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Veja imagens de novo trem da BYD que circulará no Metrô de SP

domingo, 28 de abril de 2024

O primeiro trem da Linha 17-Ouro foi entregue na noite desta sexta-feira (26), na cidade de Guang’an, na China, onde foi fabricado. A previsão de chegada é para o mês de julho deste ano, no Porto de Santos, de navio.
As imagens divulgadas pelo Governo de São Paulo fazem parte de um lote das 14 unidades encomendadas pelo Metrô à Build Your Dreams (BYD), multinacional responsável pela fabricação das composições chinesas.

O cronograma estabelecido define a chegada do segundo trem ainda este ano e os demais sendo entregues no Brasil gradativamente em 2025, ano em que o Metrô visa concluir a obra bruta da linha. As obras de reconstrução da Linha 17-Ouro foram retomadas em setembro do ano passado.

Contudo, a abertura da linha será apenas em 2026. O trecho ligará o Aeroporto de Congonhas à rede de transporte sobre trilhos e estima-se que beneficiará cerca de 100 mil pessoas diariamente.

Sobre o veículo
As composições do monotrilho são compostas por cinco carros interligados que contam com sistema de ar-condicionado, iluminação LED, câmeras de vigilância e sistema de comunicação audiovisual.

Cada carro possui quatro portas de 1,6 metros de largura, seguindo as normas de acessibilidade e facilitam o acesso para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

O sistema de Controle de Monitoramento de Trens (TCMS) e a sinalização CBTC permitem maior aproximação entre os trens, reduzindo o intervalo de circulação e aumentando a capacidade da linha.

As baterias de tração funcionam como fonte de energia reserva, garantindo que o trem chegue à próxima estação em caso de interrupção no fornecimento de energia, priorizando a segurança dos passageiros.

O monotrilho utiliza vigas de concreto de 800 mm de largura como base. O sistema de tração com motores elétricos contribui para a redução de emissões de poluentes, promovendo um transporte mais ecologicamente correto.

Informações: CNN Brasil

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Prefeitura de SP quer transparência em pagamentos a empresas de ônibus

domingo, 21 de abril de 2024

A prefeitura de São Paulo publicou, na edição de terça-feira (16) do Diário Oficial, projeto de lei (PL) para o orçamento de 2025, que propõe discriminar os subsídios pagos às empresas de ônibus, mostrando o valor usado para cobrir despesas correntes, como gastos com combustível, e o de aquisição de capital, como compra de ônibus. Apesar de constar no orçamento de 2025, a proposta diz que a medida será válida retroativamente para 2024.

Questionada sobre a forma como são pagos os subsídios a essas empresas, a administração municipal respondeu, por meio de nota, que segue o disposto no Artigo 9º da Lei Federal 12.587/2012, nos artigos 11, VI, e Artigo 13 da Lei Municipal 13.241/2001, e no Artigo 18, Parágrafo único, do Decreto Municipal 58.200/2018.

“O subsídio, autorizado em lei federal, cumpre historicamente o papel de manter o sistema de transportes financeiramente equilibrado, mesmo quando as tarifas pagas pelos usuários não sejam suficientes para a cobertura total dos custos de operação do sistema. Dessa forma, evita-se a precarização do serviço ou o encarecimento da tarifa aos usuários, o que terminaria por desincentivar o uso do transporte público”, diz a nota.

Segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal da Fazenda estuda, de forma permanente, oportunidades de melhoria das informações contábeis e orçamentárias produzidas no âmbito municipal, de maneira a atender à legislação nacional, além de aumentar o grau de utilidade da informação contábil disponível.

A proposta apresentada no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2025, com aplicação já em 2024, já vinha sendo estudada pela Secretaria da Fazenda em um contexto de aumento das despesas orçamentárias com o subsídio à tarifa de ônibus, em linha com a política pública municipal de estímulo ao transporte público. A medida reflete o empenho permanente da prefeitura para aumentar a transparência sobre o gasto público, seja na área de transportes ou em qualquer outra política pública municipal, acrescenta nota.

Fim da Linha
A medida vem depois da Operação Fim da Linha, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), deflagrada para desbaratar um esquema de lavagem de recursos obtidos de forma ilícita pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Foram presos diretores de duas empresas de ônibus que operam na cidade de São Paulo: Transwolff e Upbus.

Responsáveis pelo transporte de cerca de 650 mil passageiros por dia e proprietárias de 1.365 ônibus, as duas companhias receberam R$ 800 milhões da prefeitura de São Paulo em 2023. Logo em seguida à operação, a prefeitura anunciou que assumiria a operação das linhas de ônibus das duas empresas, que atuam, respectivamente, nas zonas sul e leste paulistana.

A Justiça deferiu 52 mandados de busca domiciliar, quatro de prisão e cinco medidas cautelares. No entanto, a operação resultou na prisão de nove pessoas, três delas em flagrante, e na apreensão de 11 armas, 813 munições diversas, R$ 161 mil, computadores, HDs e pen drives, assim como dólares e barras de ouro. Além disso, as investigações levaram ao bloqueio de R$ 596 milhões, determinado pela Justiça. Veículos, lanchas e motos aquáticas também estão entre os itens que foram apreendidos durante a operação, bem como um helicóptero usado quando foram mortos dois líderes de facções criminosas.

O MPSP denunciou, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), 26 pessoas suspeitas de envolvimento em crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, extorsão e apropriação indébita relacionados à operação.

Nesta quarta-feira (17), a Justiça de São Paulo aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público e transformou 19 alvos da Operação Fim da Linha em réus.

Caixa-preta
Na avaliação do urbanista e diretor do Instituto Pólis, Rodrigo Iacovini, a medida da prefeitura parece ser uma resposta da administração ao Ministério Público de São Paulo, mas é interessante, porque durante muito tempo, e não só em São Paulo, o gasto de recursos públicos para o sistema de transporte coletivo é uma grande caixa-preta.

“Não temos transparência do uso dos recursos, não sabemos como são usados, nem como deveriam ser empregados para garantir maior qualidade e atendimento que vai contemplar a universalização do transporte coletivo”, ressaltou Iacovini. Ele acrescentou que não se sabe que tipo de transporte está sendo financiado e qual é a real margem de lucro das empresas.

Iacovini lembrou que a população já venceu diversas batalhas na busca de um transporte público mais justo e adequado e que, em muitas ocasiões, a administração pública travou embates com grupos responsáveis pelo serviço.

“Nós vemos que a atuação de grupos criminais estava presente desde o início dos anos 2000 e muito provavelmente desde os anos 90 e 80. Isso já é um indício de que o fenômeno que vemos agora não é novo. Quem é especialista e acompanha o tema sabe que a máfia do transporte existe há muitas décadas aqui no Brasil e em São Paulo”, afirmou.

Para o urbanista, o sistema de remuneração do transporte público precisa ser totalmente revisto e repensado, não só em São Paulo, com o governo federal entrando na questão. Tem que entrar também nessa cotização dos sistemas de transporte.

“Temos que rumar em direção à tarifa zero, porque transporte público coletivo é essencial para mobilidade como direito humano. Se houvesse a tarifa zero, como vem sendo proposto pela população e reivindicado pela sociedade civil, minimizaria muito esse problema que vem sendo detectado: a atuação de grupos criminosos e remuneração excessiva do sistema para essas empresas”, finalizou Iacovini.

Informações: Agencia Brasil EBC

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Metrô SP conclui lançamento da última viga que compõe a via da futura Linha 17-Ouro

domingo, 14 de abril de 2024

O Metrô concluiu na manhã deste sábado (13) o lançamento da última viga que compõe a via da futura Linha 17-Ouro. A colocação foi feita no trecho da Marginal Pinheiros, ao lado da Ponte Otávio Frias de Oliveira (Ponte Estaiada). O término dessa etapa permite o avanço para a instalação de sistemas de alimentação elétrica dos trens.

Essa viga, que foi colocada sobre dois pilares a cerca de 15 metros de altura, é feita de concreto, com 32 metros de comprimento, pesando 90 toneladas e a peculiaridade de ser em formato curvo, pois vai compor a via por onde passarão os trens que vêm do trecho da Avenida Roberto Marinho, com destino a estação Morumbi, na Marginal Pinheiros.

O lançamento foi feito por dois guindastes com capacidade para 600 e 700 toneladas cada, garantindo a segurança da operação que é complexa, pela altura da instalação e por sobrepor a via por onde passam os trens da Linha 9-Esmeralda, que foi interrompida temporariamente neste trecho para a realização dos trabalhos.

Na Linha 17-Ouro, as vigas-guias, como são chamadas, vão funcionar como os trilhos. Os trens vão andar com pneus apoiados sobre essas estruturas de concreto e em suas laterais. Ao todo, a via é composta por 465 vigas, para que as composições circulem do Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda. Além deste trecho para a operação comercial, o Metrô trabalha com a colocação de vigas no Pátio Água Espraiada.

Implantação da Linha 17-Ouro

O Metrô retomou a construção da Linha 17-Ouro em setembro do ano passado e vem avançando nas obras com quase mil pessoas envolvidas. Além da colocação da última viga da via de operação comercial, há atividades de fabricação das vigas do Pátio, além da montagem dos aparelhos de mudança de via neste local.

Também são feitos os acabamentos e ajustes das estações e atividades para a instalação de sistemas, com a colocação de dutos e cabeamento de alimentação elétrica, assim como o uso de um carrinho que percorre as vias para a instalação dos trilhos de captação de energia. Em paralelo, há trabalhos na China – onde são fabricados os trens, que chegarão ao Brasil no início do segundo semestre, e portas de plataforma – Alemanha, Espanha e Hungria – para a fabricação de escadas rolantes, seccionadoras de energia, painéis de controle e outros equipamentos para as subestações de eletricidade.

A meta é concluir a obra bruta até o final de 2025, permitindo o avanço da instalação de sistemas para a abertura da linha em 2026, que vai ligar o Aeroporto de Congonhas à rede de transporte sobre trilhos e beneficiar a 100 mil pessoas diariamente.

Informaações: ABC do ABC

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BRTs e os deslocamentos sobre trilhos: mais rapidez, menos poluição

domingo, 24 de março de 2024

Em fase de implantação, o proje­to BRT-ABC é um sistema rápi­do de ônibus elétricos movidos a bateria e não poluentes – o pri­meiro com frota 100% elétrica do Brasil. A previsão de entrega é para 2025, com 92 ônibus elétri­cos e 16 estações ao longo de 18 quilômetros, ligando a região do Grande ABC à capital paulista, com benefício para mais de 600 mil passageiros.

O projeto terá integração com o metrô e o trem: no terminal Ta­manduateí, com a Linha 2 Verde do Metrô e a Linha 10 Turquesa da Companhia Paulista de Trens Me­tropolitanos (CPTM); no terminal Sacomã, com o corredor Expresso Tiradentes e a Linha 2 do Metrô.

“O BRT será um grande passo para levar maior eficiência ener­gética ao sistema de transporte metropolitano. Representa uma solução moderna, ágil e sustentá­vel para a mobilidade de milhares de passageiros que se deslocarão, diariamente, entre São Bernardo do Campo, Santo André, São Ca­etano do Sul até a capital. A frota será composta de ônibus com tec­nologia limpa, totalmente elétricos e articulados, fabricados no Brasil, com ar-condicionado, silencio­sos e não poluentes. Para facilitar ainda mais o deslocamento da po­pulação, o novo modal vai se co­nectar ao sistema de trens metro­politanos, ao Metrô, ao Corredor Metropolitano ABD e ao Expresso Tiradentes”, afirmou à reportagem Felipe Santoro, chefe de departa­mento da Assessoria Financeira e Orçamentária da Empresa Metro­politana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU).

Também está em curso a ex­pansão do transporte sobre trilhos na região metropolitana de São Paulo: há obras de ampliação da Linha 2-Verde, entre Vila Pruden­te e Penha; da Linha 9-Esmeralda, até a estação Varginha; e da Linha 15-Prata, para as regiões de Jacu­-Pêssego e Ipiranga. Também estão sendo construídas duas linhas: a 6-Laranja, entre a Brasilândia e São Joaquim, com potencial para transportar cerca de 630 mil pas­sageiros; e a Linha 17-Ouro, entre Morumbi e o Aeroporto/Washing­ton Luiz, que irá beneficiar 93 mil passageiros ao dia.

Em 2023, conforme dados do Metrô e das concessionárias Via­Quatro e ViaMobilidade, foram transportadas 1,19 bilhão de pes­soas nos seis ramais metroviários, aumento de 8% no comparativo com o ano anterior.

Por Roseane Welter
Informações: Osaopaulo.org.br

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Sistemas de metrô só chegam a 12 das 27 capitais

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

O sistema de transporte urbano de passageiros sobre trilhos está em apenas 12 das 27 capitais no Brasil. Existe também outros 3 sistemas de VLT (veículo leve sobre trilhos) em cidades do interior. O país deve fechar 2023 com uma malha metroferroviária de 1.145 quilômetros, concentrada em 15 cidades e regiões metropolitanas.

Em São Paulo, está localizada a maior malha, com 377,2 quilômetros e 187 estações somando as linhas de metrô, trens urbanos e monotriho. O Rio de Janeiro, está em 2º lugar, com uma rede integrada de 287,5 quilômetros. No Nordeste, 7 das 9 regiões metropolitanas contam com metrô, mas por outro lado, na região Sul, só Porto Alegre conta com o modal. No Centro-Oeste, das 4 capitais, apenas Brasília tem linhas para transporte de passageiros por trilhos. Na região Norte, nenhuma.

A maioria dos sistemas é operada por estatais, sejam estaduais (caso de São Paulo, por exemplo) ou federais, como a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), que atua na maioria das capitais do Nordeste.

Houve duas privatizações de sistemas nos últimos 10 anos: Salvador em 2013 e Belo Horizonte em 2022. Ainda foram feitas concessões de linhas de metrôs e trens em São Paulo, operadas atualmente pela ViaMobilidade, do grupo CCR.
Neste ano, o Brasil deve fechar com 1.145 quilômetros de trilhos de transporte urbano de passageiros, se considerarmos inaugurações previstas até dezembro. Na última década, a malha metroferroviária nacional cresceu 17% em extensão, com uma média de construção de 17,3 km por ano.

De acordo com os dados da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), na comparação com o ano passado, 2023 deve ter um incremento de 15,6 quilômetros de novos trilhos, considerando metrôs, trens urbanos, VLTs (veículos leves sobre trilhos) e monotrilhos.

Esses números mostram que o ritmo de expansão da malha retornou à fase pré-pandemia. Em 2020 e 2021, a rede nacional ficou estagnada. De 2014 a 2018, o crescimento chegou a superar 30 km por ano.

A diretora-executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, destaca que os investimentos em ampliação nos últimos anos foram pontuais e focados em São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro.“Tivemos uma estagnação no período da pandemia. De 2020 até o início deste ano, o setor metroferroviário viveu a maior crise da história. Chegamos a perder 85% da demanda nos picos da crise. Em 2020 ainda tínhamos investimentos que já estavam em andamento. Depois, os governos paralisaram. Agora o que vemos ainda não é uma retomada dos investimentos, mas a continuidade dos investimentos que já estavam previstos antes da pandemia“, ressalta.

Na Bahia, o metrô de Salvador, privatizado em 2013, foi um dos que puxou o crescimento da malha por investimentos em expansão determinados no contrato. Também houve investimentos em São Paulo. Os outros sistemas praticamente não avançaram. A única linha nova construída na última década foi no Rio de Janeiro, a linha 4, inaugurada em 2016.

A diretora-executiva da ANPTrilhos, ainda fala que o crescimento da malha é aquém da demanda nas grandes cidades. “No Brasil, temos 19 cidades acima de 1 milhão de habitantes, mas apenas 8 delas tem transporte sobre trilhos. Não é à toa que nossas médias e grandes cidades estão enfrentando graves problemas de mobilidade e trânsito. Porque acabam optando por projetos mais fáceis, rápidos e baratos, mas que não resolvem de forma eficiente e se mostram apenas paliativos”.

O mapeamento da ANPTrilhos ainda mostra que há pelo menos 13 obras em andamento para ampliar a malha metroferroviária no país. Dentre os destaques, estão novas linhas do Metrô de São Paulo. São elas a 6-Laranja, que levará trilhos até a região da Brasilândia, e a 17-Ouro, no modelo de monotrilho, que conectará o sistema ao Aeroporto de Congonhas. Existem obras também em andamento nos sistemas de Salvador (linha 1 e VLT), Santos (VLT da Baixada), Natal (linhas branca e roxa) e Fortaleza (lista leste e ramal aeroporto). Outros projetos devem ter a execução iniciada a partir de 2024, como a expansão do Metrô de Belo Horizonte, privatizado em 2022, e a extensão do ramal Samambaia no Distrito Federal.

Michelle Souza, para o Diário do Transporte
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São Paulo: como estão as obras de expansão do Metrô e da CPTM?

domingo, 5 de novembro de 2023

O  Metrô de São Paulo revisou no mês passado, em setembro, a previsão original de investir R$ 5,6 bilhões nas reformas de expansão e melhorias da rede metroviária para R$ 3,5 bi. Mesmo com o corte, o valor representa um dos patamares mais elevados dos últimos anos.

A redução, no entanto, afeta diretamente os projetos da Linha 19-Celeste, que baixou em 71%, e da Linha 17-Ouro, cujo orçamento diminuiu de quase R$ 1,1 bilhão para R$ 460 milhões. A Linha 2-Verde, apesar de ter perdido R$ 1 bilhão, continua avançando, com aproximadamente 60% dos recursos utilizados em oito meses.

Desde 2020, o Metrô de São Paulo e as linhas de trens da  CPTM estão em reforma, em um amplo projeto de expansão. Algumas dessas melhorias foram entregues, outras seguem em andamento. No plano original, segundo a Companhia do Metropolitano, seria investido o maior volume de recursos de sua história, equivalente ao custo de cerca de 6 km de linha subterrânea.

Até agosto de 2023, os investimentos haviam superado o mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1,63 bilhão. O último relatório de empreendimentos da CPTM, divulgado neste mês, e o mais recente relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, divulgado todo final de ano, trazem algumas atualizações e informações sobre as obras.

Situação das obras

Os empreendimentos de expansão e melhoria da rede metroviária são diversos, e envolvem novas linhas e adaptações em estações já existentes. Segundo o último relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô opera as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, além de gerenciar projetos em linhas operadas pela iniciativa privada, como a Linha 4-Amarela e a Linha 5-Lilás.

  • Linha 1-Azul: Prevê melhorias, incluindo a ampliação da estação São Joaquim, devido à chegada da Linha 6-Laranja, visando atender às demandas futuras.
  • Linha 2-Verde: Obras de expansão em andamento entre Vila Prudente e Penha, com integração com as Linhas 3-Vermelha e 11-Coral da CPTM, reduzindo a demanda nas estações centrais.
  • Linha 3-Vermelha: Não há projetos mencionados, mas estão em andamento investimentos, como a implantação de portas de plataforma e o novo sistema de sinalização CBTC. Atualmente, existem fachadas nas estações Corinthians-Itaquera, Vila Matilde, Belém, Bresser-Mooca e Palmeiras-Barra Funda.
  • Linha 4-Amarela: Operada pela ViaQuatro, com obras finalizadas, mas ainda com algumas obras sob responsabilidade do Metrô de São Paulo, incluindo o acesso da estação Paulista para a rua Bela Cintra, e o túnel entre as estações Consolação e Paulista. O governador  Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, prevê uma nova reforma que ligue esta linha à Taboão da Serra, com previsão de início no começo de 2024.
  • Linha 5-Lilás: Operada pela ViaMobilidade, com retirada de pendências no novo trecho, incluindo extensões até a estação Chácara Klabin.
  • Linha 6-Laranja: Responsabilidade da LinhaUni e da construtora Acciona, sem envolvimento do Metrô de São Paulo.
  • Linha 9-Esmeralda: Implantação de extensão da Linha 9-Esmeralda desde a estação Grajaú até Varginha, com uma parada intermediária na nova estação Bruno Covas/Mendes-Vila Natal. A previsão é que a estação comece as novas operações ainda no segundo semestre deste ano.
  • Linha 15-Prata: Projetos em andamento incluem a expansão leste do monotrilho com duas novas estações e a construção de novas vias e a estação Ipiranga na parte oeste.
  • Linha 16-Violeta: Projeto diretriz finalizado, com EIA/RIMA e projeto básico em andamento, ligando a estação Oscar Freire até Cidade Tiradentes.
  • Linha 17-Ouro: Projetos básicos, executivos e implantação em andamento, com a implantação paralisada devido a contratações mal sucedidas, mas trens em fabricação na China.
  • Linha 19-Celeste: Em fase de elaboração do projeto básico e obtenção de licenças ambientais, ligando o centro de Guarulhos à estação Anhangabaú.
  • Linha 20-Rosa: Anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA concluídos, com planos de ligar a região da Santa Marina até o ABC, passando pelo município de São Paulo.
  • Linha 22-Marrom: Projeto repaginado, com novo anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA em andamento, ligando a estação Sumaré até Cotia, com integração com cinco linhas.
Os empreendimentos metroviários se dividem entre concluídos e em melhoria; em construção e expansão; e em projeto. O desafio futuro do Metrô e da CPTM será finalizar obras em andamento e garantir a implantação de novos trechos.

Concluídas e em melhoria: Linhas 1-Azul, 3-Vermelha, 4-Amarela, 5-Lilás e 9-Esmeralda;
Em construção e expansão: Linha 2-Verde, 6-Laranja (privada), 15-Prata e 17-Ouro;
Em projeto: Linha 16-Violeta, 19-Celeste, 20-Rosa e 22-Marrom.

Informações: Ultimo Segundo

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Passageiros de 50 linhas aprovam novos ônibus com ar-condicionado em Ribeirão Preto

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Usuários de 50 linhas do transporte coletivo urbano de Ribeirão Preto têm aprovado os benefícios incorporados à nova frota de ônibus urbanos. Atualmente, nesta penúltima semana de outubro, a cidade já conta com 173 veículos zero quilômetro em circulação com ar-condicionado, acessibilidade, wi-fi gratuito, GPS, câmeras de segurança, entrada USB para carregar celular, além de emitir menos poluentes. Nesses dias, com altas temperaturas, a climatização interna tem sido o principal conforto proporcionado por esta renovação veicular.

“Ando de ônibus todos os dias. Agora, com o ar-condicionado tenho mais ânimo em enfrentar a rotina diária de trabalho e retorno para minha casa”, disse a usuária Alice Luzia Santos Silva, encarregada de limpeza, que utiliza a linha 108 (Jardim Presidente Dutra). Para ela, o ar-condicionado será muito válido, principalmente, nos dias mais quentes. “Além da boa temperatura, temos também internet grátis e mais opções de horários” completou.

Para o corretor de imóveis, Marcio Damião Souza, a atual renovação da frota foi necessária para maior qualidade do serviço de transporte coletivo urbano. “Uso com frequência os ônibus e observo que melhorou muito a comodidade depois dessa substituição da frota”, afirmou ao destacar que o ar-condicionado foi o benefício que tem feito a diferença.

Quem também aprovou a implantação de novos modelos de ônibus na frota é o motorista Rozélio Luiz Santos, que é um dos condutores da linha 148 -  Santa Cruz. “É positivo esse investimento no transporte da nossa cidade. É bom tanto para nós motoristas quanto para os passageiros”, destacou.

Modernidade em circulação

Com ano de fabricação/modelo 2023/2024, os novos ônibus convencionais entregues possuem cores azul e branco como predominante e detalhes em laranja em referência as linhas de ônibus que ligam locais distintos da cidade. Nesta fase de reformulação do funcionamento nos ônibus urbanos da cidade, as linhas alimentadoras que antes operavam por microônibus (laranja) estão sendo substituídas por novos ônibus de porte intermediário (modelo midi – na cor verde). Até esta semana, já circulam nas ruas 147 novos modelos convencionais e 26 veículos midi.

Os veículos estão equipados com elevador e assentos para pessoas com deficiências, mobilidade reduzida e idosos, oferecendo 100% de acessibilidade. Todos os veículos são da tecnologia Euro 6, ou seja, os ônibus possuem menor emissão de poluentes. Esta nova frota emite cinco vezes menos poluentes ao meio ambiente em relação aos veículos da frota atual ( modelo antigo).

Os novos veículos contam com câmeras que estarão com acompanhamento em tempo real no Centro de Controle e Operação (CCO) que segue em construção na RP Mobi.

Qualidade estrutural

Os novos ônibus são totalmente acessíveis, com elevadores automáticos, poltronas destinadas a pessoas com deficiência (PcD), mobilidade reduzida e idosos, além de box para cadeirantes e pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia. Também contam com suspensão pneumática e o sistema multiplex, que identifica possíveis falhas na parte operacional e elétrica dos veículos, garantindo uma viagem segura aos passageiros.

Os itinerários são em Led e foram posicionados em pontos estratégicos da carroceria, para facilitar a visualização das linhas. A nova frota está sendo entregue em etapas até o final de 2024.

Linhas com nova frota em operação:

1 - 236 - São José-Adão do Carmo
2 - 28/08/2023 - 810 - Redentor / Via Norte
3 - 04/09/2023 - 902 - Norte-Sul 2
4 - 04/09/2023 79 - Macaúba
5 - 04/09/2023 - 73 - Reserva Real
6 - 18/09/2023 - 904 - Oeste 1
7 - 18/09/2023 - 106 - D'Elboux
8 - 21/09/2023  - 707 - Jd. Recreio/Itaú
9 - 25/09/2023 -  903 - Oeste 1
10 - 29/09/2023 -  901 - Norte-Sul 1 A
11 - 29/09/2023 - 910 - Norte-Sul 1 B
12 - 29/09/2023 - 26 - Jd. Pedra Branca
13 - 29/09/2023  - 27 - Recanto das Palmeiras
14 - 02/10/2023 - 83 / 803 - José Sampaio
15 - 02/10/2023 - 84 / 804 - Alexandre Balbo
16 - 02/10/2023 - 206 - Vila Virginia
17 - 05/10/2023 -  15 - Colina Verde
18 - 05/10/2023 -  25 - Guaporé
19 - 05/10/2023 -  148 - Santa Cruz-Alto do Ipiranga
20 - 05/10/2023 - 108 - Jd. Pres. Dutra
21 - 06/10/2023 - 51 - Jd. Olhos D'Água
22 - 09/10/2023 - 708 - Jd. Heitor Rigon
23 - 09/10/2023 - 780 - Pq. dos Pinus
24 - 09/10/2023 - 603 - Jd. Juliana
25 - 09/10/2023 - 630 - Pq. São Sebastião
26 - 09/10/2023 - 406 - Jd. Maria das Graças
27 - 09/10/2023 - 460 - Pq. Ribeirão
28 - 09/10/2023 - 460 - Pq. Ribeirão
29 - 16/09/2023 - 13 - Jd. Ouro Branco
30 - 16/09/2023 - 33 - Portal dos Pinheiros
31 - 16/09/2023 - 45 - Vila do Ipê
32 - 23/10/2023 - 52 - Pq. Industrial
33 - 23/10/2023 - 53 - Recreio Anhanguera
34 - 23/10/2023 - 35 - Alphaville
35 - 23/10/2023 - 55 - Royal Park
36 - 23/10/2023 - 65 - Jd. Emília
37 - 23/10/2023 - 75 - Alto do Bonfim
38 - 23/10/2023 - 85 - Jd. São Fernando
39 - 23/10/2023 - 95 - Jd. Santa Cecília
40 - 23/10/2023 - 14 - Jd. Botânico
41 - 23/10/2023 - 43 - Portal dos Ipês
42 - 23/10/2023 - 63 - Pq. das Gaivotas
43 - 30/10/2023 - 602 - Aeroporto Leite Lopes
44 - 30/10/2023 - 606 - Fazenda Experimental
45 - 30/10/2023 - 315 - Campos Elíseos-Bonfim
46 - 30/10/2023 - 351 - Lapa-Bonfim
47 - 30/10/2023 - 703 - Pq. dos Servidores
48 - 30/10/2023 - 730 - Pq. Portinari
49 - 30/10/2023 - 301 - Avelino Palma
50 - 30/10/2023 - 210 - Simioni

Mais informações sobre a operação das linhas citadas nesta matéria os usuários podem acessar o site www.rpmobilidade.com.br ou ligar no telefone 0800 16 16 001.

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto

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Metrô de SP rescinde contrato e multa consórcio responsável por construção de monotrilho

terça-feira, 23 de maio de 2023

O Metrô de São Paulo irá rescindir o contrato com o Consórcio Monotrilho Ouro, responsável pela construção do monotrilho da Linha 17-Ouro na capital paulista. A medida acontece devido à paralisação das obras. Será aplicada multa de R$ 118 milhões.

Além disso, o consórcio não poderá participar de novos contratos públicos por dois anos. Segundo o governo de São Paulo, houve “atraso injustificado” na construção.

“O Governo do Estado e o Metrô vinham exigindo um plano de recuperação dos prazos. As exigências se intensificaram a partir de janeiro e, diante da morosidade da contratada em demonstrar sua capacidade de retomar o ritmo das obras, o Metrô concluiu o processo de rescisão contratual”, explica a administração estadual.

Agora, são estudadas três possibilidades para a continuação dos trabalhos. Pode ser feita a contratação de uma das empresas que estavam classificadas na licitação já realizada; a companhia que irá operar o monotrilho continuar as obras; ou realizar uma nova licitação.

A expectativa é que a Linha 17-Ouro esteja em operação até o primeiro semestre de 2026 – atualmente, 80% das “obras civis” estão concluídas. De acordo com a administração estadual, a rescisão contratual não afeta o ritmo da fabricação dos trens e instalação de sistemas.
Técnicos do Metrô devem ser enviados à China em agosto deste ano para “acompanharem os testes dos sistemas e material rodante” do consórcio responsável pelo fornecimento desses materiais.

Saiba mais sobre o monotrilho da Linha-17-Ouro
Segundo o projeto “prioritário”, a Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo terá oito estações, um pátio e 7,7 quilômetros de extensão. A estimativa é que 185 mil passageiros sejam transportados por dia útil no monotrilho.

As obras foram iniciadas em 2012 e, em 2018, foi assinado o contrato com a Via Mobilidade para que o consórcio opere o monotrilho pelos próximos 20 anos, prevendo investimentos de mais de R$ 3 bilhões em “manutenção, conservação, melhorias, requalificação, adequação e expansão das linhas”.

Além disso, deve ser construída uma subestação e uma ciclovia em toda a extensão do trecho operacional.

As estações que são construídas atualmente são: Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Campo Belo (com integração com a Linha 5-Lilás), Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi (CPTM).

Informações: CNN Brasil



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