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Autorizada a operação de mais 37 linhas sem cobrador em Porto Alegre

sexta-feira, 31 de março de 2023

A prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), informa que a partir desta segunda-feira, 3, as linhas T5 , T10 - Triângulo/ Antônio de Carvalho, T11 -  3ª Perimetral e T13 - Triângulo/ PUC passam a ser operadas pelas empresas privadas. 

“Esta alteração que estamos promovendo faz parte do Programa Mais Transporte e visa a qualificar o atendimento oferecido aos cerca de 25 mil usuários que utilizam essas linhas. Assim como a Carris, sobretudo na pandemia, que precisou assumir algumas linhas dos privados, agora estamos fazendo esse ajuste temporário para melhor atender aos passageiros, devido a problemas pontuais que observamos em relação ao cumprimento de algumas tabelas”, explica o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior. 

Os usuários do transporte coletivo podem verificar a localização dos ônibus e conferir quais as linhas passam em cada ponto, em tempo real, através do app do cartão TRI. Basta selecionar “GPS” para ser direcionado ao Cittamobi.

Confira o que muda no atendimento das linhas: 

Linha T10 - Triângulo/ Antônio de Carvalho será atendida pelo Consórcio Mais (cor verde). São 74 viagens, sendo 36 sentido Norte/Leste e 38 sentido Leste/Norte)

Linha T11 - 3ª Perimetral será atendida pelos consórcios MOB (cor azul) e Viva Sul (cor vermelha). São 186 viagens, sendo 92 no sentido Norte/Sul e 94 no sentido Sul/Norte.

Linha T5 - Será atendida pelo Consórcio Via Leste (cor verde). São 112 viagens, sendo 56 no sentido Norte/Sul e 56 no sentido Sul/ Norte. 

Linha T13 - Triângulo/ PUC será atendida pelo Consórcio MOB (cor azul). São 54 viagens, sendo 27 no sentido Norte/ Leste e 27 no sentido Leste/Norte. 

Linhas sem cobrador - Será publicada no Diário Oficial de Porto Alegre desta quarta-feira, 29, resolução que autoriza a operação de mais 37 linhas sem cobrador, preferencialmente em viagens que tenham até 12 passageiros pagantes em dinheiro por sentido. A autorização é válida a partir da quinta-feira, 30. Em relação ao percentual de profissionais, a retirada estimada é de 38% do quadro, com a previsão de chegar a 50% até o fim deste ano.
A medida segue o critério de escolher as linhas que transportam menos passageiros por viagem. Os usuários do transporte público podem emitir seu cartão TRI sem custo, o que proporciona agilidade no embarque.

Seguem as linhas autorizadas:

718 – Ilha da Pintada
862 –  Rubem Berta/ Cairú
B51 – Parque/ Postão IAPI/ H. Conceição
B25 – A. Feijo/ Humaitá
R41 – Rápida - Protásio
184 – Juca Batista
110 – Restinga Nova via Tristeza
111 – Restinga Velha (Tristeza)
165 – Cohab
168 – Belém Novo (via Tristeza)
71 – Ponta Grossa
179 – Serraria
1842 – Juca Batista via Hermes Pacheco
209 – Restinga
210 – Restinga Nova
211 – Restinga Velha
216 – Restinga Glória
18 – R68 – Rápida Belém Novo
2671 – Lami/ Varejão (Via Edgar Pires de Castro)
2672 – Lami via Beco da Vitória
2675 – Lami até Cavalhada
268 – Belém Novo
2731 – Belém Novo/ Hípica (via Schneider)
2733 – Belém Novo/ Hípica/ Veludo
281 – Campo Novo
2811 – Campo Novo/ Morro Agudo
2812 – Campo Novo/ Gedeon Leite
282 – Cruzeiro do Sul
2821 – Pereira Passos
2843 – B. Velho (S. Francisco) Rincão/ Betão até Azenha
286 – Belém Velho/ Cristal/ UFRGS
289 – Rincão via Oscar Pereira
D67 – Lami via Belém Novo/ Direta
R4 – Rápida – Restinga Velha
R5 – Rápida Ponta Grossa
R10 – Rápida Restinga Nova/ Cavalhada
R67 – Rápida Lami via Belém Novo

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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Prefeitura autoriza mais 42 linhas de ônibus a circular sem cobrador

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

A prefeitura publicou nesta terça-feira, 31, no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa), a resolução que autoriza a operação de mais 42 linhas de ônibus sem cobrador a partir de sexta-feira, 3. Em relação ao percentual de profissionais, a retirada totaliza 34% do quadro. A previsão é chegar a 50% até o fim deste ano. A prefeitura começou a retirada gradual dos cobradores do sistema em fevereiro de 2022.


A medida segue o critério de escolher as linhas que transportam menos passageiros por viagem. Os usuários do transporte público podem emitir seu cartão TRI sem custo, o que proporciona agilidade no embarque.

Linhas que estão autorizadas: 

436 – Jardim Ipê
497 –  Mario Quintana
4971 – Mario Quintana/ Safira
671 – Carlos Gomes/Salso
346 – São José
3462 – São José/ Santa Catarina
375 – Agronomia
394 – Mapa
3942 – Mapa/ Quinta do Portal/ Terminal Azenha
3943 – Mapa via Ipiranga
3944 – Mapa via Parada 4
3945 – Mapa/ Quinta do Portal via Ipiranga
3946 – Quinta do Portal/Mapa até Salgado Filho
3947 – Quinta do Portal/Mapa/PDA 6
395 – Quinta do Portal
3951 – Quinta do Portal/ Salg. Filho/ Parada 6
3953 – Quinta do Portal via Ipiranga
1716 – Ponta Grossa/ Serraria
2601 – Belém Velho/ Cascatinha
2602 – Belém Velho/ J. Pessoa
262 – Jardim V. Nova

R1 – Rápida/ Jardim Vila Nova
266 – Vila Nova
272 – Moradas da Hípica
1112 – Hípica/ Tristeza
R9 – Rápida Hípica

280 – Otto/ HPS
2801 – Otto/ HPS/ Sábados/ Domingos e Feriados
2802 – Otto/ HPS/ 3ª Perimetral

A1 – Alimentadora Escolar A1

A28 – Escolar
A67 – Escolar Lami
A671 Escolar Lami 2
A70 – Alimentadora Extrema
A81 – Alimentadora Campo Novo/ Cavalhada
A876 – Escolar/ Gedeon Leite
2632 – Orfanotrófio/ Azenha
6135 - Elizabeth
659 - Ingá
861 – Leopoldina/ Cairu
703 – Vila Farrapos
6102 – Minuano/ Lindoia/ Sarandi

Informações: EPTC
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Três linhas do transporte coletivo ganham novos ônibus em Porto Velho

quinta-feira, 14 de julho de 2022


As linhas Ulisses via Tancredo, Guajará e Cidade Nova, do transporte público de Porto Velho, ganharam três novos ônibus nesta terça-feira (13). De acordo com a prefeitura, a mudança busca atender o aumento no número de passageiros.

Além dessas linhas, a do 4 de Janeiro vai ter um reforço no quadro de horário para atender a população. Atualmente, a capital conta com 89 ônibus do transporte coletivo rodando em 28 linhas. Cerca de 40 pessoas usam o serviço diariamente.

Veja onde fazer e recarregar o Cartão ComCard em Porto Velho

Denúncias e sugestões podem ser feitas pela Ouvidoria no 0800-647-5100, ou pelo e-mail dtr.semtran@gmail.com

Informações: G1
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Confira as ampliações de oferta de transporte coletivo de Porto Alegre a partir desta segunda

segunda-feira, 2 de maio de 2022


A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), por meio da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), informa nova alteração nas tabelas horárias do transporte coletivo. A partir de segunda-feira, 2, as mudanças estarão disponíveis no site da EPTC e a localização, em tempo real, pode ser consultada na função GPS do aplicativo do TRI (Cittamobi).

Confira as alterações:

T1 - Ampliação de 13 viagens por dia, passando de 181 para 194 viagens, 97 no sentido norte/sul e 97 no sentido sul/norte. Intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) de oito minutos. Intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) de nove minutos.

T2 - Ampliação de duas viagens por dia, passando de 123 para 125 viagens, 61 no sentido norte/sul e 64 no sentido sul/norte. Intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) de 12 minutos. Intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) de 15 minutos.

T3 - Ampliação de dez viagens por dia, passando de 138 para 148 viagens, 73 no sentido norte/sul e 75 no sentido sul/norte. Intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) de dez minutos. Intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) de 11 minutos.

T7 Nilo/Praia de Belas - Ampliação de sete viagens por dia, passando de 149 para 156 viagens, 81 no sentido norte/sul e 75 no sentido sul/norte. Intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) de nove minutos. Intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) de 11 minutos.

T8 Campus/Farrapos - Ampliação de uma viagem por dia, passando de 148 para 149 viagens, 75 no sentido leste/norte e 74 no sentido norte/leste. Antecipação do primeiro horário leste/norte para 5h10. Acréscimo de uma viagem na faixa das 5h no sentido leste/norte, na saída do Campus do Vale. Nova tabela: 5h10 - 5h28 - 5h40 - 5h52 - 6h02 e segue. Intervalo passa de 15 para 12 minutos nesta faixa.

T11 3 Perimetral - Ampliação de três viagens por dia, passando de 151 para 153 viagens, 76 no sentido norte/sul e 77 no sentido sul/norte. Intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) de oito minutos. Intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) de dez minutos.

T11.1 3 Perimetral/Dr. Campus Velho - Ampliação de dez viagens por dia, passando de 33 para 43 viagens, 19 no sentido norte/sul e 24 no sentido sul/norte. Acréscimo viagens norte/sul: 7h55 - 8h10 - 17h29 e 17h50. Acréscimo viagens sul/norte: 7h - 7h20 - 8h44 - 8h59 - 18h20 e 18h41.

T12 Restinga Cairu - Ampliação de três viagens por dia, passando de 93 para 96 viagens, 47 no sentido norte/sul e 49 no sentido sul/norte. Intervalo médio entre as viagens no pico da manhã sul/norte (das 6h às 9h) intervalo de oito minutos. Intervalo médio entre as viagens no pico da tarde norte/sul (das 16h às 19h) de nove minutos. 

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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Em Porto Velho, 08 linhas de ônibus tem aumento de frota

quarta-feira, 27 de abril de 2022


Novos ônibus entraram em circulação em oito linhas do transporte coletivo de Porto Velho. Entre essas linhas, uma que recebeu dois novos carros foi a do Campus Unir, alvo de críticas de estudantes que retornaram às aulas presenciais na universidade esta semana.

De acordo com a prefeitura de Porto Velho, a mudança foi feita atendendo a demanda em regiões estratégicas da cidade.

Com os novos ônibus, os horários passaram por alterações para reduzir o tempo de espera, principalmente nos horários de pico. Confira os novos horários e as rotas das linhas do transporte coletivo.

Linhas que receberam mais ônibus:

110 - São Francisco,
111 - Ulisses via Tancredo Neves,
113 - Pres. Roosevelt,
114 - Orgulho do Madeira,
117 - Guajará,
214 - Cohab Floresta,
116 - Esperança da Comunidade,
Campus Unir.
Campus Unir
Na última segunda-feira (25), estudantes utilizaram as redes sociais para reclamar que apenas um ônibus estava disponível para chegar até o campus da BR-364 da Universidade Federal de Rondônia (Unir), em Porto Velho.

Fotos publicadas pelos alunos mostravam uma grande quantidade de pessoas aguardando para entrar em um veículo.

Para amenizar o problema, a Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran) informou que dois carros entrariam em circulação nesta terça-feira (26), um ônibus e um microônibus.

Informações: G1

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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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ATP solicita suspensão de 12 linhas de transporte coletivo em Porto Alegre

segunda-feira, 25 de maio de 2020

A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) solicitou a suspensão de 12 linhas de ônibus a partir da próxima segunda-feira (25). O pedido foi feito à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), motivado pela redução na demanda nos últimos dois meses, que chegou a 80% no volume diário de passageiros. A suspensão afetaria o itinerário das empresas Viva Sul, MOB, Mais e Via Leste.

Para prefeitura de Porto Alegre, a ação seria um descumprimento de contrato e informa que a operação deve ser mantida. Segundo o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), o executivo estaria “preparando alternativas para uma possível interrupção do transporte, inclusive com apoio do Exército", segundo nota divulgada nesta sexta-feira (22).

As linhas atingidas são: 361 CEFER, 255 Caldre Fião, 718 Ilha da Pintada, 705 2 Aeroporto / CEASA, B09 Aeroporto / Indústrias / Iguatemi, 654 Educandário Petrópolis, 473 Jardim Carvalho / Jardim do Salso, 525 Rio Branco / Anita / Iguatemi, 282 Cruzeiro do Sul, 282 1 Pereira Passos, 289 Rincão / Via Oscar Pereira, 2843 B.Velho (S.Francisco) / Rincão / Betão até Azenha.

No total, seriam 526 viagens a menos por dia durante a semana, atingindo mais de 15 mil passageiros, segundo números da prefeitura. Nos fins de semana, a suspensão atingiria mais de sete mil pessoas - em um total de 390 viagens diárias a menos.

Informações: Jornal do Comércio

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Tarifa de ônibus em Curitiba passa a ser a mais cara do Brasil

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Desde a zero hora de segunda-feira, as tarifas dos ônibus de Curitiba e região estão mais caras. O anúncio do aumento da tarifa foi feito na sexta-feira passada pela Urbs e pela Comec.
Foto: Franklin de Freitas

A tarifa do transporte coletivo de Curitiba foi reajustada e passou a R$ 4,25 passando a ser a mais cara do Brasil entre as capitais. a tarifa antiga era de R$ 3,70. Nas linhas metropolitanas sob responsabilidade da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), o preço da passagem varia entre R$ 4,25 e R$ 5,30, conforme degrau adotado pela Coordenação.

Também a passagem do Circular Centro — da Urbs —passou a custar R$ 3,00 e a Linha Turismo, R$ 45,00. Aos domingos, o valor da passagem será o mesmo praticado nos dias úteis, ou seja, não há mais a tarifa domingueira implantada pelo então prefeito, Beto Richa, em 2005.

A justificativa da Urbs ed da Comec para o reajuste foi a falta de equilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte público. “A decisão foi técnica e não demagógica para evitar a continuidade do sucateamento do transporte público”, disse o presidente da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), José Antonio Andreguetto na sexta-feira.

A passagem de ônibus vai a...

VALORES     LINHAS
R$ 4,25       Curitiba/Urbs
R$ 4,25       Campo Magro, Campo Largo, Araucária e Pinhais/Comec (1º degrau)
R$ 4,30       São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré e Colombo/Comec (2º degrau)
R$ 4,40       Piraquara e Fazenda Rio Grande/Comec (3º degrau)
R$ 5,30       Bocaiúva do Sul, Contenda, Itaperuçu e Rio Branco do Sul/Comec (4º degrau)
R$ 3,00       Circular Centro /Urbs
R$ 45,00     Linha Turismo/Urbs

A situação em todas as capitais brasileiras:

Aracaju - R$ 3,10
Belém - R$ 3,40 
Belo Horizonte - R$ 4,05
Boa Vista - R$ 3,10
Brasília - R$ 3,50 
Campo Grande - R$ 3,50
Cuiabá -  R$ 3,60 
Curitiba - R$ 4,25
Florianópolis - R$ 3,90 
Fortaleza - R$ 3,20 
Goiânia - R$ 3,70 
João Pessoa - R$ 3,20 
Macapá - R$ 2,75
Maceió - R$ 3,15
Manaus - R$ 3,30
Natal - R$ 2,90
Palmas - R$ 3,00
Porto Alegre - R$ 3,75
Porto Velho - R$ 3,00
Recife - R$ 3,20
Rio Branco - R$ 2,90
Rio de Janeiro - R$ 3,80
Salvador - R$ 3,60 
São Luís - R$ 2,90
São Paulo - R$ 3,80
Teresina - R$ 3,20

Vitória - R$ 3,20

Informações: Bem Paraná
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Na Grande Recife, Tarifa de Anel B é mais cara que todas as capitais brasileiras

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Tá caro demais, Se levarmos em conta todas as capitais do Brasil, hoje para usar o transporte coletivo em algumas cidades e localidades do Grande Recife os usuários tem que desembolsar R$ 4,40, ou seja, bem mais caro que a tarifa de Belo Horizonte, considerada a Capital brasileira com a tarifa mais cara do Brasil R$4,05. 

Em alguns levantamentos feitos pelo Blog Meu Transporte, pudemos ver que além de estarem muito caras, alguns usuários pagam Tarifa B para o centro do Recife e voltam pagando a tarifa A, uma situação tanto que inusitada.

Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, as tarifas foram congeladas este ano e custam R$ 3,80, bem menos que vão gastar os cidadãos de Paulista, Olinda e do Cabo de Santo Agostinho.

Se levarmos em conta que o governo do estado almeja uma tarifa única, seria o mais correto este ano aplicar um congelamento da mesma, para que esta meta pudesse ser feita com o passar dos anos. 

O fato é que com este aumento, ir ao centro da cidade hoje implica num gasto de R$ 176,00, considerando que o salário minimo aumentou apenas R$ 57,00, chegando a R$937,00. Mostra que hoje um cidadão autonomo para usar determinadas linhas gasta cerca de 17% apenas com transporte.

Hoje o Anel B é usado por cerca de 15% da população enquanto que o Anel A que custa R$3,20 é usado por mais de 75% da população. 

Tarifas:
Anel A  R$ 3,20
Anel B  R$ 4,40
Anel D  R$ 3,45
Anel G  R$ 2,10

Linhas Opcionais
042 – Aeroporto  R$ 4,10
053 - Shopping Rio Mar  R$ 4,10
072 – Candeias  R$ 6,00
519 - Dois Irmãos/Opcional  R$ 6,00
160 - Gaibu/Barra de Jangada - Via Paiva  R$ 6,00
064 - Piedade  R$ 6,00
214 - UR-02/Ibura  R$ 6,00
195 – Recife/Porto de Galinhas R$ 15,60

Linha Especial


191 - 191 – Recife/Porto de Galinhas (Nossa Senhora do Ó) R$ 10,70

A situação em todas as capitais brasileiras:

Aracaju - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,10
Belém - Aumentou para R$ 3,15 agora em janeiro
Belo Horizonte - de R$ 3,70 para R$ 4,05 a partir de 8 de janeiro
Boa Vista - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,10
Brasília - de R$ 3 para R$ 3,50 a partir de 2 de janeiro
Campo Grande - já em vigor aumento de R$ 3,25 para R$ 3,53
Cuiabá - ainda discute o aumento dos atuais R$ 3,60 para até R$ 4,20
Curitiba - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,70
Florianópolis - aumentou de R$ 3,50 para R$ 3,90 agora em janeiro
Fortaleza - Aumentou para R$ 3,20 agora em janeiro
Goiânia - aumentou de R$ 3,30 para R$ 3,70 em março de 2016
João Pessoa - aumentou de R$ 2,70 para R$ 3 em fevereiro de 2016
Macapá - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,75
Maceió - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,15
Manaus - reajuste de R$ 3 para R$ 3,54 foi aprovado em 2016, mas há impasse judicial e por isso a nova tarifa ainda não está valendo
Natal - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
Palmas - aumentou de R$ 2,95 para R$ 3 em agosto de 2016
Porto Alegre - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,75
Porto Velho - aumentou de R$ 2,60 para R$ 3 em junho de 2016
Recife - ainda discute o aumento dos atuais R$ 2,80 para até R$ 3,75
Rio Branco - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
Rio de Janeiro - congelou os atuais R$ 3,80
Salvador - de R$ 3,30 para R$ 3,60 a partir de 2 de janeiro
São Luís - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
São Paulo - congelou os atuais R$ 3,80
Teresina - ainda discute aumento dos atuais R$ 2,75 para até R$ 3,20

Vitória - de R$ 2,75 para R$ 3,20 a partir de 1º de janeiro

Blog Meu Transporte
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Florianópolis tem a segunda tarifa de ônibus mais cara do Brasil entre as capitais

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Com o aumento na tarifa de ônibus anunciado pela prefeitura na sexta-feira, Florianópolis passa a ter a segunda passagem mais cara entre as capitais brasileiras. A vice-liderança nesse ranking, atrás apenas de Belo Horizonte (MG), leva em conta as capitais que já anunciaram reajustes para 2017 e os preços atuais nas cidades que ainda não começaram a discutir a mudança de valores.
Foto: Marco Favero / Agencia RBS

Andar de ônibus em Floripa ficará mais caro a partir das 0h do dia 8 de janeiro. Para quem utiliza o transporte coletivo com cartão eletrônico a passagem salta de R$ 3,34 para R$ 3,71, um aumento de 11%, acima da inflação. Já para quem desembolsa a passagem em dinheiro o valor pula de R$ 3,50 para R$ 3,90, reajuste de 11,42%.

Em Belo Horizonte, a partir da próxima terça-feira, o valor da tarifa das linhas troncais e principais sobe dos atuais R$ 3,70 para R$ 4,05. Esse preço dá ao município a primeira posição entre as capitais do país.

Já no Rio de Janeiro e em São Paulo as tarifas foram congeladas para o ano que vem, permanecendo em R$ 3,80 nas duas cidades. Já há aumento anunciado em outras capitais, como Salvador e Campo Grande, mas nenhum superior ao aplicado em Florianópolis.

A situação em todas as capitais brasileiras:

Aracaju - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,10
Belém - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,70
Belo Horizonte - de R$ 3,70 para R$ 4,05 a partir de 8 de janeiro
Boa Vista - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,10
Brasília - de R$ 3 para R$ 3,50 a partir de 2 de janeiro
Campo Grande - já em vigor aumento de R$ 3,25 para R$ 3,53
Cuiabá - ainda discute o aumento dos atuais R$ 3,60 para até R$ 4,20
Curitiba - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,70
Fortaleza - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,75
Goiânia - aumentou de R$ 3,30 para R$ 3,70 em março de 2016
João Pessoa - aumentou de R$ 2,70 para R$ 3 em fevereiro de 2016
Macapá - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,75
Maceió - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,15
Manaus - reajuste de R$ 3 para R$ 3,54 foi aprovado em 2016, mas há impasse judicial e por isso a nova tarifa ainda não está valendo
Natal - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
Palmas - aumentou de R$ 2,95 para R$ 3 em agosto de 2016
Porto Alegre - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,75
Porto Velho - aumentou de R$ 2,60 para R$ 3 em junho de 2016
Recife - ainda discute o aumento dos atuais R$ 2,80 para até R$ 3,75
Rio Branco - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
Rio de Janeiro - congelou os atuais R$ 3,80
Salvador - de R$ 3,30 para R$ 3,60 a partir de 2 de janeiro
São Luís - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
São Paulo - congelou os atuais R$ 3,80
Teresina - ainda discute aumento dos atuais R$ 2,75 para até R$ 3,20
Vitória - de R$ 2,75 para R$ 3,20 a partir de 1º de janeiro

Informações: Diário Catarinense
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Em Porto Alegre, Novo sistema de ônibus ainda não impressiona

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Seis meses depois do início da operação do novo sistema de transporte coletivo em Porto Alegre, os resultados ainda não saltam aos olhos da população. Divulgado como uma chance de dar sangue novo ao sistema, com maior qualidade e comodidade nos ônibus a um custo mais acessível, o novo contrato é visto como bem-sucedido pelo governo municipal, ainda que usuários e ativistas mantenham muitas críticas ao processo.

O diretor-presidente da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, diz que a implementação do edital está dentro do cronograma. Metas como a renovação imediata da frota em 296 carros e a ampliação gradual dos veículos com ar-condicionado estão sendo cumpridas, garante. O atual momento, segundo ele, é de preparar a instalação dos sistemas de câmeras e GPS, com prazo até abril do ano que vem.

"Isso vai melhorar muito o controle público e operacional do sistema", diz Cappellari. No momento, estão sendo definidas as especificações técnicas para que os equipamentos dos ônibus sejam compatíveis com a rede de monitoramento da EPTC.

Outra medida importante é a consolidação do conselho de usuários, que está sendo discutido nos 17 fóruns regionais do Orçamento Participativo em Porto Alegre. Cada regional terá um representante no conselho, que se somará a quatro integrantes que virão da Câmara Temática de Circulação e Transporte, em um total de 21 membros. O conselho tem como objetivo dar suporte à EPTC na fiscalização do sistema.
De acordo com Cappellari, estão sendo feitas medições que vão oferecer ao conselho de usuários os subsídios necessários para avaliar a eficiência do serviço prestado pelas empresas. "Se um consórcio não cumprir as metas em um determinado período, terá que apresentar um plano de recuperação. Se o problema persistir, estarão passíveis de multa de até 1% do lucro anual", afirma Cappellari.

Viabilizar a licitação, a primeira da história do transporte coletivo da Capital, foi uma luta considerável. Nos dois primeiros processos, em junho e novembro de 2014, nenhum consórcio apresentou propostas. O terceiro certame, concluído em setembro do ano passado, elegeu as mesmas empresas que já operavam o sistema na cidade, rearranjadas em quatro novos consórcios: Via Leste, Mais, Mobi e Viva Sul. Uma única empresa de fora se inscreveu, mas acabou retirada da concorrência por não cumprir todas as exigências do edital.

Segundo dados da EPTC, a idade média da frota caiu de 5,8 para 4,9 anos a partir da nova operação do sistema. A renovação da frota, garante o órgão, reverteu em queda de 24% nas quebras de veículos em serviço e de 27% nos acidentes envolvendo coletivos. Houve, também, um pequeno aumento no número de veículos circulando, de 1.702 para 1.715, mas ainda abaixo da meta inicial, de 1.781.

Conselheiro diz que mudança só favoreceu empresários

Representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu) da Capital, Alceu Weber critica os resultados observados nos últimos seis meses. "Não era mesmo possível esperar nada de novo. As coisas só ficaram boas para os empresários, que garantiram 20 anos de exploração legal do sistema, sem a devida fiscalização", critica.

Na visão de Weber, não houve qualquer melhoria em problemas crônicos, como a lotação nos veículos e os atrasos nas viagens. "Linhas como a Cruzeiro (282) estão operando nos mesmos horários, com menos veículos. Os motoristas encurtam o tempo de viagem para não chegarem tão atrasados, e a superlotação continua acontecendo."

Ele também critica a formação do conselho de usuários - incapaz, segundo Weber, de oferecer garantias efetivas à população. "É um conselho de cartas marcadas. Seria muito mais importante dar um novo caráter aos mecanismos que já existem, como o próprio Comtu", dispara.

Já existem, na visão de Weber, elementos que caracterizam quebra de contrato por parte das operadoras do serviço. Mas ele não acredita na capacidade do atual governo para fiscalizar esse processo. "Talvez a partir de uma nova prefeitura, que leve em conta o interesse público e não o das empresas, seja possível entrar com uma ação popular. Atualmente, as empresas não se preocupam com nada, têm liberdade total."
Superlotação e atrasos ainda incomodam usuários

Na percepção dos usuários, a demora e o aperto seguem sendo desagradáveis companheiros de viagem. "Para mim, continua uma porcaria", diz Sabrina Santos, que atua como auxiliar de limpeza na região central de Porto Alegre. "Os ônibus estão mal cuidados demais. A tarifa (R$ 3,75) é um absurdo, não se justifica."

Usuário da linha Pinheiro (398), o auxiliar de higienização Samuel Vargas diz que os ônibus "só mudaram de cor". "A gente viaja esmagado. Cansei de viajar em pé com a minha filha. É perigoso, pode acontecer um acidente." Mesmo concordando que os ônibus mais novos apresentam melhores condições, a baixa quantidade de assentos especiais também incomoda. "Não existe preocupação com quem precisa", lamenta.

Mas há também quem esteja feliz com as melhorias. A doméstica Janaína dos Santos Nunes vai e volta do bairro Belém Velho todos os dias e se diz satisfeita com o respeito aos horários e a maior variedade de linhas à disposição. "No meu caso, melhorou muito. Era muito demorado, sempre lotado. Agora, cumprem a tabela, os ônibus estão mais limpos", comemora.

De acordo com a EPTC, a meta estabelecida para 2018, de reduzir a lotação nos ônibus de seis para quatro pessoas por metro quadrado, está sendo atingida com grande antecedência. Algo que se reforça com a queda de 7% no número de passageiros pagantes, registrada nos últimos cinco meses. "Os índices (de eficiência e comodidade nas viagens) apresentam grande melhora. Há linhas que apresentam problemas, mas isso vai melhorar com a avaliação da taxa de ocupação via GPS, em tempo real", diz Vanderlei Cappellari.

Por Igor Natusch
Informações: Jornal do Comércio
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Tarifa de ônibus em Joinville é a mais cara do País

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Quem deixar para comprar a passagem apenas dentro dos ônibus do transporte coletivo de Joinville irá pagar o bilhete mais caro do País. 


Isto porque o preço da tarifa embarcada, reajustada para R$ 4,50 desde segunda-feira, é o mais alto entre as cidades brasileiras que já definiram os aumentos das passagens do transporte público, considerando apenas os ônibus. 

É o que aponta o levantamento divulgado esta semana pela Agência Brasil — a maioria dos municípios não diferencia valores de compras antecipadas e embarcadas. Mas os bilhetes comprados antes do embarque, por R$ 3,70, ainda pesam menos no bolso dos joinvilenses se comparados aos preços de algumas cidades. 

Em Brasília, a passagem de determinadas linhas custa até R$ 4,00, enquanto em Belo Horizonte o preço chega a R$ 4,45. Cariocas e paulistanos passaram a pagar R$ 3,80, sendo que em São Paulo (SP) a passagem da integração de ônibus e trilhos custa R$ 5,92. Por outro lado, há cidades em que o bilhete sai por menos de R$ 3,00 (veja lista abaixo)

A Prefeitura de Joinville justifica que a cobrança mais cara na hora do embarque permitiu que o preço da passagem antecipada ficasse na casa dos R$ 3,70, quatro centavos abaixo do que apontavam as planilhas avaliadas para o reajuste. Somente 5% dos usuários da cidade, informa o município, compram bilhetes embarcados. 

Apesar do percentual alegado, na segunda-feira à noite dois telejornais nacionais mencionaram Joinville como a cidade com a passagem de ônibus mais cara do Brasil, o que reforçou as reações negativas ao aumento. As reportagens consideraram apenas a cobrança de R$ 4,50 na comparação. Esse valor também é o principal alvo das manifestações contrárias ao novo reajuste, especialmente nas redes sociais. 

Mensagens de protesto, muitas em versões bem-humoradas, lembram que ir e voltar a qualquer lugar da cidade pode custar até R$ 9,00 ao passageiro.

Primeira manifestação será nesta quarta-feira

A primeira grande manifestação contra o aumento da passagem de ônibus em Joinville será nesta quarta-feira, às 18 horas, com concentração na Praça da Bandeira. A maior convocação é do Movimento Passe Livre. 

Além de questionar o novo reajuste, como ocorre a cada aumento e deve se repetir mais vezes nas próximas semanas, o protesto também promete chamar a atenção para causas como a tarifa zero e a falta de licitação para a concessão do transporte público.

O Movimento Passe Livre defende que o transporte poderia ser gratuito por meio do chamado imposto progressivo, que implicaria em cobrar mais de quem tem mais posses e de minimizar a cobrança de quem tem renda menor.

Veja os preços cobrados nas capitais entre janeiro de 2015 e janeiro de 2016

Aracaju
R$ 3,10 em janeiro de 2016

Belém
R$ 2,70 em maio de 2015

Belo Horizonte
R$ 3,70 a R$ 4,45 em janeiro de 2016

Boa Vista
R$ 2,80 a R$ 3,10 em janeiro de 2016

Brasília
R$ 2,00 a R$ 4,00 em janeiro de 2016

Campo Grande
R$ 3,25 em novembro de 2015

Cuiabá
R$ 3,10 em fevereiro de 2015

Curitiba
R$ 3,15 a R$ 3,30 em fevereiro de 2015

Florianópolis
R$ 3,10 a R$ 3,50 em janeiro de 2016

Fortaleza
2,75 em novembro de 2015

Goiânia
R$ 3,30 em fevereiro de 2015

João Pessoa
R$ 2,70 em julho de 2015

Macapá
R$ 2,75 em setembro de 2015

Maceió
R$ 2,75 (reajuste em discussão)

Manaus
R$ 3,00 em janeiro de 2015

Natal
R$ 2,65 em julho de 2015

Palmas
R$ 2,95 em maio de 2015

Porto Alegre
R$ 3,25 em fevereiro de 2015

Porto Velho
R$ 2,60 (sem aumento)

Recife
R$ 2,45 em janeiro de 2015

Rio Branco
R$ 2,90 em dezembro de 2015

Rio de Janeiro
R$ 3,80 em janeiro de 2016

Salvador 
R$ 3,30 em janeiro de 2016

São Luís
R$ 2,60 em abril de 2015

São Paulo
R$ 3,80 a R$ 5,92 em janeiro de 2016

Teresina
R$ 2,50 em janeiro de 2015

Vitória
R$ 2,45 (sem aumento)

Informações: Agência Brasil

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