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Em SP, Obras da linha 17-Ouro do monotrilho ficam quase R$ 14 milhões mais caras

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

As obras do monotrilho da futura linha 17-Ouro do Metrô devem ficar quase R$ 14 milhões mais caras. Entre os serviços que justificam o aumento, estão retoques, a conclusão da montagem de estruturas e a compra de peças metálicas para as juntas das vigas, o serviço mais caro da lista — R$ 55 mil para reapertar parafusos —, além de R$ 80 mil para a limpeza de estruturas metálicas que estão com fezes de pombos.

O dinheiro será repassado para as construtoras KPE e Coesa, responsáveis por terminar as sete estações, o pátio de manobras e fazer o acabamento da linha. A nova previsão de inauguração é 2023. As obras se arrastam há dez anos e o projeto original já foi reduzido pela metade.

“Era para ficar pronta em 2014, né. Estamos em 2022... Eu moro numa rua acima. Sempre passo aqui. Já está, inclusive, enferrujando. Não sei quando vai ficar pronto não”, lembrou Gessi Lavrini, dona de casa.
A promessa de que a linha 17 seria um monotrilho para a Copa do Mundo de futebol no Brasil foi assunto nas redes sociais do presidente do Metrô, Silvani Pereira, nesta semana, enquanto ele comemorava que a companhia iria participar da construção de um outro monotrilho, na República Dominicana, país no Caribe.

Silvani foi perguntado sobre o prazo inicial da linha 17 e respondeu: “Cobre de quem prometeu entregar na Copa. O que pode ser feito, respeitando a lei, estamos fazendo”.

A obra da linha 17 enfrenta desafios há anos. Fornecedores faliram, não cumpriram os contratos, e dois operários morreram em serviço. O Metrô até já mandou instalar nas estações as escadas rolantes que custam cerca de R$ 350 cada uma, mas não há data para funcionamento.

No site do Metrô, os prazos aparecem como “em reprogramação". Em agosto, o SP2 mostrou que o próprio presidente da companhia também estava incomodado com o ritmo das obras. Também nas redes sociais, ele disse: "A empresa responsável pela obra não executou o que estava no cronograma, e que todas as medidas estão sendo adotadas pra resolver esse descumprimento".

Em nota, como justificativa do novo aporte, o Metrô disse que o aditivo se refere à inclusão de serviços necessários, como a instalação de peças metálicas para a escada fixa.

Informações: G1 SP
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São Paulo: A expansão do metrô

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Em reunião com a bancada paulista no Congresso Nacional, realizada recentemente, o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital, Gilberto Kassab, defenderam propostas de emendas no Orçamento da União para 2011 que destinem recursos para a construção de duas linhas de metrô, cujos beneficiários serão os moradores da zona leste da capital. O governador pediu R$ 200 milhões para a Linha 15-Branca, projetada para ligar os bairros de Vila Prudente e Penha. Kassab, por sua vez, solicitou recursos para uma nova linha a ser construída sob a Avenida Celso Garcia. Isso aliviaria o ramal de metrô mais lotado do mundo, a Linha 3-Vermelha, entre a Barra Funda e Itaquera. Em cada metro quadrado dos seus vagões, dez pessoas se espremem - é 1 milhão de passageiros por dia - para chegar aos seus destinos.
Em entrevistas concedidas logo após as eleições, Geraldo Alckmin reafirmou que são prioritários os investimentos na ampliação do metrô e nas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Além da Linha 4 (Luz-Vila Sônia), já em fase de conclusão, ele anunciou o prolongamento da Linha 5, entre Santo Amaro e Chácara Klabin, e a construção da Linha 6 (São Joaquim-Freguesia do Ó). Há projetos ainda para a construção da Linha 17-Ouro (Jabaquara-Congonhas-Morumbi) e do Expresso Guarulhos e para a ampliação da Linha 9, do Grajaú até Varginha.
O governo já contraiu empréstimos internacionais para ampliação da Linha 2-Verde, entre Vila Prudente e Cidade Tiradentes, e para a construção da Linha 17-Ouro. O Orçamento estadual para 2011 reserva R$ 4,4 bilhões para obras do metrô, modernização das linhas em operação e compra de equipamentos.
Nunca na história do metrô paulista o esforço para a expansão da rede foi tão grande. E o motivo é que não há outro caminho para evitar o colapso do sistema de transporte da região metropolitana de São Paulo. Só a aceleração da expansão do metrô pode eliminar um dos principais gargalos urbanos da Grande São Paulo, que tende a se agravar num cenário que combina o crescimento econômico e a realização da Copa do Mundo de 2014.
Apesar do alto custo de construção e operação, o metrô, nas grandes cidades, é considerado "a solução para a mobilidade urbana" por causa da sua alta capacidade de transporte e por não disputar espaço com os automóveis. Para acomodar a frota paulistana, que cresce aceleradamente e deve chegar em janeiro a 7 milhões de veículos, o urbanista Cândido Malta estima que seriam necessárias pelo menos 125 novas Avenidas Paulistas por ano.
Das 140 redes de metrô existentes no mundo, Londres e Nova York têm as maiores malhas, com aproximadamente 408 quilômetros cada. São Paulo tem menos de 70 quilômetros de linhas que já atingiram picos de 3,79 milhões de passageiros por dia. É um dos sistemas mais eficientes, limpos e modernos do planeta, mas muito pequeno para as necessidades da região metropolitana.
Apesar dos esforços para a sua expansão, o metrô paulistano cresce apenas 2 quilômetros por ano. Segundo os especialistas em trânsito, esse crescimento anual deveria ser de pelo menos 6 quilômetros.
Os prefeitos da região metropolitana podem dar importante contribuição a esse esforço, formando uma força-tarefa para organizar de maneira efetiva a correlação entre a oferta de sistemas de circulação e o zoneamento das cidades. Distribuir de forma planejada as atividades e os polos de geração de tráfego pelo território das cidades, considerando a capacidade do transporte, é essencial. Além disso, investimentos em outros meios de transporte, como o ônibus, não devem ser esquecidos.
O prefeito Gilberto Kassab pode ajudar a buscar verbas para a nova linha de metrô na Avenida Celso Garcia - iniciativa que o governo do Estado tem melhores condições de levar a cabo. Deveria empenhar-se com todo o afinco, entretanto, em melhorar o serviço de ônibus, que ano após ano se deteriora, levando à superlotação do metrô.

Fonte: Estadão
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Governo de São Paulo decide congelar obras de monotrilho

domingo, 30 de agosto de 2015

O governo de São Paulo, do governador Geraldo Alckmin (PSDB), decidiu congelar a construção de 17 das 36 estações de monotrilho previstas para as linhas 17-Ouro, que está sendo construída na Zona Sul de São Paulo, e da Linha 15-Prata, na Zona Leste. Com isso, o monotrilho não vai mais atender extremos da cidade, como a ligação Aeroporto de Congonhas a Estação Jabaquara ou o trecho até a futura estação São Paulo-Morumbi da Linha 4 do Metrô.

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, “a prioridade é concluir os trechos que já possuem obras avançadas antes de abrir novas frentes de trabalho”. Diz ainda que, nas áreas que não serão atendidas agora, estão sendo equacionadas questões como ampliações viárias, reassentamentos e desapropriações.

Questionada, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos não informou quantos dos 44,3 km anunciados ficam comprometidos com essa decisão.

Na Linha 17-Ouro, anunciada como serviço que atenderia o bairro de Paraisópolis, mas que não vai mais cruzar o Rio Pinheiros, são pelo menos 9,9 km congelados, segundo informações disponíveis no site do Metrô. A obra terá agora 7,7 km dos cerca de 17,7 km prometidos e ficará restrita ao trecho entre o Aeroporto de Congonhas e a Marginal Pinheiros.

A linha também vai perder o trecho que ligaria o aeroporto até a Estação Jabaquara, onde faria conexão com a Linha 1-Azul do Metrô.

A linha foi anunciada quando ainda se discutia o uso do Estádio do Morumbi para a Copa do Mundo de 2014. Ela chegou a ser prometida para 2013, mas só deve ficar pronta em 2017 e com extensão menor que a prevista.

Ficam de fora até segunda ordem as estações Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi, São Paulo-Morumbi, Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia e Vila Paulista.

Zona Leste
Já a Linha 15-Prata seria a substituição do antigo Expresso Tiradentes. O chamado “Fura Fila”, projetado nos anos 90 para ir até o extremo leste, foi redesenhado depois para ser um serviço de ônibus elevado ligando o Centro à Vila Prudente. De lá, seguiria em sistema de monotrilho até Cidade Tiradentes.

Em 2013, o G1 mostrou que já havia um impasse na obra em razão de o trajeto prever a construção dos pilares do monotrilho na Avenida Ragueb Chohfi, via comercial e estreita e que é um dos principais acessos à região de Cidade Tiradentes. O impasse se dava em relação às inúmeras desapropriações previstas para a área.

Agora, a Secretaria de Transportes Metropolitanos decidiu congelar sete estações da linha 15:  Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Marcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes. Além dessas, a conexão com a Estação Ipiranga, da Linha 10-Turquesa, de 2,2 km, na outra ponta da linha.

A quilometragem total que não será priorizada neste momento não foi informada pela secretaria. A previsão inicial era que o monotrilho tivesse, no total, 26,6 km.

Nota da Secretaria
"A Secretaria dos Transportes Metropolitanos informa que, sobre os projetos dos monotrilhos das linhas 15- Prata e 17-Ouro, a prioridade é concluir os trechos que já possuem obras avançadas antes de abrir novas frentes de trabalho. Os trechos prioritários são a ligação do Aeroporto de Congonhas até o Morumbi (integração com a Linha 9 da CPTM) na Linha 17 e Vila Prudente a Iguatemi na Linha 15.

Nos demais trechos, estão sendo equacionadas as questões referentes às ampliações viárias com a Prefeitura de São Paulo, levantamento de reassentamentos e desapropriações necessárias para o prosseguimento das obras, licenciamentos ambientais e novas fontes de financiamento."

Linha Bronze 
Há exatamente um ano o governo do estado assinou o contrato para construir a Linha Bronze do monotrilho, que vai ligar o ABC à Zona Leste da Capital. Mas, até agora, não tem nem sinal de obra. O governo diz que ainda espera pelo dinheiro do governo federal para iniciar a construção.

Márcio Pinho
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Metrô de São Paulo quer atender 50% a mais em 2014

domingo, 14 de agosto de 2011

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) quer fazer do transporte público de massa uma de suas principais bandeiras de governo. Na terceira passagem pelo Palácio dos Bandeirantes, o tucano, em menos de sete meses, já anunciou sete grandes projetos de Metrô e trens da CPTM. Além disso, prometeu, em Jundiaí, um trem de média velocidade para ligar a cidade do interior à capital em 25 minutos. Hoje, o trajeto de cerca de 60 quilômetros dura, em média, uma hora e cinquenta minutos.

Somados, os investimentos nesse setor chegam a R$ 18 bilhões. Para se ter uma ideia do volume de recursos, neste ano o estado tem R$ 21,2 bilhões reservados para investimentos.

Em 2013, o estado deve começar ainda a ligação entre a capital e o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, de trem. A linha da CPTM vai da estação do Brás, no Centro, até o aeroporto internacional. A Linha 13-Jade vai ser um prolongamento da Linha 12-Safira. O custo estimado chega a R$ 950 milhões.

"Nossa meta é chegar a nove milhões de passageiros transportados por dia ao final de 2014", diz Alckmin. Hoje, seis milhões de pessoas usam o Metrô ou a CPTM todos os dias.

Além de atacar um dos maiores problemas dos paulistanos e moradores de cidades vizinhas que trabalham na capital, Alckmin mira também municípios governados hoje pelo PT, como São Bernardo, Osasco e Carapicuíba, na Grande São Paulo, e bairros carentes excluídos do mapa do transporte sobre trilhos e de predominância petista, como Sapopemba, São Mateus e Cidades Tiradentes, na Zona Leste, e Capão Redondo, na Zona Sul.

"Nós vamos ultrapassar os cem quilômetros de Metrô", projeta. Hoje são 70 quilômetros de vias. A extensão da CPTM chega a 40 quilômetros. Há 15 dias, o governador retomou as obras da Linha 5-Lilás, atualmente entre Capão Redondo e Largo Treze, em Santo Amaro, na Zona Sul, e que vai até a Estação Chácara Klabin, na Linha 2-Verde. O trecho, orçado em cerca de R$ 7 bilhões, será a obra mais cara do Metrô.

Outro projeto que saiu do papel é a Linha 17-Ouro, que fará a ligação do Aeroporto de Congonhas até a Estação Morumbi da CPTM. Antes prioridade por conta da provável abertura da Copa do Mundo de 2014 no estádio do São Paulo, a obra perdeu força no ano passado após a exclusão do Morumbi do Mundial. Mesmo assim, o investimento de R$ 1,3 bilhão foi mantido. A expectativa é inaugurar o primeiro trecho até maio de 2014, antes, portanto, da Copa. E, em 2015, entregar as segundas e terceiras fases, que vão passar sobre o Rio Pinheiros até chegar a Linha 4-Amarela na Estação São Paulo-Morumbi.

Nova tecnologia
O Metrô contratou uma empresa especializada  para fazer o prolongamento da Linha 2-Verde.  Serão usadas fôrmas de alta tecnologia para a fabricação de trilhos de concreto que serão usados no monotrilho. O trecho entre Cidade Tiradentes e a Vila Prudente será feito em 50 minutos.

Linhas diretas para a capital são prioridades
As linhas diretas dos municípios da região metropolitana com a capital também entraram no mapa de prioridades da gestão estadual. A promessa é construir um Metrô Leve do ABC (Veículo Leve Sobre Trilho), com 20 quilômetros de extensão, para ligar São Bernardo e São Caetano à Estação Tamanduateí do Metrô  na capital. Anunciada num "território" do PT, a obra de R$ 4,1 bilhões deve ser licitada  em 2012.

Já o Expresso ABC vai levar os passageiros à capital com mais rapidez. Com menos paradas (seis estações), vai ser implantado paralelamente à Linha 10-Turquesa da CPTM. Sairá de Mauá, passando por Santo André, São Caetano, Tamanduateí, Brás e Luz.

"Estamos agora com quatro obras do Metrô ao mesmo tempo (Linha 2-Verde, Linha 5-Lilás, Linha 4-Amarela, Linha 17-Ouro), mais uma da CPTM (Linha 8-Itapevi). Vamos começar a Linha 6, da Freguesia do Ó, a extensão da Linha 9 até Varginha, a Linha 13 até o aeroporto e o Expresso ABC. Ano que vem vão ser oito obras em conjunto", projeta o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Há ainda  um estudo para criar uma linha direta entre Pinheiros e Barueri. Os 20,8 quilômetros teriam somente quatro estações  com tempo de viagem estimado de 20 minutos -  hoje o passageiro fica 35 minutos dentro do trem e ainda é obrigado a fazer uma baldeação (troca de trem). O projeto é iniciar essa obra em 2013 e terminá-la em dois anos. "É uma tônica para fazer com que o trem seja mais eficiente", explica Jurandir.

Para o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda,  os novos trajetos vão permitir uma melhor distribuição dos passageiros na rede, reduzindo a lotação nas principais linhas. "O desafio é criar as alternativas de trajeto.  (O investimento) vai significar mais gente, mas mais bem distribuída dentro da rede, tendo mais opções de trajeto e de conexões. Portanto, será uma operação com mais conforto para o passageiro e mais opções para o usuário", explica.

Novos trens vão substituir frota antiga
Recentemente, o Metrô
comprou 33 novos trens, ao custo de R$ 1 bilhão, que já estão circulando nas Linhas 1-Azul (sete composições), 2-Verde (16) e 3-Vermelha (dez carros). Foram adquiridos também 14 trens novos para a Linha 4-Amarela, operada pela concessionária ViaQuatro.

R$ 1 bi
foi o valor gasto pelo Metrô com as 33  composições

Vagões velhos também serão reformados e  modernizados
Os 98 trens das frotas originais das Linhas 1-Azul e 3- Vermelha serão modernizados até 2014. Outros 15 serão
comprados para as linhas 1, 2 e 3, segundo o governo. Já foi autorizada a compra de 26 novos trens para a Linha 5-Lilás.

Linhas 8 e 7 da CPTM ganham mais carros nos próximos anos
A CPTM também terá investimentos em novas composições. A Linha 8-Diamante vai ganhar 36 trens, a Linha 7-Rubi terá 80% da frota renovada e os 20% restantes reformados, firma o secretário de Transportes, Jurandir Fernandes.


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Em São Paulo, Projetos que abrem espaço para monotrilho são aprovados

sábado, 17 de dezembro de 2011

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou  na noite desta sexta-feira (16) em segunda discussão os projetos de lei 464/2011 e 475/2011, que abrem espaço no viário urbano para a  implantação do sistema monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô. A obra é prevista no pacote de mobilidade urbana com vistas a preparar a cidade para a Copa do Mundo de 2014. Os textos ainda precisam ser sancionados pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), autor das propostas.

O projeto 464 estipula plano de melhoramentos viários no distrito do Morumbi. O projeto 475 determina melhoramentos viários no complexo de Paraisópolis.
O vereador Aurélio Miguel (PR) encaminhou voto contrário aos dois projetos.

"Isso não transporta a quantidade suficiente de passageiros. Quando as obras forem concluídas, vai estar ultrapassado", afirmou. O vereador também argumentou que o projeto do monotrilho precisa atender a 55 exigências ambientais. "Vai passar dentro de um cemitério", afirmou.

O primeiro texto prevê a construção de um sistema viário entre o Complexo Paraisópolis e a Estação Estádio Morumbi e uma via de ligação entre a Rua Doutor Flávio Américo Maurano e a Praça Roberto Gomes Pedrosa. Segundo a justificativa, essa intervenção integra um sistema viário de maior abrangência, unindo a Marginal Pinheiros, na altura da Ponte João Dias, até a Avenida Eliseu de Almeida. 

O texto do plano de melhoramentos prevê alargamento das ruas Dona Mariquita Julião, Senador Otávio Mangabeira (da Rua Barão de Casabranca até a Engenheiro João Ortiz Monteiro), alargamento da Rua João de Castro Prado (desde a Rua Engenheiro João Ortiz Monteiro até a Praça Alfredo Gomes); e alargamento da Avenida Jules Rimet (desde a Praça Alfredo Gomes até a Praça Roberto Gomes Pedrosa).

O projeto de lei  475 prevê plano de melhoramentos viários no Complexo Paraisópolis, composto de duas vias paralelas, interligadas por acessos de pequena extensão, bolsões de retorno e baias para pontos de ônibus. A via principal contorna o Complexo Paraisópolis e abre espaço, no canteiro central, para o trecho da Linha 17-Ouro do Metrô.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou no final de julho o contrato para início da construção do monotrilho.  A primeira etapa a ser entregue tem 7,7 km de extensão, entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM (Osasco-Grajaú).

Ela busca atender a rede hoteleira da região.  A segunda, prevista para terminar em 2015, passará sobre o Rio Pinheiros, chegará ao Estádio do Morumbi e passará pela favela. O terceiro trecho vai de Congonhas à Linha 1–Azul do Metrô.

Investimentos
Para a construção da linha serão investidos R$ 3,1 bilhões. A previsão é que a Linha 17-Ouro tenha aproximadamente 18 km de extensão e 18 estações: Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia, Vila Paulista, Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan, Morumbi, Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi e São Paulo-Morumbi.

As obras serão executadas pelo Consórcio Monotrilho Integração. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo cassou em 30 de junho a liminar que impedia a finalização do processo licitatório, decisão que permite a assinatura do contrato de execução da obra.

A liminar judicial da 3ª Vara da Fazenda Pública atendia ação civil pública proposta pela Associação Sociedade Amigos da Vila Inah (Saviah), que pedia a suspensão do processo licitatório.



Fonte: G1 SP




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São Paulo: Moradores das zonas sul e leste tentam impedir monotrilho

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Moradores das zonas sul e leste estão se organizando para evitar a construção de duas linhas de monotrilho na capital. Esse tipo de corredor em via elevada é uma das apostas do governo para melhorar a mobilidade em São Paulo. A Secretaria de Transportes Metropolitanos assina hoje contrato para prolongamento da Linha 2-Verde do Metrô, obra que ligará Vila Prudente e Cidade Tiradentes, na zona leste, por meio de monotrilho.
O Movimento Ambiental, Cultural e Ecológico (Mace) afirma ter recolhido 200 mil assinaturas de moradores de Sapopemba, São Lucas, São Mateus e Cidade Tiradentes contra a extensão da Linha 2. Na região, o projeto recebeu o apelido de "bondinho da Disney". As principais queixas são quanto à segurança em caso de pane e à capacidade dos trens. "A zona leste tem 4,5 milhões de habitantes. Precisa de um transporte de grande capacidade", afirma Douglas Mendes, secretário executivo do Mace.
No último ano, a entidade questionou o Metrô sobre dispositivos de segurança, capacidade do monotrilho e custo da operação. Não houve resposta, segundo Mendes. Defensores do meio de transporte alegam que é mais barato e rápido construir linha elevada do que túneis. Enquanto um quilômetro de monotrilho custa ao menos R$ 40 milhões, o de metrô sai por cerca de R$ 200 milhões e o de corredor de ônibus, por R$ 5,5 milhões, segundo estudo do arquiteto Jaime Lerner para a Associação Nacional de Transportes Urbanos.
Além do custo da obra, a sociedade questiona quanto será gasto para manter a operação do monotrilho. "Todos os modelos do mundo precisam de subsídio", diz o administrador Adalberto Maluf Filho, morador da zona sul. Ele comparou o modelo paulista com monotrilhos de Las Vegas e Seattle, nos Estados Unidos, de Kuala Lumpur, na Malásia, e de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. "A maioria não deu certo por falta de recursos." Cobrando uma passagem equivalente à do metrô, o poder público teria de gastar R$ 600 milhões com subsídios, segundo o estudo de Maluf Filho.
"É melhor comprar um produto mais caro que dure mais tempo e tenha uma capacidade maior, como o metrô subterrâneo", argumenta a arquiteta e urbanista Lucila Lacreta, diretora executiva do Movimento Defenda São Paulo. Na quarta-feira, a entidade e o condomínio Palm Springs, do Morumbi, zona sul, entregaram uma representação ao Ministério Público Estadual (MPE) pedindo uma avaliação sobre a Linha 17-Ouro do Metrô. O monotrilho ligará a Estação Jabaquara, da Linha 1-Azul, à Estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela, com um acesso ao Aeroporto de Congonhas.
Na representação, moradores do Morumbi comparam o monotrilho ao Minhocão (elevado que liga o centro à zona oeste), argumentando que o novo trem poderá causar "degradação visual, sonora, ausência de privacidade, desvalorização imobiliária e aumento da criminalidade". O MPE ainda não avaliou o pedido.
Até quem é a favor da Linha 17-Ouro admite que metrô subterrâneo seria mais eficiente. "Precisamos de transporte público. Só abrimos mão do monotrilho se nos garantirem que vão construir o metrô aqui", diz Gilson Rodrigues, presidente da União de Moradores de Paraisópolis, na zona sul.

Fonte: Estadão

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Obras na ciclovia do Rio Pinheiros começam na 2ª feira e vão durar 90 dias

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

As obras para construir o trecho oeste da ciclovia do Rio Pinheiros começam na segunda-feira, 4, e devem durar 90 dias. A informação foi repassada ao Estado pelo promotor de Habitação e Urbanismo Mauricio Antonio Ribeiro Lopes, que se reuniu na tarde desta quinta-feira, 31, com representantes do Metrô de São Paulo para discutir as soluções necessárias para garantir o deslocamento dos ciclistas na via exclusiva, que precisará ficar dois anos parcialmente interrompida para a construção de um trecho da Linha 17-Ouro, um monotrilho.

No início deste mês, diversos cicloativistas se mobilizaram para forçar o Metrô a oferecer alternativas de traçado durante a interrupção para as obras da Linha 17, que fecharão a ciclovia entre as Pontes João Dias e Cidade Jardim. A decisão inicial do governo do Estado de bloquear a via sem opções foi encarada como polêmica por quem utiliza a ciclovia para trabalho ou lazer.


Participaram da reunião desta quinta-feira, na sede do Ministério Público, no centro da capital, além do promotor, a gerente jurídica do Metrô, Alexandra Leonello Granado, o gerente do empreendimento da Linha 17-Ouro, Eduardo Curiati e Ivan Piccoli, chefe de departamento de projeto executivo da Linha 17-Ouro.

Os funcionários do Metrô foram apresentar à Promotoria o que julgam ser a melhor alternativa para resolver a interrupção daquele trecho. Ribeiro Lopes havia pedido há algumas semanas para que a empresa estudasse um meio de garantir o fluxo de bicicletas pela ciclovia, mesmo com as obras do monotrilho.

Segundo a ata do encontro, obtida em primeira mão pelo Estado, "foi aceita pelo Ministério Público a justificativa apresentada pelo Metrô sob os argumentos técnicos, econômicos e de segurança que das três soluções apresentadas para a transposição do Rio Pinheiros a que melhor acomodava o conjunto de interesses e direitos dos afetados seria a de interrupção da ciclovia pelo prazo de dois anos".

Fonte: Estadão

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Trens elétricos da linha 17- Ouro do Metrô de São Paulo são produzidos de forma sustentável pela BYD Skyrail

segunda-feira, 6 de junho de 2022

No dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, as práticas sustentáveis de grandes empresas ganham destaque.  No caso da gigante chinesa BYD, (Build Your Dreams), que fabrica além de baterias, trens e veículos elétricos, esse cuidado aparece não só na produção de meios de transporte que priorizam energia limpa, mas também em todos processos das linhas de produção.


Especificamente no caso dos 14 trens da BYD Skyrail São Paulo, que farão parte da linha 17-Ouro do Metrô, serão utilizadas baterias de tração modulares de alta vida útil e confiabilidade. As baterias, que funcionam como fonte de energia reserva, são acionadas em caso de falhas com a alimentação do trem através do trilho de energia.

“Nossa missão, no trabalho com inovação tecnológica para uma melhor qualidade de vida, inclui a emissão zero de poluentes, mas também temos um cuidado com cada etapa do processo, desde o desenvolvimento, fabricação e entrega dos nossos produtos, pensando no ciclo de vida. Temos um sonho verde para toda a humanidade”, afirma, Alexandre Barbosa, Diretor técnico da BYD Skyrail São Paulo.

A caixa do trem é fabricada em alumínio e possui design aerodinâmico, o que reduz o peso e resistência ao vento. O resultado é uma economia de energia para a movimentação sobre a via.

A própria limpeza dos trens foi pensada com foco na sustentabilidade. A BYD Skyrail São Paulo utiliza uma máquina com sistema para tratamento de água que é reutilizada no processo de lavagem dos trens. Uma forma ecologicamente correta do recurso e de economia, com reaproveitamento de pelo menos 70% de toda a água envolvida no processo de lavagem.

Linha 17-Ouro

A Linha 17-Ouro fará a ligação do Aeroporto de Congonhas até a estação de trem do Morumbi. O primeiro trem está na fábrica da companhia em Guang’an, na China, e tem previsão de chegada a São Paulo em janeiro de 2023. Também na China, serão fabricados os outros 13 trens que são formados por cinco carros.


O monotrilho da BYD Skyrail São Paulo é um veículo sustentável, ou seja, sem emissão de poluentes. Os veículos contam com tecnologia de ponta e design moderno, com funcionamento totalmente automático, sem necessidade de operador.

Cada composição do novo monotrilho terá ao todo 60,80 metros de comprimento por 3,25 metros de largura. Os trens da BYD Skyrail São Paulo operam com tração elétrica, que andam sobre vigas de concreto de 80 centímetros de largura. Em seu interior, o trem terá 114 assentos e capacidade de transportar cerca de 600 pessoas em condições confortáveis. Contará também com passagem livre entre os cinco carros, sistema de ar-condicionado e câmeras de monitoramento com gravação de imagens.

Informações: Byd
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Metrô de SP inaugura duas novas estações(República e Luz) que devem desafogar a Sé

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A capital paulista irá ganhar esta semana duas novas estações da Linha 4-Amarela do Metrô. República e Luz abrem as portas no dia 15 de setembro com a expectativa de desafogar a mais movimentada estação do sistema, a Sé, que chega a receber até 800 mil passageiros todos os dias. As duas irão integrar a Linha Amarela com a Linha 3-Vermelha e a Linha 1-Azul do Metrô, além de linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

O gerente de planejamento do Metrô, Alberto Epifani, acredita que o volume de passageiros pode cair em até 20% nas estações Sé e Paraíso quando República e Luz estiveram em pleno funcionamento – inicialmente, elas irão operar das 10h às 15h. A demanda prevista é de 100 mil passageiros/dia na República e 132 mil passageiros/dia na Luz. “O fundamental é que estamos saindo de duas linhas que têm dois pontos de conexão para mais nós na rede. Quantos mais nós, menos centralizada será a transferência”, explicou.

Além das linhas Vermelha e Azul, a Amarela está interligada à Linha 2-Verde, que cruza a Avenida Paulista. Epifani estima que, quando a Linha Amarela estiver funcionando durante todo o horário de operação e com o “movimento estabilizado”, ela deve transportar cerca de 725 mil passageiros ao dia. Ainda não há previsão para o horário de funcionamento das novas estações ser estendido até a meia-noite.

As estações Butantã, Pinheiros, Faria Lima e Paulista da Linha Amarela passam a funcionar, a partir desta segunda-feira (12), das 4h40 à meia-noite, de segunda a sexta-feira, e das 4h40 à 1h, aos sábados. “Estamos chegando perto de 200 mil passageiros ao dia nessa linha. A gente está esperando um incremento de mais 30 mil passageiros ao dia por conta do novo horário”, afirma Epifani. Atualmente, essas estações ficam abertas das 4h40 às 21h, de segunda a sexta-feira.

Novas estações
Com 22 mil m², a Luz é a maior estação da Linha Amarela. Nela, as composições passam sob a Linha Azul do Metrô e os trens da CPTM. A nova estação tem três pavimentos, interligados por elevadores e 20 escadas rolantes. As barreiras de conexão entre as linhas não têm catracas – a contagem dos passageiros é feita por sensores.

Os pilares de toda a estação ganharam pastilhas da cor salmão. As lixeiras são transparentes para evitar que algum objeto perigoso seja deixado em seu interior. Como em todas as estações da Linha 4-Amarela, há também as portas de plataforma, que separam a área de espera dos passageiros dos trilhos. Durante a semana que antecedeu a inauguração, funcionários trabalhavam na limpeza das paredes e escadas rolantes. Alguns precisavam usar cordas e equipamentos de proteção para finalizar detalhes da iluminação.

Na República, a conexão entre as linhas Amarela e Vermelha do Metrô fica no 1º subsolo. As colunas da nova estação ganharam pastilhas verdes. Outros detalhes são parecidos com as inauguradas anteriormente. Nas portas de plataforma, os usuários podem visualizar o desenho de toda a Linha Amarela, com as estações já entregues em negrito. As estações Vila Sônia, São Paulo/Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis/Mackenzie fazem parte da 2ª fase da linha, com inauguração prevista até 2014.

Expansão
Além das estações da Linha Amarela, está prevista até 2014 a inauguração de dois trechos do sistema em monotrilhos, entre eles a Linha 17-Ouro, que ligará o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, ao bairro do Morumbi. Em junho, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) cassou a liminar que impedia a finalização do processo licitatório da linha, obtida por uma associação de moradores.

A expansão da Linha 5-Lilás começou em julho. Porém, apenas a extensão até a estação Adolfo Pinheiro deve ficar pronta até o ano da Copa do Mundo. A previsão de entrega das outras estações, até a Chácara Klabin, é até 2015. Quando concluída, a Lilás terá 20 km, com integração com a Linha 2-Verde e a Linha 1-Azul do Metrô.
Novos horários do Metrô em SP*
Estação
Horário de funcionamento
Butantã (Linha 4-Amarela)
Segunda a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite, e sábado, das 4h40 até a 1h
Pinheiros (Linha 4-Amarela)
Segunda a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite, e sábado, das 4h40 até a 1h
Faria Lima (Linha 4-Amarela)
Segunda a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite, e sábado, das 4h40 até a 1h
Paulista (Linha 4-Amarela)
Segunda a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite, e sábado, das 4h40 até a 1h
Tamanduateí (Linha 2-Verde)
Todos os dias, das 4h40 à meia-noite
Vila Prudente (Linha 2-Verde)
Todos os dias, das 4h40 à meia-noite

*Funcionamento das estações a partir desta segunda-feira (12)

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Em São Paulo, Começam as desapropriações para construir monotrilho

terça-feira, 14 de junho de 2011

Apesar de todo o projeto ainda estar parado na Justiça, o Metrô de São Paulo começou a desapropriar os terrenos para a construção da futura Linha 17-Ouro - monotrilho que vai ligar o Aeroporto de Congonhas à região do Morumbi. Inicialmente, foram declarados de utilidade pública 65 imóveis nos bairros da Saúde e do Campo Belo, ambos localizados na zona sul da cidade.

O primeiro dos três decretos previstos para a desapropriação de imóveis foi publicado na edição de sábado do Diário Oficial do Estado. O texto prevê a utilização de uma área de aproximadamente 21,3 mil quilômetros quadrados - o equivalente a três campos de futebol se estivessem juntos.

O chamado monotrilho do Morumbi terá 17,9 quilômetros de extensão, entre a Estação Jabaquara (Linha 1-Azul) e a futura São Paulo-Morumbi (Linha 4-Amarela). As composições vão circular a uma altura de 15 metros e passar por bairros nobres, como Brooklin, Granja Julieta, Campo Belo e Morumbi.

O primeiro decreto, no entanto, prevê desapropriação de terrenos no trecho entre a Estação São Joaquim e a Marginal do Pinheiros. Ficará para depois a definição dos imóveis que serão utilizados na região do Panamby, o ponto mais polêmico do projeto.

O projeto para a futura Linha 17-Ouro está parado na Justiça devido a uma liminar concedida em dezembro, que impede a assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação. A Sociedade dos Amigos de Vila Inah (Saviah) entrou com ação contra o projeto, alegando que ele não tem estudos de impacto ambiental e na vizinhança, nem seu traçado detalhado. O Metrô recorreu, mas, em março, a Justiça manteve a proibição. A liminar que está barrando a Linha 17-Ouro do Metrô deve ser analisada ainda nesta semana pelo Tribunal de Justiça.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Linha do metrô de São Paulo fica R$ 1 bilhão mais cara

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Depois de quase seis meses do lançamento do edital do prolongamento da Linha 2-Verde do metrô de São Paulo, o investimento total no projeto, previsto pelo governo de São Paulo, ficou R$ 1,1 bilhão mais caro. A obra vai estender a linha da Vila Prudente, na região leste de São Paulo, à rodovia Presidente Dutra, próximo à divisa com Guarulhos, terá 13,5 quilômetros de extensão e 12 estações. O projeto recebeu na semana passada licença ambiental prévia.

O lançamento do edital da obra ocorreu em 15 de outubro de 2012 e foi feito pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em ato na estação Corinthians-Itaquera, na região leste. Na época, Alckmin afirmou que o investimento total, incluindo trens, sistema elétrico e obras, chegaria a R$ 7,7 bilhões, com recursos totalmente aplicados pelo governo do Estado. Ontem, o Metrô informou que o investimento saltou para R$ 8,8 bilhões, 14,3% a mais do que o inicialmente previsto.

De acordo com o Metrô, o processo de pré-qualificação para contratação das obras de extensão da Linha 2-Verde está em andamento e ainda não há valor final para o intervenção, já que ainda não há projeto básico da obra. "Os custos estimados para a licitação só serão estabelecidos após a conclusão dos projetos básicos. O valor de R$ 8,8 bilhões é apenas uma projeção, que é uma exigência legal", informou a empresa em nota.

O Metrô afirmou ainda que para o financiamento do projeto está contratando uma linha de R$ 1,5 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e que estuda outras formas de financiamento. A estimativa da companhia é concluir o primeiro trecho do projeto no fim de 2018 e a linha completa em 2019.

A licença prévia foi emitida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), mas ainda não permite o início das obras. De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô, para garantir o começo da intervenção, a companhia entrará agora com processo de solicitação da licença ambiental de instalação.

Com o prolongamento, a Linha 2-Verde, que começa na Vila Madalena, região oeste de São Paulo, fará interligação com a Linha 3-Vermelha, na estação Penha. O número de passageiros que serão transportados quando a obra estiver concluída também mudou. No lançamento do edital do prolongamento, a previsão era que esse número saltaria para 1,1 milhão. Agora, a previsão é transportar 1,7 milhão de passageiros.

A linha é uma das sete previstas para os próximos anos pela Secretaria de Transportes Metropolitanos. Até 2015, o sistema metroferroviário deve receber mais 30 quilômetros de metrô e 41 quilômetros de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Entre os projetos previstos para os próximos anos estão a conclusão da Linha 4-Amarela do metrô (Luz-Vila Sônia), obras da extensão da Linha 5-Lilás (Santo Amaro-Chácara Klabin), início do monotrilho da Linha 17-Ouro (Aeroporto de Congonhas-Morumbi), da Linha 13-Jade da CPTM (Engenheiro Goulart-Aeroporto de Guarulhos), do monotrilho da Linha 15-Prata (Vila Prudente-São Mateus), da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim), e da Linha 20-Rosa (Lapa-Moema).

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São Paulo terá cinco linhas de metrô e monotrilho em construção simultânea em 2013

sábado, 20 de outubro de 2012

A partir de 2013, com o início das obras de expansão da Linha 2-Verde em direção a Guarulhos chega-se a um fato inédito na cidade de São Paulo: cinco linhas de metrô e monotrilho em construção simultânea. As obras em realização são o prolongamento da Linha 5-Lilás (Largo Treze-Chácara Klabin), a segunda fase da Linha 4-Amarela (Vila Sônia-Luz) e a construção dos monotrilhos da Linha 15-Prata (Vila Prudente-Hospital Cidade Tiradentes) e da Linha 17-Ouro (que terá ligação com o aeroporto de Congonhas).

Hoje, São Paulo conta com uma malha metroviária de 74,3 quilômetros e  até 2014 deverá ultrapassar 100 km de extensão. No início de 2013 está prevista a licitação de mais duas obras: a Linha 6 - Laranja (Brasilândia-São Joaquim), de metrô convencional, e a Linha-18 Bronze (Tamanduateí-ABC), com monotrilho.

Publicado o Edital para expansão da Linha 2
Conforme anúncio realizado na segunda-feira (15/10) pelo governador Geraldo Alckmin e pelo secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, foi publicado nesta quarta-feira o edital de licitação para as obras de expansão da Linha 2-Verde (que funciona atualmente entre Vila Madalena e Vila Prudente) de Vila Prudente a Dutra.

Após a publicação do edital, as empresas interessadas  deverão apresentar propostas no dia 23/11 em Sessão Pública de Recebimento e Abertura. E depois da análise das propostas, a Companhia do Metrô divulgará o vencedor.

Leia:



O novo trecho da Linha 2 terá 13,5 km de extensão e 12 estações: Orfanato, Água Rasa, Anália Franco, Vila Formosa, Guilherme Giorgi, Nova Manchester, Aricanduva, Penha, Penha de França, Tiquatira, Paulo Freire e Dutra. Com o prolongamento, a Linha 2-Verde terá interligação com a Linha 3-Vermelha do Metrô, na estação Penha, e com a futura Linha 6-Laranja de metrô (na estação Anália Franco) e também com três linhas da CPTM: 11-Coral, na estação Penha, 12-Safira e a futura 13-Jade, na estação Tiquatira.

Autorizado empréstimo para obras da Linha 5
A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira (16/10) o Projeto de Lei 554/2012, de autoria do governador Geraldo Alckmin, que autoriza a Companhia do Metrô a contratar empréstimo junto a instituições financeiras federais no valor de R$ 1,95 bilhão.

O recurso será utilizado no prolongamento já em obras da Linha 5-Lilás, da Estação Largo Treze, em Santo Amaro, até a Estação Chácara Klabin (local de integração com a Linha 2), passando pela estação Santa Cruz (integração com a Linha 1). Com a conclusão dessas obras, em 2015, a Linha 5 terá 19,9 km de extensão e 17 estações, com estimativa de atender 770 mil passageiros diários.  

A Linha 5 contará, futuramente, com mais uma ampliação já prevista: da estação Capão Redondo até o bairro de Jardim Ângela. O novo trecho prevê  3,7 quilômetros de extensão e três estações: Parque Santo Dias, São José e Jardim Ângela.

Informações: Metrô SP

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