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Chuva no Rio complica trânsito e causa problema no metrô

terça-feira, 10 de maio de 2011

Motoristas encontraram o trânsito congestionado na manhã desta terça-feira, por causa da chuva que caiu desde a madrugada na cidade. De acordo com o Centro de Operações Rio, não houve nenhum acidente com gravidade na Zona Sul, mas com as pistas escorregadias, o trânsito fica com retenções.

Por volta das 9h, um carro invadiu o canteiro entre as galerias do Túnel Rebouças, no sentido Lagoa, deixando o trânsito lento até que o veículo fosse retirado. Na Avenida Epitácio Pessoa, também no sentido Túnel Rebouças, o tráfego também ficou lento. Na Rua Jardim Botânico, na altura do Parque Lage, no sentido Gávea, os motoristas também enfrentaram retenções.

Em São Conrado, na Autoestrada Lagoa Barra, no sentido Barra da Tijuca, o trânsito ficou muito lento. Já no Centro, os motoristas enfrentaram retenções na Avenida Presidente Vargas, na altura da Central, no sentido Candelária. O trânsito foi intenso ainda na Avenida Perimetral, na altura da Praça Mauá , sentido Praça XV.
Na Ponte Rio-Niterói, sentido Rio, no início da manhã, ocorreu um acidente envolvendo três carros e um ônibus. Motoristas enfrentaram tráfego intenso e com retenções.

De acordo com a concessionária, um carro capotou e acabou provocando a batida dos outros veículos. Apenas uma pessoa sofreu ferimentos leves.
Os moradores de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, também enfentaram um trânsito caótico, que deu um nó devido à chuva.

No Largo da Batalha, na Zona Norte do município, os motoristas levaram até 1 hora para percorrer um trecho que levaria apenas alguns minutos em direção a Santa Rosa. Em São Francisco, na Zona Sul, o tempo de percurso da Avenida Quitino Bocaiúva até o Túnel Raul Veiga, que faz a ligação com Icaraí, foi de aproximadamente 30 minutos.

O nó no trânsito acabou causando transtornos também para quem precisou utilizar o ônibus. Muitos pontos ficaram cheios e passageiros levaram de 40 minutos a 1 hora esperando um coletivo.

Metrô também apresenta problemas
Devido à chuva, a linha 2 do metrô operou com intervalos irregulares. Segundo a concessionária Metrô Rio, as composições trafegaram com velocidade reduzida já que boa parte da linha é feita na superfície.
Uma falha no sistema de energia elétrica também teria ocorrido na estação Maracanã, atrapalhando ainda mais o tráfego.

A Agetransp, agência reguladora do transporte público do Estado do Rio de Janeiro, monitorou na manhã desta terça-feira, a circulação do metrô na cidade do Rio, que apresentou problemas devido à falha elétrica.
Segundo a agência reguladora, a falta de energia nas estações de São Cristovão e Triagem, prejudicou o tráfego na Linha 2 do metrô, que ficou paralisado entre 8h10 e 8h20.

A linha 1 do metrô do Rio de Janeiro também apresenta problemas nesta terça-feira. Segundo a Agetransp, o transporte de passageiros operou com atraso no sentido Saens Peña. Entre as estações Carioca e Uruguaiana, os trens circularam com restrição de velocidade. A Agetransp enviou fiscalização para o local a fim de apurar o ocorrido.

Mar permanece agitado
A Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha informou que o mar, em toda a costa do Rio de Janeiro, permanecerá agitado e com ondas de até 3 metros. A previsão vale até quinta-feira.
Segundo o órgão, a ressaca no litoral fluminense foi provocada por um ciclone extratropical, que se formou na Argentina na semana passada e chegou à Região Sudeste do Brasil no fim de semana.
A comandante da DHN, capitã de fragata Emma Giada, explicou que a formação de ciclones é normal nesta época do ano.
– Ano passado tivemos um ciclone extratropical ao largo do litoral sudeste que gerou ondas de mais de 4 metros de altura, provocando a destruição de portos e de encostas, com um prejuízo material muito grande.
Giada enfatizou que, diante da aproximação de sistemas como esse, a Marinha emite avisos de ressaca para o litoral, pedindo que banhistas e pequenos pescadores evitem o mar. Para as grandes embarcações, que navegam em alto-mar, o aviso é de mar agitado, cabendo, segundo ela, ao navegante decidir se continua ou não no curso da viagem.

Bombeiros do Grupamento Marítimo (G-Mar) de Botafogo retomaram, na manhã desta terça-feira, as buscas pelo homem que desapareceu na madrugada de domingo, na Praia Vermelha, na Urca, na Zona Sul do Rio.

O homem teria caído de uma pedra enquanto pescava na região. A família informou que ele estava com um primo e teria se desequilibrado, e não conseguiu retornar porque estava escuro. As buscas pela vítima começaram logo no início da manhã de segunda-feira.

Nesta terça, ainda houve sinais da ressaca na orla da cidade. Em alguns pontos, a faixa de areia ficou tão restrita que a água chegou ao calçadão. A previsão do G-Mar é de que as ondas cheguem a 2,5 metros.
No sábado e no domingo, o mar agitado e as altas ondas arrastaram para o mar duas mulheres que estavam na Pedra da Joatinga, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade e um pescador. Os três corpos já foram resgatados pelos bombeiros.


Um núcleo de chuva de intensidade moderada passou pela município do Rio de Janeiro, na madrugada desta terça-feira. De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), as primeiras chuvas aconteceram na Zona Oeste e se deslocaram para a Zona Sul, por volta das 4h40m. Ainda de acordo com o COR, os painéis do Sistema Alerta Rio mostraram que este núcleo está se deslocando para o norte do Estado, em direção ao Espírito Santo.


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No Rio, Linha 4 abre o maior túnel entre estações metroviárias do mundo

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O último trecho de rocha que separava o túnel da Linha 4 do Metrô entre a Barra da Tijuca e São Conrado foi detonado na manhã desta segunda-feira (09/12). O encontro se deu na altura da Estrada das Canoas, em São Conrado. A conclusão destas escavações, iniciadas em setembro de 2010, é um marco para as obras da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca-Ipanema): com 5 km de extensão, este é o maior túnel entre estações metroviárias do mundo.

“Só de linhas subterrâneas, estamos construindo com a Linha 4 mais do que tudo o que foi feito desde quando o metrô foi aberto. Vamos permitir que mais de 300 mil pessoas passem a usar este transporte quando a linha estiver inaugurada. A detonação de hoje é um momento histórico e Linha 4 do Metrô será um legado muito importante”, afirmou o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, presente ao evento. Ao todo, já foram escavados mais de 6 mil metros de túneis de via (por onde passarão os trens) entre Barra e Gávea.

Como os túneis no trecho Barra da Tijuca–Gávea passam por dentro do maciço rochoso, o Consórcio Construtor Rio Barra, responsável pelas obras entre Barra e Gávea, adotou a metodologia New Austrian Tunnelling Method (NATM) – Drill and Blast para construí-lo. O NATM consiste em detonações controladas e é o método mais adequado para escavação em rocha.
“É uma obra muito complexa, porque o Rio de Janeiro é um centro urbano densamente povoado. Os métodos construtivos de túneis e estações foram escolhidos pensando no menor impacto no entorno e no tempo de obra”, explicou Lúcio Silvestre, diretor de contrato do Consórcio Construtor Rio Barra.

A partir de 2016, a Linha 4 do Metrô vai ligar a Barra da Tijuca a Ipanema em apenas 15 minutos e o túnel Barra da Tijuca–São Conrado conectará as duas estações de maior demanda da Linha 4 do Metrô: Jardim Oceânico, com 91 mil passageiros por dia, e São Conrado, com 61 mil. Já o trajeto Barra-São Conrado será feito em menos de 6 minutos.

Água é 100% reaproveitada nas obras da Linha 4

O Consórcio Construtor Rio Barra busca minimizar o impacto das obras no meio ambiente e para a comunidade. Na Barra e em São Conrado, foi instalada uma Estação de Tratamento de Água que reutiliza toda a água resultante das escavações dos túneis e das estações. Desde o início das obras, já foram reaproveitados mais de 90 milhões de litros de água.

São permanentes os monitoramentos ambientais, como níveis de ruído, vibrações e qualidade do ar nas áreas de influência. Nos canteiros de apoio ou nas frentes de obra, ações diárias se tornam exemplo de responsabilidade ambiental. Na Barra, por exemplo, espécimes raras de bromélias foram cuidadosamente retiradas da encosta do Morro do Focinho do Cavalo e transplantadas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.


Mais de 300 mil pessoas vão usar a Linha 4 do Metrô todos os dias

A Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro vai transportar, a partir de 2016, mais de 300 mil pessoas por dia e retirar das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Com a nova linha, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário da cidade com uma única tarifa.

Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e aproximadamente 16 quilômetros de extensão. A Linha 4 do Metrô entra em operação no primeiro semestre de 2016, após passar por uma fase de testes.

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Linha 4 do metrô do Rio inaugura estação interativa que mostra futuros terminais

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Uma estação interativa com recursos tecnológicos foi inaugurada nesta sexta-feiira (1º) pelo Consórcio Linha 4 do metrô, na Fundação Planetário, na Gávea, zona sul do Rio. O espaço permite ao visitante conhecer os futuros terminais de passageiros e túneis da Linha 4 do Metrô no trecho entre a Barra da Tijuca, na zona oeste, e a Gávea. A estação armazena imagens em 3D, maquete das obras, tela interativa, além de imagens que mostram cada etapa da obra. A visita é gratuita e pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30.

A estação virtual vai mostrar o método de escavação e cada etapa do processo construtivo entre a Barra e a Gávea, em uma linha de tempo feita com registros fotográficos de como ocorrem as detonações controladas em rocha para a abertura dos túneis; a construção das plataformas; acessos de passageiros; instalação dos trilhos. O projeto foi montado que o usuário possa entender e acompanhar as obras que acontecem em baixo da terra.

De acordo com o secretário de Estado da Casa Civil, Leonardo Espíndola, essa aproximação com a população também é importante para prestar contas sobre os recursos que estão sendo usados na obra. "A estação interativa serve também para que a população tenha conhecimento sobre a tecnologia que está sendo empregada, os recursos que estão sendo empregados e a seriedade com que a obra está sendo feita", disse, acrescentando que o projeto de levar o metrô até a Barra da Tijuca era um sonho antigo da população e é um projeto que saiu do papel e está evoluindo.

Espíndola disse ainda que "a obra ficará pronta até o primeiro semestre de 2016, cumprindo um compromisso do governo do Estado do Rio de Janeiro com os jogos Olímpicos".

O subsecretário de projetos especiais da Casa Civil, Rodrigo Vieira, disse que falta apenas 1,5 quilômetro (km) para finalizar a etapa em rocha. "Já fizemos 9,5 km de túnel escavado e estamos muito focados em entregar essa obra para operação da cidade toda. Isso vai mudar a mobilidade da cidade do Rio de Janeiro, vai unir a zona oeste à zona sul e vai mudar o padrão de deslocamento. A gente sabe que vai mudar também o padrão de qualidade de vida da população", explicou.

Em maio deste ano, houve um acidente na obra da construção da Linha 4 que provocou um assentamento de solo e a abertura de duas crateras entre as ruas Teixeira de Melo e Farme de Amoedo. Segundo o consórcio, "em nenhum momento a população ou as edificações estiveram em risco. A situação está normalizada e o serviço de tratamento do solo está sendo feito para devolver a compressão ao subsolo das ruas afetadas".

Na última segunda-feira (29) o promotor do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), José Alexandre Maximino Mota, participou de um debate na Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (Seaerj), sobre os impactos causados pela obra nos imóveis na zona sul do Rio de Janeiro devido ao acidente nas obras da Linha 4 do metrô.

Informações: DCI

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Prefeitura determina reajuste de 13,3% na tarifa do BRT Rio

domingo, 4 de janeiro de 2015

A Prefeitura do Rio publicou nesta sexta-feira, em Diário Oficial, decreto que determina o reajuste de 13,3% nas passagens de ônibus das linhas municipais e no sistema BRT. Com isso, a passagem passa a ser de R$ 3,40 a partir da 0h deste sábado. Confira, abaixo, a íntegra do decreto:

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e,

CONSIDERANDO que a tarifa do Serviço Público de Transporte de Passageiros por Ônibus – SPPO corresponde a do Bilhete Único Carioca - BUC, na forma do subitem 5.2 da Cláusula Quinta dos Contratos de Concessão em vigor;

CONSIDERANDO que o Sistema de Bilhete Único garante a modicidade tarifária do serviço público de transporte de interesse local, considerado essencial, na forma art. 30, inciso V da Constituição da República;

CONSIDERANDO que o reajuste tarifário do SPPO deve ser efetivado de acordo com os critérios estabelecidos pelo Poder Executivo, fixados contratualmente nos termos do estipulado no subitem 5.7 da Cláusula Quinta dos Contratos de Concessão em vigor, combinado com o disposto no artigo 3º, parágrafo único, da Lei Nº 5.211, de 1º de julho de 2010, que institui o Bilhete Único Carioca.

CONSIDERANDO que a integração dos transportes públicos urbanos aos demais meios de transporte coletivo constitui providência indispensável à racionalização do sistema, ensejando previsíveis benefícios aos cidadãos que utilizam os serviços públicos de transporte, bem como à qualidade de vida na Cidade;

            DECRETA:

Art. 1.º Fica estabelecida em R$ 3,40 (três reais e quarenta centavos) a tarifa modal do Bilhete Único Carioca - BUC para utilização no Serviço Público de Transporte de Passageiros por Ônibus do Município do Rio de Janeiro, calculada mediante aplicação da fórmula constante no subitem 5.7 da Cláusula Quinta dos Contratos de Concessão em vigor, conforme Anexo Único do presente Decreto, bem como dos impactos oriundos do pagamento das gratuidades e do incremento da frota de forma que, até dezembro de 2015, 50% (cinquenta por cento) das viagens sejam realizadas em ônibus com ar condicionado.

Parágrafo único. A fórmula de cálculo de que trata o artigo anterior utiliza valores segundo fonte da Fundação Getúlio Vargas – FGV e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, indicados na Memória de Cálculo do Anexo Unico.

Art. 2.º A Secretaria Municipal de Transportes - SMTR estabelecerá a tabela com os reajustesdas demais tarifas do Sistema, na mesma proporção, adotando o arredondamento estatístico, considerando o intervalo de R$ 0,05 (cinco centavos).

Art. 3.º Este Decreto entra em vigor a partir de 00h00 (zero hora) do dia 03 de janeiro de 2015 – sábado.

Rio de Janeiro, 02 de janeiro de 2015; 450º ano da fundação da Cidade.

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Rio vai ganhar mais 18,2 km de ciclovias até o final do ano

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Até o final do ano, a Prefeitura do Rio de Janeiro deverá concluir o projeto do Anel Cicloviário da Ilha do Governador, desenvolvido através de uma parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente (SMAC) e a CET-Rio com representantes da sociedade civil (Associação dos ciclistas da Ilha do Governador e Transporte Ativo). As intervenções contam com ciclovias, ciclofaixas, faixas compartilhadas, melhorias nos cruzamentos, implantação de bicicletários e equipamentos de apoio ao ciclista em 14 bairros da localidade.
 
A área total de projeto é de 18,2 Km com um custo de R$ 1.154.452,29. As obras começaram em julho e integram o conjunto de ciclovias definidas como METAS do Programa Estratégico da Prefeitura “Rio, Capital da Bicicleta”, que visa a fomentar o uso da bicicleta como modal de transporte para médias e curtas distâncias e alimentar o sistema de transporte de massa.

Atualmente o Rio de Janeiro é líder no Brasil em quilômetros de ciclovias construídas e a vice-lider na América do Sul. A Cidade já conta hoje com 282 km de malha cicloviária em operação. Até 2016, a previsão é chegar a 450 km de ciclovias construídas, além do incentivo à instalação de bicicletários, pontos de aluguel de bicicletas e equipamentos de apoio, e da conservação das vias já existentes, de maneira a permitir a integração desse modal aos transportes públicos.

Diversas ações já estão sendo executadas para estruturar a integração, orientar e incentivar essa cultura do uso da bicicleta como modal de transporte urbano na vida do carioca. Uma delas é o Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta – biciRio, que acontece em sua segunda edição este ano,  promovido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, dentro das ações da Semana Nacional de Trânsito.

Este ano o tema central do biciRio, patrocinado pelo Banco ITAU e Fetranspor, será “A integração da bicicleta aos sistemas de transportes públicos”, com a apresentação de modelos já implantados em outras cidades do Brasil e do exterior. O objetivo é contribuir com a melhoria da mobilidade urbana e a redução dos gases de efeito estufa, reforçando a cultura do uso da bicicleta como meio de transporte, promovendo a troca de informações entre cidades com diferentes níveis de experiências na implantação de sistemas cicloviários. Já confirmaram presença os representantes do México, São Paulo e de outras cidades, alem da ONU Habitat.
 
A programação do fórum será aberta com um passeio ciclístico pela orla da Zona Sul do Rio, no dia 23 de setembro, domingo, e é totalmente gratuita. O evento prossegue nos dias 24 e 25 com visitas técnicas ao Centro de Operações do Projeto Laranjinhas (Sistema de aluguel de bicicletas do Rio de Janeiro) e a um trecho do Sistema BRT da Barra da Tijuca, gerenciado pela Fetranspor, no dia 24. No dia 25, está programada uma agenda de debates técnicos, no Centro Empresarial Rio.

Fonte: Mobilize



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Prefeitura de Fortaleza reorganiza circulação de vias e itinerário dos ônibus no bairro Bela Vista

terça-feira, 14 de junho de 2016

O bairro Bela Vista (Regional III) conta com novo ordenamento de circulação em algumas vias, como parte das intervenções em andamento para a implantação de três binários que irão conectar a região ao bairro Jóquei Clube. Com isso, as linhas 243 - Parque Universitário/Antônio Bezerra, 304 - Bela Vista/Lagoa, 310 - Campus Universitário/Pan Americano, 394 - Parque Universitários/Lagoa I, 396 - Parque Universitários/Lagoa II devem modificar seus itinerários a partir desta sexta-feira e sábado (11/06).

Com a mudança, a Rua Rio Grande do Sul vai operar no sentido único norte-sul, e a Rua Estado do Rio de Janeiro funcionará no sentido sul-norte. O trecho que compreende as mudanças nestas vias é entre as avenidas Sen. Fernandes Távora e Eng. Humberto Monte.

A Rua Pernambuco passará a operar no sentido leste-oeste e a Rua Alagoas no sentido oeste-leste. O trecho contemplado pelas mudanças fica entre a Avenida José Bastos e a Rua Estado do Rio de Janeiro.

Também no sentido leste-oeste funcionarão as avenidas Carneiro de Mendonça, Padre Sá Leitão e Franco Matos. Já a Avenida Monsenhor Hipólito e a Rua Diamantina vão operar no sentido oeste-leste, sendo que o trecho compreendido por essas intervenções fica entre a Rua Cel. Matos Dourado (Perimetral) e a Avenida José Bastos.

Agentes da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) permanecem no local para orientar a população e dar reforço durante a execução dos trabalhos.

Linhas de ônibus
A linha 243 - Parque Universitário/Antônio Bezerra, quando estiver no sentido de ida, passa a circular pela Rua Espírito Santo e, no sentido de volta, pega a Rua Alagoas para seguir pela Rua Estado do Rio.

A linha 304 - Bela Vista/Lagoa e a linha 394 - Parque Universitários/Lagoa I, no sentido de ida, passam a trafegar pela Rua Guanabara, já no sentido de volta, pegam a Rua Professor Edgar Arruda, Rua George Rocha, retornando para a Carneiro de Mendonça e a Rua Estado do Rio.

Já a linha 310 – Campus Universitário/Pan Americano deixa de passar pela Rua Estado do Rio e segue o seguinte itinerário: Rua Minas Gerais, Rua dos Estados, Rua Santa Catarina, Rua Maranhão, Rua Guanabara para voltar ao itinerário original.

A linha 396 – Parque Universitários/Lagoa II, no sentido de ida, deixa de trafegar pela Rua do Estado do Rio, seguindo pela Rua Guanabara, em direção à Avenida Carneiro de Mendonça. Já no sentido de volta, a linha 396 segue o seguinte itinerário: Avenida Fernandes Távora, Rua Ribeiro Leitão, Rua Professor Edgar Arruda, Rua Pe. Sá Leitão, Rua Renato Viana, segue em direção à Rua George Rocha.

As linhas 047 – Corujão/José Bastos/Centro e 398 – Corujão/José Bastos/Genibaú alteram seus itinerários, seguindo pela Rua Senador Fernandes Távora e Rua George da Rocha.

A linha 303 – Igreja São Raimundo deixa de trafegar pela Rua Rio Grande do Sul e segue a Viriato Ribeiro, em direção à Rua Major Pedro Sampaio, Rua José Façanha e segue o itinerário vigente.

A linha 308 – Demócrito Rocha também deixa de trafegar pela Rua Rio Grande do Sul e segue pela Avenida Américo Barreira, Rua Minas Gerais, Avenida Carneiro de Mendonça, Rua Paulo Frontin, Rua Santa Catarina e Rua Ceará.

Binários Jóquei Clube / Bela Vista
A região concentra um fluxo intenso de pedestres, motoristas e ciclistas, tendo polos geradores variados, como escolas, universidades, hospitais, shoppings, comércio, serviços e equipamentos de gestão pública. Para se ter uma ideia, 40 linhas de transporte público passam por ali diariamente, interligando diretamente os nove terminais e transportando cerca de 146 mil passageiros. As vias com mais fluxo são as avenidas Carneiro de Mendonça e Lineu Machado, além das ruas Rio Grande do Sul e Estado do Rio de Janeiro.

Na região, serão implantados três binários compreendidos pelas seguintes vias:
- Rua Rio Grande do Sul / Rua Estado do Rio de Janeiro (entre as avenidas Sen. Fernandes Távora e Eng. Humberto Monte)
- Av. Carneiro de Mendonça / Rua Monsenhor Hipólito Brasil / Rua Diamantina (entre a Rua Cel. Matos Dourado (Perimetral) e a Avenida José Bastos)
- Rua Pernambuco / Rua Alagoas (entre a Avenida José Bastos e a Rua Estado do Rio de Janeiro)

O projeto que vai reorganizar a dinâmica do trânsito na região é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), por meio do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (PAITT), em parceria com a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf), Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) e Regionais III e IV.

No momento, a região está recebendo os serviços de recapeamento asfáltico, sinalização horizontal e vertical de vias, além de obras de microdrenagem, com mudança de calhas. Também estão sendo feitos os serviços de construção de ilha e novas geometrias dotadas com rampas de acessibilidades. Com isso, os veículos poderão utilizar a direta direita livre e consequentemente reduzir seu tempo de espera nos semáforos, como por exemplo no cruzamento das avenidas Carneiro de Mendonça x Lineu Machado e Carneiro de Mendonça x José Bastos.

Estão previstas no projeto dos três binários Jóquei Clube/Bela Vista outras intervenções, como implantação de novos semáforos, travessias elevadas para pedestres, faixa exclusiva de ônibus e outras melhorias, como nova pavimentação, sinalização, iluminação e limpeza.

Infraestrutura cicloviária
A Rua Rio Grande do Sul passa por intervenções para a implantação de uma ciclofaixa bidirecional, ligando a ciclovia da Av. Humberto Monte à Av. Senador Fernandes Távora. As avenidas Caneiro de Mendonça, Padre Sá Leitão e Franco Matos também estão sendo contempladas com ciclofaixa bidirecional iniciando na Av. José Bastos até a Av. Cel. Matos Dourado. A ciclovia existente na Av. Cel. Matos Dourado também está sendo estendida para fazer a ligação com a nova infraestrutura cicloviária que virá da Av. Carneiro de Mendonça.

Informações: ETUFOR
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Rio de Janeiro: Prefeito assina contrato com consórcios vencedores da licitação dos ônibus municipais

sexta-feira, 17 de setembro de 2010


O prefeito Eduardo Paes assinou na manhã desta sexta-feira, dia 17, no Palácio da Cidade, o contrato com os quatro consórcios vencedores da licitação para operar os ônibus municipais nos próximos 20 anos. Pela primeira vez no Rio de Janeiro as empresas de ônibus terão status de concessionárias, com obrigações legais, e passíveis de sanções por parte do poder concedente em caso de descumprimento de regras. Paes apresentou ainda o novo modelo de ônibus que circulará na cidade, com cores padronizadas por região.

O prefeito ressaltou que, depois de 50 anos com o mesmo sistema de transportes, a cidade do Rio vive um de seus momentos mais importantes:

- É um marco fundamental de algo que nunca tinha acontecido na cidade: uma concessão para a operação dos ônibus municipais, um contrato estabelecendo regras claras de quais são os direitos e as obrigações do concessionário. Isso é uma mudança no marco regulatório.

Para o presidente da Rio Ônibus, Lélis Teixeira, a assinatura do contrato vai ficar na história do Rio:

- Esse fato é histórico, não só para o setor de transportes, mas para a cidade. A Prefeitura está criando um grande marco para o setor e está se posicionando sobre a situação do transporte coletivo.


Para aumentar o poder de fiscalização do município, a Secretaria Municipal de Transportes criou o novo Código Disciplinar do Serviço Público de Transporte de Passageiros por Ônibus, que prevê penalidades ainda mais rígidas às concessionários. Além disso, outras medidas estão sendo tomadas para melhorar o sistema de transporte no município, como a implantação do Bilhete Único no valor de R$ 2,40, nova identidade visual dos ônibus e remodelação dos terminais.

O prefeito Eduardo Paes destacou os benefícios que o acordo firmado trará para a população:

- A primeira percepção será no dia 30 de outubro, com a implantação do Bilhete Único Carioca, que vai mudar completamente a realidade principalmente de quem mora longe. A população das zonas Oeste e Norte e das áreas mais carentes do Rio de Janeiro atualmente têm de pagar R$5, R$6 para chegar ao trabalho. É o bilhete único mais barato do Brasil. Teremos diminuição do número de ônibus em áreas onde há muita oferta e ampliação da frota em locais onde o transporte é deficiente, como a Reta do João XXIII, em Santa Cruz.

Também participaram da cerimônia de assinatura o vice-prefeito do Rio, Carlos Alberto Muniz, o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, o secretário municipal da Casa Civil, Luiz Antônio Guaraná, o secretário estadual de Transportes, Sebastião Rodrigues, e representantes dos consórcios vencedores.

Segundo o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, a previsão para a instalação de GPS para monitoramento dos ônibus é de seis meses e, para o treinamento e reciclagem dos rodoviários, sete. Sansão também falou sobre a importância do contrato:

- Agora nós não temos mais 45 empresas. Temos apenas quatro, que serão as responsáveis por operar as áreas e isso facilita o processo de racionalização. Como elas são concessionárias, não concorrem mais umas com as outras, o que provoca essa quantidade de ônibus vazios andando pelas ruas. Elas vão dar mais eficiência à operação. Isso vai melhorar o trânsito, diminuir a quantidade de ônibus e racionalizar o sistema. Nossa previsão é de que em no máximo um ano todos os ônibus da cidade estejam padronizados.

As empresas Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz serão responsáveis, respectivamente, pela operação dos ônibus nas áreas da Zona Sul e Grande Tijuca; Zona Norte; Baixada de Jacarepaguá, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes; e Zona Oeste. O Centro do Rio é uma área de destino comum às quatro operadoras. Toda a frota de ônibus do município do Rio de Janeiro deverá ser renovada até 2016.

Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro
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Mercedes-Benz desponta no BRT do Rio de Janeiro

segunda-feira, 6 de junho de 2016

De olho na crescente demanda do transporte público, a Mercedes-Benz amplia sua participação com a venda de 50 ônibus superarticulados exclusivos para o sistema de BRT do Rio de Janeiro, cidade sede dos Jogos Olímpicos que serão realizados em agosto próximo. Somados aos 18 novos ônibus também negociados para a capital fluminense no fim do ano passado, o sistema será acrescido de 68 novos veículos da marca. Além disso, até o fim de julho, o sistema terá 158 novos veículos previstos para operar até as Olimpíadas.

O novo volume chega em momento propício para a montadora, que entre janeiro e maio deste ano acumula fatia de 55,3% do mercado total de chassis, considerando urbanos e rodoviários e modelos a partir de 8 toneladas de PBT. Em 2015, a Mercedes-Benz encerrou o ano com 52,5% de market share, sendo a líder do segmento urbano, com 71,6% das vendas no período.

“Acreditamos que apesar da retração do mercado de ônibus, que caiu 42% no acumulado até maio, nos manteremos neste patamar de participação este ano”, afirma Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing de ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. Segundo o executivo, as baixas do mercado previstas para este ano no segmento urbano estão concentradas na faixa de micro-ônibus e escolares, incluindo os do programa Caminho da Escola, exatamente os segmentos onde a empresa tem pouca participação.

Com o anúncio da encomenda destes novos 50 veículos, a Mercedes-Benz soma 271 ônibus de grande capacidade rodando em vias do BRT carioca, entre modelos padron, articulados e os superarticulados, o que garante participação de mais de 80% da frota exclusiva para o sistema, que conta com 367 ônibus.

Barbosa defende que este é o resultado do trabalho dedicado ao negócio de ônibus: na cidade do Rio de Janeiro, onde a montadora tem 20 concessionárias de veículos pesados, quatro delas são inteiramente voltadas para o segmento. “Oferecemos não só no Rio de Janeiro mas em todo o Brasil e América Latina uma consultoria especializada em transporte de passageiros fazendo o papel de intermediários entre o produto e a infraestrutura local”, comenta Gustavo Nogueira, gerente de marketing para BRT.

Segundo ele, há 14 projetos de BRT aprovados no Brasil com previsão de serem concluídos em até cinco anos: “Dez deles estão em estágio avançado e a Mercedes-Benz participa de todos eles”, acrescenta.

Para Nogueira, o superarticulado é uma alternativa inteligente para o operador do transporte público urbano: “Prova disso é que em três anos, desde o seu lançamento, já vendemos mais de mil unidades em todo o País”, relembra.

Com seus 23 metros de comprimento, o modelo O 500 MDA de piso alto tem capacidade para transportar entre 200 e 220 passageiros, dependendo da configuração da carroceria. “Um ônibus biarticulado que tem um pouco mais de capacidade, além de não encontrar essa demanda ao longo do dia e ter de ficar parado no fim de semana, tem um custo operacional mais alto, fora o valor da aquisição. Acredito que o sucesso do superarticulado se dá por essas diferenças, pela demanda de transporte e pelo custo operacional mais baixo”, defende. Segundo ele, o preço final do veículo depende da configuração da carroceria: “Em média, o biarticulado custa de 35% a 40% mais caro que o superarticulado”, revela.

Os novos veículos rodarão no terceiro corredor do sistema BRT no Rio de Janeiro, a linha Transolímpica, com previsão de ser inaugurada a tempo das Olimpíadas, informa Alexandre Castro, gerente de infraestrutura do consórcio que opera o sistema. O BRT do Rio já opera com as linhas Transoeste, desde 2012, e com a Transcarioca, desde 2014. Para 2017, está prevista a inauguração do quarto corredor, o Transbrasil.

Informações: Automotive Business
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No Rio de Janeiro, Primeira fase do BRT Transoeste já será entregue no final de maio

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Para o transporte público ter prioridade e agilidade, não é necessário fazer obras caras e demoradas. Também são dispensáveis viadutos ou elevados para que o tráfego do transporte coletivo seja totalmente segregado e se livre dos gargalos do trânsito.
Prova disso é o corredor de ônibus BRT (Bus Rapid Transit) Transoeste, que vai ligar a Barra da Tijuca a Santa Cruz.
A obra que faz parte das ações de modernização da mobilidade no Rio de Janeiro para a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, e também, segundo a Prefeitura, que vai reduzir o tempo de deslocamento da população no dia a dia, aumentando também o conforto, deve ter sua primeira fase entregue em 21 de maio deste ano, enquanto tantas intervenções em outras cidades ainda estão em estágio inicial ou sequer conseguiram as licenças básicas porque são obras muito complexas.

O Rio de Janeiro optou pelo BRT, corredor de ônibus, e parece não ter se arrependido da escolha planejada.
Isso porque, hoje o BRT não é apenas um canteiro por onde passam os ônibus, o que somente isso, garantiria já velocidade aos transportes públicos.
Ele é dotado de tecnologia que aumenta ainda mais a velocidade operacional dos ônibus.

SEMÁFOROS DÃO PREFERÊNCIA PARA OS ÔNIBUS:
Uma destas tecnologias, presentes no Transoeste, é um sistema que prioriza os transportes públicos nos cruzamentos da cidade.
Ela não é extremamente nova, nem cara. Mas resolve, mais uma prova que para oferecer mobilidade, não é necessário secar os cofres públicos numa só obra, ainda mais em tempos que a responsabilidade fiscal, ou seja, com os gastos do dinheiro público, se torna tão importante, que sem ela, um continente aparentemente firme, a Europa, estremeceu.
Um aparelho é instalado no vidro dianteiro dos ônibus.
Ele emite um sinal para antenas instaladas nos semáforos que fecham o fluxo para os carros de passeio e liberam para os ônibus.
Tudo é feito de maneira inteligente. O sinal é emitido a uma certa distância para que não sejam feitas paradas repentinas, evitando acidentes. O tráfego de ônibus não vai prejudicar o trânsito e causar acúmulo de carros nos semáforos. E outra coisa: a prioridade é para o transporte público, que polui menos, transporta mais gente e diminui gastos do dinheiro da população. Assim, quem optou pelo carro de passeio, que espere o ônibus passar. Afinal, o motorista particular estará sentadinho, ouvindo sua música preferida, no carro que saiu de sua garagem.

BIG BROTHER:
Todo o sistema de BRT do Rio de Janeiro será monitorado por equipamentos como GPS e câmeras. Assim, a CCO – Centro de Controle Operacional, instalado no Terminal Alvorada, vai ter uma dimensão mais precisa do serviço de ônibus, podendo agir de forma rápida em ocorrências ou mesmo tendo uma noção real da demanda e das necessidades dos passageiros para melhorar os serviços. Assim, como os transportes são dinâmicos, com o sistema, as soluções serão dinâmicas.
As câmeras também são instrumentos para reforçar a segurança dos passageiros e condutores em relação a acidentes e ações criminosas.
Mesmo assim, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro vai colocar homens fadados nas estações. Serão policiais em folga, que receberão oficialmente pelos serviços.
Das 53 estações que vão fazer parte do trajeto do Transoeste, 30 vão operar na primeira fase. O Transoeste será entregue em três fases, mas não muito distantes uma da outra. A estimativa é que já no mês de junho deste ano, o corredor esteja plenamente em operação.
Cada estação vai receber o pagamento da passagem logo na entrada. O sistema se chama pré-embarque e diminui o tempo de parada no ônibus. Quando o passageiro entrar, já terá pago a viagem, o que aumenta a rapidez no embarque. Com isso também, haverá mais espaço no veículo que não precisará ter roleta (catraca) nas linhas troncais (principais, que vão rodar por todo o corredor).

MENOS LINHAS, MAIS ÔNIBUS:
Uma das vantagens do corredor BRT é que menos ônibus podem fazer mais viagens, aumentando a oferta de transportes.
A explicação reside no fato que, em vez de vários ônibus ficarem presos no trânsito, por contar com espaço segregado, um veículo de transporte coletivo consegue cumprir mais programações de viagens.
Outro fato real no BRT é que os ônibus são maiores, também por contarem com espaço exclusivo. Veículos articulados e biarticulados podem substituir de dois a quatro ônibus de médio porte.
Com a inauguração do BRT Transoeste as linhas 882 (Santa Cruz – Barra) e 460 S (Itaguaí – Barra) serão encurtadas e vão do ponto final até o corredor. Elas se tornarão alimentadoras. Os passageiros serão transferidos gratuitamente para a linha principal do BRT.
È ganho de tempo e de espaço urbano. Em vez de vários ônibus irem para um determinado lugar sem a ocupação completa, fazendo o mesmo trajeto, ônibus de maior porte, mas em menor número conseguem levar esta demanda sem prejudicar o conforto dos passageiros. Já com trajetos menores, os ônibus em linhas alimentadoras conseguem fazer mais viagens nos bairros e enfrentam menos trânsito.
Assim, o BRT alia tecnologia e avanços na área técnica e inteligência no planejamento das linhas e distribuição da frota.
No final de sua implantação, o BRT Transoeste vai alterar 20 linhas, sendo que cinco delas serão eliminadas. Isso vai representar menos 140 ônibus que fazem a partir de um ponto praticamente o mesmo trajeto.
Isso significa dizer que o problema dos transportes nas grandes cidades não é falta de ônibus. Na verdade, ônibus tem bastante já nas cidades, Faltam espaços exclusivos e inteligência no gerenciamento da frota.

ESTAÇÕES E VEÍCULOS MAIS MODERNOS:
As estações de um BRT oferecem bem mais conforto, segurança, agilidade e acessibilidade que qualquer ponto convencional de rua.
Exemplos são as estações-tubo de Curitiba, uma solução simples implantada em 1991.
No BRT Transoeste, o primeiro dos quatro sistemas de corredores exclusivos rápidos que serão implantados, o princípio é o mesmo de Curitiba, só que com mais equipamentos.
O usuário paga a passagem antes de entrar na estação, com bilhete eletrônico, como se fosse um cartão de crédito. Ele fica protegido de sol, chuva e outras ações do clima.
Pode esperar o ônibus sentado. As estações terão telões que informam as linhas, os itinerários e a previsão de chegada de cada ônibus.
O piso da estação é no mesmo nível do assoalho dos ônibus.
Igual Curitiba, o ônibus para com suas portas na mesma direção da porta da estação, que é de vidro, e se abre primeiro.
O ônibus desce uma rampa e depois abre suas portas.
Os veículos são dotados do que é de mais moderno na indústria nacional em relação ao segmento de ônibus urbanos.
Há espaços para cadeira de rodas, cão guia acompanhante de pessoas com limitações na visão, mais espaço interno, poltronas anatômicas, lâmpadas de led, televisores lcd com programação especial para os passageiros, quatro câmeras que vão ajudar o motorista a controlar o acesso dos passageiros e câmera de ré para facilitar as manobras e evitar acidentes.
Os ônibus possuem computador de bordo, que informam ao motorista e à garagem em tempo real dados operacionais, inclusive problemas mecânicos, elétricos e de dirigibilidade que podem ser corrigidos com ações simples.
A transmissão é automática. Isso evita que o motorista de ônibus faça as diversas trocas de marchas em sua jornada diária e minimiza trancos sentidos pelos passageiros.

EXPRESSO E PARADOR:
Outra vantagem em corredores BRT modernos é a possibilidade de pontos de ultrapassagem. Assim, em vez de um ônibus ficar atrás do outro mesmo com todos os passageiros embarcados, ele pode ultrapassar o veículo da frente que não completou a operação.
Isso permite que o sistema seja dividido em linhas expressas e paradoras. E é o que vai ocorrer no Transoeste.
Dos 40 ônibus BRT especiais, 23 serão expressos. Ou seja, a viagem vai ser mais rápida ainda.
Depois de inaugurado completamente, o tempo de viagem oferecido pelo corredor, com as linhas paradoras será de uma hora e cinco minutos, metade do que é necessário hoje para percorrer o mesmo trajeto de ônibus. O BRT vai ser mais rápido que o carro de passeio na mesma ligação, o que mostra que corredores de ônibus bem planejados e não somente faixas pintadas na rua que podem ser invadidas por veículos convencionais ou corredores sem pontos de ultrapassagem podem ser mais eficientes que os transportes individuais, convencendo muita gente a deixar o carro em casa: um dos principais objetivos de uma política pública que pensa no ir e vir das pessoas com qualidade, economia, rapidez e com menores impactos ambientais.
O BRT Transoeste vai operar 24 horas por dia.
Nos horários de pico, os intervalos do parador serão de dez minutos e os do expresso de cinco minutos.
O parador funciona 24 horas por dia e o expresso das 5 da manhã a uma da madrugada.

BILHETE ÚNICO VAI OFERECER MAIS VIAGENS:
O Bilhete Único Carioca vai oferecer mais viagens no sistema de BRT.
Serão três no período de duas horas. Nos outros sistemas são duas viagens.
Isso porque as linhas alimentadores não vão contar a viagem feita anteriormente ou posteriormente no BRT.
Todas as linhas alimentadoras terão no final do número letra A.
Os ônibus das linhas alimentadoras serão modernizados e em um ano todos terão ar condicionado e serão de motor traseiro.
Em caso de quebra dos ônibus de BRT ou mesmo acidente, simulações comprovam que em até 30 minutos os problemas mais sérios podem ser solucionados com a remoção dos veículos.
Além do Transoeste, o Rio de Janeiro terá outros três sistemas de BRT.
- TRANSCARIOCA: Liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Serão 39 quilômetros de extensão pelos quais estarão distribuídas 45 estações. Capacidade estimada para atender 400 mil passageiros por dia.
- TRANSBRASIL. Os ônibus de grande porte em corredor exclusivo vão atender aos 60 quilômetros da Avenida Brasil, entre o Caju e Santa Cruz.
- TRANSOLÍMPICA: Vai interligar a Barra da Tijuca a Deodoro em 26 quilômetros, atendendo a 100 mil passageiros por dia em 18 estações.
Os BRTS do Rio de Janeiro podem não ser a solução única para todos os problemas de mobilidade do País, mas são excelentes exemplos de que sim, é possível fazer muito pelo ir e vir das pessoas, sem causar gastos excessivos nos cofres públicos.
O que um outro tipo de modal pode transportar a mais que o BRT muitas vezes não justifica a diferença maior de tempo e de custo não só de implantação, mas de operação também.


Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.


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Licitação para nova Bilhetagem Digital do transporte público da cidade do Rio recebe quatro propostas

quarta-feira, 13 de julho de 2022

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), realizou, nesta terça-feira (12/7), no auditório da Procuradoria Geral do Município, no Centro, a sessão pública para abertura de envelopes da licitação do Sistema de Bilhetagem Digital. Duas empresas e dois consórcios se credenciaram e apresentaram propostas: Sonda Mobilty; Consórcio Tacom (formado por Tacom Projetos e Tacom Ltda); Consórcio Bilhete Digital (formado por RFC Rastreamento de Frotas Ltda e Auto Tijuca Participações Ltda); e Autopass. O maior lance foi do Consórcio Bilhete Digital, que ofereceu R$ 110 milhões pela outorga.

A partir de agora, a SMTR vai avaliar as qualificações do Consórcio Bilhete Digital. Se for aprovado, o Consórcio será habilitado para assumir a gestão da nova Bilhetagem Digital.

– O Rio de Janeiro se tornou a primeira cidade do Brasil a conseguir realizar uma licitação de bilhetagem digital. Assim, vamos acabar de vez com a tão falada caixa preta dos transportes. É um avanço institucional inédito e histórico para a regulamentação do setor de transporte público no município e no país. Sabia que este seria um dos maiores desafios do meu novo governo. E foi. A partir de agora, poderemos implementar um sistema que vai dar à Prefeitura todo o acesso às informações cruciais sobre faturamento, número de passageiros e viabilidade das linhas – destaca o prefeito Eduardo Paes.
Inédito nas capitais brasileiras e já adotado em diversos países, este novo sistema dará ao município o controle da arrecadação tarifária e o monitoramento da demanda de passageiros em todas as linhas, e permitirá maior transparência financeira, planejamento com dados confiáveis e melhoria dos serviços de transporte.

– A licitação da bilhetagem representa um novo marco para a cidade, dando à Prefeitura o controle sobre a receita do transporte e garantindo ao cidadão a total transparência sobre as contas do sistema – disse a secretária Maína Celidonio.

Cabe destacar que, conforme previsto no edital de licitação, só estão aptas a participar do certame empresas que tenham comprovada experiência técnica com gestão de sistema de bilhetagem e validadores, com sistemas de meios de pagamento ou gestão de sistemas de tecnologia da informação.

A operação da nova Bilhetagem Digital, que garantirá total transparência do sistema de transporte público, está prevista para começar até janeiro de 2023 no sistema de BRT. Nos outros meios de transporte municipais, como VLT, ônibus convencionais e vans, a previsão é que o sistema de Bilhetagem Digital comece a ser operado até o fim de outubro do próximo ano.

A concessão será pelo período de doze anos, podendo ser prorrogado por, no máximo, igual período.

Vantagens para os usuários

No sistema de bilhetagem digital serão aceitos diversos meios de pagamento, como cartão bancário, QR Code e celular. Há também a possibilidade de utilização de todos os cartões na integração com qualquer outro tipo de transporte, cuja integração será ampliada gradualmente, incluindo Bike Rio e Taxi.Rio. Haverá ainda facilidade na recarga e na troca de cartões e também na recuperação de créditos. O usuário poderá controlar a sua conta de forma 100% online e em tempo real, por meio de aplicativo e receberá o primeiro cartão gratuitamente.
Para facilitar o atendimento, a concessionária vai disponibilizar 12 pontos de atendimento presencial e triplicar a rede de venda e recarga hoje existente. Além de fazer a recarga em máquinas de autoatendimento (ATM), o usuário poderá utilizar a recarga online, por meio de site e aplicativo. O crédito irá entrar no momento da recarga.

Entre as receitas previstas para o município, está a da publicidade nos aplicativos e no cartão. A Prefeitura ficará responsável pelo pagamento aos operadores. Faz parte ainda do planejamento a redução gradativa do uso de dinheiro direto nos meios de transporte.

Contexto

O novo sistema de bilhetagem digital vai permitir a melhoria da prestação de serviço aos usuários de transporte público do Rio de Janeiro ao transformar o modelo de gestão. Atualmente, não há acesso ao banco de dados do sistema de bilhetagem. Esta falta de dados em tempo real dificulta o planejamento da rede e impossibilita a Prefeitura de dimensionar o eventual déficit do sistema. Também há falta de transparência sobre créditos remanescentes.

Informações: Prefeitura do Rio
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Cidade do Rio de Janeiro deve ter tarifa de ônibus a R$ 3,00 a partir de janeiro de 2013

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O reajuste anual da passagem de ônibus no Rio de Janeiro, previsto para janeiro de 2013, deve fazer com que a capital fluminense tenha a tarifa de ônibus mais cara do país. O valor pode ultrapassar os R$ 3,00 segundo cálculos feitos pelo jornal "O Dia", que levou em conta a iniciativa do governo municipal de exigir das empresas a instalação de ar-condicionado e piso baixo em toda a frota.

No começo deste ano, com um índice de reajuste de 10%, o valor da passagem saltou de R$ 2,50 para R$ 2,75. Em entrevista à rádio CBN, o prefeito reeleito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), confirmou que uma cláusula no contrato de concessão dos quatro consórcios que administram as linhas de ônibus da cidade prevê o aumento anual, sempre no dia 2 de janeiro.

No entanto, o peemedebista desconversou quando questionado sobre os valores do próximo reajuste. Segundo a reportagem do jornal "O Dia", a passagem será superior a R$ 3,05.

"No programa de governo eu já colocava que todos os ônibus da cidade do Rio de Janeiro terão ar-condicionado até 2016. Eu acho patético a gente ter, em uma cidade com as características do Rio, o ônibus com ar-condicionado custando três vezes mais do que o valor do Bilhete Único. Para equilibrar isso, precisamos voltar para a realidade", afirmou.

"O que significa uma nova realidade hoje? Ela tem um reajuste que ocorre sempre, uma vez por ano, em janeiro. É um reajuste estabelecido no contrato de concessão. Para ter o investimento, pode ser que você tenha um reajuste maior. Mas eu não falei valor. Não sei é R$ 3,05, R$ 3,10, R$ 3,20, ou se é R$ 2,50", completou o prefeito.

Uma alternativa para a Prefeitura do Rio seria a de oferecer subsídios ao Rio Ônibus, empresa que reúne as empresas do setor, para manter ou reduzir o impacto do reajuste --caso o investimento em relação à instalação de ar-condicionado em todos os veículos saia do papel.

Atualmente, entre as capitais, a tarifa de ônibus mais cara do Brasil é cobrada em São Paulo (R$ 3), segundo levantamento da empresa Ticket Transporte. Com o valor atual (R$ 2,75), o Rio ocupa a sexta colocação no ranking.

Informações: O Dia Online


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Projeto de trem de alta velocidade entre Rio e São Paulo prevê estações em 9 cidades

domingo, 10 de março de 2024

Um ano se passou desde que a TAV Brasil foi autorizada a explorar e operar trens de alta velocidade para conectar as capitais Rio de Janeiro e São Paulo. E o que foi feito até agora? Confira as informações que a empresa compartilhou com o Melhores Destinos sobre o andamento do projeto tão esperado.

Já sabemos que – se tudo der certo! – vai demorar pelo menos oito anos para vermos, de fato, a conexão Rio-São Paulo acontecendo sobre os trilhos. Agora, a novidade é que este trajeto poderá passar por nove cidades, nos dois estados.

Cidades com estações do trem Rio-SP
Neste primeiro ano, a TAV Brasil definiu as novas estações intermediárias do projeto, sendo cinco cidades do estado de São Paulo e duas do Rio de Janeiro. A escolha foi feita depois de um estudo de demanda e contato com as prefeituras dos municípios do trajeto.

“O estudo de demanda teve como ponto de partida o Plano Nacional de Logística, que analisou a demanda total de passageiros no país. Os dados foram aperfeiçoados por meio de pesquisa de preferência declarada com os usuários de todos os modos de transporte”, informou a empresa.

Ao todo, a estrada de ferro terá a extensão de 417 quilômetros, segundo a TAV. E as operações ferroviárias começarão em junho de 2032. 

“A implantação do trem de alta velocidade permitirá uma desconcentração urbana, na medida em que as pessoas poderão morar fora das grandes cidades com muito mais conforto, pois terão facilidade de acesso a elas.”

Estação Água Branca, São Paulo (SP)
Guarulhos (SP)
Jacareí (SP)
São José dos Campos (SP)
Taubaté (SP)
Aparecida (SP)
Resende (RJ)
Volta Redonda (RJ)
Estação Leopoldina, Rio de Janeiro (RJ)

Rio a São Paulo em menos de 2h
A princípio, o projeto previa a passagem do trem rápido apenas por São José dos Campos e Volta Redonda (veja a seguir o primeiro mapa divulgado, em 2023).

Para ter ideia, a atual rota com nove cidades tem um trajeto com 471 km de rodovias. Uma viagem de carro, por exemplo, levaria cerca de 7h30. Com o trem de alta velocidade, esse tempo seria reduzido significativamente.

Apesar do modelo do trem a ser operado ainda não ter sido divulgado, a TAV Brasil afirma que ele chegará até 350 km/h. Nesse caso, o trajeto com o trem de alta velocidade entre as duas capitais poderá ser feito em menos de 2 horas!

De acordo com a empresa, representantes da TAV se reuniram, ao longo desse primeiro ano, “com diversas prefeituras de cidades localizadas ao longo do traçado do trem de alta velocidade, com parceiros interessados e potenciais investidores.”

Como as prefeituras em questão já foram contatadas e têm expectativas positivas sobre o projeto, é possível que essa rota seja mantida até 2032. Se isso se concretizar, será uma excelente opção de transporte aos viajantes desses municípios.

Estação Barão de Mauá
A estação prevista para fazer parte da operação no Rio de Janeiro é a Barão de Mauá, também conhecida como Estação Leopoldina. Ela fica em um prédio da década de 1920 e tem uma bela fachada, mas foi fechada em 2001 e está abandonada.

Investimentos
A princípio, o projeto de conexão entre Rio e São Paulo previa gastos em torno de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 50 bilhões). Agora, com os novos estudos e refinamento do projeto, a TAV Brasil espera investir 50% a mais, em torno de US$ 15 bilhões (quase R$ 75 bilhões), sendo US$ 10 bilhões para as obras e US$ 5 bilhões para as desapropriações e investimentos complementares.

Conforme o CNPJ da TAV Brasil, o capital social da empresa é de R$ 100 mil. Questionada pela reportagem de onde virão os recursos do projeto, a empresa afirmou que não receberá dinheiro público e buscará os investimentos necessários.

“A TAV Brasil é um veículo (sociedade de propósito específico) através do qual os investidores participarão do projeto. Os recursos virão por atração de investidores que irão capitalizar o veículo de investimento, ou financiamentos.”

Sustentabilidade
Conforme o projeto, toda energia utilizada pelo trem de alta velocidade será de fontes renováveis e os seus empreendimentos serão sustentáveis.

“O TAV emite muito menos carbono que o avião e as alternativas rodoviárias. Índices internacionais demonstram que a emissão de carbono do avião é 128, enquanto a do TAV é 4 por passageiro por quilômetro. Assim, há um forte impacto na captura da emissão de gases poluentes”, explicou a empresa.

Cronograma previsto
A empresa afirmou ao Melhores Destinos que o cronograma previsto em contrato tem sido seguido rigorosamente e mencionou algumas das ações feitas neste primeiro ano:

Promoveu estudo de demanda;
Definiu o traçado a ser proposto e as localizações das estações;
Mapeou os dados fundiários ao longo do traçado;
Levantou os custos de desapropriação;
Revisou o projeto de engenharia;
Revisou o orçamento da obra;
Concluiu um estudo sobre o potencial imobiliário que pode ser agregado ao projeto;
Fechou seis acordos de confidencialidade (non-disclosure agreements) com grupos estrangeiros;
Tem preparado o projeto para entrar no mercado verde, de empreendimentos sustentáveis.

Ao fim dessas etapas, a empresa concluiu um estudo de viabilidade, que será entregue à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ainda este ano, conforme o cronograma.

CRONOGRAMA COM ANTT PRAZOS

Estudos e projetos Dezembro/2024
Licença prévia Junho/2025
Desapropriações Dezembro/2025
Licença de instalação Junho/2026
Licença de operação Junho/2032

Fundada em São Paulo, a TAV Brasil Empresa Brasileira de Trens de Alta Velocidade tem como sócios Marcos Joaquim e Bernardo Figueredo, que também é o atual presidente da empresa.

Acompanhamento do projeto

Procurada pelo Melhores Destinos, a ANTT esclareceu que, “após as autorizações, cabe a cada empresa conduzir as negociações para concretizar o projeto, assumindo todos os riscos do negócio. Portanto, a iniciativa privada é responsável por obter as licenças dos órgãos competentes, desenvolver os projetos de engenharia e de viabilidade socioambiental, buscar financiamento e definir as etapas da obra. Enquanto isso, a ANTT acompanha os projetos em todas as fases.”

Segundo a agência, as empresas enviam informações regulamente sobre os empreendimentos. “Quando as obras são iniciadas, a empresa autorizada deve fornecer informações a cada quadrimestre. A agência reguladora pode realizar inspeções no local, se necessário, para verificar o andamento do empreendimento.”

A ANTT não deu informações específicas sobre a exploração da estrada de ferro entre São Paulo e Rio de Janeiro, e informou que detalhes do projeto estão disponíveis no contrato com a TAV Brasil.

O uso de trens de alta velocidade já é comum em muitas cidades do exterior. Eles são práticos e, muitas vezes, uma forma econômica e sustentável de conhecer vários destinos.

Ver o projeto em andamento no Brasil é para dar esperança aos viajantes – até porque, anteriormente, muitas promessas foram feitas sobre um possível “trem-bala” para ligar Rio de Janeiro e São Paulo. Agora, com o projeto na iniciativa privada, podemos acreditar que pode dar certo.

É claro que ainda tem muita água para rolar até junho de 2032, mas torcemos para que os planos da TAV Brasil realmente se concretizem, conforme os cronogramas.

Informações: Melhores Destinos
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