Terminal Ipiranga e Corredor Oeste do BRT Sorocaba são entregues *** No Rio, Passageiro do BRT passou a economizar mais com a nova integração dos modais de transporte *** No Recife, Linha 412 – TI Santa Luzia/TI Getúlio Vargas entra em operação nesse sábado *** Reclamações sobre ônibus urbanos em São Paulo aumentaram em 2023 *** Tarifa Zero em Natal custaria R$ 16 milhões por mês, mostra estudo *** Justiça aceita recurso da Procuradoria Geral de SP e libera Trem Intercidades *** Aeroporto do Recife é eleito o melhor do Brasil *** Tarifa zero aumenta número de passageiros, mostra estudo da NTU *** SIGA O BLOG MEU TRANSPORTE
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta construção de 150 km de corredores de ônibus. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta construção de 150 km de corredores de ônibus. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Para especialistas, proposta de Haddad tornará transporte coletivo ágil e eficiente

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Especialistas em mobilidade urbana consideram que as propostas do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para o transporte devem transformar o serviço de ônibus da capital paulista em um sistema ágil, eficiente e que atenda melhor às necessidades de quem se desloca na cidade. “O edital é positivo porque tem foco no cidadão e não no empresário que se quer atrair para prestar o serviço. Isso se nota ao levar em consideração a qualidade do serviço. E não só na parte técnica, mas na satisfação do usuário com o serviço”, defende Carlos Aranha, do Grupo de Trabalho Mobilidade Urbana da Rede Nossa São Paulo.

Para Aranha, o novo modelo de remuneração é um dos principais pilares da mudança. Pelo edital vigente, de 2003, a prefeitura remunera as empresas por passageiro transportado, aplicando multas em caso de descumprimento do contrato. O novo sistema é baseado em três variáveis: número de passageiros transportado (50%); a disponibilidade dos veículos no horário e na quantidade acordados (40%); e a satisfação dos usuários (10%).

“É muito mais eficiente atrelar a remuneração à qualidade do serviço. É uma modificação política de como se vê o transporte. Até agora vivemos sob uma mentalidade burra de tratar o transporte como um favor a quem não consegue ter carro. Isso nos levou a ter cidades abarrotadas de carros, transportando menos de um terço da população. Hoje o ônibus é o modal mais importante da cidade de São Paulo, transportando 10 milhões de pessoas por dia”, afirma Aranha.

Dentre as propostas estruturais, a prefeitura pretende que as grandes vias que possuem corredores e faixas exclusivas sejam utilizadas somente por veículos de grande porte, em trajetos longos do tipo bairro-centro, indo de terminal a terminal (radial). Outras linhas servirão para ligar os bairros aos corredores ou terminais (local) e para ligar os bairros próximos (articulação regional). Haverá ainda linhas para conectar regiões e corredores mais afastados, mas sem passar pelo centro da cidade (perimetral).

“A principal mudança é que não vamos mais ter alguns veículos andando no corredor e outros no meio dos carros, na mesma avenida, como ocorre na Estrada do M'Boi Mirim (zona sul da cidade). Os corredores serão mais ágeis e a transferência de passageiros também. Quem quiser ir de uma região a outra não precisará mais passar pelo centro, pois teremos ligações diretas”, explicou o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, no último dia 3, no lançamento do novo edital de licitação do sistema, que terá validade de dez anos.

Para Aranha, a regionalização é interessante para o cidadão, que vai ter ônibus mais próximo de casa para fazer os deslocamentos curtos até os corredores ou terminais, mas também para os concessionários, pois empresas de diferentes tamanhos e capacidades de atendimento poderão participar da licitação, ampliando a concorrência.

“A gente ainda vive um pouco sob a ideia de que o ônibus devia pegar a pessoa na porta de casa e deixá-la na porta do trabalho. Mas a lógica não pode ser essa. Essa é a lógica do carro, que destrói a cidade e não tem racionalidade nenhuma. A baldeação é perfeitamente compreensível e esperada, desde que seja rápida e eficiente”, afirma.

A avaliação é compartilhada pelo especialista em engenharia de transportes Horácio Augusto Figueira. “Não adianta poder ir direto, mas ter de esperar 40 minutos pelo seu ônibus. O problema não é ter de fazer baldeações. O mais importante é que o sistema possa garantir viagens dentro de um tempo previsto”, diz.

Para Figueira, o modelo de corredor com dezenas de linhas precisava mesmo ser modificado, pois não é eficiente. “Quando tem linhas demais todos perdem, porque isso implica no tempo em que se vai ficar parado esperando um ônibus específico. Você não deve ir para o corredor esperar a 'sua' linha passar. Ali você deve ter certeza de que passará um veículo grande, articulado ou biarticulado, a cada quatro ou cinco minutos, com destino a um terminal, garantindo mais agilidade na movimentação pela cidade.”

280 milhões de viagens por mês
A prefeitura espera que o novo sistema de corredores e distribuição aumente o número de viagens realizadas no sistema. Em 2014, a média de viagens mensais foi de 245 milhões. Com o aumento estimado pela prefeitura, deve-se chegar a 280 milhões de viagens por mês. A prefeitura espera atingir essa meta, mesmo tendo uma redução objetiva no número de veículos que realizam o transporte, segundo o novo edital.

O número de miniônibus – que operam nos bairros e são pouco maiores que os micro-ônibus – será reduzido dos atuais 4 mil para aproximadamente 250. Ao mesmo tempo, será ampliado de mil para 2 mil o número de midiônibus. A prefeitura também vai quadruplicar a quantidade de superarticulados – veículos com 23 metros de comprimento – dos atuais 500 para cerca de 2 mil. Os demais modelos vão ter poucas alterações. O resultado é um aumento de 1,13 milhão para 1,28 milhão de lugares nos coletivos.

Para Figueira, o novo sistema deve acabar com a justificativa de muita gente que usa carro como meio de transporte porque não há ligação entre o bairro em que mora e o local de trabalho. Ele alerta que a prefeitura deve ter cuidado na transição do sistema para não provocar um caos e revoltar a população. “A prefeitura deve fazer um processo de transição, implementando primeiro as linhas-tronco, modificando uma ou duas de cada vez, evoluindo semanalmente. Depois aplicar isso às linhas regionais e locais.”

O engenheiro avalia que o novo edital quebra a lógica radial da cidade ao propor linhas que utilizam eixos viários que hoje são tomados somente por automóveis. “Avenidas como a Salim Farah Maluf (zona leste) e a Bandeirantes (zona sul) têm de ser tomadas de volta. Um exemplo que está sendo estudado é uma linha que sai de Pinheiros, pela Marginal Pinheiros, pega a Bandeirantes, passa pelo túnel Maria Maluf e vai para o Sacomã. Isso não existe hoje. Faz um anel na cidade, a partir de uma ligação regional.”

Os especialistas preocupam-se que os corredores de ônibus não sejam concluídos. No final de junho, o Executivo municipal remanejou R$ 100 milhões da construção de corredores para outras áreas. E a verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi contingenciada. Dos 150 quilômetros previstos, somente 38 estão em construção.

No dia do lançamento do novo edital, Haddad minimizou o problema defendendo que as faixas exclusivas darão conta. "Não vai prejudicar porque já temos as faixas de ônibus instaladas. E todas estão com velocidade média acima de 20 km/h, considerada boa para o transporte coletivo. Descobrimos que a diferença entre eles não é tão grande quanto imaginamos”, afirmou.

“As faixas exclusivas à direita não são plenamente eficientes. Porque não é realmente exclusiva para o ônibus. Ela está liberada para o táxi, para o carro que converte à direita, tem as entradas de estacionamento, dos comércios. O que eu sugiro, e tem de ter coragem para fazer isso, é ter duas faixas de rolamento à direita. Sobretudo, onde estão as paradas de ônibus”, propõe Aranha.

Figueira defende que a prefeitura leve as faixas exclusivas para a esquerda. “Onde há canteiro central, mas não for possível construir o corredor, pode investir em faixa à esquerda mesmo, porque bem operado funciona bem. Mesmo que não seja o pavimento mais adequado, porque o ideal é ser de concreto. Pelo menos, até ter a verba para fazer o corredor definitivo.”

Outros itens deviam ser contemplados no edital, segundo os especialistas. “Faltou adequação do edital à Lei Municipal de Mudanças Climáticas, que prevê a redução do uso de combustíveis fósseis na capital paulista. Precisa ter metas para os empresários se adequarem a isso, seja com utilização de biodiesel, ou trólebus. O ônibus não é o maior poluidor, mas o sistema precisa contemplar essa perspectiva”, defende Aranha. Para Figueira, a prefeitura devia investir em semáforos inteligentes, com um sistema que detecte a aproximação dos ônibus e controle o fluxo do tráfego, sempre privilegiando o transporte coletivo.

por Rodrigo Gomes
Informações: Rede Brasil Atual
READ MORE - Para especialistas, proposta de Haddad tornará transporte coletivo ágil e eficiente

Frota de São Paulo ganha 509 carros por dia

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Apesar das recentes medidas adotadas para incentivar o uso do transporte coletivo, como as faixas exclusivas, o número de carros e motos emplacados na capital paulista não para de aumentar - e em um ritmo maior do que nos últimos anos.

Segundo estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo, a quantidade de automóveis que começaram a circular nas vias paulistanas no ano passado cresceu 3,4% em relação a 2013. No mesmo período, 4,5% mais motocicletas foram para as ruas.

Em 2014, 186 mil carros (509 por dia) e 45 mil motos (123 por dia) foram acrescentados à frota da cidade, ante 130 mil e 32 mil dois anos atrás. O número de carros chegou a 5,63 milhões e o de motos, 1,04 milhão.

Na avaliação de especialistas, a situação só deve mudar com a melhora da qualidade do serviço de ônibus. Como revelou o Estado na semana passada, em 2014 o número de usuários nos coletivos administrados pela São Paulo Transporte (SPTrans) caiu 0,3%.

E, embora a cidade já tenha 465 km de faixas exclusivas, esse mecanismo não é suficiente.

Para Sergio Ejzenberg, engenheiro e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), a população opta pelos meios de deslocamento "menos ruins".

"O tempo é o bem mais precioso e as pessoas têm levado até 5 horas para ir e voltar do trabalho de ônibus. Com uma moto paga à prestação, por exemplo, essa pessoa poderia voltar mais cedo para casa", afirma Ejzenberg.

Foi o que fez o universitário Thiago Anastacio, de 30 anos. Usuário contumaz de trens e ônibus, ele, que mora em Carapicuíba, na Grande São Paulo, comprou uma moto alguns meses após começar a estudar em uma faculdade na Barra Funda, na zona oeste. "Eu pagava R$ 12 por dia para ir voltar de trem e ônibus.

Agora, com a moto, gasto R$ 7. Deixaria a moto de lado se o sistema de transporte público fosse mais barato e rápido."

Já o consultor de Tecnologia da Informação David Ribeiro, de 32 anos, decidiu comprar uma moto há quatro meses, depois que mudou de emprego.

Ele vive na região de Interlagos, na zona sul, e sempre andou de transporte público. Antes, trabalhava no centro. "Mas agora, meu trabalho é em Moema e lá não tem metrô nenhum perto. Não quero depender de ônibus. Por isso, comprei a moto. Com ela, faço o percurso em 25 minutos. De ônibus, em no mínimo uma hora e meia."

Bicicleta

Alexandre zum Winkel, que é consultor em Trânsito, afirma que apenas a abertura de novos eixos de transporte de alta capacidade, como linhas de metrô e corredores de ônibus, resolverá o impasse da mobilidade em São Paulo, atraindo pessoas dos transportes individuais para os coletivos.

"Fala-se muito que está fazendo (metrô e corredores), mas isso não está sendo efetivamente sentido pela população. A Prefeitura passou a incentivar mais a bicicleta em vez do transporte público e a maioria dos grandes corredores de ônibus previstos estão parados."

Melhorias

A Secretaria Municipal dos Transportes informou, em nota, que estimula o uso do transporte coletivo, tendo obtido "resultados positivos" nesse sentido. A pasta ressalta as melhorias, como as faixas de ônibus, as ciclovias (que já somam 214 km) e a construção de 150 km de corredores de ônibus, previstos para serem entregues até o fim de 2016.

Para a Prefeitura, "não se pode relacionar o aumento de poder aquisitivo da população - refletido pela elevação de vendas de veículos - com a maior ou menor utilização do transporte público".

READ MORE - Frota de São Paulo ganha 509 carros por dia

Cancelada pela segunda vez licitações para a construção de corredores e terminais de ônibus em São Paulo

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A Prefeitura de São Paulo cancelou pela segunda vez licitações para a construção de  corredores e terminais de ônibus na cidade. Agora, foram revogadas licitações para a construção de 63 km de corredores de ônibus, no valor total de R$ 2 bilhões.

A decisão diminui ainda mais o prazo para a entrega de 150 km de corredores até o final de 2016, como prometeu o prefeito Fernando Haddad (PT) durante sua campanha, em 2012. A gestão, no entanto, afirma que o objetivo está mantido.

Até o momento, a Prefeitura entregou 2 km. Outros 94 km de corredores já foram contratados pela SPObras, e parte deles está em construção. As licitações começaram todas na gestão de Gilberto Kassab (PSD) e foram concluídas na gestão Haddad, e algumas delas têm prazos de conclusão longos, de 36 meses. (veja abaixo a lista de todos os corredores).

A suspensão mais recente ocorreu após o Tribunal de Contas do Município (TCM) apontar falhas no processo de contratação, como falta de disponibilidade de recursos orçamentários e ausência de indicação de recursos para o pagamento de desapropriações.

Entre os trechos cancelados estão parte dos corredores que serão construídos na Radial Leste, no eixo Avenida dos Bandeirantes - Avenida Salim Farah Maluf e na perimetral Itaim Paulista - São Mateus.

A Prefeitura diz ainda que tem concluído projetos básicos para implantação de mais cerca de 95 km de novos corredores. A construção, porém, ainda não foi licitada.

Os corredores são estruturas à esquerda, totalmente segregadas do trânsito, como os das avenidas 9 de Julho e Santo Amaro. São diferentes das faixas exclusivas, que ficam à direita e têm presença dos carros para conversões em ruas à direita. As faixas se tornaram uma das principais marcas da gestão Haddad. Em pouco mais de dois anos, a Prefeitura de SP inaugurou 464,6 km.

Questionamentos do TCM
Questionamentos sobre o dinheiro que será usado para bancar os corredores já tinham sido feitas pelo TCM à SPTrans, levando a Prefeitura a cancelar licitações para 128 km de corredores de ônibus no meio de 2014. Segundo a SPTrans, as licitações foram revogadas novamente com o objetivo de adequar as sugestões dos tribunais de contas do Município (TCM) e da União (TCU).

O cancelamento foi oficializado no dia 30 de dezembro no Diário Oficial do município. A Prefeitura agora promete relançar ainda no primeiro semestre as licitações para a construção de 41 km dos 63 km cancelados.

Entre os trechos que foram cancelados e terão novas licitações ainda no primeiro semestre, segundo a SPTrans, está um trecho do corredor da Radial Leste, de 9,4 km e custo estimado de R$ 260 milhões.

Outro trecho que deverá ser relançado em breve fica na Avenida dos Bandeirantes, no trecho entre a Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini e a Avenida 23 de Maio, com 16 km e custo previsto de R$ 487 milhões. Há ainda um trecho entre o Itaim Paulista e São Mateus, na Zona Leste, também de 16 km de extensão e valor estimado de R$ 529 milhões.

Estava prevista também a construção de um trecho do corredor Norte e Sul, da Praça da Bandeira, no Centro, até a região da Avenida Teotônio Vilela, na Zona Sul. Esse projeto, porém, será licitado posteriormente, segundo a Prefeitura de São Paulo.

Também vai ficar para depois a construção dos terminais Jardim Aeroporto, Jardim Baronesa, Jardim Miriam, Jardim Anhanguera e um terminal em São Mateus para o corredor que vai ligar o bairro até o Itaim Paulista.
Boa parte dos corredores da cidade vai receber verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade, do governo federal.

Veja a lista dos corredores já contratados e a situação de cada um deles. O prazo para execução das obras começa a valer a partir da data da ordem de início dada em cada processo de contratação.

Corredor Leste
Trajeto: percorre parte da Radial Leste
Radial (trecho 1) - integração com o Terminal Parque Dom Pedro (Linha 3 do Metrô) e outras estações até a Vila Matilde
Tamanho do percurso: 12 Km
Custo: R$ 455 milhões
Fase: obra iniciada em novembro de 2014
Prazo: 36 meses

Trecho 2 - na região das Estações Guilhermina Esperança, Patriarca e Artur Alvim
Trajeto: percorre parte da Radial Leste
Tamanho do percurso: 5 Km
Custo: R$ 200 milhões
Fase: obra contratada, aguardando licença ambiental
Prazo: 36 meses

Trecho Itaquera - na região de Vila Carrão e Itaquera
Trajeto: percorre parte da Radial Leste
Tamanho do percurso: 14 Km
Custo: R$ 225 milhões
Fase: obra iniciada em janeiro de 2015
Prazo: 36 meses

Corredor Aricanduva
Trajeto: vai percorrer toda a extensão da avenida, desde a região da Radial Leste até a Avenida Ragueb Chohfi
Tamanho do percurso: 14 Km
Custo: R$ 126 milhões
Fase: obra contratada, em revisão do projeto
Prazo: 24 meses

Corredores de Acesso ao Terminal Itaquera
Trajeto: são várias intervenções, incluindo a construção de um corredor na Avenida Líder.
Custo: R$ 293 milhões
Fase: obra contratada, esperando licenças ambientais
Prazo: intervenções variadas, sendo a última delas com prazo de em junho de 2016

Corredor M'boi Mirim (requalificação)
Trajeto: ao longo dos eixos viários da estrada do M’ Boi Mirim e Av. Guarapiranga, desde o terminal Jardim Ângela até a Estação de Transferência Vitor Manzini.
Tamanho do percurso: 8 km
Custo: R$ 99 milhões
Fase: obra iniciada em novembro de 2013
Prazo: maio de 2015

Corredor Berrini
Trajeto: ao longo das avenidas Engenheiro Luiz Carlos Berrini e Chucri Zaidan
Tamanho do percurso: 3,3 Km
Custo: R$ 45 milhões
Status: obra iniciada em novembro de 2013
Prazo: junho de 2015

Corredor Binário Santo Amaro
Trajeto: conexão entre vias que vão unir os corredores da Avenida Santo Amaro e do Vereador José Diniz
Tamanho do percurso: 8,5 km
Custo: R$ 48 milhões
Fase: obra iniciada em outubro de 2013
Prazo: outubro de 2015

Corredor Capão Redondo/Campo Limpo/Vila Sônia
Trajeto: vai passar por vias como a Estrada de Itapecerica.
Tamanho do percurso: 12 km
Custo: R$ 243 milhões
Fase: obra contratada, aguardando licença ambiental
Prazo: 36 meses

Corredor Inajar de Souza / Marquês de São Vicente / Rio Branco
Trajeto: tem a função de estabelecer uma ligação rápida por transporte coletivo entre a região noroeste e o centro da cidade.
Tamanho do percurso: 14,6 Km
Custo: 170 milhões
Fase: obra iniciada em agosto de 2013
Prazo: agosto de 2015

Por Márcio Pinho
Informações: G1 SP

Leia também sobre:
READ MORE - Cancelada pela segunda vez licitações para a construção de corredores e terminais de ônibus em São Paulo

Trecho da Av. Paulista é interditado para construção de ciclovia

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Um trecho da Avenida Paulista foi interditado na manhã desta segunda-feira (5) para o início da construção da ciclovia. As obras, que custarão R$ 15 milhões, devem ser concluídas em seis meses.

A Companhia Engenharia de Tráfego (CET) recomenda cuidado aos motorista e pede que eles obedeçam à sinalização ao trafegarem pela avenida. 

O projeto de implantação de ciclovia na Avenida Paulista foi aprovado, em novembro, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat).

No entender da entidade, os bens tombados, além de MASP e Conjunto Nacional, não serão afetados pela via exclusiva para as bicicletas. As intervenções em área no entorno de bens tombados na esfera estadual deve ser analisada e aprovada previamente pelo conselho.

O secretário municipal dos Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, afirmou, em setembro, que a ciclovia da Paulista fazer pelo menos cinco importantes conexões entre regiões da cidade: o Centro, para a região do Estádio do Pacaembu, da Avenida Brasil, do Parque Ibirapuera e para o Metrô Jabaquara.

Minhocão
A Rua Amaral Gurgel, sob o Elevado Costa e Silva, também terá as faixas da esquerda interditadas nos dois sentidos às 23h horas desta segunda-feira para implantação da ciclovia que passará debaixo do Minhocão. Os bloqueios, entre a Rua Major Sertório e o Largo do Arouche, vão durar cerca de seis meses, segundo a CET.

Projeto
A ciclovia da Avenida Paulista vai ficar no canteiro central da via e não vai tirar nenhuma faixa dos veículos, mas vai diminuí-las. As faixas de ônibus vão ser reduzidas de 3,5 metros para 3,3 metros e as de carros de 3 metros para 2,8 metros.

Primeiramente, o secretário havia informado que as obras seriam concluídas ainda este ano, mas, posteriormente, confirmou o que o prefeito Fernando Haddad havia informado, sobre só ser possível a conclusão em 2015.
“Em função de final de ano, Natal, corrida de São Silvestre, especificamente o eixo que envolve a Consolação da Praça Osvaldo Cruz, nós vamos entrar em obras apenas em 2015”, disse.

Durante todo o período, a faixa da esquerda em ambos os sentidos da Avenida Paulista destinada aos veículos será interditada. A ciclofaixa de lazer que funciona aos domingos será desativada nos seis meses de obras.

O secretário informou ainda que a meta é completar, até o final de 2015, 400 quilômetros de ciclovias.

Entenda as novas ciclovias de SP
A construção de 400 km de ciclovias é uma das 123 metas de gestão de Fernando Haddad, que se elegeu com a promessa de privilegiar o transporte público.

Considerando que São Paulo tem 17,2 mil km de vias pavimentadas, o total representa espaço exclusivo para ciclistas em 2,3% do total de ruas e avenidas da cidade. Segundo estimativas, o custo total das obras é de R$ 80 milhões. Parte dos recursos devem ser disponibilizados pelo Fundo Municipal do Meio Ambiente (Fema).

De acordo com a Prefeitura, o cumprimento da meta deixará São Paulo com total de ciclovias próximo do que há em outras cidades do mundo. O levantamento da administração municipal aponta que Berlim lidera o ranking com 750 quilômetros. Além dos 400 km do novo plano, há previsão de inauguração de 150 quilômetros de ciclovias que devem ser implantadas junto aos futuros corredores de ônibus, além de outros 63 km já existentes até 2013.

A instalação de ciclovias é uma das estratégias apontadas por especialistas em trânsito para oferecer outras opções para o transporte na cidade. Neste ano, São Paulo atingiu novo recorde de congestionamento, com 344 km de vias congestionadas em 23 de maio.

Além disso, a construção de ciclovias é uma demanda de diversos setores, incluindo cicloativistas que se articulam na cidade em associações e promoveram ao longo de anos intervenções e protestos por mais respeito às bicicletas no trânsito. O número de ciclistas mortos em acidentes de trânsito caiu entre 2005 e 2013, período disponível no levantamento da CET. Em 2005, foram 93 casos. Em 2013, o total de mortes foi de 35.

READ MORE - Trecho da Av. Paulista é interditado para construção de ciclovia

Prefeitura de SP abre nova consulta pública para corredores de ônibus

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Após ter a licitação da construção de 126 km de corredores de ônibus barrada pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) há 10 meses, a Prefeitura de São Paulo decidiu abrir 4 novas concorrências para agilizar parte do projeto original. A licitação original foi desmembrada e reapresentada após readequações exigidas pelo TCM.

A nova concorrência prevê a construção de corredores para ônibus, chamados BRTs (transporte rápido de ônibus, na sigla em inglês), divididos em quatro lotes. A licitação faz parte do Plano Municipal de Mobilidade Urbana que prevê entregar 150 km de corredores até 2016. Os corredores são estruturas à esquerda, por onde circulam ônibus e táxis com passageiros.

Em janeiro deste ano, O TCM justificou a suspensão da licitação apontando ausência de comprovação de recursos orçamentários suficientes para arcar com os custos das obras, falta de justificativa para a realização de concorrências individualizadas, projeto básico incompleto e falta de especificações técnicas.

O projeto original estava dividido em dez lotes e previa a construção de 17 corredores em avenidas importantes de São Paulo, como a 23 de Maio, que cruza a região Central, e a Celso Garcia, na Zona Leste, além da construção de terminais. Já a nova consulta pública diminuiu de 10 para 4 os lotes disponíveis para obras.

A São Paulo Transportes (SPTrans) diz que as obras estão estimadas em R$ 1,2 bilhão e devem ter início no começo do próximo ano. Os recursos serão destinados com recursos do governo federal através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade.

Os corredores estão localizados na Radial Leste - trecho 3, são 9,4 km de vias exclusivas para ônibus; Perimetral Bandeirantes/Salim Farah Maluf com 16 km; e Perimetral Itaim Paulista/São Mateus com outros 16 km de extensão.

Os demais corredores, que totalizam 85,4 km, tiveram seus projetos básicos apresentados à Caixa Econômica e aguardam liberação de recursos.

A empresa vencedora será aquela que apresentar o menor preço para a execução das obras.
Atualmente, a cidade de São Paulo possui dez corredores à esquerda, que totaliza 120,9 km de extensão.

Informações: G1 São Paulo

Leia também sobre:
READ MORE - Prefeitura de SP abre nova consulta pública para corredores de ônibus

Burocracia impede licitação que previa a compra de 300 novos radares de trânsito em São Paulo

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O TCM (Tribunal de Contas do Município) suspendeu a licitação que previa a compra de 300 novos radares de trânsito. Os equipamentos seriam instalados em ônibus para flagrar motoristas invadindo os corredores e faixas exclusivas dos coletivos em São Paulo. Os auditores da corte encontraram 12 irregularidades na concorrência da prefeitura, entre elas a constatação de que "não restou justificada a necessidade da contratação à luz dos princípios que regem a administração pública."
Foto: Andrea R. Laurenti Magri
Os chamados ônibus "dedo-duro" iriam fiscalizar também outras infrações, como o desrespeito ao rodízio municipal e também flagrar veículos procurados ou sob investigação. É a sétima licitação sob suspeita que o tribunal barra da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT). Em pouco menos de 15 meses, o colegiado de cinco conselheiros já mandou paralisar, por suspeita de irregularidades, mais de R$ 6,3 bilhões em licitações.

A nova suspensão, decidida pelo presidente e conselheiro Edson Simões, ocorre menos de dois meses após o governo petista anunciar a compra dos radares, ao custo de R$ 43,1 milhões. Para o TCM, a licitação não tem orçamento detalhado que demonstre os custos de cada equipamento. Isso infringe a lei federal de licitações (8.666/93), segundo os auditores.

O equipamento que seria instalado nos ônibus é uma espécie de radar móvel em movimento constante. De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, 70% das autuações em faixas exclusivas à direita foram feitas por marronzinhos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e fiscais da SPTrans (São Paulo Transporte). Com os novos radares, a prefeitura pretendia liberar os fiscais para organizar o trânsito, o que é defendido por especialistas de trânsito.

Irregularidades

Entre as série de justificativas do TCM para suspender a licitação está, segundo o órgão, a falta de especificações técnicas exigidas por um decreto municipal sobre o processo de licitações.

O órgão também afirma que o edital para a contratação dos radares LAP (leitura automática de placas) não tem planilhas detalhadas de custo unitário dos equipamentos e ausência de índices usados pela prefeitura para avaliar a saúde econômica da empresa que vencer a licitação. Na decisão de suspender a contratação, o TCM também afirma questiona a Prefeitura cobrar da empresa vencedora tanto a instalação dos equipamentos quanto de sinalização.

O tribunal já suspendeu também outros projetos prioritários da gestão Haddad nos últimos meses. As disputas para a construção de 150 km de corredores de ônibus (de R$ 4,8 bilhões) e da nova inspeção veicular (R$ 420 milhões) também foram barradas pelo TCM.

O presidente Edson Simões também já havia mandado parar, em julho, a compra de 824 câmeras que seriam usadas em uma central da CET responsável por controlar a operação dos semáforos inteligentes.

No mês passado, o tribunal encontrou suspeitas de irregularidades e barrou a licitação para um pacote de obras e reformas em prontos-socorros, creches e escolas da periferia, de custo calculado em cerca de R$ 110 milhões. Outra licitação paralisada pelo tribunal foi para a construção de um data center do Bilhete Único.

Líder do governo Haddad na Câmara Municipal, Arselino Tatto (PT) tem criticado publicamente os conselheiros pela paralisação de projetos importantes para o governo.Tatto é irmão do secretário de transportes Jilmar Tatto.

— Talvez os cinco conselheiros queiram administrar a cidade. Só que eles precisam ser eleitos para isso.

Nos próximos 15 dias, o governo pretende prestar os esclarecimentos solicitados pelo TCM para retomar a licitação dos radares para flagrar motoristas nos corredores de ônibus.

Informações: R7.com

Leia também sobre:
READ MORE - Burocracia impede licitação que previa a compra de 300 novos radares de trânsito em São Paulo

Em SP, Novos terminais de ônibus vão melhorar qualidade do transporte coletivo

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Os usuários de transporte coletivo terão novos terminais de ônibus em Itaquera (zona leste), Jardim Ângela (zona sul), Parelheiros (zona sul) e Perus (zona norte) que, juntos, vão beneficiar mais de 500 mil pessoas diariamente. A construção desses terminais faz parte da meta que prevê a construção de corredores de ônibus e tem como objetivo melhorar a qualidade do transporte coletivo.

O transporte coletivo é um dos temas em discussão na Semana da Mobilidade 2014. Clique aqui e veja a programação completa das atividades.

Além da construção desses terminais, a administração municipal prevê a ampliação e melhorias de terminais já existentes. Os terminais de Campo Limpo, Santo Amaro, Parelheiros, João Dias e Capelinha receberam obras de reforma e reestruturação, visando melhorias na acessibilidade.

Já o Terminal Grajaú irá ganhar novos acessos e terá sua área para estacionamento de ônibus (mangueira) ampliada. Os terminais Aricanduva e São Miguel também passarão por reformas para suas ampliações.

Terminal Itaquera
Localizado próximo à estação Corinthians – Itaquera do Metrô, o novo terminal em Itaquera, já em obras, terá aproximadamente 40 mil metros quadrados e irá complementar o terminal já existente, que está sendo ampliado. Ele atenderá uma importante demanda de usuários do Polo Institucional Itaquera e as transferências para as linhas de alta capacidade do Metrô e CPTM (Linha 3 -Vermelha e Linha 11 - Coral). A previsão é que o terminal atenda diariamente 150 mil pessoas. Além disso, o novo equipamento dará apoio aos futuros corredores Leste Radial 1, 2 e 3, Itaquera, Perimetral Leste Itaim, São Mateus e Vila Mara/Jacu-Pêssego.

O atual Terminal existente passou reforma e foi ampliado em 8 mil metros quadrados este ano. Ganhou novas plataformas, mais acessibilidade, um viário interno e uma passarela, com elevadores, que liga o Terminal ao estádio Arena Corinthians.

Todo o entorno do Terminal Itaquera ganhará um viário novo e acessível de 8 km, com alargamento e duplicação das ruas Itaquerinha, São Teodoro e Rua Harry Dannenberg canalização do córrego do Rio Verde, construção de um Parque Linear junto à margem do córrego Rio Verde de 1,9 km, construção de 400 habitações; construção de dois viadutos importantes: um que interligará a Av. Líder às Avenidas São Teodoro e Itaquera (em forma de Y) e outro na Av. São Teodoro interligado à Av. Líder.

Terminal Parelheiros
Em fase licitatória, o Terminal Parelheiros será construído próximo ao trecho sul do Rodoanel, na Avenida Sadamo Inoue, no eixo do corredor do Rio Bonito. Este equipamento irá atender uma demanda diária estimada em 75 mil passageiros, desafogando os dois terminais existentes na região (Parelheiros e Varginha), que atualmente operam no limite de suas capacidades.

Terminal Jardim Ângela
O Terminal Jardim Ângela e seu acesso viário, na Estrada do M’ Boi Mirim, são de fundamental importância para a organização do sistema de transporte na região sul da cidade. Este futuro terminal irá integrar linhas locais, metropolitanas e estruturais que hoje circulam na região.

O equipamento atenderá ainda o Corredor M’ Boi Mirim e aos futuros corredores Carlos Caldeira, Agamenon-Baronesa e Guarapiranga-Guaravituba, além de se integrar à futura Estação Jardim Ângela, da extensão da Linha 5 – Lilás do Metrô. Localizado nas imediações do Hospital Municipal do M’ Boi Mirim, ele irá beneficiar 1,5 milhão de habitantes da região e quase 240 mil passageiros diários.

Terminal Perus
Já os moradores da zona norte serão beneficiados com o Terminal Perus, que será construído sob os viadutos Mora e Ulisses Guimarães, ainda em fase licitatória. Sua construção tem o objetivo de integrar as linhas locais e metropolitanas, com atendimento estrutural proporcionado pela Linha 7 – Rubi da CPTM, beneficiando uma demanda diária estimada em 46 mil passageiros.

Para garantir a fluidez na entrada e saída das linhas de ônibus, o projeto prevê ainda intervenções nas ruas Crispim do Amaral, Fiorello Peccicacco, Silvio de Campos, Joaquim de Souza, Bernardo José Lorena e Padre Manoel Campelo. Inclui também uma alça de acesso ao viaduto Deputado Ulisses Guimarães e o tratamento viário da Praça Inácio Dias.

READ MORE - Em SP, Novos terminais de ônibus vão melhorar qualidade do transporte coletivo

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960