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Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa, após 3 anos de paralisação

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (18) a retomada da construção do complexo viário Pirituba-Lapa, fundamental para desaforar o trânsito entre os dois bairros, atendendo à reivindicação de mais de 40 anos dos moradores de Pirituba, na zona Oeste da capital. Isso foi possível após a liberação da Justiça de São Paulo, em agosto de 2023, para a reativação do contrato, suspenso desde 9 de abril de 2020 por decisão judicial. Com prazo de execução previsto para dezembro de 2026, as obras contam com um investimento municipal de R$ 367 milhões.

O empreendimento, que irá interligar os dois lados da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães através de uma ponte sobre o Rio Tietê, beneficiará cerca de 78 mil pessoas que utilizarão o acesso diariamente.

Estudos de Tráfego mostram que, com o remanejamento de linhas de ônibus da região para o novo viário, os usuários do transporte público terão suas viagens encurtadas em até 36 minutos por dia entre os terminais Pirituba e Lapa. Já os usuários do transporte individual ganharão cerca de 15 minutos diários.

Importante do ponto de vista econômico e financeiro para a região, a construção vai desafogar o trânsito nas pontes da Anhanguera e do Piqueri, assim como nas conexões com a Marginal Tietê, proporcionando novas alternativas nos deslocamentos diários.

Essas mudanças reduzirão o tempo de viagens, darão maior fluidez na circulação do transporte público, de pedestres, de ciclistas e de veículos, gerando mais mobilidade e melhoria na qualidade de vida da população.

Ações Planejadas

O projeto prevê a implantação de uma ponte sobre o rio Tietê e seus acessos, totalizando 900 metros de extensão para a interligação entre os bairros de Pirituba e Lapa. A estrutura terá início na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na altura do condomínio Projeto Bandeirante, e seguirá pela Vila Anastácio até a Rua Campos Vergueiro. Ela contará com mão dupla, ciclovia e faixa exclusiva para ônibus.

Além da construção da ponte, o projeto completo também abrange a implantação de três quilômetros de ligação viária.

O trecho da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães que percorre a Vila Anastácio, atual gargalo de saída do bairro da Lapa para a Marginal Tietê, será alargado e receberá as seguintes melhorias em toda sua extensão:
- Três faixas de circulação em ambos os sentidos, sendo uma faixa exclusiva para ônibus;
- Canteiro central com ciclovia;
- Obras de 900 metros de galerias de drenagem complementares para garantir a captação adequada das águas pluviais.
Também estão previstas a construção de um binário de acesso ao Terminal Lapa e de uma nova passagem inferior sob a linha férrea da CPTM (Linha 8 – Diamante), com faixas para veículos, ônibus, passeio para pedestres e ciclovia.

Histórico

As obras do complexo viário Pirituba-Lapa foram suspensas em 9 de abril de 2020 por decisão judicial, após liminar judicial obtida pelo Ministério Público que tinham por objeto a anulação da licença ambiental LAI – nº 03/SVMA/2019 e da Ordem de Serviço nº 08. Desde a paralisação, foram gastos de cerca de R$ 3,5 milhões com serviços de manutenção e segurança nos canteiros desativados. As obras estavam 14% concluídas quando foram interrompidas pela Justiça e R$ 34 milhões foram consumidos pelo contrato, dos R$ 209,5 milhões totais previstos.



Informações: Prefeitura de São Paulo

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Pesquisa aponta que 92% dos paulistanos aprovam faixa de ônibus

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Uma das bandeiras da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), as faixas exclusivas de ônibus parecem ter caído nas graças dos paulistanos.  Segundo pesquisa  Ibope divulgada ontem, 92% dos entrevistados aprovam os locais reservados nas vias  para circulação de veículos do transporte público municipal. 
Foto: Nelson Coelho/ Diário SP

A amostra foi feita na capital paulista entre os dias 16 e 19 deste mês, com 602 pessoas,  a pedido do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de SP e Região). 

Do total de pessoas que responderam o levantamento, apenas 7% são contra às faixas. 

Segundo a Prefeitura, São Paulo possui 506,2 quilômetros de espaços exclusivos para os coletivos. O DIÁRIO esteve em dois deles, em diferentes regiões, e ouviu impressões de usuários de ônibus, que elogiaram o projeto, mas reclamaram do desrespeito de motoristas de carro, que insistem em invadir  as faixas para furar o congestionamento, atrasando quem está no transporte público.

Na Radial Leste, na Zona Leste, o vendedor Pedro Henrique Sanches, de 20 anos, contou como a via alterou sua rotina. “Moro na Casa Verde (Zona Norte) e demorava de meia-hora a 40 minutos para chegar na Barra Funda (Oeste). Hoje, levo só dez minutos”, elogiou.

A comerciante Adelaide Pires, 45, também aprova as faixas. “É justo, mas ainda há  carros estacionados e isso atrapalha o ônibus”, disse.

Na Freguesia do Ó, na Zona Norte, o feirante João dos Santos Gomes, 61, considera a medida necessária. “De manhã, aqui na Avenida Nossa Senhora do Ó (que dá acesso à Marginal Tietê), carros travam e os ônibus passam velozes”, disse. 

Para o diretor-executivo de Opinião Pública do Ibope, Helio Gastaldi, o resultado não é surpresa. “A pesquisa mostra aceitação maior do transporte coletivo.”

O engenheiro Horácio Figueira, especialista em transportes, considerou o resultado “arrebatador”. “Só confirma que quando se tem visão de coletivo, as coisas funcionam.  As faixas foram incorporadas à cidade.”  Para ele, as vias segregadas trazem fluxo mais harmônico, pois acabam com “entrelaçamentos”. “Somente um prefeito irresponsável desativaria as faixas.”

CICLOVIAS, NO ENTANTO, AINDA ESTÃO LONGE DE SER CONSENSO/ Perguntados sobre a viabilidade  das ciclovias e ciclofaixas espalhadas por São Paulo, outra marca da gestão Fernando Haddad (PT),  o resultado da pesquisa Ibope mostra divisão dos paulistanos.  Segundo o estudo, 51% dos entrevistados aprovam os espaços reservados para as bicicletas enquanto 44% rejeitam o projeto. 

Quando foi implantado, a iniciativa recebeu críticas de motoristas, moradores e comerciantes. Ciclistas, que enfim tiveram seus pedidos atendidos, foram só elogios.  Haddad acabou  acusado de apenas “jogar tinta vermelha no solo” e ter colocado as ciclovias em ruas onde não fluxo de bikes.

A pesquisa perguntou também sobre a importância das ciclovias na capital.  Do total de paulistanos entrevistados,  47% acham que os espaços para bikes não afetaram o deslocamento pela cidade.

“O que precisa é educação do berço. As bicicletas podem muito bem conviver com carros, pedestres e ônibus. Basta respeito”, afirmou o comerciante Valdir Teixeira, 71. Ele possui uma loja  bem em frente a uma faixa exclusiva de ônibus na Freguesia. 

Para a servente Helenice Maia, 53, as bikes já fazem parte da cidade. “É questão de se adaptar”, disse ela.  Já o empresário Aurélio Mello, 45, critica o projeto. “É só um monte de tinta vermelha. Algumas são bacanas, como a da (Avenida) Paulista, mas são poucas que provam sua utilidade.” 

A cidade tem 414,5 km de ciclovias e ciclofaixas, dos quais 317,9 km foram implantados na atual gestão.

ANÁLISE/ Flamínio Fichmann, especialista em mobilidade urbana

Acredito que a pesquisa não revela exatamente a opinião da maior parte da população. A aprovação de 92% das faixas exclusivas de ônibus me parece muito alta. As pessoas aprovam em maioria, mas não tanto. A verdade é que ninguém larga o carro para andar de ônibus em faixa exclusiva. O aumento das pessoas circulando em coletivos se deve ao Bilhete Único, então não é uma novidade. Já os números do rodízio parecem traduzir o sentimento do paulistano em relação à restrição de veículos na cidade. Considero o resultado em relação a esse indicativo razoável, porque toda ação que restringe encontra reação, oferece resistência. Mas quem é contra a ampliação pertence, provavelmente, à classe média, que é resistente em deixar os carros em casa e andar de transporte público na capital.

MUDANÇAS NO RODÍZIO SÃO RECHAÇADAS

A ampliação do rodízio municipal de veículos foi reprovada pela maioria das pessoas consultadas na pesquisa Ibope/Setcesp. 

No ano passado, após muita polêmica, o prefeito Fernando Haddad (PT ) abandonou a ideia de estender a restrição para áreas periféricas e ampliar os horários depois de até a sinalização de solo ter ficado pronta. 

Dos entrevistados, 61% são contra a extensão da restrição de carros em determinado dia da semana – dependendo do  número final da placa  – para além do chamado Centro Expandido. Já 36% declararam que são a favor da proibição em áreas maiores na cidade.

Além disso, 57% de quem participou do estudo disseram ser contrários à ampliação do horário da medida e 40% opinaram favoravelmente. A rejeição aumenta quando foi colocada a opção de o rodízio vigorar dois dias na semana – hoje a restrição é de um dia (veja na arte ao lado).  “Acho um absurdo essa ideia. Já temos o direito de ir e vir de carro caçado em determinado período da semana. Essa ampliação iria prejudicar a periferia, que usa o carro para se locomover, muitas vezes, dentro do próprio bairro”, disse o arquiteto Hélio   da Silva Vieira, de 54 anos. 

O tecnólogo Aparício de Lima Souza, 43, considera que a medida poderia aumentar ainda mais o número de carros na cidade. “Quem pode, vai tentar driblar usando carro com outra placa, tendo mais de dois veículos na garagem.” 

A pesquisa apontou ainda que a redução das velocidades é aceita  por  51% dos entrevistados. Outros  46% rejeitam a medida, outra grande polêmica do governo Fernando Haddad (PT). “Até diminuíram os acidentes, isso é inegável como melhoria,  mas é impraticável andar a 50 km/h nas marginais, por exemplo. É preciso rever excessos”, disse   o comerciante José Santos, 49.

Questionada sobre os resultados favoráveis e críticos à administração, a Prefeitura disse não comentar pesquisas de opinião. O Ibope também perguntou a intenção de votos do paulistano para a Prefeitura. 

Informações: Diário de SP
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São Paulo bate a marca de 8 milhões de veículos

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A frota da capital paulista chega a 8 milhões de veículos nesta segunda-feira (25), segundo projeção feita pelo G1 com base no número de novos emplacamentos diários feitos pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que é de 723. O último dado oficial do departamento é o balanço de abril, quando a frota da cidade fechou em 7,98 milhões de veículos.

A nova marca evidencia a briga crescente por espaço nos 17 mil kms de vias da cidade e, para especialistas, torna ainda mais importante o investimento maciço em transporte público. Os números do Detran mostram que todos os tipos de veículos seguem crescendo em São Paulo, desde motos, ônibus e caminhões.

O avanço do número de automóveis por pessoa é, porém, um dos quesitos mais alarmantes. Em março de 2011, quando a frota da capital bateu a casa de 7 milhões, a capital tinha aproximadamente um carro para cada 2,19 habitante se levadas em conta as projeções populacionais da Fundação Seade. Hoje, essa relação baixou para 2,03.

Já no Brasil, essa proporção é de 4,1 habitantes para cada carro, segundo os últimos dados disponíveis do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O avanço da frota ao longo dos anos tem impacto direto em problemas como congestionamentos e acidentes. Também em uma comparação com 2011, o trânsito no horário de pico foi nos primeiros quatro meses de 2015 foi 14% maior do que o verificado há quatro anos, chegando a picos de 109 km de lentidão.

Segundo especialistas em transporte, é um problema crescente, apesar da diminuição do trânsito se comparado com o ano passado em 16,3% -fato atribuído à crise econômica. A Prefeitura de São Paulo credita a melhoria no trânsito às obras de mobilidade da gestão Fernando Haddad que estariam contribuindo para a redução do uso do automóvel na cidade. Já em relação aos acidentes, o ano de 2014 teve 1.195 fatais, 7,2% mais do que o ano anterior.

Investimento em transporte público
Para especialistas em transporte ouvidos pelo G1, não há outra solução que não investimento maciço em transporte público. “Gastar com pontes e túneis hoje em São Paulo é jogar dinheiro fora. Em um mês se exaure”, afirma o consultor Horácio Figueira.

Ele cita o exemplo da Marginal Tietê, que teve faixas ampliadas em 2009, canteiros eliminados, e que teve um ganho de velocidade apenas por um período, voltando a ser rapidamente um dos pontos caóticos do trânsito da capital.

Segundo o especialista, não seria possível colocar mais de 1 milhão de veículos ao mesmo tempo nos 17 mil km de vias de São Paulo, segundo cálculos feitos por ele considerando o tamanho médio dos carros e a malha viária da capital.

A opinião é semelhante à do professor área de transportes da Unicamp Carlos Alberto Bandeira Guimarães, que compara a cidade de São Paulo a um baile. "Vai chegando gente e o salão não aumenta de tamanho. O espaço viário para circularem não cresce nessa proporção.”

Para ele, as melhorias trazidas por uma linha de Metrô ou um corredor de ônibus são permanentes. Ele afirma que o investimento em faixas de ônibus na atual gestão Fernando Haddad (PT), quando foram inaugurados 475,4 km de faixas e corredores de ônibus, teve o mérito de melhorar a velocidade dos coletivos, tornando o serviço mais atrativo.

A Prefeitura de São Paulo, por sua vez, cita também os investimentos em ciclovias como motivo da recente queda de lentidão no município – hoje são 210 km. Bandeira Guimarães discorda que elas possam ter tido algum efeito significativo no trânsito. "Melhora no trânsito de São Paulo, só se houvesse uma grande melhoria e ampliação do transporte público num projeto de médio prazo. “É preciso investimento em massa em transporte público de qualidade", avalia.

Nesse mesmo sentido, Horácio Figueira lamenta a velocidade de crescimento do Metrô de São Paulo, que é de cerca de dois quilômetros novos por ano, menor do que outras metrópoles como Cidade do México. Para ele, a saída mais rápida é a construção de corredores de ônibus.

Figueira opina também que a mudança precisa ser cultural. “As pessoas já se acostumaram no padrão de conforto do carro, mesmo sofrendo duas horas, a pessoa não vê outra alternativa”, diz.

Informações: Márcio Pinho
Do G1 São Paulo
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Em SP, Viaduto Miguel Mofarrej, na Vila Leopoldina terá faixa exclusiva a partir desta segunda-feira

domingo, 2 de novembro de 2014

O viaduto Miguel Mofarrej, na Vila Leopoldina (zona oeste de SP), terá faixa exclusiva  a partir desta segunda-feira (3). De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), os coletivos vão ter prioridade na faixa da direita em um trecho de um quilômetro. A mudança acontece no sentido marginal Tietê e vale de segunda à sexta-feira das 6h às 20h e, aos sábados, das 6h às 14h. 

A faixa exclusiva fica entre a rua Major Paladino e a rua Mergenthaler. Segundo a CET, a implantação no viaduto Miguel Mofarrej é uma ampliação da faixa exclusiva existente na avenida Gastão Vidigal, onde os coletivos têm exclusividade à direita, desde dezembro do ano passado, em direção ao bairro, entre a praça Apecatu e a rua Hassib Mofarrej. 

Pelo viaduto passam sete linhas de ônibus municipais que transporta, em média, 47 mil passageiros em dias úteis. No local também passam dez linhas intermunicipais. 

Com a inauguração desse novo trecho, a cidade contará com 362,9 km de faixas exclusivas para ônibus. A mudança faz parte da operação "Dá Licença para o Ônibus", que tem o objetivo de priorizar a circulação do transporte coletivo, ou seja, permitir que os ônibus possam fazer viagens mais rápidas. 
Para que os motoristas não sejam surpreendidos pela mudança, agentes de trânsito estarão no local para orientar os motoristas e, a partir do dia 17, a fiscalização será intensificada na via. No entanto, os motoristas que trafegarem pela faixa estão sujeitos a multa. 

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, transitar na faixa exclusiva à direita de ônibus é uma infração leve, com perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20. 

Informações: FolhaPress

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Pontes de São Paulo começam a ganhar ciclovias

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Neste fim de semana, a prefeitura de São Paulo começou a construir ciclovias nas pontes das marginais Pinheiros e Tietê. A obra ainda não foi concluída, mas de acordo com a prefeitura, 12 das 28 pontes terão ciclovias até o fim de 2015.

Das doze ciclovias, dez ficarão na marginal Tietê e duas na marginal Pinheiros. Quatro das pontes vão precisar apenas de pintura e o restante serão realizadas obras viárias. O projeto custará em torno de R$ 6 milhões de reais.

De acordo com a prefeitura, o tamanho das faixas de carro deverá ser reduzida, porém ainda não se sabe quais sos locais e nem o tamanho da redução. A expectativa é de que até o fim do próximo ano sejam construídas 400 km de ciclovias.

Segundo pesquisa realizada em Setembro pelo Datafolha, 80% dos entrevistados aprovam a construção de ciclovias na capital paulista.  

Informações: Diário de S. Paulo

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Prefeitura de SP começa a multar táxis que circularem em corredores de ônibus

terça-feira, 15 de abril de 2014

Os táxis que circularem nos corredores de ônibus da capital paulista nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 20h, vão começar a ser multados a partir desta segunda-feira (14). Entre esses dois períodos, eles podem circular se estiverem com passageiros. A lei estava em período de adaptação desde de 17 de março. A mudança, que visa dar mais velocidade aos ônibus, desagradou os taxistas. Eles temem perder clientela com a medida.

Os corredores são as faixas voltadas a ônibus que ficam à esquerda de algumas avenidas da cidade, como Santo Amaro, Rebouças e Nove de Julho. São diferentes das faixas exclusivas que ficam à direta e que sofrem constante influência dos automóveis em razão das conversões, como é o caso da Avenida Paulista. Nelas, os táxis já não podem circular.

Os eixos que compõem a nova regra são formados pelos seguintes corredores implantados à esquerda: Pirituba / Lapa / Centro; Inajar / Rio Branco / Centro; Campo Limpo /Rebouças/ Centro; Santo Amaro / Nove de Julho / Centro; Jardim Ângela / Guarapiranga / Santo Amaro; Capelinha / Ibirapuera / Centro; Parelheiros / Rio Bonito / Santo Amaro; Itapecerica / João Dias / Centro; Paes de Barros. Aos sábados, domingos e feriados a circulação com passageiros está liberada em período integral. O taxista infrator receberá uma multa de R$ 127,69 e perderá cinco pontos na carteira.

A circulação de táxis com passageiro, em qualquer horário e dia da semana está permitida somente nas faixas exclusivas à direita das seguintes vias: Avenida Santos Dummont; Avenida Tiradentes; Avenida Prestes Maia; Passagem Tom Jobim; Túnel Papa João Paulo II; Avenida 23 de Maio; Avenida Ruben Berta; Avenida Moreira Guimarães; Viaduto João Julião da Costa Aguiar; Avenida Washington Luís; Avenida Interlagos; Avenida do Jangadeiro; Avenida Senador Teotônio Vilela; Avenida Indianópolis; Avenida Corifeu de Azevedo Marques; Avenida Sumaré; Marginal Tietê; e Marginal Pinheiros.

A medida foi anunciada quase três meses após o Ministério Público de São Paulo dar 45 dias para o governo municipal derrubar a permissão à circulação dos táxis, ameaçando entrar com uma ação civil pública caso a medida não fosse adotada. A circulação é permitida desde a gestão Marta Suplicy.

A ideia inicial do MP era que a circulação fosse proibida durante todo o dia. Os taxistas, no entanto, pressionaram o Ministério Público e a Prefeitura, que fez um novo estudo para determinar se o impacto é significativo durante todo o dia ou apenas no horário de pico. A cidade tem atualmente 34 mil taxistas.

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Multa por invadir faixa de ônibus em São Paulo cresce 74% em janeiro

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Apesar de o debate em torno das faixas exclusivas de ônibus ter ganhado destaque em 2013, ainda é grande o número de motoristas que as invadem nas vias paulistanas. Segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as multas aumentaram 74%, em janeiro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Foram registradas 70.442 infrações - uma média de 129 multas por km de faixa ou corredor em São Paulo - ante 40.555 em janeiro de 2013.

Proporcionalmente, no entanto, as autuações por km diminuíram: em janeiro do último ano, quando a cidade tinha 122,1 km de faixas (contra 433,5 km no primeiro mês deste ano), houve 173 infrações anotadas a cada km de faixa ou corredor.

Nos últimos 12 meses, 316,4 km desse dispositivo foram instalados por toda a capital paulista, tornando-se uma das principais apostas do primeiro ano da gestão Fernando Haddad (PT) para a área de mobilidade. Avenidas importantes, como a Paulista, a Radial Leste e a Marginal do Tietê ganharam o mecanismo em horários mais movimentados da semana. A quantidade de corredores se manteve estável em 111,1 km de um ano para o outro.

Impacto

Nem todos os motoristas de carro apoiam as faixas, alegando piora nos congestionamentos - a lentidão média no pico da tarde na cidade subiu de 80 km em janeiro de 2013 para 102 km no mês passado.

É o caso do chefe de produção Tiago Rosalino, de 31 anos, morador do Parque do Carmo, na zona leste. "A gente pega umas avenidas com muito trânsito, fica parado e não passa nenhum ônibus na faixa", diz o motorista.

Já o programador Hélio Barbosa, de 32 anos, morador da Bela Vista, na região central, apoia as faixas, mas reclama da fiscalização. "Estava circulando na faixa de ônibus em um domingo e fui multado." Ele entrou com um recurso, que foi negado, e agora está esperando uma decisão em segundo grau. A multa para quem desrespeita a faixa é de R$ 53,20, além de três pontos na carteira de habilitação.

Mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo, Horácio Augusto Figueira rebate a crítica comum de que as faixas de ônibus aparentemente vazias são um sinal de que estão sendo mal aproveitadas. "Se cada ônibus na faixa tiver um intervalo de até dois minutos, podem passar 40 ônibus por hora, com 1,2 mil passageiros, o que já é mais do que uma faixa de automóvel, que por hora leva até mil pessoas."

Informações: Agência Estado

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Em SP, Invasão de faixa de ônibus tem 41 multas por hora

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O número de multas aplicadas a veículos que invadem as faixas exclusivas de ônibus na capital paulista aumentou mais de nove vezes neste ano, com o avanço na implementação dessas vias pela cidade. Em média, são 41 infrações por hora, contra 4 por hora no ano passado. Os dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) revelam que, de janeiro a novembro, 328.327 infrações desse tipo foram anotadas, ante 35.331 no mesmo período de 2012.

Esse tipo de multa já superou o número de autuações para quem transita nos corredores exclusivos, que ficam à esquerda na pista. Em 2013, por essa irregularidade, 286.353 autuações foram registradas até novembro, uma diferença de 8% em relação às 264.482 do ano passado, em igual período de tempo.

A própria média mensal de autuações para quem circula nas faixas, situadas à direita das vias, quadruplicou nos últimos meses. Se entre janeiro e maio a capital registrou 10,9 mil infrações mensais desse tipo, de junho até novembro essa proporção subiu para 45,5 mil a cada período de 30 dias. A mudança de padrão coincide com a intensificação do programa de faixas pela gestão Fernando Haddad (PT), que adotou as vias exclusivas para coletivos como uma das principais bandeiras do primeiro ano de governo, após os protestos de junho.

A primeira faixa exclusiva da atual administração foi inaugurada em fevereiro, na Radial Leste. Mas a instalação do mecanismo foi intensificada a partir de junho, quando a Marginal do Tietê ganhou uma faixa de 12,7 km de extensão. Desde então, outras vias, como a Marginal do Pinheiros e as Avenidas 23 de Maio e Paulista, também receberam o dispositivo que separa os ônibus do resto do trânsito.

Fiscalização. O aumento das multas, porém, não tem relação somente com a maior quantidade de quilômetros de faixas abertas nas ruas - na segunda-feira, com mais um trecho, serão 290,6 km. As estatísticas da CET mostram que a Prefeitura também se tornou mais rigorosa na fiscalização desse tipo de irregularidade no trânsito.

Em outubro e novembro de 2012, fim da gestão Gilberto Kassab (PSD), foram aplicadas 3,2 mil multas por desrespeito às faixas de ônibus, em uma época em que a quantidade desse mecanismo era de cerca de 122 km - esse número, porém, está sendo revisto, já que a CET admite que ele pode ser diferente. Em janeiro, primeiro mês do governo Haddad, as multas saltaram para 10,5 mil, mas o número de faixas ainda era o mesmo.

Até o fim do ano que vem, a Prefeitura instalará um total de 240 radares para flagrar a invasão das faixas.

Comportamento. Para o especialista em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP) Horácio Augusto Figueira, embora as multas estejam aumentando, elas devem cair no futuro, quando o comportamento dos motoristas paulistanos mudar. "Muita gente ainda é pega de surpresa, ou acha que não tem radar. É uma questão de tendência. Eventualmente, alguém até pode entrar de gaiato, mas isso vai diminuir conforme os condutores forem se acostumando com as faixas."

A multa para quem invade as faixas é considerada leve e rende R$ 52,30, além de três pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Já andar nos corredores é uma infração grave, com perda de cinco pontos na carteira e multa de R$ 127,69.

Por Caio do Vale
Informações: Estadão



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Marginal Pinheiros ganha na segunda outro trecho de faixa para ônibus

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Um novo trecho de faixa exclusiva para ônibus na Marginal Pinheiros começa a funcionar a partir desta segunda-feira (8) em São Paulo. O trecho estará reservado aos coletivos nos horários de pico do trânsito, de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h e das 17h até as 20h.

A faixa será implantada nas avenidas Alcides Sangirardi, Marginal Pinheiros e Major Sylvio de Magalhães Padilha (pista local da Marginal), no sentido Interlagos, entre a Ponte Engenheiro Ary Torres e o acesso à Avenida João Dias, com 5,8 km de extensão.

O primeiro trecho da faixa exclusiva começou a funcionar nesta segunda-feira (1º) entre a Rua Professor Leme da Fonseca e a Avenida Interlagos, com extensão de 3,6 km no sentido Interlagos. Já no sentido da Rodovia Castello Branco, opera entre a Avenida Interlagos e a Avenida Mário Lopes Leão, com extensão de 4,2 km. O horário de funcionamento é o mesmo.
Anteriormente, os ônibus que utilizavam a  Marginal Pinheiros circulavam por qualquer faixa, disputando espaço com os carros e veículos pesados. Desde o começo do ano, a cidade ganhou mais de 60 km de faixas exclusivas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Outro trecho tem previsão de entrar em funcionamento a partir de 15 de julho na Avenida das Nações Unidas, sentido Rodovia Castello Branco, entre a Avenida Mário Lopes Leão e a Ponte Ary Torres, com aproximadamente 7,4 km de extensão. O cronograma pode sofrer alterações.

Marginal Tietê
Em 17 de junho, a Marginal Tietê também ganhou 12,7 km de faixas exclusivas para ônibus. A exclusividade das 30 linhas de ônibus que circulam no local valerá de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h em direção ao Centro, e das 17h às 20h em direção ao bairro.

Ônibus fretados também podem circular nas faixas exclusivas recém-criadas nas marginais Tietê e Pinheiros, de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes. No horário de maior movimento nas vias, cerca de 210 veículos desse tipo circulam pela manhã e 250 ao fim do dia.

Num primeiro momento, a CET fará um trabalho de orientação na via, com ênfase educativa, sem registro de autuações. A fiscalização será iniciada quando os usuários estiverem adaptados, sendo informados previamente por meio de faixas. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar na faixa exclusiva à direita de ônibus é uma infração leve, com perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20.

Informações: G1 São Paulo
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Faixas de ônibus serão instaladas em grandes avenidas de SP em julho

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Algumas das grandes avenidas de São Paulo, como a Paulista, a Doutor Arnaldo e a Tiradentes, passarão a ter faixas exclusivas para ônibus no mês de julho. Ao todo, 38,3 quilômetros de pistas para o transporte coletivo serão instalados nessas vias no próximo mês. Na Paulista e na Doutor Arnaldo, as faixas começam a funcionar no dia 15, e na Tiradentes, em 25 de julho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A marginal Tietê já possui faixas exclusivas para ônibus - 12,7 quilômetros -, assim como a radial Leste - 2,5 quilômetros. No dia 15 de julho, o mesmo esquema começará a funcionar na marginal Pinheiros, com 21 quilômetros de extensão. Nas avenidas Santos Dumont, Tiradentes e Prestes Maia, as delimitações começarão em 25 de julho. No dia 29, abre a faixa da avenida Sapopemba, que terá 4,6 quilômetros. A partir de 5 de agosto, a Vinte e Três de Maio também terá pistas só para coletivos, com 8,7 quilômetros no total. Até agosto, haverá 60 quilômetros de faixas.

Informações: Portal Terra

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CET São Paulo já multa invasor de faixa exclusiva

terça-feira, 25 de junho de 2013

A fiscalização para quem invadir as novas faixas exclusivas para ônibus na Marginal do Tietê começou nesta segunda-feira, 24. Motoristas que desrespeitarem a delimitação receberão multa leve de R$ 53,20 e 3 pontos na carteira nacional de habilitação (CNH).O novo sistema foi adotado há uma semana em 12,7 km da via, uma das principais da cidade de São Paulo, mas até agora só valeu em caráter de operação assistida. A faixa exclusiva funciona das 6 às 9 horas no sentido Rodovia Castelo Branco. À tarde, a medida vigorará no sentido oposto, das 17h às 20h. Em ambas as direções, a restrição ocorre na pista local, na faixa da direita, entre as Pontes das Bandeiras e Aricanduva.

Além dos 2,4 mil marronzinhos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 690 agentes da São Paulo Transporte (SPTrans) já estão aptos a multar invasão de faixa de ônibus. No total, 14 fiscais da SPTrans acompanhavam as primeiras horas de funcionamento da medida na semana passada. Faixas de pano alertando os motoristas estavam espalhadas pelas pontes da marginal. Além disso, placas com a restrição e a sinalização horizontal já estavam instaladas ao longo da via.


O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse na semana passada que a Marginal do Pinheiros e a Avenida Paulista estão na lista das próximas vias a receber a faixa exclusiva de ônibus. "Pela primeira vez, nós estamos criando uma medida corajosa, audaciosa, de dizer claramente: ?Na cidade de São Paulo, e nas duas marginais, nós vamos priorizar o transporte coletivo."

Desafio

Na Pinheiros, ela ficará entre as Pontes Cidade Jardim e João Dias. Já no eixo da Paulista a faixa exclusiva ocupará ainda as Avenidas Doutor Arnaldo e Bernardino de Campos e a Rua Domingos de Morais. "O problema na cidade não é a falta de ônibus, é a organização, a distribuição e a velocidade. Vamos sair de 13 km/h para 20 km/h. Assim, você tem mais ônibus no viário e beneficia mais passageiros. Esse é o desafio da Prefeitura", disse Tatto.

Informações: Diário do Grande ABC
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