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Novo trecho do metrô de Salvador deve começar a operar em abril

terça-feira, 7 de março de 2023

O tramo III, novo trecho do metrô de Salvador que possui estações em Campinas de Pirajá, na localidade da Brasilgás, e no bairro de Águas Claras, deve começar a operar já em abril. A expectativa do governo do estado é que até o próximo mês as estações estejam operando comercialmente com um trecho tarifado e outro gratuito e até maio toda a obra tenha sido entregue.

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, acompanhado da equipe da CTB, Seinfra e Conder, realizou, na manhã deste domingo (5), vistoria das obras do tramo III do metrô de Salvador e Lauro de Freitas e da nova rodoviária, no bairro de Águas Claras.

A vistoria é parte do trabalho de finalização do trecho, que passará por duas semanas de teste dos trens e das estruturas a partir do dia 17 de março.

“A chegada do metrô para essa região tem um impacto primeiro, para Salvador, na mobilidade. E nós estamos tirando a rodoviária daquele miolo da região do Iguatemi, o que vai desafogar muito o trânsito naquela região. E, com tramo III, nós estamos chegando mais perto de Cajazeiras para garantir mobilidade, para garantir conforto para as pessoas que precisam utilizar diariamente o transporte coletivo”, afirmou o governador.

A nova rota do metrô de Salvador possui uma extensão de cinco quilômetros e duas novas estações, em Campinas de Pirajá, próximo a Brasilgás, e em Águas Claras. Com a ampliação do transporte público, ele passa de 33 quilômetros em operação para quase 38 quilômetros. O estado destinou mais de R$ 700 milhões para a obra. Nas estações também estão sendo instaladas cinco escadas rolantes e três elevadores. Além de dois terminais de integração de ônibus.

A equipe do estado visitou as instalações da estação Águas Claras, que está com mais de 50% do trabalho executado, e verificou as novas estruturas metálicas e coberturas feitas, passarela e vias permanentes.
“Estamos em fase de comissionamento e testagem de todos os equipamentos nesta obra, que vai trazer uma condição de muito mais mobilidade e de muito mais tranquilidade para a população de Salvador e também para a população baiana, que virá nos ônibus metropolitanos do interior do Estado para a estação de Águas Claras”, explica a secretária de Desenvolvimento Urbano, Jusmari Oliveira.

Nova rodoviária
Na nova rodoviária, que já tem 42% do trabalho executado, estão sendo investidos R$ 120 milhões. O terminal terá um total de 36 mil metros quadrados de área construída e será integrada à estação de metrô Águas Claras.

Para facilitar o acesso à nova rodoviária, a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), vinculada à Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), está construindo um sistema viário de interseção às margens da BR-324.

“É um grande sistema viário, uma obra de mais de R$ 140 milhões e vamos entregar à população não só o sistema viário, mas toda a qualidade de vida, um vetor de crescimento que é essa rodoviária, que vai atender não só Cajazeiras e Águas Claras, mas toda a cidade de Salvador e região metropolitana”, afirma o presidente da Conder, José Trindade.

Informações: Sociedade Online
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Governo da Bahia recebe propostas para mobilidade urbana

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sete empresas ou grupo de empresas participantes da PMI (Proposta de Manifestação de Interesse), de mobilidade urbana para a Copa de 2014 em Salvador, entregaram os projetos finais das sugestões apresentadas no início de maio. A abertura dos envelopes aconteceu no início da noite de ontem (31), na sede da Secretaria do Planejamento (Seplan).
A PMI definirá o modal a ser implantado no Acesso Norte, interligando os municípios de Salvador e Lauro de Freitas. As propostas consistem de estudos de viabilidade técnica, ambiental e financeira. Serão analisados o modal, a modelagem financeira, a proposta tarifária, o sistema de integração e o modelo de gestão.
Os projetos serão avaliados por um Grupo de Trabalho formado por técnicos do governo e pela equipe da Coppe, consultoria ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro, contratada para tal. O parecer final será entregue em 15 dias. A expectativa do governo é que haja uma definição até 20 de junho.
Segundo informações do Ministério das Cidades, o governo baiano deveria apresentar o Plano de Mobilidade para Região Metropolitana de Salvador até a próxima sexta-feira (3). O atraso pode prejudicar o prazo final da entrega das obras, previstas para acontecer antes do Mundial de 2014.
Dos sete projetos, todos sugerem a construção dos Bus Rapid Transit (BRT) ou de metrôs de superfície, apenas um refere-se a monotrilho e nenhum apresenta proposta de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).  
Todos os projetos possibilitam a integração física com o metrô (ainda não finalizado) e o restante do sistema de transporte da cidade. Os projetos contemplam ainda utilização de bilhetagem eletrônica.
Segundo José Eduardo Copello, chefe de gabinete da Sedur e membro do GT, ainda não se tem claro o modelo de gestão ou mesmo o sistema que será adotado. “Podemos escolher apenas uma proposta completa, ou fazer um misto entre as diversas propostas apresentadas”, disse.
O representante do governo prevê que as obras devem começar entre o final de 2011 e início de 2012. A expectativa dele é que a licitação, que provavelmente terá o formato de Parceria Público-Privada (PPP), aconteça nos próximos dois meses.
A maior parte dos projetos está orçada entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões. A empresa que ganhar a licitação terá recursos da ordem de R$ 570 milhões do PAC da Mobilidade Urbana para a execução da obra. O restante poderá ser financiado com recursos do PAC da Copa, ou mesmo da iniciativa privada. 

Conheça cada uma das propostas:

Consórcio Setps e Odebrecht Transport – 78 km de corredores exclusivos para o BRT, 173 estações e terminais, 58 viadutos, 14 pontilhões e 13 tuneis, além de ciclovias e calçadas. Interligará o aeroporto de Salvador ao metrô e ao sistema ferroviário suburbano.
Consórcio Camargo Correia e Andrade Gutierres – 23 km de metrô de superfície ligando o município de Lauro de Freitas à estação acesso norte do metrô, passando pelo Aeroporto de Salvador, canteiro central da Paralela e Iguatemi.
Prado Valadares – sistema modal tipo BRT, podendo evoluir até 2030 para metrô. Conta com 41 km de vias aéreas, composta por pista exclusiva de ônibus, passarela e ciclovias.
Queiroz Galvão – sistema de monotrilho, em elevado, interligando os municípios de Salvador e Lauro de Freitas, preservando o canteiro central da Paralela.
Metropasse – sistema BRT, superfície de Lauro de Freitas à estação da Calçada, integrando o metrô e os trens do subúrbio ferroviário.
ATP Engenharia – metrô de superfície de Lauro de Freitas ao Acesso Norte, em Salvador.
Ivepar Investimentos – proposta composta por um metrô de superfície, interligando os municípios de Lauro de Freitas e Salvador.


Fonte: Portal 2014

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Ampliação do Metrô de BH continua no zero em investimentos

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Enquanto os investimentos para a ampliação no metrô de Belo Horizonte seguem indefinidos, sem previsão de gastos em 2015, as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Salvador asseguraram nos últimos três anos o financiamento de mais de R$ 9 bilhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras em seus sistemas de trens metropolitanos. Assim como a capital mineira, as quatro outras capitais foram incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, mas, ao contrário de BH – para onde foram reservados pelo banco R$ 1 bilhão –, elas já estão com obras em andamento. Para piorar a situação, a reunião que tentaria definir os primeiros passos do projeto de ampliação do metrô em BH, que estava marcada para fevereiro, entre governo de Minas e o Ministério das Cidades, foi cancelada e ainda não tem nova data para ocorrer.

Segundo a assessoria do BNDES, a linha de crédito para a construção de dois novos trechos do metrô de BH – Linha 2 (Barreiro - Nova Suíça) e Linha 3 (Savassi – Lagoinha) e a ampliação do trecho já existente estão previstas no programa há mais de dois anos, mas a liberação só pode ocorrer após a apresentação dos projetos executivos para as obras. O órgão ressalta que entre os projetos de mobilidade já aprovados nos últimos anos estão grandes obras de outras capitais e que o banco tem a intenção de participar do financiamento da obra na capital mineira. Por meio de nota, o banco informou que a liberação de recursos para o metrô de BH segue “em perspectiva” e que foram liberados R$ 417 milhões para ações de mobilidade na implantação do BRT e para obras de requalificação do Vetor Norte e do entorno do aeroporto de Confins.

Em maio do ano passado, o então governador de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP), enviou para Brasília o projeto de ampliação da Linha 3 e anunciou a conclusão no projeto da Linha 2. Mas as equipes técnicas da pasta das Cidades e da Caixa Econômica Federal (CEF) pediram maiores detalhes no projeto e apontaram a falta de documentação necessária para aprovação da obra. Nos meses que antecederam a eleição para o governo de Minas, o tema virou um cabo de guerra entre PT e PSDB, com os partidos apresentando versões diferentes sobre os motivos para os atrasos nas obras e responsabilizando os adversários. Enquanto os políticos mineiros batiam cabeça, nas outras cidades os recursos começaram a ser aplicados.

EM OBRAS A capital fluminense foi a que conseguiu aprovar empréstimo de forma mais rápida desde o lançamento do programa federal. Em março de 2013, o BNDES assinou a liberação de R$ 4,3 bilhões para o governo do Rio implantar o metrô que ligará o bairro de Ipanema, na Zona Sul, a Barra da Tijuca, na Zona Oeste. No mesmo projeto está prevista a expansão da estação General Osório, em Ipanema, e o trecho de interligação entre a Linha 1 e a nova linha que está sendo construída. Ao todo serão 16 quilômetros de novos trilhos e sete novas estações.

Em dezembro de 2013, no mesmo ano que os recursos foram liberados, a máquina de perfuração e escavação chamada de “tatuzão” entrou em operação no Rio de Janeiro, marcando o início das obras. O então governador Sérgio Cabral (PMDB) prometeu a inauguração do trecho ainda em 2015. Mas, com a paralisação das obras por três meses – entre maio e julho do ano passado – por causa de um afundamento no solo, o início da operação foi adiado para o ano que vem. O atual governador fluminense, Luiz Fernando Pezão (PMDB), garante que o metrô estará em funcionamento antes das Olimpíadas do Rio, em julho do ano que vem.

A capital paulista também convive com adiamentos e atrasos no início da operação dos novos trechos do metrô. Entretanto, os paulistas já acompanham as obras de ampliação, que têm recursos liberados. Em junho do ano passado, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinaram contrato de financiamento no valor de R$ 1,7 bilhão para a construção da Linha 6 (Laranja) do metrô de São Paulo, trecho que ligará os bairros de Brasilândia até São Joaquim, nas zonas Noroeste e Oeste. A nova linha terá uma extensão de 13,3 quilômetros e 15 estações, além de um pátio para manutenção e estacionamento para 20 trens. No final do ano passado, o BNDES aprovou mais um financiamento de R$ 982 milhões para o governo de São Paulo, destinado à compra de 35 trens para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

Para a construção do metrô em Salvador, que teve o primeiro trecho inaugurado em junho do ano passado, o BNDES financiou R$ 1,3 bilhão, recurso usado também nos estudos e elaboração de projetos para uma nova linha que ligará a capital baiana até o município vizinho Lauro de Freitas. A inauguração contou com a presença de adversários políticos na Bahia, o ex-governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM). Em Fortaleza, o banco financiou R$ 1 bilhão para a implantação da Linha Leste, que vai ligar o centro da capital cearense até a Avenida Santos Dumont. A assinatura do financiamento ocorreu em julho do ano passado e até o final do ano cerca de R$ 200 milhões já tinham sido investidos. O trecho terá 12,4 quilômetros e 13 estações, partindo da estação central Chico da Silva até a estação Edson Queiroz. Outro trecho do metrô de Fortaleza foi inaugurado em outubro do ano passado.

Por Marcelo da Fonseca
Informações: Estado de Minas

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Metrô de Salvador depende de subsídio de R$ 33 milhões

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Apesar do anúncio do início dos testes das composições do metrô de Salvador este mês, a concretização da previsão dos secretários municipais João Leão (Casa Civil) e José Mattos (Transportes) de que o sistema passará a operar até o final do primeiro semestre do ano que vem ainda aparece condicionada a mais aportes financeiros. O secretário Mattos afirmou, nesta terça,13, que há um pedido da Prefeitura de Salvador, junto ao governo federal, em avaliação no Ministério das Cidades, para liberação de R$ 33 milhões, cuja destinação seria a de subsidiar, por 12 meses, os custos operacionais do metrô da capital baiana, com 6,5 km de extensão.
Fernando Amorim /Agência A TARDE
“Nenhum sistema de metrô no Brasil funciona sem subsídios”, argumentou o secretário, embora a realidade da capital paulista indique que os 4,2 milhões de passageiros/dia bancam os custos operacionais da rede, conforme dados da Companhia Metropolitana de São Paulo.
Sem fornecer detalhes de uma planilha de custos de operação do sistema, Mattos garantiu a A TARDE que o valor da tarifa “será a mesma do transporte público (de ônibus)”, hoje em R$ 2,50.

O pedido de R$ 33 milhões para subsidiar o funcionamento do metrô é quase 9% do valor inicial, de R$ 370 milhões, previsto para a instalação completa dos 12 km de extensão da linha Lapa-Pirajá, abortada depois de recorrentes denúncias de superfaturamento, apuradas pelo Ministério Público Federal (MPF). A obra já consumiu quase R$ 1 bilhão, segundo cálculos do órgão.

Governador - O custo preocupa o governador Jaques Wagner  sobre a viabilidade econômica de um metrô tão curto. No último dia 7, Wagner defendeu o início da operação só em 2014, quando as duas linhas (Paralela e Pirajá) estiverem   prontas. “Se operar só 6 km, o subsídio vai ser uma fábula. Se abrir licitação para operação, não aparecerá ninguém. Por isso a briga para fazer a segunda linha do metrô em Salvador. Seis quilômetros não viabilizam nenhum metrô”, disse Wagner.

O secretário Mattos informou que a fase de testes das composições (com quatros vagões, cada uma, e capacidade para 1,2 mil passageiros) começará nos próximos dias 20 e 21, apenas com técnicos. Sistemas de ar-condicionado e de abertura e fechamento das portas já são testados. Em março, segundo João Leão, os seis vagões passarão por testes dinâmicos com sacos de areia.
O professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Telmo Porto, considerou que o tempo programado para realizar os testes (até sete meses) é suficiente. “Eu diria que dois meses bastam para realizar os testes dos trens, e uns 30 dias para testar a sinalização do sistema”, afirmou.

Passageiros - A pretensão do governo municipal de colocar os trens para andar no primeiro semestre de 2012 parte de uma decisão não balizada por critérios técnicos. Com um percurso reduzido à metade, 5,5 km a menos, o metrô irá atender a 20 mil passageiros/dia por sentido.

Quando projetou-se o metrô de Salvador, em 1999, ainda na gestão do então prefeito Antônio Imbassahy, foi levada em consideração uma demanda de 171 mil passageiros/dia, já contemplando os moradores de bairros periféricos que, hoje, utilizam a malha de ônibus que passa pela Estação Pirajá – 255 coletivos para um movimento de 130 mil passageiros diários.

O professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), doutor em transportes, Oswaldo Lima Neto, sem fazer análise específica do caso de Salvador, considerou “uma insensatez colocar um metrô onde não existe uma demanda para este tipo de transporte”.

Custo e benefício - A relação entre custo e benefício, explicou o professor da UFPE, seria negativa no caso de um sistema com carga de passageiros abaixo do mínimo necessário para compensar os custos.

O professor Lima Neto informou que o metrô – por definição – deve alcançar uma capacidade de 60 mil passageiros por hora em cada sentido. “Então, se você tem uma demanda abaixo de 15 mil, instalar um metrô sairia muito custoso”, exemplificou.
 Fonte: A Tarde Online


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Primeiro trecho do metrô de Salvador fica pronto este mês

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Até o final do mês já estará pronta a eletrificação da segunda linha do Metrô de Salvador, já que a primeira das duas existentes já foi concluída que é o trecho do lado direito, no sentido Lapa – Acesso Norte. A informação foi prestada pelo secretário municipal de Transportes e Infraestrutura (Setin) Euvaldo Jorge, que evita marcar datas para a inauguração. As linhas poderão ser usadas nos dois sentidos, quando o metrô estiver funcionando.
De acordo ainda com o secretário, com as linhas energizadas, os testes dos trens podem começar. A previsão é de que estes testes durem  no mínimo seis meses e meio, ou seja, andar de metrô mesmo só a partir de abril de 2011. “Estamos fazendo um esforço tremendo para o metrô funcionar o mais rápido possível. O prefeito quer inaugurar o metrô e entregar à população”, garante Jorge.
Os quatro trens do metrô serão movidos a energia elétrica,  produzida por uma subestação instalada na Avenida Bonocô. Cada um possui seis vagões e só podem ser testados corretamente sob a tensão de três mil volts em corrente direta. Primeiro serão conferidos sistemas como a abertura das portas, iluminação e ar-condicionado, por exemplo.
Só depois os trens serão testados em movimento, primeiro sem passageiros (a direção é controlada por computador) e depois em testes com pessoas. Nos testes sem passageiros são colocados pesos artificiais para simular a lotação do trem.
O secretário da Setin  explicou que  antes de ser iniciado os testes, cada um dos 24 vagões passará por uma “reabilitação”, para detectar se o tempo em que ficaram parados, durante um ano e nove meses num armazém no CIA, causou algum dano aos equipamentos. A inspeção prévia ao início dos testes foi uma exigência das empresas fabricante e fornecedora dos trens, a coreana Rotem e a japonesa Mitsui.
Custos operacionais avaliados
Em relação aos custos operacionais do metrô, o presidente da Companhia de Transportes de Salvador (CTS), Herbert Mota, afirma que os estudos  ainda não estão concluídos e tem sido alvo de constantes reavalições; tendo em vista o grande número de variáveis ainda a serem consolidadas e discutidas com os diversos integrantes do processo operacional(Setin, CTS, Cptm, Vicoufer dentre outros) e que estes dados estarão mais evidenciados a partir de jan/fev de 2011.
Questionado sobre como deveria ser o valor da tarifa para cobrir totalmente os custos de operação, Mota adiantou que nos sistemas de transporte em qualquer lugar do mundo a tarifa não é vista apenas como o resultado de uma simples conta aritmética, também não é um mero cálculo econômico da relação custo/nº de passageiro, como alguém menos informado possa imaginar, a tarifa é fruto de estudos complexos; em que são levados em conta diversos fatores e principalmente precisa ser observada do ponto de vista social, levando-se sempre em conta o interesse da população.
Para o presidente da CTS, o gestor deverá, sempre com o foco maior no interesse público; observar o conjunto dos modais de transporte de uma cidade, e de forma equilibrada e eficiente; visando à mobilidade, o conforto e a melhor economicidade;  utilizar-se dos recursos técnicos disponíveis para construir uma modelagem  matemática que permita a integração intermodal, garantindo ao usuário um valor de bilhete justo compatível com o viés de integração.
Com o metrô não deverá acontecer algo muito diferente disso ou seja o preço do bilhete deverá ficar próximo ao do BRT e ônibus; modais estes que deverão ser integrados.
Mota adianta ainda estudos preliminares relacionados com a quantidade estimada de  passageiros transportados por dia pelo metrô indicam que  poderá transportar com folga e conforto todos os passageiros definidos para o carregamento originalmente previsto; num primeiro momento apenas com a integração com ônibus no Acesso Norte e posteriormente todo o carregamento dos BRT‘s com integração no Acesso Norte e Retiro.
“Em números redondos, considerando um padrão de conforto metade do máximo permitido pelas normas internacionais para sistemas metropolitanos de transporte sobre trilhos; a oferta de lugares previstos para o primeiro momento será de 10.000/15.000 passageiros/hora/pico; considerando uma jornada de 10 horas diárias teríamos uma oferta de lugares de algo como 100.000/150.000 passageiros/dia; o tempo de viagem previsto para o trecho Acesso Norte/Lapa é de 12 minutos e o intervalo entre trens está previsto em 6 minutos; considerando a utilização de quatro composições com quatro vagões cada.
O sistema poderá ampliar a oferta se necessário, no entanto o que os estudos indicam é que só será necessário à medida que forem sendo implantadas as estações do Tramo 2 (Retiro, Jauá, Pirajá) o que irá permitindo novos carregamentos integrados com o sistema de ônibus e BRT”, explicou
Ele informou ainda que o estudo sobre o replanilhamento dos preços do metrô está em andamento com sua conclusão prevista conforme Plano de Trabalho para março de 2011.

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Metrô de Salvador irá funcionar gratuitamente de junho a setembro

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Os usuários do metrô de Salvador, administrado pelo Estado desde abril de 2013, terão gratuidade nos três primeiros meses de funcionamento do sistema.

A partir do dia 11 de junho, o equipamento funcionará em operação assistida, período em que a concessionária CCR fará testes antes de realizar a atividade de forma comercial.

O trecho da linha 1 do metrô, que será inaugurado no próximo mês, terá funcionamento diferenciado durante os dias de jogos da Copa do Mundo na Arena Fonte Nova, explica o presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CTB), Carlos Martins.

Do terminal Acesso Norte ao Campo da Pólvora, o serviço estará disponível duas horas antes das partidas até duas horas depois. De acordo com Martins, “durante a operação assistida, terão acesso ao metrô os torcedores que estiverem com o ingresso”.

Ônibus coletivos e outros veículos não credenciados pela FIFA também não terão acesso ao entorno da Arena, conforme estabelecido no plano de mobilidade para a Copa. A limitação de usuários de transporte público no perímetro do estádio também é adotada em outras cidades-sede.

Em dias sem jogos na Arena Fonte Nova e durante o período de operação assistida do metrô, o horário de funcionamento também será especial, das 12h às 16h, fora do horário de pico.

Para chegar ao ponto de partida do metrô no terminal Acesso Norte, os torcedores irão usar ônibus específicos credenciados pela Transalvador.
No Acesso Norte, os usuários serão identificados com uma pulseira e partirão de metrô até a Estação do Campo da Pólvora, próximo à Arena Fonte Nova.

De acordo com o titular da CTB, estarão à disposição quatro trens com quatro vagões cada e o percurso de metrô do Acesso Norte ao Campo da Pólvora deve durar cerca de 10 minutos.
A rota (Acesso Norte – Campo da Pólvora) está no perímetro monitorado pela Fifa. Em Salvador, a área monitorada foi definida pelo Comitê de Mobilidade da Copa, por meio do grupo de Mobilidade da Copa composto por representantes dos governos federal e estadual, além da prefeitura de Salvador .

O presidente da CTB destacou que, depois de quase 15 anos, o Governo do Estado conseguiu assumir a gestão do metrô que, conforme ele, será feita por meio de parceria público-privada.
O primeiro dos marcos (obrigações) contratuais é colocar em operação o trecho da linha 1. “Coincidentemente, a operação será iniciada dois dias antes do primeiro jogo da Copa na Arena Fonte Nova, que será realizado no dia 13.
Então vamos disponibilizar o trem para utilizar durante os jogos. O governo do Estado está consciente da sua responsabilidade em colocar o metrô para funcionar, mas o mais importante pra gente e dar continuidade a este processo”.

Limpeza dos terminais de integração

Outra obrigação da concessionária é assumir a manutenção dos terminais de integração de Pirajá, Mussurunga e na Rodoviária. “Nos últimos 15 dias começaram as intervenções nestas estações.
São serviços de pintura, limpeza, fechamento da área, melhorias em geral”, afirmou Carlos Martins.

A expectativa é que ainda este ano sejam iniciadas as obras da Linha 2, que vai do Acesso Norte até Lauro de Freitas. “Vamos oferecer 42 quilômetros de metrô. Será o terceiro maior do país, atrás apenas das duas maiores cidades do país: Rio de Janeiro e São Paulo”, comentou Martins.

Informações: Tribuna da Bahia
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Prefeitura de Salvador quer mais dinheiro para o metrô

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A Prefeitura de Salvador está tentando conseguir mais dinheiro do governo federal para as obras do metrô e outros itens de mobilidade urbana na capital baiana, garantiu o chefe da Casa Civil, João Leão, do Rio de Janeiro (RJ), onde, informou, consolidava, com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a liberação de R$ 41 milhões para conclusão das obras do primeiro tramo do metrô (Estação da Lapa até Estação Acesso Norte, na Rótula do Abacaxi) e R$ 35 milhões para os trens do subúrbio, incluindo a ponte sobre o Rio São João.

Segundo ele, os R$ 76 milhões deverão chegar à Companhia de Trens de Salvador (CTS, estatal municipal) já na próxima semana – mas esse recurso já estava dentro da programação.
PAC Mobilidade - A prefeitura tenta agora negociar uma complementação de mais R$ 600 milhões no âmbito do PAC Mobilidade Urbana, e outros R$ 400 milhões a serem levantados, por empréstimo, junto ao Ministério das Cidades via Caixa Econômica Federal (CEF): o assunto será tratado hoje de manhã em Brasília por Leão e pelo secretário municipal de Infraestrutura, José Matos, com o ministro Mário Negromonte.

“Se conseguirmos mais R$ 600 milhões no PAC Mobilidade Urbana, Salvador ficará com uma fatia de R$ 3 bilhões, ou seja, 10% dos R$ 30 bilhões que estão previstos para capitais do País inteiro”, explica Leão. Os R$ 30 bilhões a serem investidos em mobilidade foram reiterados ontem de manhã por Dilma Rousseff em entrevista ao programa Café com a Presidenta.

Salvador tem até agora previsão de receber R$ 2,4 bilhões, a maior parte para ser aplicada no novo trecho do metrô, que vai do aeroporto (Lauro de Freitas) até a Estação Bonocô.

De acordo com João Leão, no mês passado foram repassados pelo governo federal R$ 22 milhões para a conclusão do primeiro trecho do metrô (uma obra iniciada em 1999), e foram empenhados outros R$ 245 milhões a serem investidos no início do segundo trecho (Estação Acesso Norte até Pirajá).
Mais dinheiro - Outros R$ 315 milhões para o segundo trecho têm previsão de serem liberados no próximo ano. Para a finalização do primeiro trecho, observa Leão, faltam ainda duas parcelas: uma de R$ 105 milhões, para conclusão da Estação Acesso Norte, e outros serviços, e outra de R$ 42 milhões, para aquisição de ferramentas e material de operação do metrô.

Dentro da programação esperada pela prefeitura, o governo federal ainda tem a liberar R$ 1,6 bilhão para o metrô da Paralela, R$ 150 mi para os trens do subúrbio, R$ 415 mi para o BRT (Bus Rapid Transit) que passará pela Pituba, e outros R$ 130 mi para construção da Av. 29 de Março, um novo acesso ligando Cajazeiras à BR-324, passando pela rota do metrô e Itapuã.

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CCR aprova trens do VLT do Mato Grosso, mas sugere condições

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Um relatório da CCR, empresa que gere o Sistema Metroviário de Salvador, sinalizou que os 40 trens do VLT (veículo leve sobre trilhos) do Mato Grosso, equipamento que o governo de Jerônimo Rodrigues (PT) tem negociado para adquirir, possuem condições de operacionalização, mesmo com a inevitável degradação após 10 anos parados.

De acordo com o documento da empresa, o equipamento rodante mato-grossense precisa passar por uma recomposição de suas condições originais. Mesmo assim, a avaliação foi positiva.

Ainda segundo a CCR, mesmo com os 40 trens em condições de operar, o governo do estado deve estabelecer condições no processo de compra e venda, a exemplo de: garantia técnica; assistência pós-venda por pelo menos dois anos; a disponibilização de insumos para os primeiros meses de operação; toda a documentação técnica que viabilize o rastreamento da fabricação e os reparos dos componentes; além de manuais de operação e de manutenção.

A análise técnica realizada pela CCR ocorreu a pedido do governo do estado, através da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), como uma forma de chegar a um preço aceitável para a compra do equipamento. Na avaliação, a empresa estimou uma depreciação de 30% no valor original dos trens.

A negociação entre os governos da Bahia e do Mato Grosso se arrasta desde agosto, no âmbito de um grupo de trabalho criado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que visa uma solução adequada para o imbróglio mato-grossense.

Os trens foram adquiridos em 2013, visando sua utilização no VLT que ligaria os municípios de Cuiabá e Várzea Grande, em uma das centenas de obras no país que estavam sendo preparadas para a Copa do Mundo de 2014.

A obra, entretanto, nunca ficou pronta e o governo do Mato Grosso desistiu dele, implantando o sistema de ônibus BRT no percurso em que haveria o VLT. Com isso, os trens ficaram parados em uma espécie de garagem da empresa que seria responsável pela gestão do modal.

Enquanto o governo do Mato Grosso deseja reaver parte do dinheiro investido, a gestão de Jerônimo Rodrigues vê na negociação a possibilidade de adquirir um material satisfatório por um preço acessível, acelerando a entrega do novo VLT de Salvador, que pode ter sua licitação lançada nos próximos dias.

Na avaliação da CTB e da Sedur, os 40 trens do VLT do Mato Grosso seriam suficientes para dar início à operação do VLT de Salvador. A ideia é dividir as obras em três partes: iniciando pelo trecho que liga o bairro da Calçada a Paripe; depois, ligar o Subúrbio Ferroviário à Estação Águas Claras do metrô, através da Estrada do Derba; e concluir ligando o miolo da cidade à Orla Marítima, chegando a Piatã através das avenidas 29 de Março e Orlando Gomes.

Informações: A Tarde

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Metrô de Salvador já gerou mais de R$ 11,1 bilhões na economia do estado

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Inaugurado pelo Governo do Estado em junho de 2014, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMLS) é um dos meios de transporte que mais cresceu na América Latina. Com duas linhas e 20 estações, distribuídas por 33 quilômetros de extensão, o modal trabalha por meio de 40 trens, além de oito terminais de ônibus integrados. O sistema recebeu investimentos de R$ 2,7 bilhões do Governo do Estado e já gerou um impacto positivo de mais de R$ 11,1 bilhões na economia da Bahia.


Atualmente, a Linha 1 do metrô funciona de Pirajá até a Lapa, enquanto a Linha 2 vai do Acesso Norte até a Estação Aeroporto, nas mediações de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Mais de 370 mil passageiros são transportados por dia. Além de potencializar avanços na área de desenvolvimento urbano, o transporte de passageiros gera emprego e renda. Em 2021, durante a pandemia da Covid-19, mais de 4.885 empregos diretos e indiretos foram criados com os investimentos e operações do sistema.

A importância do modal na rotina dos soteropolitanos foi tema de um estudo inédito que reuniu membros do autoridades do estado, na última quarta-feira (8), na Casa do Comércio. Intitulado ‘Impactos Econômicos e Sociais do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas’, o estudo revelou a dimensão operacional do metrô na Bahia. Desde 2016, o número de estabelecimentos e oportunidades de trabalho proporcionadas pelo sistema posiciona o transporte como um centro de prestação de serviços para a comunidade.

Um novo trecho, orçado pelo Governo do Estado em cerca de R$ 615 milhões, vai entrar em operação até o fim deste ano. As obras do tramo III estão se aproximando dos 70% de conclusão. Serão implantadas duas novas estações ao longo dos novos cinco quilômetros de trilhos. No total, o modal terá 38 quilômetros de extensão, 22 estações e 8 terminais de integração de ônibus.
A expectativa do Governo do Estado é que moradores de bairros como Cajazeiras, um dos mais populosos da capital, Marechal Rondon, Porto Seco, Dom Avelar, Águas Claras e Vila Canária possam se deslocar com facilidade e segurança para outras regiões, facilitando a geração de emprego e renda e dinamizando a economia da capital.

Atividades para marcar os oito anos de operação do sistema metroviário serão divulgadas ao longo do mês. Dentre elas, na segunda-feira (13), acontece o lançamento de mais duas edições da web série ‘Histórias do Metrô’, que traz histórias de pessoas que tiveram a vida impactada pelo modal.

Na semana seguinte, no dia 20 de junho, será a vez do lançamento da campanha ‘Bora de metrô’. Fechando a programação do mês, a banda Agentes do Metrô vai se apresentar em data e estação a serem divulgadas. Toda a programação é gratuita e tem por objetivo reforçar o quanto o metrô faz parte da vida dos baianos.

Durante pico da pandemia da Covid-19, em ação conjunta da Secretaria da Saúde (Sesab), Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) e CCR Metrô Bahia, o metrô teve a implantação do sistema de medição de temperatura corporal, que se tornou referência nacional. O método funcionou nas estações da Lapa e Pirajá, reforçando o combate à proliferação do novo coronavírus.

A Estação Lapa lidera o ranking das estações com o maior número de embarques diários, seguida de Pirajá, Aeroporto, Acesso Norte, Rodoviária e Mussurunga. O sistema possui uma frota de 40 trens modernos e cada composição tem capacidade para transportar mil passageiros por viagem. Nos dias úteis, são ofertados até 984 mil lugares, número que equivale a mais de 1/3 da população total da capital baiana.

Informações: Jornal da Mídia
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Metrô de Salvador só entrará em operação em 2015, 18 anos depois do início das obras

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Em 2015, 18 anos depois do início da construção, o metrô de Salvador transportará, em média, 480 mil passageiros por dia. Pelo menos este é o plano do presidente do consórcio CCR Metrô Bahia, o engenheiro Harold Peter Zwetkoff, de 56 anos.

Convocado pela empresa a tocar o metrô soteropolitano, Zwetkoff, que já presidiu o Instituto Brasileiro Veicular (IBV) e a Controlar, diz que está empenhado em não frustrar novamente a população e garante fazer o metrô andar no próximo dia 11 de junho.

Ele aposta na expansão até Cajazeiras como um grande “benefício social” e promete concluir, até o final do mês, o projeto de viabilidade. 

Quais são os prazos vigentes para o metrô de Salvador?

Tem alguns marcos contratuais estabelecidos. Os principais são: início de operação assistida em junho, início de operação comercial em 15 de setembro da Lapa até o Retiro, início de operação comercial da Lapa até Pirajá em 15 de janeiro de 2015 e, depois, uma série de outros marcos intermediários, quando começa a Linha 2.

A gente vai até a Estação Detran em outubro de 2015, Rodoviária, Imbuí, Pituaçu e Centro Administrativo em abril de 2016, Mussurunga em outubro de 2016, junto com Flamboyant e Bairro da Paz, e depois Aeroporto, em 15 de abril de 2017. Ou seja, até abril de 2017, a gente conclui a instalação do metrô, da Linha 1 e da Linha 2, do que tem hoje previsto.

Existe, ainda, uma possibilidade de extensão de Pirajá até Águas Claras e Cajazeiras, mediante uma proposta que foi apresentada ao poder concedente, que tem que se posicionar se quer ou não quer fazer – tudo indica que sim – e uma extensão do Aeroporto a Lauro de Freitas.

Na Copa, o metrô levará torcedores ao estádio?

Uma coisa é a operação comercial normal, que começa em 15 de setembro. Antes, tem esse período de três meses de operação assistida, um prazo que é dado para o metrô e para os usuários começarem a interagir e entenderem como é que funciona e fazer os ajustes finais.

Isso começa em 11 de junho, com horário reduzido, sem cobrança de tarifa. Ao invés de funcionar de 5h até meia noite, funciona das 12h às 16h.

O trecho da Linha 1 começa a funcionar ainda sem a estação da Bonocô. Construir o elevado foi um erro?

Quando foi assinado o contrato, foram feitos vários marcos contratuais. A Estação Bonocô não consta do primeiro marco, ela está no terceiro marco – Lapa, Brotas, Campo da Pólvora e Acesso Norte, Retiro. É muito difícil avaliar uma decisão tomada no passado com as condições locais.

Tem uma série de justificativas que eu acho tecnicamente perfeitas. Tem três formas de fazer: enterrado, de superfície ou elevado. Enterrado é muito mais caro, de superfície você tem uma interferência muito grande com o trânsito e desapropriações. E elevado, no caso, deve ter sido a operação mais econômica. A decisão à época, eu tenho certeza que foi a melhor. Hoje, em função de outras demandas ambientais e estéticas, pode ser que a decisão tivesse sido outra.

No edital consta que algumas estações têm que ter estacionamento, além de locais para bicicleta. A ideia é essa, que a pessoa vá de carro até a estação?

Existe essa obrigação com relação a bicicletas. A bicicleta é um ponto fundamental de sustentabilidade, de mobilidade nas grandes cidades, além de ser saudável. Apesar de a temperatura de Salvador não ajudar muito e ter muita ladeira, também.

Então, existe a obrigação de colocar bicicletários e nós vemos com bons olhos. É uma forma fácil de integração, tendo em vista que o metrô te dá uma regularidade de viagem, uma previsibilidade, faça chuva ou faça sol, mas não tem a capilaridade que um sistema de transporte metropolitano precisa ter. Então, muitas vezes, você vai de bicicleta.

Existe a obrigatoriedade para estacionamento de carros?

Não existe, mas nós vamos em algumas estações buscar fazer essa integração com o automóvel, também, que é um público a atrair.

Qual a previsão de fluxo de passageiros no trecho até o Retiro depois da Copa?

A demanda de metrô tem um crescimento ao longo do tempo. No dia que nós inaugurarmos, uns curiosos vão querer saber como é. A adoção de um modal de transporte diferente é demorada. Nós achamos que no primeiro ano as pessoas vão aderindo aos poucos.

Posso te dar números aproximados: em 2015, média aproximada de 480 mil passageiros por dia; em 2016, de 550 mil por dia; em 2017, de 510 mil passageiros por dia; em 2018, 530 mil passageiros por dia e em 2019, média aproximada de 550 mil passageiros por dia.

Com esse fluxo, há lucro?

Toda forma de transporte público estruturante, como é o metrô, o investimento é muito alto. Gasta-se muito para construir um metrô. O custo para exploração pura e simplesmente do metrô nunca daria resultado. É por isso que é um modelo de Parceria Público Privada (PPP), é necessário que o governo aporte uma parte dos recursos e o privado complemente e recupere a parcela de investimento através da cobrança de tarifa.

Se você faz a equação econômica, o metrô é altamente vantajoso, porque você imagina que vai ter 400 mil usuários que vão usar o metrô nos três primeiros anos, e cada um economize uma hora por dia. Quanto vale uma hora por dia de cada cidadão, de 400 mil pessoas?

Vale muito dinheiro. Custo ambiental: quanto você ganha de redução de emissões, de tirar milhares de automóveis e ônibus da rua? Mas, como pagamento de tarifa, ele tem que ter uma parte subsidiada, que é o modelo de PPP. Da parte da concessionária, nós recuperamos nos 30 anos de exploração.

Para esta primeira etapa, qual será a contrapartida anual?

A contrapartida é de um modo geral. Ou seja, nós temos uma contrapartida de R$ 2,2 bilhões do governo do estado e do governo federal. Existe um cronograma de pagamento para isso, não é bem específico para marco um ou marco dois, porque uma parte dessa é complemento de tarifa também.

Cajazeiras entra no sistema quando? O projeto deveria ser feito pela CCR até janeiro. Está pronto?

Não que seja feito por nós. Nós temos uma obrigação de apresentar um estudo de viabilidade para levar o metrô de Pirajá até Cajazeiras. Nós vamos apresentar essa proposta para o governo do estado. A construção não precisa ser necessariamente feita por nós. O nosso negócio é operar o metrô. (O projeto) está pronto, nós entregamos uma primeira versão há duas semanas e agora vamos fazer alguns complementos. Até o fim do mês, a gente vai ter esse estudo pronto. O custo é irrelevante, é de engenharia, topografia, é 1% do valor total do investimento.

Qual acréscimo de passageiros ao sistema?

Ele acrescenta passageiros, mas esse acréscimo não é o mais importante do trecho. Hoje, nós temos uma população muito grande que mora ao norte de Pirajá, uma população de mais de 1 milhão de habitantes. Com integração (do metrô) com ônibus, grande parte dessa população vai pegar um ônibus e ao invés de ir até a Lapa ou até o Detran, vai até Pirajá, pegar o metrô e seguir viagem.

Quando você estende o metrô até Águas Claras, traz um benefício social muito grande, porque economiza o tempo de transporte das pessoas. Aquele trecho da BR-324 é sempre congestionado no horário de pico. O número de passageiros acrescentados não é proporcionalmente tão grande, estamos falando de alguma coisa da ordem de 30 mil passageiros por dia. 

O sistema prevê integração para alimentar metrô. Não teme rejeição inicial da população por conta do preço da tarifa?

A tarifa de metrô é de R$ 3,10, quer você ande uma estação, duas ou dez. Se a pessoa quiser pegar o metrô, só, é R$ 3,10. Existe uma tarifa de integração ônibus-metrô que está definida em R$ 3,90. Por R$ 3,90, a pessoa pega um ônibus, o metrô e um segundo ônibus. 

O projeto anterior prevê um trilho tradicional de lastro de brita, mas em todas as obras a partir de agora, será usada a tecnologia LVT (Low Vibration Track). O trem que rodará nos trilhos antigos terá tecnologia para rodar também nos novos?

O que já foi feito hoje foi feito em lastro de brita, não faz sentido desmontar e fazer um novo. O LVT é uma tecnologia mais moderna. Você tem uma laje de concreto, com uma sapata de concreto e uma base de um material absorvente. Aquilo reduz a vibração e o barulho do trem.

Terá vagões para mulheres?

Não está previsto até o instante. Nós chegamos agora, já estamos desencavando um longo histórico de metrô parado, então muitas coisas nós estamos aprendendo. Se houver uma demanda muito grande para vagão só para mulher, nós podemos fazer. 

E o intervalo entre os trens?

Nessa primeira etapa, primeira operação comercial, agora na operação assistida e depois em setembro e até janeiro do ano que vem, nós temos os seis trens existentes. Os trens novos que nós compramos vão demorar a chegar, porque são fabricados por encomenda.

Com esses trens, nós conseguimos fazer um intervalo de dez minutos. Mas, no futuro, com a ampliação da Linha 2 e a chegada de novos trens, vai diminuindo conforme a demanda e chega a três minutos no horário de pico e seis nos horários de vale. 

O senhor  garante cumprir os prazos. Acha que os baianos, acostumados aos atrasos, acreditam?

Parece brincadeira, né? Muitas vezes eu falo isso, parece que há uma irresponsabilidade nossa, ‘vamos inaugurar em junho’. A gente tem tido um empenho muito grande para não frustrar novamente o cidadão soteropolitano. Existem vários fatores (para a demora), mas talvez o principal seja a mudança do modelo de negócio.

A partir de duas décadas atrás, começou a existir um modelo de concessão que evoluiu até a PPP,  na qual o estado e o município ajudam com recursos. Ou seja, fazem a obra, como faziam antigamente, mas o parceiro privado é obrigado a investir uma parte  e recuperar o dinheiro através da operação.

Para nós, é impossível investir em metrô e depois não operar. Quando você faz uma PPP, você tem um compromisso e  só consegue recuperar seu investimento com a operação. Isso te obriga a operar, a terminar a obra no prazo e prestar um serviço de  qualidade, porque se não,  não atrai o usuário e toma multa. 

Um relatório do Tribunal de Contas da União apontou falhas na obra executada pelo consórcio Metrosal. Já foram corrigidas? Quanto custou?

Nós, quando participamos da licitação, fizemos a avaliação da estrutura existente das obras e dos trens e o que nós percebemos é que se encontram em muito bom estado. Existe a deterioração natural com o passar do tempo. Por exemplo, os trilhos tiveram que ser esmerilhados. Os trens passaram por manutenção.

Tem componentes eletrônicos, sujeitos à maresia. Mas nada fora do contexto normal. Todo túnel em rocha é natural que passe por regiões onde tem um lençol freático e tem alguma infiltração. Essa infiltração não compromete a estrutura do túnel, é perfeitamente normal nesse tipo de serviço.

Há algum constrangimento no fato de duas das acionistas da CCR estarem sendo acusadas pelo TCU de superfaturamento desta mesma obra?

Nenhum constrangimento. A CCR, da qual o Metrô Bahia faz parte, é uma empresa de capital aberto, que tem um conselho independente. Mais de dois terços das ações são negociadas em bolsa de valores. É uma empresa que tem uma governança muito rígida.

Algumas empresas que faziam parte do consórcio Metrosal têm ações na CCR. O fato de um consórcio ter prestado um serviço para o governo com o nome de Metrosal e alguns membros serem acionistas da CCR não tem nada a ver, não temos nenhuma relação com o Metrosal. Temos uma relação comercial com o governo do estado e, se houver alguma pendência que precisa ser reparada pelo Metrosal, nós vamos acionar o governo e eles vão acionar o Metrosal. 

O senhor era presidente da Controlar e foi processado no Rio Grande do Norte pelo MP por acusação de formação de quadrilha, peculato e fraude em licitação. O que diz? 

Fui presidente da Controlar de 2009 a 2013. Essa questão  já foi enterrada há muito tempo. A Controlar era a empresa que explorava a inspeção veicular na cidade de São Paulo. O Rio Grande do Norte queria implantar um sistema semelhante, eu fui procurado por agentes do governo que queriam conhecer o nosso modelo.

Eu recebi esses agentes como recebi de diversos outros estados. E nessas conversas é natural que haja troca de informações, eu mandei cópia de e-mails com legislação de modelo de negócios e tudo que foi feito em São Paulo e uma dessas pessoas no Rio Grande do Norte foi, posteriormente, acusada, envolvida num escândalo de favorecimento. E como tinha e-mail meu, eu acabei sendo notificado, mas já foi julgado o processo, já viram que eu não tinha nada a ver. Fui sumariamente absolvido.

Por Clarissa Pacheco
Informações: Correio 24 Horas
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