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Empresário confirma propina para aprovar Lei do Passe Livre no DF

domingo, 20 de dezembro de 2009


Documentos divulgados neste sábado (19) revelam que o empresário do transporte coletivo, Valmir Amaral, prestou depoimento ao Ministério Público do Distrito Federal, no último dia 16, para confirmar a denúncia de pagamento de propina aos deputados da Câmara Legislativa do Distrito Federal para aprovar a Lei do Passe Livre. No dia 30 de novembro, o empresário invadiu a sala de reuniões da presidência da Câmara Legislativa. Aos gritos, denunciou aos jornalistas que esperavam uma entrevista do presidente, Leonardo Prudente (DEM), o suposto esquema para a compra de deputados distritais na votação do Passe Livre. “Foi R$ 1 milhão pra alterar a lei e mais R$ 600 mil pra derrubar o veto do governador. O governador ia vetar. Eu queria falar na cara do presidente da Câmara: tem corrupção forte aqui dentro da Câmara”, afirmou o empresário nessa oportunidade.
Nesta quinta-feira (16), duas semanas depois, o empresário confirmou o esquema em depoimento ao Núcleo de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público do DF. Ele contou que em junho desse ano recebeu um telefonema de Vagner Canhedo, dono da Viplan, propondo o pagamento de propina para a inclusão da emenda que beneficiaria os deficientes físicos e as empresas de ônibus. O pagamento seria feito a vários deputados, entre eles Leonardo Prudente, Eurides Brito, líder do governo e Benício Tavares.
Fonte: G1
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No Dist. Federal, 11 novas empresas de ônibus apresentaram propostas para participar da licitação

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A Secretaria de Transportes recebeu nesta segunda-feira (4) propostas de 11 novas empresas apresentaram propostas para participar da licitação que definirá quem vai operar as linhas de ônibus das bacias 1, 3 e 4 do Distrito Federal.

Nesta segunda-feira (4) os envelopes foram abertos, assinados e em seguida lacrados novamente. Entre as candidatas, pelo menos cinco empresas são de fora do DF.

Só passarão para a próxima etapa da licitação as empresas que tiverem a documentação aprovada pela Comissão Especial de Licitação. Não há prazo para que a comissão avalie as propostas.

Mesmo depois de seguidas derrotas na Justiça, a Viplan apresentou nova proposta. Na sexta-feira (1º) trabalhadores da empresa fecharam acessos da Rodoviária do Plano Piloto em protesto contra a decisão judicial.

As três bacias que estão nesta licitação são a 1, que inclui Brasília, Sobradinho, Planaltina, Lago Norte e Sudoeste, 3, que engloba Samambaia e Recanto das Ema, e a 4, que cobre as regiões de Ceilândia, Guará e Águas Claras.

Somando todas as cinco regiões, cerca de 3 mil novos ônibus circularão pelo Distrito Federal.

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DF: Rodoviários temem demissão por Catraca Livre

segunda-feira, 14 de junho de 2010


A promessa de que os ônibus circulem com catracas livres nesta segunda-feira (14/6) pode estar comprometida. Os rodoviários estão divididos quanto a seguir ou não a decisão, tomada ontem em assembleia. Eles temem ser demitidos caso permitam que os passageiros embarquem sem pagar passagens, já que isso configuraria carona e poderia lhes render uma demissão por justa causa.

Essa era a realidade no terminal rodoviário de Samambaia Norte, desde cedo. Por volta de 6h, apenas três ônibus haviam deixado o local. No entanto, esses veículos estão cobrando passagens normalmente. O restante dos motoristas e cobradores de veículos que partem do local ainda não haviam decidido o que fazer neste mesmo horário. Mais tarde, porém, representantes do sindicato chegaram ao local e pressionaram os funcionários a deixar a garagem. Além de temerem o desemprego caso sigam a decisão acordada entre a categoria e o Sindicato dos Rodoviários, os funcionários de empresas de ônibus estão apreensivos quanto à possibilidade de terem os ônibus apedrejados se não saírem dos terminais, ou circularem de forma normal, cobrando as passagens.

No P Norte, a situação também é de incerteza. Logo no início da manhã, por volta de 5h30, a maioria dos rodoviários seguia a decisão da assembleia e permitia que os passageiros embarcassem pela parte de trás dos veículos. No entanto, por volta de 6h, alguns dos funcionários cobravam passagens dos usuários do transporte. Além disso, alguns ônibus sequer chegaram ao terminal, o que provoca filas e espera.

O mesmo ocorre em Sobradinho, onde parte dos motoristas e cobradores também não resolveu se vai circular conforme decisão tomada na assembleia de ontem. No entanto, como há representantes do sindicato da categoria na rodoviária da cidade, a maioria dos rodoviários permite que os passageiros que embarcam no local entrem sem pagar passagens, mas garantem que, nas paradas de ônibus, irão cobrar as tarifas.

Em Planaltina, a maioria dos rodoviários opta por circular normalmente. Como a maioria dos passageiros desconhece a decisão de circular com catraca livre, não há confusão no terminal da cidade. Nas paradas de ônibus, entre Planaltina e Sobradinho, todos os usuários do transporte pagam passagens.

A empresa Valmir Amaral entrega a seus funcionários um termo para que eles assinem e confirmem estar cientes que o transporte de passageiros deve ocorrer de maneira usual, ou seja, com a cobrança de passagens. No entanto, a maioria dos motoristas e cobradores da empresa em Sobradinho não assinaram o documento. A Viplan também tenta intimidar os motoristas obrigando-os a assinar um termo em que se comprometem a cobrar as passagens. A empresa também aumentou em 50% o efetivo de fiscais no terminal de Samambaia Sul. Por isso, muitos funcionários desobedecem a determinação do sindicato.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório, a medida tomada pela empresa acima é a mesma tentada por outros empresários. Para ele, é mais um artifício que eles usam para impedir a manifestação da categoria. Segundo o representante, os rodoviários estão em campanha salarial e o processo envolve causar um prejuízo às empresas de ônibus como forma de pressioná-las a atender às reivindicações da categoria. Osório destaca ainda que a demissão é um risco que a categoria corre em qualquer tipo de manifestação feita.

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do Distrito Federal destaca que os motoristas podem circular com a catraca liberada. No entanto, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que os funcionários podem ser responsabilizados por isso, inclusive judicialmente. De acordo com o sindicato dos patrões, ainda não se fala em demissão, mas em responsabilização.

Fonte: Correio Braziliense
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DF: Horários e trajetos dos ônibus serão monitorados, possibilitando punir os deslizes

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Governo do Distrito Federal pretende retomar, até o segundo semestre de 2011, o controle sobre o transporte público da capital. Para isso, uma das primeiras medidas é investir em fiscalização por GPS em toda a frota de ônibus. De acordo com o secretário de Transportes do DF, José Walter Vasques Filho, só assim será possível controlar os horários e trajetos dos veículos, possibilitando punir adequadamente os deslizes. Além disso, toda a bilhetagem eletrônica deverá ser feita pelo governo e não mais por empresários do transporte.

Só até setembro de 2010, R$ 20 milhões em multas foram emitidos a empresas do transporte coletivo. A maioria das infrações cometidas no ano passado foi por viagens não realizadas, cerca de 55%. As campeãs de autuações são a Pioneira e a Viação Planeta (Viplan), com 25% e 24,27%, respectivamente, do total de reclamações. Apesar da fiscalização diária, no entanto, o Transporte Urbano do DF (DFTrans) enfrenta dificuldade para combater os problemas de regularidade das empresas e respeito aos horários.

Atrasos

"Mais de um terço dos ônibus hoje atrasam para pegar passageiros segundo uma pesquisa do Tribunal de Contas do DF de 2009. São 40% dos ônibus que não chegam no horário. Isso é um desrespeito com o usuário", afirma José Walter. Segundo o secretário, é inadmissível, atualmente, que a frota de ônibus seja fiscalizada por homens apenas nos veículos e nas paradas. "Até mesmo empresas privadas pequenas hoje têm GPS. Celulares têm GPS. Não faz sentido não acompanharmos a tecnologia. O DFTrans vai usar essa tecnologia nos próximos anos", revela.

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Apenas duas empresas são aprovadas na licitação de transporte de Brasília

sábado, 15 de dezembro de 2012

De acordo com a edição extra do DODF (Diário Oficial do Distrito Federal) da última quarta-feira (12), apenas duas empresas foram aprovadas no processo licitatório do novo sistema de transportes do DF. A Viação Pioneira e a Expresso São José foram as únicas consideradas aptas a concorrer no certame que vai explorar as linhas de transporte no DF.

Ao todo, nove empresas se candidataram para participar da licitação, mas a maioria foi desclassificada por não obedecer as normas exigidas no concurso. Após a abertura do processo licitatório e análise das propostas, cerca de 80 recursos foram protocolados. A Viplan foi uma das empresas que recorreu da decisão de ser excluída do certame, mas não conseguiu aprovação judicial.

O processo segue lento por existem outros recursos tramitando na justiça, de empresas que ainda tentam voltar ao concurso. O GDF estima que até junho do ano que vem, os 2.600 novos ônibus estejam circulando em todo o DF. Até lá, será necessário a análise total dos recursos e das propostas das empresas.

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DF: Confira íntegra do projeto de lei para mudar passe livre estudantil

sexta-feira, 14 de maio de 2010


Responsável pelo cadastro dos estudantes, a empresa Fácil é controlada por três donos de concessionárias que operam no sistema público. MP fala em conflito de interesses e Tribunal de Contas pede investigação
O rombo nos gastos com o Passe Livre Estudantil se deve em parte ao descontrole no cadastro de beneficiados, reflexo da falta de prestação de contas dos recursos por parte da Fácil, empresa que gerencia o programa. A Secretaria de Transportes não sabe para quem paga. E um fato leva agora à suspeita de direcionamento de lucros na gestão do programa, que deveria garantir transporte de graça aos estudantes do Distrito Federal. Um dos sócios da empresa Fácil Brasília Transporte Integrado, responsável pela administração do serviço, é Wagner Canhedo Filho, dono da Viplan, empresa de ônibus que também recebe o dinheiro dos passes.

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) determinou que a Secretaria de Transportes apure o que o Ministério Público aponta como “conflito de interesses”. O Tribunal ordenou que seja feita uma inspeção em regime prioritário para verificar, entre outros pontos, a revisão do convênio entre a Fácil e o GDF devido ao “aparente conflito de interesses, uma vez que a empresa é pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, mas representada pelos operadores do Sistema de Transporte Público Coletivo, mais especificamente os senhores Wagner Canhedo Filho, Eduardo Queiroz Alvez e Victor Foresti”, aponta o Processo nº 11.760/10, do TCDF.
Todos os três são donos de empresa de ônibus. Victor Foresti e Eduardo Queiroz são genros e sócios do empresário Nenê Constantino na Viação Planeta. O TCDF também determinou que seja investigada a ausência de prestação de contas por parte da Fácil à Secretaria de Transportes.

Regras

“Vamos alterar as regras do Passe Livre estudantil, senão o governo não dá conta. E vamos alterar uma série de requisitos para reduzir filas, para que o benefício chegue para quem precisa, e não como está acontecendo hoje. Cartões vão sendo carregados para pessoas que não precisam e vão acumulando até R$ 1,2 mil, R$ 1,5 mil, R$ 2 mil. Isso acabou”, afirmou ontem o governador Rogério Rosso (PMDB).

Os gastos mensais com o Passe Livre extrapolam em 140% a previsão orçamentária. Estavam destinados R$ 50 milhões este ano para o programa. Mas somente de fevereiro a abril já foram utilizados R$ 26 milhões. Se continuasse no mesmo ritmo, o GDF teria de arcar com R$ 120 milhões até o fim do ano, quase 2,5 vezes mais que o previsto. O convênio da Fácil foi assinado em 2007, na gestão do ex-governador José Roberto Arruda.

Para tentar amenizar os problemas enfrentados pelos estudantes, hoje o GDF promete liberar cerca de R$ 2 milhões para suprir a demanda do Passe Livre nos próximos dias. Há uma semana os beneficiados estão sem recarga nos cartões. Os recursos vão cobrir os custos do programa até que seja aprovada, em regime de urgência, a nova lei que regulamente o benefício.

Ontem, o governo enviou à Câmara Legislativa o projeto que prevê novos critérios. Também ontem, o Tribunal de Contas se pronunciou recomendando que nenhum estudante seja prejudicado com a nova legislação. Atualmente, cerca de 120 mil jovens utilizariam o Passe Livre.

Mudanças

Entre as principais mudanças na lei está a criação de um limitador social para a concessão do Passe Livre aos estudantes com renda familiar bruta mensal de três salários mínimos (o equivalente a R$ 1.530). O projeto de lei também exige o acesso do governo, por meio do DFTrans, aos cadastros feitos pela empresa Fácil, assim como a relação dos créditos efetivamente utilizados pelos beneficiários.

O pedido de fiscalização do programa Passe Livre veio da representação da procuradora-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do DF, Marcia Farias, com pedido de medida cautelar urgente para que a empresa Fácil não suspenda, sob alegação de que não recebeu ainda recursos do GDF, o serviço de recarga dos cartões estudantis. O Tribunal, por unanimidade, acatou a representação. Assim, a Fácil está impedida de interromper o serviço até efetiva aprovação de suas prestações de contas pelo TCDF, sob pena de aplicação das penalidades previstas em lei.

Os gestores públicos e privados podem ser alvo de ações de responsabilidade se não acatarem as decisões do Tribunal de Contas. No início da noite de ontem, o Correio procurou o empresário Wagner Canhedo Filho, mas não teve retorno. Por meio da assessoria de imprensa, a Fácil limitou-se a informar que não poderia manter o serviço de recarga nos cartões de transporte estudantil sem antes receber o crédito dos recursos do GDF.

Alegou que o sistema operacional não permitiria isso. E confirmou que desde a sexta-feira da semana passada o serviço não estava sendo realizado, deixando milhares de estudantes sem direito ao ônibus gratuito.

Fonte: Correio Brasiliense
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No Dist. Federal, Empresas de ônibus querem aumentar a tarifa dos ônibus para R$ 3,30

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Os empresários do transporte coletivo de Brasília empacaram na já tumultuada negociação do aumento de preços da tarifa de ônibus. Isso porque as empresas subiram ainda mais o percentual pedido para o reajuste das passagens. Antes, a categoria queria 56%. Na segunda-feira, foi enviado um documento à Secretaria de Transportes do Distrito Federal mudando o índice para 64,57% — o que significa que o passageiro que paga R$ 2 hoje passaria a desembolsar R$ 3,30 e a tarifa de R$ 3 subiria para R$ 4,94. O motivo da nova porcentagem de reajuste seria a decisão da Justiça do Trabalho que determinou a extinção do regime de produtividade e incorporação desse valor no salário dos motoristas e cobradores de ônibus.

De acordo com a nota enviada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Coletivos do Distrito Federal (Setransp) ao Secretário de Transportes José Walter Vasquez Filho, embora os representantes do setor já paguem esse valor aos funcionários, a despesa com pessoal cresceria 6,12% por causa dos encargos sociais. Como o relatório enviado à Secretaria de Transportes do DF não somava nenhum reajuste salarial, a porcentagem do aumento teve que ser recalculada.

Os novos números pedidos pelos empresários do transporte coletivo pegaram o governo de surpresa. Tanto que a reunião entre o Setransp e o secretário de Transportes, que ocorreria na segunda-feira, foi desmarcada e não tem nova data prevista. Dessa forma, por enquanto, as negociações estão paradas. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Transportes, “o diálogo vinha sido mantido, mas, em razão da nova reivindicação, o governo terá que reestudar a proposta”.

Durante o I Encontro Empresarial Brasil-África no DF, realizado ontem, na sede da Federação das Indústrias (Fibra), o governador Agnelo Queiroz comentou que ainda é cedo para falar em porcentagens exatas de aumento na tarifa dos ônibus. “Os valores estão em negociação. Vamos discutir, ver a relação atual. Sabemos que é importante manter o funcionamento das áreas, mas sempre o interesse público e da população vem em primeiro lugar”, destacou .

Atraso
A nova porcentagem apresentada pelos empresários atrasou o relatório final de reajuste nas tarifas previsto para esta semana. Nesse documento, o governador tomaria a decisão de arcar ou não com o ônus do possível aumento. Agora, as negociações voltam para a etapa inicial. Se na semana passada o aumento de 56% representava um índice alto para o governo, os 64,57% dificultam ainda mais a negociação. O governo trabalha com a hipótese de que as planilhas apresentadas pelo Setransp em fevereiro deste ano estejam superestimadas. Para isso, o DFTrans está confrontando os dados apresentados pelas empresas de trânsito com os utilizados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A análise considera 22 mil itens, segundo o DFTrans.

O governador não precisa acatar as recomendações da área técnica do DFTrans. Nos anos anteriores, durante o governo Arruda, as tarifas foram mantidas graças a medidas compensatórias, como isenção do ICMS do diesel e pagamento integral, pelo GDF, do passe estudantil. Mas os benefícios duraram pouco: seis meses depois, acabou a dispensa do pagamento do imposto e, durante a gestão de Rogério Rosso, o pagamento de dois terços do passe foi transferido para as empresas de ônibus.

Como os preços das passagens no DF — desconsiderando os micro-ônibus — encontram-se inalterados desde 2005 e as medidas compensatórias não estão valendo, os empresários do setor pressionam o governo para a aprovação do reajuste. Mas a população não quer pagar mais por um transporte público ainda considerado de má qualidade, com ônibus velhos e sempre lotados.

Colaborou Luísa Medeiros


Ameaça de greve
Além da incorporação da produtividade no salário real, os trabalhadores ameaçam paralisação no próximo mês caso não recebam o tíquete-alimentação no valor de R$ 271. O acordo coletivo da categoria terminou em 30 de abril e o dinheiro referente a maio só foi depositado na conta dos trabalhadores depois da interferência da Secretaria de Transportes, que prometeu, na ocasião, analisar o caso dos empresários.


Ônibus fora de circulação
Em 13 de maio, 168 ônibus piratas — de propriedade dos grupos Amaral, Viplan e Planeta — foram lacrados pela Polícia Civil do DF em cumprimento a mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. A operação rendeu ainda o indiciamento dos empresários Wagner Canhedo, Victor Foresti e Eduardo Queiroz. Ao todo, 284 policiais participaram da ação. Segundo o diretor da Divisão Especial de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública, Flamrion Vidal, além de todos os veículos serem piratas, pelo menos 20 deles não estavam registrados no sistema do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), além de estarem em débito, desde 2009, com todas as taxas cobradas pelo Detran, como licenciamento e IPVA. A ação deu continuidade à Operação Drakkar, iniciada em março, que rendeu o indiciamento do ex-secretário de Transportes Alberto Fraga e o ex-diretor do DFTrans Paulo Munhoz por dispensa de licitação, crime previsto np artigo 89 da Lei Federal nº 8.866.



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Cooperativas de micro-ônibus do DF estão à beira da falência

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Apresentadas como solução de parte dos problemas do caótico sistema de transporte público do Distrito Federal, as cooperativas de micro-ônibus se transformaram no maior transtorno dos passageiros. Em menos de três anos de operação, as entidades estão à beira da falência. Sem dinheiro para pagar os funcionários, as greves se tornaram rotina. A situação chegou a esse ponto em função de uma série de irregularidades. Elas começaram com a falta de planejamento do governo e empréstimos com juros astronômicos e explodiram em meio a uma política de benefícios às antigas empresas de ônibus e a péssima gestão dos cooperados.

Sete cooperativas e uma empresa ganharam o direito de fazer parte do sistema de transporte público após licitação iniciada em 2007 e concluída em 2008. Com 620 veículos, entre ônibus e micro-ônibus, elas circulam por 16 regiões administrativas do DF, operando 166 das mais de mil linhas criadas pela Secretaria de Transportes ao longo dos anos (veja arte). Mas, a partir do primeiro ano de operação, começaram a surgir os problemas e as consequentes paralisações dos funcionários — são cerca de 5 mil motoristas e cobradores, 25% dos rodoviários da capital do país.

Os cooperados reclamam que os itinerários mais rentáveis foram transferidos arbitrariamente às empresas de ônibus do Distrito Federal (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 28/8/08)
Os cooperados reclamam que os itinerários mais rentáveis foram transferidos arbitrariamente às empresas de ônibus do Distrito Federal
Conforme o edital de 2007, tudo indica que a bagunça no sistema, potencializada com as cooperativas, está longe de uma solução. Elas podem ficar com as linhas ganhas na licitação até 2017. “Não temos como cancelar esse edital, pois, a princípio, ele não teve vício. Mas também não sabemos se as cooperativas estarão aptas a operar até 2017, devido aos seus problemas financeiros”, reconhece Marco Antônio Campanella, diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), órgão responsável pelo gerenciamento do sistema de transporte de passageiros da capital brasileira.
Pirataria “oficial”

O mesmo edital que concedeu as linhas às cooperativas por 10 anos, renováveis por mais 10, tornou os vencedores da concorrência pública reféns de decisões escusas do governo da época e de contratos nada vantajosos com bancos privados e público. Nos quatro anos da administração de José Roberto Arruda e de Rogério Rosso, os cooperados viram os itinerários mais rentáveis serem transferidos arbitrariamente às empresas convencionais, sem que essas enfrentassem uma licitação. Grandes empresários do setor, como Wagner Canhedo e Nenê Constantino — donos dos grupos Viplan e Planeta, respectivamente — passaram a operar o sistema com ônibus piratas, pois os veículos não têm as permissões determinadas em lei.

O DFTrans estima em mais de mil o número de ônibus piratas pertencentes às empresas. “Nem sequer temos o número exato. Foram criando linhas e modificando os operadores, de acordo com interesses políticos e financeiros em detrimento das cooperativas”, afirma Campanella. Parte das cooperativas havia sido criada justamente para substituir 160 ônibus da frota vencida do sistema, que não foi entregue em 21 de abril de 2008, data-limite imposta pela Secretaria de Transportes para a renovação. O acordo entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e as 11 empresas de transporte coletivo do DF previa a troca de 500 veículos. Mas, com o tempo, as empresas não só recuperaram os itinerários como tomaram outros dos cooperados.



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Mais 208 novos ônibus começam a circular no DF

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Cruzeiro, Candangolândia, Santa Maria, São Sebastião e Plano Piloto são as regiões beneficiadas; coletivos atendem diariamente cerca de 60 mil pessoas

Mais 208 ônibus novos começaram a circular nesse fim de semana no Cruzeiro, Candangolândia, Santa Maria, São Sebastião e Plano Piloto, para atender, diariamente, cerca de 60 mil pessoas. A entrega simbólica dos coletivos foi realizada no sábado (7), no Terminal Rodoviário do Cruzeiro.

Do total de veículos da nova frota, 29 são da empresa Piracicabana e já operam desde sexta-feira (6) no Plano Piloto. Os 179 coletivos restantes entraram em operação no domingo (8), são monitorados por GPS, além de terem monitores de TV, ar condicionado, entre outros benefícios.

"O cronograma de entregas continua de forma extremamente intensa agora no período de dezembro. Já são 208 ônibus somente nesse fim de semana, e vamos continuar as entregas ao longo desse mês para aumentar a renovação da frota", afirmou o governador Agnelo Queiroz, acompanhado do vice-governador, Tadeu Filippelli.

Com essa entrega, sobe para 793 o número de coletivos novos em circulação no Distrito Federal. Todos possibilitam a integração e proporcionam à população maior comodidade e economia com gastos de passagens, pois é possível fazer mais de uma viagem no mesmo sentido, em até 2h, e pagar apenas uma tarifa.

Ao todo, serão 74 coletivos na Santa Maria, 46 em São Sebastião, 7 na Candangolândia, 29 no Plano Piloto e 52 no Cruzeiro – esse último terá, com isso, sua frota totalmente renovada.

Os ônibus que circulam nas cidades são das empresas Piracicabana e Viação Pioneira, e substituiram os coletivos da Viplan e Condor no sistema de transporte público.

Segue a relação das linhas que recebem coletivos da nova frota neste domingo (8). Os horários e itinerários podem ser vistos aqui.

Bacia 1 (Viação Piracicabana)

Cruzeiro – 52 ônibus que vão operar nas linhas 0.150, 0.151, 0.152, 0.166, 0.168, 0.169, 0.179, 099.1, 150.1, 151.1, 151.2, 151.4, 151.5, 152.1, 152.2, 152.3 e 179.1

Bacia 02 (Viação Pioneira)

Candangolândia – 7 ônibus que vão operar nas linhas 160.3 e 163.1

Santa Maria – 74 ônibus que vão operar nas linhas 0.254, 0.257, 0.258, 0.259, 0.260, 0.270, 0.274, 0.276, 0.277, 0.278, 0.282, 254.1, 255.2, 256.1, 257.1, 257.2, 260.3, 261.2, 270.1, 270.2, 272.1 e 282.1.

São Sebastião – 46 ônibus que vão operar nas linhas 147.4, 147.5, 147.6, 147.9, 0.181, 181.1, 181.2, 181.3, 181.5, 181.6, 0.184 e 197.1

Informações: DFTrans


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Três empresas seguem na licitação do transporte público do Distrito Federal

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O resultado do processo de licitação do novo modelo do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC), que inclui a renovação da frota de ônibus do DF, foi divulgado na tarde desta quinta- feira (25/10). Três empresas de ônibus tiveram a documentação aprovada pela Comissão de Licitação do Governo do Distrito Federal e seguem na concorrência. São elas: Cidade Brasília, Pioneira e São José.

A Comissão encerrou a etapa de habilitação das empresas que entregaram suas propostas e documentação no dia 14 de setembro de 2012.

A partir da publicação do resultado as concorrentes terão cinco dias para fazer apelação à Comissão, mais cinco dias para contra-argumentação. Em seguida haverá a publicação dos resultados dos recursos e as empresas terão mais cinco dias para para apelar ao Secretário de Transportes. Por fim será feita a publicação da decisão do Secretário de Transportes e a abertura das propostas financeiras.

Confira abaixo como ficou a situação de cada empresa: 

Concorrente 
Cidade Brasília
Situação
Habilitada
Razão
Documentação OK
Bacias Pretendidas
1,3 e 4

Concorrente 
Pioneira
Situação
Habilitada
Razão
Documentação OK
Bacias Pretendidas
1,2,3,4 e 5

Concorrente 
Consórcio Brasília
Situação
Inabilitada
Razão
Certidão de Débitos cancelada pela Receita Federal
Bacias Pretendidas
1,3 e 4

Concorrente 
Consórcio DF
Situação
Inabilitada
Razão
Balanço em desacordo com o edital
Bacias Pretendidas
3

Concorrente 
Viplan
Situação
Inabilitada
Razão
Falta de certidões
Bacias Pretendidas
1,2,3,4 e 5

Concorrente 
Santos &Pradela
Situação
Inabilitada
Razão
Atestado técnico não homologado
Bacias Pretendidas
1,2,3,4 e 5

Concorrente 
São José
Situação
Habilitada
Razão
Documentação OK
Concorrente 
Vera Cruz
Situação
Inabilitada

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No Dist. Federal, Usuários correm risco com a falta de manutenção de coletivos

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Não bastasse enfrentar os transtornos do sistema de transporte público local, como longas filas, atrasos e número reduzido de  ônibus, o brasiliense convive ainda com outra situação preocupante: a falta de manutenção nos veículos da frota. O acidente de ontem, em que um coletivo da Viplan atropelou seis pessoas e matou duas, na Ponte do Bragueto, teria sido causado, segundo o motorista, por uma falha no freio. A tragédia reacendeu a discussão sobre o problema – os rodoviários garantem que a manutenção nos veículos é falha. Já o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), órgão fiscalizador, assegura que vistoria os veículos com regularidade.

Entre 1º de janeiro e 4 de maio deste ano,  o DFTrans lavrou 2,8 mil autos de infração a ônibus. Destes, pelo menos 811 são relativos à falta de manutenção, ausência de equipamentos obrigatórios ou  defeitos nos veículos. Além disso, não é difícil encontrar nas vias do DF coletivos quebrados e parados.


Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

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Em Brasília, Motoristas de ônibus paralisam as atividades em advertência, ônibus estão parados até às 18 hs

Cerca de 600 motoristas e cobradores de cinco empresas de transporte coletivo paralisaram novamente as atividades na tarde desta quinta-feira (2/6). O ato faz parte de uma manifestação organizada pelo Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal, no Terminal Asa Sul. A previsão é que os ônibus voltem a rodar às 18h. Os manifestantes são das empresas Viplan, Viva Brasília, São José, Rápido Brasília e da cooperativa Coopertran.

A mobilização da categoria começou na última quarta-feira (1º/6) por funcionários das empresas que atendem às cidades de Brazlândia e Sobradinho (Alternativa, Coopertran). Ontem, cerca de 300 ônibus ficaram paralisados.

Na manhã desta quinta (2/6), um novo protesto havia sido anunciado, mas acabou cancelado. Os rodoviários das cooperativas que atendem as linhas internas do Paranoá, Santa Maria e Gama decidiram suspendê-lo. Segundo um dos diretores do sindicato dos rodoviários, Diógenes Neres, a categoria optou por aguardar as determinações que serão traçadas na assembleia marcada para o próximo domingo (5/6).

A categoria pede um aumento salarial de 16,69% e a manutenção do acordo coletivo do ano passado.
 


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No DF, Rodoviários decidem encerrar paralisação nesta quarta-feira

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Após reunião com o Governo do Distrito Federal na tarde desta terça-feira (26/11), o Sindicato dos Rodoviários resolveu encerrar a paralisação dos ônibus à meia-noite de quarta-feira (27/11).

De acordo com o presidente do Sindicato, José Osório, o GDF se comprometeu a acelerar o processo de renegociação da data-base salarial, um dos principais motivos da greve . "O que foi tratado com o governo, foi o que ele poderia fazer", disse Osório. No entanto, eles não tiveram uma resposta ao principal ponto da negociação, o recebimento dos direitos trabalhistas e a garantia de que terão seus empregos nas novas companhias contratadas. 

Os rodoviários cruzaram os braços durante toda esta terça-feira (26/11). A paralisação é um apelo à decisão do GDF em manter contrato com apenas duas das atuais 13 empresas de transporte do DF.

No total, nove empresas - Pioneira, Planeta, Cidade Brasília, Satélite, Piracicabana, São José, Riacho Grande, Viplan e Condor - não rodaram pelas vias do DF.

Além da renegociação da data-base salarial, os rodoviários exigiam que a transição das novas empresas que vão operar no sistema público de transporte seja feita com cautela. Isso porque as companhias perdedoras das licitações alegaram que não dispõem de recursos para acertar os pagamentos referentes aos direitos trabalhistas com todos os empregados. Além disso, segundo o sindicato as empresas vencedoras disseram não aceitar contratar os trabalhadores enquanto não estiverem com a situação regularizada com a empresa anterior.

Desde o início da manhã, os usuários do transporte público encontraram bastante dificuldade para chegar ao trabalho. Muitas paradas de ônibus ficaram lotadas. Já quem se arriscou no transporte pirata teve que pagar até R$ 10 pela corrida.  

Para reduzir os impactos no trânsito, que tiveram mais carros que o habitual,  todas as faixas exclusivas do Distrito Federal estão liberadas também para o tráfego de veículos comuns. De acordo com o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), a decisão foi tomada junto com o Departamento de Trânsito (Detran) e o Departamento de Estrada e Rodagem (DER).

Informações: Correio Braziliense


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DF: Empresas de ônibus querem um aumento de 30,75% nas passagens de ônibus

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Os empresários do sistema de transporte público voltaram a pressionar o Governo do Distrito Federal por aumento das passagens de ônibus. Eles alegam que o atual faturamento de R$ 50 milhões por mês oriundos da frota de 2.800 veículos é insuficiente para a manutenção da normalidade do serviço prestado à população e pedem um aumento de 30,75% em média nos atuais valores da tarifa. Caso o governador do DF, Rogério Rosso, não atenda as reivindicações “imediatamente”, os empresários ameaçam não pagar o óleo diesel para circulação dos ônibus, além de atrasar o salário e o 13º dos funcionários, o que resultaria em greve da categoria e, consequentemente, prejuízos para a população. Especialistas e usuários de coletivos rechaçam a ideia de reajustes, uma vez que consideram o serviço prestado pelas empresas de péssima qualidade. Ainda em agosto, Rosso descartou a possibilidade reajuste de passagens em sua gestão.

Em entrevista exclusiva ao Correio, na tarde de ontem, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do DF e dono da Viação Planalto (Viplan), Wagner Canhedo Filho, alegou que a as passagens deveriam render pelo menos R$ 70 milhões para o sistema de transporte público “sobreviver”. Para isso, ele propõe o aumento das passagens de R$ 2 para R$ 3 (50%); de R$ 3 para R$ 4 (33%); de R$ 1,50 para R$ 1,80 (20%); e de R$ 2,50 para R$ 3 (20%). “Nosso último reajuste de tarifas foi em 1º de janeiro de 2006. Ou seja, vamos para quase cinco anos sem aumento. Nesse período, aumentamos em 40% os salários dos rodoviários. Isso prejudica em demasia as empresas. Corremos o risco de não honrar nossos compromissos com os rodoviários”, explicou. No próximo dia 20, as empresas devem pagar os salários dos funcionários. A primeira parcela do 13º será transferida em dia 30. Os rodoviários garantem que, caso não recebam no fim do mês, vão parar imediatamente.

Fonte: Correio Braziliense
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DF: 70% dos ônibus e micro-ônibus estão irregulares

sábado, 13 de março de 2010


A frota de ônibus do Distrito Federal é uma das mais novas do país com idade média de três anos e meio, mas também uma das mais irregulares. Cerca de 70% dos 2,8 mil ônibus e micro-ônibus que circulam pelas ruas da capital, estão com licitação vencida. Pela lei, eles deveriam operar em regime de concessão pública, adquirida por licitação e com prazo determinado. Mas segundo o Ministério Público do DF não é o que tem acontecido.
Muitas das concessões já tiveram o prazo expirado e as empresas continuam operando normalmente. Algumas delas chegaram, inclusive, a entrar na Justiça e conseguiram liminares para garantir o direito de continuar prestando o serviço de transporte público. Ao todo são 13 empresas e 8 cooperativas que prestam o serviço de transporte de passageiros nas 987 linhas de ônibus da capital federal.
Diante dessa situação o MPDFT vem lutando, há pelo menos dois anos, para que novas licitações para a concessão de linhas sejam realizadas. Já existe inclusive uma sentença da 4ª Vara da Fazenda Pública do DF, de outubro de 2008, que determinava a necessidade da licitação das linhas de ônibus do DF, a pedido das promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) e de Defesa do Consumidor (Prodecon).
Permissões
A Viplan, detendora de pelo menos 37% do mercado, é uma das empresas mais problemáticas. Ela foi uma das que sofreu na ação civil pública do MPDFT por conta da quantidade de autos de infração registrados. Entretanto recorreu da decisão alegando que opera no sistema antes da Constituição Federal ter sido criada, em 1988, quando tornou obrigatório processo licitatório para prestação de serviços públicos, e permaceu operando.
Para o presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, João Osório, a moralização da categorio por meio da obrigatoriedade da licitação, além de se fazer cumprir a lei dá mais qualidade ao serviço. "A concorrência estabelecida por meio do processo de licitação faz com que as empresas passem a prestar um melhor serviço", enfatiza.

Fonte: Jornal de Brasília
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Paralisação de ônibus em Brasília deixa população mais uma vez prejudicada

quinta-feira, 22 de julho de 2010


Motoristas e cobradores realizaram nova paralisação relâmpago na manhã desta quinta-feira (22/7). Os ônibus que fazem as linhas da Estrutural, Guará, P Sul, Núcleo Bandeirante, Octogonal e Cruzeiro ficaram parados entre as 5h e 8h. Os veículos da Viação Planeta, da garagem do Pistão Sul, e os da garagem central da Viação Planalto (Viplan) não rodaram nesta manhã. O sindicato dos Rodoviários já anunciou: haverá uma greve geral caso o acordo não seja cumprido ou uma nova proposta seja apresentada até este domingo (25/7).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório, as paralisações servem para conversar com as categorias sobre a assembleia para a votação de greve geral, que está marcada para o próximo domingo.

Segundo um dos diretores do sindicato, Messias dos Reis, as empresas ainda não pagaram o adiantamento salarial e o valor da cesta básica, que deveriam entrar na conta dos funcionários todo dia 20. "Nós estamos fazendo essas paralisações relâmpago para conscientizar os empresários a cumprirem o acordo. Nós também não queremos fazer uma greve geral, mas é o que vai acontecer se uma nova proposta não for apresentada até domingo", ameaça o diretor.

A reportagem do Correio Braziliense passou por várias paradas de ônibus nas regiões afetadas e constatou que as paradas do Guará, P Sul e Núcleo Bandeirante foram as que ficaram mais cheias de passageiros a espera de ônibus.



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Em Brasília, Paralisação parcial de ônibus prejudicou parte da população

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Chegou ao fim, por volta das 10h, a paralisação relâmpago dos rodoviários das empresas Viplan e Planeta. O atendimento à população foi normalizado, informou Jorge Farias, vice-presidente do sindicato da categoria. Desde às 5h os passageiros de Ceilândia, Gama e Samambaia enfrentavam dificuldades para chegar ao Plano Piloto. No total, 1,2 mil ônibus deixaram de rodar.

Segundo Jorge Farias, a paralisação é um protesto pela assinatura de um acordo coletivo entre os donos das empresas de ônibus do DF e a categoria. “Houve várias conversas, mas eles não assinaram. Eles falam que estão cumprindo o acordo, mas, sem assinatura, não há validade jurídica”, explica.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (19/9), o Sindicato dos Empresários, afirmou que todos os itens da pauta de reivindicações dos rodoviários foram cumpridos. “Por esse motivo, achamos um absurdo essa paralisação”.

De acordo com Farias, novas paralisações relâmpago podem acontecer ao longo do dia na capital. Também há possibilidade de greve. “Se não houver resultado, vamos fazer uma assembléia da categoria, colocar 72 horas e dar indicativo de greve geral até a assinatura do acordo”, destacou o vice presidente do sindicato.


Informações do Correio Braziliense

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No DF, Horários e trajetos dos ônibus serão monitorados

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O Governo do Distrito Federal pretende retomar, até o segundo semestre de 2011, o controle sobre o transporte público da capital. Para isso, uma das primeiras medidas é investir em fiscalização por GPS em toda a frota de ônibus. De acordo com o secretário de Transportes do DF, José Walter Vasques Filho, só assim será possível controlar os horários e trajetos dos veículos, possibilitando punir adequadamente os deslizes. Além disso, toda a bilhetagem eletrônica deverá ser feita pelo governo e não mais por empresários do transporte.

Só até setembro de 2010, R$ 20 milhões em multas foram emitidos a empresas do transporte coletivo. A maioria das infrações cometidas no ano passado foi por viagens não realizadas, cerca de 55%. As campeãs de autuações são a Pioneira e a Viação Planeta (Viplan), com 25% e 24,27%, respectivamente, do total de reclamações. Apesar da fiscalização diária, no entanto, o Transporte Urbano do DF (DFTrans) enfrenta dificuldade para combater os problemas de regularidade das empresas e respeito aos horários.

Atrasos
"Mais de um terço dos ônibus hoje atrasam para pegar passageiros segundo uma pesquisa do Tribunal de Contas do DF de 2009. São 40% dos ônibus que não chegam no horário. Isso é um desrespeito com o usuário", afirma José Walter. Segundo o secretário, é inadmissível, atualmente, que a frota de ônibus seja fiscalizada por homens apenas nos veículos e nas paradas. "Até mesmo empresas privadas pequenas hoje têm GPS. Celulares têm GPS. Não faz sentido não acompanharmos a tecnologia. O DFTrans vai usar essa tecnologia nos próximos anos", revela.

Do Jornal de Brasília.

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No Distrito Federal, Passe livre mudará de mãos

sábado, 15 de maio de 2010


Além de alterar os critérios para conceder o Passe Livre estudantil, o Governo do Distrito Federal vai encerrar o convênio com a Empresa Fácil Transporte Integrado, que hoje é responsável pelo gerenciamento do programa. Dessa vez, a escolha da operadora será feita por licitação. Além disso, o GDF anunciou ontem o cancelamento de 7 mil cartões de beneficiários do programa devido a irregularidades.

Tanto a Procuradoria do DF como o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas discordaram da parceria(1) feita pela Fácil e pela Secretaria de Transportes, firmada em 2008, sem concorrência pública. A Fácil tem como representantes exatamente os empresários do setor de transporte público que recebem recursos dos cofres públicos para bancar o benefício a 132 mil estudantes. Para o MP, existe um conflito de interesses, pois quem faz o cadastro dos contemplados são os próprios interessados em receber o dinheiro do programa. Auditoria do governo aponta a possibilidade de existirem “alunos fantasmas”.

O Correio revelou ontem que a Fácil é controlada pelos donos das empresas de ônibus, entre eles o próprio presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Público, Wagner Canhedo Filho, que comanda a Viplan. E também por Victor Foresti, da Viação Planeta. O repasse de recursos para a Fácil estava suspenso por decisão do GDF devido ao rombo orçamentário que os gastos com o programa estavam provocando. Na previsão feita para este ano, foram destinados R$ 50 milhões para o Passe Livre. No entanto, R$ 23 milhões já haviam sido gastos somente entre fevereiro e abril. Há uma semana, os estudantes estavam sem recarga nos cartões porque o dinheiro repassado pelo GDF havia acabado.

Ontem, para atender a essa situação de emergência, o governo local liberou R$ 2 milhões para recarregar os cartões de transporte estudantil. Mas o dinheiro só caiu na conta da Fácil no fim do dia. Mais cedo, os estudantes fizeram fila nos quatros postos de recarga na expectativa de conseguir recarregar o cartão. Por isso, as agências vão funcionar neste fim de semana, das 8h às 17h, para atender aos beneficiários. A Fácil continuará operando o serviço até que a empresa escolhida por licitação, prevista para ser concluída dentro de três meses, assuma o trabalho.

Irregularidade

Diante do aumento de gastos com o Passe Livre, o GDF decidiu tomar providências. Enviou projeto de lei à Câmara Legislativa limitando o benefício a estudantes com renda familiar de até três salários mínimos, o equivalente a R$ 1.530. O governo também quer reassumir o controle do cadastro dos beneficiados, feito hoje pela Fácil — empresa controlada pelas empresas de ônibus, as mesmas que recebem os recursos. São os empresários que determinam o valor da tarifa a ser descontado dos cartões.

O governador Rogério Rosso (PMDB) determinou que, a partir de segunda-feira, a Corregedoria do DF e o DFtrans promoverão uma ampla auditoria nos cadastros, sistemas e processos. Uma irregularidade já foi constatada: a duplicação de 7 mil cartões, que agora estão sendo cancelados. Há suspeita de que os beneficiários faziam recargas simultâneas em viagens de ônibus e metrô.

A Procuradoria do DF já havia alertado, em parecer elaborado no ano passado, que o convênio entre a Fácil e Secretaria de Transportes é ilegal. Não poderia ter sido feito por meio de uma portaria do órgão, mas por decreto, e que também não seria possível ser celebrado com uma entidade de direito privado. Além disso, foi realizada em caráter emergencial, tendo de ser provisório. Em 20 de abril, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) mandou apurar irregularidades apresentadas pelo Ministério Público. E, em sessão anteontem, esclareceu que não mandou o GDF suspender os repasses à Fácil, por enquanto, para não prejudicar os estudantes.

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