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Campinas tem ao menos 800 pontos de ônibus sem abrigos

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Campinas tem pelo menos 800 pontos de embarque e desembarque de ônibus do transporte coletivo sem abrigos, segundo dados da Empresa Municipal de Desenvolvimento da metrópole (Emdec), que passou a registrar neste anos as reclamações sobre o tema. Entre janeiro e agosto foram 89 reclamações. Até o ano passado esses registros eram feitos pelo 156 da Prefeitura. Em 2022 foram 212 reclamações, 25% a mais que as 169 registradas no ano anterior. As principais reclamações, além da falta de abrigos, são a falta de luz, falta de bancos, toldos e placas de informações e pichações e atos de vandalismo.

A reportagem da EPTV percorreu pontos de Campinas para verificar algumas das reclamações. No Campos Elíseos o principal problema verificado foi a falta de iluminação. No Chácaras Cruzeiro do Sul foi localizado somente um poste de metal demarcando o local de embarque ou desembarque. Kelly Cristina e Jean Euzébio utilizam os pontos no Parque São Bento, e também apontaram problemas por lá. “Na rua da minha casa não tem cobertura, nem nesse ponto e nem no outro, que são dois pontos aqui. 10 anos que eu moro aqui nunca teve, era importante ter, porque se tiver uma chuva forte ou um sol quente, a gente vai ter que ficar assim, à mercê”, relata Kelly. “Falta de um suporte, a cobertura, principalmente no tempo de chuva, que a gente acaba ficando na chuva, como pode ver que a gente tem o ponto que não tem estrutura nenhuma, a falta de assento, então a gente acaba ficando na mão nessa parte”, opina Euzébio.

Na avenida Eng. Francisco Paula Souza, próximo ao cemitério da saudade, foram encontrados pontos com luzes apagadas e sinais de vandalismo. No Novo Planalto de Viracopos somente estacas de madeira indicavam o local de embarque e desembarque.
O Professor de Arquitetura e Urbanismo de PUC-Campinas, Fábio Muzetti, indica quais as principais necessidades em um ponto de ônibus. “Às vezes eu tô aqui, um totem, informativo, alguma iluminação, de preferência, pra marcar esse local, principalmente à noite. Acho que a manutenção dos pontos não é só implantar, você tem que mantê-los em ordem limpa, arrumados, então isso custa, mas pagamos imposto pra isso.”

O presidente da Emdec, Vinícius Riverete, reconhece que há locais que ainda precisam receber os abrigos, e falou sobre o trabalho da Emdec para melhorar a situação em locais que nunca tiveram abrigos. “Nós já instalamos 100 em 2021, e agora, em 2022 e 2023 nós estamos instalando mais 500 abrigos nesses locais. E o critério é onde tem maior número de passageiros e maior número de linhas, para depois acabar com o restante. O orçamento da cidade é dinâmico também, então não dá para a gente fazer tudo de uma vez. Então nós fizemos um planejamento. Ano que vem tem mais uma licitação, que nós pretendemos concluir com mais 500 abrigos. Então vai faltar apenas 300.”

O atual contrato de concessão dos abrigos em Campinas prevê a instalação de 894 unidades, sendo que mais de 500 foram implantadas até o momento, mas grande parte em locais em que já existiam abrigos, e eles foram trocados por unidades mais modernas.

Informações: Portal CBN
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Emdec promove ajustes em sete linhas de ônibus

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Com o objetivo de promover adequações na circulação dos ônibus do transporte público coletivo, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) ajusta o itinerário de duas linhas; e a tabela horária de outras cinco. As linhas 316 – Parque Cidade e 319 – Parque Cidade / Terminal Barão Geraldo terão ajuste no itinerário. A 316 atenderá ao Residencial Campo Florido; e a 319 terá ajuste no ponto final.

Já as linhas 185 – Aeroporto de Viracopos; 187 – São Domingos / Viracopos; 188 – Jardim Fernanda / Viracopos; 429 – Swiss Park II; e 430 – Swiss Park terão ajustes nas tabelas horárias.
As alterações entram em vigor a partir da próxima quinta-feira, dia 14 de setembro. Os usuários poderão consultar as novas tabelas horárias, assim que entrarem em vigor, no site portal.emdec.com.br/consultalinha.

Consulta
Quem usa o transporte coletivo de Campinas pode utilizar os aplicativos “Cittamobi” e “Moovit” para consultar horários e itinerários das linhas municipais; assim como a estimativa de chegada do ônibus no ponto, em tempo real.
Para esclarecer dúvidas sobre trânsito e transporte, a Emdec disponibiliza os canais do “Fale Conosco”: telefone 118; site (portal.emdec.com.br/faleconosco); aplicativo “Emdec”; chatbot, na página inicial (www.emdec.com.br); e WhatsApp (19 3731-2910). O número também recebe chamadas realizadas a partir de outra cidade ou DDD.

Informações: EMDEC
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LATAM anuncia fim do ônibus gratuito entre Guarulhos e Congonhas

domingo, 2 de julho de 2023

A LATAM informou que suspenderá o seu serviço gratuito de ônibus entre os aeroportos de Guarulhos e Congonhas a partir de 1 de julho de 2023.

O serviço, que até dia 30 de junho ainda será gratuito, é destinado para passageiros em conexão que compraram um bilhete inteiro na companhia, porém a chegada em São Paulo é por um aeroporto e a saída por outro. 

Para utilizar o serviço gratuito, o passageiro deve apresentar seu bilhete da LATAM para comprovar a necessidade da troca de aeroporto. No entanto, a partir do dia 1 de julho os clientes da companhia que necessitarem fazer a troca de aeroporto deverão fazer de forma particular, utilizando o transporte público ou então taxis e aplicativos. 

Viagem entre os Aeroportos
O uso de táxi e aplicativos de corrida serão as melhores opções, mas uma alternativa para quem tem folga entre as conexões e não quiser gastar muito, tem a opção de utilizar um ônibus executivo. O Airport Bus Service oferece este serviço e os bilhetes custam a partir de R$ 39,90 por pessoa, mas atente-se ao fato de que só vale a pena se você estiver sozinho, pois pelo valor, a partir de 2 pessoas, um aplicativo de corrida já equipara o preço. Saiba mais sobre o Airport Bus Service aqui. 

Atualmente, a única companhia que oferece serviço de transporte gratuito para seus clientes é a Azul que faz o trecho entre Congonhas e Viracopos. A Gol fazia o trecho Congonhas – Guarulhos (e vice-versa) de forma gratuita, mas o serviço foi interrompido durante a pandemia e não foi retomado. 

Informações: PontosPraVoar
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Prefeitura de Campinas abre licitação para implantação de 355 abrigos de ônibus

domingo, 31 de julho de 2022

Dentro do programa de requalificação dos pontos de embarque de passageiros do transporte público coletivo, sob gestão da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e da Secretaria de Transportes (Setransp), a Administração Municipal abriu processo licitatório para o fornecimento e implantação de 355 abrigos do modelo “Andorinha”. Os novos abrigos irão beneficiar diversos bairros do município. 

“Mantemos o nosso foco de proporcionar mais dignidade e conforto para a população que utiliza o transporte coletivo, desde a operação das linhas, infraestrutura nos terminais e, também, implantando novos abrigos”, enfatiza o presidente da Emdec, Vinicius Riverete. 

A licitação será do modelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC), com recebimento, abertura das propostas e disputa de preços no dia 18 de agosto. O edital já está disponível nos portais eletrônicos licitacoes.campinas.sp.gov.br e www.licitacoes-e.com.br.  

Chamado de “Andorinha” em alusão a um dos símbolos de Campinas, os novos abrigos terão cobertura, estrutura metálica e três assentos de concreto, sendo um deles destinado às pessoas obesas. Essas características proporcionam mais conforto e segurança aos usuários do transporte coletivo, durante a espera pelo ônibus. E a padronização da identidade visual dos abrigos permite a visualização das linhas que atendem ao ponto. 
Entre os meses de outubro de 2021 e janeiro de 2022, foram implantados 100 abrigos “Andorinha” no município, em diversas áreas descentralizadas, beneficiando bairros dos distritos do Campo Grande, Ouro Verde, Nova Aparecida, Barão Geraldo e Sousas; e das regiões do Amarais, Parque Anhumas, Sudeste e Viracopos. 

Abrigos da concessão 
 
No mês de aniversário de 248 anos de Campinas, o município ultrapassou a marca de 500 novos abrigos implantados por meio da concessão pública. São 517 equipamentos padrão “Glicério” instalados desde o início da concessão, que foi firmada em 2018.

Informações: Prefeitura de Campinas
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Campinas terá novas linhas de ônibus nas regiões de Viracopos e Vida Nova

Duas novas linhas de ônibus foram criadas pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e entram em operação a partir da próxima segunda-feira, 1º de agosto: 185 (Aeroporto de Viracopos) e 124 (Terminal Vida Nova / Estrada Friburgo). Também a partir do dia 1º, a linha 127 (Terminal Vida Nova / Parque Aeroporto) terá alterações no itinerário. Os ajustes conjuntos buscam ampliar a eficiência da frota em operação.  

A linha 185 (Aeroporto de Viracopos) ligará o bairro Chácara Pouso Alegre ao Aeroporto Internacional de Viracopos, assumindo o trajeto realizado pela 188.1 (Jardim Fernanda / Viracopos), que deixa de operar. Ela circulará em dias úteis e atenderá a pontos de parada no percurso entre a Rua Beija Flor e as avenidas Viracopos e Desembarque. Confira no mapa:

Já a linha 124 (Terminal Vida Nova / Estrada Friburgo) ligará o Terminal Vida Nova ao bairro Friburgo, passando pela Avenida Pedro Degrecci Júnior. Ela substituirá as linhas derivadas 126.2 (Vida Nova I) e a 127.1 (Vida Nova II); e terá operação em dias úteis, sábados, domingos e feriados. 

Ainda na região sudoeste de Campinas, a linha 127 terá o trajeto otimizado em benefício dos usuários dos bairros Chácaras Parque Aeroporto e Vila Vitória. Com a alteração, a linha 126.1 (Vida Nova I) também será extinta. 
A 127 deixa de circular nas vias Waldemar Silveira, Lídia Martins de Assis, Comendador Emílio Pieri, Elídia Martins, Monsenhor André Elias Kirche, Mário do Carmo Seber e Luis Otávio Sartori Burnier Pessoa de Mello. Esse trajeto segue contemplado pela linha 126 (Terminal Vida Nova). Portanto, a medida elimina sobreposição de atendimento, otimizando a circulação do transporte público na região do Conjunto Habitacional Vida Nova.

Informações aos usuários  
Os usuários do transporte público coletivo podem consultar horários e itinerários das linhas pelos aplicativos “Cittamobi” e “Moovit”, que informam, em tempo real, a estimativa de chegada do ônibus no ponto e estão disponíveis para sistemas operacionais Android e iOS. A Emdec também disponibiliza a consulta aos itinerários, horários de partida referência nos pontos iniciais e finais, no endereço portal.emdec.com.br/consultalinha.  

Para esclarecer dúvidas sobre trânsito e transporte, acesse os canais do Fale Conosco Emdec, pelo telefone 118, site (portal.emdec.com.br/faleconosco); ou pelo aplicativo “Emdec”, disponível para download no Google Play e App Store.     
Informações: EMDEC
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Em Campinas, Frota do transporte público conta com 117 ônibus com wi-fi grátis

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Os usuários do transporte público coletivo municipal contam com mais uma comodidade. Desde fevereiro, 13 linhas de ônibus de Campinas oferecem acesso gratuito à internet sem fio durante o percurso.

A tecnologia wi-fi está disponível em 117 ônibus, operados pela empresa VB Transportes e Turismo. São 68 ônibus da empresa VB3, distribuídos em seis linhas e dois carros reserva; e 51 veículos da empresa VB1, divididos em sete linhas.

A novidade beneficia, diretamente, cerca de 50 mil usuários atendidos pelas 13 linhas. Além de promover a inclusão digital, a oferta de internet sem fio proporciona aos usuários economia de seu pacote de dados. A frota do sistema de transporte público totaliza mais de 1,1 mil ônibus e o sistema registra uma média de 560 mil passageiros (passagens pela catraca) por dia útil e 14 milhões de passageiros por mês. 

“Ainda que a atual concessão do transporte público não contemple a disponibilidade de wi-fi, o sistema se adiantou e já conta com mais essa modernização. Os usuários têm a comodidade de enviar mensagens, checar e-mails e até assistir vídeos, gratuitamente, durante o percurso”, explica o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro. 

A disponibilização de internet sem fio nos ônibus do transporte público ocorre de forma gradativa. “A expectativa é ampliar essa aposta tecnológica para todos os veículos do sistema até o final do ano”, completa o secretário de Transportes. O projeto é fruto de uma parceria entre a VB e a empresa BlueMaxx, responsável pela operação da rede wi-fi. 

Trata-se de mais uma inovação incorporada ao sistema de transporte público, que já conta com a tecnologia QR Code (Quick Response Code; Código de Resposta Rápida). Em janeiro, Campinas extinguiu o pagamento em dinheiro embarcado da tarifa de ônibus em dinheiro, como forma de garantir viagens mais seguras e agilizar o embarque dos usuários. 

Como acessar
O acesso à internet sem fio é feito por meio do CPF e senha criada pelo usuário no primeiro acesso, após um breve cadastro. A legislação brasileira exige o cadastramento de usuários para a oferta de internet wi-fi gratuita. No interior dos veículos que contam com wi-fi, há um adesivo explicativo com orientações sobre o acesso. Confira o passo a passo: 

1) Para ativar o wi-fi no smartphone, localize e conecte-se à rede WIFIMAXX 5 ou 2. O aplicativo que realiza a conexão abrirá automaticamente, conforme a configuração do celular. Caso isso não ocorra, o usuário deverá abrir o navegador e acessar o site www.wifimaxx.com.br.

2) No primeiro acesso, escolha as opções “Acesso à Internet Grátis” e “Não sou Cadastrado”. O usuário deverá preencher o cadastro uma única vez para gerar sua senha pessoal de acesso. Todos os dados são obrigatórios, sendo necessário informar um número de celular válido para envio do código de segurança para ativação do cadastro.

3) Ao finalizar o cadastro, o usuário recebe o código de segurança por SMS para confirmar seus dados e ativar o cadastro. 

4) Nos demais acessos, basta informar o CPF no campo “login” e a senha cadastrada.

As dúvidas podem ser esclarecidas por um dos canais da Central de Atendimento ao Usuário, pelo e-mail wifimaxx@bluemaxx.com.br, WhatsApp (11) 97609-4837 ou pelo telefone (11) 2574-3268.

Confira as 13 linhas que contam com wi-fi grátis:
116 – Terminal Ouro Verde / Shopping Dom Pedro (7 veículos)
125 – Terminal Ouro Verde / Shopping Iguatemi (7 veículos)
131 – Terminal Vida Nova (14 veículos)
136 – Terminal Vida Nova (2 veículos)
153 – Terminal Vila União (6 veículos)
190 – Jardim São Domingos (11 veículos)
193 – Aeroporto de Viracopos (4 veículos)
316 – Parque Cidade (10 veículos)
317 – Jardim São José / Jardim São Marcos (9 veículos)
332 – Hospital das Clínicas (12 veículos)
353 – Alphaville (13 veículos)
359 – Jardim Esmeraldina / Estação Cidade Judiciária (9 veículos)
371 – Estação Parque Prado (13 veículos)

Informações: EMDEC


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Campinas terá só ônibus elétricos na região central, garante secretário

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Diferentemente do que deve ocorrer com a licitação dos transportes da capital paulista, em Campinas, no interior de São Paulo, a concorrência que deve ser realizada até o final deste ano vai prever que a região central tenha os menores impactos ambientais possíveis pela operação dos serviços. Para isso, será criada a Área Branca, por onde só vão circular ônibus elétricos.

É o que revela em entrevista exclusiva ao Diário do Transporte, em parceria com a ANTP – Associação Nacional de Transporte Público, o engenheiro Carlos José Barreiro, atual secretário de Transportes de Campinas e presidente da EMDEC – Empesa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S.A.

Segundo o secretário, a cidade será divida em seis áreas de concessão e mais uma que abrange a zona central da cidade. Esta última está sendo chamada pela Administração de “Área Branca”, que terá como foco a melhoria da questão ambiental.

Para tanto, nesta região, interligando os terminais do centro ao entorno, um conjunto de medidas será realizado visando garantir a sustentabilidade, envolvendo todos os modais de transporte ativo.

“Todos os ônibus da Área Branca serão elétricos”, garante Barreiro.

O secretário disse também que o Plano Diretor (PD), que está em revisão pela Prefeitura, colocará algumas premissas básicas que irão garantir na região central a mobilidade assentada na sustentabilidade ambiental.

Dentre as premissas traçadas na revisão do PD estão os princípios traçados pelo DOTs – Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável (DOTS, em tradução do termo original em inglês “Transit Oriented Development”). O que, traduzindo em ações práticas, Barreiro explica, transformará a região central de Campinas numa zona privilegiada para o transporte ativo, com estímulo aos pedestres, ao uso da bicicleta e ao transporte público realizado por ônibus elétricos, e num desestímulo cada vez maior ao uso do automóvel. “Será o privilégio do não-motorizado em detrimento do motorizado”, ele resume.

Os investimentos em ciclovias segregadas serão intensivos, com a implantação de um grande Plano Cicloviário na área central e demais regiões do município, permitindo que todo o percurso possa ser feito através da integração desses modais sustentáveis. “Estamos criando uma rede sustentável assentada no transporte ativo, onde o caminhar e o pedalar se integrarão ao transporte feito exclusivamente por ônibus elétricos”, ele afirma. Nesse projeto inclui-se também a adoção massiva de um sistema de bike-sharing.

CONCESSÃO DE PONTOS DE PARADA EXIGIRÁ INFORMAÇÃO AO USUÁRIO

Ainda sobre a licitação do sistema de transportes, Barreiro afirma que será incluída no certame a concessão dos pontos de embarque. Ele se refere aos pontos da região central – uma área num raio de 5 km -, mais os pontos de parada dos nove corredores. No total, isso representa 40% dos pontos de parada de toda a cidade, que despendem 70% de todo o custo de manutenção. A empresa vencedora poderá explorar comercialmente a publicidade nos pontos.

O secretário explica que as paradas de ônibus deverão disponibilizar informações ao passageiro.

“Há quase dois anos nós desenvolvemos um aplicativo que fornece todas as informações dos 1.250 ônibus da cidade, como localização, traçado da linha, horário de chegada ao ponto. Tudo isso está ligado ao Núcleo de Monitoramento de Transporte (NUMT), que se baseia no sistema AVL (Automatic Vehicle Location, Localização Automática de Veículos) para rastrear e gerenciar a operação de todos os ônibus em tempo real”.

OBRAS DO BRT COMEÇAM EM AGOSTO:

O secretário também falou com o Diário do Transporte e com a ANTP  sobre o sistema de corredores de ônibus BRT na cidade.

Barreiro afirmou que a obra, com 37 km de extensão, distribuída em três corredores, está pronta para ser iniciada, o que deve ocorrer, segundo ele, já em meados de agosto.

 “A obra fora estimada, inicialmente, em R$ 550 milhões, mas ao realizarmos a licitação, no final de 2016, conseguimos derrubar este valor para R$ 451,5 milhões”,diz Barreiro. Foram 4 lotes, vencidos por 4 consórcios e empresas diferentes.

Com a recente visita do ministro das Cidades a Campinas, Bruno Araújo, no final de março, ocasião em que o início da obra foi autorizado, as ações começaram a se suceder com celeridade. No dia 15 de maio o prefeito Jonas Donizette assinou com a Caixa Econômica Federal (CEF) o contrato de financiamento de R$ 100 milhões para dar início às obras. Com isso, a equação financeira fechou.

Barreiro explica que dos R$ 451,5 milhões previstos, R$ 200 milhões já estavam garantidos com recursos do FGTS, dentro do PAC – Mobilidade, programa do Governo Federal. Outros R$ 100 milhões, previstos no orçamento da União, somam-se agora aos recursos autorizados pela CEF. A parte da prefeitura, que fecha a conta, é de R$ 50 milhões, e já está garantida.

“O BRT atenderá uma população de 450 mil pessoas, e terá capacidade de transportar 250 mil por dia”, diz Barreiro. A obra do BRT começará pelo corredor Campo Grande, e o prazo para a conclusão total do projeto de implantação é de três anos, contados a partir de maio de 2017. Portanto, em 2020 a cidade de Campinas já poderá contar com seu BRT.

NÃO HÁ MAIS COBRADOR  EM CAMPINAS

No dia 18 de maio o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas ingressou com uma ação civil pública contra as empresas de ônibus. O motivo: impedir que motoristas de ônibus acumulem a função de cobrador, o que, segundo o MPT, configuraria dupla função.

Barreiro disse que esta é uma discussão que muito em breve perderá sentido. Ele conta que hoje apenas 8% das tarifas são pagas em dinheiro. E logo, logo, o dinheiro vai ser extinto do sistema de transporte da cidade, uma meta perseguida pela Prefeitura desde 2014.

Desde aquele ano a prefeitura vem discutindo a extinção da figura do cobrador.  Com apoio do SEST / SENAT, foram oferecidos vários cursos de capacitação e requalificação profissional aos cobradores, todos eles na cadeia do setor, como motorista de ônibus, borracheiro e atividades administrativas.

Ao lado de se preocupar com o fator humano, buscando soluções para a requalificação dos 1.800 cobradores, a Prefeitura teve que avançar no desenvolvimento da tecnologia.

“Desde janeiro estamos testando uma nova tecnologia, baseado no código QR Code. Os testes estão sendo feitos desde janeiro em dois distritos da cidade – Joaquim Egídio e Sousas. Ao invés de dinheiro, o usuário vai adquirir um bilhete com um código gráfico (QR Code) fora dos ônibus, que ele vai poder comprar em mais de 400 pontos de venda espalhados pela cidade”, diz Barreiro.

O sistema QR Code (Quick Response Code, ou Código de Resposta Rápida na sigla em Inglês) é um código de barras bidimensional, impresso em papel, que armazena dados e caracteres. O ticket terá a codificação da tarifa. Após comprar nos pontos de venda que estarão espalhados pela cidade, o passageiro validará seu código no interior do ônibus. “Os validadores para todos os ônibus utilizam sistema infravermelho, e já foram encomendados pela empresa responsável pela tecnologia”, diz o secretário.

Barreiro estima que já na primeira quinzena de junho todos os 1.250 ônibus que operam em Campinas já terão os validadores instalados, e a partir daí novos testes serão realizados por mais 90 dias. Assim, antes do fim do ano não haverá mais dinheiro em circulação nos ônibus da cidade. “A consequência disso é que não haverá também mais cobradores no sistema de transportes de Campinas”, ele afirma.

COMO SERÁ FEITA A LIGAÇÃO COM VIRACOPOS: TRILHOS (VLT / MONOTRILHO) OU PNEUS (BRT)?

Viracopos é atualmente o principal aeroporto de cargas do País, e Barreiro estima que nos próximos cinco anos ele alcançará a marca de principal aeroporto de passageiros. “É preciso organizar uma solução de mobilidade para a ligação aeroporto-Centro”, diz Barreiro.

O estudo de viabilidade já está sendo realizado por uma importante empresa de consultoria, que irá definir qual modal será o mais adequado. Os recursos para bancar o estudo, que custará R$ 1,2 milhão, foram garantidos pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo, na mesma ocasião em que esteve em Campinas e autorizou o início das obras dos corredores do BRT (março/2017).

Barreiro afirma que tanto as soluções do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), como a do monotrilho, que é menor que um metrô e corre sobre vigas de concreto a 15 metros do chão, estão sendo analisadas. Há também a possibilidade de se fazer uma extensão do BRT, já que o futuro corredor chegará próximo ao aeroporto.

“O estudo busca respostas para perguntas que são essenciais: quais os trajetos possíveis? Qual o custo de cada alternativa? Qual a melhor tecnologia para atender a demanda?”. Até outubro Campinas terá a resposta do estudo: a ligação do Centro da cidade com o Aeroporto de Viracopos, de cerca de 20 km, será feita por trilhos ou sobre pneus?

CAMPINAS SUSTENTÁVEL: UM HORIZONTE PARA 25 ANOS

Além do Plano Diretor, que está sendo revisto pela atual Administração, Barreiro conta que a cidade terá, em breve, um Plano Viário, um estudo ambicioso que projetará um horizonte de futuro para Campinas, já para os próximos 25 anos.

O Plano buscará respostas a perguntas essenciais que toda cidade deve ter. “Para onde Campinas crescerá? Como ela irá se estruturar em seus deslocamentos?”, diz Barreiro. “Será a primeira vez que a cidade terá um Plano como esse, essencial para garantir um planejamento urbano sustentável e realista, que reduza as incertezas que, muitas vezes, levam muitas cidades ao caos urbano”, ele diz.

Barreiro garante que a Administração municipal finaliza o Plano Viário este ano. Na sequência, a Prefeitura vai transformá-lo numa Lei Municipal, para garantir que a cidade possa ter vetores de crescimento perenes que orientarão seu crescimento.

“Uma cidade com menos poluição, menos trânsito, menos dependência do automóvel, mais caminhável, onde andar a pé seja um prazer, uma maneira de se relacionar com a cidade e suas pessoas em segurança: mais do que sonho, esse é o projeto que estamos construindo”, finaliza o secretário.

Entrevista realizada por Alexandre Pelegi
Informações: ANTP
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Campinas espera liberação de recursos por ministério para tirar sistema BRT do papel

sábado, 1 de abril de 2017

Campinas (SP) deve conseguir, na sexta-feira (31), aval para que o sistema o BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) saia do papel, com a liberação de R$ 100 milhões pelo Ministério das Cidades.Além disso, a administração municipal espera a autorização para financiar quase R$ 200 milhões.
Ônibus comprados para BRT já circulam em meio aos engarrafamentos devido ao atraso no início das obras

"O Ministério das Cidades vai autorizar o início da obra de R$ 300 milhões do BRT, é a maior obra de mobilidade da história de Campinas. São R$ 100 milhões dados pelo governo federal, dinheiro do Orçamento Geral da União [OGU], e R$ 200 milhões de autorização para financiamento. A partir de agora, o município pode tocar os projetos", explica o ministro das Cidades, Bruno Araújo.

Na sexta-feira, segundo ele, haverá assinatura da autorização para início das obras no município. Em relação ao financiamento, os recursos serão repassados de forma gradativa, de acordo com medições dos trabalhos executados em Campinas. Além disso, explica o ministro das Cidades, também serão destinados recursos para um estudo de viabilidade sobre qual melhor modal de transporte para ligação entre a região do Aeroporto Internacional de Viracopos ao Centro.

O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB) destaca a importância deste passo. "A autorização do início de obra é o pontapé inicial de qualquer obra. Então, o BRT começa, a partir de agora, a ser uma realidade. A prefeitura pode buscar os investimentos e o governo entra com sua parte."
O ministro das Cidades, Bruno Araújo.

Informações: G1 Campinas
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Campinas adotará sistema de aluguel de veículo elétrico

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Campinas será a segunda cidade do País, depois de Recife, que já testa a novidade, a implantar o sistema de "car sharing", os carros elétricos compartilhados, como instrumento de mobilidade urbana. 

O cliente aluga o carro pelo número de horas utilizadas, o que torna uma opção para uso rápido. O car sharing é um dos 12 projetos que integram o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, que será lançado ainda neste semestre — para ser executado em quatro anos — e que incluiu entre as propostas, implantação de sistemas como o bike sharing (aluguel de bicicletas), ciclovias, parklets, VLT e BRT.

O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, informou na última terça-feira (19), durante evento no Techno Park para atrair a Campinas um polo de desenvolvimento de carros autônomos, que o car sharing será uma concessão pública, para que uma empresa assuma o serviço com preços atrativos para os usuários — terá que ser mais barato que o táxi ou que o uso do próprio carro. 

Em Recife, onde o sistema está em teste, o plano de utilização mensal é de R$ 30,00 além de uma taxa extra para cada corrida. Se o usuário não oferecer carona, a taxa é de R$ 20,00. Caso o motorista ultrapasse os 30 minutos permitidos para a utilização do veículo serão cobrados R$ 0,75 por cada minuto adicional.

A ideia, disse Barreiro, é diminuir o uso excessivo do carro, reduzindo a poluição por meio do compartilhamento dos veículos, que ficam estacionados por vários pontos na cidade.

A intenção é ter uma frota de 30 veículos elétricos no sistema — o usuário fará um contrato com a empresa de car sharing e pode pegar o carro em um ponto, usar pela quantidade de horas que precisar e deixar em outro ponto, pagando pela quantidade de horas utilizadas. É uma opção de mobilidade que permite usar o transporte individual de forma mais racional.

A concessão, segundo Barreiro, terá veículo elétrico diferenciado e identificável, serão criadas zonas de cobertura para a retirada e devolução, e implantados alguns facilitadores, como vagas de estacionamento privilegiadas e abastecimento gratuito nos eletropostos durante a fase experimental.

Em Recife
O sistema já é adotado em cidades como Paris, Londres e Berlim, e começou a ser testado em Recife no final de 2014. Na capital pernambucana, 20 pessoas previamente selecionadas podem usar os veículos da marca chinesa Zhidou, que estão em seis estações — cada carro tem capacidade para dois passageiros, é elétrico e tem autonomia para rodar até cem quilômetros.

Da mesma forma que o carro, a bicicleta de aluguel, a bike sharing, também fará parte das possibilidades de mobilidade urbana. Esse sistema já foi utilizado em Campinas, mas não avançou. 

O Viva Bike Campinas durou menos de um ano — o serviço tinha mais de 6 mil usuários cadastrados, mas acabou extinto por causa do vandalismo e da demora da Prefeitura em fazer um processo licitatário para a continuidade do serviço. “Faltou planejamento”, disse Barreiro. 

O plano, em fase final de conclusão para poder ser realizada licitação para a concessão do serviço, quer tornar a bicicleta uma alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos, de forma que seu uso seja integrado com outros modais.

O sistema, informou o presidente da Emdec, será formado por gestão de operações, de 30 a 40 estações de bicicletas, dez bikes compartilhadas por estação e autoatendimento por aplicativo ou bilhete único.
Instituição de sustentabilidade assessora criação do projeto
O custo de implantação do Plano de Mobilidade Urbana está estimado em R$ 100 milhões — mas não entram nessa conta o custo dos corredores do BRT, estimados inicialmente em R$ 340 milhões, mas que deverá ficar pelo menos 30% mais caro, e nem os custos do VLT, que ainda está em estudo. 

O plano está sendo montado com assessoria do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) — www.wbcsd.org/home.aspx —, a mais importante instituição em sustentabilidade empresarial no mundo 
e que conta com quase 60 conselhos nacionais e regionais em 36 países e de 22 setores industriais, além de 200 empresas multinacionais que atuam em todos os continentes. 

A entidade está fornecendo consultores aos projetos. Campinas foi a única cidade da América Latina selecionada para receber o apoio — outras cidades que estão sendo assessoradas são Lisboa, em Portugal, Hamburgo, na Alemanha, Indore, na Índia, Bangkok, na Tailândia, e Chengdu, na China.

Projetos que a Prefeitura de Campinas estuda implantar nos próximos quatro anos:

Bike sharing
Sistema de aluguel de bicicletas de uso público compartilhado e alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos. Haverá de 30 a 40 estações de bicicletas com dez bikes em cada uma.

Car sharing
Sistema de aluguel de carros elétricos de uso público compartilhado. O plano prevê 30 carros inicialmente no sistema. Serão criadas zonas para a 
retirada e devolução do veículo.

Combustíveis alternativos
Processos experimentais para veículos do transporte público urbano com combustíveis alternativos. Está em operação um ônibus híbrido (tração diesel-elétrica) da Volvo. Também está em circulado um veículo com tração elétrica total da empresa BYD e dez desses veículos entrarão em operação no próximo mês. Há também dois táxis com tração elétrica total, da BYD e outros três em estudo. 

Eletropostos
Equipamentos para o abastecimento de veículos elétricos. Em fase experimental, estão sendo instalados 11 eletropostos sobre o passeio público ao lado de vagas de estacionamento diferenciadas, com abastecimento gratuito, tanto para a frota institucional como a particular durante os 36 meses da fase experimental.

BRT
Três corredores segredados dos ônibus de alta capacidade serão implantados (está em fase final de aprovação na Caixa Econômica Federal). A cobrança da tarifa será de forma desembarcada nas nove estações de transferência e 21 paradas. Os corredores serão o Campo Grande (17,9km), Ouro Verde (14,6km) e Perimetral (4,1km).

VLT
Está em estudo a implantação do veículo leve sobre trilhos em quatro eixos —Viracopos-Centro, Barão Geraldo-Centro, Sousas-Centro e circular na região central. Fase de estudo da viabilidade técnica e ambiental para o eixo Viracopos-Centro

Núcleo de Monitoramento de Transporte
Sistema monitorará cumprimento dos horários, do itinerário e da viagem. O CittaMobi, aplicativo para smartphones e tablets, já informa os pontos de ônibus próximos, as linhas que são atendidas nos pontos e o horário de chegada dos próximos ônibus em pontos.

Eliminação de dinheiro nos ônibus
Serão implantados pontos de venda dos bilhetes em locais estratégicos e haverá a eliminação completa do pagamento em dinheiro nos ônibus. O motorista não fará mais a cobrança com a implantação do pagamento da tarifa de forma desembarcada.

Ciclomobilidade
Adoção do uso da bicicleta como um modal de transporte, com ciclovias como pistas destinadas à circulação de bicicletas separadas fisicamente do tráfego comum em 188 quilômetros — 19km estão implantados.

Revitalização da área central
O projeto em implantação prevê a padronização de fachadas e mobiliário urbano — como pontos de ônibus — e aumento da área de circulação de pedestres, enterramento das redes de energia e de telecomunicações, melhoria da acessibilidade, segurança e conforto, priorizando pedestres e usuários do transporte coletivo.

Parklets
Valorização da interface entre o viário e as calçadas, a “rua completa”. Pequenos espaços de convívio e lazer formados por decks com bancos, floreiras e lixeiras. Extensão integrada das calçadas, instaladas sobre o viário nas vagas anteriormente destinadas ao estacionamento de automóveis.

Novos abrigos
Concessão de projeto, fabricação, instalação e manutenção dos novos abrigos e totens de pontos de ônibus urbanos, mediante a exploração de publicidade — projeto de lei tramita na Câmara Municipal. A licitação da concessão está em preparação. Haverá implantação em 5,2 mil pontos de parada. Os pontos de táxis também receberão abrigos.

Por Maria Terza Costa
Informações: Correio Popular

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Novos ônibus elétricos na frota de transporte em Campinas

quinta-feira, 16 de julho de 2015

No dia em que completou 241 anos, Campinas anuncia a incorporação de 10 ônibus elétricos e acessíveis à frota do sistema de transporte público coletivo municipal. Essa é uma grande ação positiva para o meio ambiente e usuários do serviço; e um importante passo da Administração municipal na busca de uma Mobilidade Urbana mais sustentável. Campinas é pioneira e será a cidade brasileira com a maior frota de ônibus elétrico em circulação.

“Esse é um momento muito especial, porque no dia do aniversário da nossa cidade nós também podemos comemorar dois feitos: a volta de grandes empresas para Campinas e a requalificação do transporte coletivo. Isto demonstra o novo rumo que Campinas vem seguindo”, afirmou o prefeito Jonas Donizette durante a apresentação de veículos elétricos no Paço Municipal.


Os veículos são fabricados pela empresa chinesa BYD Auto; e estão em fase de aquisição pela empresa Itajaí Transportes Coletivos Ltda. Além do prefeito Jonas, participaram da cerimônia, realizada na manhã desta terça-feira, dia 14 de julho, o vice-prefeito Henrique Magalhães Teixeira, o secretário municipal de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, secretários municipais, vereadores, empresários e representantes das empresas e concessionárias do transporte público coletivo.

No evento ficaram em exposição dois ônibus, sendo um articulado e outro convencional, e um táxi. Todos os veículos são elétricos. No prazo de até noventa dias, 10 ônibus elétricos convencionais entrarão em operação regular na frota. O ônibus elétrico não emite poluente e não precisa do sistema de rede eletrificada. Além disso, o veículo possui baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros.

“Essa é apenas uma demonstração de um projeto grandioso para Campinas, que busca a melhoria da qualidade de vida dos nossos moradores. É uma filosofia de trabalho imposta pelo prefeito Jonas Donizette, na busca de tecnologias de transporte mais sustentáveis, fazendo do município um exemplo para o país”, revelou o secretário Carlos Barreiro.

Esses são os primeiros coletivos elétricos incorporados à frota do sistema de transporte público do município. Campinas já conta com dois táxis elétricos em operação; e um terceiro veículo está em fase de entrada no serviço. Nos próximos meses, ônibus híbridos, movidos a óleo diesel e bateria, também serão entrarão na frota. Em dois anos e meio de governo Jonas Donizette, já foram incorporados 334 novos ônibus, todos acessíveis, à frota de transporte público.

Atendimento
Os 10 novos ônibus elétricos serão adquiridos pela empresa Itajaí, que atua na Área 2 (Vermelha) do município. A Área Vermelha abrange as regiões do Campo Grande, Padre Anchieta e Corredor John Boyd Dunlop.

Os veículos irão atender as linhas: 2.13.1 – Terminal Itajaí; e 2.20 – Terminal Campo Grande. O número de passageiros beneficiados é mais de 3,5 mil por dia. Uma média de 87 mil por mês.

No ano passado, um ônibus elétrico foi testado na linha 5.02 – Circular / Centro, conhecida como Linhão da Saúde, por atender diretamente cinco hospitais.

Veículo elétrico

Os ônibus elétricos são modelo urbano, com piso baixo. O veículo não emite poluente e não precisa de sistema de rede eletrificada. A autonomia é superior a 250 km, podendo chegar a 300 km, com o uso do freio regenerativo. A recarga da bateria é feita durante a noite, na garagem, por um período de quatro horas, para 100% de recarga.

Possui motores elétricos no eixo de tração, o que torna o veículo com baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros. O coletivo tem 12 metros de comprimento, 2,55 metros de largura e 3,36 metros de altura. A velocidade máxima atingida é de 90 km/h, mas pode ser limitada eletronicamente. A capacidade é para cerca de 80 passageiros.

O ônibus é acessível, com área reservada para uma cadeira de rodas. Os veículos foram fabricados pela empresa chinesa BYD Auto, que instalou uma fábrica na região do Terminal Intermodal de Cargas (TIC).

Dados do transporte
Atualmente, o sistema de transporte público coletivo do município tem 1.254 ônibus em operação. Desse total, 956 são acessíveis (76,2% da frota). A idade média da frota é de 4,6 anos.

Campinas possui 206 linhas de ônibus municipais. O sistema atende quatro áreas:

- Área 1 (Azul Claro). Regiões: Ouro Verde, Vila União, Corredor Amoreiras, Campo Belo e Aeroporto de Viracopos.
- Área 2 (Vermelha). Regiões: Campo Grande, Padre Anchieta e Corredor John Boyd Dunlop.
- Área 3 (Verde). Regiões: Barão Geraldo, Sousas, Amarais, Rodovia Campinas - Mogi Mirim e Corredor Abolição.
- Área 4 (Azul Escuro). Regiões: Nova Europa, Jambeiro e Estrada Velha de Indaiatuba.

Nos últimos 12 meses, o sistema de transporte público do município registrou uma média de 634 mil passagens na catraca por dia útil. São 15,5 milhões de passageiros por mês. Estima-se que essas viagens sejam realizadas, diariamente, por 233 mil usuários (pessoas).

Por Márcio Souza
Informações: EMDEC

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Campinas recebe 41 articulados e acessibilidade vai a 81%

quinta-feira, 7 de maio de 2015

O sistema de transporte coletivo de Campinas recebe uma nova frota de 41 ônibus articulados nesta quarta-feira (6). O investimento da VB Transportes e Turismo – concessionária do transporte coletivo urbano da cidade – é de R$ 34 milhões e foi feito por meio de uma linha de financiamento do Banco Volvo e do Finame do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os 41 novos ônibus serão entregues à cidade hoje (6), às 10h30, pelo diretor da VB Transporte e Turismo, Belarmino da Ascenção Marta Júnior. A cerimônia acontecerá na Pedreira do Chapadão, com as presenças confirmadas do prefeito Jonas Donizete e do secretário de Transportes, Carlos José Barreiro.

“Com os novos veículos, a idade média cai para 3,8 anos. Serão beneficiados cerca de 1 milhão de passageiros por mês nas linhas de cor azul clara do Sistema InterCamp, que compreende a região do Ouro Verde, Vila União, Corredor Amoreiras, Campo Belo e Aeroporto de Viracopos”, diz Paulo Barddal, diretor de Comunicação e Marketing da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc), à qual a VB é associada.

Acessibilidade chega a 81%

Os 41 veículos são acessíveis. Com os novos ônibus, sobe para 81% o índice de acessibilidade na frota. Os ônibus são dotados de piso rebaixado ou elevador, para acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e balaústres emborrachados para direcionamento ao botão de parada.

Além disso, têm botão de parada com indicação em braile; espaço para cadeirantes; bancos para idosos, obesos e gestantes e encostos dos bancos mais altos, oferecendo maior conforto e comodidade aos usuários.

“Os ônibus articulados incorporam tecnologia de ponta no transporte coletivo. Eles têm capacidade para 159 passageiros, contra 70 nos ônibus convencionais. Isso representa ganhos significativos para a melhoria do sistema”, afirma Belarmino da Ascenção Marta Júnior, diretor da VB.

De acordo com Paulo Bradal, outra vantagem dos articulados é sua vida útil, bem mais longa que os ônibus convencionais, por terem suspensão mais reforçada. Com a entrada em operação dos novos veículos, a acessibilidade na frota da VB chega aos 81%. As linhas que receberão os novos ônibus são a 1.17 - DIC VI – Corredor Central, 1.31 - Terminal Vida Nova e 1.90 - Jardim São Domingos.

Também serão beneficiadas com o investimento as linhas 1.54 - Terminal Vila União, 1.64 - Parque Tropical, 1.16 - Terminal Ouro Verde, pois os ônibus que operavam nos trechos que receberão os novos articulados serão remanejados. A mudança irá permitir que as linhas 1.54, 1.64 e 1.16 passem a operar com 100% da frota com veículos articulados nos dias úteis. Até agora, a 1.54 e a 1.64 operavam com ônibus articulados e convencionais enquanto a linha 1.16 contava apenas com ônibus convencionais.

Os novos ônibus, modelo Volvo B 340, que, segundo Bardal é um dos mais modernos da categoria. Contam com motor eletrônico, computador de bordo com diagnóstico de falhas e suspensão pneumática com controle eletrônico. Dispõem ainda de freios a disco com ABS e controle de tração e caixas de câmbio automáticas. Emitem menos poluentes, são mais confortáveis e geram menos ruídos.

Informações: Correio RAC


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