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Em BH, Abertura de viadutos desata nó e abre caminho para BRT

domingo, 18 de dezembro de 2011

Local de constantes congestionamentos em horário de pico, o entroncamento das avenidas Antônio Carlos com Abraão Caram, na Pampulha, ganhou um presente ontem, dia do aniversário de Belo Horizonte. Foi entregue pela prefeitura o complexo José Alencar, que consiste em uma trincheira e dois viadutos de 123 m de extensão. O nome homenageia o ex-vice-presidente, morto em março deste ano.

A intervenção faz parte do PAC da Mobilidade Urbana, voltado para a Copa de 2014, e custou, ao todo, R$ 52,5 milhões, incluindo desapropriações. Do total de famílias removidas, 61 foram indenizadas e 27 foram reassentadas em apartamentos do programa Vila Viva.
Foto: SAMUEL AGUIAR
A intenção da prefeitura é melhorar o trânsito na região e evitar que o acesso ao Mineirão dependesse de pequenas vias nos arredores. "A obra vai facilitar o acesso ao estádio, ao aeroporto e à universidade, além de favorecer todo o tráfego da região", disse o prefeito Marcio Lacerda durante a cerimônia de inauguração, que contou também com a presença do ministro Aldo Rebelo (PC do B) e da viúva de José Alencar, Mariza Gomes.

Iniciada em junho de 2010, a construção do complexo possibilitou a eliminação do cruzamento com semáforos entre as duas avenidas. Agora, também é possível fazer ligação direta entre as avenidas Abraão Caram e Professor Magalhães Penido. Somente na avenida Antônio Carlos, passam 80 mil veículos por dia.

A obra também favorecerá a implantação do BRT (Transporte Rápido por Ônibus) nas avenidas Antônio Carlos e Pedro I. As intervenções encontram-se em andamento e irão beneficiar os trechos Centro-Pampulha e Pampulha-Vilarinho. Juntas, as obras deverão beneficiar cerca de 650 mil pessoas das regiões Pampulha, Venda Nova e Norte, além de cidades da região metropolitana como Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Vespasiano.

Fonte: O Tempo

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BHTrans lança pacote de licitações para melhorar o tráfego

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Projetos para melhorar o trânsito da capital começam a sair do papel, com o anúncio de um pacotão de licitações pela BHTrans. A empresa que gerencia o tráfego de BH abriu concorrência para contratar consultoria que dará apoio à execução das obras de alargamento e requalificação das avenidas Antônio Carlos, Dom Pedro I e do Complexo Viário do Vilarinho. Esse é o primeiro passo da preparação das vias para receber o transporte rápido por ônibus (BRT, bus rapid transit, em inglês), principal aposta da prefeitura no quesito mobilidade para a Copa 2014.

Também foi aberta disputa para dar apoio técnico às obras do Corta Caminho, projeto que cria 148 intervenções viárias alternativas, ligando as diversas regiões da cidade, sem passar pelo Centro.

Os editais de abertura das licitações, que somam R$ 203 mil, foram publicados na edição de sábado do Diário Oficial do Município (DOM) e os interessados têm até dia 22 de setembro para se candidatar. Ainda no final do mês que vem, a BHTrans bate o martelo sobre quem vai encarar o desafio de desafogar o trânsito da cidade. Em junho, a prefeitura garantiu, por meio de contrato de R$ 1,23 bilhão com a Caixa Econômica Federal (CEF) para financiar as obras do BRT, incluídas na lista do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.

O contrato prevê a implantação na capital de três ramais do transporte rápido por ônibus.Num total de 31km, os três corredores do BRT – Antônio Carlos/ Pedro I, Pedro II/Carlos Luz e Cristiano Machado e Área Central – poderão transportar, por dia, 54 mil pessoas. Em abril, a BHTrans fechou contato com a empresa de engenharia que prestará consultoria especializada do BRT. As licitações abertas agora visam preparar o terreno para a implantação de fato do BRT, com a reestruturação das avenidas Antônio Carlos e Vilarinho, além da duplicação da Pedro I.

Inspirado nos transportes coletivos de Bogotá (Colômbia) e Curitiba, o sistema funciona aos moldes do metrô, com pistas exclusivas, plataformas em nível, pagamento da tarifa antes do embarque, além de ônibus articulados, capazes de transportar mais passageiros.

Novas vias

A bolada de R$ 1,23 bi também vai bancar as obras dos corredores do Corta Caminho, batizado como Programa de Vias Prioritárias de BH (Viurbs), contemplando a construção de três vias. A Via 710 irá do Bairro Cidade Nova, na Região Nordeste, à Avenida dos Andradas, na Leste.

A 210 ligará o Betânia, na Oeste, com a Via do Minério, na Região do Barreiro, passando sobre o Córrego Bonsucesso, próximo ao Anel Rodoviário. O financiamento também inclui a via 590, conhecida como Avenida Várzea da Palma, em Venda Nova. As intervenções começaram a ser elaboradas em 2002 e visam, principalmente, desafogar o tráfego no Centro da cidade.

Fonte: Uai - Minas


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Em BH, Taxistas estão proíbidos de circular nas faixas de ônibus da Avenida Antônio Carlos

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Taxistas reagem à proibição de trafegarem pela pista exclusiva de coletivos da Avenida Antônio Carlos a partir de sábado, quando será inaugurado o transporte rápido (BRT/Move) no corredor. Em oposição à determinação da BHTrans, o Sindicato dos Taxistas (Sincavir) apresentou nessa quarta-feira estudo de viabilidade técnica comprovando a possibilidade de táxis continuarem usando a chamada busway mesmo com o início da operação do novo sistema. Segundo a categoria, a exclusão vai quase dobrar o tempo de viagem do Centro de Belo Horizonte ao Aeroporto de Confins e ainda encarecer a corrida em 15,8%.

O estudo encomendado pelo Sincavir ao engenheiro de trânsito Nélson Prata atesta que, no cenário com o maior número de ônibus articulados em circulação, com intervalos de dois minutos, ainda sobraria espaço para 54 táxis circularem entre os coletivos. Segundo o presidente do sindicato, Ricardo Faedda, a capacidade é, inclusive, superior à necessidade da categoria. “Hoje, temos, no máximo, 10 táxis circulando a cada dois minutos na Antônio Carlos”, ressalta. Atualmente, 6,5 mil táxis circulam na capital. A estimativa do Sincavir é de que, do total de 80 mil corridas diárias em BH, 2,4 mil (3%) delas passem pelo corredor.

Segundo o engenheiro Nélson Prata, não há qualquer problema em relação ao compartilhamento. “A Antônio Carlos, com suas pistas duplas, tem desenho compatível para que haja segurança e fluidez”, reforça Prata. Conforme o estudo de viabilidade técnica, que também propõe regras para o tráfego dos táxis no corredor da Avenida Antônio Carlos, ficaria autorizada apenas a circulação dos veículos em percursos longos, como a Cidade Administrativa, aeroportos da Pampulha e Confins, além do Mineirão. Os veículos só poderiam circular embarcados e pela faixa da direita.

Eles também seriam proibidos de ultrapassar o BRT, dando prioridade total ao novo sistema. A ideia é que os táxis sejam equipados com aparelhos GPS e interligados à Central de Controle de Operações da BHTrans. O estudo identificou na Antônio Carlos pontos adequados para a entrada e saída dos táxis. “Estamos propondo à BHTrans que faça uma simulação para comprovar a viabilidade. Se hoje, num cenário em que ônibus coletivos, BRT em teste, ambulâncias e táxis trafegam juntos, somente com o BRT será possível”, afirma Prata.

O estudo foi finalizado há duas semanas e, desde então, o sindicato tenta apresentá-lo à BHTrans, sem sucesso. “Havia uma promessa do prefeito Marcio Lacerda de verificar a viabilidade do compartilhamento. Nós nos antecipamos e fizemos esse estudo, mas fomos pegos de surpresa com a decisão de jogar os táxis no trânsito geral”, ressalta Faedda, que teme a piora da situação. “A tendência é de expansão do BRT para outros corredores e não sabemos como os táxis vão ficar. Também somos um serviço de transporte público alternativo aos carros”, afirma.

Confins

O Sincavir alerta para o custo da mudança para o passageiro. A estimativa é que a viagem de uma hora da Praça Sete ao Aeroporto de Confins demore pelo menos mais 40 minutos. O preço também vai ficar maior. “Considerando o tempo que o motorista vai ficar parado no trânsito, a corrida para Confins vai aumentar cerca de R$ 17, vai passar de R$ 107 para R$ 124”, afirma Faedda.

Insatisfeito também com a proibição do uso da busway, o presidente da Associação dos Condutores Auxiliares de Táxi (Acat), José Estevão de Jesus Paulo, alerta para outro problema, que são as faixas exclusivas do BRT no Centro. “Como as faixas ficam na pista da direita, isso dificulta o embarque e desembarque de passageiros”, afirma. 

Conforme havia anunciado anteontem, a BHTrans reforçou que está estudando a autorização para circulação de táxis em eventos especiais e com destino ao aeroporto de Confins. “Os táxis não vão circular pela pista exclusiva por questões de segurança e para garantir o desempenho do Move”, informou.

Restrição em São Paulo
A Prefeitura de São Paulo também proibiu este ano a circulação de táxis pelos corredores exclusivos de ônibus, atendendo a uma recomendação do Ministério Público estadual. A exceção são veículos com passageiros nas faixas exclusivas do corredor Norte-Sul, marginais e avenidas Indianópolis, Corifeu de Azevedo Marques e Sumaré.

Por Flávia Ayer
Informações: Estado de Minas

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A 500 dias da Copa, BH enfrenta desafios para melhorar mobilidade urbana

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O relógio da Praça da Liberdade marca hoje 500 dias para a Copa do Mundo, mas Belo Horizonte, uma das sedes do evento, ainda enfrenta desafios para melhorar a mobilidade urbana até o Mundial de 2014. A conclusão das obras do BRT (transporte rápido por ônibus) em alguns dos principais corredores da capital, que num primeiro momento chegou a ser prometida para junho, agora está prevista para dezembro, segundo a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). A entrada em operação do sistema em corredores como as avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos ainda não tem data marcada.

A BHTrans, empresa que gerencia o trânsito na capital, informou que a meta é que os primeiros ônibus adaptados comecem a circular no início de 2014, mas não definiu se isso ocorrerá em janeiro, fevereiro ou março. Para que o sistema funcione plenamente, a empresa precisará de tempo para testes e ajustes. Especialista em transportes, o professor Ronaldo Guimarães Gouvêa, alerta que são necessários de 90 dias a 120 dias depois do início das operações do BRT para que sejam feitas adequações na sinalização, frota e vias alimentadoras, por exemplo, necessárias para que o sistema fique “azeitado”. Para ele, se o BRT for inaugurado depois de janeiro, essa fase final de adequações pode coincidir com o início da Copa.

“Na engenharia de transporte, você prevê 100% dos efeitos de uma intervenção, há mecanismos que permitem avaliar previamente boa parte das consequências. Mas, eventualmente, ocorrem fatores externos à própria lógica do projeto”, avalia Gouvêa, coordenador-geral do núcleo de transportes da Escola de Engenharia da UFMG. “Não seria bom que, ao mesmo tempo em que a Copa esteja acontecendo, nós façamos ajustes na rede de transporte. É preciso um prazo razoável para ajuste da lógica operacional, da integração das linhas alimentadoras com as troncais, e da questão tarifária”, opina. E acrescenta: “Os usuários têm que conhecer o sistema. Você não pode esperar que da noite para o dia as pessoas percebam a lógica do BRT.”

Mesmo sem definir em que mês de 2014 o BRT começará a operar, a BHTrans informou que campanhas serão feitas para orientar a população e que até a Copa do Mundo as pendências serão sanadas. Com o novo meio de transporte, Belo Horizonte terá dois corredores exclusivos para o BRT nas avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos/Pedro I. As duas linhas vão se encontrar na Região Central e o número de linhas de coletivos no Hipercentro, segundo o projeto, vai diminuir de 136 para 18. O BRT terá estações ao longo do percurso.

Andamento Balanço do Comitê Executivo Municipal da Copa informou que a primeira fase do BRT Antônio Carlos/Pedro I, que inclui o viaduto da Avenida Antônio Abrahão Caran, já foi concluída. A segunda fase da obra, que é o alargamento da Avenida Pedro I e construção de viadutos próximos à Barragem da Pampulha, está com 42% dos serviços prontos e deve ser concluída no segundo semestre deste ano. A terceira fase é a interseção das avenidas Pedro I e Vilarinho, em Venda Nova, que está com 33,49% concluídos. A quarta etapa, dividida em duas fases, e que já está com 71% dos trabalhos concluídos, trata-se de adequações viárias para implantação do BRT ao longo de toda a Antônio Carlos e da Pedro I à Vilarinho. O BRT Cristiano Machado está com 59,21% das obras realizadas.

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BRT deve atender 700 mil passageiros por dia em BH

terça-feira, 11 de junho de 2013

Belo Horizonte espera ter até o ano que vem 700 mil passageiros por dia apenas no sistema de transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês). Do total, superior à população de todas as outras cidades mineiras, 420 mil pessoas se deslocarão usando linhas municipais e 280 mil, linhas metropolitanas que vão passar pelos corredores do BRT na cidade. O número de 700 mil usuários representa quase metade das atuais 1,58 milhão de pessoas transportadas no sistema convencional e um incremento diário de 40 mil passageiros no sistema de transporte público municipal, que chegará a 1,62 milhão de usuários/dia. 

Os números levam em conta o início da operação do novo sistema em três corredores: avenidas Antônio Carlos/Pedro I; Paraná/Santos Dumont e Cristiano Machado. Mas, para alcançar o desempenho previsto, a Prefeitura de BH precisa contornar problemas que vem enfrentando no curso das obras, como atrasos e erros de projeto. Recentemente, a administração precisou multar em mais de R$ 1 milhão uma empresa de consultoria responsável pela fiscalização de uma das intervenções, como informou o prefeito Marcio Lacerda, ontem, durante o 3º Congresso As Melhores Práticas SIBRT na América Latina, que reuniu na capital mineira especialistas em transporte e urbanismo. 


No mês passado, a administração municipal assistiu à necessidade de destruição de trechos de concreto da Avenida Antônio Carlos. Mesmo destino teve uma estação inteira do BRT na Cristiano Machado. Corrigir erros durante a operação são premissas básicas que, segundo o arquiteto e urbanista Jaime Lerner – precursor da implantação do BRT no Brasil e palestrante do congresso – são prioritárias para se chegar à qualidade do transporte. 

De acordo com o prefeito Marcio Lacerda, a multa recentemente aplicada a uma das contratadas do município refere-se ao descumprimento das obrigações de fiscalização e gerenciamento da obra na Avenida Antônio Carlos. “Isso gerou problemas, atrasos e a empresa foi multada por descumprimento de contrato”, disse o prefeito, afirmando tratar-se de procedimento normal na relação entre o poder público e as empresas de engenharia. Ele afirmou ainda que muitos dos problemas enfrentados nas obras são fruto de erros de projeto. “O Brasil ficou parado por 20 anos. Por isso, temos uma carência no ramo de empresas de construção e muitas vezes os projetos executivos ainda apresentam erros”, disse. “O importante é que não é a prefeitura que está pagando por isso”, disse. 

Grande BH
Além dos três corredores em construção na capital, o sistema BRT chegará à região metropolitana. Com a ampliação, a ideia é chegar a 100 quilômetros de malha, ou seja, 78 quilômetros de vias além dos atuais 22 que estão sendo implantados nos corredores Cristiano Machado, Antônio Carlos/Pedro I e Paraná/Santos Dumont. As três obras já em andamento custarão cerca de R$ 1 bilhão e têm previsão para terminar até o fim do ano. Os testes nas pistas estão marcados para janeiro e fevereiro, meses antes da Copa do Mundo 2014. No Corredor Cristiano Machado, a pista central no sentido Centro/bairro será aberta ao tráfego no próximo dia 15. 

Ibirité, Sarzedo, Contagem e Betim são os primeiros municípios da região metropolitana cotados para serem ligados à capital pelo sistema BRT. A BHTrans e o governo do estado já iniciaram um estudo para implantar a nova modalidade, passando pela Avenida Amazonas e pela Via Expressa, em Belo Horizonte. O objetivo é que sistema opere em pista exclusiva, com pagamento antecipado de passagens e embarque no mesmo nível em ônibus articulados. A expectativa para esse trecho, bem como para os outros ramais em construção na cidade, é de operação com intervalo de um minuto entre uma viagem e outra. “Temos condições de operar com esse tempo nos horários de pico. Nos momentos em que a demanda for menor, podemos trabalhar com intervalos de três e quatro minutos”, afirmou ontem o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, durante o congresso. 

Palestrante convidado, o arquiteto e urbanista Jaime Lerner – precursor da implantação do modelo quando era prefeito de Curitiba, em 1974 – falou sobre a importância do sistema frente à demora para construção do metrô. “Defendo os sistemas de superfície, porque operam onde estão a vida e o trabalho das pessoas na cidade. Por outro lado, o sistema de BRT é mais viável economicamente quando não se têm recursos para implantar o metrô”, afirmou. Atualmente já são 156 as cidades no mundo que operam o sistema BRT. 

Especialista faz elogio ao sistema da capital

A integração de vários tipos de transporte é a peça-chave para garantir fluidez ao trânsito de qualquer cidade. Além disso, é preciso transferir os usuários do transporte individual cada vez mais para o serviço público de alta capacidade. Essas foram as principais premissas defendidas pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner durante o 3º Congresso As Melhores Práticas SIBRT na América Latina. Pioneiro na implantação do BRT em Curitiba, há três décadas, ele defende que o sistema é uma das melhores saídas para a mobilidade urbana.

Sobre Belo Horizonte, o arquiteto elogiou a implantação do BRT, que classificou como uma “senhora rede”. Segundo ele, a escolha da modalidade de transporte foi a melhor para a capital, levando em consideração as demandas por expansão da capacidade de transporte e a insuficiência de recursos para construção do metrô. No entanto, o especialista destacou a necessidade de que o sistema tenha conexão com outras formas de transporte público, para que o atendimento seja de qualidade.

Sustentabilidade, economia e rapidez na realização de obras também foram defendidos por Lerner para o futuro das cidades. Segundo ele, tão importante quanto reduzir o uso do automóvel particular é separar e reciclar o lixo e ser rápido na implantação das ações que vão dar forma aos grandes centros no futuro. “A velocidade é importante. Temos que ser rápidos para evitar nossa própria burocracia. Quando temos boas ideias, é só começar”, afirma. Como exemplo, Lerner citou a realização de obras em Curitiba, feitas em tempo recorde. Uma delas foi o Jardim Botânico, erguido em três meses, e outra, a de um teatro que ficou pronto em apenas 60 dias. 

ENQUANTO ISSO... ...METRÔ AVANÇA EM MARCHA LENTA
Para quem aguarda a ampliação do metrô da capital, os prazos serão mais demorados. De acordo com o prefeito Marcio Lacerda, os projetos executivos para as obras nas linhas 1, 2 e 3 devem ficar prontos até o fim do ano e o edital de licitação da parceria público-privada (PPP) deve ser lançado no início do próximo ano. Com as obras, os atuais 20 quilômetros de malha metroviária serão ampliados para 45 quilômetros. Para o Vetor Sul da capital estão sendo feitos estudos de viabilidade para uma linha ligando a Savassi ao Bairro Belvedere, ainda sem prazo para sair do papel.

Por Valquiria Lopes
Informações: Estado de Minas
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Em BH, Começou a Obra na Pedro I qie permitirá receber o Corredor de Transporte Rápido por Ônibus (BRT)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Motoristas que seguiam pela Avenida Pedro I em direção ao Centro da capital enfrentaram um longo engarrafamento de segunda-feira (14) por causa da interdição do tráfego na trincheira da Avenida Antônio Carlos, no cruzamento com a Avenida Santa Rosa, na Região da Pampulha. Durante os próximos seis meses, o local passará por adequações viárias que fazem parte do projeto de duplicação da Pedro I para receber o Corredor de Transporte Rápido por Ônibus (BRT). A tendência é que a lentidão no trânsito dure todo este período. No próximo fim de semana, a circulação sentido Centro/Bairro também será interrompida.

A passagem de veículos pela trincheira, sentido Bairro/Centro, foi proibida no sábado. Mas somente segunda, no primeiro dia útil da mudança, foi possível sentir o transtorno. As faixas de tecido indicando os desvios, colocadas pela BHTrans, não foram suficientes para evitar o nó no trânsito. A longa fila de carros, motos, ônibus e caminhões começou a se formar por volta das 6 horas e em pouco tempo alcançou a MG-010, onde fica o início da Avenida Pedro I. O congestionamento só terminou às 11 horas.

Apesar de saber das obras e estar acostumado com o trânsito intenso na região, o estudante Marco Túlio, 22 anos, que mora no Bairro São João Batista (Venda Nova), ficou surpreso com a demora para chegar até a barragem da Lagoa da Pampulha. “Vou diariamente para a UFMG e gasto no máximo 15 minutos. Hoje, já foram 40 e ainda não estou na metade do caminho”.

Quem também se impressionou com a lentidão na via foi o técnico em mineração Humberto Vilkn, 40 anos. Morador de Confins, na Grande BH, ele usa a Avenida Pedro I para se deslocar até Nova Lima, onde trabalha. “Chegar até a lagoa foi uma aventura. Levei mais de uma hora da MG-010 até aqui”.

Para motoristas que vêm das Regiões Norte, Pampulha e Venda Nova, a orientação da BHTrans é usar a Avenida Cristiano Machado, recorrer a rotas alternativas por bairros da região ou passar pelos desvios indicados.
arte pedro I


De acordo com a Diretor Operacional da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Roger Gama Veloso, a intervenção no viaduto, assim como a construção das trincheiras no cruzamento das avenidas Antônio Carlos e Abraão Caram, vão garantir a infraestrutura para a implantação do BRT, que será uma extensão do corredor para ônibus a ser implantado na Antônio Carlos. Após as obras na trincheira da Avenida Santa Rosa, os coletivos vão circular pela pista central.

Hoje, eles são direcionados para a faixa da direita, antes do elevado, e ficam retidos no semáforo. “Para garantir um corredor exclusivo para os ônibus, é preciso eliminar os gargalos pelo caminho”, diz Veloso. As obras na trincheira incluem adaptações nos muros, drenagem e concretagem do piso.

A próxima etapa dos trabalhos, que pode começar no próximo mês, será o alargamento do viaduto que fica entre a barragem da lagoa e a cabeceira da pista do Aeroporto da Pampulha. Serão construídas mais duas pistas exclusivas para ônibus. Mas, neste trecho, não será necessário o fechamento completo da via.

Paralelamente, o viaduto da Avenida Portugal será substituído por duas trincheiras que vão permitir o acesso à Avenida Antônio Carlos sem a passagem por semáforos. “Imóveis estão sendo desapropriados neste ponto, e as obras começam assim que os locais forem desocupados”, explica Veloso.

Orçada em R$ 173 milhões, a duplicação da Pedro I será feita no trecho entre a Avenida Vilarinho e a barragem da Lagoa da Pampulha. Ela é considerada uma das principais intervenções viárias para a Copa de 2014. A via, que hoje tem três faixas por sentido, ganhará mais duas em cada lado. A Pedro I é uma das principais rotas entre o Centro e o Vetor Norte de BH.

Outro viaduto será construído na Rua Monte Castelo, ligando o Bairro Santa Branca ao Itapoã. E mais um entre a Pedro I e a Avenida João Samaha, no São João Batista, (Venda Nova). Os dois vão eliminar semáforos. A Pedro I será interligada à Avenida Cristiano Machado, a MG-010 e à estação de metrô Vilarinho por mais dois viadutos e duas trincheiras.



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Sistema BRT vai beneficiar 700 mil por dia em Belo Horizonte

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Corredores de BRT, implantação de ciclovias, modernização do controle de tráfego e atividades de paisagismo. Cidade-sede tanto da Copa do Mundo da FIFA 2014 quanto da Copa das Confederações de 2013, Belo Horizonte pretende estar "repaginada" para os megaeventos esportivos. A capital mineira foi a primeira a assinar a linha de financiamento do governo federal para mobilidade urbana, em junho de 2010. Ao todo, de acordo com a Matriz de Responsabilidade da Copa de 2014, serão investidos R$ 1,38 bilhão. Desse valor, o financiamento federal compreende R$ 1,02 bilhão e a contrapartida municipal, R$ 365,5 milhões.

A maioria das obras já está licitada ou em processo licitatório. As intervenções de infraestrutura urbana têm a intenção de oferecer transporte público mais ágil e com aumento significativo da capacidade de usuários. "A cidade vai ganhar três novos corredores para trânsito exclusivo dos ônibus de trânsito rápido, o BRT. Serão 51 estações de embarque e desembarque com modelo pré-pago de passagem. Hoje, o metrô de Belo Horizonte transporta 150 mil passageiros por dia. Os BRT transportarão 750 mil por dia", diz Flávia Rohlfs, coordenadora do Comitê Executivo da Copa do Mundo da FIFA 2014 em Belo Horizonte.

Em detalhes

O corredor das avenidas Antônio Carlos e Pedro I ligará o aeroporto de Confins à região hoteleira e ao centro. Passará próximo ao complexo do Mineirão. Esse trecho terá 16 quilômetros, com duas faixas exclusivas para ônibus em cada direção e 25 estações.

O BRT Cristiano Machado prevê 16 terminais de embarque e desembarque. O sistema terá 6,25 quilômetros e ligará o centro à região nordeste, com integração ao metrô. A melhoria vai contribuir para a redução do tráfego no corredor Antônio Carlos. As obras foram iniciadas em setembro de 2011 e têm previsão de término em março de 2013.

Duas das mais importantes vias de acesso ao Mineirão, as avenidas Pedro II e Carlos Luz (Catalão) receberão outra das linhas de BRT, num trecho de 12 quilômetros. O projeto irá beneficiar 300 mil pessoas e está em processo de licitação, aberto em setembro de 2011. A previsão é que o conjunto da obra termine em novembro de 2013.

Intervenções urbanas

Em algumas das vias da região central, como as avenidas Boulevard Arrudas e Tereza Cristina, haverá intervenções urbanísticas e paisagistas, com tratamento de travessias e calçadas e sistemas informatizados para controle do tráfego e implantação de ciclovias.

As intervenções também preveem a possibilidade de acesso à cidade sem passar pelo centro. Para tanto, um corredor de ônibus com extensão 4 km na Via 710 integrará os bairros da região nordeste e o BRT Cristiano Machado. A previsão é de que a obra tenha início em junho de 2012 e termine em novembro de 2013.

Desapropriações

Em função das obras de mobilidade, alguns terrenos deverão ser desapropriados para alargamento de avenidas, construções de corredores para ônibus e expansão de metrô. "A mudança é para permitir essa nova configuração das avenidas, que estão sendo revitalizadas, assim como o seu entorno, num ganho para todos os que frequentam esses corredores. A postura da prefeitura é de respeito irrestrito aos direitos de moradores do entorno, com desapropriações sempre abalizadas pelos valores de mercado e da própria Justiça", diz Flávia Rohlfs, coordenadora do Comitê Executivo da Copa 2014.


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Em BH, A cada hora, 13 motoristas são flagrados nas pistas exclusivas de ônibus

terça-feira, 20 de junho de 2017

Não satisfeitos em transitar nas pistas exclusivas para ônibus, os motoristas mais apressadinhos agora estão “invadindo” as áreas cercadas para tráfego do Move em BH. Uma artimanha que pode até agilizar a chegada ao destino, mas também levar a acidentes graves, alertam especialistas de trânsito. 

A nova modalidade de infração colabora para o aumento no número de multados por trafegar nesses locais. No primeiro trimestre deste ano, a cada hora, pelo menos 13 veículos foram punidos após o flagra, totalizando 28.657 multas no período. O total é 12% maior do que os 25.579 penalizados de janeiro a março de 2016, segundo o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). 

Ranking

Transitar pela faixa exclusiva para transporte público coletivo de passageiros se tornou tão corriqueiro que já é terceira infração mais cometida no trânsito belo-horizontino. Ela perde apenas para trafegar em velocidade superior a máxima permitida e avançar sinal vermelho, conforme o órgão.

“A pista exclusiva é necessária para agilizar o transporte de milhares de pessoas diariamente. Mas muitos motoristas de carros que se veem presos em engarrafamentos invadem os espaços, o que é uma infração de trânsito gravíssima com multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira”, afirma o assessor de comunicação do Batalhão de Trânsito da capital (BPTran), Marco Antônio Said. 

Conforme o assessor, os policiais estão vigilantes com relação a esse tipo de deslize dos motoristas e a postos para multá-los. Além da Polícia Militar, a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) atua nessa fiscalização. 

Autuações

De acordo com o BPTran, existem 57 equipamentos de fiscalização eletrônica em funcionamento nas faixas exclusivas de coletivos. Em 2016, elas foram responsáveis por 104.881 autuações de invasores dessas pistas, o equivalente a 287 por dia. 

Os principais corredores exclusivos para coletivos em BH são Antônio Carlos, Cristiano Machado e na área central, entre avenida Paraná e Santos Dumont. Todas as pistas foram implantadas em 2014.

Delimitação

Segundo o especialista em transporte e trânsito, Márcio Aguiar, o tráfego de carros de passeio em faixas exclusivas era o mais comum. Porém, a invasão de pistas delimitadas para o Move é recente e bem mais perigosa para aqueles que se arriscam.

“Vejo dois problemas centrais nessas invasões. O primeiro é que a imprudência vem causando acidentes graves. O segundo é uma falta de planejamento na escolha das pistas exclusivas, o que favorece a infração”, afirma.

A BHTrans explica que a política de priorização da circulação do transporte coletivo é uma tendência mundial. Para o órgão, dentre os benefícios, estão o aumento da velocidade operacional dos ônibus, redução dos conflitos com demais veículos na via e melhoria no embarque e desembarque dos passageiros. 

Após o teste de três meses no corredor exclusivo do Move nas avenidas Antônio Carlos e Pedro I, os taxistas ficarão liberados para circular por um período na pista da avenida Cristiano Machado, a partir do dia 3 de julho. Se as avaliações forem positivas, o espaço ficará liberado definitivamente, assim como nas duas primeiras vias. 

Conforme a BHTrans, a liberação do corredor que corta a Antônio Carlos e a Pedro I foi positiva para o desempenho dos táxis e não apresentou interferências no tempo de viagem e velocidade do Move. Entre os usuários do táxi, 89,7% apontaram uma melhora com o tráfego na pista exclusiva e redução no tempo de viagem, conforme estudo feito pela empresa. 

Nos 90 dias de testes nas duas avenidas, apenas um acidente aconteceu, no último domingo de março. Um morador de rua foi atropelado por um taxista dentro da pista exclusiva, na altura do bairro Lagoinha, na regional Noroeste da capital. A vítima teve apenas ferimentos leves.

Desrespeito

No período, foram registradas 26 irregularidades como embarque e desembarque de passageiros na pista, desrespeito aos trechos de entrada e saída e à circulação apenas pela direita, regras determinadas para evitar acidentes no trecho. 

Segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas e Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Minas Gerais (Sincavir), Avelino Moreira de Araújo, a redução média de tempo de viagem alcançada nas pistas foi de 20 minutos por viagem. “Agora estamos tentando a liberação para todas as pistas”, afirma. 

Informações: Hoje em Dia
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BH: Sem desistir do metrô, capital mineira aposta nos corredores de ônibus para melhorar transporte

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Pode-se dizer que todo belorizontino sonha com a expansão do metrô. Mas a capital mineira tem um plano mais modesto e mais em conta para melhorar a qualidade do transporte público na cidade, visando à Copa de 2014. Trata-se do BRT (Bus rapid transit), ou transporte rápido por ônibus.

As obras do viaduto que ligará as avenidas Antônio Carlos (principal corredor urbano de BH) e Abrahão Caram (via de acesso ao Mineirão), já iniciadas, têm vistas ao futuro sistema. As intervenções para ligação direta entre os corredores vão consumir parte do terreno do campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais. Em contrapartida, a universidade receberá área equivalente atrás do estádio e que deve ser usada para solucionar seu problema de estacionamento.

Inspirado no modelo adotado por Bogotá (Colômbia), o BRT de BH será um sistema articulado em pistas exclusivas, aumentando a capacidade e a velocidade do transporte coletivo. Algumas ações de implantação já começaram.

“A duplicação da Antônio Carlos já é uma ação. Algumas coisas estão em fase de projeto, mas ate o início de 2011 outras obras devem começar”, afirma Rogério Carvalho, gerente da Coordenação de Mobilidade Urbana da BHTrans.

O BRT será implantado inicialmente em três corredores (Cristiano Machado; Antônio Carlos-Pedro I; e Pedro II-Carlos Luz). Cada intervenção terá prazo diferente de conclusão, mas devem estar prontas em maio de 2013, antes da Copa das Confederações. “É um sistema para atender à cidade, não à Copa. O Mundial é consequência e oportunidade para melhorar o sistema de mobilidade”, diz Carvalho.

Segundo projeções da BHTrans, órgão que gerencia o trânsito na capital, com o BRT a velocidade operacional passará de 14 km/h para 25 km/h em média, diminuindo o tempo gasto nas viagens.

Metrô
Segundo Carvalho, a opção pelo BRT não exclui a construção do metrô. Foi uma opção para a atender com rapidez às demandas do Mundial. Além disso, o custo da construção por quilômetro do BRT é 10% menor que o do metrô. “Metrô atende 80 mil pessoas por hora, mas não temos essa demanda hoje. Nos trechos em que caberia o metrô, temos a demanda de 40 mil a 45 mil passageiro/hora”, diz Carvalho.

Existem, de fato, diretrizes para completar a rede de metrô de BH. Uma ligaria a região do Barreiro à área hospitalar central, e outra cortaria a cidade no sentido norte-sul, ligando a Savassi à Pampulha. São propostas que aguardam um resultado do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal. Mesmo assim, nenhuma delas têm condições de sair antes da Copa, afirma Carvalho.

Fonte: Portal 2014

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Em BH, Prefeitura dá início a cinco obras de trânsito para Copa

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Belo Horizonte vai ganhar cinco novos canteiros de obras voltadas à mobilidade e à Copa do Mundo de 2014. Todas já estavam previstas no pacote de intervenções viárias lançado pela prefeitura em junho do ano passado.

Ontem, o prefeito Marcio Lacerda assinou a ordem de serviço para as etapas de intervenções nas avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos e Pedro I, relacionadas à implantação do Sistema de Transporte Rápido por Ônibus (BRT). Começa também a nova etapa do Bulevar Arrudas, entre a avenida do Contorno e a rua Extrema (Calafate), e a criação da Via 210 - que ligará a região Oeste ao Barreiro. O investimento será de R$ 307 milhões, provenientes de recursos federais.

A prefeitura também adiantou o lançamento da licitação, ainda neste mês, de três outras obras: a construção da via 710, que ligará a região Leste a Nordeste, a implantação do BRT na região central e a construção de 94 estações de transferência do BRT. O custo das três obras está orçado em R$ 239 milhões. A administração municipal garantiu que todas as intervenções estarão prontas até dezembro de 2013, prazo exigido pelo governo federal.

As cinco obras irão começar simultaneamente em virtude do cronograma imposto pela União. As desapropriações são o principal entrave. Marcio Lacerda afirmou que irá se reunir com juízes para tentar adiantar o processo de acordo com moradores e comerciantes das regiões afetadas pelas obras. Na etapa da construção da via 210, por exemplo, a prefeitura irá gastar R$ 33 milhões em indenizações.
 


Transtornos. De acordo com o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Murilo Valadares, os desvios no trânsito são inevitáveis. "As obras na Antônio Carlos, na trincheira, e na avenida Abraão Caram, na Pampulha, vão ficar prontas em outubro. Com isso, a região Norte vai ter um alívio. E vamos estudando caso a caso se houver reclamações", afirmou.

O presidente da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Ramon Cesar, afirmou que a obra no Bulevar Arrudas será a mais complicada para resolver o futuro nó no trânsito da região. "Certamente vai nos dar algum trabalho, mas tentaremos resolver com competência", afirmou.

De acordo com estudos da BHTrans, a implantação do BRT na cidade irá reduzir quase pela metade o tempo de viagem atual. As 99 linhas que passam hoje pela avenida Cristiano Machado serão reduzidas para 22 após a implantação do sistema rápido. A quantidade de ônibus será reduzida de 458 para 230.

Já nas avenidas Antônio Carlos e Pedro I, as linhas serão reduzidas de 137 para 30. O total de coletivos em circulação cairá de 523 para 296.


Fonte: O Tempo

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Prefeitura lança edital para ônibus rápido em BH

terça-feira, 2 de março de 2010


Cruzar de ônibus os 12,1 quilômetros da Avenida Cristiano Machado, em pouco mais de 20 minutos – da Lagoinha até a Estação Vilarinho. A BHTrans abriu concorrência pública para contratar empresa de engenharia que vai prestar os serviços de consultoria especializada na implantação do transporte rápido por ônibus (BRT, bus rapid transit, em inglês).

O sistema vai usar corredores viários que ligam o Centro de Belo Horizonte a importantes destinos do Vetor Norte, como a Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, o aeroporto de Confins e o futuro terminal rodoviário da capital, previsto para ser instalado no Bairro São Gabriel.

A nota de abertura da licitação foi publicada na última edição do Diário Oficial do Município (DOM) e prevê a contratação de empresa para elaboração do projeto de engenharia. Os interessados têm até 1º de abril para entregar as propostas e o escolhido vai ser aquele que oferecer o menor preço. Depois da seleção, o estudo tem prazo de nove meses para ser entregue.

A expectativa da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) é de que o contrato seja assinado em maio e concluído nos primeiros meses do próximo ano.

Segundo o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, o projeto é implantar o BRT nas grandes avenidas da cidade. “O estudo vai definir a localização das estações, os tipos de linhas de ônibus, quais ligações e a quantidade de coletivos, de acordo com a demanda. Além disso, aproveitando o espaço das calçadas está prevista também a construção de ciclovia”, detalha.

O projeto – que usa pistas exclusivas de ônibus já existentes e alargamento de outras, operadas por coletivos articulados e com maior capacidade de passageiros – é dividido em três fases: Lagoinha à Estação São Gabriel (1ª fase); Lagoinha até a Estação Vilarinho (2ª fase) e Lagoinha em direção à Avenida José Cândido da Silveira (3ª fase).

No contrato assinado com o governo federal para as obras da primeira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade foram garantidos os recursos suficientes apenas para a 1ª fase, além da implantação de mais dois ramais em quatro corredores que ligam ao Mineirão – Pedro II e Carlos Luz e Antônio Carlos e Pedro I.

Há um mês, tiveram início os estudos para o ramal Antônio Carlos e Pedro I e a expectativa é que nas próximas semanas seja assinado contrato para as avenidas Pedro II e Carlos Luz. Concluídos os projetos, será contratada uma empreiteira para execução das obras. No caso da Avenida Cristiano Machado e da Antônio Carlos, uma vantagem é a existência da busway (corredor exclusivo para coletivos), enquanto no caso da Pedro II e Carlos Luz é preciso fazer, além do projeto de engenharia, análise para desapropriação de imóveis que possibilitem a construção das estações de embarque.

A Avenida Pedro I tem projeto de alargamento, suficiente, segundo a BHTrans, para acomodar o projeto.Seguindo o exemplo de Curitiba (PR), o sistema rápido de trânsito prevê pagamento antecipado de passagem, embarque de passageiros no mesmo nível dos ônibus e outras facilidades que aproximam os ônibus do metrô. Mas, segundo Freitas, “é imprescindível para o trânsito da cidade a expansão do metrô. Visando uma solução definitiva”, ressalta.

Os corredores rápidos devem garantir maior agilidade no transporte de parte dos 150 mil passageiros/dia que usam as linhas municipais somente na Avenida Cristiano Machado. Além de absorver parte dos motoristas que circulam sóem carros particulares.
Fonte: Uai - Minas
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BH: Prefeitura estuda implantar o BRT em sete vias da capital

sexta-feira, 9 de abril de 2010


A prefeitura da capital estuda implantar o BRT em sete vias da capital. A medida é um dos pontos de melhoria na mobilidade urbana para atender as exigências da Fifa para a Copa do Mundo de 2014. Além da Nossa Senhora do Carmo, a adaptação do transporte coletivo nos moldes do chamado “trem sobre rodas” é estudada para ser implantada nas avenidas Pedro I e Antônio Carlos (que constituiriam um ramal), Cristiano Machado, Carlos Luz e Pedro II (linha conjunta) e Amazonas.

Mas, tanto a Nossa Senhora do Carmo quanto a Amazonas terão de esperar. Até agora, somente os outros corredores têm dinheiro assegurado. Por meio de uma linha de crédito do governo federal para obras de mobilidade nas 12 cidades-sede da Copa, a Caixa Econômica Federal vai liberar R$ 1 bilhão para a implantação do BRT na Antônio Carlos, Pedro I, Cristiano Machado e Pedro II-Carlos Luz e adaptação de vias no Centro.

O diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, informou que a PBH vai buscar recursos na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ou outra forma de financiamento.Em fevereiro, começaram os estudos para o ramal Antônio Carlos e Pedro I. Concluídos os projetos, será contratada empreiteira para execução das obras.

Em março, a BHTrans abriu concorrência para contratar empresa de engenharia para prestar os serviços de consultoria especializada para implantação do BRT na Cristiano Machado. As propostas foram abertas semana passada. Depois da seleção, o estudo deverá ser entregue em nove meses.

A expectativa da prefeitura é de que o contrato seja assinado em maio. Já os envelopes dos interessados no projeto da Pedro II-Carlos Luz serão abertos terça-feira que vem.

Fonte: UAI Notícias
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No Rio, Avenida Rio Branco aberta apenas para ônibus‏

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O primeiro dia útil do fechamento da Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, para táxi e veículos de passeio começou com movimento bem tranquilo, nesta segunda-feira (1°). Desde sábado (29), a avenida está com apenas duas faixas no sentido Zona Sul liberadas exclusivamente para o tráfego de ônibus.
A interdição das outras três faixas da via é para a realização das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Operadores de tráfego da CET-Rio orientavam motoristas sobre as novas regras de circulação na região, mas alguns motoristas ainda desrespeitavam as mudanças.

Em função da restrição, por volta das 10h desta segunda o trânsito na Avenida Rio Branco fluía normalmente. No entanto, os motoristas encontravam retenções em alguns trechos das Avenidas Presidente Vargas e Antônio Carlos e da Rua Primeiro de Março. Segundo o Centro de Operações Rio, o fluxo de veículos apresentava lentidão no sentido Candelária na altura da Cidade Nova, na Central do Brasil e na Avenida Passos.

Segundo o secretário municipal de Transportes Alexandre Sansão, foram criados pontos de táxis em ruas transversais. “Os taxistas e outros carros podem circular por ruas transversais, onde foram criados novos pontos de táxis. Há pontos nas ruas da Assembleia, Buenos Aires, Araújo Porto Alegre e eles também podem circular pelas avenidas Graça Aranha, Presidente Antônio Carlos, Passos e República do Paraguai, por exemplo. Guardas municipais e pardais vão fiscalizar e multar quem não cumprir novas regras. Mas acredito que todos os motoristas vão respeitar", disse Sansão.

Para as obras do VLT, a Avenida Rio Branco tem tráfego restrito a ônibus de segunda a sexta, das 5h às 21h. A partir das 21h até às 5h e aos domingos e feriados, qualquer veículo pode circular pela avenida.

O bloqueio altera o itinerário de 53 linhas de ônibus com sentido Candelária, que deverão seguir pela Avenida Presidente Antônio Carlos e Rua 1º de Março. Apenas duas faixas da avenida ficarão liberadas no sentido Cinelândia, que serão exclusivas para ônibus de linhas municipais.

Os terminais de ônibus da Avenida Presidente Antônio Carlos terão local alterado (veja o mapa abaixo). As linhas que já circulavam por estas vias, não terão itinerário alterado.
Pontos de ônibus de vias do Centro foram alterados (Foto: Divulgação/ Prefeitura do Rio)Pontos de ônibus de vias do Centro foram alterados (Foto: Divulgação/ Prefeitura do Rio)

Carros de passeio poderão circular na via somente entre 21h e 5h de segundas às sextas-feiras e entre 15h e 5h aos sábados. Os cruzamentos da Avenida Rio Branco ficarão liberados.

Táxis
A circulação de táxis passa a ficar proibida na avenida. A primeira semana de mudanças será educativa e nenhum taxista será multado, segundo a prefeitura.

Os profissionais terão vagas disponíveis nas seguintes vias do Centro: Praça Mahatma Gandhi, entre a Rua Senador Dantas e Praça Floriano Peixoto; Rua Santa Luzia; Rua Araújo Porto Alegre e na Avenida Almirante Barroso, entre Avenida Rio Branco e Rua México; Rua da Assembleia, entre Rua Rodrigo e Silva e Avenida Rio Branco; e dois pontos na Rua Buenos Aires, entre Rua da Quitanda e Avenida Rio Branco e entre Avenida Rio Branco e Rua Miguel Couto.

Obras do VLT
Os fechamentos programados foram feitos para obras do Porto Maravilha e também para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que terá 28 km de extensão e ligará a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro. O novo meio de transporte terá integração entre metrô, trem, barcas e aeroporto.

De acordo com o cronograma, o primeiro veículo chegará ao Rio em junho de 2015. A conclusão das obras, no entanto, está prevista para ocorrer no segundo semestre e as operações devem ser iniciadas nos primeiros seis meses de 2016.

O VLT deve conectar outros modais por meio de seis linhas e 42 estações. A secretaria informou que por meio do novo transporte, os passageiros poderão fazer conexão com outras modalidades de transporte nas interligações com a Rodoviária Novo Rio, Central do Brasil, (trens e metrô), barcas, o Aeroporto Santos Dumont, além de BRT's, linhas de ônibus convencionais e o Teleférico do Morro da Providência.

A prefeitura informou que cada veículo do VLT transportará 420 passageiros e que, com todas as linhas em operação, o sistema transportará até 285 mil passageiros por dia.

Informações: G1 Rio

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Em BH, Passageiros estão cheios de dúvidas sobre linhas e itinerários com entrada do BRT

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

"O que vai acontecer com a minha linha?”. "Por onde entro nas estações?”. "Onde vou passar meu cartão de embarque?”. Faltam apenas seis dias para a inauguração do Move, o BRT de BH, e a falta de informações oficiais deixa os passageiros confusos e indica a especialistas um cenário de transtorno quando os ônibus articulados e simples (padron) começarem a rodar no trecho inaugural de 8,4 quilômetros dos corredores das avenidas Cristiano Machado e Santos Dumont/Paraná.

O novo conceito de transporte de massa é a aposta da capital mineira para a Copa do Mundo e exige muitas adaptações dos usuários, que terão de aprender a embarcar em linhas novas, fazer baldeação em estações, conhecer os pontos de compra de bilhetes e se acostumar a não ter mais de pagar pela viagem aos cobradores. Entre embarques e desembarques, passageiros relataram inúmeras dúvidas à reportagem do Estado de Minas, nem todas devidamente respondidas pela BHTrans.

Até sexta-feira, nenhuma informação prática foi divulgada nos pontos de embarque, nos murais das estações de integração ou no jornalzinho do ônibus sobre o serviço que entrará em operação no próximo sábado com a inauguração do Move.

A dúvida mais frequente nesses locais é saber o destino dos veículos que percorrem os trajetos atuais. O EM apurou que nenhuma linha será substituída no dia 15, quando a previsão inicial da BHTrans será de operar o Move com quatro novas linhas troncais percorrendo os corredores exclusivos e pontos nas áreas central e hospitalar, Savassi e Lagoinha. "Estou completamente perdido. Uso ônibus para trabalho e diversão, mas até agora não sei o que ocorrerá com o 3503 (Santa Terezinha/Estação São Gabriel). Fico na expectativa, porque meu ônibus roda justamente na Cristiano Machado”, disse o gerente comercial Gustavo Lameu, de 19 anos.

Hoje, paro no ponto da Rua Jacuí, mas com o BRT não sei como vou fazer para chegar ao ponto que fica no meio da Cristiano Machado”, diz o professor Roberto Caldeira, de 54. "Acho que vai ter muita confusão quando as mudanças começarem, mas se for só por um ou dois dias, não tem problema”, completa.

Outra questão que confunde passageiros é a venda de passagens. O projeto definitivo da BHTrans determina que no corredor Santos Dumont/Paraná haverá quiosques entre as estações de embarque para vender e carregar os cartões. No corredor da Cristiano Machado, as passagens serão vendidas nas bilheterias das estações modulares ao longo da via, chamadas estações de transferência (ET), e na Estação São Gabriel. Mas a BHTrans ainda não informou se esse sistema já estará operando no dia 15 nem como serão as transações nos hospitais e outras regiões.

"Outra preocupação é o transporte de tanta gente para o Centro, no corredor mais perigoso da cidade, onde ocorrem assaltos e furtos por causa do grande número de viciados. Imagina só ter de ficar comprando passagens em quiosques com os marginais o espreitando”, teme o advogado Amâncio Dias Sampaio, de 67.

Quando estiverem completamente operantes, os corredores inaugurados no dia 15 chegarão a comportar cerca de 300 mil passageiros por dia. O volume representa 43% do total previsto para o sistema completo do BRT, estimado em 700 mil usuários com a adição futura dos trechos das avenidas Antônio Carlos, Dom Pedro I e Vilarinho, num total de 23,1 quilômetros.

Segundo a BHTrans, os passageiros que estiverem nos bairros terão duas opções: poderão pegar um ônibus de linha alimentadora, que os levará até uma estação de integração (EI), como a de São Gabriel, e se estiverem longe das estações embarcarão em linhas troncais que os levarão até as estações de transferência.

Essa dúvida incomoda quem está acostumado a subir num ônibus em seu bairro e seguir diretamente para seu destino, no Centro ou em outra região. "Moro no Xangrilá (Pampulha) e uso um ônibus apenas para ir ao Centro. Se tiver de ir até uma estação para pegar outro será um transtorno maior. Não sei se vai compensar, mesmo sendo mais rápido. Prefiro, por exemplo, demorar mais 20 minutos, mas ir sentada”, afirma a costureira Selma dos Reis Dias, de 62, que leva uma hora nas viagens, mas gasta até 40 minutos esperando a chegada de um ônibus nos pontos tradicionais.

Tempo para adaptação

O coordenador do curso técnico de Transporte e Trânsito do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), professor Guilherme de Castro Leiva, alerta para o risco de transtornos devido à falta de informações precisas. "É preciso dar publicidade a todo o sistema, porque quando é implantado acaba gerando um ou dois dias de adaptações e de experimentações entre as pessoas e isso pode envolver alguma confusão”.

Já o mestre em engenharia de transportes e professor da Fumec Márcio Aguiar considera preocupante o ritmo de andamento das obras do Move e diz não acreditar que no próximo sábado haja uma inauguração de linhas que tragam impactos consideráveis para os usuários. "Vai estar inacabado, sem operar plenamente as estações. Isso tudo colabora também para dificultar a adaptação dos usuários”, afirma.

A BHTrans informou que nesta semana deverá esclarecer "todas as dúvidas” sobre o sistema, que passa a operar no dia 15.

Fim das faixas exclusivas

O trecho inaugural do Move, nas avenidas Cristiano Machado, Santos Dumont e Paraná, e os próximos a serem ativados, até 15 abril, nas avenidas Antônio Carlos e Dom Pedro I, serão os únicos a contar com calhas de concreto exclusivas. Nas demais vias do Move a BHTrans planeja apenas a demarcação do espaço de rodagem dos ônibus por pistas de asfalto, algumas simples, outras duplas, com ou sem espaço para ultrapassagens e adequações nas dimensões de passeios e baias.

As medidas constam do relatório final do plano de mobilidade da BHTrans, o Planmob, lançado em outubro do ano passado e com implantação calculada para este ano. O EM teve acesso com exclusividade ao plano, que esclarece o funcionamento dos ônibus articulados e simples (padrons), em corredores como Amazonas, Tereza Cristina, Via do Minério e Nossa Senhora do Carmo e que estavam previstos para este ano, mas que não deverão ser cumpridos nesse prazo, segundo a BHTrans.

De acordo com o Planmob, os ônibus do Move poderão circular em uma faixa exclusiva por sentido que conta com áreas de ultrapassagem nas aproximações de pontos e de baias. As pistas poderão ser implantadas ao longo de canteiros centrais ou acompanhando as calçadas. Esse modelo será o adotado nas avenidas Presidente Carlos Luz, Dom Pedro II, Portugal, Amazonas, Tereza Cristina, Vilarinho e Via do Minério. Somente a Avenida Nossa Senhora do Carmo teria uma faixa exclusiva por sentido sem espaços para que um coletivo possa ultrapassar outro que esteja parado num ponto. As manobras se dariam em meio às pistas mistas.

O mestre em engenharia de transportes e professor da Fumec Márcio Aguiar diz que esse tipo de organização do tráfego de ônibus não pode ser considerado, por si só, uma solução. Para ele, o investimento que poderá trazer um alívio real ao tráfego é a implantação e a ampliação das três linhas de metrô, que têm previsão de estar totalmente concluídas até 2018.

DÚVIDAS NO MEIO DO CAMINHO

Principais perguntas de passageiros do Move/BRT

Quais linhas serão substituídas?

A BHTrans ainda não informou, mas o EM apurou junto à Ouvidoria do Município que serão 134 linhas.

Quais os novos itinerários?

Não informado. A definição por enquanto é que as linhas alimentadoras levarão passageiros dos bairros para as estações de transferência, onde será feita a baldeação para o corredor exclusivo.

Onde comprar a passagem?

Normalmente, nas bilheterias das estações ou em quiosques na Estação Santos Dumont/Paraná. Mas a BHTrans não informou como será o esquema no dia 15.

Onde será o embarque?

A BHTrans não informou como seráfeito o embarque fora das estaçõesa partir do dia 15.

O cartão de embarque será passado dentro ou fora do ônibus?

Dentro das estações o cartão será passado uma vez. A BHTrans não informou como será fora das estações.

Será aceito dinheiro nos ônibus?

Inicialmente, seria aceito dinheiro nas bilheterias, mas não se sabe ainda como isso ocorrerá fora das estações.

As linhas dos bairros já serão alteradas?

A BHTrans não adiantou se haverá mudanças de linhas já no dia 15. O EM apurou que só entrarão em funcionamento as linhas troncais.

Quanto tempo vai valer a integração das passagens?

Inicialmente, foi prevista para durar 90 minutos, mas isso ainda não foi confirmado.

Quem pegava ônibus na Avenida Cristiano Machado para outras regiões vai ter de ir até alguma estação?

Não informado.

Os pontos de ônibus fora dos corredores serão adaptados?

Não informado.

Nos bairros de onde partirão as linhas, como serão compradas as passagens?

Não informado.

Como entrar nas estações de transferência instaladas no meio da Avenida Cristiano Machado?

O projeto define o uso de passarelas e faixas de pedestres, mas a BHTrans ainda não informou como isso ocorrerá no dia 15, já que muitas passarelas ainda serão montadas.

Os passageiros que ficarem esperando o ônibus dentro das estações não vão acabar entrando todos de uma vez? Como isso vai melhorar o embarque?

Não informado

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