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Urbs Curitiba amplia acesso a informações do transporte com novo aplicativo

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

URBS conta com aplicativo para monitorar o sistema de transporte em tempo real mais áudios da notícia  Com cerca de 250 mil usuários no Brasil, foi lançado nesta sexta-feira (23) em Curitiba o aplicativo Moovit, o único no sistema crowdsourcing - alimentado com informações do passageiro em tempo real -, além de oferecer as informações de itinerários e horários.

Presente em 65 cidades, com 1,7 milhão de usuários em todo o mundo, o Moovit chega a Curitiba em parceria com a Urbs, que disponibilizou seu banco de dados. Com o Moovit, o passageiro que possua smartphone poderá compartilhar informações sobre a lotação do ônibus, se ele está limpo ou sujo, se o motorista está dirigindo bem ou não, além de acesso a dados já disponíveis no site da Urbs sobre as melhores opções de linhas, localização dos ônibus e tempo de espera.


O aplicativo foi apresentado nesta sexta-feira pelo presidente do Moovit, Omar Tellez, ao prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, e ao presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior. Eles também tiveram uma apresentação de aplicativos desenvolvidos pelos grupos curitibanos Busão Curitiba e Map Hay, que já utilizam o banco de dados da Urbs.

O prefeito disse que a nova ferramenta vai auxiliar inclusive na fiscalização da operação do transporte e no próprio planejamento. "Para o desenvolvimento de aplicativos como este e outros que já foram e estão sendo desenvolvidos na cidade, a Urbs abriu seu banco de dados, disponibilizou todas as informações necessárias e essa é a proposta, de transparência, informações abertas à população, em todas as áreas", disse ele. Fruet baixou o aplicativo no seu smartphone.

No caso do transporte, o prefeito destacou que uma série de medidas estão sendo tomadas – desde o incentivo ao desenvolvimento e lançamento de aplicativos, a grandes projetos que foram apresentados ao governo federal – para melhoria da mobilidade, buscando oferecer um serviço com cada vez de maior qualidade.

Ao apresentar o aplicativo, Omar Tellez destacou a importância do mercado brasileiro para o Moovit e disse que Curitiba era uma das grandes metas da empresa, pela qualidade do transporte coletivo, reconhecida em todo o mundo. "Trabalhamos diretamente com muitas agências de transporte coletivo e devo destacar a qualidade de Curitiba nesta área", disse ele.

Com o novo aplicativo, explica o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, o usuário do transporte coletivo terá oportunidade de participar ativamente, passando informações que serão disponibilizadas pelo aplicativo sobre as condições da viagem que ele está fazendo. A população terá mais uma ferramenta para ajudar na fiscalização do transporte coletivo. Tanto o Moovit, quanto os demais aplicativos não têm qualquer custo para o Município ou usuário.

Moovit permite que os usuários do transporte público, que possuam smartphones, compartilhem informações sobre ônibus de forma rápida, fácil e interativa, a partir de informações geradas pela sua comunidade de usuários. Ao andar com o aplicativo aberto o usuário já está contribuindo, anonimamente, com as informações, em tempo real.

Saiba mais

Dentre os recursos do aplicativo, o Moovit permite que o usuário:

•Visualize no mapa as estações mais próximas e as linhas que as atendem.
•Veja todos os horários de todas as linhas disponíveis.
•Saiba exatamente o horário da chegada de seu transporte, incluindo um mapa com a visualização da chegada de seu ônibus/trem à estação.
•Veja a melhor rota para chegar ao seu destino com base em sua preferência de transporte e com base no horário da partida/chegada de sua escolha.
•Tenha em suas mãos um guia de navegação passo a passo para chegar ao seu destino com facilidade, receba alertas sobre o caminho.
•Saiba seu tempo estimado de chegada, atualizado em tempo real e, caso necessário, novas opções de rotas alternativas.
•Visualize outros usuários Moovit no mapa, compartilhe e receba relatórios.
•Compartilhe sua viagem e tempo esperado de chegada com seus amigos e familiares.

O Moovit é gratuito e está disponível para smartphones com os sistemas Android e iOs . Com mais de 1,5 milhões de usuários pelo mundo, o Moovit está atualmente presente em mais de 30 cidades pelo mundo, incluindo Nova York, Los Angeles, Madri, Barcelona, Roma, São Paulo, Rio de Janeiro, Tel Aviv, Holanda, com lançamentos recentes no Reino Unido, Paris e Sidney.

Informações: Urbs
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Curitiba vai investir R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus elétricos

terça-feira, 12 de setembro de 2023

O plano de eletromobilidade para o transporte coletivo de Curitiba foi apresentado na 70ª Reunião do Conselho da Cidade de Curitiba (Concitiba), que ocorreu no auditório da Urbanização de Curitiba (Urbs), no bairro Jardim Botânico.

Representantes da Urbs traçaram um panorama do programa de eletrificação da frota do município, que prevê que 30% dos ônibus de Curitiba sejam de emissão zero até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050. Os membros do Concitiba também puderam fazer questionamentos sobre o tema e após a reunião conheceram o funcionamento do Centro de Controle Operacional (CCO), que faz o monitoramento do transporte coletivo na capital.

Eletromobilidade
“A migração da matriz energética é um processo complexo e desafiador, que será implantado de forma gradativa e muito responsável no município de Curitiba”, diz Aldemar Venâncio, diretor de operações da Urbs.

O projeto de descarbonização da frota do transporte público de Curitiba prevê testes técnicos, edital de compra dos veículos e ainda a infraestrutura de apoio e recarga dos veículos na cidade.
Os primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar em Curitiba a partir de junho de 2024. Serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus que devem ser integrados à frota do município para circular nas linhas Interbairros II e nos Ligeirinhos.

A Prefeitura de Curitiba também vem testando veículos elétricos. Até outubro, seis empresas devem executar testes com nove ônibus elétricos em Curitiba.

“Curitiba é a primeira cidade do País a fazer um teste estruturado e técnico de ônibus elétricos. Estamos aprendendo com os testes e com as empresas e fornecedores. São muitos desafios, mas estamos trabalhando para oferecer uma solução de eletromobilidade sólida, confiável e benéfica para a população”, diz Thiago Marquardt, gestor da área de inovação da Urbs.

Segundo Celso Ferreira Lucio, gestor da área de especificação e inspeção da frota, a intenção é fazer o maior número de testes possíveis com as mais diversas marcas antes de introduzir os veículos em linha definitivamente.

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico funciona a bateria, que é carregada durante um período de duas a quatro horas, em média e tem autonomia de cerca de 250 quilômetros. “É muito importante uma apresentação como essa da Urbs. O cidadão comum muitas vezes não tem ideia da pesquisa e do estudo necessário para uma troca de tecnologia como essa para trazer a melhor alternativa para a nossa cidade”, diz Sheila Branco, secretária executiva do Concitiba.

Um dos principais instrumentos de participação popular de planejamento e gestão urbana, o Concitiba é formado por representantes da municipalidade, entidades de classe, associações de moradores, poder legislativo, universidades e sociedade civil organizada e delibera sobre prioridades do planejamento urbano, sob a ótica do cidadão curitibano.

Informações: URBS
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Curitiba: URBS Inicia Cadastro para Passe Escolar

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Urbs iniciará na segunda-feira (30), o o atendimento descentralizado a estudantes interessados em obter o passe escolar que dá desconto de 50% na tarifa do transporte coletivo.
Até o dia 31 de março os estudantes poderão fazer o cadastramento nos núcleos da Urbs nas Regionais Cajuru, Piinheirinho, Boa Vista, Fazendinha, Carmo, Bairro Novo e Santa Felicidade, além da sede central da Urbs, na ala Estadual da Rodoviária. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h.

O atendimento pode ser agendado pela internet, com preenchimento do cadastro, agilizando o atendimento. Para isso basta acesso o site da Urbs (www.urbs.curitiba.pr.gov.br) procurando por Passe Escolar onde estão disponíveis também as informações sobre quem tem direito, documentação necessária e como solicitar o benefício.

O passe escolar é fornecido a alunos matriculados em escolas de ensino regular de primeiro, segundo e terceiro graus que morem a mais de 1.200 metros da escola e cuja família tenha renda de até três salários mínimos, no caso de ter um filho; até quatro salários mínimos para dois filhos; e até cinco salários mínimos para três filhos ou mais.

Após a aprovação do cadastro a Urbs fornece o Cartão Transporte Estudante, no qual será feita a carga dos créditos adquiridos. O limite máximo de passes escolares é de 400 por ano, com utilização de dois passes por dia exclusivamente no transporte coletivo urbano. Podem ser adquiridos 50 créditos porr mês ou 100 créditos por dois meses, contados da data da última aquisição. O passe escolar é destinado apenas a alunos que estudem e morem em Curitiba.

O cadastro é feito com preenchmento de formulário fornecido pela Urbs que pode ser assinado pelo aluno que tiver 18 anos ou mais e, no caso de menor de idade, por pais ou responsáveis. Deve ser apresentada declaração de matrícula original contendo o grau, a série e à escola. Caso o aluno seja beneficiário de bolsa de estudo, ProUni ou FIES, também será necessário apresentar declaração original.

Os demais documentos devem ser apresentados o original, fornecento cópias que ficarão anexadas ao cadastro. São exigidos CPF e documento de identificação do estudante e do responsável legal (pais, tutor), o que pode ser carteira de identidade, carteira de trabalho ou outro documento equiparável.

Também é necessário comprovante residencial em nome do aluno ou do responsável legal (conta de luz, telefone fixo, talão de IPTU, talão de água, etc); e comprovantes de rendimento familiar atualizado.

O rendimento pode ser comprovado com carteira de trabalho, contracheque, ou declaração do empregador com firma reconhecida em que conste a remuneração.
No caso de autônomos, uma declaração assinada pelo aluno ou responsável, com duas testemunhas com firma reconhecida em cartório. A declaração deve conter a remuneração total. Deve ser apresentada carteira de trabalho comprovando que não há registro de trabalho. No caso de pensão, é preciso apresentar também documento atualizado de comprovação de renda emitida pelo instituto previdenciário.

Se necessário, a Urbs poderá solicitar para análise da renda familiar, a declaração de imposto de renda dos pais ou responsável legal do aluno beneficiado, ou dele próprio quando for o caso.

Números – De janeiro a dezembro de 2011, a Urbs renovou 12.281 cadastros e aprovou 7.416 cadastros novos,  totalizando 19.696 estudantes beneficiados.
Por faixa salarial, foram expedidos passes escolares para 17.405 alunos de famílias com até um salário mínimo; 1.946 alunos de famílias com renda até quatro salários mínimos e 346 com renda até cinco salários mínimos. A maioria dos beneficiados no ano passado é do segundo grau, cerca de oito mil alunos. Outros 6,6 mil estudantes eram do primeiro grau e 5,3 mil do terceiro grau.

Serviço Passe Escolar –
Atendimento descentralizado -  De 31 de janeiro a 31 de março atendimento nos núcleos da Urbs nas Regionais Cajuru, Piinheirinho, Boa Vista, Fazendinha, Carmo, Bairro Novo e Santa Felicidade, além da sede central da Urbs, na ala Estadual da Rodoviária.
Horário: de segunda a sexta-feira, das  8h30 às 17h.
Agendamento, preenchimento do cadastro e informações pela Internet: www.urbs.curitiba.pr.gov.br clicando em Passe Escolar.
 
Fonte: URBS



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Em Curitiba, Pagamento exclusivo com cartão em 66 linhas de ônibus começa a valer na sexta

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Usuários das 66 linhas operadas com micro-ônibus em Curitiba que ainda não têm cartão transporte devem procurar um dos nove postos de atendimento da Urbs, que funcionam inclusive no horário do almoço, para providenciar o seu cartão. A partir de sexta-feira (1) não será mais possível pagar a passagem com dinheiro nessas linhas de ônibus.

A primeira via do cartão é gratuita e feita na hora, bastando apresentar documento original de identidade com foto e CPF. Ele pode ser feito das 7 às 19 horas nos terminais Cabral e Santa Felicidade (na guarita da fiscalização) e na Travessa Nestor de Castro, perto da Rua Barão do Serro Azul.

Além disso, o cartão transporte também pode ser feito das 8h30 às 17 horas na Urbs (na ala ferroviária da Rodoferroviária) e nas Ruas da Cidadania da Matriz (Praça Rui Barbosa) Boa Vista (Avenida Paraná, perto da Unidade de Saúde 24 Horas); Boqueirão (Terminal do Carmo); Pinheirinho (Terminal Pinheirinho) e Portão (Terminal Fazendinha). Aos sábados o cartão é feito das 8h30 ao meio-dia, nos nove endereços.

Tire suas dúvidas sobre o cartão transporte
Por que não será mais possível pagar a passagem com dinheiro nas linhas operadas com micro-ônibus?
Por um lado, existe uma determinação judicial que impede que o motorista faça a cobrança da passagem, como ocorre desde 1981 no Circular Centro e desde  2005 nas demais linhas. Por outro lado, a reforma dos ônibus para colocação de catracas e bancada do cobrador e o pagamento de salários para inclusão de cobrador nessas linhas iriam custar cinco centavos a mais na tarifa. O uso exclusivo do cartão transporte nessas linhas permite atender ao que determina a Justiça sem aumentar o custo do transporte.

Como posso saber se meu ônibus faz parte dessas 66 linhas?
A relação dessas linhas está disponível no RIC Mais clicando aqui, na página inicial do site da Urbs (http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br) e em mais de 30 mil folhetos distribuídos aos usuários nas últimas semanas. A informação também pode ser obtida pelo telefone 156. São linhas alimentadoras – que fazem a ligação do bairro com os terminais de ônibus (são os micro-ônibus na cor laranja) e linhas convencionais, que ligam bairros sem passar em terminais. Esses são ônibus que não têm cobrador.

Quais cartões transporte serão aceitos nessas linhas?
Quem já possui cartão transporte não precisa se preocupar. Todos os cartões transporte são aceitos em todo o sistema, inclusive nessas 66 linhas. Em Curitiba existe o cartão nas modalidades isento, estudante e usuário. A partir de sexta-feira (1) haverá também o cartão avulso. Qualquer um deles pode ser usado em qualquer linha do transporte coletivo em Curitiba.

O cartão isento precisa de alteração, para ser usado nas linhas de micro-ônibus?
Não, nenhum cartão precisa ser alterado. Todos os cartões transporte serão aceitos.

Por que o cartão avulso só estará disponível no dia 1º, quando começa a valer a obrigação do uso do cartão nos micro-ônibus?
O cartão avulso é o primeiro passo de um processo de modernização do cartão transporte O objetivo do cartão avulso é oferecer ao usuário uma opção no caso de alguma eventualidade (como por exemplo perceber, quando está na rua, que esqueceu o cartão transporte em casa) e também para visitantes, pessoas que estejam de passagem por Curitiba e prefiram usar cartão ou precisem usar os micro-ônibus em que o cartão será necessário. Até o fim do ano a Urbs lançará também o cartão pré-pago.

E quem ainda não tem cartão transporte e vai precisar dele na sexta-feira?
Fazer o cartão transporte usuário é rápido e fácil – e a primeira via é gratuita. Basta apresentar um documento original de identidade com foto e CPF em um dos postos da Urbs, em nove endereços, três deles implantados neste mês, para facilitar o acesso ao cartão. O cartão pode, inclusive, ser feito no horário de almoço. Desde o último dia 12 até esta quinta-feira (24). foram feitos quase nove mil cartões, uma média em torno de 900 por dia. Em junho, eram feitos 350 por dia.

Confira aqui os endereços e horários para fazer o cartão transporte usuário:
Nos dias úteis das 7h às 19 e aos sábados das 8h30 ao meio-dia:
Terminal Santa Felicidade – Na guarita da fiscalização, dentro do terminal
Terminal Cabral – Na guarita da fiscalização dentro do terminal
Travessa Nestor de Castro – Posto móvel da Urbs (Kombi caracterizada)
Nos dias úteis das 8h30 às 17h e aos sábados das 8h30 ao meio-dia:
Na Urbs, na ala ferroviária da Rodoferroviária e nas Ruas da Cidadania da Matriz (na Praça Rui Barbosa), Boa Vista (perto da Unidade de Saúde 24 Horas), Boqueirão (no Terminal do Carmo), Pinheirinho (Terminal Pinheirinho) e Portão/Fazendinha (no Terminal Fazendinha).

Onde posso carregar o cartão transporte?
Até a próxima quinta-feira (31) a recarga do cartão continua sendo feita apenas na Urbs, onde é gratuita, mas precisa ser paga em dinheiro. Outra possibilidade é pela internet, no site www.urbs.curitiba.pr.gov.br, mas nesse caso é preciso levar em conta que o sistema leva até 72 horas para disponibilizar o crédito. Por isso, quem vai precisar de crédito na sexta-feira, e quer comprar pela internet, precisa fazer a compra até terça-feira pelo menos.
A partir de sexta-feira será possível fazer a carga do cartão transporte usuário e também do cartão transporte avulso em 23 bancas de jornais em ruas e praças e pontos comerciais em terminais.Confira os endereços aqui.

Quando haverá mais endereços para carregar o cartão?
Este é um primeiro passo no processo de modernização do cartão transporte. A intenção é ampliar ainda mais os pontos de recarga na cidade o que pode ocorrer até o ano que vem. Além disso, até o fim do ano teremos o cartão pré pago que poderá ser comercializado por quem tiver interesse, o que deve aumentar as opções para o usuário.

Por que na Urbs é de graça e nos outros locais a recarga vai custar R$ 1,00?
Na Urbs sempre será gratuito, porque este é um serviço prestado diretamente pela empresa, não terceirizado. No caso das bancas e locais credenciados, haverá despesas para os comerciantes, com a impressão de recibo, funcionário, impostos, etc. Por isso existe essa taxa que não será repassada para a Urbs. É o custo do comerciante.

O pagamento da domingueira com cartão vai valer só nos micro-ônibus?
Não. A partir do próximo domingo a domingueira poderá ser paga com cartão em qualquer ônibus do sistema. Esta é mais uma novidade da modernização do cartão.

E a tarifa do Circular Centro, que também terá que ser paga com cartão?
O Circular Centro continuará com a tarifa diferenciada. Quando o cidadão passar o cartão no validador, ele vai dar baixa no crédito proporcional à tarifa do Circular Centro, que atualmente é de R$ 1,70. Não há qualquer alteração de valores de tarifa em nenhuma linha.

Por que a carga no cartão transporte passará a ser feita em dinheiro e não mais em crédito?
Esta é uma condição básica para permitir a modernização do cartão, com implantação de benefícios para o usuário. É o que torna possível, por exemplo, pagar com o mesmo cartão uma tarifa de R$ 1,70 (Circular Centro), domingueira (R$ 1,50) ou a tarifa da RIT (R$ 2,70). Este é um primeiro benefício. Uma série de outros está em estudos: o cartão pré-pago, que deve ser lançado até o fim do ano, e tarifas diferenciadas de acordo com horário, o que deve ocorrer a médio prazo. Estão sendo feitos estudos, inclusive, para que se tenha, dentro de algum tempo, tarifa diferente em horário de pico e em horários de baixa demanda, ou mesmo valor diferenciado para quem paga passagem com o cartão e quem paga em dinheiro.

Como saber qual o saldo do cartão transporte quando for feita a conversão para dinheiro?
Da mesma forma que ocorre atualmente, a cada vez que o cidadão passa o cartão no validador para destravar a catraca, e também no site da Urbs. A diferença é que hoje o saldo mostra quantos créditos estão disponíveis. Com a conversão, ele vai mostrar o saldo em dinheiro, em reais, o que deve ocorrer nos próximos meses.

Informações: Ricmais

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Grande Curitiba perde mais passageiros por quilômetro

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Índice de Passageiros por Quilômetro (IPK) da região metropolitana de Cu­ri­tiba (RMC) caiu 21% na última década, a maior queda entre as dez capitais brasileiras monitoradas, de acordo com dados da Fundação de Instituto de Pesquisas Econô­micas (Fipe) e da Confederação Nacional do Trans­porte (CNT). O IPK é o resultado da divisão do número mensal de passageiros equivalentes (total de usuários, descontadas as gratuidades) do transporte coletivo pela quilometragem mensal. No ano 2000, o índice da RMC era de 2,07. No ano passado, foi de apenas 1,63.

O IPK é importante porque influi diretamente no preço da passagem. Quanto menor o índice, mais cara é a tarifa. Autor de um trabalho sobre o tema, o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) Sandro Silva lembra que em Curitiba a queda no IPK é registrada há quase duas décadas. “Entre 1994 e 2001, a quilometragem aumentou 58%. No mesmo período, houve um crescimento de apenas 2% no números de usuários. O IPK caiu e a passagem aumentou”, diz.
O economista do Dieese avalia que uma tarifa cara afasta os usuários do sistema, criando um ciclo vicioso. “Falta de passageiros diminui o IPK e aumenta o preço da passagem, que afasta mais passageiros. É um ciclo vicioso”, afirma. “Em Curitiba, a crise dos anos 80 afastou os passageiros. A passagem aumentou. Com a retomada do crescimento, a oferta de crédito aumentou e a procura pelo automóvel também. O transporte coletivo perdeu passageiros.”

Precariedade e superlotação
Vários fatores podem ter interferido na queda do IPK de Curitiba, cidade considerada modelo quando o assunto é transporte coletivo. Para João Carlos Cascaes, ex-diretor de Planejamento da Urbani­zação de Curitiba S/A (Urbs), o sistema piorou e as pessoas deixaram de usá-lo. “Canaletas em condições precárias, poucos veículos, ausência de informações ao usuário, superlotação”, ressalta.
Para o economista Lafaiete Neves, autor do livro Movimento Popular e Transporte Coletivo em Curitiba, é o preço da tarifa que afasta os passageiros e diminui o IPK . “O que temos aqui são oligopólios: poucas empresas ofertando o serviço. Como agem em forma de cartel, empresários preferem elevar as tarifas à medida que perdem passageiros, mantendo os lucros altos”, afirma. “O poder público até regula, mas não controla os custos do sistema. Com isso, milhares de usuários são penalizados com uma elevada tarifa e um serviço sem qualidade.”
Para outros, a queda do IPK não está atrelada à qualidade do sistema. O arquiteto Antônio Miranda, ex-funcionário da Empresa Bra­sileira dos Transportes Urba­nos, acredita que o índice na RMC é resultado da distribuição da rede. “Em Curitiba há muito carregamento nas extremidades, nos gran­des terminais periféricos, e muita descida de passageiros na área central. Parece claro que as atividades comerciais, serviços e empregos estão melhor distribuídas em Porto Alegre do que em Curitiba”, avalia.
O ex-presidente da Urbs Gar­rone Reck tem uma opinião semelhante. “O baixo IPK é resultado de ineficiência. Seja por oferta improdutiva, quilometragem ociosa, ou por uma rede de linhas inadequadas, situação que pode ocorrer quando, com o passar do tempo, a demanda muda seus interesses de viagem e as linhas continuam as mesmas”, diz.

Para Urbs, índice é estável há dez anos
O Índice de Passageiros por Quilômetro (IPK) da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) é diferente dos números divulgados pela Fipe e pela CNT. Na tabela da Urbs, o IPK manteve-se estável nos últimos dez anos, em torno de 2. De acordo com Antônio Augusto Ilario, coordenador do monitoramento realizado mensalmente pela Fipe, o problema pode estar na metodologia.
A tabela da Fipe é feita a partir das informações repassadas todos os meses por 399 empresas de transporte de todo o país. Esses dados são expandidos para um universo de 1.390 empresas – daí a diferença no resultado. “As empresas que compõem o painel informam os dados mensais. Quando o número de empresas na amostra diminui, é possível que haja alterações no resultado”, diz Ilaro. No caso da região metropolitana de Curitiba, como o sistema é integrado e a tarifa é única, não se trabalha com o IPK por empresa, mas por período anual, segundo a Urbs.
Na capital paranaense e nas cidades que compõem a Rede Integrada de Transporte (RIT), o índice é utilizado para definição da tarifa técnica, que atualmente é de R$ 2,56 – R$ 0,06 acima do valor da passagem praticada. O cálculo utilizado para se chegar ao valor desta tarifa técnica é a divisão do custo médio do sistema por quilômetro pelo IPK. O custo médio por quilômetro leva em conta o preço de combustíveis, peças e acessórios, o pagamento de encargos e funcionários e o custo de administração, entre outros.
De acordo com informações técnicas da Urbs, levando em consideração o número de variáveis que interferem no IPK, como distância das linhas, atendimento metropolitano, rotatividade, perfil dos municípios atendidos, oferta mínima de entre picos, sábados e domingos, gratuidades e tipos de linhas, não há como comparar os índices.


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Cresce o número de curitibanos que utilizam cartão transporte

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Mais curitibanos estão utilizando o cartão transporte, opção para o usuário de ônibus que não quer se preocupar em ter dinheiro à mão ou esperar troco na hora do embarque. O número de cartões transporte ativos chegou, no final de dezembro, a 1 milhão 486 mil, um crescimento de 114 mil cartões em relação a dezembro do ano anterior, que era de 1 milhão 372 mil cartões. Atualmente, em torno de 55% dos deslocamentos dos 25,2 milhões de passageiros pagantes por mês, é feito com cartão transporte.

No total, no ano passado, a Urbs emitiu 185,2 mil cartões na categoria usuário e outros 45,5 mil cartões para idosos e pessoas com deficiência, que têm isenção, e para estudantes que contam com o benefício do passe escolar, de 50% de desconto na tarifa. Atualmente, 17,4 mil estudantes têm cartão do passe escolar.

O cartão transporte é feito na hora, sem custo e o atendimento na Urbs demora apenas alguns minutos. Além de maior comodidade para o passageiro, o cartão agiliza a operação e é um fator de segurança do sistema, na medida em que reduz a circulação de dinheiro nos ônibus, estações tubo e terminais.

A Urbs vem estudando uma série de medidas de incentivo à utilização do cartão. As medidas vão desde a abertura de mais um posto de atendimento da Urbs para compra de crédito, até a implantação de tarifas diferenciadas nos horários de menor demanda e a criação de novos pontos de venda de créditos. 

Como fazer o cartão

Para fazer o cartão transporte basta comparecer à Urbs ou nos postos das Ruas da Cidadania Matriz, Boa Vista, Carmo, Pinheirinho e Fazendinha, com documento de identificação com foto, CPF e comprovante de endereço, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17 horas.

Crianças de até 5 anos não precisam fazer o cartão porque são isentas. O cartão é pessoal e intransferível e só pode ser feito pelo próprio usuário. No caso de menores de 18 anos, a solicitação pode ser feita pelos pais ou responsável legal, mediante apresentação de documento de identificação original com foto do responsável e do menor.

Para ter cartão transporte não é necessário morar em Curitiba. Qualquer pessoa, de qualquer lugar, pode fazer um cartão para utilizar quando estiver na cidade. A primeira via é gratuita e a segunda via do cartão custa o equivalente a cinco passagens de ônibus

A carga de créditos pode ser feita diretamente na tesouraria da Urbs, no prédio central da Rodoviária ou pela internet, no site www.urbs.curitiba.pr.gov.br. Neste caso deve ser feita a emissão de boleto para pagamento em banco – quem utiliza internet banking pode pagar os créditos pela internet.

A carga dos créditos adquiridos é automática e estará no sistema até 72 horas depois do pagamento. A partir deste prazo, quando o usuário passa o cartão no validador, que destrava a catraca, os créditos disponíveis são automaticamente transferidos para o cartão.

Cartão Transporte Usuário

Custo: 1ª via gratuita. A segunda via custa o equivalente a cinco passagens.
Documentos necessários: documento de identidade com foto, CPF e comprovante de endereço.
Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, de 8h30 às 17 horas.
Onde fazer o cartão: Na Unidade de Cadastro do Usuário que fica na ala ferroviária da Rodoferroviária; e nos postos de atendimento a das Ruas da Cidadania da Matriz, Boa Vista, Boqueirão (Terminal Carmo), Pinheirinho e Portão (Terminal Fazendinha).

Cartão Transporte Estudante

Custo: gratuito
Benefício: 50% de desconto na tarifa.
Quem tem direito: quem estuda em Curitiba, em instituições de ensino regular de primeiro, segundo e terceiro grau, públicas ou particulares, e more a uma distância superior a no mínimo um quilômetro da escola e tenha renda familiar dentro dos critérios definidos em lei: até três salários mínimos para um filho na escola; quatro salários mínimos para dois filhos na escola; e cinco salários mínimos para três ou mais filhos.
Onde fazer o cadastro: Durante o ano todo, na Urbs. No período de atendimento descentralizado, nas Administrações Regionais.
Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17 horas.

Para saber mais sobre o cartão transporte acesse www.urbs.curitiba.pr.gov.br

Informações: Urbs

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Curitiba amanhece sem a circulação de ônibus, greve afeta mais de 2 milhões de pessoas‏

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Nenhum ônibus da Rede Integrada de Transporte está circulando nesta manhã de segunda-feira, 26, em Curitiba e Região Metropolitana. Cerca de 2 milhões de passageiros dependem do transporte coletivo na capital paranaense. A paralisação afetou o comércio e até mesmo o atendimento dos principais hospitais de Curitiba. Várias lojas do Calçadão da XV de Novembro abriram mais tarde e, as que abriram, trabalham com um número menor de funcionários.
No entanto, não foram apenas os funcionários que não conseguiram se locomover pela cidade. Com a greve, até mesmo o número de clientes caiu. Empresários falam em queda de até 80% do movimento, segundo informações exibidas na edição de hoje no Paraná TV 1ª Edição.

A greve também afetou o atendimento nos principais hospitais de cidade. Vários pacientes que vieram de outras cidades para serem atendidos e perderam a viagem. Vários funcionários dos hospitais também não conseguiram chegar ao trabalho.

Greve — A categoria está parada em protesto ao atraso no pagamento do vale, que deveria ter sido realizado no último dia 20 e não foi efeituado. Para evitar que os carros deixassem as garagens, os grevistas realizaram piquetes em frente a saída das empresas.

Os terminais de toda a cidade ficaram vazios. Pelas canaletas, desde a madrugada transitam os carros cadastrados para fazer o transporte coletivo de passageiros, cobrando R$ 6. Mas a reportagem flagrou motoristas transitando sem autorização pelas canaletas. Para ter acesso as vias de trânsito exclusivo, os carros precisam estar adesivados pela Urbs, que é a responsável pelo cadastramento dos carros do transporte alternativo.

Apesar de haver uma liminar que determinou que 70% da frota dos ônibus circulem nos horários de pico — entre 5 e 9 horas e das 17 às 20 horas — e 50% nos demias horários, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) alegou não cumprir por não ter recebido a notificação judicial, mantendo a paralisação geral dos trabalhadores. A multa no caso de descumprimento é de R$ 50 mil, revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalho.

Uma audiência de conciliação entre Sindimoc, Setransp, Ministério Público do Trabalho (MPT), Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado, Urbanização de Curitiba (Urbs) e Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) deve ser realizada às 17 horas de hoje para tentar pôr fim a greve.

Congestionamento — Por conta da paralisação, há vários pontos de congestionamento por toda a cidade. Com a greve, quem tinha carro resolveu ir ao trabalho com o transporte particular. A situação ficou bastante critica na rua Ane Frank que liga o Boqueirão à Linha Verde.

Farpas — Enquanto motoristas e cobradores anunciavam a deflagração de greve por tempo indeterminado, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e a Coordenadoria da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) se acusavam mutuamente sobre a responsabilidade da crise na Rede Integrada de Transporte (RIT).

Assim que motoristas e cobradores anunciaram a paralisação, na tarde de sexta-feira, a Urbs publicou nota culpando o governo do Estado. Pouco depois, foi a Comec quem publicou no site do governo do Estado nota criticando uma suposta intransigência da Urbs.

Motoristas e cobradores em indicativo de greve cobravam o pagamento do adiantamento dos salários, que deveria ter sido pago até o dia 20 de janeiro, mas só foi feito integralmente por algumas empresas que atuam no sistema. No fim do expediente bancário da sexta-feira, o dinheiro para o resto dos trabalhadores não tinha sido depositado. Por isso, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região (Sindimoc), Anderson Teixeira, confirmou a greve.

E adiantou que mesmo que o pagamento fosse feito ao longo do fim de semana, a greve aconteceria. O sindicato agora exige uma solução entre a Urbs e a Comec, para que problemas com o pagamento não voltem a acontecer.

Informaçoes: Bem Paraná

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Transporte público de Curitiba opera no vermelho

domingo, 11 de março de 2012

A Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte público de Curitiba, deve tirar de seus cofres cerca de R$ 4,9 milhões por mês e repassar para as empresas de ônibus somente para compensar a diferença entre a chamada tarifa técnica e o preço efetivamente cobrado dos passageiros. Enquanto o usuário paga R$ 2,60, o custo do transporte está em R$ 2,79 por passageiro. A diferença de R$ 0,19 será compensada pela própria Urbs, pelo menos por enquanto.
De acordo com a Urbs, será possível arcar com a diferença levando em consideração a quantidade de passagens vendidas antecipadamente para empresas. É o caso do cartão transporte, carregado mensalmente pelo empregador. O mesmo procedimento já era usado no ano passado, quando a Urbs também precisou pagar a diferença para as empresas de ônibus. Mas o valor era de R$ 0,06 por passageiro.
A solução seria um subsídio do próprio município ou do governo do Estado, mas ninguém tem ainda uma posição oficial. A Prefeitura de Curitiba é contratante do transporte coletivo na área urbana; o governo do Estado, o contratante do transporte na região metropolitana. Por isto eles podem futuramente ter papel fundamental no custo do transporte na Região Metropolitana de Curitiba.
“Neste ano, vamos fazer o mesmo, até onde der. Se na frente faltar recurso, nada mais justo que ambos coloquem o recurso necessário”, afirma Antônio Carlos Araújo, diretor de transportes da Urbs. De acordo com ele, as administrações municipal e estadual têm consciência de que em algum momento a rede de transporte vai precisar de dinheiro.
Também não se sabe até quando a Urbs consegue arcar com a diferença. Uma das possibilidades para aumentar a renda nos cofres da Urbs e talvez não precisar do poder público é a publicidade no sistema de TV que será instalado nos ônibus. O serviço será licitado.
O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba (Setransp) informou, por meio da assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar sobre tarifa do transporte coletivo.
 Dieese cobra revisão da planilha
 O economista Cid Cordeiro, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), ressalta que a Prefeitura de Curitiba mudou o parâmetro sobre o aumento da passagem de ônibus ao aceitar uma grande diferença entre a tarifa técnica e a tarifa cobrada do usuário. "Deve-se tornar transparente o processo e discutir com a população como será o subsídio do transporte. Deveria ser pensado como uma política pública".
Para Cordeiro, é necessário atualizar os coeficientes técnicos de consumo que estão na planilha de custos do transporte. "A compra de um ônibus hoje é mais cara, por conta da alta tecnologia nos veículos. Mas esta tecnologia gera uma redução no consumo e isto não é computado", exemplifica. O economista defende a revisão da metodologia e a atualização destes coeficientes para depois estudar a implantação do subsídio.
Antônio Carlos Araújo, diretor de transportes da Urbs, alega que sempre são feitas pesquisas e médias de consumo de itens relacionados ao transporte: "Nesta nova tarifa, calculamos uma queda de 0,6637% nos custos com combustível e lubrificantes". Araújo enfatiza que o custo com pessoal era de 42% da tarifa e passou para 45,23% com o reajuste dos motoristas e cobradores.
A Urbs "segurou" um pouco o preço da passagem tentando estimular o aumento no número de usuários, porém a quantidade de passageiros transportados caiu de 25,8 milhões para 25,7 milhões por mês. Caso houvesse um acréscimo de usuários, todo o fluxo financeiro do sistema melhoraria. Com a maior parte dos trabalhadores recebendo aumento real, Araújo destaca que o orçamento familiar não sofre um impacto tão grande com a tarifa a R$ 2,60.


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Primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar no transporte coletivo de Curitiba em maio de 2024

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Os primeiros ônibus elétricos de Curitiba devem começar a rodar no transporte coletivo em maio do próximo ano, segundo estimativa da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo da cidade. O projeto de lei que permite a compra dos primeiros 70 ônibus elétricos foi aprovado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) na manhã desta terça-feira (19/12) em segundo e último turno, com  22 votos favoráveis contra 7 contrários. Na segunda-feira (18/12), o texto foi aprovado com 25 votos a favor e 8 contra. O projeto segue agora para sanção do prefeito Rafael Greca. 

A proposta prevê investimento de R$ 317 milhões nos ônibus elétricos e o recurso será incluído no orçamento de 2024. Os veículos serão adquiridos pelas empresas com subsídio da Prefeitura e retornarão ao município em 2025, quando se encerra o atual contrato de concessão.

"Demos, com o apoio da CMC, um passo muito importante no caminho de descarbonização da frota do transporte coletivo. Curitiba é signatária do Acordo de Paris e nossa meta é que 33% da frota seja zero emissões até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050. É o compromisso forte de Curitiba com a sustentabilidade e com maneiras de mitigar o impacto do efeito estufa", disse o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, logo após o fim da votação. 

O que diz o projeto
Para possibilitar a aquisição dos veículos elétricos antes da nova concessão, a proposta da Prefeitura acrescenta três artigos à lei número 12.597 de 17 de janeiro de 2008, que regula o atual contrato do transporte coletivo, que se encerra em agosto de 2025. 

“O projeto de lei é necessário para permitir o subsídio e assegurar o retorno imediato da frota de ônibus elétricos para a Prefeitura, com o fim do atual contrato de concessão, e também para evitar que a aquisição de elétricos tenha impacto no valor da tarifa. Mesmo com a compra dos ônibus elétricos, não haverá reajuste da tarifa em 2024”, disse Maia Neto.

Custos
Os primeiros ônibus elétricos devem rodar no transporte coletivo nas linhas Interbairros II, Interbairros I e Ligeirinhos. Pelo cronograma, serão cinco lotes de compras, que têm início em maio. "Nosso cronograma é começar em maio a aquisição dos veículos, que serão integrados à frota de acordo com o ritmo de produção das fabricantes contratadas", disse Maia Neto.

Dos 70 ônibus, 36 são modelo padron piso alto; 28 articulados de piso alto; e 6 padron piso baixo. "Essa primeira compra será uma oportunidade para que possamos testar estes ônibus na prática, já com vistas ao novo edital de concessão do transporte coletivo, em 2025", acrescenta Maia Neto.

De acordo com o projeto, a Prefeitura, por meio da Urbs, subsidiará a compra dos ônibus, que serão revertidos ao FUC (Fundo de Urbanização de Curitiba) ao fim do contrato de concessão.

Dessa maneira, não serão pagas às empresas nem a amortização de capital e nem a rentabilidade sobre os ônibus elétricos. Um termo aditivo, celebrado entre as empresas e a Urbs, vai estabelecer o percentual de remuneração pela prestação do serviço e a taxa de utilização da área de garagem.  

Custo benefício
De acordo com estudo da Urbs, os ônibus elétricos têm um custo, ao longo dos anos, inferior ao dos movidos a diesel. Ao longo de 16 anos, a aquisição dos 70 ônibus elétricos representará uma economia de custos da ordem de R$ 147 milhões em relação à compra dos mesmos 70 ônibus a diesel.

"O preço de entrada do veículo elétrico é mais caro, mas ao longo da vida útil, incluindo os custos de troca de bateria, o veículo movido a energia é mais barato que o movido a combustão. Ou seja, estamos comprando por R$ 317 milhões, mas teremos uma economia, ao longo da vida útil, de R$ 147 milhões", diz o presidente da Urbs. "Isso sem contar, é lógico, o benefício ao meio ambiente. Sem emissões, silencioso e mais confortável, o ônibus elétrico traz um avanço tecnológico muito grande para o transporte coletivo", acrescentou.

A descarbonização da frota, prevista no Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima),  traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima até 2050, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Na CMC também foram aprovadas quatro emendas propostas pelo Legislativo ao texto-base, três delas de cunho técnico e uma delas que trata da venda da publicidade nos ônibus, com a possibilidade de anúncios sonoros e plotagem em estações-tubo, terminais e linhas de ônibus.

Informações: URBS

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