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Confira as capitais em que houve aumento de tarifa de ônibus e metrô

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O custo do transporte público sofreu aumento em 11 capitais desde dezembro. A tarifa de ônibus aumentou em Natal, Porto Velho, Salvador, Porto Alegre, Vitória, São Paulo, Recife, Aracaju, João Pessoa e Belo Horizonte. Em Rio Brando, o aumento da passagem de ônibus acontece no próximo domingo (13).
Outras cinco capitais têm previsão para aumentar o valor da tarifa de ônibus ainda neste ano. Em Campo Grande, a passagem de ônibus deve aumentar a partir de março.
Também no domingo entram em vigor os novos valores da passagem do metrô de São Paulo, que passará de R$ 2,65 para R$ 2,90. Em janeiro, a tarifa do metrô do Recife também sofreu um reajuste, subiu de R$ 1,40 para R$ 1,50.
O preço do metrô nas outras capitais que possuem o sistema de transporte – Porto Alegre, Belo Horizonte, Teresina, Brasília e Rio de Janeiro.

Capitais com aumento
Em São Paulo, a tarifa dos ônibus passou, desde o dia 3 de janeiro, de R$ 2,70 para R$ 3, segundo a São Paulo Transportes (SPTrans). Já o metrô na capital paulista, assim como os trens da CPTM, terá reajuste de tarifa no próximo domingo, 13 de fevereiro. O valor do bilhete unitário passará de R$ 2,65 para R$ 2,90.
O bilhete Madrugador Exclusivo - válido das 4h40 às 6h15 no Metrô e das 4h às 5h35 na CPTM – vai passar de R$ 2,40 para R$ 2,50. Já o Cartão Lazer, que custava R$ 22,30, será comercializado a R$ 23,50. As transferências entre Metrô e CPTM continuarão gratuitas nas estações Palmeiras-Barra Funda, Luz, Brás e Santo Amaro.

Em Porto Alegre, além do reajuste das tarifas de ônibus, a tarifa da lotação também sofreu aumento e passou de R$ 3,65 para R$ 4,00. Os usuários do cartão TRI Escolar, que realizam duas viagens, pagam somente R$ 1,35, o equivalente a meia passagem. Já os usuários do cartão TRI Vale Transporte e Passe Antecipado pagam uma tarifa de R$ 2,70 para realizar duas viagens.
O aumento na tarifa de ônibus em Porto Alegre reajustou também o preço dos bilhetes de Integração Metrô-Ônibus da cidade, que passou de R$ 3,75 para R$ 4,00. Segundo a Trensurb, não há previsão de aumento nos bilhetes de metrô, que custam R$ 1,70.

Segundo o Consórcio de Transporte do Grande Recife, em janeiro deste ano houve aumento de 8,66% na tarifa de ônibus da Região Metropolitana do Recife. O valor das passagens passou de R$ 1,85 para R$ 2, no caso da tarifa predominante, vigente em mais de 80% das linhas.
As demais tarifas variam de R$ 2 a R$ 6,70, com alterações conforme a quilometragem do trajeto e a possibilidade de integração em terminais. O metrô do Recife, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, também teve reajuste, em janeiro. Os bilhetes passaram de R$ 1,40 para R$ 1,50.

Em Natal, a tarifa de ônibus passou de R$ 2 para R$ 2,20 no dia 22 de janeiro. Na quarta-feira (9), manifestantes protestaram contra o aumento em frente ao prédio da prefeitura da cidade.

Em Salvador, o reajuste também aconteceu em janeiro. A passagem subiu de R$ 2,20 para R$ 2,50.
O aumento das passagens de ônibus em Porto Velho foi aprovado no dia 30 de dezembro de 2010 e entrou em vigor no dia 8 de janeiro deste ano. O valor passou de R$ 2,30 para R$ 2,60.

As passagens de ônibus em Rio Branco vão sofrer um reajuste a partir de domingo (13). De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, o valor passará de R$ 1,90 para R$ 2,40.

Capitais sem aumento
Após a implantação do bilhete único no Rio de Janeiro, em 6 de novembro de 2010, a passagem de ônibus passou a custar R$ 2,40. Por esse valor, o passageiro pode pegar até duas conduções no período de duas horas. Não há previsão para reajuste neste ano. Já a tarifa do metrô, no Rio, é R$ 2,80. De acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), não há previsão de aumento.

Brasília não sofreu reajuste na tarifa de transporte público recentemente. A passagem do ônibus circular é R$ 1,50 e do ônibus que vai para cidades satélites, em percurso superior a 25 quilômetros, é R$ 3. O preço do metrô também é R$ 3. Não há previsão de aumento do valor das passagens.

Curitiba não teve aumento recente na tarifa de ônibus, que é de R$ 2,20. Um reajuste está previsto ainda para este ano, mas não tem data definida, segundo a prefeitura.

Em Campo Grande, de acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), também não houve aumento na tarifa. O valor cobrado atualmente é de R$ 2,50, com possibilidade de integração durante o período de uma hora. A previsão é que ocorra um reajuste na tarifa em março.

A tarifa de ônibus em Goiânia não deve sofrer reajuste pelo menos até abril deste ano, segundo a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos. Atualmente, a passagem custa R$ 2,25. Todos os anos, em abril, autoridades se reúnem para discutir a necessidade ou não de reajuste na tarifa.

Em Boa Vista, o valor da passagem é R$ 2. O último reajuste ocorreu em 2009. A empresa concessionária já fez um pedido à prefeitura para aumentar a passagem em 12%. A questão ainda está sendo analisada. Caso seja aprovado, o aumento deve ocorrer ainda em 2011.

Em Fortaleza, a tarifa atual é de R$ 1,80, sem previsão para reajuste. Já a tarifa social, válida aos domingos, aniversário da cidade (13 de abril), réveillon e 1º de janeiro, é R$ 1,20 inteira. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) e a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) negociam reajuste do valor da passagem para R$ 2,20.

Outra capital sem reajuste recente é Florianópolis. Atualmente, segundo a Secretaria de Transportes, Mobilidade e Terminais, a tarifa única de ônibus na capital catarinense é de R$ 2,38, para passageiros que utilizam o bilhete eletrônico. Já quem paga em dinheiro desembolsa R$ 2,95. Qualquer um pode adquirir o cartão, que é gratuito, para o desconto na tarifa.

Um aumento na tarifa dos ônibus em Florianópolis já foi aprovado pelo Conselho Municipal de Transportes e deve ser regido pelo INPC. O reajuste, no entanto, só deve entrar em vigor entre abril e maio deste ano.

Em Macapá, o preço da tarifa é R$ 1,90. Há seis meses, o sindicato das empresas de ônibus entrou com uma ação na Justiça para aumentar o valor para R$ 2,57. A prefeitura fez uma perícia que apontou que o valor deveria ser de R$ 2,16. Uma nova perícia será feita pela polícia técnica do governo do Amapá. A questão deve ser decidida pela Justiça até março. Não há data prevista para a implantação do novo valor, que deverá ocorrer ainda neste ano.

A prefeitura de Macapá também tentará aprovar na câmara de vereadores a tarifa de R$ 2,16. Caso seja aprovado, esse valor será comunicado ao juiz, que poderá decidir pelo fim do litígio.

Em Manaus, não houve aumento recente no preço da passagem de ônibus. O último reajuste ocorreu em junho de 2010, quando o valor subiu de R$ 2,10 para R$ 2,25. De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), não há previsão para novo aumento neste ano.

O último reajuste da tarifa de ônibus em Palmas ocorreu em outubro de 2010. Atualmente, o valor é R$ 2,20 e ainda não há previsão para reajuste. Existe um Termo de Ajuste de Conduta entre o Ministério Público, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e a Prefeitura que define que a cada ano o reajuste pode ser solicitado com base em tabelas que detalham os custos com a manutenção dos veículos.
Neste ano, as empresas já solicitaram o aumento da tarifa em Palmas, mas o valor ainda está sendo definido. A prefeitura tem até março para analisar a questão. Caso aprovado, o reajuste seria implantado em junho.

Em Belém, o valor da tarifa de ônibus é R$ 1,85. Em nota, a prefeitura informou que o último aumento ocorreu em fevereiro de 2010. Para este ano, o sindicato das empresas de transporte coletivo de Belém quer um aumento de 16,32%, o que eleva o valor da passagem para R$ 2,15. Mas a Prefeitura de Belém ainda está avaliando os impactos econômicos para autorizar esse reajuste.

As informações são do G1.

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Conheça as 10 obras da Copa que modificarão o trânsito de Porto Alegre

sábado, 17 de dezembro de 2011

O que cinco partidas de futebol são capazes de fazer por uma cidade? Captação de turistas, festa nas ruas e a presença de alguns dos principais astros do futebol mundial? No caso de Porto Alegre, os jogos da Copa de 2014 irão muito além disso. Serão responsáveis por transformar a cidade em um canteiro de obras e gerar 10 ações que mudarão para sempre o trânsito da capital dos gaúchos.

E não tem mais volta. Todos os projetos já estão com contrato assinado e devem ficar prontos até o final de 2013. A execução das obras será de responsabilidade da prefeitura, que garantiu por empréstimo a verba de R$ 560 milhões junto à Caixa Federal. Em um primeiro momento, o corpo técnico detectou mais de 200 pontos com problemas na malha viária de Porto Alegre. Mais tarde, o número caiu para 50 e, depois de muita negociação, a cidade chegou a um número de 10 obras essenciais.

Confira abaixo quais as obras que prometem melhorar o trânsito de Porto Alegre:

1 – Duplicação da Avenida Tronco
Um dos principais projetos de mobilidade urbana de Porto Alegre para a Copa, a duplicação da Avenida Tronco foi uma exigência da Fifa para a realização dos jogos na capital gaúcha. Isso porque a entidade bloqueará todas as ruas inseridas em um raio de dois quilômetros do estádio seis horas antes e seis horas depois dos jogos, o que comprometeria a ligação entre as zonas Sul e Norte da cidade.


Com a duplicação de 5,3 quilômetros da avenida, que passará a contar com ciclovia e corredor de ônibus, a via absorverá o tráfego de veículos que normalmente utilizariam as avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Padre Cacique. “Essa será a principal válvula de escape em dia de jogos no Beira-Rio. E, depois da Copa, ficará de herança para a população”, explica o arquiteto Ernani Borges, coordenador do projeto.

A prefeitura já abriu licitação dos trechos 3 e 4 das obras, que custarão R$ 140 milhões no total. Os projetos dos demais trechos devem ser licitados até o final do mês. O principal entrave para o início dos trabalhos é a remoção de cerca de 1,4 mil famílias que moram atualmente na Vila Cruzeiro do Sul. São aproximadamente 6 mil pessoas que terão de deixar suas casas, localizadas no leito da avenida. A prefeitura garante que todos receberão novas moradias na região onde moram.

2 – Duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio)
Talvez seja o projeto para a Copa mais antigo de Porto Alegre. E também um dos mais importantes, pois a avenida é a principal ligação entre o Centro e o Estádio Beira-Rio, palco dos jogos. Os 5,8 quilômetros da Usina do Gasômetro até o viaduto da Pinheiro Borda ganharão três faixas em cada sentido, que desafogarão o trânsito e darão acesso rápido à Zona Sul. Estão previstos ainda corredor de ônibus na Avenida Padre Cacique, ponte sobre o Arroio Dilúvio e viaduto no cruzamento da Pinheiro Borda e Padre Cacique.


As obras, que foram divididas em quatro trechos, custarão R$ 97 milhões. Operários já trabalham nos dois primeiros trechos, que vão da rótula da Avenida Aureliano, passam pela Avenida Ipiranga e avançam 800 metros em direção ao Beira-Rio. O trecho 3 (da Pinheiro Borba até as imediações do estádio) está em processo licitatório, assim como a construção da ponte sobre o Dilúvio. O projeto do trecho 4, que vai da rótula da Aureliano até a rótula da Usina do Gasômetro, deve ter edital publicado até janeiro.

3 – Obras especiais na Terceira Perimetral
Concluída em 2006 com a missão de ser uma ligação rápida entre as zonas Sul e Norte da cidade, a Terceira Perimetral jamais cumpriu com seu objetivo. Uma série de intersecções previstas no projeto inicial acabaram não saindo do papel por falta de recursos. Resultado: trânsito lento e congestionamentos constantes mesmo fora dos horários de pico. Com as obras da Copa, esses problemas devem ser solucionados.


Ao custo de R$ 120,4 milhões, a maior via de Porto Alegre receberá cinco obras ao longo dos seus 12,3 quilômetros de extensão. Serão três passagens subterrâneas (no cruzamento das avenidas Ceará com Farrapos, Cristóvão Colombo com Dom Pedro II e Anita Garibaldi com Carlos Gomes) e dois viadutos (nos cruzamentos com as avenidas Plínio Brasil Milano e Bento Gonçalves). O edital da obra na Anita Garibaldi já foi publicado, enquanto os demais devem sair até janeiro de 2012.

4 – Duplicação da Rua Voluntários da Pátria
Parte importante do projeto de revitalização do Quarto Distrito e do Bairro Humaitá, a Rua Voluntários da Pátria terá 3,5 quilômetros de extensão duplicados, entre a Rua da Conceição e a Avenida Sertório. A via terá três faixas de trânsito em cada sentido, uma delas exclusiva para ônibus, além de ciclovia, canteiro central e calçadas laterais. Um terminal de ônibus também será erguido junto à estação São Padro da Trensurb.


As mudanças prometem tornar mais ágil o fluxo na região central de Porto Alegre, qualificando a ligação entre a BR-448 (Rodovia do Parque), Arena do Grêmio, Aeroporto Salgado Filho, Rodoviária, Centro e o Estádio Beira-Rio, além de aliviar as já saturadas avenidas Farrapos e Castelo Branco. O edital do primeiro trecho, entre as ruas Conceição e Ramiro Barcelos, já foi publicado. O segundo, que vai até a Sertório, deve abrir concorrência em janeiro. Serão gastos R$ 30 milhões no projeto.

5 – Complexo da Rodoviária
As obras no entorno da Rodoviária de Porto Alegre prometem aliviar o congestionamento histórico na região, causado pelo grande fluxo de veículos e pela constante disputa por espaço entre carros particulares e ônibus. O projeto consiste na construção de um viaduto sobre a Rua da Conceição, ligando a Avenida Júlio de Castilhos à Castelo Branco, e de um terminal de ônibus no canteiro central, com acesso subterrâneo.


O aviso de concorrência pública para a construção do viaduto foi lançado no final de outubro. Já o projeto da estação de ônibus está em fase de conclusão, com licitação prevista para janeiro. De acordo com o cronograma da prefeitura, as obras devem iniciar em março de 2012, com conclusão prevista para setembro do ano seguinte. O custo total do projeto é de R$ 22 milhões.
 

6 – Prolongamento da Avenida Severo Dullius
De todos os projetos de mobilidade urbana em Porto Alegre, o prolongamento da Avenida Severo Dullius é o mais adiantado. As obras no primeiro trecho, na Rua Dona Alzira, devem ser concluídas até o final do ano, segundo a prefeitura. O edital de licitação da segunda parte da obra virá a público em janeiro de 2012. A entrega da via, com custo de R$ 40,8 milhões, está prevista para outubro de 2013.


A Severo Dullius ganhará mais 2,4 quilômetros de extensão, que devem facilitar a ligação entre a zona Norte e o Aeroporto Salgado Filho. Serão três pistas em cada sentido, com canteiro central, passeios laterais, iluminação e mobiliário urbano, além de um anel viário no entorno do aeroporto e canalização de esgoto pluvial. O projeto faz parte do plano de expansão do Salgado Filho apresentado pela Infraero.

7 – Corredor BRT da Protásio Alves
Três importantes avenidas de Porto Alegre passarão por obras para abrigarem os corredores BRT (Bus Rapid Transit), sigla em inglês para Trânsito Rápido de Ônibus. Segundo a prefeitura, trata-se de uma rede de transporte coletivo moderno, rápido e capaz de atender a uma grande quantidade de passageiros. O sistema foi adotado em cidades como Curitiba, Bogotá e Los Angeles, entre outras.


Na Protásio Alves, o corredor BRT terá 7,5 quilômetros de extensão, todo pavimentado com placas de concreto. Ao longo dele, 11 estações serão adaptadas para receber o sistema, com plataformas de embarque/desembarque no mesmo nível dos veículos articulados e com bilhetagem externa. Parte da obras, que custarão R$ 55,8 milhões e incluem a construção de um terminal na Manoel Elias, já estão em processo de licitação.

8 – Corredor BRT da Bento Gonçalves
O corredor BRT da Avenida Bento Gonçalves terá 6,5 quilômetros de extensão. Ao longo dele, serão instaladas 12 estações, além da construção de dois terminais, nas avenidas Azenha e Antônio de Carvalho. Esses terminais, situados nas pontas da rede, são chamados de “portais” e serão compostos por prédios com estacionamento, bicicletário e outros serviços. A substituição do corredor já entrou em licitação.


Com o projeto BRT, a prefeitura pretende reduzir a média de 33 mil ônibus que se deslocam ao centro diariamente. A ideia é que os passageiros procedentes dos bairros de Porto Alegre e da Região Metropolitana alcancem os portais ou o Terminal Triângulo e a partir deles embarquem na rede rumo ao seu destino. Mesmo que tomem vários ônibus, os clientes pagarão apenas uma passagem, desde que não saiam das estações.

9 – Corredor BRT da João Pessoa
Com a inclusão do projeto do Metrô de Porto Alegre na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do governo federal, o corredor BRT da Avenida Assil Brasil foi excluído do “pacote da Copa” e deu lugar a outro, na Avenida João Pessoa. Serão 4,4 quilômetros de corredor, que fará a ligação entre o BRT da Bento Gonçalves e o Centro. As obras custarão R$ 32,5 milhões, e o processo de concorrência pública deve ser aberto até janeiro.


10 – Monitoramento Operacional dos corredores
Além das ações de melhoria em ruas e avenidas e no sistema de transporte público, Porto Alegre adotará um centro de monitoramento em tempo real do tráfego nos corredores de ônibus da Avenida Tronco, da Avenida Padre Cacique e da Terceira Perimetral. Serão investidos R$ 14,4 milhões na implementação do projeto, que está em fase final de elaboração e deve começar a operar a partir de janeiro de 2014.


Com a ajuda da tecnologia, técnicos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) poderão controlar os semáforos conforme as necessidades do tráfego. As estações e o interior dos veículos serão monitorados por circuito interno de TV, que permitirá avaliar o grau de lotação de ambos. As imagens chegarão ao centro de controle através de fibras ópticas ou antenas de micro-ondas. Painéis eletrônicos em cada estação informarão os passageiros sobre a previsão de chegada dos coletivos.


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Informações: G1 RS
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Cidade de Porto Alegre só terá metrô em 2019

terça-feira, 24 de junho de 2014

Sonho antigo dos porto-alegrenses, o projeto do metrô da Capital, apesar de ainda não ter saído do papel, segue avançando. A prefeitura também se mantém otimista com a realização dessa conquista para a cidade. A estimativa é iniciar a operação da primeira linha do metrô — que irá do Terminal Triângulo até o Mercado Público em 17 minutos — no segundo semestre de 2019. Cálculos indicam que o transporte será utilizado por cerca de 325 mil pessoas por dia, o que leva o Paço Municipal a crer que o modelo não vai gerar prejuízo aos cofres públicos. 

Técnicos do metrô de Madrid, contratados pelo executivo municipal como validadores independentes, desembarcaram em Porto Alegre no fim de maio para ajudar na análise das quatro propostas apresentadas em abril pela iniciativa privada. Os espanhóis — que também estão assessorando o governo baiano na construção do metrô de Salvador — permanecem na cidade até a consolidação do projeto. “Eles têm isenção total para olhar os modelos e dizer tecnicamente qual o melhor”, explica o secretário de Gestão, Urbano Schmitt. 

A Proposta de Manifestação de Interesse lançada pela prefeitura sugeriu um traçado mínimo de linha, que poderá ser aumentado ou modificado, incluindo alterações na localização das estações, conforme a necessidade. As propostas apresentadas estão divididas em nove capítulos, tornando possível que trechos de cada um dos projetos sejam incorporados à concepção final. “Algumas empresas podem ter construído melhor um aspecto, enquanto que outras podem ter proposto melhor outros pontos”, aponta o gerente do MetrôPoa, Luís Ribeiro.

Quem paga pelo projeto, ou pelas partes utilizadas de cada uma das quatro propostas, é a empresa vencedora da licitação, que executará a obra e terá o direito de administrar o sistema por 25 anos. O edital deve ser lançado até o final do ano. Os interessados terão em torno de três meses para entregar a oferta de menor valor da parcela de contraprestação da prefeitura, estimada em R$ 20 milhões anuais, totalizando R$ 500 milhões ao fim dos 25 anos. Na prática, esse valor extra pago pela prefeitura — além do investimento de R$ 690 milhões que será feito na obra propriamente dita —  funciona como um subsídio para viabilizar a operação pelo tempo de amortização do investimento. “O pacote que estamos contratando é o preço da construção e da operação do metrô arrecadando a passagem de 325 mil passageiros por dia durante 25 anos”, explica Schmitt.

Perfuração a mais de 25m

A prefeitura acredita que a construção levará, no máximo, cinco anos para ficar pronta. A perfuração será exclusivamente feita pelo subterrâneo, utilizando o método construtivo conhecido como shield. Isso significa que não haverá interrupções de tráfego em áreas extensas. A escavação do túnel para o metrô ocorrerá de 25 a 30 metros de profundidade. A estrutura geológica da Capital não deve ser um problema de engenharia, pois a maior parte do solo é arenito. 

Apenas a área central é composta por granito, material de perfuração mais difícil. O município ficará responsável pelas desapropriações, avaliadas em R$ 195 milhões. “Já foi feita uma demarcação dentro do projeto básico, mas que poderá ser modificada”, alerta Schmitt.

Depois, Azenha ao Mercado Público

A prefeitura aposta que a mesma empresa privada que fará a primeira linha do metrô da Capital também fará uma parceira para construir a segunda linha, cujo traçado ligará a Azenha ao Mercado Público. “A empresa que ganhar a primeira etapa tem a condição de depois explorar a segunda”, afirma o secretário de Gestão, Urbano Schmitt. Ele esclarece que os custos dessa nova obra, no entanto, ainda não foram estimados e não fazem parte do projeto inicial.

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Governo do RS apresenta R$ 4,7 bilhões em projetos de mobilidade

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O governo do Rio Grande do Sul apresentou na noite de terça-feira (9), em reunião em Brasília, um conjunto de projetos de mobilidade urbana no valor de R$ 4,7 bilhões. Entre as principais obras estão o metrô de Porto Alegre, para o qual foram solicitados R$ 2,7 bilhões, e ampliações de acessos a áreas mais conturbadas da Região Metropolitana e interior do estado. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, participaram. O encontro faz parte das ações para o Pacto Nacional pelo Transporte Urbano.

Todos os projetos entraram em análise nos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e das Cidades, segundo o governo. "Entendemos que há maior viabilidade para o metrô e para os projetos já inscritos no PAC, mas há um período de avaliação que precisamos aguardar", declarou o governador em exercício, Beto Grill.


O prefeito da capital, José Fortunati, também participou da reunião e solicitou maior aporte financeiro para a construção do metrô. O projeto está baseado em um modelo de integração com os sistemas BRTs (transporte rápido de ônibus) e com o Trensurb. Com extensão de 14,88 km, a primeira fase de implantação do metrô prevê 13 estações, distribuídas entre as proximidades da Esquina Democrática e a Fiergs, na Zona Norte.

O traçado projetado passa pelas avenidas Borges de Medeiros (extensão Rua da Praia), Voluntários da Pátria, Farrapos, Cairú, Brasiliano de Moraes e Assis Brasil.

Os projetos apresentados pelo Rio Grande do Sul

1. Avenida Litoral
2. Caminho do Meio - Porto Alegre/Viamão/Alvorada
3. Avenida Frederico Dhiel - Alvorada/Viamão
4. Estrada da Branquinha - Porto Alegre/Viamão
5. Estrada do Conde - Eldorado/Guaíba
6. Thomaz Edison/Feitoria e Prolongamento da Avenida dos Municípios - São Leopoldo e Novo 
Hamburgo
7. Corredor de ônibus na Avenida Getúlio Vargas e outras - Esteio
8. Obras de adequação e qualificação das vias urbanas centrais para transporte coletivo - 
Erechim
9. Acesso Principal de Guaíba com obras de adequação e ciclovias na Avenida Dona Furtuosa e 
Nestor de Moura Jardim - Guaíba
10. Obras de Mobilidade em Santo Antônio da Patrulha, Nova Santa Rita, Montenegro, Estância 
Velha, Capela Santana, Rolante, Taquara, Nova Hartz, Sapiranga
11. Rebaixamento do Trensurb - Canoas
12. Aeromóvel segunda e terceira etapa - Canoas
13. Metrô Porto Alegre
14. Aumento em 30 quilômetros de extensão dos corredores de ônibus da região Metropolitana, já inclusos no PAC Mobilidade
15. Trensurb - Aeromóvel na região norte de Porto Alegre ligando ao existente no trecho do 
Aeroporto ao Bairro Humaitá e região da Arena
16. Duplicação da Castelo Branco em 12 quilômetros na entrada de Porto Alegre
17. Obras de Mobilidade para construção de 8 Terminais de transbordo do transporte coletivo - Caxias do Sul
18. Viaduto e adequação de vias no trevo de acesso a Santa Cruz do Sul
19. Obras de Mobilidade em Rio Grande
20. Obras de mobilidade em Passo Fundo

Informações: G1 RS
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Metrô em Porto Alegre não sai sem aumento de verba federal, diz prefeito

terça-feira, 25 de junho de 2013

A destinação de mais de R$ 50 bilhões para obras de mobilidade em todo o país anunciada nesta segunda-feira (24) poderá ser positiva para Porto Alegre, segundo o prefeito da capital, José Fortunati. Após participar da reunião convocada pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília, juntamente com outros 25 prefeitos e 26 governadores, o prefeito disse que, com o aumento dos custos para o metrô, a obra só será concluída se o governo federal aumentar os recursos oferecidos à cidade. Por isso, a verba anunciada deverá servir para esse fim.

"Se não houver aumento de recurso do governo federal, não haverá metrô em Porto Alegre", declarou em entrevista à Rádio Gaúcha. Ele defendeu ainda que o pacto federativo anunciado para o transporte melhorará o serviço oferecido para os cidadãos e afirmou que, para que o transporte público ser subsidiado, vai sair mais caro ter carro. Segundo ele, essa é a única solução para baratear o custo da passagem de forma permanente.

"Chegou a hora de incentivar o transporte coletivo de qualidade e barato. A conta tem que ser paga. Quem usa o automóvel deve saber disso", declaro Fortunati.


O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, também participou da reunião convocada por Dilma para responder à série de manifestações que levaram milhares de brasileiros às ruas em protesto contra aspectos da conjuntura política, econômica e a qualidade dos serviços públicos. Também em entrevista à Rádio Gaúcha, ele comentou a proposta da presidente de convocar um plescito para que o eleitorado decida sobre um processo constituinte específico destinado a fazer reforma política. Segundo o governador, não há dúvida da necessidade desta iniciativa.

"Trata-se de uma reforma política para fazer reformas mais profundas. A escassa representatividade dos partidos não acompanhou a evolução das necessidades do povo ", avaliou o governador. De acordo com ele, a presidente garantiu que o plebiscito ocorrerá ainda este ano.

Tarso também explicou que a escolha dos integrantes da câmara constituinte será feito por eleição. "Eu apresentei a proposta de termos candidatos de fora dos partidos. Entretanto, isso será decidido no processo convocatório, tendo consulta plebiscitária", afirmou.

Na reunião com governadores e prefeitos, Dilma propôs a adoção de cinco pactos nacionais (por responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte e educação). A presidente defendeu um combate "contundente" à corrupção e disse que, para isso, é necessário endurecer a legislação, de modo a que a corrupção dolosa seja classificada como crime hediondo, "com penas severas".

Uma manifestação ocorre na noite desta segunda em Porto Alegre e em pelo menos 10 outros municípios do RS. De acordo com o governador, ações de segurança foram planejadas durante todo o dia para proteger a cidade de novas depredações.

Informações: G1 RS
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Em Porto Alegre, Corredor BRT em obras vira área para estacionamento irregular de veículos

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Enquanto o Sistema de Ônibus Rápidos (BRT) é concluído, motoristas deram outra finalidade ao corredor ainda em obras na Avenida João Pessoa, em Porto Alegre: o local tem servido de estacionamento irregular de veículos.

Na noite de domingo, carros furavam o bloqueio delimitado por cones de sinalização da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e ocupavam a via de maneira irregular, em frente a uma cervejaria.
Foto: Diogo Zanatta / Especial
E esta não foi a única vez. No início de dezembro, Zero Hora também flagrou a irregularidade na mesma avenida. Na ocasião, em pleno horário de expediente, havia mais veículos estacionados no canteiro de obras do que funcionários trabalhando no local. A conduta é considerada infração grave, e o motorista pode ser penalizado com cinco pontos na carteira e multa de R$ 127,69.

Não adianta dizer que não havia placas indicando que no local não é permitido estacionar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, é proibido transpor bloqueios viários, independentemente de a proibição estar ou não acompanhada de placas de sinalização. Em nota, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informou que seus agentes já foram acionados para intensificar o monitoramento na região.

O BRT João Pessoa ligará o Corredor Bento Gonçalves ao centro da cidade através da Rua Desembargador André da Rocha. O sistema contará com oito estações ao longo do percurso de 3,2 km que sairá do Terminal de Integração Azenha e passará pela Estação Especial Salgado Filho, Avenida Borges de Medeiros até o Viaduto dos Açorianos. As obras estarão concluídas até março de 2014, mas o sistema só entrará em funcionamento em 2015 — ainda não há nem edital para se iniciar a tão prometida licitação do transporte público em Porto Alegre.

— Esta é uma obra de pavimento relativamente complexa. O avanço está muito atrelado à questão do impacto no trânsito, porque temos alguns cruzamentos com muito movimento. Tem que saber administrar e não congelar a cidade. Essa é a complexidade — afirma o engenheiro Rogério Baú, coordenador técnico das obras de mobilidade urbana da Secretaria Municipal de Gestão.

O Sistema BRT em Porto Alegre

- Quando o BRT estiver em pleno funcionamento na Capital, a expectativa é reduzir em até 40% a circulação diária de ônibus

- Atualmente, cerca de 33 mil ônibus que trafegam pelo centro da cidade

- Os BRT's são maiores e comportam até 170 passageiros, o dobro da capacidade dos veículos convencionais

- Serão quase 70 mil usuários beneficiados nos horários de pico

- A tarifa ainda não foi definida, mas será integrada com os ônibus normais e com o futuro metrô, via cartão TRI.

- As obras, orçadas em R$ 246,7 milhões, incluem a construção de 23 quilômetros de corredores, além de terminais e estações de integração.

- Apesar de ser uma das 11 obras de mobilidade urbana previstas para a Copa de 2014, o BRT sofreu atrasos e não ficará pronto até o Mundial.

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Metrô de Porto Alegre custará R$ 1,58 bilhão à União

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Ministério das Cidades confirmou nesta quinta-feira a construção do metrô em Porto Alegre. O valor total da obra deverá ficar em R$ 2,486 bilhões. Porém, com os abatimentos, provenientes das isenções fiscais o valor chega a R$ 1,580 bilhão.

O prefeito José Fortunati, que participou nesta manhã de uma reunião em Brasília, saiu otimista do encontro:

— Os questionamentos foram respondidos com tranquilidade, mostramos que temos um projeto operacional, que, além de servir para integrar o sistema de transporte em Porto Alegre, integra também com a Região Metropolitana.

O Secretário Nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, Luiz Carlos Bueno de Lima, confirmou o projeto para Porto Alegre.

— Tenho certeza que Porto Alegre será contemplada. O projeto da linha 2 é uma proposta defensável que realmente melhora a qualidade de vida da população.

Com um trajeto de 15 quilômetros, a linha começará na Esquina Democrática, no Centro, e se estenderá até a sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), na Avenida Assis Brasil, região norte da Capital.

A expectativa do executivo municipal é que o metrô de Porto Alegre comece a fazer suas primeiras viagens apenas em 2017.A construção deve começar a ser executada no segundo semestre de 2012 e levar de quatro a cinco anos para ser concluída.

Fonte: Zero Hora

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Seis das 10 obras de trânsito da Copa em Porto Alegre não saíram do papel

terça-feira, 12 de junho de 2012

A dois anos da Copa do Mundo, mais da metade das obras de mobilidade urbana previstas na matriz de responsabilidades para Porto Alegre ainda não saiu do papel. A prefeitura garante que o andamento está dentro do cronograma e que será possível aprontar tudo até o prazo final, em dezembro de 2013. Das 10 obras que alterarão o trânsito da cidade e deixarão um legado para os porto-alegrenses, seis ainda estão no papel. O total de investimentos no trânsito da capital do Rio Grande do Sul é estimado pelo governo federal em R$ 560,4 milhões, entre recursos locais e federais.

Complexo da Rodoviária
Para contar como está o planejamento de Porto Alegre para o Mundial, desta terça (12) até a sexta (15), o G1 fará balanço da situação das obras viárias, do aeroporto, da capacitação e da infraestrutura para receber turistas e do estádio. Se as reformas começarem mesmo dentro do previsto, a projeção é de conclusão até o fim do ano que vem. Algumas, já em andamento, podem ser terminadas ainda no primeiro semestre do próximo ano. O urbanista João Hermes Junqueira, professor de Trânsito da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), concorda. “Grande parte dos projetos tem condições de conclusão como programado”, afirmou.

O secretário de Gestão da Prefeitura, Urbano Schmitt, exalta as obras que já estão sendo realizadas, como o terminal de Bus Rapid Transit (BRT) da Avenida Protásio Alves e a duplicação da Avenida Beira-Rio, que fica próxima ao estádio do Inter, sede de cinco partidas do Mundial. “Estamos bem, em um estágio bem adiantado, se olharmos todo o processo”, disse o secretário.
O urbanista teme, no entanto, que a burocracia atrase os processos. Dentro das etapas que compõem as obras, ainda há oito licitações a serem iniciadas. Além de apontar o risco de desistência por parte da empresa vencedora de um processo, alerta que licitações podem ficar sem concorrentes. “Há muita obra sendo realizada. As empresas estarão envolvidas, e não acham determinadas obras interessantes, então podem não entrar na licitação. E se a licitação não acontece, tudo tem de ser feito de novo, e a burocracia demanda tempo”, disse o secretário.

Confira a situação das obras
1 - Avenida Tronco
Situação: aguardando desapropriações.
O tráfego de veículos nas imediações do Estádio Beira-Rio deverá ficar obstruído seis horas antes e seis horas depois da realização de jogos da Copa em Porto Alegre. A Avenida Moab Caldas, chamada de Avenida Tronco, será a alternativa para ligar a Zona Sul às demais regiões da cidade. A avenida começa perto da Icaraí, no Bairro Cristal, e vai até a Oscar Pereira, por onde é possível chegar aos demais pontos da cidade.

A obra prevê a duplicação da via nos dois sentidos, a construção de uma ciclovia e de um corredor de ônibus. O problema é que, para isso, cerca de 1,4 mil residências da Vila Cruzeiro terão de ser retiradas do entorno e cerca de 6 mil pessoas serão reassentadas. Novas casas serão construídas nas ruas Silveiro e Banco da Província, no Bairro Santa Teresa, também na Zona Sul.

A Prefeitura está realizando o chamamento público para a construção e instalou escritórios de atendimento para as famílias. A obra é dividida em quatro trechos. Para os dois primeiros, entre a Gaston Mazeron e a Rótula do Papa, uma licitação será aberta no próximo dia 15. Já para as etapas 3 e 4, a empresa vencedora da concorrência iniciará as obras em junho de 2012.
Valor da obra: R$ 139 milhões (R$ 9,7 milhões a cargo da prefeitura e R$ 129,3 milhões a cargo do governo federal por meio de financiamento)
Sistema de ônibus BRT
O transporte coletivo também deve ter melhorias na Copa do Mundo. Será implantado um sistema de Bus Rapid Transit (BRT), que já utilizado em cidades como Rio de Janeiro. São ônibus que andam em um corredor específico, com mais de uma porta para entrada e saída. Eles param em terminais específicos para o BRT, que ficam no mesmo nível do veículo. O pagamento da tarifa é feito no próprio terminal e não dentro de cada carro, possibilitando que o usuário ande em mais de um ônibus e fazendo conexões entre as estações pagando apenas uma passagem. Com os BRTs, a Prefeitura pretende dar mais agilidade ao serviço. Serão feitas três obras para implantar o sistema, em três diferentes pontos da cidade.

2 - BRT Protásio AlvesSituação: em andamento.
Uma das mais movimentadas avenidas da capital, a Protásio Alves se estende da Região Central da cidade até a Zona Norte. A avenida já conta com corredores de ônibus separados dos carros nos dois sentidos, que serão adequados ao sistema BRT. A obra está em andamento. O asfalto que cobre a via está sendo trocado por uma placa de concreto. O corredor terá sete quilômetros, com 14 estações e um terminal.
Valor: R$ 55,8 milhões, R$ 53 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 2,8 milhões a cargo da Prefeitura)

3 - BRT João Pessoa
Inicialmente, seria construído um terceiro terminal BRT na Avenida Assis Brasil, na Zona Norte. Os planos mudaram após a inclusão do projeto do Metrô de Porto Alegre na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do governo federal. O projeto deu lugar a outro BRT, na Avenida João Pessoa, que liga o Centro ao Bairro Santana passando pelo Parque da Redenção, um dos principais da cidade. O projeto foi elaborado, e a licitação será aberta no próximo dia 27. O corredor terá 3,8 km, com um terminal e seis estações.
Valor: R$ 32,5 milhões (R$ 28 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 4,5 milhões a cargo da Prefeitura)

4 - BRT Bento Gonçalves e Terminal Antônio Carvalho
Situação: em andamento.
A Avenida Bento Gonçalves é uma das vias de acesso a Porto Alegre pela Região Metropolitana, e também terá um terminal de BRT. A obra terá 6,5 quilômetros de extensão, com 12 estações e dois terminais, nas avenidas Azenha e Antônio de Carvalho. Atualmente, está tendo o asfalto trocado por uma placa de concreto.
Valor: R$ 24,2 milhões (R$ 23 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 1,2 milhões a cargo da Prefeitura)

5 - Duplicação da Rua Voluntários da Pátria
A Rua Voluntários da Pátria, no Centro de Porto Alegre, terá 3,5 km de extensão duplicados, entre a Rua da Conceição e a Avenida Sertório, e ganhará um terminal de ônibus junto à estação São Pedro do Trensurb, o trem que liga Porto Alegre à Região Metropolitana. A obra é dividida em dois trechos: o primeiro, que vai do Viaduto da Conceição à Rua Ramiro Barcelos, teve a licitação concluída. O segundo, entre a Ramiro Barcelos e a Avenida Sertório, segue em fase final de projeto.
Valor: R$ 30 milhões (R$ 24 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 6 milhões a cargo da Prefeitura)

6 - Complexo da RodoviáriaSituação: aguardando licitação.
A Rodoviária de Porto Alegre fica no Centro da cidade, o que causa um grande congestionamento no local. Para aliviar o tráfego no entorno do complexo, será construído um viaduto sobre a Rua da Conceição, ligando a Avenida Júlio de Castilhos à Castelo Branco, e de um terminal de ônibus no canteiro central, com acesso subterrâneo. A licitação está concluída, mas o contrato só poderá ser assinado após uma decisão judicial. A outra etapa é a própria reformulação da Rodoviária. O projeto ainda está sendo elaborado.
Valor: R$ 21 milhões (R$ 19 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 2 milhões a cargo da Prefeitura)


7 - Implantação de cinco obras na Terceira Perimetral
Situação: uma etapa teve contrato assinado, outras quatro estão em licitação.
O corredor da Terceira Perimetral, que liga as zonas norte e sul de Porto Alegre, terá cinco obras, três passagens subterrâneas e dois viadutos ao longo dos 12,3 quilômetros de extensão. O objetivo é fazer uma ligação entre o Beira-Rio e o Aeroporto Salgado Filho sem passar pela Região Central. A primeira passagem subterrânea, na Anita Garibaldi, teve a licitação concluída e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), órgão da Prefeitura, realiza um planejamento para criar rotas alternativas, realizando alterações em vias secundárias próximas ao local. As demais passagens, nas avenidas Ceará e Cristóvão Colombo, estão em processo de licitação.

Os dois viadutos, nas avenidas Bento Gonçalves e Plínio Brasil Milano, também não começaram a ser construídos. A abertura dos envelopes da licitação para a primeira obra ocorre nesta sexta-feira (15). O projeto para a segunda obra está sendo elaborado.
Valor: R$ 120,4 milhões (R$ 94,6 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 25,8 milhões a cargo da Prefeitura)

8 - Duplicação da Avenida Beira-Rio
Situação: uma etapa concluída, duas em andamento e outras duas aguardando licitação.
Obra na Avenida Beira-Rio é uma das quatro que estão em andamento (Foto: Jéssica Mello/G1)A Avenida Edvaldo Pereira Paiva, a Beira-Rio, será de vital importância para a Copa do Mundo, pois liga o Centro à Zona Sul passando pelo Estádio Beira-Rio. A via ganhará três novas faixas nos 5,8 quilômetros entre a Usina do Gasômetro, ponto turístico na orla do Guaíba, e o viaduto da Pinheiro Borda. A pavimentação dos trechos 1 e 2 está concluída. A primeira etapa, entre a Aureliano de Figueiredo Pinto e a Ipiranga, foi liberada neste sábado (9). Para a segunda, entre a Ipiranga e a Beira-Rio, falta implantar a iluminação e a sinalização. O tráfego entre a obra no trecho 3, um velódromo até o Viaduto Pinheiro Borda, está em fase de pavimentação. Já o quarto trecho, entre a Rótula das Cuias e o Gasômetro, está em fase de licitação.

Ainda como parte do projeto, está em construção uma ponte sobre o Arroio Dilúvio. A obra está em fase de fundação e alargamento das vias. Segundo a Prefeitura, estão sendo construídas estruturas pré-moldadas, que serão acopladas ao local. Será erguido também um viaduto junto ao cruzamento entre as avenidas Pinheiro Borda e Padre Cacique, que dão acesso ao Beira-Rio para quem sai do bairro Cristal. Neste mês, a prefeitura está recebendo propostas para a licitação.
Valor: R$ 82,3 milhões (R$ 78,2 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ R$ 4,1 milhões a cargo da Prefeitura)

9 - Prolongamento da Avenida Severo Dullius
Situação: em andamento
A Avenida Severo Dulluis é onde fica o Aeroporto Salgado Filho. O objetivo do prolongamento é facilitar o acesso da Zona Norte aos dois terminais. Para isso, a via será extendida em 2,4 quilômetros. Além das três pistas, será feita a calçada, com iluminação, e a canalização de esgoto pluvial.
Mais da metade do trecho até a Rua Dona Alzira está concluída, porém, ainda sem a pavimentação. Uma empresa fará a retirada do lixo do terreno e fazer o reaterro para a pavimentação da via, cujo projeto está em fase final.
Valor: R$ 40,8 milhões (R$ R$ 21,6 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 19,2 milhões a cargo da Prefeitura)

10 - Monitoramento dos três corredoresSituação: em licitação
Um centro de monitoramento do tráfego será construído especificamente para que técnicos da EPTC controlem o fluxo nos corredores de ônibus da Avenida Tronco, da Avenida Padre Cacique e da Terceira Perimetral. Além de acompanhar o tráfego em um circuito interno de televisão, os técnicos poderão também controlar os semáforos conforme as necessidades do tráfego.
Valor: R$ 14,4 milhões (13,7milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 7 mil a cargo da Prefeitura)

Informações do G1 Porto Alegre


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Sistema BRT irá alterar a estrutura do transporte coletivo em Porto Alegre

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

As obras para a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) em Porto Alegre começam a evoluir, e as melhorias esperadas pelas alterações na estrutura do transporte coletivo porto-alegrense devem ser sentidas gradualmente. No total, onze projetos estão em andamento para qualificar a mobilidade urbana e o sistema viário da cidade, sendo que três deles contemplam as necessidades para a operação dos BRTs. “Cada etapa terminada irá proporcionar algum benefício, tanto para o usuário do transporte coletivo quanto para o trânsito em si”, indica Luiz Cláudio Ribeiro, engenheiro da EPTC e coordenador do projeto.

Mesmo que o cronograma para conclusão das obras aponte para maio de 2014 o prazo para as adequações – a tempo de melhorar os serviços antes do início da Copa do Mundo –, a prefeitura espera terminar a troca do piso dos corredores de ônibus, o que é essencial ao sistema, até o final de 2013. O asfalto antigo está sendo substituído por placas de concreto, mesmo material utilizado na Terceira Perimetral e na freeway, que liga Porto Alegre ao Litoral Norte do Estado. Em um primeiro momento, enquanto os cinco terminais integrados do sistema BRT não estiverem finalizados, os ônibus regulares trafegarão pelos novos corredores. 

Atualmente, são 400 linhas em operação na Capital. Esse número cairá drasticamente, uma vez que diversas delas deverão desaparecer ou ter seu trajeto diminuído.  Os serviços transversais devem permanecer, integrando-se ao novo sistema. Mas as linhas que saem do bairro e vão ao Centro, chamadas radiais, passarão a funcionar como alimentadoras dos novos terminais de ônibus BRT, onde os passageiros devem escolher a linha do seu interesse. “Hoje temos cerca de 30 mil viagens que vão ao Centro da cidade. Vamos diminuir muito o volume de ônibus nesse trajeto”, sinaliza Vanderlei Cappellari, secretário da Mobilidade Urbana de Porto Alegre.

As facilidades do novo sistema devem garantir uma viagem mais rápida, confortável e segura para os passageiros das onze linhas BRT que serão criadas. Dependendo do horário, a viagem pode levar metade do tempo na comparação com um ônibus comum, pela estimativa da EPTC. Tudo por causa da priorização que os ônibus especiais terão em cruzamentos e pela rapidez no embarque de passageiros nos terminais. O BRT chega à estação ao mesmo nível do solo, não há escadas, o que facilita o acesso de cadeirantes e idosos, principalmente. O serviço segue os moldes do sistema de metrô, quando a passagem é paga nos terminais, e, quando a condução chega, o passageiro deve apenas entrar, sem precisar formar fila para pagamentos.

“Hoje, quando um ônibus vai coletar passageiros, ele pode levar até quatro minutos parado para que todas as pessoas entrem. Com o BRT, vai demorar 15 ou 20 segundos, no máximo, o que reflete em uma agilidade muito maior. Esse é principal benefício, além de conforto, segurança, acessibilidade, qualidade e tecnologia”, exalta Luiz Cláudio Ribeiro.

Cinco estações de integração fazem parte do projeto

As obras para construção dos terminais ainda não começaram, está sendo realizada apenas a troca da pista dos corredores. Mas os locais onde a integração entre o sistema atual e as novas linhas BRT serão possíveis já são conhecidos: Av. Protásio Alves com a Av. Manoel Eilas (terminal Manoel Elias), Av. Bento Gonçalves com a Av. Antônio de Carvalho, Av. Icaraí, beirando a futura Av. Tronco, Av. Voluntários da Pátria (Estação São Pedro) e no corredor da Av. João Pessoa (Terminal Azenha). 

Atualmente, Porto Alegre conta com 55 km de corredores de ônibus, sendo apenas 11 km, na Terceira Perimetral, com piso de concreto. Após as obras para a Copa do Mundo, a cidade passará a ter 78 km de vias segregadas para o transporte coletivo, e os novos 23 km também serão feitos com concreto, material mais adequado para o conforto do passageiro por se desgastar menos com o uso. A partir da implementação dos terminais e da finalização dos corredores, será possível iniciar a operação do sistema BRT.

“No terminal, o usuário não vai esperar mais do que um minuto na parada, a todo o momento vai ter um ônibus BRT passando. Assim, temos um sistema de dimensionamento de frota conforme demanda, tudo é calculado matematicamente”, explica Cappellari. “O usuário terá várias alternativas para se deslocar para diversos pontos da cidade, sem custo adicional se já tiver utilizado algum ônibus para se chegar ao terminal”, completa. A tabela horária que determinará a frequência das linhas BRTs será elaborada a partir de um estudo realizado pela EPTC que vai projetar o aumento do número de passageiros até 2035.

As estações de integração serão fechadas e climatizadas, com informações sore o itinerário das linhas em painéis eletrônicos. Os novos veículos são maiores, com capacidade para transportar até 140 passageiros, se forem articulados, terão 18 metros de comprimento, se forem biarticulados, 23 metros. No princípio da operação, devem ser utilizados entre 150 e 200 ônibus nesses moldes.

Conceito adaptado às características da Capital

Para ser considerada uma operação de Bus Rapid Transit (BRT) completa, são exigidas algumas características do sistema, como corredores exclusivos ou preferenciais, embarques e desembarques rápidos, sistema de pré-pagamento e veículos modernos e de alta capacidade. Estas recomendações estão previstas no projeto preparado para Porto Alegre. Porém, algumas peculiaridades da cidade devem dificultar o serviço em determinados pontos. Na Av. Protásio Alves,  por exemplo, não haverá pontos de ultrapassagem nos corredores. Como as linhas regulares também terão acesso à mesma pista, o BRT terá que esperar para poder seguir sua rota. “Para colocarmos uma faixa a mais na Protásio Alves quantos prédios teriam que ser derrubados, quantas desapropriações teríamos que fazer”, reflete o secretário da Mobilidade Urbana de Porto Alegre, Vanderlei Cappellari.

Nesses pontos, a velocidade do serviço será prejudicada. “Desapropriar áreas quase iguala o valor despendido para a montagem da infraestrutura do BRT. Em Belo Horizonte, o valor de um corredor foi orçado em R$ 600 milhões, e as desapropriações necessárias ficaram em volta de R$ 500 milhões”, exemplifica Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional de Empresas de Transporte Público (NTU).

Como os financiamentos da Caixa Econômica Federal para os projetos da Copa de 2014 não preveem recursos para cobrir desapropriações de áreas, as prefeituras estariam responsabilizadas por esse gasto. Em Belo Horizonte, a prefeitura assumiu a conta. “O BRT é um serviço muito eficiente que precisa ser operado como tal, senão vira um corredor comum e não traz o resultado que se espera dele”, adverte Cunha Filho. 

Daniela Facchini, diretora de projetos da Embarq, organização internacional não governamental voltada para o auxílio aos governos no planejamento de mobilidade urabana, o saldo final com as adequações deverá ser positivo. “Se tu consegues transportar pessoas de forma mais rápida e eficiente, já será um sistema melhor. É preciso formatar o projeto de acordo com a realidade de cada cidade e de cada corredor”, salienta.

Outras 14 cidades brasileiras investem no sistema BRT

Depois de aproximadamente 20 anos sem realizar grandes investimentos para a melhoria da infraestrutura urbana para os transportes coletivos por ônibus, o governo federal reaparece em cena, motivado pelos eventos esportivos que serão realizados no Brasil, a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. Porto Alegre deverá receber aproximadamente R$ 560 milhões para os projetos de mobilidade urbana, sendo R$ 484 milhões com financiamento federal garantido pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No total, serão 30 projetos de BRT em 15 cidades.

Segundo a Embarq, organização voltada à mobilidade urbana, atualmente 160 sistemas de BRT estão em operação ou construção no mundo. “Os projetos estão explodindo por todos os lados. O Rio de Janeiro está preparando mais de 150 km de prioridade para o transporte coletivo. O corredor da Avenida Brasil vai carregar um milhão de pessoas por dia”, ressalta Daniela Facchini, diretora de projetos da Embarq, que presta consultoria para os projetos no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.

Inaugurado há menos de quatro meses, o Transoeste, no Rio de Janeiro, já conta com a aprovação de 90% dos usuários. “Estamos falando em dobrar a velocidade comercial, reduzir pela metade o tempo de percurso”, empolga-se Cunha Filho. A previsão é de que os benefícios proporcionados pelo sistema BRT acabem por induzir que aproximadamente 10% da população que utiliza veículos próprios migre para o sistema público. “As pessoas vão notar que estão paradas no trânsito enquanto poderiam se deslocar muito mais rápido ao seu destino”, indica Daniela.  

Desde que começou a operar, o Transoeste já teve seis acidentes. Isso aconteceu, segundo Daniela Facchini, porque os usuários no Rio de Janeiro não estavam acostumados com vias segregadas para o transporte público, e a adaptação pode levar algum tempo. “Estamos adicionando aspectos de qualidade e segurança ao corredor. Fizemos uma inspeção para evitar acidentes e estamos cuidando dos detalhes para que o serviço seja o mais seguro para o passageiro”, defende.

Licitação apontará empresa encarregada de operar o sistema

Até o começo de 2014, será conhecida a empresa vencedora da licitação para operar as linhas BRT em Porto Alegre. “Um grupo dentro da prefeitura já está preparando um edital de licitação para o transporte coletivo da cidade. No início do ano que vem já estaremos sabendo quem vai operar”, conta o secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt. O processo para a escolha da empresa deve ser semelhante ao utilizado na eleição da operadora em outras cidades, como o Rio de Janeiro.

“Normalmente as licitações são abertas. Evidentemente que como são corredores de alta capacidade, que exigem investimentos de certa envergadura, exige-se alguma experiência anterior. Isso normalmente é suficiente para que haja uma seleção natural”, explica Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional de Empresas de Transporte Público (NTU). Em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro as licitações foram feitas antes mesmo que os corredores existissem. O modelo foi realizado por áreas e a empresa vencedora passaria a ter a responsabilidade de operar também os possíveis projetos de expansão da linha, na área em que foi vencedora. “Como tinham muitas empresas atuando no serviço de transporte coletivo, bastante fragmentado, eles se uniram e constituíram um consórcio”, relata Cunha Filho. 

Se as empresas que operam o sistema de transporte coletivo atualmente em Porto Alegre conseguirem renovar o direito, as linhas alimentadoras do sistema BRT deverão receber um reforço de frota, tendo em vista que diversas linhas deverão ser canceladas ou ter o trajeto diminuído para que os ônibus adaptados comecem a ser utilizados.  “Temos cerca de 1.600 ônibus atualmente. Essa frota deve permanecer, mas será aproveitada no itinerário entre os bairros e os terminais, o que vai garantir um aumento da frequência do serviço”, aponta Vanderlei Cappellari. 

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