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Prefeitura de Uberlândia avalia se vai aderir ao PAC Mobilidade

domingo, 22 de julho de 2012

A Prefeitura de Uberlândia ainda avalia se vai aderir ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, lançado ontem pelo governo federal. Uberlândia está entre as 75 cidades de médio porte, com população entre 250 mil e 700 mil habitantes, pré-selecionadas para apresentar projetos de transporte público. São R$ 7 bilhões previstos para serem liberados em forma de financiamento para a aquisição de equipamentos que modernizem e integrem o transporte público, como estações e terminais de ônibus. Há também previsão de utilização do recurso para melhoria de infraestrutura já existente.

Por meio de nota oficial, a Prefeitura de Uberlândia informou que “vai avaliar as diretrizes e ver quais programas se enquadram na cidade”. Ainda de acordo com trecho da nota, “a partir daí serão feitos os pleitos necessários para o município”.

O dinheiro do PAC Mobilidade Médias Cidades não poderá ser aplicado na aquisição de novos veículos, pavimentação e recapeamento de asfalto nem na sinalização e abertura de novas vias. As prefeituras precisarão dar contrapartida de, no mínimo, 5%, e os projetos terão que priorizar a população de baixa renda.

A Prefeitura de Uberlândia aguarda há cerca de dois anos a liberação de um financiamento de R$ 101 milhões que seria proveniente de um programa do Ministério das Cidades para investir em melhorias no transporte público urbano. O projeto do município, que já foi aprovado no âmbito do Ministério das Cidades, prevê a construção de mais quatro corredores de ônibus aos moldes do já existente na avenida João Naves de Ávila. Os novos corredores seriam: na zona oeste, ligação com o bairro Luizote de Freitas; na zona leste, ligação com o Morumbi; na zona sul, setor universitário e na zona norte, no Distrito Industrial.

Para a Prefeitura de Uberlândia, o trâmite do financiamento que já foi aprovado não sofrerá alteração com a implantação do PAC Mobilidade Médias Cidades. “Quanto ao projeto dos corredores de ônibus, o mesmo segue no Ministério das Cidades e já está aprovado e aguarda liberação da verba para execução”, menciona trecho da nota oficial.

O Ministério das Cidades não informou, até o fechamento desta edição, se há uma interferência em projetos anteriores que tramitam neste órgão após a implantação do PAC Mobilidade Médias Cidades.
 A reportagem do CORREIO de Uberlândia entrou em contato ontem com o Ministério das Cidades para checar esta situação, mas, ainda não houve uma resposta se o projeto uberlandense para investir em melhorias no transporte público urbano, já aprovado, teria que ser refeito e reenviado para nova análise.

A assessoria do deputado federal Weliton Prado (PT) informou ontem que o parlamentar fez essa consulta ao ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e que projetos de mobilidade urbana em cidades de médio porte que foram apresentados anteriormente teriam que ser refeitos e reenviados para pleitear os R$ 7 bilhões que estão previstos para serem liberados pelo governo federal no PAC Mobilidade Médias Cidades.

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou ontem que as propostas escolhidas dentro do “Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades” serão executadas pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC). O modelo flexibiliza as regras para licitações governamentais, tornando o processo mais ágil. Em junho, o Senado aprovou a extensão do sistema – criado para atender aos projetos ligados à Copa do Mundo de 2014 – às obras do PAC. O texto foi sancionado e publicado no “Diário Oficial da União” ontem.

Cada município ou Estado pode apresentar até dois projetos solicitando recursos do PAC Mobilidade Médias Cidades. A inscrição deverá ser feita em formulário eletrônico, disponível na página do Ministério das Cidades na internet (
www.cidades.gov.br/), a partir de segunda-feira (23) até 31 de agosto. A lista de cidades selecionadas será divulgada no dia 14 de dezembro. A contratação das obras e serviços está prevista para o início de 2013.

Os candidatos a prefeito de Uberlândia contam com a inserção do município no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, lançado ontem pelo governo federal.

“Se a prefeitura (de Uberlândia) não enviar (o projeto), a gente pode enviar depois, porque a cidade já foi pré-selecionada. Temos interesse, não só nos corredores (de ônibus), mas também nos VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos). Achamos fundamental”, afirmou o deputado federal e candidato a prefeito Gilmar Machado (PT).

O deputado estadual e candidato apoiado pelo atual governo municipal, Luiz Humberto Carneiro (PSDB), afirmou que a decisão do envio de novos projetos para financiar obras de mobilidade urbana dentro do PAC Mobilidade Médias Cidades depende da vontade do atual prefeito Odelmo Leão (PP). “Uberlândia já tem um projeto lá (no Ministério das Cidades) e gostaríamos que a cidade fosse contemplada, porque o projeto já foi aprovado desde 2010. Se foi aprovado, mas não foi liberado o recurso, considero que o projeto deveria ser reenviado”, afirmou Luiz Humberto Carneiro.

O candidato Gilberto Cunha (PSTU) não atendeu às ligações da reportagem do CORREIO de Uberlândia ontem à tarde.

Ações a serem feitas por meio do projeto

• Implantação de infraestrutura de transporte público coletivo, inclusive terminais de integração e estações

• Melhoria da infraestrutura de transporte público coletivo existente

• Aquisição de equipamentos visando a integração, controle e modernização dos sistemas

• Elaboração de projetos e estudos associados ao empreendimento proposto


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Em Uberlândia, Obras dos corredores de ônibus começam em abril

terça-feira, 1 de março de 2011

A Prefeitura de Uberlândia deve iniciar em abril as obras que vão viabilizar a instalação de novos corredores de ônibus. A previsão é de que a licitação seja concluída este mês. Ao todo serão quatro corredores ligando bairros das regiões leste, oeste, norte e sul ao Centro da cidade.

Além dos corredores e drenagem nos bairros, três viadutos serão construídos dentro do pacote de obras, nomeado pela prefeitura de Uberlândia Integrada. De acordo com o prefeito Odelmo Leão, um empréstimo de R$ 100 milhões já foi solicitado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Ainda não tivemos resposta, mas não vamos ficar dependentes desta verba. Temos apoio do Estado e vamos investir recursos próprios”, afirmou. A prefeitura já recebeu mais de R$ 50 milhões do Estado e investiu outros R$ 50 milhões em obras viárias realizadas em toda a cidade.

O viaduto da avenida João Naves de Ávila, que já está em andamento, deve ser entregue até o fim de agosto. O corredor João Naves de Ávila será estendido. A intenção é que a via chegue ao novo Campus do Glória, da Universidade Federal de Uberlândia, e ao Entreposto da Zona Franca de Manaus. Ainda no setor leste, será implantado um novo corredor na avenida Segismundo Pereira, ligando bairros como Sucupira, Morumbi, São Francisco, Dom Almir e Prosperidade à região central.

O viaduto da Nicomedes Alves dos santos com a Rondon Pacheco vai possibilitar a implantação do corredor sul. O prefeito afirmou que será necessário desapropriar imóveis no entorno onde será erguido o viaduto. “Ainda não sabemos quantos. Estamos em fase de levantamento. Vamos negociar de forma amigável porque precisamos construir o viaduto”, disse Odelmo Leão.

As zonas oeste e norte também vão receber corredores. O corredor oeste será divido em dois eixos: um no Canaã e outro no Luizote, que inclui a construção de um Terminal no bairro Jardim Patrícia. O corredor norte será implantado na avenida Monsenhor Eduardo.

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Investimentos em transporte público tornam Uberlândia cidade modelo

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Uberlândia foi a primeira cidade brasileira a disponibilizar uma frota de transporte coletivo 100% acessível, com elevadores nos 395 veículos que fazem parte do Sistema Integrado de Transporte (SIT). A medida facilita a vida de várias pessoas que precisam do ônibus para realizar atividades do dia a dia. Estas são propostas em acordo com os ideais do prefeito Odelmo Leão em sua gestão. Os investimentos levaram Uberlândia a se tornar referência no segmento, contribuindo inclusive para o Município ser reconhecido nacional e internacionalmente pela qualidade do transporte oferecido à população.

Um dos reconhecimentos veio em maio deste ano do governo de Dubai (Emirados Árabes Unidos), que incluiu Uberlândia no Prêmio Internacional de Dubai para Boas Práticas. Vinculado ao Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UN-Habitat), o Prêmio Internacional de Dubai para Boas Práticas é concedido às cidades e países que se destacam em seus trabalhos de boas práticas para melhorar a qualidade de vida da população em diferentes áreas. Além do prêmio, Uberlândia também recebeu o certificado 100% Acessible Public Transportation in Uberlândia: Free Path to Social Inclusion, Brazil” (Transporte Público 100% Acessível em Uberlândia: Um caminho para a Inclusão Social no Brasil).

A Associação Brasileira de Municípios (ABM) também reconheceu a qualidade do transporte de Uberlândia, concedendo à cidade o troféu Mérito Municipalista por melhor transporte do Brasil. “Esses prêmios são o reconhecimento de um trabalho feito por uma administração séria e responsável com visão para o futuro. O prefeito Odelmo Leão faz um trabalho voltado não só para o transporte, mas para a mobilidade urbana e por isso investe em corredores de ônibus, terminais e no próprio sistema viário”, afirmou o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Divonei Gonçalves.

Para atender as pessoas impossibilitadas de usar o sistema de transporte convencional, a Prefeitura de Uberlândia criou ainda o programa Porta a Porta, que beneficia atualmente cerca de 700 pessoas com deficiência ou restrição de mobilidade que são comprovadamente carentes.  Cinquenta vans adaptadas com elevadores fazem a condução de quem necessita do serviço sem pagar por ele. “Ao assumir a administração municipal, o prefeito Odelmo Leão promoveu melhorias neste serviços, principalmente na frota de vans. Outra etapa de trabalho desse governo para tornar a cidade acessível são as travessias elevadas, instaladas em pontos estratégicos da cidade, oferecendo segurança aos pedestres e cadeirantes” completou Divonei Gonçalves.


Fonte: Prefeitura de Uberlândia

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Projeto prevê a implantação de 5 novos corredores estruturais de transporte em Uberlândia

quinta-feira, 22 de maio de 2014

O plano de expansão dos corredores de ônibus foi o tema do 2º Seminário Integração, realizado nesta quinta-feira (22), pela Prefeitura de Uberlândia, através da Secretaria de Trânsito e Transportes (Settran), no Centro Administrativo Municipal. O projeto conta com a implantação de cinco novos corredores estruturais de transporte, quatro terminais de ônibus e 76 estações, além da construção de três viadutos. As obras devem ter início no segundo semestre deste ano. A estimativa é que o tempo de viagem seja reduzido em até 20% com os novos corredores.

O investimento está estimado em mais de RS 132 milhões, já aprovados pelo PAC 2 da Mobilidade, do Governo Federal, e com convênio assinado entre a Prefeitura de Uberlândia e a Caixa Econômica Federal (CEF). 

O prefeito ressaltou também que será necessário um trabalho maciço de conscientização dos moradores e comerciantes sobre alguns transtornos que as obras poderão causar.

Segundo o secretário de Trânsito e Transportes, Alexandre Andrade, com a instituição deste projeto, a cidade terá o maior sistema de integração do Sudeste do Brasil.

O projeto contempla ainda a construção de três viadutos, sendo dois sobre a avenida Rondon Pacheco - na rua México e rua Paraná -  e um sobre a BR-365, rua Olegário Maciel.

*Conheça os novos corredores:

Corredor Estrutural Leste
Extensão - 9,11 km – Av. Segismundo Pereira
1 Terminal de ônibus – Terminal Novo Mundo
17 Estações – Destas, seis são de ligação do Corredor Leste ao Corredor Sudeste
16 linhas

Corredor Estrutural Oeste
Extensão - 19,5 km – Via Área Central e 17,5 km – Via Martins
1 Terminal de ônibus – Terminal Dona Zulmira
27 Estações
13 Linhas

Corredor Estrutural Sudoeste
Extensão 2,7 km – Av. Getúlio Vargas
1 Terminal de ônibus – Terminal Jardins
5 Estações
12 linhas

Corredor Estrutural Norte
Extensão 5,5 km – Av. Adriano Bailoni e Av. Cleanto Vieira Gonçalves (Terminal Central – Terminal Industrial)
15 Estações
14 linhas

Corredor Estrutural Sul
Extensão 3,9km – Av. Nicomedes Alves dos Santos
1  Terminal de ônibus – Terminal Universitário
9 Estações 
11 linhas
          
Área Central
03 Estações - Praça Tubal Vilela e Praça Clarimundo Carneiro
* A quantidade de estações ainda está sujeita à alteração

Informações: G1 Triângulo Mineiro

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Em Uberlândia, 460 multas em dezembro aplicadas a motoristas que invadiram a faixa exclusiva

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Transitar nos corredores destinados aos ônibus é infração gravíssima. Em Uberlândia só no último mês foram aplicadas mais de 460 multas a motoristas que invadiram a faixa exclusiva. São, em média, 16 multas por dia na cidade. Os motoristas que forem flagrados dirigindo nas vias dos transportes coletivos ainda podem ter o veículo apreendido e pagar uma multa maior.
Segundo dados da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), 26 multas são da Avenida João Pinheiro e 446 da Avenida João Naves de Ávila. As multas são registradas pelos agentes de trânsito e pelos radares instalados nas avenidas.


A infração entrou na lista de gravíssimas em agosto de 2015, quando foi sancionada alterações no Código Brasileiro de Trânsito (CTB), pela presidente Dilma Rousseff. A multa é de R$ 191,54 e apreensão do veículo, contabilizado sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Lembrado que com 20 pontos no período de um ano o motorista pode perder o direito de dirigir.

Antes da alteração, o trânsito de qualquer veículo no corredor exclusivo de ônibus localizado à esquerda da pista como é o caso da Avenida João Naves de Ávila era considerada infração grave com multa de R$ 127,73 e cinco pontos computados na carteira. Se o condutor invadisse o corredor do ônibus localizado no lado direito da pista, a multa era de R$ 53,21, infração leve e três pontos CNH. A penalidade diferenciada considerava a potencialidade do impacto na fluidez do tráfego, mas quem invadir tanto o corredor do lado direito, quanto do lado esquerdo a infração será igual.

De acordo com a Settran, o local com maior índice de infrações por invasão da faixa exclusiva para ônibus na cidade é na Avenida João Naves de Ávila em frente à Universidade Federal de Uberlândia (UFU), onde existe um radar. Em casos em que o motorista necessita fazer a conversão do lado em que está instalado o corredor de ônibus, precisa ficar atendo às sinalizações e deve trocar de faixa para o retorno onde tenha a linha pontilhada, que sinaliza a permissão para a manobra. Onde a linha for contínua, a mudança de faixa não é permitida.

Informações: G1 Triângulo Mineiro

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Em Uberlândia, Novos ônibus e taxis são entregues pela prefeitura

terça-feira, 19 de junho de 2012

Nesta terça-feira (19), a Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) e da Superintendência da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Urbana, entregou à população de Uberlândia novos veículos para atendimento aos usuários com deficiência. Cinco ônibus e um táxi adaptado já estão em operação no Sistema Integrado de Transportes (SIT).

A adaptação destes veículos faz parte de um cuidado da Prefeitura de Uberlândia em sempre ajustar a frota do transporte coletivo de acordo com a necessidade da população. O Município é referência em acessibilidade, mantendo sua frota 100% adaptada e com idade de cerca de 2,5 anos.

Foram investidos aproximadamente R$ 1,5 milhão para adaptação dos novos ônibus, que são da operadora Turilessa e irão reforçar linhas da empresa, como a A105 (Santa Mônica – Terminal Central). Com esta entrega, a frota do transporte coletivo na cidade chega a 409 veículos.

Um diferencial que trará ainda mais conforto aos usuários é uma nova tecnologia implantada nos novos ônibus. “Trata-se de um sistema de freios que evita freadas bruscas. Assim, o trajeto ficará mais tranquilo para quem usa os ônibus para se locomover. Além disso, os veículos atendem à determinação do prefeito Odelmo Leão de serem menos poluentes”, destacou Divonei Gonçalves, secretário de Trânsito e Transportes.

A última entrega de veículos em Uberlândia foi em fevereiro deste ano, quando a cidade ganhou 10 ônibus. Atualmente, o SIT atende a uma média de 5 milhões de passageiros por mês e opera com as empresas Sorriso de Minas, São Miguel e Turilessa. A estrutura conta com cinco terminais e corredores de ônibus e 117 linhas para atender à população.

Táxi adaptado
O novo táxi é o primeiro adaptado a atender Uberlândia e o ponto fica na praça Oswaldo Cruz, em frente ao Fórum, no centro da cidade. Para receber pessoas que possuam deficiência, dificuldade de locomoção ou mobilidade reduzida, o táxi acessível tem capacidade para sete pessoas e conta com elevador que suporta até 250 quilos e equipamentos de segurança específicos para este tipo de transporte.
“A entrega vai ao encontro de uma determinação da Administração Municipal de sempre oferecer mobilidade à população e representa mais uma conquista para a pessoa com deficiência, garantindo que utilize o serviço com economia e segurança, além de ser mais uma opção para locomoção”, afirmou Edson Luiz Lucas de Queiroz, superintendente da Superintendência da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Urbana.

Em breve, Uberlândia contará com o segundo táxi adaptado, que já passa por adequações. Hoje, ao todo, são 273 permissionários, ocupando 45 pontos fixos e 10 livres em toda a cidade.

Fonte: Prefeitura de Uberlândia

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Prefeitura de Uberlândia entrega mais 34 ônibus novos à população

sexta-feira, 13 de março de 2015

Trinta e quatro novos ônibus foram entregues nesta quarta-feira (11) pela Prefeitura de Uberlândia e representantes da empresa Transporte Urbano São Miguel de Uberlândia.

O objetivo é oferecer mais conforto, facilidade e acessibilidade aos passageiros do Sistema Integrado de Transportes (SIT).

Ainda este ano serão entregues mais ônibus totalizando 130 novos veículos como parte do processo de renovação e aumento da frota. O evento aconteceu na Praça Clarinda Freitas, mais conhecida como Praça Paris, no bairro Roosevelt.

O prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, ressalta que para se consolidar o projeto da Cidade Educadora é necessário investir também no transporte coletivo. “A educação não acontece somente na sala de aula. Os usuários do transporte terão veículos com mais conforto e menos ruído”, disse.

Os 34 novos ônibus chegam com grandes benefícios para a população. Contam com elevadores para transporte de pessoas com mobilidade reduzida e têm um dispositivo que impede que os ônibus trafeguem com as portas abertas. Dispõem de câmeras, GPS, freio ABS, piso antiderrapante e motor que reduz a emissão de poluentes para a atmosfera. Também contam com suspensão a ar no lugar de molas, o que diminui o barulho e aumenta o conforto para o usuário.

Outra novidade é que os novos veículos têm carroceria de 13 metros com capacidade para transportar 35 passageiros sentados e 55 em pé. Os antigos que estão sendo substituídos têm 12 metros.

Frota acessível

De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), as conquistas no transporte público de Uberlândia são parte do planejamento estratégico da Prefeitura de Uberlândia para a melhoria do sistema. Uberlândia já tem índice de 100% no número de ônibus com recursos que permitam o acesso de pessoas com mobilidade reduzida. A frota atual é composta por 421 veículos que atendem 126 linhas, e parte deles será substituída até julho deste ano, quando as empresas Autotrans e Viação Sorriso de Minas entregam cada uma 25 novos ônibus, totalizando os 130 que serão renovados.

As empresas que prestam o serviço de transporte urbano têm um período de no máximo 10 anos para utilizarem os veículos, no entanto, a renovação tem ocorrido num intervalo menor. A idade média da frota do transporte coletivo em Uberlândia é de quatro anos de uso.

Uberlândia é considerado um dos municípios de referência nacional no quesito transporte público. Tal fato se deve ao seu moderno sistema integrado. São mais de 120 mil viagens por mês realizadas pelas três empresas concessionárias com 99,7% de eficiência e 100% da frota acessível. Até o final de 2016, estão previstos a implantação de cerca de 60 km de corredores exclusivos de ônibus para o transporte coletivo, garantindo regularidade no serviço e redução do tempo de viagem, atraindo número cada vez maior de usuários para o sistema.

Linhas que serão beneficiadas com os 34 veículos

A109 – Marta Helena/Terminal Central

A110 – São José/Terminal Central

A123 – Maravilha/Terminal Central

A144 – Jardim Brasília/Terminal Central

A145 – Maravilha/Terminal Central

A107 – Pacaembu/Terminal Central

A146 – Liberdade/Terminal Central

A510 – Terminal Industrial/Cargill /União Atacadista

A511– Terminal Industrial/Valparaíso

A531 – Terminal Industrial/Interfest / Spasso

I251 – Terminal Industrial/Terminal Umuarama

I252 – Terminal Industrial/Terminal Umuarama

Informações: Prefeitura de Uberlândia

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Corredores reduzem tempo de deslocamento e esperas de ônibus

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

A cada dia ocorrem em São Paulo cerca de 10 milhões de embarques em 15 mil ônibus de 1,3 mil linhas para percursos em ruas disputadas com 5,4 milhões de veículos particulares. Mais de dois terços da população da cidade, ou 68%, utilizam o meio de transporte e não há alternativa satisfatória em curto ou médio prazo. O subdimensionamento da rede de metrô, sistema capaz de atender apenas a uma pequena parte das necessidades de deslocamento, faz daqueles veículos coletivos o meio principal para os percursos na metrópole – muitas vezes com uma longa história de má reputação devido à lentidão e a uma consequência inevitável: a superlotação.
Foto: Fábio Arantes

Esse quadro começou a mudar em 2013, quando a prefeitura de São Paulo criou 150 faixas exclusivas para ônibus nos principais corredores de tráfego, o dobro da extensão existente até então. As faixas foram implantadas nas vias com frequência superior a 40 ônibus por sentido nos horários de pico.

Três anos depois, a meta foi superada em 259%, e o total de corredores atingiu 481,2 quilômetros em julho do ano passado, segundo o monitoramento do programa de 2013-2016 feito pelo Planeja Sampa, site da prefeitura.

Diversas pesquisas comprovaram a melhora e chegaram aos seus próprios números. Segundo uma aferição do Observatório de Indicadores da Cidade de São Paulo, houve “substantiva melhora” nos tempos médios de percurso das linhas do sistema de transporte. No horário de pico da manhã, na direção bairro-centro, a duração dos trajetos dos ônibus diminuiu de 66 minutos em 2012 para 61 em 2014. No pico da tarde, na direção centro-bairro, caiu de 69 minutos para 64.

Uma consequência previsível da redução do tempo de percurso foi a diminuição do número de passageiros por veículo por quilômetro percorrido nos dias úteis, de 830 em 2012 para 729 em 2014.

O encurtamento da duração das viagens e o desafogo da lotação dos ônibus beneficiou bairros como o do Capão Redondo, distrito da região sudoeste localizado a 18 quilômetros do centro e vinculado à subprefeitura do Campo Limpo, com 268,7 mil moradores distribuídos em bairros e favelas. Com a implantação de uma faixa exclusiva para os ônibus na avenida Ellis Maas e melhorias para facilitar o tráfego em vias conexas, a velocidade das 23 linhas de veículos coletivos daquele eixo de transporte dobrou.

Na prática, os usuários dos 173 veículos coletivos que transitam por hora na Ellis Maas no pico da manhã passaram a poupar 40 minutos por dia. O resultado é um dos melhores dentre os sete principais gargalos do trânsito da cidade desafogados com a implantação dos corredores.

Os Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município de 2014, divulgado pela Rede Nossa São Paulo e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, mostram uma diminuição no tempo de espera nos pontos de ônibus, menor duração dos deslocamentos e maior pontualidade no transporte coletivo. A pesquisa aponta uma redução de cinco minutos no tempo médio de espera nos pontos de ônibus, item avaliado com nota 4,4 em 2014 (contra 3,9 de 2013). A pontualidade dos ônibus recebeu nota 4,3 (no anterior era 4,0) e o tempo de deslocamento na cidade, 4,1 (contra 3,7 de 2013). A nota do item Transporte, Trânsito e Mobilidade subiu de 3,9, para 4,1.

Segundo uma pesquisa realizada pela Rede Nossa São Paulo e pelo Ibope, a aprovação das faixas exclusivas para ônibus “continua alta”, com 90% dos entrevistados favoráveis à “ampliação das faixas”. Um total de 71% dos entrevistados deixariam de usar o carro “caso houvesse uma boa alternativa de transporte”, o equivalente a 2,3 milhões de pessoas, ou 26% dos paulistanos.

“Em 2014, o aspecto mais favorável à atração de usuários refratários ao uso de ônibus é a diminuição do tempo de espera pela condução (para 28% dos que nunca utilizam o meio de transporte), seguida de mais linhas de ônibus que cubram percursos não atendidos atualmente (para 26% dos que nunca utilizam ônibus)”, aponta um trecho do relatório da pesquisa Rede Nossa São Paulo/Ibope.

Um levantamento da Companhia de Engenharia de Tráfego feito só nos 59,3 km de faixas exclusivas de ônibus implantadas em 2014 mostrou uma elevação da velocidade média dos ônibus de 12,4 quilômetros por hora para 20,8 quilômetros por hora. O melhor resultado, segundo a CET, ocorreu na faixa da ponte do Jaguaré, na região Oeste, com aumento de 317,3% na velocidade, indo de 10,8 quilômetros por hora para 44,9 quilômetros por hora. As faixas exclusivas melhoraram o desempenho dos ônibus em 140%, de 12,1 quilômetros por hora para 29,3 quilômetros por hora na avenida Lins de Vasconcelos, na região sul. Nas faixas exclusivas implantadas na avenida Cidade Jardim e nas ruas Voluntários da Pátria e Faustolo, as velocidades médias dos ônibus aumentaram em 15%, 269% e 50,7%, respectivamente.

Bus Rapid Transit

As faixas ou corredores exclusivos para ônibus, implantados também em Porto Alegre e Belo Horizonte, são considerados BRTs simplificados ou parciais. O Bus Rapid Transit, ou sistema de tráfego rápido de ônibus, foi criado em 1974 pelo arquiteto e ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner. Além de contarem com corredores exclusivos, os ônibus têm prioridade nos cruzamentos, e as estações de embarque possuem plataformas de acesso no mesmo nível do piso dos coletivos, detalhes que possibilitam uma redução substancial dos tempos de embarque e desembarque e encurtam a duração dos percursos. Goiânia, Uberlândia, Palmas e Caxias desenvolveram projetos de BRT.

As faixas exclusivas para ônibus são consideradas alternativas avançadas pelos urbanistas e arquitetos mais prestigiados de grandes metrópoles mundiais, como Nova York, Jacarta e Bogotá, e constituem uma parte importante do resgate das cidades na perspectiva de beneficiar a maioria da população. “Encher a cidade de carros, gastar mais gasolina e gerar mais doenças aumentam o PIB, e o que queremos é viver melhor. Isso significa ter políticas mais inteligentes, e para tanto precisamos medir o que queremos, e não aceitar aquilo nos empurram”, analisa o professor da PUC-SP Ladislau Dowbor.  

Por Carlos Drumond
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BRT Move tem viagem inaugural com estações inacabadas e corredores em obras

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Entre estações ainda em fase de conclusão e corredores por onde ônibus articulados de 19 metros de comprimento trafegam em meio a operários e máquinas, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), fez ontem a viagem inaugural da fase de testes de operação do Move, o BRT de Belo Horizonte. A equipe do Estado de Minas acompanhou o deslocamento de um desses veículos e a operação dos corredores nos pouco mais de sete quilômetros entre as estações de integração da região central e São Gabriel. O conforto do ar-condicionado é um grande avanço para quem vai enfrentar percursos em veículos de transportes cheios no dia a dia, mas o trajeto está longe de ser tão suave quanto o realizado por um vagão do metrô.

Ao lado de vereadores, técnicos da BHTrans e profissionais da área de transportes, Lacerda esteve na estação na Avenida Paraná, altura do cruzamento com a Rua dos Tamóios, na Região Centro-Sul, e viu que muitos ajustes ainda precisam ser feitos. Ainda que seja a unidade mais adiantada em termos de obras, as instalações passam longe de estarem terminadas. Do forro do teto de armações de metal e plástico, cabos elétricos ainda pendiam sem conexão em 40 pontos. Só duas portas automáticas, das quatro existentes, funcionavam, sendo que nas demais falta a montagem de material elétrico e a colocação de vidros.

Um dos focos de reclamação dos passageiros que usam diariamente a Estação Diamante, no Barreiro, também está presente em todas as estações do Move. São as barras estreitas que fazem as vezes de bancos e servem apenas para que as pessoas se apoiem enquanto aguardam a chegada do ônibus. Outro incômodo para quem vai esperar para embarcar é o ruído intenso do motor dos veículos, que reverbera pelo teto e instalações da estação, chegando a atingir 84 decibéis, segundo medição realizada pelo EM. É como se os passageiros tivessem de suportar o barulho de uma esmerilhadeira em funcionamento ao seu lado, enquanto esperam para embarcar. Para a BHTrans, entretanto, essas situações não representarão problemas, já que a empresa espera que o tempo de permanência nas estações seja de 2 a 10 minutos. “É como em um metrô. A pessoa entra e logo embarca. Ou desembarca na estação e em pouco tempo entra em outra linha”, disse o diretor de Transporte Público da BHTrans, Daniel Marx Couto.

Exatamente às 10h15 o prefeito embarcou no ônibus do Move e tomou um dos assentos à frente. Jornalistas, assessores e outros profissionais ocuparam todos os espaços do veículo, que pode transportar mais de 140 passageiros. Puderam observar que a arrancada do veículo articulado é mais suave do que a de um ônibus comum do sistema BHBus. Descer o forte aclive da Avenida Paraná não foi problema para o Move, que fez o contorno após a Rua dos Tupis sem incomodar muito quem estava apoiado nos balaustres ou sentado. Na curva da Avenida Santos Dumont, onde o Move muda de sentido para seguir para a Avenida Cristiano Machado, o motorista, que foi escolhido por ser um dos mais experientes disponíveis, precisou parar no início da manobra e acertar o veículo para fazer a curva. A BHTrans considera que isso não atrapalhará a operação dos veículos quando vários deles dividirem o corredor e tiverem de fazer a mesma curva com passageiros.

Informações: Estado de Minas

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Início das obras do BRT de Salvador depende de verba federal

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Da Prefeitura está tudo pronto. Licitação com as concessionárias de transportes já concluídas. Recursos próprios em caixa e financiamento com o BNDES e projeto de execução em dia. Falta, contudo, a contrapartida do Ministério das Cidades para que então a Caixa Econômica Federal possa liberar o financiamento do BRT, o sistema de transportes de ônibus urbanos em corredores exclusivos.

A obra, quando iniciada, tem prazo de conclusão de dois anos e vai ser alimentadora do sistema de metrô, transportando, na sua primeira linha em torno de 80 mil passageiros/dia através do corredor Lapa/Iguatemi. Além deste, dois outros corredores exclusivos, Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto, estarão integrados ao sistema, com estimativa aproximada do mesmo número de passageiros transportados.

A Prefeitura garante já dispor dos R$ 200 milhões para iniciar a obra. Outros R$ 200 milhões virão também dos cofres municipais, mas através de um financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante dos recursos, que totalizam R$ 600 milhões, fazem parte da contrapartida do Ministério das Cidades, que não tem data de quando será liberado.

Conforme informou a secretaria municipal de Mobilidade Urbana, “está tudo pronto. Falta apenas a parte do Governo Federal”. De acordo com o órgão da prefeitura, não existem quaisquer pendências do ponto de vista administrativo e financeiro da Prefeitura que possam ser usadas como entrave para o início das obras. A Lei diz que o município, para ter a obra precisa de um plano de mobilidade urbana. E isso a prefeitura já tem com o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) e todos os licenciamentos para dar andamento à obra.

Projeto prevê intervenções viárias e macrodrenagem 
Atualmente uma viagem entre o Iguatemi e a Estação da Lapa não dura menos que uma hora nos horários de pico. Se essa mesma viagem for feita no traçado projetado para o BRT (Lapa, avenida Vasco da Gama, Lucaia, Av. Juracy Magalhães e Avenida Antonio Carlos Magalhães) essa viagem poderá ser de uma hora e 30 minutos a duas horas. Com o BRT a estimativa é que esse percurso seja feito em 16 minutos, em vias exclusivas e sem semáforos.

O projeto do BRT já foi concluído há um ano e para ser executado vai precisar de intervenções no atual sistema viário e de macro drenagem nos três corredores exclusivos do sistema. O primeiro deles é justamente o da linha Lapa/Iguatemi, que  terá quatro complexo de viadutos – antiga Coca Cola/Garibaldi, Hospital Aliança,  antigo Tereza de Lisieux e Hiperposto.

Nesse trajeto os ônibus especialmente projetados parta o sistema, trafegarão em corredores exclusivos implantados sobre os atuais canais de drenagem pluvial localizados sob o canteiro central das avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e Antonio Carlos Magalhães. É justamente aí é que se situa o entrave, pois para essas obras é que estão previstos os recursos do Ministério das Cidades, no valor de R$ 200 milhões. Os dois outros corredores – Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto – vêm em seqüência após a conclusão da primeira etapa.

Esse “pequeno” entrave já dura mais de um ano e por conta disso, Salvador, com seus quase três milhões de habitantes, vai ficando para trás em relação a outras capitais e cidades de menor porte, dispondo apenas de um sistema de transporte que depende na sua quase totalidade do transporte pelo sistema convencional de ônibus. A exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, maiores que a capital baiana, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife ,Porto Alegre, Belém, Curitiba, Goiânia, Vitória, Cascavel, Marigá, Uberaba e Uberlândia já dispõem do sistema.

Edital para VLT sai em agosto
O projeto veio depois do BRT, mas a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, na Avenida da França, no Comércio , está mais próximo de sair do papel e se tornar uma realidade. É que o Governo do estado anuncia que em agosto lança o edital para a construção da linha. Serão 18,5 km e o equipamento deve transportar cerca de 100 mil pessoas por dia. O custo da obra será de R$ 1,1 bilhão,dos quais R$ 552 milhões virão do Governo Federal e R$ 448 do Governo do Estado.

O VLT vai usar a maior parte no atual trajeto dos trens suburbanos, que cobrem em 13,5 quilômetros as distâncias entre Paripe e a Calçãda. Serão acrescidos 3,5 quilômetros a partir da Estação da Calçada até a Avenida da França, no Comércio, e mais 1,5 quilômetro entre Paripe e a localidade de São Luís, já próximo ao acesso para a Base Naval de Aratu e São Thomé de Paripe, nos limites do município.

O presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CBT), Eduardo Coppelo, explicou que o processo licitatório está quase pronto e deverá acontecer em agosto, com previsão de assinatura do contrato para início das obras em dezembro deste ano. A partir daí o VLRT deverá se tornar realidade em dois anos e meio. Para tanto já está previsto no Plano Plurianual de 2016/19 o recurso de R$ 1,1 bi para o VLT. Pelo projeto, cada viagem entre Paripe e o Comércio deverá durar até 35 minutos,  com paradas em estações. No trajeto dos atuais trens suburbanos serão feitas melhorias nos trilhos e estações, implantação de tecnologia de controle de tráfego e aquisição de trens com ar condicionado. No trecho entre Calçada e o Comércio não haverá desapropriações e construção de viadutos, mas sim de passagens compartilhadas com o atual sistema viário.

O que é o BRT
O Bus Rapid Transit (BRT) é um sistema de transporte urbano que utiliza ônibus especiais e de tráfego rápido em sistemas de vias exclusivas, evitando-se o congestionamento do tráfego com outros veículos. Para tanto costuma utilizar os canteiros centrais das avenidas, para evitar atrasos nas viagens, e utilizando-se de estações com cobrança de tarifa fora do veículo, reduzindo o atraso do embarque e desembarque dos passageiros. No Brasil, além de Curitiba, o BRT já funciona em 17 cidades. O primeiro sistema de BRT implantado no Brasil foi na cidade de Curitiba, no Paraná, em 1974). Para que o sistema possa operar com eficiência é necessária a implantação de corredores ou faixas  exclusivas para os ônibus, sem que sejam afetadas pelo congestionamento do tráfego normal de veículos. Faixas separadas podem ser elevadas, em depressão ou por dentro de túneis, que podem ser compartilhadas com metrôs ou até mesmo táxis.

“minimetrô”
O sistema VLT (Veículos Leve sobre Trilhos) é  uma espécie trem que trafega em meio a carros nas grandes cidades. Tem os mesmos sistemas de tecnologia, conforto e controle de tráfego do metrô, mas suas composições são menores, daí ser chamado por muitos brasileiros de “mini metrô”.

Diferente do metrô ou do BRT, que têm espaços próprios, o VLT compartilha esses espaços nas ruas com o sistema viário por ônibus e carros. No caso de Salvador, como explicou o presidente da Companhia de Transportes da Bahia, Eduardo Coppelo, esse compartilhamento vai se dar num trecho de 3,5 quilômetros, entre a Calçada e a Avenida da França, no Comércio. 

Nos demais trechos, da calçada até Paripe, será usado os atuais trilhos dos trens suburbanos que ainda estão em operação. Para evitar os acidentes com as interseções no atual sistema viário da área, Coppelo explica que será utilizada tecnologia de com trole de tráfego de última geração, inclusive no controle da velocidade dos trens. “No trecho do Subúrbio Ferroviário ele poderá atingir até 70 quilômetros por hora”, explica.  

por Adilson Fonsêca
Informações: Tribuna da Bahia


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