Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta metroviários de São Paulo. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta metroviários de São Paulo. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

BRTs e os deslocamentos sobre trilhos: mais rapidez, menos poluição

domingo, 24 de março de 2024

Em fase de implantação, o proje­to BRT-ABC é um sistema rápi­do de ônibus elétricos movidos a bateria e não poluentes – o pri­meiro com frota 100% elétrica do Brasil. A previsão de entrega é para 2025, com 92 ônibus elétri­cos e 16 estações ao longo de 18 quilômetros, ligando a região do Grande ABC à capital paulista, com benefício para mais de 600 mil passageiros.

O projeto terá integração com o metrô e o trem: no terminal Ta­manduateí, com a Linha 2 Verde do Metrô e a Linha 10 Turquesa da Companhia Paulista de Trens Me­tropolitanos (CPTM); no terminal Sacomã, com o corredor Expresso Tiradentes e a Linha 2 do Metrô.

“O BRT será um grande passo para levar maior eficiência ener­gética ao sistema de transporte metropolitano. Representa uma solução moderna, ágil e sustentá­vel para a mobilidade de milhares de passageiros que se deslocarão, diariamente, entre São Bernardo do Campo, Santo André, São Ca­etano do Sul até a capital. A frota será composta de ônibus com tec­nologia limpa, totalmente elétricos e articulados, fabricados no Brasil, com ar-condicionado, silencio­sos e não poluentes. Para facilitar ainda mais o deslocamento da po­pulação, o novo modal vai se co­nectar ao sistema de trens metro­politanos, ao Metrô, ao Corredor Metropolitano ABD e ao Expresso Tiradentes”, afirmou à reportagem Felipe Santoro, chefe de departa­mento da Assessoria Financeira e Orçamentária da Empresa Metro­politana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU).

Também está em curso a ex­pansão do transporte sobre trilhos na região metropolitana de São Paulo: há obras de ampliação da Linha 2-Verde, entre Vila Pruden­te e Penha; da Linha 9-Esmeralda, até a estação Varginha; e da Linha 15-Prata, para as regiões de Jacu­-Pêssego e Ipiranga. Também estão sendo construídas duas linhas: a 6-Laranja, entre a Brasilândia e São Joaquim, com potencial para transportar cerca de 630 mil pas­sageiros; e a Linha 17-Ouro, entre Morumbi e o Aeroporto/Washing­ton Luiz, que irá beneficiar 93 mil passageiros ao dia.

Em 2023, conforme dados do Metrô e das concessionárias Via­Quatro e ViaMobilidade, foram transportadas 1,19 bilhão de pes­soas nos seis ramais metroviários, aumento de 8% no comparativo com o ano anterior.

Por Roseane Welter
Informações: Osaopaulo.org.br

READ MORE - BRTs e os deslocamentos sobre trilhos: mais rapidez, menos poluição

Privatização do Metrô de BH completa um ano e usuários avaliam mudanças

terça-feira, 19 de março de 2024

A privatização do metrô de Belo Horizonte completa um ano nesta semana e, até agora, usuários entrevistados pela reportagem da Itatiaia apontaram poucas melhorias na prestação do serviço de transporte.

O leilão do metrô de BH aconteceu em dezembro de 2022 e no dia 24 de março do ano passado, o grupo Comporte assinou o contrato para assumir a gestão do transporte, que antes era responsabilidade da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

A concessionária venceu o leilão com um lance de R$ 25,7 milhões, em meio a protestos e greves de metroviários da antiga estatal. Deputados do PT tentaram barrar na Justiça a concessão e chegaram a pedir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que cancelasse o processo, mas o pedido foi ignorado por Lula.

Primeira fase de obras
Demanda antiga dos belo-horizontinos, o conjunto de obras para a modernização do metrô iniciou-se em dezembro de 2023. Segundo a assessoria de imprensa do Metrô BH, a obra está na sua primeira fase. Nessa etapa, será realizada a substituição dos trilhos, modernização do sistema de alimentação elétrica, hidráulica, drenagem e iluminação.

A pintura e reforma de banheiros e bilheterias também constam nessa primeira fase de obras. A previsão é que até 2025, 10 das 19 estações do sistema estarão modernizadas, são elas: Eldorado, Cidade Industrial, Vila Oeste, Gameleira, Calafate, Carlos Prates, Lagoinha, Central, Santa Efigênia e Vilarinho.

Em contrapartida, os usuários colecionam reclamações em relação à prestação de serviços. O estudante universitário, Lucas Francisco, aponta a segurança como o principal problema do metrô de Belo Horizonte. Morador do bairro Fernão Dias, região nordeste da capital mineira, diz que foi vítima de uma tentativa de assalto ao entrar no vagão do metrô na estação Minas Shopping.

“Eu tinha acabado de entrar no metrô quando de repente um moleque puxou o celular com muita força. Eu segurei para tentar evitar o roubo e em nenhum momento algum segurança veio me ajudar. Quando o condutor do trem percebeu o que tinha acontecido e decidiu parar a viagem, eu já tinha conseguido tomar meu celular de volta. O bandido fugiu e nada foi feito”, afirmou o estudante.

A segurança também é uma preocupação da assistente administrativo, Larissa. Segundo a Larissa Silva, as ações de modernização também precisam abranger as passarelas e acessos às estações. A assistente administrativo ainda ressalta que em determinadas passarelas é “impossível passar sem ser roubado”.

“Dá medo de passar em alguns acessos para pegar o metrô. Na minha opinião, os piores são os acessos à estação Lagoinha, Calafate e São Gabriel. Todas essas três são muito perigosas, extensas, sem iluminação e nada seguras. Na estação São Gabriel, por exemplo, ainda tem mato alto e usuários de drogas ficam ali sentados enquanto as pessoas estão saindo. É assustador. Simplesmente impossível passar sem ser roubado”, respondeu a assistente administrativo.

Demora entre as viagens
Outros usuários ouvidos pela reportagem da Itatiaia reclamam que o trem continua demorando em vários horários do dia e que as estações ficam lotadas.

“O que eu observo é que o metrô está sempre cheio e a passagem está aumentando. Então, foram feitas promessas, mas ainda não houve tanta mudança. Agora, estão arrumando e estamos usando em meio a esse tumulto”, afirmou Márcia, doméstica.

Já a preocupação da estudante Júlia Oliveira, a estrutura das estações não está preparada para receber pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência. A estudante ainda comparou com a malha metroviária da capital de São Paulo.

“As rampas aqui são muito altas e extensas. São muitas escadas e não tem escadas rolantes para facilitar a mobilidade. Uma pessoa que estava acostumada com o metrô de São Paulo não consegue enxergar o trem de Belo Horizonte como metrô. Isso sem falar na sujeira, falta de segurança e demora nas viagens. Outra coisa que me incomoda muito é que alguns trens não têm sinalização sonora para o desembarque, o que pode deixar a pessoa totalmente perdida”, afirmou a estudante.

Outros usuários citam os transtornos com as obras nas estações. “Para mim piorou, estão fazendo muitas reformas e estamos com dificuldade de entrar. Com essas obras, eles estão vindo muito cheios e está difícil até de entrar nos vagões”, diz Ana Maria, cuidadora.

Já para alguns passageiros, o atendimento do metrô é o mesmo de quando ele era gerido pelo poder público.

“Para mim, por enquanto, ficou na mesma. Do mesmo modo que era quando era do governo, foi privatizado e agora estão começando a mexer. Pelo que vejo, estão mexendo nos pisos e nos telhados, mas ainda está a mesma coisa. Dizem que vai estar pronto em 2027, nem sei se vou estar viva até lá”, diz Neda, atendente de escritório.

“Para mim continuou do mesmo jeito, com alguns dias pior. Tem dias que o trem não passa. Não consigo chegar no trabalho. Vemos muitos problemas de manutenção. Essas obras estão afetando também”, diz Raquel, auxiliar administrativa

Em nota, o Metrô BH informou que diversas melhorias já vêm acontecendo desde o ano passado. Em outubro, a primeira parte das obras da Linha 1 começou. As melhorias vão diminuir o ruído durante as viagens e o aumento da velocidade dos trens, além da diminuição de atividades corretivas no horário operacional.

A concessionária também cita a renovação da rede elétrica e diz que tem buscado fazer a maior parte das reformas na parte da noite e nos finais de semana. A Metrô BH informou ainda que buscará entregar todas as promessas do edital o mais breve possível.

Informações: Itatiaia

READ MORE - Privatização do Metrô de BH completa um ano e usuários avaliam mudanças

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Os passageiros estão retornando ao Metrô de São Paulo, mas em um ritmo mais lento do que o necessário para que a demanda volte aos níveis pré-Covid tão cedo.

Dados divulgados pelo Metrô e as concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade mostram uma recuperação consistente em 2023 em todos os seis ramais metroviários.

Somados, eles apresentaram um aumento de quase 8% na demanda, chegando a 1,19 bilhão de passageiros.

A Linha 4-Amarela liderou em crescimento em relação à 2022, com mais de 190 milhões de usuários transportados, um aumento de 14,2%.

O ramal operado pela ViaQuatro já havia liderado a recuperação em 2022, quando teve um crescimento de 50%, fruto de um impacto maior durante a pandemia. Ainda assim a Linha 4 está 17,1% abaixo do patamar de 2019, último ano não afetado pela crise sanitária.

A Linha 15-Prata, que está ainda em uma fase de implantação e amadurecimento de sistemas, foi a segunda a apresentar o maior crescimento, com 10,8% de alta.

Ao contrário dos demais ramais, o monotrilho da Zona Leste já transporta mais pessoas do que antes da pandemia. Foram 34,5 milhão de passageiros contra 20,7 milhões em 2019.

Na outra ponta, a Linha 3-Vermelha continua a mostrar uma retomada lenta. Foram 313,6 milhões de usuários em 2023, alta de apenas 4,5% em relação à 2022.

A Linha 1-Azul também não foi muito melhor, com crescimento de 7,8% apenas. As duas mais antigas linhas de metrô estão cerca de 26% abaixo da demanda normal do passado.

A Linha 5-Lilás, por sua, vez teve baixo crescimento em 2023 (3,4%), mas é o ramal que está mais perto dos níveis de 2019, com demanda apenas 11,4% menor do que em 2019.

Por fim, a Linha 2-Verde foi a terceira mais movimentada do ano passado e está a 18% do patamar de 2019.

Informações: Metrô CPTM

READ MORE - Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Semana começa com possibilidade de greve no Metrô de SP

domingo, 26 de novembro de 2023

A greve de trabalhadores e trabalhadoras dos serviços públicos de São Paulo na próxima terça-feira (28), contra os planos de privatização do governador bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), vai afetar o funcionamento de algumas das principais linhas do transporte sobre trilhos na capital paulista e região metropolitana.

O Metrô terá paralisação na Linha 1 - Azul; na Linha 2 - Verde; na Linha 3 - Vermelha e na Linha 15 - Prata (esta última, do monotrilho). Já a Linha 4 - Amarela e a Linha 5 - Lilás não serão afetadas pela mobilização dos trabalhadores.

Na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a greve vai contar com os funcionários da Linha 7 - Rubi; da Linha 10 - Turquesa; da Linha 11 - Coral; da Linha 12 - Safira; e da Linha 13 - Jade. No caso da Linha 8 - Diamante e da Linha 9 - Esmeralda, não haverá paralisação. Porém, vale lembrar que na greve do último dia 3, houve problemas que causaram suspensão de operações na Linha 9.

Se depender dos trabalhadores do Metrô, porém, todas as linhas vão funcionar normalmente, e sem a cobrança de tarifas. Um abaixo-assinado foi lançado na última quarta-feira (22) para pressionar o governo do estado a catraca livre durante a greve do dia 28.

A liberação das catracas, aliás, é uma reivindicação antiga dos trabalhadores metroviários e ferroviários em dias de greve. Em uma das últimas greves dos metroviários, em março deste ano, Tarcísio chegou a anunciar que as catracas estariam liberadas, mas depois recuou e acionou o judiciário, que expediu liminar proibindo a liberação das viagens sem custo para os passageiros.

Além dos trabalhadores do transporte público e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a greve da próxima terça-feira (28) em São Paulo terá adesão de outras categorias, como os professores do ensino público, que questionam o governo por cortes no financiamento da educação.

Edição: Rodrigo Durão Coelho
Informações: Brasil de Fato

READ MORE - Semana começa com possibilidade de greve no Metrô de SP

São Paulo: como estão as obras de expansão do Metrô e da CPTM?

domingo, 5 de novembro de 2023

O  Metrô de São Paulo revisou no mês passado, em setembro, a previsão original de investir R$ 5,6 bilhões nas reformas de expansão e melhorias da rede metroviária para R$ 3,5 bi. Mesmo com o corte, o valor representa um dos patamares mais elevados dos últimos anos.

A redução, no entanto, afeta diretamente os projetos da Linha 19-Celeste, que baixou em 71%, e da Linha 17-Ouro, cujo orçamento diminuiu de quase R$ 1,1 bilhão para R$ 460 milhões. A Linha 2-Verde, apesar de ter perdido R$ 1 bilhão, continua avançando, com aproximadamente 60% dos recursos utilizados em oito meses.

Desde 2020, o Metrô de São Paulo e as linhas de trens da  CPTM estão em reforma, em um amplo projeto de expansão. Algumas dessas melhorias foram entregues, outras seguem em andamento. No plano original, segundo a Companhia do Metropolitano, seria investido o maior volume de recursos de sua história, equivalente ao custo de cerca de 6 km de linha subterrânea.

Até agosto de 2023, os investimentos haviam superado o mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1,63 bilhão. O último relatório de empreendimentos da CPTM, divulgado neste mês, e o mais recente relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, divulgado todo final de ano, trazem algumas atualizações e informações sobre as obras.

Situação das obras

Os empreendimentos de expansão e melhoria da rede metroviária são diversos, e envolvem novas linhas e adaptações em estações já existentes. Segundo o último relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô opera as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, além de gerenciar projetos em linhas operadas pela iniciativa privada, como a Linha 4-Amarela e a Linha 5-Lilás.

  • Linha 1-Azul: Prevê melhorias, incluindo a ampliação da estação São Joaquim, devido à chegada da Linha 6-Laranja, visando atender às demandas futuras.
  • Linha 2-Verde: Obras de expansão em andamento entre Vila Prudente e Penha, com integração com as Linhas 3-Vermelha e 11-Coral da CPTM, reduzindo a demanda nas estações centrais.
  • Linha 3-Vermelha: Não há projetos mencionados, mas estão em andamento investimentos, como a implantação de portas de plataforma e o novo sistema de sinalização CBTC. Atualmente, existem fachadas nas estações Corinthians-Itaquera, Vila Matilde, Belém, Bresser-Mooca e Palmeiras-Barra Funda.
  • Linha 4-Amarela: Operada pela ViaQuatro, com obras finalizadas, mas ainda com algumas obras sob responsabilidade do Metrô de São Paulo, incluindo o acesso da estação Paulista para a rua Bela Cintra, e o túnel entre as estações Consolação e Paulista. O governador  Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, prevê uma nova reforma que ligue esta linha à Taboão da Serra, com previsão de início no começo de 2024.
  • Linha 5-Lilás: Operada pela ViaMobilidade, com retirada de pendências no novo trecho, incluindo extensões até a estação Chácara Klabin.
  • Linha 6-Laranja: Responsabilidade da LinhaUni e da construtora Acciona, sem envolvimento do Metrô de São Paulo.
  • Linha 9-Esmeralda: Implantação de extensão da Linha 9-Esmeralda desde a estação Grajaú até Varginha, com uma parada intermediária na nova estação Bruno Covas/Mendes-Vila Natal. A previsão é que a estação comece as novas operações ainda no segundo semestre deste ano.
  • Linha 15-Prata: Projetos em andamento incluem a expansão leste do monotrilho com duas novas estações e a construção de novas vias e a estação Ipiranga na parte oeste.
  • Linha 16-Violeta: Projeto diretriz finalizado, com EIA/RIMA e projeto básico em andamento, ligando a estação Oscar Freire até Cidade Tiradentes.
  • Linha 17-Ouro: Projetos básicos, executivos e implantação em andamento, com a implantação paralisada devido a contratações mal sucedidas, mas trens em fabricação na China.
  • Linha 19-Celeste: Em fase de elaboração do projeto básico e obtenção de licenças ambientais, ligando o centro de Guarulhos à estação Anhangabaú.
  • Linha 20-Rosa: Anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA concluídos, com planos de ligar a região da Santa Marina até o ABC, passando pelo município de São Paulo.
  • Linha 22-Marrom: Projeto repaginado, com novo anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA em andamento, ligando a estação Sumaré até Cotia, com integração com cinco linhas.
Os empreendimentos metroviários se dividem entre concluídos e em melhoria; em construção e expansão; e em projeto. O desafio futuro do Metrô e da CPTM será finalizar obras em andamento e garantir a implantação de novos trechos.

Concluídas e em melhoria: Linhas 1-Azul, 3-Vermelha, 4-Amarela, 5-Lilás e 9-Esmeralda;
Em construção e expansão: Linha 2-Verde, 6-Laranja (privada), 15-Prata e 17-Ouro;
Em projeto: Linha 16-Violeta, 19-Celeste, 20-Rosa e 22-Marrom.

Informações: Ultimo Segundo

READ MORE - São Paulo: como estão as obras de expansão do Metrô e da CPTM?

Em assembleia, sindicato encerra greve do Metrô de São Paulo

terça-feira, 3 de outubro de 2023


Em assembleia na noite desta terça-feira, 3, o Sindicato dos Metroviários decidiu por encerrar a greve do Metrô. Além disso, os trabalhadores acordaram que não haverá novas assembleias na próxima semana, proposta feita pela diretoria para organizar uma outra paralisação.

O grupo considerou exitosa a greve unificada desta terça, que contou também com a participação dos ferroviários da CPTM e dos trabalhadores da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).  "A nossa avaliação é de que a população apoiou a nossa luta e apoiou o combate às privatizações", disse Camila, presidente.

Informações: Terra

READ MORE - Em assembleia, sindicato encerra greve do Metrô de São Paulo

Sindicato dos Metroviários de São Paulo decide hoje sobre a continuação da greve


A diretoria do Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu não estender a greve de 24 horas, deflagrada à meia-noite desta terça-feira (3).

A proposta ainda será votada na noite desta terça, assim como a própria manutenção da greve.

A greve, em conjunto com a CPTM (Companhia de Trens Metropolitanos) e com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), foi realizada contra os projetos de privatização do governo paulista.

A proposta de não estender a greve, apenas dos metroviários, foi apresentada pela diretoria do sindicato no início da noite desta terça, na sede da instituição na zona leste de São Paulo.

Segundo a presidente do sindicato, Camila Lisboa, a greve está suspensa ao menos até a próxima segunda-feira (9), quando vai será votada possibilidade de nova paralisação no dia 10.

Houve sugestão de que a assembleia seja realizada no domingo (8) e a greve, na segunda.

Também deve ser votada a manutenção da greve.

De acordo com o sindicato, a nova greve tem a mesma pauta, a privatização do metrô. Também está sendo discutida terceirização de funcionários das estações e do pátio Oratório, da linha 15-prata, do monotrilho.

O governo de São Paulo classificou a greve como ilegal e não pretende recuar nos estudos de concessão do transporte sobre trilhos.

Redação / Folhapress

READ MORE - Sindicato dos Metroviários de São Paulo decide hoje sobre a continuação da greve

Trabalhadores do transporte anunciam greve no Metrô de São Paulo

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Sindicato do segmento de transporte anunciou nesta quinta-feira (28) que quatro linhas do Metrô de São Paulo deverão parar no dia 3 de outubro, em uma greve articulada pelos trabalhadores com outras categorias, para marcar posição contra a privatização de serviços no estado e para reivindicar melhores condições de trabalho.

As linhas que devem aderir à greve são a 1-Azul, a 2-Verde, a 3-Vermelha e a 15-Prata.

Os trabalhadores planejam organizar um ato na véspera do início da greve. O local ainda será confirmado nos próximos dias.

Os ferroviários e trabalhadores da Sabesp também vão aderir à paralisação o dia 3 de outubro.

"É um movimento reivindicatório, mas também de protesto", resumiu a presidente do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, Camila Duarte Lisboa.

Segundo a líder sindical, o movimento não conseguiu adesão total dos trabalhadores do Metrô porque em algumas linhas “há maior pressão dos patrões” e, portanto, maior receio da base quanto a realizar protestos, embora também queiram melhorar o salário e promover mudanças no ambiente laboral.

"As linhas 4 e 5 [do Metrô] não vão parar, pois existe lá um ambiente de organização sindical muito difícil nas linhas privatizadas", explicou Camila.

De acordo com Camila, as privatizações sinalizadas pelo governo de Tarcísio de Freitas, governador do estado, preocupam pela tendência de ocasionarem um aumento no valor das passagens e da tarifa da água.

Como exemplos contra a privatização, os sindicalistas citaram as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda do trem de São Paulo, que passaram a ser geridas pela ViaMobilidade e apresentam, frequentemente, diversas falhas, o que tem como consequência transtornos para os passageiros. Nas duas linhas, já foram registrados atrasos e descarrilamentos. "Até colisão na plataforma aconteceu", lembrou Camila.

As entidades chamam a atenção para a insalubridade de parte dos locais de trabalho e a sobrecarga de tarefas. Camila Duarte Lisboa mencionou, ainda, um processo de terceirização dos funcionários da bilheteria do Metrô, que já está em curso, tendo em vista a abertura de um edital com prazo para o início de outubro, o que deverá se traduzir, segundo ela, como a maioria das terceirizações, em salários menores.

Para os representantes dos trabalhadores, é consenso que o governo visa multiplicar lucro, ao ampliar a quantidade de privatizações. No início deste mês, durante o Grito dos Excluídos, movimentos sociais já haviam se engajado para fazer circular um plebiscito contra as privatizações.

Adesão
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) também se juntará aos trabalhadores do transporte. José Faggian, presidente o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente (Sintaema), disse que o quadro de funcionários se mobilizará. Ele garante, no entanto, que não haverá colapso do sistema de fornecimento de água.

"As nossas greves sempre têm o compromisso de manter o abastecimento e atender as emergências", disse, acrescentando que o movimento conta com o apoio de petroleiros, dos Correios e do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Faggian ressaltou que privatizar o serviço de saneamento básico representa um risco para a população como um todo, já que a proporção de residências que dispõem de água potável e esgoto adequado impacta diretamente a saúde das pessoas. Além disso, disse o diretor sindical, o índice de saneamento é importante até mesmo para se manter baixa a mortalidade infantil.

"O saneamento tem interface direta com a saúde da população. Então, quando a gente traz para esse serviço pouco cuidado, no limite a gente está colocando em risco a saúde da população", argumentou Faggian, elogiando a cobertura do serviço universalizado da Sabesp, que, atualmente, segundo ele, está presente em 310 dos 375 municípios em que a empresa de economia mista opera.

ViaMobilidade
A ViaMobilidade afirmou, em nota, que as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda funcionarão normalmente na próxima semana.

A concessionária disse ainda que vem investindo em melhorias nas duas linhas desde o início da concessão, em janeiro de 2022, e que o total de recursos nos primeiros anos de gestão deve bater os R$ 3,8 bilhões, dos quais cerca de R$ 2,5 bilhões já foram aplicados. "Investimentos adicionais, além do previsto em contrato de concessão válido por 30 anos, foram necessários devido ao nível de degradação das vias e sistemas de sinalização, energia, assim como dos trens recebidos na transição da operação, que não são os mesmos que operavam antes nas linhas 8 e 9", esclareceu a companhia.

"Os investimentos incluem a aquisição de 36 novos trens, com dois deles já em operação e outros dois em estágio avançado de testes. A concessionária investe também na reforma das estações, que são bastante antigas e não foram planejadas no passado com soluções de acessibilidade", acrescentou.

Informações: Agencia Brasil.EBC

READ MORE - Trabalhadores do transporte anunciam greve no Metrô de São Paulo

Metroviários de SP marcam greve para o dia 03

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Os metroviários decidiram se unir aos trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na greve marcada para 3 de outubro. As categorias protestam contra os planos de privatizar linhas da rede de transporte sobre trilhos.

A decisão, também tomada em assembleia, foi anunciada na quarta-feira, 20, pela presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, pelas redes sociais.

Se não houver negociação até lá, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata operadas pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) também não vão funcionar no mesmo dia.

“Acabamos de aprovar greve no Metrô no dia 3 de outubro. Unificou com a CPTM. Vamos parar porque é um absurdo privatizar o metrô, trem e água (em referência ao plano de conceder a Sabesp à iniciativa privada)”, publicou Camila nas redes sociais.

No dia anterior, na terça-feira, 19, o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo decidiu em assembleia marcar uma greve de 24 horas no dia 3 de outubro. A entidade representa as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa.
A categoria protesta contra a privatização de linhas da CPTM, do Metrô e de área de saneamento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O Sindicato da Central do Brasil, que representa as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, apoia o movimento, segundo publicações nas redes sociais, mas não cita, por enquanto, adesão à paralisação.

Procurado, o Metrô ainda não se manifestou. O espaço permanece aberto para manifestação.

Informações: Estadão
READ MORE - Metroviários de SP marcam greve para o dia 03

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960