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Curitiba já prepara nova concessão do transporte coletivo e aposta em ônibus elétrico

domingo, 14 de abril de 2024

A Prefeitura e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) deram início, nesta quarta-feira (10/4), no Salão de Atos do Parque Barigui, aos trabalhos para estruturação e modelagem da nova concessão ou Parceria Público-Privada (PPP) do transporte coletivo de Curitiba, que prevê a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte (RIT) e a descarbonização gradual da frota, com forte aposta em ônibus elétricos.

A nova concessão, cujo leilão está previsto para o terceiro trimestre de 2025, será a primeira do País elaborada de forma estruturada, já na sua origem, para reduzir a emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética. A meta é que 33% da frota de ônibus de Curitiba seja formada por veículos zero emissões até 2030, percentual que alcançará 100% em 2050.

O novo modelo de concessão vai substituir o atual, que foi assinado em setembro de 2010 e que tem validade de 15 anos.

“A Prefeitura e o BNDES dão início aos trabalhos de formatação do novo modelo de concessão de transporte coletivo que promete ser um marco em sustentabilidade para o setor no Brasil. Vamos garantir que Curitiba adote a eletromobilidade plena em seus ônibus, a integração metropolitana e a modernização do serviço à população”, afirmou o prefeito Rafael Greca, durante o evento de abertura.

Para o prefeito, a ideia é buscar uma concessão que possa ofertar um modelo criativo e eficiente de transporte coletivo para servir a população adaquadamente.

Protagonismo histórico
"Curitiba sempre foi pioneira no setor de transporte público. Não se trata de uma presunção, mas de exercer o nosso protagonismo histórico. Nós queremos oferecer ao Brasil o melhor modelo e fomos buscar o corpo técnico mais qualificado, que é o do BNDES. Este será o meu legado pelo bem que eu desejo à Curitiba", pontuou Greca.

Durante dois dias, técnicos da Urbanização de Curitiba (Urbs), do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), da Procuradoria-Geral do Município (PGM), da Secretaria Municipal de Finanças, representantes do BNDES e do consórcio Oficina-GPO-Rhein-Adax, vencedor do edital para a coordenação do projeto, vão alinhar a condução dos trabalhos, que incluirão também uma visita técnica à Rede Integrada de Transporte.

O vice-prefeito e secretário de Estado das Cidades, Eduardo Pimentel, lembrou que Curitiba está trabalhando há 2 anos com planejamento e responsabilidade para fazer a nova concessão do transporte coletivo.

"Começamos a discutir o processo dois anos antes do término do contrato, o que mostra nosso grau de responsabilidade e planejamento. Esta é uma janela de oportunidade que a cidade terá para incluir no próximo contrato as tecnologias que estão acontecendo no mundo, como a mudança para matriz elétrica, sempre procurando a eficiência do transporte, além da tarifa justa e a qualidade para o usuário", disse Eduardo Pimentel. 

A reunião de partida é mais um passo no âmbito do contrato, assinado em outubro do ano passado pela Urbanização de Curitiba (Urbs), representando a Prefeitura, e o BNDES, para elaboração desde diagnósticos e estudos preliminares até o preparo para a licitação. 

“Curitiba tem uma grande oportunidade de reformular o sistema de mobilidade urbana como um todo, permitindo a implementação de um modelo de concessão que promova o aumento da eficiência energética, a descarbonização da frota e a atração de novos usuários, pessoas que hoje utilizam transporte motorizado individual. São objetivos alinhados à estratégia do banco de incentivar projetos que visem à transição climática”, explicou a superintendente da área de Soluções para Cidades do BNDES, Luciene Machado. 

Cronograma
A primeira etapa dos estudos prevê um relatório de diagnóstico e reestruturação da RIT e estudo de demanda, que deve ser concluído no terceiro trimestre de 2024.

A segunda etapa, prevista para o primeiro trimestre de 2025, contempla relatórios de avaliação ambiental e jurídico, estudo de engenharia e técnico-operacional, avaliação econômico-financeira e proposição de modelo de concessão.

Para o segundo trimestre de 2025 estão previstas as realizações de consulta e audiência pública e a publicação do edital e, no terceiro trimestre, o leilão.

"Temos o compromisso de estruturar um novo sistema de mobilidade sustentável, inclusivo, integrado para atrair mais passageiros, melhorar o serviço prestado à população, integrá-lo com outros modais e com mudança na matriz energética. Serão meses de trabalho intenso”, disse Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Modelo de negócio
No edital será definido o novo modelo de negócio do sistema, com regras de atuação, integração, investimentos, remuneração, garantias e prazo da concessão do transporte coletivo.

Reconhecida pela inovação no transporte coletivo e em soluções de mobilidade, Curitiba tem um dos sistemas de transporte coletivo mais integrados do País.

Dos 15 milhões de passageiros por mês que utilizam o transporte da capital, 3,2 milhões são da Região Metropolitana, que entram no sistema sem ter que pagar uma nova passagem. São 22 terminais de integração, 242 linhas urbanas, 62 linhas metropolitanas que integram com o sistema e três linhas mistas (urbanas e metropolitanas). A frota é de 1,1 mil ônibus.

“A nova concessão será uma oportunidade efetiva para elevarmos o patamar da Rede Integrada de Transporte. O suporte do BNDES irá garantir a possibilidade à ampla concorrência, abrindo portas para novas tecnologias nacionais e internacionais. Sabemos que o planejamento define a qualidade de vida da população de uma cidade”, afirmou o presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur.

Ele citou o volume robusto de investimentos que o município vem aplicando no transporte coletivo. "São quase R$ 2 bilhões em projetos como o do Novo Inter 2 e do Eixo Leste-Oeste, com financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do NDB (New Development Bank)", lembrou.

Atrair passageiros
Um dos desafios da nova concessão é aumentar a participação dos ônibus no deslocamento da população. O fluxo de passageiros teve queda de 30% nos últimos dez anos, processo que se agravou com a pandemia de covid-19.

Com o novo modelo de concessão, Curitiba espera aumentar os deslocamentos feitos por transporte coletivo e mobilidade ativa dos atuais 51% para 85% e reduzir de 45,8% para 7% os deslocamentos feitos por veículos individuais, metas que se alinham o Plano de Mobilidade Sustentável da Cidade.

Em 2020, Curitiba concluiu seu Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas (PlanClima), através do qual foi firmado o compromisso de o município se tornar neutro em emissões e resiliente aos riscos climáticos até 2050. Um dos cenários estudados para alcançar a neutralidade de carbono prevê que 85% dos deslocamentos sejam feitos por transporte coletivo e compartilhado, a pé ou de bicicleta até 2050.

Zero emissões
Como parte da preparação para a nova concessão, Curitiba promoveu testes com veículos elétricos no transporte coletivo e já definiu um investimento de R$ 318 milhões para a compra dos primeiros 70 ônibus elétricos que serão integrados à frota até junho.

No ano passado foram testados seis ônibus elétricos, das marcas Eletra, Marcopolo, BYD e Volvo. Neste ano devem entrar em teste modelos das marcas Volkswagen e Ankai.

Esses testes e a performance dos primeiros veículos incorporados à frota também servirão de base para a elaboração do novo edital de concessão.

Empresa líder do consórcio, com atuação de quase 30 anos em estudos de mobilidade, transporte e planejamento urbano. É responsável pela coordenação geral dos trabalhos, compatibilização e consolidação de todos os relatórios elaborados pelas consorciadas, realização dos estudos de demanda e correspondente elaboração do Relatório de Estudo de Demanda. 

TYLyn (GPO Sistran Engenharia)
Fundada em 1991, em São Paulo, hoje integra o grupo espanhol GPO Group e tem experiência na área de planejamento, mobilidade regional e urbana e obras de infraestrutura, dentre outros. Ficará responsável pela realização dos estudos de engenharia e técnico-operacionais.

Rhein Schirato Meireles Sociedade de Advogados
Escritório de advogados especializado em Direito Administrativo, Infraestrutura e Setores regulados que realizará estudos jurídicos e institucionais.

Addax Assessoria Econômica e Financeira
Fundada há 20 anos, é uma empresa multiprofissional de economia, engenharia e arquitetura. Sua atribuição é a realização de estudos econômico-financeiros, além da participação nos eventos de consultas e audiências públicas e road shows nacionais e internacionais.

Presenças
Participaram também do evento, pela Prefeitura, os secretários municipais Marilza Dias (Meio Ambiente), Maria Sílvia Bacila (Educação), Cínthia Genguini (Comunicação Social), Dario Paixão (Desenvolvimento Econômico, Inovação e Inteligência Artificial), Carlos Eduardo Pijak Jr. (Esporte, Lazer e Juventude) e Cristiano Hotz (Planejamento, Finanças e Orçamento); a assessora de Investimentos do Ippuc, Ana Jayme; o presidente da Cohab, José Lupion Neto; o controlador-geral do município, Daniel Conde Falcão Ribeiro; a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina Castro; e os administradores regionais Fernando Wernek Bonfim (Bairro Novo) e Marcelo Ferraz (Tatuquara).

Também compareceram os técnicos do BNDES Joana Sauer, Arian Bechara, Paula Fogacci, Servio Nascimento, Isabella Muller e Rafael Chambarelli; Ana Beatriz Monteiro (Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID); Eduardo Siqueira e Carmen Araújo (World Resource Institute - WRI Brasil); e Marcel Martin (International Council on Clean Transportation - ICCT).

Informaações: URBS

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Ônibus elétricos BYD, Eletra, Marcopolo e Volvo serão entregues a Curitiba

terça-feira, 26 de março de 2024

A prefeitura de Curitiba, PR, começa a receber a partir de junho, os primeiros 70 ônibus elétricos que irão compor o sistema de transporte público da cidade. Para isso, a capital paranaense investe R$ 317 milhões de reais na compra dos modelos. A informação é do presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

Assim, os modelos elétricos que passam a integrar a frota são modelos Volvo BZL, BYD D11B, Eletra de 12,1 m e 15 m Padron, e Marcopolo Attivi. Ou seja, ônibus já passaram por testes na região. Portanto, também homologados.

Conforme Maia Neto, o total das compras somam seis modelos de piso baixo Padron, 28 articulados e o restante Padron convencional. E serão absorvidos por 10 operadores que integram três consórcios.

Segundo o prefeito de Curitiba, Rafael Greca esse é o primeiro passo para eletrificar 100% a frota de ônibus da capital. Nesse sentido, a intenção é que até 2030, 30% da frota seja eletrificada. E que até 2050, 100% dos ônibus sejam elétricos. Atualmente, Curitiba conta com uma frota total de 1,6 mil ônibus.

A Copel, fornecedora de energia do Estado do Paraná, em parceria com a prefeitura de Curitiba, realiza o mapeamento de toda a infraestrutura de carregamento dos ônibus. Assim como fará o fornecimento da rede. Dessa forma, para atender à necessidade desses 70 veículos, três garagens de ônibus vão receber a infraestrutura.

Seja como for, na próxima etapa, Curitiba vai iniciar os testes com os ônibus eO500U, da Mercedes-Benz. Assim como o e-Volksbus, da Volkswagen, e Azure A12BR, da Higer.

Informações: Estradão

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Produção de ônibus cresce 88% e fabricantes mostram suas apostas

quinta-feira, 21 de março de 2024

O crescimento na produção de ônibus e caminhão no Brasil no primeiro bimestre sinaliza recuperação. Todavia, no segmento de ônibus os dados chamam a atenção. E as montadoras já elegeram seus produtos que serão sucesso de vendas.

Seja como for, conforme a Anfavea, associação dos fabricantes de veículos automotores, na soma dos meses de janeiro e fevereiro, a produção de ônibus teve crescimento de 87,8%. Isso comparado ao primeiro bimestre de 2023.

Em outras palavras, a indústria produziu 3,9 mil ônibus nos últimos dois meses do ano. Enquanto que em igual período em 2023, o setor fabricou 2.057 veículos de passageiros.

Para o vice-presidente da entidade, Eduardo Freitas, a produção de veículos comerciais como um todo começa a voltar à normalidade. Todavia, em ônibus, apesar de o crescimento ocorrer em uma base de dados menor frente aos caminhões, mostra que há uma aceleração da produção.

Confira as apostas das marcas para o setor em 2024

Praticamente, todas as montadoras apostam nas opções mais versáteis para atender o aquecimento do mercado. Nesse sentido, leia-se um chassi para atender todos os segmentos: urbano, fretamento e rodoviário. São veículos com maior valor de revenda

Iveco
No final do ano passado, a Iveco anunciou as vendas de ônibus para o Programa Caminho da Escola. Dessa forma, entre o final do ano passado e o início deste ano, a marca se dedicou ao ajuste de produção. Assim, iniciar a fabricação dos 7,1 mil veículos dos modelos 10-190 e 15-210. Claro que as unidades serão entregues entre este ano e 2025.

Além disso, segundo a marca, por 2024 ser ano eleitoral, há uma tendência natural de renovação de frotas de sistemas urbanos. Nesse sentido, a marca aposta no seu chassi 17-280 4x2. Com PBT de 17 t, o chassi atende operações urbanas rodoviárias e de fretamento. Todavia, a Iveco teve bons resultados principalmente no segmento de fretamento, para transporte de funcionários de empresas. Mas neste ano, a aposta da alta demanda para o modelo transporte urbano e em aplicações rodoviárias, intermunicipais.

Mercedes-Benz
A marca da estrela também tem boas expectativas. Sobretudo no mercado de urbanos, onde ela lidera com folga. Ou seja, com 62,71% de participação.

Agora, com a chegada da Mercedes-Benz Locação, a empresa espera aumentar ainda mais sua participação nas cidades com o eO500U. Ou seja, seu ônibus urbano elétrico.

Todavia, a marca tem outras apostas. Conforme a Mercedes-Benz, os índices positivos de desenvolvimento macroeconômico, como PIB positivo, taxa de juros em queda e baixo índice de desempregos, vão puxar mais uma vez o mercado. Assim, acredita que vai crescer em todos os segmentos.

Entretanto, a aposta nos carros-chefes OF 1721 piso alto. Justamente por atender todos os segmentos: urbano, fretamento e rodoviário. Todavia, por causa das eleições, a Mercedes-Benz acredita que a maior concentração de vendas vai ocorrer no segmento urbano.

O Mercedes-Benz O500 RSD atende o turismo mais alto padrão, indo muito bem como Double Decker.

Do mesmo modo, com as novas regulamentações do transporte rodoviário, que tornam a operação mais atrativa para o empresário, a Mercedes-Benz enxerga boas vendas. Dessa forma, a marca aposta no chassi rodoviário O500 RSD. Modelo 6x2 para atender de médias a longas distâncias. Para isso, tem motor de 12,8 litros OM 460 LA de 450 cv e 224,3 mkgf de torque. A transmissão é também Mercedes-Benz ZF Traxon, automatizada.

Scania
A Scania está vendo o mercado em 2024 de forma bem otimista. Segundo a fabricante do grifo, os indicadores mostram que mais passageiros estão usando as linhas rodoviárias. Levando o setor rodoviário interestadual de fretamento e turismo a voltar a reagir aos níveis antes da pandemia.

O ônibus da Scania atende às atividade de transporte de médias a longas distâncias rodoviárias

Nesse sentido, a marca conta com uma gama completa, com modelos que partem de 320 cv a 500 cv. Mas os chassis mais vendidos dos últimos anos da Scania são os de tração 6x2. Sendo o carro-chefe atual o K 410 6x2, ele representa quase 50% das vendas totais da marca. Por isso, a aposta é nesse modelo.

O chassi é indicado para médias e longas distâncias. Ou seja, atendendo os segmentos de linhas rodoviárias regulares. Assim como para o turismo de longa distância. Conta com motor Scania DC13 de 13 litros, com potência de 410 cv e torque de 220 mkgf. A caixa é a Opticruise, automatizada de 12 marchas.

Volksbus
A Volksbus em 2023 ajustou a linha de ônibus com motorização Euro 6 Por isso, no ano passado não tinha uma linha completa para oferecer. Isso significa que, para este ano, a fabricante aposta no crescimento em todos os segmentos.

Todavia, a marca celebra as 5,6 mil unidades que vai produzir para o Programa Caminho da Escola. Não será todo volume entregue neste ano. Mas com o que entregar, já trará crescimento superior frente ao ano passado. Além disso, a VWCO informou que vai lançar o seu ônibus elétrico. Porém, não informou a data.

O VW 17-230 é o modelo da marca para múltiplas operações, tem motor de 230 cv e torque de 86 mkgf

Mas a Volksbus aposta no seu best-seller em vendas, o VW 17.230. O modelo, também versátil, atende às atividades urbanas, de fretamento e rodoviárias. Todavia, a Volksbus aposta que o modelo vai atender o bom momento da renovação de frota das cidades. O chassi conta com motor MAN D08, de 230 cv e torque de 86 mkgf. Sendo combinado a caixa manual de 6 marchas ou automática de 8 velocidades.

Volvo
A Volvo aposta no crescimento do mercado como um todo. Mas no seu negócio, a marca destaca os ônibus rodoviários. Um dos grandes destaques é o B510R, ônibus mais potente da marca e do mercado brasileiro. Que chega na versão Euro 6, até 9% em relação ao antecessor”. O modelo é direcionado ao turismo de longas distâncias. Ou seja, aposta da Volvo para este ano no mercado.

Assim, o motor do chassi é Volvo D13K, de 510 cv e 266 mkgf de torque. Esse propulsor trabalha em conjunto a transmissão I-Shift de 12 velocidades.

Informações: Estradão
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Veja os novos ônibus que chegam ao Brasil em 2024

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

O setor de ônibus será mais movimentando em 2024 na comparação com 2023. Segundo especialistas, apenas com as novas demandas do Programa Caminho da Escola, as fabricantes já começaram o ano com aquecimento na produção. Além disso, haverá eleições municipais. Historicamente, nesses anos costuma haver renovação das frotas. No mesmo sentido, várias cidades grandes, como São Paulo, por exemplo, têm planos de eletrificar a frota de ônibus.

Dessa forma, as principais marcas preparam novidades. Algumas, inclusive, já anunciaram e até mesmo apresentaram seus novos ônibus. Seja como for, entre os dias 6 e 8 de agosto ocorre a LatBus, em São Paulo. Assim, na feira também haverá estreias. Trata-se do maior evento do setor de ônibus da América Latina. Confira alguns modelos com lançamento previsto para 2024.

Eletra
A Eletra promete lançar ainda em janeiro o e-Trol. Trata-se de um trólebus que conta com pacote de baterias. Portanto, pode ou não ser ligado à fiação. Na prática, isso garante maior autonomia, além de facilitar as manobras, por exemplo.

Seja como for, o novo ônibus elétrico tem destino específico. Ou seja, para operações em vias segregadas e BRT. Porém, como as baterias podem receber recargas de oportunidade durante o trajeto., a autonomia chega a 300 km. Portanto, está dimensionado para atuar em qualquer cidade do Brasil.


Conforme a Eletra, o e-Trol tem 21,5 metros de comprimento e a capacidade é para até 146 passageiros. Do total, são 60 sentados e 85 em pé. Além disso, há espaço para cadeiras de rodas ou para quem precisa viajar com cão-guia.

Conforme a fabricante, outras duas novidades vão chegar ao mercado brasileiro em 2024. Elas são as versões de piso alto para dos ônibus elétricos de 15 m e 12,1 m. Dessa forma, a Eletra informa que esses modelos oferecem mais versatilidade de acordo com as características de cada rota.

Higer
A Higer promete trazer ao Brasil em 2024 o novo Fencer. Ou seja, um ônibus Padron para atuar em linhas com corredores do tipo BRT. Conforme a marca, o modelo elétrico tem baterias com capacidade de até 422 kWh.

Além disso, sua estrutura é feita de aço de alta resistência. Com isso, a fabricante informa que isso ajudou a reduzir o peso em cerca de 1 tonelada na comparação com modelos convencionais similares. Conforme a Higer, o resultado é uma redução de consumo de energia de até 20%. 

Vale lembrar que o novo ônibus Fencer foi apresentado durante a edição de 2023 do Bussworld. O maior evento do setor de ônibus no mundo ocorreu em outubro passado, em Bruxelas, na Bélgica.

Mercedes-Benz
Embora a Mercedes-Benz não confirme, deve lançar novos ônibus rodoviários no Brasil em 2024. Vale lembrar que a Daimler Buses apresentou na Europa, em 2023, seus aprimorados sistemas de assistência ao motorista. Como, por exemplo, o assistente de frenagem de emergência, batizado pela empresa de Active Brake Assist 6 (ABA 6).

Trata-se de uma evolução do sistema atual. Conforme a fabricante, a novidade consegue "perceber" com mais agilidade a presença de pedestres, ciclistas e pequenos veículos no entorno do ônibus. Além disso, o recurso está projetado para atuar tanto nos convencionais quanto nos de dois andares (Double Decker).

Outra novidade é o Preventive Brake Assist 2, para ônibus com piso rebaixado. Agora, o assistente de frenagem pode reduzir sozinho a velocidade do veículo ao detectar riscos de acidentes. Ou seja, caso haja, ao mesmo tempo, pessoas, objetos e ciclistas próximos ao ônibus. O Sideguard Assist 2 tem novo sensor. Conforme a fabricante, isso garante mais precisão e cobre o lado do motorista.

Câmeras no lugar dos espelhos
Há ainda o Frontguard Assist, que detecta e avisa sobre obstáculos ou pessoas à frente do veículo. De acordo com a Mercedes-Benz, o sistema funciona com o veículo a até 15 km/h. Outra novidade é o assistente inteligente de velocidade Traffic Sign Assist. Ele avisa se a velocidade máxima da via for ultrapassada.

A marca ainda oferece nos ônibus vendidos na Europa o sistema de câmeras que substitui os espelhos retrovisores convencionais. Porém, o item é vendido como opcional. Possivelmente, a marca deve ter o dispositivo para seus ônibus rodoviários no Brasil. Afinal, nos caminhões da Mercedes-Benz o chamado MirrorCam é oferecido desde 2020.

Scania
A Scania também vai apresentar um ônibus elétrico no Brasil neste ano. O modelo ainda está em fase de testes. Porém, logo deve começar a rodar em São Paulo. Com isso, a marca pretende homologar o ônibus junto à SPTrans, a empresa que regula o sistema público de ônibus da capital paulista.

Apesar de a Scania não revelar detalhes, possivelmente o novo ônibus será feito na fábrica da empresa em São Bernardo do Campo (SP). Além disso, seria oferecido na versão Padron e com motor Scania. Vale ressaltar que a Eletra tem um ônibus elétrico com chassi Scania e motor WEG.

Volksbus
Recentemente, o e-Volksbus, ônibus elétrico da VWCO, teve encerrada a fase de testes de engenharia. Com isso, em breve a marca deve iniciar suas vendas no Brasil. Segundo a empresa, o modelo utiliza a mesma plataforma do caminhão e-Delivery.

Conforme informações da marca, trata-se de um ônibus Padron com peso bruto total (PBT) de 18 toneladas. Além disso, tem capacidade para transportar mais de 80 passageiros. 

Volvo BZL foi testado em vários municípios do País e seu lançamento está previsto para neste ano

Volvo
Em 2023, a Volvo promoveu uma série de eventos para demonstrar seu ônibus elétrico BZL. Em todas, o modelo se saiu bem. Portanto, suas vendas também devem começar neste ano. Conforme a fabricante, o novo ônibus tem tração 4x2.

Além disso, o modelo tem pacote de baterias com capacidade de 94 kWh. Como resultado, a autonomia entre as recargas pode chegar a 300 km, aproximadamente. Conforme a ficha técnica, o Volvo BZL tem comprimento de 12,6 metros e pode transportar até 80 passageiros. 

Informações: Estadão
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Venda de ônibus cresce mais de 12% no Brasil em 2023

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

A venda de ônibus novos manteve a tendência de alta no Brasil em 2023. Após a forte queda dos números durante a pandemia, no ano passado foram emplacadas 24.622 unidades. Ou seja, houve alta de 12,63% em relação a 2022, quando foram vendidos 21.860 ônibus novos no País. Os dados foram divulgados pela Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias.

Segundo o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, isso é resultado da retomada das compras por frotistas e da ampliação do Caminho da Escola. Ou seja, o programa do governo federal que visa oferecer transporte aos alunos da rede pública, sobretudo no interior do País.

"Foi um ano de recuperação para (o setor de) ônibus", diz Andreta Jr. "Porém, é preciso lembrar que o segmento mais afetado pelos reflexos da pandemia. Desta forma, a evolução parte de uma base baixa, embora consistente", diz o executivo.

De acordo com a Fenabrave, a previsão é de que 2024 seja melhor que 2023. Afinal, trata-se de um ano com eleições municipais. Assim, historicamente, as prefeituras de todo o País costumam renovar suas frotas de ônibus. Portanto, o segmento de urbanos deve puxar os emplacamentos.

Além disso, 2023 será marcado pela chegada de mais ônibus elétricos nas maiores capitais do Brasil. Por isso, várias marcas devem trazer novidades do segmento. Conforme o presidente da Fenabrave, a alta deverá ser de 20% em 2024. Assim, se a projeção for concretizada, as vendas deverão ficar em torno das 29,5 mil unidades. 

"Este comportamento se deve também ao Programa Caminho da Escola, que terá 16 mil novas unidades este ano. Do mesmo modo, há o aumento da demanda por transporte rodoviário, por causa da alta dos preços das passagens aéreas. Além disso, está ocorrendo uma renovação da frota de ônibus urbanos".

Ranking de vendas de ônibus no Brasil em 2023

Mercedes-Benz: 14.519 (58,97%)
Volksbus: 4.503 (18,29%)
Marcopolo: 3.317 (13,47%)
Iveco: 888 (3,61%)
Volvo: 704 (2,86%)
Scania: 476 (1,93%)
Agrale: 136 (0,55%)
Induscar: 70 (0,28%)
Lvtong: 4 (0,02%)
BYD: 1 (0,00%)
Fonte: Fenabrave

Fonte: Estadão


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Curitiba avança rumo à eletromobilidade e nova concessão do transporte coletivo

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Ao completar 330 anos em 2023, Curitiba colocou o pé no acelerador da eletromobilidade, com os primeiros testes com ônibus e táxis elétricos e a preparação para a compra dos primeiros 70 elétricos que passam a integrar a frota do transporte coletivo a partir de 2024. Também ganhou novas linhas de ônibus, lançou um novo cartão pré-pago para utilização fora do horário de pico e iniciou a formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, que vai valer a partir de 2025.

Os primeiros 70 ônibus, que devem ser adquiridos com recursos de R$ 317 milhões, marcam o início da descarbonização da frota do transporte coletivo, um dos pilares do plano de sustentabilidade do município para as próximas décadas. Prevista no Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), ela traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

“O futuro começa agora, com os ônibus elétricos. Iniciamos a eletrificação da frota, vamos deixar para os curitibinhas de hoje e os que ainda vão nascer uma cidade mais sustentável e menos poluente", diz o prefeito Rafael Greca. 

Os primeiros ônibus elétricos devem rodar no transporte coletivo nas linhas Interbairros II, Interbairros I e Ligeirinhos. Pelo cronograma, serão cinco lotes de compras, que têm início em maio. 

“O ano de 2023 foi um marco em termos de transição da matriz energética. Efetuamos testes com ônibus e também táxis elétricos e anunciamos a compra dos primeiros lotes de ônibus elétricos. Curitiba se prepara para o grande salto que o transporte coletivo vai dar nos próximos anos”, resume Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo da cidade.

Dos 70 ônibus, 36 são modelo padron piso alto; 28 articulados de piso alto; e 6 padron piso baixo. "Essa primeira compra será uma oportunidade para que possamos testar estes ônibus na prática, já com vistas ao novo edital de concessão do transporte coletivo, em 2025", acrescenta Maia Neto.

Testes
Curitiba foi a primeira cidade do País a fazer testes estruturados de ônibus elétricos, envolvendo avaliações de sete veículos de quatro marcas - BYD, Eletra, Marcopolo e Volvo -, entre abril e outubro de 2023, nas linhas urbanas da cidade.

Com zero emissões, silencioso, climatizado e confortável, o ônibus elétrico caiu no gosto dos usuários que puderam participar dos testes de ônibus nas linhas.

“Eu já andei de ônibus elétrico várias vezes e gosto porque ele é confortável, é melhor que o tradicional”, elogia José Rosimauro, 41, porteiro.

“O elétrico faz muito menos barulho, e na volta do trabalho para casa isso é ótimo. Sempre fico feliz quando vejo que o ônibus que vou pegar é elétrico”, diz Edvaldo Junior, 28, promotor de vendas, aque também pôde andar em um dos ônibus testados na capital.

O projeto de compra dos veículos, aprovado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) em dezembro, permitirá, além do subsídio,  que os 70 ônibus voltem para o município com o fim do atual contrato de concessão.

Nova concessão
O atual contrato de concessão, que termina em 2025, não será renovado. A Prefeitura iniciou em 2023 o projeto de formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, com apoio e consultoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O novo modelo promete ser um marco para o transporte coletivo da cidade, com  modernização do sistema, reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e descarbonização gradual da frota.  A meta é que 33% da frota seja zero emissões em 2030, percentual que deve chegar a 100% em 2050.

Táxis elétricos
Além de testar ônibus elétricos, a Prefeitura também avaliou o desempenho de um ônibus movido a gás natural e seis táxis elétricos da montadora Renault, que rodaram, com passageiros, durante seis meses. A intenção é que esses testes sejam a base de um projeto de eletrificação da frota de táxi de Curitiba.

“Os resultados foram extremamente promissores, com uma redução significativa das emissões de gases de efeito estufa no período de avaliações”, diz Maia Neto.

Em paralelo, a Prefeitura começou a implantar, para a população em geral,  uma rede de recarga de carros elétricos em pontos estratégicos da cidade, com carregadores instalados na Prefeitura, nos Smart Parks São Francisco, Jardim Botânico e Campina do Siqueira, na Rua da Cidadania da Matriz e na Rodoviária.

Reformas
Além dos avanços rumo à eletromobilidade, o transporte coletivo ganhou melhorias em 2023, com mais linhas, integrações temporais e a reforma de 120 estações-tubo. Em 2023, foram criadas oito novas linhas: 553-Moradias Iguaçu, 722-Complexo Industrial, 832- Posiville/INC, Rio Bonito; Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias X50 - Natal Barigui e  X51-Natal Parque Náutico. Além disso, a nova linha Ligeirão Norte-Sul, que vai ligar o Santa Cândida ao Pinheirinho, deve ser inaugurada em janeiro de 2024. 

Com investimento recorde de R$ 6,5 milhões, 120 estações-tubo estão passando por reformas, com troca de piso e melhorias de acessibilidade até o fim de janeiro de 2024.  Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Curitiba+
Investindo fortemente em novas tecnologias, Curitiba lançou mais uma inovação no transporte coletivo, o Curitiba+, cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias. A ideia é gerar economia para o passageiro e incentivar o uso do transporte coletivo fora dos horários de pico, período em que o movimento chega a ter queda de 60%. O Curitiba+ permite uso ilimitado e exclusivo das 8h30 às 16h59 e das 20h às 3h59 nos dias úteis; após 8h30 aos sábados; e de uso livre aos domingos e feriados.  Quanto mais utilizações, mais barato fica em relação ao cartão tradicional. 

A Urbs também implantou novidades na rede de lojas #CuritibaSuaLinda, que completou cinco anos em 2023. A principal delas foi o início das vendas pelo site da rede, que disponibiliza produtos que prestam homenagem à história, à arquitetura e à cultura de Curitiba e também do Paraná. São 680 itens de decoração, literatura, arte, acessórios, vestuário e lembranças. Também estão na programação a inauguração, em breve, de uma loja no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos PInhais, e uma loja-tubo itinerante, que vai ser instalada temporariamente em alguns locais da cidade. 

O ano de 2023 também foi marcado pelos 60 anos da Urbs, que promoveu uma série de eventos comemorativos, como promoções e festivais gastronômicos no Mercado Municipal Capão Raso (MMCR) e na Rua 24 Horas.

A Urbs também lançou editais para escolha de permissionários nos equipamentos urbanos, com destaque para o Parque de Diversões no Parque Barigui, inaugurado em dezembro com 17 atrações em um espaço de 8 mil metros quadrados.

O atendimento à população também foi aprimorado, com a ampliação de funcionalidades dos totens implantados em Ruas da Cidadania, e o pagamento de recarga de cartão-transporte com cartão de débito e crédito em terminais. A Rodoviária de Curitiba, também administrada pela Urbs, ganhou painéis de informação de origem, destino e hora dos ônibus, além de uma ferramenta que permite fazer uma visita virtual ao terminal rodoviário.

Informações: URBS

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Prefeitura de Curitiba encaminha à Câmara Municipal projeto de lei para aquisição de 70 ônibus elétricos

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

A Prefeitura enviou à Câmara Municipal de Curitiba (CMC) projeto de lei que permitirá a compra dos primeiros 70 ônibus elétricos que serão integrados à frota da cidade em 2024. A proposta, encaminhada na sexta-feira (8/12), prevê investimento de R$ 317 milhões nos veículos, que serão adquiridos pelas empresas com subsídio da Prefeitura, de acordo com o atual contrato de concessão, e permite que os ônibus retornem ao município em 2025, quando se encerra o atual convênio. 

O projeto de lei é mais um passo de Curitiba rumo à eletromobilidade. A descarbonização da frota está alinhada ao objetivo de tornar a cidade mais sustentável ambientalmente, dentro do Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), que traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima até 2050, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. A meta é que 33% da frota de ônibus da cidade seja zero emissões até 2030, percentual que deve evoluir para 100% até 2050. 

A eletrificação da frota também é uma das prioridades do novo contrato de concessão do transporte coletivo, a partir de setembro de 2025. O atual contrato, em vigor desde 2008, não será renovado. A Prefeitura já contratou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) para a formatação do novo modelo de concessão que prevê a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e a descarbonização gradual da frota.
Para possibilitar a aquisição dos veículos elétricos antes da nova concessão, a proposta da Prefeitura acrescenta três artigos à lei número 12.597 de 17 de janeiro de 2008, que regula o atual contrato do transporte coletivo, que se encerra em agosto de 2025. 
“O projeto de lei é necessário para permitir o subsídio e assegurar o retorno imediato da frota de ônibus elétricos para a Prefeitura, com o fim do atual contrato de concessão, e também para evitar que a aquisição de elétricos tenha impacto no valor da tarifa. Mesmo com a compra dos ônibus elétricos, não haverá reajuste da tarifa em 2024”, diz o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto.

Os primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar no transporte coletivo até junho de 2024, nas linhas Interbairros II e Ligeirinhos.Segundo o presidente da Urbs, o valor de R$ 317 milhões será utilizado para a compra de ônibus tipo padron e articulado. “Inicialmente prevíamos apenas a compra de veículos padron, de 12,8 metros. Mas como os ônibus vão circular também na linha Interbairros II houve a necessidade de elevar o investimento para R$ 317 milhões”, explica.  Pelo cronograma, o planejamento é fazer a aquisição em cinco lotes:  16 ônibus modelo padron piso alto em abril, 20 padron piso alto em maio, 14 articulados de piso baixo em junho, 14 articulados de piso baixo em julho e 6 padron piso baixo em agosto. 

Pela proposta encaminhada à CMC, a Prefeitura, por meio da Urbs, subsidiará a compra dos ônibus e a infra-estrutura de recarga reutilizável (carregadores elétricos), que serão revertidos ao FUC (Fundo de Urbanização de Curitiba) ao fim do contrato de concessão. A subvenção será feita por meio de conta em instituição financeira que poderá ser acessada pelas empresas exclusivamente para a aquisição dos ônibus. 

Dessa maneira, não serão pagas às empresas nem a amortização de capital e nem a rentabilidade sobre os ônibus elétricos. Um termo aditivo, celebrado entre as empresas e a Urbs, vai estabelecer o percentual de remuneração pela prestação do serviço e a taxa de utilização da área de garagem.  

Testes
A compra dos 70 ônibus levará em conta os testes com ônibus elétricos promovidos pela Urbs entre abril e novembro deste ano.
Curitiba foi a primeira cidade do país a fazer testes estruturados de ônibus elétricos. Foram avaliados sete veículos de quatro fabricantes: BYD, Volvo, Eletra e Marcopolo. Nos testes, realizados nas linhas Interbairros II e Inter 2, foram avaliados desempenho operacional, consumo e desgaste de pneus.  Confira aqui o resultado dos testes técnicos.  

Tire suas dúvidas sobre a compra de ônibus elétricos

Por que a Prefeitura vai adquirir 70 ônibus elétricos?
O objetivo é tornar a cidade mais ambientalmente sustentável. Com zero emissões e sem ruídos, os ônibus elétricos são considerados o futuro da mobilidade nas cidades. A meta de Curitiba, de acordo com o PlanClima, é que 33% da frota de ônibus seja zero emissões até 2020, percentual que deve chegar a 100% até 2050.

Haverá impacto na tarifa ao usuário?
Não haverá impacto na tarifa paga pelo usuário.

Por que a necessidade de um projeto de lei para a compra de ônibus elétricos?
Primeiro, porque é necessária uma lei para autorização do subsídio de R$ 317 milhões. Segundo, porque o artigo 17 da Lei 12.597/2008, que regula o atual contrato de concessão - que se encerra em 2025 e que não será renovado -, prevê que não serão considerados bens reversíveis os veículos e frota de ônibus. É necessário alterar a lei para prever a reversibilidade desses bens, porque é ela que permite que o projeto possa ser efetivado, já que faltam dois anos para o fim da concessão. 

Devido ao curto período de tempo que resta para a concessão se encerrar, não há como pagar integralmente um veículo elétrico ao concessionário sem que este bem passe a compor o patrimônio do município ao final da concessão.

O que estabelece o projeto de lei?
É uma norma específica que autoriza a subvenção do valor a ser investido pelos concessionários para aquisição de frota elétrica. Prevê também a reversibilidade desses bens, e traz algumas regras gerais do que o termo aditivo deverá observar em relação à remuneração das concessionárias.

Quais as mudanças no regime de aquisição do veículo elétrico em relação ao veículo à combustão?
Previsão de reversibilidade dos veículos, previsão de que parte da infraestrutura de recarga também será revertida ao poder público. Muda, em parte, a lógica remuneratória. Sai diesel e entra eletricidade.

A Prefeitura anunciou inicialmente investimento de R$ 200 milhões. O valor foi corrigido para R$ 317 milhões. Por que?
O valor de R$ 200 milhões previa a aquisição inicialmente de ônibus tipo padron, de 12,8 metros. Porém para o funcionamento da linha Interbairros 2 são necessários ônibus articulados, o que eleva a necessidade de recursos para R$ 317 milhões.

A Prefeitura vai subsidiar esse valor, que será repassado para as empresas em uma conta bancária vinculada. Por que a Prefeitura não adquire diretamente os veículos, já que eles precisarão ser revertidos ao FUC no fim de contrato de concessão?
Porque os atuais contratos de concessão estão plenamente vigentes e nas regras atuais quem compra veículo é o concessionário. Não seria possível comprar veículos e obrigar os concessionários a operar, ceder mão de obra ou a ceder espaço de sua garagem, pois o que foi licitado no atual contrato foi a delegação do serviço público de transporte coletivo como um todo e não simples contratos administrativos de locação de garagem, cessão de mão de obra ou gerenciamento de frota pública. 

Por que não será feita uma licitação?
Porque não há como obrigar os concessionários a operar frota pública, ou a ceder sua garagem, nem mesmo ceder empregados para operarem frota pública. Estando vigentes os contratos de concessão atuais, a regra é de que quem compra veículo é o concessionário, que deverá o fazer por sua conta e risco, contudo, deve ser devidamente remunerado e, no caso, por faltar apenas dois anos para o fim dos contratos, os bens precisam ser revertidos. 

Além disso, se a URBS fosse licitar a aquisição dos veículos elétricos também teria que licitar a infraestrutura de recarga, fornecimento de energia e locação de espaço para garagens, porque não seria possível obrigar os concessionários a ceder a deles, já que não são eles que estão adquirindo os veículos, tratando-se de compra fora do contrato de concessão. Além disso, seria necessário licitar mão de obra de motoristas e funcionários administrativos para a operação, gestão de frota, tornando o projeto inviável no curto prazo. Isso concorreria com os contratos atuais, o que poderia fazer com que os concessionários pedissem reequilíbrio no contrato deles.

Quem vai pagar pela energia contratada para abastecimento dos ônibus elétricos?
 O FUC. Substitui o diesel pelo custo de energia

Como será a remuneração das empresas?
A remuneração das empresas será sobre a operação do serviço.

Como fica o cálculo da tarifa técnica?
A tarifa técnica para os ônibus elétricos terá planilha separada dos ônibus à diesel, evidenciando separadamente os custos de operação de cada um e sem impacto no valor final pago pelo usuário.

Informações: URBS

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Veja como visitar atrações natalinas de Curitiba usando o transporte coletivo da capital

domingo, 10 de dezembro de 2023

O Natal de Curitiba está reunindo muita gente para apreciar a beleza das decorações e dos espetáculos. Para evitar o estresse de procurar vagas e estacionamento nas atrações movimentadas, que tal utilizar o serviço de transporte público?

A Urbs, que administra o transporte coletivo da capital, oferece desde linhas especiais de Natal, com trajetos exclusivos para pontos turísticos natalinos, até os ônibus que percorrem a capital o ano todo. As atrações natalinas são acessíveis com um cartão-transporte em mãos e vontade de admirar as belezas da época mais festiva e iluminada do ano.

Confira como chegar em algumas das atrações

Memorial Paranista

Com uma árvore de Natal deslumbrante, o Memorial Paranista é um dos passeios indispensáveis do roteiro curitibano, ainda mais nos dias de espetáculo. Ele será palco para mais de 40 artistas com a Ópera das Etnias, inspirada no clássico de Charles Dickens “Um Conto de Natal”, representando a diversidade da população que formou a cidade de Curitiba. As apresentações serão realizadas de 12 de dezembro, às 19h30, até 16 de dezembro, às 20h30.

De ônibus: O Memorial Paranista fica lna Rua Mateus Leme, 4.700, anexo ao Parque São Lourenço. A linha Interbairros 2 é uma opção, com um ponto bem em frente à entrada do Jardim de Estátuas. Saindo do Terminal do Cabral, o Interbairros 2 sentido anti-horário chega em menos de 20 minutos. Ou então, do Terminal Campina do Siqueira, o Interbairros 2 sentido horário chega em cerca de 30 minutos.

Escola de Sustentabilidade

No Bosque Zaninelli, conhecido por sua beleza natural, a Escola de Sustentabilidade, que é referência em educação ambiental e ecologia, se tornou a Floresta Encantada Electrolux neste Natal, com apresentações aos fins de semana de um espetáculo de luzes e projeções de imagens. Os paredões de pedra atrás do lago se transformam em telas gigantes e naturais com projeções natalinas.

De ônibus: Na vibe sustentável, você pode diminuir suas emissões de carbono deixando o carro na garagem e pegando um ônibus. A linha Nestor de Castro/Jardim Kosmos, que sai do Centro, te deixa bem na frente, mas para quem gosta de uma caminhada até o Bosque, o Interbairros 2 também é uma opção.

Parque Tanguá

Um dos queridinhos curitibanos também está exalando espírito natalino. O Parque Tanguá fica decorado com temática da época até 7 de janeiro. Mas o parque vai bombar mesmo é nos dias 20 a 23 de dezembro, com o Oratório de Natal do Tanguá. O espetáculo vai reunir 40 artistas em um show de circo, teatro, dança e música.

De ônibus: No bairro Taboão, no norte da cidade, o Tanguá pode ser acessado por uma linha que leva seu nome, e deixa os passageiros na entrada. É a linha Parque Tanguá/Nestor de Castro, saindo do Centro da cidade. Mas para quem está disposto a uma pequena caminhada, a linha Santa Felicidade/Santa Cândida, que cruza a cidade de leste a oeste, também é uma opção.

Jardim Botânico

O cartão-postal mais icônico de Curitiba não poderia ficar de fora, o Jardim Botânico, atualmente Jardim Musical da Ademicon, encanta com sua estrela brilhante e seus caminhos luminosos, além é claro, dos espetáculos diários de luz e música. O Concerto Luminoso do Jardim Botânico – Luz para encher os olhos, dura cerca de 15 minutos de total encantamento natalino.

De ônibus: As principais linhas que podem te ajudar a chegar no Jardim Musical Ademicon e aproveitar ao máximo sem precisar se preocupar com vaga para o carro são os ligeirinhos Centro/Politécnico e Centenário, ou o alimentador Cabral/Portão.

Parque Náutico

O Parque conhecido por seu lago que abriga esportes aquáticos também é uma parada obrigatória no roteiro de Natal de Curitiba, com o popular Drive-Thru, que também pode ser feito de ônibus. A decoração do Náutico conta com 1,5 km de atrações, com estações como presépio vivo, anjos de luz, árvore de Natal e estruturas do local iluminadas. O Caminho de Luz Parque Náutico fica às margens do lago e pode ser visitado de terça a domingo, das 19h às 22h até 23 de dezembro.

De ônibus: Especialmente para quem não tem carro, ou quer uma experiência mais coletiva de espírito natalino, a linha X51 Linha Natal-Parque Naútico opera do Terminal Boqueirão ao Parque Náutico, sem desembarque. Os ônibus, com tarifa de R$ 6, começam a circular a partir das 18h45, saindo do Terminal Boqueirão e funcionam até 21h. Saída a cada 15 minutos, sob demanda.

Parque Barigui

Acomodando a maior árvore de luz de Curitiba, com 22 metros de altura e 55 mil microlâmpadas coloridas, uma estrutura que  equivale a um prédio de quase sete andares, o Barigui está super equipado para receber o Natal. Além da Árvore de Luz ParkShoppingBarigüi, e do sensacional Caminho de Luz do Natal Ligga, feito de túneis iluminados, o Parque recebe espetáculos de tirar o fôlego de terça a quinta, às 19h30, e de sexta a domingo, às 19h30 e às 21h. O “Encontro de Emoções” pode ser conferido até 23/12.

De ônibus: O prato cheio que é o Natal no Barigui também rendeu uma linha de ônibus especial, a linha X50-Natal-Parque Barigui sai do Terminal Campina do Siqueira até o Parque Barigui, com embarques a partir das 18h40 até 21h, com ônibus a cada dez minutos. Os ônibus operam sem catraca, com passagem por R$ 6 apenas na ida, com acesso pelo Terminal Campina do Siqueira. A volta será gratuita até o terminal, onde os passageiros podem fazer a integração com outras linhas.

Clique aqui e confira um mapa com as atrações citadas

A Prefeitura de Curitiba promove o Natal de Curitiba – Luz dos Pinhais 2023 com o patrocínio das empresas Electrolux, Ligga, Ademicon, Shopping Mueller, O Boticário, Uninter, ParkShopping Barigui, Club Athletico Paranaense, Servopa, Volvo, Hard Rock Café, AirPromo, Midialand e Banco do Brasil. A decoração poderá ser apreciada até 7 de janeiro. A programação completa do Natal de Curitiba – Luz dos Pinhais 2023 pode ser consultada no site natal.curitiba.pr.gov.br.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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