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Em São Paulo, Faixa exclusiva para ônibus na marginal Tietê começa a funcionar

terça-feira, 18 de junho de 2013

A partir desta segunda-feira começa a operar a faixa exclusiva para ônibus na marginal Tietê, na capital paulista. A ativação faz parte da Operação Dá Licença Para o Ônibus, que quer priorizar a circulação do transporte coletivo, a partir da redução dos tempos de viagens de ônibus, com padrões de eficiência, conforto e segurança para os usuários do transporte público.

A nova faixa será operada à direita, em ambos os sentidos, entre as pontes das Bandeiras e Aricanduva, com extensão total de 12,7 quilômetros. Deste total, cinco quilômetros estão localizados no sentido da rodovia Castello Branco (centro) e 7,7 quilômetros estão sinalizados no sentido da rodovia Ayrton Senna (bairro). Em um primeiro momento, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) fará um trabalho de orientação na via. A partir do dia 24, a fiscalização será intensificada. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar na faixa exclusiva à direita de ônibus é uma infração leve, com perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20.


A faixa está sendo implementada à direita da pista local da marginal Tietê (nas avenidas Morvan Dias de Figueiredo e Condessa Elizabeth de Robiano, que constituem a pista local da marginal, respectivamente, nos sentidos Ayrton Senna/Castello Branco e Castello Branco/Ayrton Senna), mantendo-se as outras faixas de rolamento da via liberadas para o tráfego geral. 

A exclusividade dos ônibus na nova faixa valerá de segunda à sexta-feira, das 6h às 9h, em direção ao centro (sentido rodovia Castello Branco). Das 17h às 20h, a faixa vai operar em direção ao bairro (sentido rodovia Ayrton Senna).  

Sentido Castello Branco
A alça da ponte das Bandeiras, no sentido Castello Branco para a avenida Santos Dumont, será operacionalizada exclusivamente para acesso dos ônibus no período das 6h ao meio-dia. Nos demais horários, a alça estará aberta para o tráfego geral. 

A faixa exclusiva terá início na altura da rua Francisco Fanganiello (a cerca de 300 metros após a ponte Aricanduva), sendo interrompida na proximidade com a rua Carlos J. Michelon (perto da ponte do Tatuapé) devido às entradas e saídas das pontes do Tatuapé e Jânio Quadros bem como à chegada da rodovia Presidente Dutra. Esse trecho tem 2,3 quilômetros.

Mais adiante, a faixa é retomada por mais 2,7 quilômetros, reiniciando-se 200 metros antes da rua Carmine Gaeta (essa rua está 750 metros depois da ponte Jânio Quadros) e prosseguindo até a ponte Cruzeiro do Sul. Somando-se os dois trechos, há 5 quilômetros de faixa exclusiva para transporte coletivo no sentido Castello Branco da marginal Tietê, das 6h às 9h de segunda à sexta-feira. 

Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
Informações: Portal Terra
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Trecho de 12,7 km da Marginal Tietê terá faixa exclusiva para ônibus

terça-feira, 11 de junho de 2013

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a São Paulo Transporte (SPTrans) devem implantar, nas próximas semanas, uma faixa exclusiva de ônibus na Marginal Tietê. A nova faixa terá uma extensão total de 12,7 quilômetros entre as pontes das Bandeiras e Aricanduva, sendo 5 quilômetros no sentido Castello Branco e 7,7 quilômetros em direção à rodovia Ayrton Senna.

A ativação está em fase de sinalização e está inserida na Operação Dá Licença Para o Ônibus, cujo objetivo é priorizar a circulação do transporte coletivo, a partir da redução dos tempos de viagens de ônibus, com padrões de eficiência, conforto e segurança para os usuários do transporte público.


A faixa será implantada à direita da pista local da Marginal Tietê (nas avenidas Morvan Dias de Figueiredo e Condessa Elizabeth de Robiano, que constituem a pista local da marginal, respectivamente, nos sentidos Castello Branco e Ayrton Senna), mantendo-se as outras faixas de rolamento da via liberadas para o tráfego geral.

A exclusividade dos ônibus na nova faixa valerá de segunda à sexta-feira, das 6h às 9h em direção ao centro (sentido Castello Branco). No pico da tarde, das 17h às 20h, a faixa exclusiva para os ônibus vai operar em direção ao Bairro (sentido Ayrton Senna). Para sinalizar a faixa exclusiva de ônibus na Marginal Tietê, serão utilizadas 236 placas de regulamentação e advertência e pintados 2.676 metros quadrados de sinalização horizontal.

Pela Marginal Tietê, no trecho entre as pontes das Bandeiras e Aricanduva, circulam 30 linhas de ônibus municipais (sendo 17 linhas no sentido Castello Branco e 13 linhas no sentido oposto, Ayrton Senna), transportando 211 mil passageiros por dia (sendo 113 mil no sentido Castello Branco e 98 mil no sentido Ayrton Senna).

Mudanças
A alça da ponte das Bandeiras, no sentido Castello Branco da Marginal Tietê para a avenida Santos Dumont, será operacionalizada exclusivamente para acesso dos ônibus no período das 6h ao meio dia. Nos demais horários, a alça estará aberta para o tráfego geral (veja mapa acima).

A faixa exclusiva terá início na altura da rua Francisco Fanganiello (cerca de 300 metros após a ponte Aricanduva), sendo interrompida na proximidade com a rua Carlos J. Michelon (perto da ponte do Tatuapé) devido às entradas e saídas das pontes do Tatuapé e Jânio Quadros, bem como à chegada da rodovia Presidente Dutra. Este trecho tem 2,3 quilômetros. Mais adiante, a faixa é retomada por mais 2,7 quilômetros, reiniciando-se 200 metros antes da rua Carmine Gaeta (750 metros depois da ponte Jânio Quadros) e prosseguindo até a ponte Cruzeiro do Sul.

Restrição a caminhões causa maior lentidão nas marginais
Estudo feito pela CET nas marginais dos rios Tietê e Pinheiros mostram que, apesar da redução à circulação de caminhões implantadas nas duas vias ter contribuído para a readequação dos caminhões no sistema viário paulistano, o impacto na redução da lentidão não foi significativo. Pelo contrário: segundo a CET, a lentidão nas marginais Tietê e Pinheiros no horário de pico das 17h às 20h subiu 32% e 26%, respectivamente, nos 14 meses posteriores à introdução da medida, em comparação aos 14 meses anteriores. Em toda a cidade, os índices de lentidão subiram 17% no mesmo período. A justificativa, de acordo com a companhia, é o fato de que, nos horários de restrição, as marginais acabaram sendo ocupadas por uma demanda maior de veículos de pequeno porte e, com isso, o espaço voltou a apresentar saturação.

Informações: Portal Terra
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Ônibus mais rápido será realidade em São Paulo

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O sistema BRT (sigla em inglês para transporte rápido de ônibus) precisou ser criado em Curitiba (PR) há 40 anos, exportado para Bogotá, na Colômbia, em 2000, para finalmente ser implantado em São Paulo.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, importantes eixos de deslocamento  na cidade, as avenidas dos Bandeirantes, 23 de Maio e Celso Garcia devem ganhar nos próximos anos corredores de ônibus expressos no sistema BRT (com espaço para ultrapassagens e maior distância entre paradas).

Se o cronograma oficial for mantido, a licitação sairá ainda neste ano e as obras começarão em 2014.

Essas obras fazem parte do pacote com 150 quilômetros de corredores prometido pelo prefeito Fernando Haddad (PT) em sua campanha eleitoral. Além disso, Haddad prometeu mais 150 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus até o final da sua gestão.

“Escolhemos os eixos para esses corredores em vias que têm espaço para a implantação e têm demanda para esse tipo de transporte rápido”, disse Ana Odila de Paiva Souza, responsável pelo planejamento na Secretaria Municipal de Transportes. “Os corredores terão, preferencialmente, áreas de ultrapassagem e bilhetagem antes do embarque, o que os torna mais rápidos.”

Segundo Odila, os corredores são parte de um modelo maior de transporte coletivo, que prevê o funcionamento em rede, cobrança tarifária em rede, espaço segregado para os ônibus e gestão operacional com o padrão do Metrô.

Para o especialista, em trânsito Horácio Figueira, a notícia é para ser comemorada.

O projeto de implantação de BRT está engavetado há mais de 40 anos em São Paulo porque aqui o deus automóvel fala mais alto”, afirmou Figueira. “A verdade é que nenhum prefeito teve coragem para implantá-lo porque obviamente ele vai ocupar lugares destinados a automóveis”, disse ele.

Zonas Sul e Leste receberão mais faixas exclusivas
Partindo do Terminal Bandeira, no Centro, o futuro corredor da 23 de Maio também passará pelas avenidas Rubem Berta, Moreira Guimarães, Washington Luís, Interlagos e Teotônio Vilela e terminará no Largo do Rio Bonito, na Zona Sul. O percurso total é de cerca de 20 quilômetros.

Outro corredor que deve sair do papel, o da Avenida dos Bandeirantes, vai ter 16 quilômetros e ligará a região da Marginal Pinheiros, na Zona Sul, ao Terminal Vila Prudente, na Zona Leste. Este será o principal eixo de transporte público a unir essas duas regiões de forma perimetral,  de um bairro a outro sem passar pela região central e assim desafogando o trânsito.

Está em estudo também o Corredor da Celso Garcia, que sai da Rangel Pestana, no Centro, passa pela via que dá nome à faixa, pela Avenida Amador Bueno da Veiga e Rua Marechal Tito, na Zona Leste. Terá cerca de 25 quilômetros.

Outra avenida que deverá ter corredor é a Aricanduva, também na Zona Leste, passando pela Ragueb Chohfi, Terminal São Mateus até a Marginal Tietê. Ele terá 12 quilômetros de extensão.

Haddad retoma licitações de corredores de ônibus 
Com quase um ano de atraso, os 63,8 quilômetros de corredores de ônibus prometidos desde a gestão Gilberto Kassab (PSD) deverão começar a ser construídos neste ano. O prefeito Fernando Haddad (PT) retomou as licitações para a contratação das empresas.


Cidade tem só 130 km de corredores exclusivos

Entrevista 
João Carlos Scatena_
Engenheiro

‘Havia resistência em mexer com a fluidez dos carros’

DIÁRIO_ Como surgiu a ideia de se implantar o sistema BRT?
JOÃO CARLOS SCATENA_ A ideia foi do Jaime Lerner, em Curitiba. Isso foi no tempo da ditadura militar. Ele trabalhava no Instituto de Planejamento de Curitiba, estava encostado e passava o dia desenhando a cidade. Numa dessas, ele inventou um plano estrutural de transporte para a cidade. Quando foi prefeito, anos mais tarde, estava tudo pronto.

E como funcionava o sistema?
Tinha uma lógica muito simples: dar prioridade para o transporte coletivo (ônibus) nos principais corredores de tráfego e promover sua integração tanto com sistemas de transportes de menor capacidade (sistemas alimentadores) quanto com o processo de planejamento urbano. O resultado desta iniciativa inédita revelou ao Brasil e ao mundo a possibilidade de se implantar um sistema de transporte público de qualidade a custos não muito altos, isso tudo num  ambiente urbano mais humano. Essa é a lógica.

O senhor trabalhou num projeto para implantar o modelo em São Paulo ainda nos anos 1970. Por que não foi para frente?
Havia muita resistência com o problema de se mexer na fluidez dos automóveis. Ocorreram várias tentativas de implantação, mas o projeto nunca se concretizou.

Depois o senhor trabalhou em estudos para a implantação desse modelo na China?
Sim. Lá, o sistema de transporte coletivo é bom, mas não é muito eficiente econômica e operacionalmente. O BRT tinha o objetivo de diminuir o custo do sistema. A ideia era otimizar o sistema e cortar o que era supérfluo.

Por Fernando Granato
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Cidade de São Paulo está cada vez mais lenta, revela estudo da CET

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Não é impressão, e sim fato: o trânsito está cada dia pior. A velocidade média verificada nas principais vias da capital caiu ainda mais no ano passado, revelam dados inéditos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) obtidos pela são Paulo. 

A queda ocorreu de forma geral, tanto no início como no fim do dia. Das 7h às 10h, considerado o horário de pico da manhã, a velocidade média no sentido bairro-centro foi de 18,1 km/h, o número mais baixo verificado desde o início das medições pela companhia, em 2005, quando era de 22,9 km/h.

No fim da tarde, na volta para casa, a viagem também ficou mais lenta: os veículos circulam em média a 16,8 km/h entre as 17h e as 20h. Trata-se do segundo menor índice histórico, superado só pelo de 2009, com 16,1 km/h. 

O ranking de velocidade em cada uma das vias analisadas pela CET revela quadros ainda piores. 

Na parte da manhã, os veículos se mantêm, em média, a 9,2 km/h no corredor formado pelas avenidas Zaki Narchi, Santos Dumont, Tiradentes e Prestes Maia (veja no mapa ao lado). Campeã de lentidão no período, essa rota liga a zona norte à região central. 



Antes, em 2010, ela aparecia em décimo lugar e a liderança de trânsito lento pertencia à rota formada pela estrada de Itapecerica e a avenida João Dias, na zona sul -esta caiu para quarto lugar, com 13,1 km/h. 

No fim do dia
Entre o fim da tarde e o início da noite, o trajeto das ruas Teodoro Sampaio e Cardeal Arcoverde, em Pinheiros, zona oeste, foi eleito, novamente, o pior. Ali, os veículos alcançam 7,4 km/h. Em 2010, eram 8,3 km/h. 

Essas rotas estão saturadas, e outras avançam para o mesmo caminho. A avenida 23 de Maio recebe, pela manhã, no sentido bairro-centro, até 9.400 veículos por hora, mais de 50% acima do volume ideal para permitir a fluidez da via. Completam a relação de rotas mais carregadas da cidade a Radial Leste e a avenida Rubem Berta. 

O diagnóstico do trânsito foi feito pela CET ao longo de 2011, quando pesquisadores percorreram em carros as 32 rotas mais importantes da malha viária, que juntas somam 255 km. 

As explicações para os resultados se repetem há anos, assim como o que é necessário fazer para desatar esse nó. A CET atribui o esgotamento das vias principalmente ao crescimento contínuo da frota de veículos. Segundo a companhia, em 2011 a cidade chegou à taxa de 63,4 veículos para cada 100 habitantes, mais que o dobro do índice verificado em 2005.

Outra causa apontada pela companhia é a concentração de viagens de áreas distantes da cidade para regiões com alta concentração de atividades, como a Vila Olímpia, na região sul.

Especialistas em engenharia de tráfego incluem na lista de culpados a limitação do espaço viário, a expansão da economia -que faz as pessoas circularem mais pela cidade- e a falta de investimento em transporte público. 

"A velocidade média só diminui porque a cada dia entra um novo contingente de carros em circulação e isso não é acompanhado pela expansão do sistema viário", diz Percival Bisca, professor do Departamento de Engenharia de Transporte da Unicamp.

"Não tem milagre, a solução é o pedágio urbano", afirma ele. A cobrança, a seu ver, aliviaria as ruas e arrecadaria recursos para a construção de novos corredores de ônibus. 

De acordo com Humberto Pullin, engenheiro de tráfego e consultor, o novo prefeito terá de investir "pesadamente" em transporte público. "O sistema viário de São Paulo está esgotado e não adianta fazer mais vias." 

Próxima gestão
Em seu programa de governo, o prefeito eleito, Fernando Haddad (PT), incluiu um conjunto de medidas para a mobilidade urbana. Entre elas, está a criação de 150 km de corredores de ônibus, em vias como a Radial Leste e a avenida Celso Garcia, na zona leste, e outros 150 km de faixas exclusivas. 

Nos últimos quatro anos de gestão, a promessa de Gilberto Kassab (PSD) era fazer 66 km de corredores de ônibus, para aumentar a velocidade nas vias e diminuir o tempo de viagem dos passageiros. Nenhum quilômetro, porém, foi entregue até hoje.

Para os próximos quatro anos, o petista prometeu ainda dez obras viárias, como a construção de vias paralelas à marginal Tietê, o prolongamento da avenida Doutor Chucri Zaidan, na zona oeste, e o alargamento da estrada do M'Boi Mirim, na zona sul. 

Outras prioridades de Haddad, segundo seu programa, serão a instalação de mais ciclovias e a destinação de verba para a expansão do metrô. Caberá ao paulistano, a partir do ano que vem, acompanhar o cumprimento de cada uma das promessas. 

Por Elvis Pereira / Folha de SP

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Zona Leste de São Paulo: Penha e São Lucas têm mais carros nas ruas gerando mais engarrafamentos

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Dona Munira Feola, 65, sabe que muito mais carros circulam pela Penha porque o comércio dela fica numa das ruas mais movimentadas do bairro, a Dr. João Ribeiro.

"Esse movimento todo é até bom para o comércio, mas para os moradores...", diz ela, que mantém a mesma loja de roupas básicas fundada por seu pai, em 1924.

Na zona leste, de 2008 para cá, houve um aumento no número de pessoas que usam o carro para ir ao trabalho, revela a pesquisa Datafolha. O índice foi de 12% para 19%.

A Penha e o São Lucas tiveram a maior alta dos 31 distritos. Em ambos, o percentual saltou de 13% para 29%.

Também houve variação na Vila Matilde (de 10% para 24%), em São Mateus (de 13% para 26%), no Parque do Carmo (de 13% para 25%) e na Água Rasa (de 19% para 30%).

Se há mais carros nas ruas, por consequência, mais reclamações de trânsito estão na boca dos moradores. Em 14 distritos, houve piora.

O campeão de irritação é o Tatuapé, que dá nota 3,7 para esse item.
Gabo Morales/Folhapress
Reclamam ainda José Bonifácio (onde a nota foi de 7,1 para 5,3), São Miguel Paulista (de 6,5 para 5,2), Cidade Tiradentes (de 6,4 para 5,2) e Iguatemi (de 5,9 para 4,8).

A Penha vem na sequência. Nos últimos quatro anos, a nota caiu de 6,2 para 5,5.

O urbanista especialista em trânsito Flamínio Fichmann, 54, fez um estudo, no ano passado, sobre o trânsito na zona leste da cidade.

O trabalho dele constatou que 70% do espaço físico utilizado pelos meios de transporte são destinados aos carros, enquanto 12%, aos ônibus e 18%, ao metrô e trem.

"O que existe é uma inversão de valores. O carro não deveria ter tanto espaço assim", critica Fichmann.

Segundo ele, as ruas da cidade têm mais carros, primeiro, porque a facilidade de crédito impulsionou as compras.

Segundo, porque o transporte coletivo não oferece o mínimo de conforto e nem a qualidade necessária.

"Uma alternativa para desafogar o trânsito na região seria a criação de linhas expressas de ônibus na Radial Leste", sugere o urbanista.

"Seria o caso ainda de ter uma linha exclusiva na marginal Tietê para o uso dos ônibus", completa.

Foi o excesso de trânsito, inclusive, um dos principais responsáveis para que os filhos da dona Munira, Gustavo, 38, e Alessandra, 40, não tivessem a mesma infância que ela teve.

"Minha mãe foi criada na rua, brincando na calçada, já eu e minha irmã ficávamos mais dentro de casa. Ela tinha receio", diz Gustavo.

A CET disse que vem trabalhando para melhorar a fluidez dos carros e ainda aumentar a velocidade dos ônibus na cidade em até 15% até o fim do ano.

Para isso, na região leste, já implantou faixas exclusivas em parte da Radial Leste e, no mês passado, das avenidas Itaquera e Líder.

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Especialistas apontam medidas para priorizar o transporte coletivo e aliviar os congestionamentos

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

São Paulo deveria ter priorizado o transporte coletivo há muito tempo. “Fazemos dois quilômetros de Metrô por ano, mas precisamos de dez”, afirma Plínio Assmann, o responsável pela implantação do Metrô paulistano na década de 1970. “Agora estamos dando um passo importante e vamos ter a construção de três linhas ao mesmo tempo. Chegaremos a cinco quilômetros por ano”, prevê Assmann.

Especialistas apontam a importância de se priorizar o transporte coletivo para reduzir o trânsito na cidade. “Precisamos triplicar o número de corredores de ônibus”, diz Ailton Brasiliense Pires, presidente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos). “Fazer corredor de ônibus é muito mais barato que qualquer obra”, acrescenta ele.

Para Cláudio de Senna Frederico, secretário de Transportes Metropolitanos entre 1995 e 2001, é preciso limitar a circulação de veículos, restringindo o estacionamento e reduzindo faixas de rolamento para ampliar calçadas, criar ciclovias e corredores de ônibus.

Os governos investem muito em obras viárias, que incentivam o transporte individual. Nos últimos quatro anos, a Prefeitura aplicou R$ 72,5 milhões em corredores de ônibus, mas gastou R$ 185 milhões só em obras no corredor Radial Leste.

A administração estadual investiu R$ 4,3 bilhões nos últimos cinco anos na CPTM (Companhia Metropolitana de Transportes Metropolitanos), enquanto destinava R$ 6,5 bilhões para obras do Rodoanel, Marginal Tietê e Avenida Jacu-Pêssego. O Metrô recebeu R$ 7,3 bilhões no período. 

Região metropolitana /Frederico quer que a rede do Metrô chegue aos municípios vizinhos de São Paulo e que os trens da CPTM desenvolvam velocidades acima de 100 km/h. Além disso, ele defende corredores de ônibus de alta capacidade, sistema de ônibus com privilégio de circulação e reescalonamento de horários.

“Até o Metrô ter uma rede significativa, precisamos de corredores de ônibus”, preconiza Assmann. “É  pena não termos entendido isso há alguns anos”, lamenta o ex-presidente do Metrô, lembrando que um corredor de ônibus demora cerca de dois anos para ficar pronto.

São Paulo dispõe de apenas dez corredores. O último foi inaugurado há sete anos. Agora, a Prefeitura divulga que prepara licitações para mais três, em Santo Amaro, na Radial Leste e o da Berrini, na Zona Sul.

Sociedade quer obras para carros, diz diretor da ANTP
O sistema viário está saturado, mas mesmo assim a sociedade pressiona os governos por obras viárias, favorecendo o transporte individual. A opinião é de Ailton Brasiliense Pires, presidente da ANTP. “Todo mundo quer espaço para o automóvel,  embora seja mais importante para uma cidade como São Paulo, que sofre com o trânsito, empregar os recursos em novos corredores de ônibus”, afirma Pires. “Ônibus ocupam menos espaço nas vias públicas e transportam muito mais gente que os carros”, acrescenta o presidente da ANTP.

O especialista também critica o crescimento desordenado, que leva os mais pobres a morar em bairros afastados. “Não é equilibrado esse contingente enorme passar mais de uma hora no trânsito para chegar aos bairros centrais e, depois, mais uma hora para voltar para casa”, diz ele.

O dirigente defende planos urbanos que reorganizem a cidade e permitam que as pessoas possam trabalhar perto de casa.



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Começa hoje o limite de velocidade pelas ruas de São Paulo

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A partir desta segunda-feira, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai ampliar a regulamentação da velocidade de algumas importantes vias da área central de São Paulo para 60km/h. A medida tem o objetivo de uniformizar a velocidade máxima e proporcionar mais segurança aos usuários que circulam pelos 15,7 km dessas vias.

As mudanças ocorrem especialmente nas avenidas Zaki Narchi, Arnolfo de Azevedo, Coronel Guilherme Rocha, Chafariz das Saracuras e Bandeirantes do Sul, totalizando 9,2 km de extensão, onde a velocidade cai de 70 km/h para 60 km/h. Nos 6,1 km restantes a velocidade regulamentada será mantida em 60 km/h.

De acordo com estudos técnicos da CET, existe a necessidade de manter em 50 km/h a velocidade no 0,4 km de extensão do Viaduto Comendador Elias Nagib Breim, ligação da Avenida Ermano Marchetti com a Rua Nossa Senhora da Lapa, assim como nas faixas exclusivas de ônibus.

Redução de acidentes
A segurança do trânsito depende de mais controle da velocidade. Na maioria dos acidentes, a menor velocidade do veículo pode evitar ou abrandar sua gravidade. Diante desse fato, a CET vem desde o ano passado implantando o Programa de Padronização de Velocidade em diversas vias e corredores da cidade com o objetivo de diminuir o número de acidentes de trânsito em São Paulo.

Investimentos realizados pela Secretaria Municipal de Transportes na fiscalização do trânsito - como o aumento do efetivo de agentes da CET, ampliação da rede de fiscalização eletrônica, padronização do limite de velocidade e proibição de circulação de motos na pista expressa da Marginal Tietê, entre outras medidas - tiveram reflexos diretos sobre o número de vítimas fatais de acidentes de trânsito. O número de mortes decorrentes de acidentes de trânsito em São Paulo, ao longo de 2010, caiu 1,8% em relação a 2009 - o que significa 25 vidas poupadas.

As vias que terão a velocidade uniformizada são:
- Corredor Coronel Guilherme Rocha - Ciro Soares de Almeida - Chafariz das Saracuras
- Corredor Zaki Narchi - Santa Eulália
- Corredor Sargento Miguel de Souza Filho - Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira
- Corredor Bandeirantes do Sul - Carmópolis de Minas
- Avenida Professor Manuel José Chaves
- Avenida Monte Pascal
- Avenida Luís Inácio da Costa
- Avenida Arnolfo de Azevedo (entre as praças Charles Miller e Wendell Wilkie)
- Rua Major Natanael (entre a Avenida Doutor Arnaldo e Rua Angatuba)

Padronizações seguintes
Ainda no mês de agosto, a CET pretende levar a uniformização das velocidades as seguintes avenidas:
- Avenida Escola Politécnica
- Avenida Lineu de Paula Machado
- Avenida Dona Belmira Marin (entre a Avenida Senador Teotônio Vilela e Balsa Bororé)
- Avenida Vitor Manzini (entre a Ponte do Socorro e Avenida Washington Luís)


Fonte: Terra

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CET padroniza velocidade em vias do centro de São Paulo

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) vai uniformizar a velocidade em importantes vias da área central da cidade em 60 km/h, a partir da próxima segunda-feira (1º). As ruas Consolação e Joaquim Macedo estão entre as que sofrerão alterações.

A companhia afirmou, em nota, que a mudança tem como objetivo aumentar a segurança aos motoristas que circulam pelos 19,7 km destas vias.

As mudanças acontecerão especialmente nas ruas Rui Barbosa e João Passalaqua, onde a velocidade cai de 70 km/h para 60 km/h. Na Rua do Gasômetro, não existia sinalização de regulamentação de velocidade e passará a ser 60 km/h. Nos 18,1 quilômetros restantes a velocidade regulamentada será mantida em 60 km/h.

Na rua da Consolação (sentido Bairro), entre a avenida São Luís e a rua Araújo, e na rua José Joaquim Macedo, a velocidade regulamentada continuará sendo 40 km/h por causa das características destas vias. Estudos técnicos da CET apontaram a necessidade de manter em 50 km/h a velocidade na saída do viaduto Armando Puglisi, na junção com a rua Rui Barbosa, e nas faixas exclusivas de ônibus.

A CET informou que serão implantadas 130 placas de regulamentação de velocidade e advertência para alertar os motoristas.

Confira abaixo as vias que terão a velocidade uniformizada:

- Corredor Liberdade - Vergueiro (até a avenida Bernardino de Campos)
- Rua José Joaquim Macedo (alça de acesso da avenida Cruzeiro do
Sul para a marginal Tietê)
- Rua da Consolação (entre a alameda Santos e a avenida São Luís)
- Corredor Norma Pieruccini Gianotti - Sergio Tomay
- Corredor Treze de Maio
- Rua Sergio Tomaz
- Corredor Nove de Julho - São Gabriel (inclusive a rua Doutor Plínio Barreto e viaduto)
- Corredor Rebouças - Eusébio Matoso
- Rua do Gasômetro


Fonte: R7.com

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Em São Paulo, Apenas 46% usam o Transporte público todos os dias e em Tóquio a média é de 90%

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O melhor de percorrer Tóquio, no Japão, é não ter de se preocupar com problemas de locomoção, seja a pé, trem, metrô ou carro. E conseguir isso em uma cidade tão populosa quanto São Paulo, com 12 milhões de habitantes, só foi possível graças ao investimento em transporte público e planejamento urbano contínuo, que inclui melhoria do sistema viário. Diariamente, 90% da população utiliza o transporte coletivo.

O tema foi discutido durante reunião entre representantes do Departamento de Trânsito da capital japonesa e da Prefeitura de São Paulo, ontem de manhã. O encontro, que contou com a participação do deputado federal Walter Ioshi, faz parte da missão oficial cujo objetivo é promover o intercâmbio de experiências na área de administração pública, promovida pela Secretaria de Relações Internacionais de São Paulo, que também levou para o Japão eventos para comemorar o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.

Com 621 quilômetros quadrados, a área metropolitana de Tóquio corresponde a 10% da área habitacional e populacional do Japão, pela qual circulam 4,6 milhões de veículos. Depois de um histórico de investimento em transporte público sobre trilhos, a cidade, agora, investe para melhorar a malha viária e evitar congestionamentos. Outras medidas, como a pintura de faixas que indicam a proibição de estacionamentos nas principais vias, também foram adotadas. Em Tóquio, tais medidas são respeitadas pela população e se somam aos projetos de expansão, tanto de vias quanto de trens e metrô.

A experiência de Tóquio mostrou que o investimento em transporte público, ao longo de décadas, é a única solução para os congestionamentos, problema que aflige São Paulo, que possui uma frota de 6 milhões de veículos e tem apenas 61 quilômetros de metrô e 270 de trens. Para minimizar o problema, foi adotado o rodízio de caminhões.Rodízio " Segundo o diretor sênior da Divisão de Infra-Estrutura Urbana de Tóquio, Kimi Masu, a possibilidade de restringir a circulação em Tóquio só ocorreria se os planos de expansão de vias e da rede sobre trilhos, em andamento, não surtirem efeito.

De configuração mais organizada, Tóquio não tem problemas com o tráfego de caminhões, já que a carga e descarga é feita dentro dos estacionamentos das empresas, até as 22h. "Quando o estabelecimento não possui área para estacionar, a carga e descarga é feita em um estacionamento próximo, que é gratuito, durante 30 minutos", explicou o diretor.

Segundo ele, um plano de expansão viária e ferroviária iniciado na década de 80 tem prazo de conclusão em 2015. Neste período, a meta é aumentar a malha viária, atualmente de 1.809 quilômetros, para 3.215 quilômetros, número que corresponde apenas a vias de mais de 16 metros de largura.

O plano prevê aumento da velocidade média em 5 quilômetros/h para aumentar os atuais 18,8 km/h. A prioridade, segundo ele, é concluir os anéis viários e vias expressas, com projetos de avenidas subterrâneas e também investir em sistema de linhas de trens elevados, o que diminui os custos e permite espaço para a construção de mais ruas. As intervenções serão feitas com recursos da iniciativa privada, que arca com 14%, e do governo, que responde pela maior parte do bolo.

O investimento pesado na malha viária vai se equiparar ao eficiente sistema de trens e metrôs que a cidade já oferece, que soma mais de 940 quilômetros. Este ano, será concluída uma linha que ligará a província de Chiba a Tóquio. "Em uma das linhas inauguradas temos trens operados por computador. E a rede, que foi construída em nível elevado, tem em sua composição o uso de borracha, para que a movimentação dos trens não cause poluição sonora", disse Masu.

Segundo o diretor, a rede sobre trilhos é usada por 90% da população diariamente. "O tempo de viagem pela rede metroferroviária cai de 60 minutos para 20 minutos, comparado ao uso do veículo", disse Masu.

Fonte: Walter Ihoshi
Video: Bom Dia Brasil
  • O Lado de São Paulo
O Movimento Nossa São Paulo lançou em Setembro do ano passado a terceira edição da pesquisa inédita e exclusiva realizada em parceria com o Ibope sobre Mobilidade em São Paulo. A pesquisa abordou diversos aspectos relativos à locomoção na cidade em perguntas como: Quanto tempo você leva para se deslocar todos os dias para sua atividade principal? Caso houvesse uma boa oferta de transporte público, você deixaria de usar o carro? Com que frequência utiliza transporte público? E bicicleta?
Os entrevistados também responderam perguntas que abordam temas polêmicos e recentes, como a opinião sobre a restrição aos fretados, a ampliação da Marginal Tietê e a liberação do serviço de mototáxi.

Algumas conclusões de 2009, comparadas com os resultados de 2008:
- Cresce 13 porcentuais, em um ano, o número de paulistanos com carros - Passou de 37% (em 2008) para 50% (em 2009) o total de entrevistados que afirmam possuir um ou mais veículos em casa. Dos que possuem carro atualmente, 37% compraram nos últimos 12 meses.

- Cresce também a disposição dos paulistanos em deixar o carro e usar o transporte público – permanece em 43% o percentual dos que “com certeza” deixariam de usar o carro caso houvesse uma boa alternativa de transporte e aumentou de 24% para 35% os que “provavelmente deixariam”.

- População se divide quanto à proibição dos fretados – 47% dos entrevistados são a favor da medida e 51%, contrários.
- Também é dividida a opinião quanto à liberação de mototáxi na cidade – 50% são a favor e 48%, contrários. Mas, 57% afirmaram que não utilizariam o serviço, caso fosse liberado, e 37% disseram que utilizariam.

- Maioria é a favor da ampliação da Marginal Tietê, mas, se pudesse escolher, optaria por investir os recursos no transporte coletivo – 89% dos entrevistados concordaram com a criação de novas pistas na Marginal Tietê. Porém, para 56% das pessoas o dinheiro utilizado na obra deveria ser utilizado para ampliar linhas de metrô e trem e em corredores de ônibus.

- A Saúde continua sendo o problema mais grave de São Paulo. Educação está em segundo lugar
– Passou de 53% (2008) para 65% (2009) o percentual de entrevistados que consideram a saúde como o mais grave problema da cidade. Neste ano, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente, Educação e Trânsito. No ano passado, a ordem era: Saúde, Desemprego e Trânsito.

- A população de São Paulo está totalmente insatisfeita com o trânsito – a nota média para a situação do trânsito na cidade, de 1 a 10, está em 3,0. Para 47% dos entrevistados, o trânsito é considerado “péssimo”.
- A poluição na cidade é um problema muito grave ou grave para 92% dos entrevistados.
- O paulistano desperdiça, em média, 2h43 todos os dias no trânsito.
- Cresce o número de usuários do transporte público – aumentou o percentual dos que utilizam, todos os dias, ônibus (de 20% para 28%), metrô (6% para 13%) e trem (3% para 5%). E é praticamente o mesmo o percentual dos que usam carro todos os dias ou quase todos os dias: 29%.
- A maioria ainda é a favor do rodízio de dois dias - 52% dos entrevistados são a favor do rodízio de 2 dias em São Paulo – entre os que utilizam carro, o percentual cai para 44%.
- A maioria é contrária à criação do pedágio urbano – 26% são a favor. Entre os usuários diários de carro, esse percentual sobe para 29%.
- Os carros, caminhões e ônibus são os principais responsáveis pelo aquecimento global (65%), seguidos pelas indústrias (64%) e pelo desmatamento (55%).
- Tempo de espera nos pontos ou terminais e a lotação nos ônibus em São Paulo pioraram no último ano. Para 44% dos usuários de ônibus o tempo de espera pelos ônibus aumentou em relação há um ano e, para 50% dos usuários, os ônibus estão mais lotados. (Os indicadores estão entre os previstos na Lei 14.173, regulamentada em 2006, que determina à Prefeitura o fornecimento de indicadores de desempenho relativos à qualidade dos serviços públicos)
- Para 67% do total de entrevistados na pesquisa, os investimentos feitos para melhorar a circulação na cidade deveriam priorizar “o transporte coletivo, com ampliação e modernização das linhas de metrô, trem e ônibus”. Apenas 10% dos pesquisados disseram que os investimentos deveriam priorizar o “transporte particular, com a construção e ampliação de avenidas, pontes e viadutos”.
- 40% dos entrevistados que afirmam utilizar carro estão dispostos a deixá-lo em casa e usar transporte público, bicicleta ou pegar carona. E 22% já fazem isso regularmente. 25% não estão dispostos a fazê-lo.
- 41% disseram estar dispostos a trocar o carro por um menos potente mas que polua menos. 8% já o fazem e 25% não estão dispostos a fazê-lo.
Fonte: Nossa São Paulo


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Mobilidade Urbana: São Paulo X Tóquio, em São Paulo apenas 46% usam o Transporte público todos os dias e em Tóquio, 90% usam transporte coletivo

segunda-feira, 11 de outubro de 2010


O melhor de percorrer Tóquio, no Japão, é não ter de se preocupar com problemas de locomoção, seja a pé, trem, metrô ou carro. E conseguir isso em uma cidade tão populosa quanto São Paulo, com 12 milhões de habitantes, só foi possível graças ao investimento em transporte público e planejamento urbano contínuo, que inclui melhoria do sistema viário. Diariamente, 90% da população utiliza o transporte coletivo.
O tema foi discutido durante reunião entre representantes do Departamento de Trânsito da capital japonesa e da Prefeitura de São Paulo, ontem de manhã. O encontro, que contou com a participação do deputado federal Walter Ioshi, faz parte da missão oficial cujo objetivo é promover o intercâmbio de experiências na área de administração pública, promovida pela Secretaria de Relações Internacionais de São Paulo, que também levou para o Japão eventos para comemorar o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.
Com 621 quilômetros quadrados, a área metropolitana de Tóquio corresponde a 10% da área habitacional e populacional do Japão, pela qual circulam 4,6 milhões de veículos. Depois de um histórico de investimento em transporte público sobre trilhos, a cidade, agora, investe para melhorar a malha viária e evitar congestionamentos. Outras medidas, como a pintura de faixas que indicam a proibição de estacionamentos nas principais vias, também foram adotadas. Em Tóquio, tais medidas são respeitadas pela população e se somam aos projetos de expansão, tanto de vias quanto de trens e metrô.
A experiência de Tóquio mostrou que o investimento em transporte público, ao longo de décadas, é a única solução para os congestionamentos, problema que aflige São Paulo, que possui uma frota de 6 milhões de veículos e tem apenas 61 quilômetros de metrô e 270 de trens. Para minimizar o problema, foi adotado o rodízio de caminhões.Rodízio " Segundo o diretor sênior da Divisão de Infra-Estrutura Urbana de Tóquio, Kimi Masu, a possibilidade de restringir a circulação em Tóquio só ocorreria se os planos de expansão de vias e da rede sobre trilhos, em andamento, não surtirem efeito.
De configuração mais organizada, Tóquio não tem problemas com o tráfego de caminhões, já que a carga e descarga é feita dentro dos estacionamentos das empresas, até as 22h. "Quando o estabelecimento não possui área para estacionar, a carga e descarga é feita em um estacionamento próximo, que é gratuito, durante 30 minutos", explicou o diretor.
Segundo ele, um plano de expansão viária e ferroviária iniciado na década de 80 tem prazo de conclusão em 2015. Neste período, a meta é aumentar a malha viária, atualmente de 1.809 quilômetros, para 3.215 quilômetros, número que corresponde apenas a vias de mais de 16 metros de largura.
O plano prevê aumento da velocidade média em 5 quilômetros/h para aumentar os atuais 18,8 km/h. A prioridade, segundo ele, é concluir os anéis viários e vias expressas, com projetos de avenidas subterrâneas e também investir em sistema de linhas de trens elevados, o que diminui os custos e permite espaço para a construção de mais ruas. As intervenções serão feitas com recursos da iniciativa privada, que arca com 14%, e do governo, que responde pela maior parte do bolo.
O investimento pesado na malha viária vai se equiparar ao eficiente sistema de trens e metrôs que a cidade já oferece, que soma mais de 940 quilômetros. Este ano, será concluída uma linha que ligará a província de Chiba a Tóquio. "Em uma das linhas inauguradas temos trens operados por computador. E a rede, que foi construída em nível elevado, tem em sua composição o uso de borracha, para que a movimentação dos trens não cause poluição sonora", disse Masu.
Segundo o diretor, a rede sobre trilhos é usada por 90% da população diariamente. "O tempo de viagem pela rede metroferroviária cai de 60 minutos para 20 minutos, comparado ao uso do veículo", disse Masu.
Fonte: Walter Ihoshi
Video: Bom Dia Brasil
  • O Lado de São Paulo
O Movimento Nossa São Paulo lançou em Setembro do ano passado a terceira edição da pesquisa inédita e exclusiva realizada em parceria com o Ibope sobre Mobilidade em São Paulo. A pesquisa abordou diversos aspectos relativos à locomoção na cidade em perguntas como: Quanto tempo você leva para se deslocar todos os dias para sua atividade principal? Caso houvesse uma boa oferta de transporte público, você deixaria de usar o carro? Com que frequência utiliza transporte público? E bicicleta? Os entrevistados também responderam perguntas que abordam temas polêmicos e recentes, como a opinião sobre a restrição aos fretados, a ampliação da Marginal Tietê e a liberação do serviço de mototáxi. Veja os resultados da pesquisa
Veja a repercussão na mídia Algumas conclusões de 2009, comparadas com os resultados de 2008: - Cresce 13 porcentuais, em um ano, o número de paulistanos com carros - Passou de 37% (em 2008) para 50% (em 2009) o total de entrevistados que afirmam possuir um ou mais veículos em casa. Dos que possuem carro atualmente, 37% compraram nos últimos 12 meses. - Cresce também a disposição dos paulistanos em deixar o carro e usar o transporte público – permanece em 43% o percentual dos que “com certeza” deixariam de usar o carro caso houvesse uma boa alternativa de transporte e aumentou de 24% para 35% os que “provavelmente deixariam”. - População se divide quanto à proibição dos fretados – 47% dos entrevistados são a favor da medida e 51%, contrários. - Também é dividida a opinião quanto à liberação de mototáxi na cidade – 50% são a favor e 48%, contrários. Mas, 57% afirmaram que não utilizariam o serviço, caso fosse liberado, e 37% disseram que utilizariam. - Maioria é a favor da ampliação da Marginal Tietê, mas, se pudesse escolher, optaria por investir os recursos no transporte coletivo – 89% dos entrevistados concordaram com a criação de novas pistas na Marginal Tietê. Porém, para 56% das pessoas o dinheiro utilizado na obra deveria ser utilizado para ampliar linhas de metrô e trem e em corredores de ônibus. - A Saúde continua sendo o problema mais grave de São Paulo. Educação está em segundo lugar – Passou de 53% (2008) para 65% (2009) o percentual de entrevistados que consideram a saúde como o mais grave problema da cidade. Neste ano, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente, Educação e Trânsito. No ano passado, a ordem era: Saúde, Desemprego e Trânsito. - A população de São Paulo está totalmente insatisfeita com o trânsito – a nota média para a situação do trânsito na cidade, de 1 a 10, está em 3,0. Para 47% dos entrevistados, o trânsito é considerado “péssimo”. - A poluição na cidade é um problema muito grave ou grave para 92% dos entrevistados. - O paulistano desperdiça, em média, 2h43 todos os dias no trânsito. - Cresce o número de usuários do transporte público – aumentou o percentual dos que utilizam, todos os dias, ônibus (de 20% para 28%), metrô (6% para 13%) e trem (3% para 5%). E é praticamente o mesmo o percentual dos que usam carro todos os dias ou quase todos os dias: 29%. - A maioria ainda é a favor do rodízio de dois dias - 52% dos entrevistados são a favor do rodízio de 2 dias em São Paulo – entre os que utilizam carro, o percentual cai para 44%. - A maioria é contrária à criação do pedágio urbano – 26% são a favor. Entre os usuários diários de carro, esse percentual sobe para 29%. - Os carros, caminhões e ônibus são os principais responsáveis pelo aquecimento global (65%), seguidos pelas indústrias (64%) e pelo desmatamento (55%). - Tempo de espera nos pontos ou terminais e a lotação nos ônibus em São Paulo pioraram no último ano. Para 44% dos usuários de ônibus o tempo de espera pelos ônibus aumentou em relação há um ano e, para 50% dos usuários, os ônibus estão mais lotados. (Os indicadores estão entre os previstos na Lei 14.173, regulamentada em 2006, que determina à Prefeitura o fornecimento de indicadores de desempenho relativos à qualidade dos serviços públicos) - Para 67% do total de entrevistados na pesquisa, os investimentos feitos para melhorar a circulação na cidade deveriam priorizar “o transporte coletivo, com ampliação e modernização das linhas de metrô, trem e ônibus”. Apenas 10% dos pesquisados disseram que os investimentos deveriam priorizar o “transporte particular, com a construção e ampliação de avenidas, pontes e viadutos”. - 40% dos entrevistados que afirmam utilizar carro estão dispostos a deixá-lo em casa e usar transporte público, bicicleta ou pegar carona. E 22% já fazem isso regularmente. 25% não estão dispostos a fazê-lo. - 41% disseram estar dispostos a trocar o carro por um menos potente mas que polua menos. 8% já o fazem e 25% não estão dispostos a fazê-lo.
Fonte: Nossa São Paulo

Video: Jornal A Gazeta
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Paulistano perde 27 dias por ano no trânsito

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Os paulistanos perdem, em média, 27 dias por ano no trânsito da cidade. Pesquisa do Ibope, feita a pedido do Movimento Nossa São Paulo, mostra que o tempo médio gasto no trânsito para realizar todos os deslocamentos diários é de 2 horas e 42 minutos, um minuto a menos do que a média do ano passado. Isso significa que a cada mês o cidadão passa dois dias e seis horas no carro ou no transporte público para se locomover.
A avaliação do trânsito continua a mesma: 68% dos entrevistados o consideram ruim ou péssimo, uma variação de três pontos a menos do índice registrado no ano passado. Esta é a quarta edição da pesquisa anual "Nossa São Paulo/Ibope - Dia Mundial Sem Carro". As entrevistas foram feitas entre os dias 25 e 30 de agosto. Foram ouvidos 805 paulistanos nas cinco regiões da capital, todos com mais de 16 anos. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.
Cansados dos engarrafamentos, 76% dos entrevistados afirmaram que deixariam de usar o carro se houvesse boa alternativa de transporte público de passageiros. Segundo o Ibope, o número de paulistanos que utilizam carros todos os dias ou quase todos os dias é de aproximadamente 2 milhões de pessoas. Isso significa que cerca de 1,5 milhão de motoristas - o equivalente a 20% da população da capital - estão dispostos a deixar o carro na garagem. Para 67%, o transporte público deveria receber mais atenção dos governos.
Segundo Oded Grajew, do Nossa São Paulo, é preciso haver uma grande mobilização para que a promessa de usar menos o carro se torne real. "É preciso um transporte de qualidade, que atenda a todas as regiões da cidade", afirma. Boa oportunidade é colocar a ação em prática na quarta-feira, quando ocorrerá o Dia Mundial Sem Carro.
"Sem gastar milhões de reais é possível deixar os ônibus andarem em faixas exclusivas. A Marginal do Tietê, por exemplo, comporta um corredor metropolitano exclusivo de ônibus unindo cidades da Região Metropolitana. Para isso é preciso planejar, fazer passarelas para os usuários, plataformas e bilheterias externas. Mesmo porque os congestionamentos na Marginal estão voltando", afirma Horário Figueira, engenheiro e consultor de trânsito.
Meu carro, minha vida. Na cidade dos carros, moradores da região central, onde a oferta de metrô e transporte público é maior e melhor, são os que mais utilizam veículos para se locomover diariamente ou quase todos os dias na cidade. Somam 83% neste ano. Em 2009, a pesquisa mostrou que eram 86%. Já os moradores motorizados da zona leste são hoje 79%, contra 74% no ano passado. Na zona sul, são 80%, na oeste 72%, na norte 66%. Segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), São Paulo tem cerca de 6,8 milhões de veículos registrados. A cada dia, pelo menos 600 novos emplacamentos são feitos.
Pouco mais da metade dos paulistanos - 55% - afirmou usar mais de um meio de locomoção diariamente. São mais comuns os deslocamentos a pé (45%), de ônibus (16%), carro (14%), lotação (7%) e metrô (6%). A bicicleta é adotada por 3% da população, o equivalente a 223 mil paulistanos, de acordo com a pesquisa. E 25% afirmaram que passariam a usar esse meio de transporte para se locomover na capital se fossem construídas ciclovias seguras.
Se a cidade tivesse outras ciclofaixas, 68% dos entrevistados mostrariam disposição de utilizar as magrelas. Esse potencial equivale a um exército de 5,3 milhões de pessoas sobre duas rodas. Mais de nove em cada dez (92%) são favoráveis à construção ou ampliação de ciclovias, enquanto o grupo contrário caiu de 11% para apenas 5%.
Proibições. A limitação de circulação de veículos na cidade começa a perder adesão. A pesquisa aponta que o rodízio de veículos em dois dias é apoiado por 41% das pessoas - em 2009, eram 52%. Já o número de paulistanos contra cresceu: foi de 46% para 56%.
O apoio ao pedágio urbano no centro expandido baixou seis pontos em um ano, de 26% para 20%. Por outro lado, são 62% aqueles que se dizem favoráveis à proibição de estacionamento nas ruas e vias do centro expandido da capital.

Fonte: Eduardo Reina - O Estado de S.Paulo

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São Paulo: Marginal Tietê terá faixa para ônibus

quarta-feira, 5 de maio de 2010


A SPtrans, empresa que gerencia o transporte público na capital, vai oficializar uma faixa preferencial para ônibus em toda a extensão da Marginal do Tietê, nos dois sentidos da pista local, o que não havia antes da ampliação.

A faixa preferencial vai ser finalizada, segundo a Prefeitura, quando toda sinalização da marginal estiver concluída, o que está previsto para o final de agosto, segundo informou ontem a Dersa, empresa do governo estadual responsável pela obra e pela sinalização.
As placas informando a inclusão da faixa destinada ao transporte coletivo já estão instaladas em alguns trechos da marginal, mas os motoristas ouvidos pela reportagem parecem desconhecer o real significado delas.
De acordo com a SPTrans, os motoristas de veículos particulares podem utilizar a faixa preferencial, mas o que se espera com a demarcação é que os condutores tenham bom senso e só utilizem a faixa da direita da pista local para fazer a conversão ou onde houver interseção com outra via, deixando o espaço para os ônibus.
“Nem vi a placa indicando a faixa preferencial. E olha que passo aqui de duas vezes por dia”, disse a representante comercial Elisete Serrano, de 56 anos.
  • NÚMEROS - Por dia, transitam pela Marginal do Tietê ao menos 54 linhas de ônibus municipais e 83 linhas intermunicipais, transportando 370 mil passageiros. A via também recebe uma grande quantidade de fretados diariamente. Nos trechos mais carregados da marginal, entre a Via Dutra e Ponte das Bandeiras, estima-se que transitem 250 ônibus por hora.
    A vendedora Marcela Taira, de 26 anos, repetiu o discurso dos outros motoristas e disse que não percebeu a existência das novas sinalizações. “Nunca reparei”, afirmou ela, que também dirige mais de uma vez por dia na via.
    Apesar de reconhecer que a população tende a desrespeitar inicialmente a faixa preferencial, o representante comercial Carlos Cunha, de 47 anos, avalia que a medida beneficiará o trânsito. “Todos temos que contribuir para um trânsito melhor. O grande problema é fazer a população respeitar a nova medida”, disse.
    Quando anunciou a intenção de criar a faixa preferencial, em março de 2009, a Secretaria Municipal de Transportes justificou a medida como forma de tornar a viagem de ônibus mais rápida.

EDUCAÇÃO - Para o arquiteto e urbanista Cândido Malta Filho, a educação no trânsito é uma tarefa considerada difícil. Malta, que também é professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP), avalia que as pessoas só costumam seguir determinações se forem multadas. “A educação vinda pelo bolso é muito mais fácil.”
A nova pista central da marginal ajudou a reduzir em 44% o índice de lentidão na via, segundo medição da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Com a diminuição nos congestionamentos, a CET estima que 30 mil carros voltaram a usar a via.

  • QUEM TRAFEGAR PELO ESPAÇO NÃO SERÁ MULTADO - A faixa preferencial é destinada aos ônibus, mas quem trafegar por essa pista não será autuado. Já as faixas exclusivas, os corredores de ônibus espalhados pela cidade, são exclusivas dos ônibus ou táxis, que têm permissão para usá-los só com passageiro. Os corredores podem ser instalados na mão contrária à da via, o que não ocorre com as preferenciais.

Fonte: ZAP carros
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