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Governo do Distrito Federal declara intervenção em empresas de transporte coletivo da Capital

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

As empresas de transporte Viplan, Condor e Lotáxi, do Grupo Viplan, tiveram seus controles assumidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na manhã de ontem, (23). A justificativa da medida foi a de garantir a conclusão do processo de renovação da frota e assegurar os direitos dos rodoviários na transição entre as empresas que estão saindo e as que começarão a operar no transporte público local, conforme nota da Agência Brasília. A decisão foi tomada após sucessivas tentativas do Grupo que tiveram o objetivo de atrasar a migração dos trabalhadores para as novas empresas do transporte público.

Ainda segundo a Agência, o Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), declarou ser "hoje (ontem) um dia histórico para o Distrito Federal. Com muita coragem e determinação deste governo nós estamos assumindo a empresa Viplan para garantir, primeiro, o funcionamento do serviço público e, segundo, que essa transição para as novas empresas seja concluída com tranqüilidade e no prazo mais curto possível", afirmou Agnelo. 

O GDF assume com esta ação o comando de 214 linhas, que são operadas por 744 veículos. Já foram transferidos para empresas vencedoras da licitação do Sistema de Transporte Público Coletivo outros 74 percursos percorridos por 221 ônibus. 

"Uma decisão dessas sempre é a última que um governo gostaria de tomar, mas tem que tomar. Não se pode ficar subordinado a interesses de grupos econômicos. Este governo não é subordinado a interesses de grupos econômicos. O governo é voltado para o compromisso com a comunidade, com a sociedade e com a vontade de manter a normalidade do transporte público do DF", frisou o vice-governador do Distrito Federal Tadeu Filippelli.


A intervenção no Grupo Viplan vinha sendo articulada desde a intervenção no Grupo Amaral, quando o governador Agnelo Queiroz teria dito que uma nova intervenção “depende muito mais das empresas do que do próprio GDF. A obrigação das permissionárias é cumprir os contratos. O GDF não vai se furtar a tomar as providências”.

Outras intervenções

Rápido Brasília, Viva Brasília e Rápido Veneza, empresas do Grupo Amaral, foram assumidas pelo GDF em fevereiro deste ano sob alegação que havia risco de paralisar os serviços prestados aos passageiros da capital. Ligado ao ex-senador Valmir Amaral, o Grupo detinha cerca de 10% das operações de transporte coletivo do mercado brasiliense. A empresa Sociedade de Transportes de Brasília (TCB) ficou responsável pelas operações. Segundo informações no jornal Correio Braziliense, à época o GDF teve de investir mais de R$ 35 milhões na compra de combustível e outros insumos, como pneus, além de recuperar metade dos ônibus das empresas, que estavam sem condições de circulação.

Informações; Diário da Manhã
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Mais 208 novos ônibus começam a circular no DF

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Cruzeiro, Candangolândia, Santa Maria, São Sebastião e Plano Piloto são as regiões beneficiadas; coletivos atendem diariamente cerca de 60 mil pessoas

Mais 208 ônibus novos começaram a circular nesse fim de semana no Cruzeiro, Candangolândia, Santa Maria, São Sebastião e Plano Piloto, para atender, diariamente, cerca de 60 mil pessoas. A entrega simbólica dos coletivos foi realizada no sábado (7), no Terminal Rodoviário do Cruzeiro.

Do total de veículos da nova frota, 29 são da empresa Piracicabana e já operam desde sexta-feira (6) no Plano Piloto. Os 179 coletivos restantes entraram em operação no domingo (8), são monitorados por GPS, além de terem monitores de TV, ar condicionado, entre outros benefícios.

"O cronograma de entregas continua de forma extremamente intensa agora no período de dezembro. Já são 208 ônibus somente nesse fim de semana, e vamos continuar as entregas ao longo desse mês para aumentar a renovação da frota", afirmou o governador Agnelo Queiroz, acompanhado do vice-governador, Tadeu Filippelli.

Com essa entrega, sobe para 793 o número de coletivos novos em circulação no Distrito Federal. Todos possibilitam a integração e proporcionam à população maior comodidade e economia com gastos de passagens, pois é possível fazer mais de uma viagem no mesmo sentido, em até 2h, e pagar apenas uma tarifa.

Ao todo, serão 74 coletivos na Santa Maria, 46 em São Sebastião, 7 na Candangolândia, 29 no Plano Piloto e 52 no Cruzeiro – esse último terá, com isso, sua frota totalmente renovada.

Os ônibus que circulam nas cidades são das empresas Piracicabana e Viação Pioneira, e substituiram os coletivos da Viplan e Condor no sistema de transporte público.

Segue a relação das linhas que recebem coletivos da nova frota neste domingo (8). Os horários e itinerários podem ser vistos aqui.

Bacia 1 (Viação Piracicabana)

Cruzeiro – 52 ônibus que vão operar nas linhas 0.150, 0.151, 0.152, 0.166, 0.168, 0.169, 0.179, 099.1, 150.1, 151.1, 151.2, 151.4, 151.5, 152.1, 152.2, 152.3 e 179.1

Bacia 02 (Viação Pioneira)

Candangolândia – 7 ônibus que vão operar nas linhas 160.3 e 163.1

Santa Maria – 74 ônibus que vão operar nas linhas 0.254, 0.257, 0.258, 0.259, 0.260, 0.270, 0.274, 0.276, 0.277, 0.278, 0.282, 254.1, 255.2, 256.1, 257.1, 257.2, 260.3, 261.2, 270.1, 270.2, 272.1 e 282.1.

São Sebastião – 46 ônibus que vão operar nas linhas 147.4, 147.5, 147.6, 147.9, 0.181, 181.1, 181.2, 181.3, 181.5, 181.6, 0.184 e 197.1

Informações: DFTrans


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No DF, Nova frota de ônibus chega em Brazlândia

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

A nova frota de ônibus chega a Brazlândia nesta sexta (29), quando 45 coletivos zero quilômetro da São José serão entregues à população. Os veículos vão começar a operar, a partir deste domingo (1º), em 19 linhas que transportam uma média de 12 mil passageiros todos os dias.

“Com essa entrega, chegamos a 100% de renovação prevista para Brazlândia, ficando de fora somente as cooperativas. A ideia é intensificar a entrega dos ônibus da nova frota em outras regiões para que possamos chegar ao final do ano com o sistema totalmente reformulado”, prevê o diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Marco Antonio Campanella. 

As 19 linhas – que eram operacionalizadas pela Viplan e pela Viação Pioneira – não vão ter o horário ou itinerário alterado. “As mudanças maiores ocorrerão somente quando todos os coletivos novos chegarem nas cinco bacias”, destaca Campanella.

Os novos veículos da São José circulam na cor dourada e vêm equipados com bancos estofados, motores menos poluentes, entre outros itens. Outra novidade é que os passageiros podem realizar – em um período de até duas horas, no mesmo sentido – a integração com os ônibus da TCB, com os novos carros das demais bacias, além do metrô.

A empresa já colocou 116 ônibus em circulação na Cidade Estrutural e em 25 linhas que interligam as regiões de Ceilândia, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Taguatinga e Vicente Pires.

Ao todo, serão disponibilizados mais 415 coletivos da São José para atender aos usuários do SIA, SCIA, Vicente Pires, Ceilândia (ao norte da Av. Hélio Prates) e Taguatinga (ao norte da QNG 11).

Renovação – Com a entrega em Brazlândia, o número de ônibus da nova frota no DF chega a 585. “Tivemos um grande desafio e renovamos quase a totalidade das operadoras do transporte público do DF, sendo que nenhuma empresa continuará na mesma região", lembra o diretor-técnico do DFTrans, Lúcio Lima.

O DF foi dividido em cinco áreas, e em cada uma delas vai atuar uma empresa diferente. Ao todo, serão aproximadamente 3 mil novos ônibus, o que representará uma renovação completa do sistema – ficando de fora apenas os micro-ônibus das cooperativas que possuem contratos vigentes com o GDF.

Linhas que serão operacionalizadas pela São José, a partir deste domingo (1º). Os itinerários e horários podem ser consultados no site do DFTrans. 

Linha

Linhas Pioneira

0.411 Brazlândia/W3 Norte (Alexandre Gusmão – Estrutural);

411.1 Brazlândia/W3 Norte (Alexandre Gusmão – EPTG – EPIA);

411.2 Brazlândia/W3 Norte (A. Gusmão – INCRA 8 – DF 240 – Estrutural);

0.412 W3 Norte/Brazlândia (EPTG-Alexandre Gusmão);

0.413 Brazlândia/W3 Sul (EPTG – SIG);

413.1 Brazlândia/W3 Sul (EPTG – Qd. 716 sul);

413.2 Brazlândia/W3 Sul (DF 240 – INCRA 08 - EPTG);

413.4 Brazlândia/W3 Sul – Norte (DF 240 - EPCL)

0.421  Brazlândia (Expansão)/W3 Norte (DF-430)

0.423 Brazlândia (expansão)/W3 Sul (DF 430-EPCL);

0.424 Brazlândia/W3 Sul e Norte (DF 430-EPCL)


Linha

Linhas Viplan

0.401 Brazlândia/Taguatinga Sul (DF-240)

0.402 Brazlândia(Expansão)/ Ceilândia/Coml. Norte/Tag. Centro (DF-180 Hélio Prates)

0.407 Brazlândia (INCRA 8)/Guará I-II (EPCL)

401.1 Brazlândia/Taguatinga Sul (DF-240-FICB)

401.6 Taguatinga Sul (Católica)/Brazlândia (DF-240)

402.1 Brazlândia (Exp.-HRB-DF180)/Ceilândia(Estádio)/Tag. Centro (Com. Norte)

402.5 Brazlândia(Expansão)/Ceilândia/Comercial Norte-Sul (Católica)

402.7 Circular Brazlândia ( INCRA 07) /Ceilândia  (Via Leste) /Taguatinga Sul ( Católica)

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No DF, Rodoviários decidem encerrar paralisação nesta quarta-feira

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Após reunião com o Governo do Distrito Federal na tarde desta terça-feira (26/11), o Sindicato dos Rodoviários resolveu encerrar a paralisação dos ônibus à meia-noite de quarta-feira (27/11).

De acordo com o presidente do Sindicato, José Osório, o GDF se comprometeu a acelerar o processo de renegociação da data-base salarial, um dos principais motivos da greve . "O que foi tratado com o governo, foi o que ele poderia fazer", disse Osório. No entanto, eles não tiveram uma resposta ao principal ponto da negociação, o recebimento dos direitos trabalhistas e a garantia de que terão seus empregos nas novas companhias contratadas. 

Os rodoviários cruzaram os braços durante toda esta terça-feira (26/11). A paralisação é um apelo à decisão do GDF em manter contrato com apenas duas das atuais 13 empresas de transporte do DF.

No total, nove empresas - Pioneira, Planeta, Cidade Brasília, Satélite, Piracicabana, São José, Riacho Grande, Viplan e Condor - não rodaram pelas vias do DF.

Além da renegociação da data-base salarial, os rodoviários exigiam que a transição das novas empresas que vão operar no sistema público de transporte seja feita com cautela. Isso porque as companhias perdedoras das licitações alegaram que não dispõem de recursos para acertar os pagamentos referentes aos direitos trabalhistas com todos os empregados. Além disso, segundo o sindicato as empresas vencedoras disseram não aceitar contratar os trabalhadores enquanto não estiverem com a situação regularizada com a empresa anterior.

Desde o início da manhã, os usuários do transporte público encontraram bastante dificuldade para chegar ao trabalho. Muitas paradas de ônibus ficaram lotadas. Já quem se arriscou no transporte pirata teve que pagar até R$ 10 pela corrida.  

Para reduzir os impactos no trânsito, que tiveram mais carros que o habitual,  todas as faixas exclusivas do Distrito Federal estão liberadas também para o tráfego de veículos comuns. De acordo com o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), a decisão foi tomada junto com o Departamento de Trânsito (Detran) e o Departamento de Estrada e Rodagem (DER).

Informações: Correio Braziliense


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Após Grupo Amaral, Viplan aparece como provável alvo de intervenção no transporte coletivo de Brasília

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A Viplan é a bola da vez. O governo não esconde a possibilidade de também tomar as linhas de ônibus operadas pelas empresas da família Canhedo. Excluído da concorrência para operar o transporte público do Distrito Federal, o conglomerado sempre teve a maior fatia no mercado. Mas isso nunca resultou em ganhos aos usuários nem à saúde financeira do grupo. Tanto que ele acumula ações judiciais que o impedem de participar da licitação das cinco bacias, usa os veículos mais velhos do sistema e acumula milhões em dívidas.

Perfil traçado pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), a pedido do Correio, mostra que a idade média da frota dos Canhedo é a mais alta. Ele opera 730 ônibus, distribuídos entre as empresas Viplan, Condor e Lotáxi. Os carros dessa última têm, em média, 15,4 anos, mais do que o dobro do permitido. Porém, justamente o tamanho do grupo, que responde por 35% do setor, impediu que a Viplan fosse alvo da primeira intervenção. Técnicos do GDF avaliam ser complicado assumir todos os serviços, da noite para o dia, pois afetam a vida de milhares de pessoas.

No entanto, o governador Agnelo Queiroz admite que a ação pioneira contra o Grupo Amaral pode se repetir na Viplan. “(Uma nova intervenção) depende muito mais das empresas que do próprio GDF. A obrigação das permissionárias é cumprir os contratos. O GDF não vai se furtar de tomar providências”, afirmou ele, logo após o governo usar força policial para tomar ônibus, garagens e linhas das empresas do ex-senador Valmir Amaral. Não é de hoje que o grupo Viplan vem dando motivos para ter o mesmo fim. As suas permissionárias são campeãs em multas do DFTrans.

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No Dist. Federal, 11 novas empresas de ônibus apresentaram propostas para participar da licitação

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A Secretaria de Transportes recebeu nesta segunda-feira (4) propostas de 11 novas empresas apresentaram propostas para participar da licitação que definirá quem vai operar as linhas de ônibus das bacias 1, 3 e 4 do Distrito Federal.

Nesta segunda-feira (4) os envelopes foram abertos, assinados e em seguida lacrados novamente. Entre as candidatas, pelo menos cinco empresas são de fora do DF.

Só passarão para a próxima etapa da licitação as empresas que tiverem a documentação aprovada pela Comissão Especial de Licitação. Não há prazo para que a comissão avalie as propostas.

Mesmo depois de seguidas derrotas na Justiça, a Viplan apresentou nova proposta. Na sexta-feira (1º) trabalhadores da empresa fecharam acessos da Rodoviária do Plano Piloto em protesto contra a decisão judicial.

As três bacias que estão nesta licitação são a 1, que inclui Brasília, Sobradinho, Planaltina, Lago Norte e Sudoeste, 3, que engloba Samambaia e Recanto das Ema, e a 4, que cobre as regiões de Ceilândia, Guará e Águas Claras.

Somando todas as cinco regiões, cerca de 3 mil novos ônibus circularão pelo Distrito Federal.

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Apenas duas empresas são aprovadas na licitação de transporte de Brasília

sábado, 15 de dezembro de 2012

De acordo com a edição extra do DODF (Diário Oficial do Distrito Federal) da última quarta-feira (12), apenas duas empresas foram aprovadas no processo licitatório do novo sistema de transportes do DF. A Viação Pioneira e a Expresso São José foram as únicas consideradas aptas a concorrer no certame que vai explorar as linhas de transporte no DF.

Ao todo, nove empresas se candidataram para participar da licitação, mas a maioria foi desclassificada por não obedecer as normas exigidas no concurso. Após a abertura do processo licitatório e análise das propostas, cerca de 80 recursos foram protocolados. A Viplan foi uma das empresas que recorreu da decisão de ser excluída do certame, mas não conseguiu aprovação judicial.

O processo segue lento por existem outros recursos tramitando na justiça, de empresas que ainda tentam voltar ao concurso. O GDF estima que até junho do ano que vem, os 2.600 novos ônibus estejam circulando em todo o DF. Até lá, será necessário a análise total dos recursos e das propostas das empresas.

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No Distrito Federal, Licitação das novas linhas de ônibus segue normalmente

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Por decisão judicial, a liminar da Viação Planalto (Viplan) que impedia a divulgação do resultado da 1ª parte da licitação do novo modelo do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC) foi derrubada nesta quinta-feira (13/12). A comissão de licitação da Secretaria de Transporte abriu os malotes e definiu o nome das duas empresas que vao disputar a exploração da Bacia número dois, que abrange Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, parte do Park Way, Jardim Botânico e Itapoã.

As empresas que ainda estão na disputa são a Pioneira e São José. As propostas agora serão analisadas e ainda não tem previsão de quando sairá o resultado definitivo.

A Viação Planalto (Viplan) entrou com uma liminar expedida no plantão judiciário pedindo a suspensão da abertura dos envelopes que contém informações sobre a disputa da renovação da frota de ônibus do DF.

O presidente da Comissão de Licitação, Galeno Furtado Monte, disse que a secretaria foi pega de surpresa. "Não serão interesses econômicos que vão impedir que a secretaria consiga concluir um compromisso do governo", garantiu o secretário José Walter Vazquez Filho. Segundo Vazquez, a Viplan foi desabilitada por não ter apresentado documentos que comprovem a regularidade fiscal e trabalhista.

O advogado da Viação, Gustavo Valadares, defendeu que a liminar foi elaborada pois a empresa não tomou conhecimento sobre as informações necessárias para entrar com recurso contestando a desabilitação.

Impasse
O processo licitatório se arrasta desde o começo do ano. Os 3 mil novos ônibus deveriam entrar em circulação em janeiro de 2013, mas o prazo não será cumprido por conta de diversas disputas judiciais que atrasam a renovação da frota.

Com informações de Ana Pompeu e Kelly Almeida / Correio Braziliense

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Licitação em Brasília procura acabar com um esquema que há 50 anos suga recursos públicos e controla o transporte da capital

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nas próximas semanas serão conhecidos os vencedores de uma licitação capaz de pôr fim a um esquema que há mais de meio século se apropriou do transporte coletivo de Brasília. O objetivo é renovar toda a frota de ônibus da capital e elaborar contratos que obriguem as empresas a se submeter ao controle do governo. Trata-se, segundo promotores do Ministério Público do Distrito Federal, dos lances finais de uma “guerra contra mafiosos”, que, “em conluio com alguns governantes”, simplesmente ignoram o Estado, não se submetem a nenhum tipo de fiscalização e oferecem aos 2,5 milhões de habitantes da capital brasileira um transporte de péssima qualidade. 

A frota de quase quatro mil ônibus de Brasília está completamente sucateada. Os veículos, muitos deles clandestinos, têm mais de dez anos de uso, boa parte não possui os mínimos equipamentos de segurança, quebram com frequência diária, usam placas frias e não raramente sequer seguem as rotas preestabelecidas. “É inaceitável que em 50 anos não tenhamos conseguido fazer uma única concorrência para o transporte coletivo de Brasília”, afirma o governador Agnelo Queiroz. “Desde o final dos anos 1990 brigamos para que os contratos com essas empresas deixem de ser simplesmente prorrogados, atendendo exclusivamente aos interesses de empresários que não têm o menor comprometimento com a qualidade dos serviços e preocupam-se apenas em transferir os recursos públicos para seus interesses privados”, disse à ISTOÉ na última semana um dos promotores que acompanham a licitação em curso desde o início de março.
Frota do DF de quatro mil ônibus está completamente sucateada
Um dos líderes do grupo que resiste à concorrência pública para o serviço de transporte é o empresário Wagner Canhedo Filho, dono de 850 ônibus – quase um terço da frota da capital –, representante de uma das famílias que exploram os ônibus de Brasília desde a sua fundação. Era ele também um dos principais envolvidos na chamada Operação Dakkar, da Polícia Civil, que encontrou cerca de mil ônibus irregulares na cidade e desmantelou uma quadrilha responsável por desviar recursos do passe escolar e do idoso por intermédio da empresa Fácil Brasília Transporte Integrado. “A empresa, comandada pelos mesmos empresários que exploram o transporte, é que dizia o valor que deveria ser repassado pelo governo. E não havia nenhum controle sobre o número de passageiros transportados”, afirma o governador Queiroz. O negócio é milionário. As investigações constataram que em 2009 a Fácil recebeu R$ 10,2 milhões do governo. Em 2010, apenas até 18 de maio, os pagamentos chegaram a R$ 32 milhões. “Hoje, com o fechamento da empresa e uma fiscalização eficiente gastamos menos de 10% do que nos cobravam para atender a uma demanda crescente”, diz o governador.

A guerra contra a máfia dos transportes em Brasília se trava oficialmente no campo jurídico. Desde março, foram oito ações movidas pelos empresários do setor visando a barrar ou retardar a concorrência. A Procuradoria-Geral do Distrito Federal, no entanto, vem conseguindo uma sucessão de vitórias e no momento o GDF avalia os recursos impetrados pelas empresas inicialmente desclassificadas, entre elas a Viplan, da família Canhedo. O problema é que, fora do campo jurídico, o jogo é pesado. De acordo com relatos obtidos por promotores e mantidos sob sigilo, empresários de Brasília, depois de esgotarem os recursos jurídicos visando a impedir a licitação, chegaram a ameaçar empresas de outros Estados, caso entrassem na disputa. “Disseram que também iriam disputar apresentando valores irrisórios nas licitações de cidades onde essas outras empresas têm a concessão”, disse um promotor. Segundo ele, é possível que muitos interessados em entrar no mercado de Brasília tenham desistido da concorrência. E mesmo no campo oficial os métodos utilizados pelos grupos que há 50 anos dominam o setor em Brasília nem sempre atentam às regras do jogo.

Para tentar se manter à frente de um negócio que deverá movimentar cerca de R$ 16 bilhões, o empresário Wagner Canhedo, conforme investigações feitas por membros que acompanham a licitação, entrou na disputa com a Viplan e outras duas empresas que seriam “testa de ferro”: A Santos e Pradela Negócios e Transporte Ltda. e a Planalto Rio Preto Transporte Coletivo Ltda. A Planalto Rio Preto conseguiu entrar na disputa apresentando capacitação técnica que lhe foi repassada por outras duas empresas de Canhedo. Em março, quando o governo lançou um contrato emergencial, para cobrir linhas de uma empresa que não tinha mais condições de operar, a Rio Preto se inscreveu apresentando 80 ônibus registrados em nome da Viplan. Os sócios da Rio Preto e da Santos e Pradela são parentes próximos e ambas as empresas funcionam em um mesmo endereço, no Setor de Transportes de Cargas, trecho 1, conjunto B, lote 8. A Rio Preto no segundo andar e a Santos e Pradela no primeiro. No mesmo endereço também está sediada a Transportadora Wadel Ltda., que pertence ao grupo Canhedo. Todas essas coincidências têm sido alvo de investigações. “Tudo é rigorosamente checado e só irão adiante as empresas que seguirem todos os critérios legais”, afirma José Walter Vazquez, secretário de Transportes do DF.

Tanto o MP do DF como as autoridades do Palácio do Buriti apostam que a licitação é o único meio para alterar uma situação que já tem repercussão internacional. Um estudo recente divulgado pela Economist Intelligence Unit a respeito das 17 maiores cidades latino-americanas faz um importante diagnóstico sobre Brasília. A capital brasileira com suas largas e extensas avenidas é apontada como uma das mais eficientes em infraestrutura viária. Por outro lado, conclui a pesquisa, é a pior entre todas as cidades avaliadas no que diz respeito à qualidade do transporte público oferecido a seus habitantes. Para uma cidade que há 50 anos não consegue fazer uma licitação pública para a concessão dos serviços de ônibus, o resultado do estudo não traduz nenhuma surpresa.

Informações: Isto É

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Renovação do transporte público no Distrito Federal sem reajustes nas tarifas

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Uma importante etapa do processo licitatório para o novo modelo do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC) foi divulgada na última quinta-feira (25) pelo Governo do Distrito Federal. Três das nove empresas concorrentes foram habilitadas a operar no futuro sistema. A expectativa é de que, até maio de 2013, o novo transporte público seja utilizado pela população. Não haverá reajuste nas tarifas.

“Esperamos, com o novo modelo, uma maior fluidez dos ônibus, pontualidade e total integração das linhas, com menor custo para população. Desde 2009 há uma ordem judicial para fazer essa licitação e renovar  o sistema, e nenhum outro governo teve a coragem de fazer isso, até agora”, declarou o secretário de Transportes, José Walter Vazquez.

O governador Agnelo Queiroz destacou o rigor do processo. “Até o meio do próximo ano, estaremos com ônibus novos e um sistema completamente modernizado”, disse.

A previsão do GDF é que, até dezembro deste ano, pelo menos três contratos estejam finalizados, para que três bacias sejam licitadas no novo sistema. A primeira será a Bacia 2, que abrange as cidades do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, parte do Park Way, Jardim Botânico e Itapoã. A frota prevista é de 640 ônibus. O edital divide o DF em cinco bacias e estabelece que cada concorrente deve controlar apenas uma delas.
A partir deste 26 de outubro, as empresas concorrentes terão até cinco dias úteis para apresentarem recursos ou questionamentos à Comissão de Licitação, com mais cinco dias úteis para levarem suas contra-argumentações. Depois da publicação do resultado dos recursos, outros cinco dias são previstos para as empresas apelarem diretamente ao secretário de Transportes.

Caso não haja novos concorrentes vencedores para alguma das duas bacias restantes, será aberto um novo prazo de 30 dias para apresentação de propostas, não sendo necessário reiniciar todo o processo. “É a maior licitação da história. Vai gerar, considerando a renovação por mais 10 anos dos contratos, R$ 16 bilhões”, afirmou o secretário.

Habilitadas
As empresas Cidade Brasília, Pioneira e São José foram as concorrentes habilitadas para continuar no processo, por serem as únicas a apresentarem todas as documentações exigidas e não terem qualquer restrição judicial ou administrativa. As três concorrem por todas as cinco bacias.
Até a Viplan, uma das maiores empresas do Distrito Federal, ficou de fora da licitação

O Consórcio Brasília, Viplan, Consórcio DF, Santos&Pradela, Rio Preto e Vera Cruz foram inabilitadas do processo respectivamente por: ter a certidão de débitos cancelada pela Receita Federal; não apresentar todas as certidões exigidas; estar com o balanço em desacordo com edital; não ter o atestado técnico homologado (Santos&Pradela e Rio Preto); e estar fora das exigências do processo licitatório.

DFTrans

Durante a divulgação da recente etapa do processo licitatório, o diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Marco Antônio Campanella, afirmou que foi aberta uma sindicância para identificar a responsabilidade pelos vários ônibus que, há dois meses, não circulam de maneira adequada no DF. 

“Não descartamos tomar medidas administrativas e judiciais para apurar os fatos”, informou Campanella. A sindicância tem previsão de durar até 30 dias.

Informações: Clica Brasília

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Três empresas seguem na licitação do transporte público do Distrito Federal

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O resultado do processo de licitação do novo modelo do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC), que inclui a renovação da frota de ônibus do DF, foi divulgado na tarde desta quinta- feira (25/10). Três empresas de ônibus tiveram a documentação aprovada pela Comissão de Licitação do Governo do Distrito Federal e seguem na concorrência. São elas: Cidade Brasília, Pioneira e São José.

A Comissão encerrou a etapa de habilitação das empresas que entregaram suas propostas e documentação no dia 14 de setembro de 2012.

A partir da publicação do resultado as concorrentes terão cinco dias para fazer apelação à Comissão, mais cinco dias para contra-argumentação. Em seguida haverá a publicação dos resultados dos recursos e as empresas terão mais cinco dias para para apelar ao Secretário de Transportes. Por fim será feita a publicação da decisão do Secretário de Transportes e a abertura das propostas financeiras.

Confira abaixo como ficou a situação de cada empresa: 

Concorrente 
Cidade Brasília
Situação
Habilitada
Razão
Documentação OK
Bacias Pretendidas
1,3 e 4

Concorrente 
Pioneira
Situação
Habilitada
Razão
Documentação OK
Bacias Pretendidas
1,2,3,4 e 5

Concorrente 
Consórcio Brasília
Situação
Inabilitada
Razão
Certidão de Débitos cancelada pela Receita Federal
Bacias Pretendidas
1,3 e 4

Concorrente 
Consórcio DF
Situação
Inabilitada
Razão
Balanço em desacordo com o edital
Bacias Pretendidas
3

Concorrente 
Viplan
Situação
Inabilitada
Razão
Falta de certidões
Bacias Pretendidas
1,2,3,4 e 5

Concorrente 
Santos &Pradela
Situação
Inabilitada
Razão
Atestado técnico não homologado
Bacias Pretendidas
1,2,3,4 e 5

Concorrente 
São José
Situação
Habilitada
Razão
Documentação OK
Concorrente 
Vera Cruz
Situação
Inabilitada

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Em Brasília, Paralisação parcial de ônibus prejudicou parte da população

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Chegou ao fim, por volta das 10h, a paralisação relâmpago dos rodoviários das empresas Viplan e Planeta. O atendimento à população foi normalizado, informou Jorge Farias, vice-presidente do sindicato da categoria. Desde às 5h os passageiros de Ceilândia, Gama e Samambaia enfrentavam dificuldades para chegar ao Plano Piloto. No total, 1,2 mil ônibus deixaram de rodar.

Segundo Jorge Farias, a paralisação é um protesto pela assinatura de um acordo coletivo entre os donos das empresas de ônibus do DF e a categoria. “Houve várias conversas, mas eles não assinaram. Eles falam que estão cumprindo o acordo, mas, sem assinatura, não há validade jurídica”, explica.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (19/9), o Sindicato dos Empresários, afirmou que todos os itens da pauta de reivindicações dos rodoviários foram cumpridos. “Por esse motivo, achamos um absurdo essa paralisação”.

De acordo com Farias, novas paralisações relâmpago podem acontecer ao longo do dia na capital. Também há possibilidade de greve. “Se não houver resultado, vamos fazer uma assembléia da categoria, colocar 72 horas e dar indicativo de greve geral até a assinatura do acordo”, destacou o vice presidente do sindicato.


Informações do Correio Braziliense

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Maior parte dos ônibus do DF pertence a apenas três grupos empresariais

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ao longo das últimas décadas, o serviço de transporte público no Distrito Federal passou a refletir o total descontrole por parte do poder público. O oligopólio na exploração do serviço e a falta de licitação pública são as outras marcas registradas do sistema. A maior parte dos 2.975 ônibus pertence a três grandes grupos empresariais — Grupo Amaral, Viplan e Viação Planeta —, que, juntos, detêm 2.042 ou, 68,6% dos coletivos. Coincidentemente, também são eles que insistem em manter veículos velhos em circulação. Alguns rodam com 25 anos de fabricação, quando o limite fixado pelo governo é de sete anos.

A pedido do Correio, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) destrinchou o perfil do sistema que causa tantos transtornos à população. O documento mostra que a idade média da frota do grupo de Wagner Canhedo é a mais alta. No total, ele é dono de 730 veículos distribuídos entre as empresas Viplan, Condor e Lotaxi. Os carros dessa última têm, em média, 15,4 anos, mais que o dobro do permitido. Em seguida, vem o grupo do empresário Nenê Constantino, composto pela Viação Cidade Brasília, Satélite, Pioneira e Planeta. O tempo médio de uso dos 878 ônibus de sua propriedade varia de 5,41 a 7,12 anos. Apesar de estar dentro do limite tolerado pelo governo, ele mantém veículos com 19 anos de fabricação (veja quadro).

No dia a dia, os reflexos para os usuários são os piores possíveis. Viagens interrompidas por falhas mecânicas, bancos e barras de ferro quebrados e pneus carecas são algumas das situações relatadas pelos usuários. Na avaliação do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Setransp), no entanto, ônibus quebrado é uma “fatalidade” que acontece em qualquer cidade. Mas, no DF, a frota está mais sujeita a problemas porque “há quase seis anos, não ocorre equilíbrio da tarifa, motivo pelo qual a renovação da frota foi cancelada”.

Os empresários também se isentam dos constantes atrasos atribuindo o problema ao congestionamento das vias. Por meio da assessoria de imprensa, o presidente do Setransp, Wagner Canhedo, disse que “nas saídas das principais cidades-satélites, esse problema é patente nos horários de pico, o que gera atrasos”. E citou que os governantes de cidades como Rio de Janeiro e Londrina “adotaram medidas simples que viabilizaram o transporte público por meio de faixas exclusivas, com baixíssimo custo e em curto espaço de tempo”.

Insegurança
Motoristas e cobradores também sofrem as consequências da falta de investimentos. Estimativa do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários aponta que pelo menos 25% dos 12 mil funcionários enfrentam até 12 horas de serviço, quando deveriam cumprir metade desse tempo. “Para reduzir o custo com a mão de obra, as empresas estimulam o trabalhador a fazer uma jornada maior e paga pela produtividade. Mas isso gera estresse e o profissional acaba não sendo tão cortês e tolerante com o passageiro”, avalia João Osório da Silva, presidente da entidade. O problema do excesso de trabalho deve chegar ao fim após o último acordo coletivo. Ficou acertado que os trabalhadores podem fazer hora extra, mas, no máximo, duas horas por dia.

A falta de terminais e a precariedade dos existentes são fatores que também contribuem para a má prestação do serviço. No fim da Asa Norte, por exemplo, não existe estrutura para parar os ônibus, que acabam estacionados em um terreno próximo, de terra. “Na época da seca, o veículo já sai coberto de poeira. No tempo da chuva, é barro. Sem falar que o motorista e o cobrador ficam impossibilitados de satisfazer suas necessidades fisiológicas básicas”, destaca Osório Silva.

Os congestionamentos e a violência também fazem parte da rotina dos funcionários. “Fui assaltado nove vezes em 11 anos de profissão. Continuo trabalhando por falta de opção. Mas é difícil sair de casa e ouvir meu filho dizer: ‘Papai, cuidado com o bandido’”, desabafa um motorista de Ceilândia que pediu para ter o nome preservado. Na última investida dos criminosos, ele ficou sob a mira de um revólver engatilhado. O rapaz que apontava a arma para a sua cabeça parecia descontrolado. “Em uma das vezes, acertavam o cabo do revólver na minha cabeça. Não cheguei a desmaiar, mas fiquei passando mal por muito tempo”, relata.(AB)

Décadas de desmando
O Governo do Distrito Federal reconhece os problemas, mas destaca que tomou decisões para ter o controle do sistema de transporte público e promover a renovação da frota. A retomada do Sistema de Bilhetagem Automática, gerida pela Fácil até 15 de junho, é apontada como uma grande conquista. Também foi lançada a concorrência pública de 1,2 mil veículos, 300 deles destinados a operar na Linha Verde, na Estrada Parque Taguatinga. Os certames estão suspensos por determinação do Tribunal de Contas do Distrito Federal, mas a meta é licitar todos os veículos em circulação até o fim do mandato de Agnelo Queiroz. O Executivo também tem projetos de melhoria das vias e controle automatizado do sistema.

O secretário de Transportes, José Walter Vazquez, revela que 75% da frota opera sem licitação. “Tínhamos uma figura atípica na relação entre permissionários e governos. A Fácil detinha todo o sistema de informação e era totalmente controlada pelos empresários. O governo recebia informações de segunda mão e apenas o que era de interesse deles”, explica.

Segundo Vazquez, isso implicava em desconhecimento sobre a realidade do sistema. O governo não sabia quantos passageiros eram realmente transportados, quantas linhas existiam ou o número de veículos em circulação. Também eram os empresários que informavam ao GDF quantos estudantes, idosos e deficientes físicos beneficiados com a gratuidade haviam sido transportados. “A retomada não foi fácil. Se o sistema saísse do ar, o transporte público no DF teria parado. Mas conseguimos fazer a transição com relativo sucesso”, avalia Vazquez.

Dentro da estrutura do governo, o DFTrans é responsável por fiscalizar e garantir transporte público de qualidade à população. Mas, para tanto, conta apenas com 80 auditores fiscais em seu quadro. Há um concurso público em andamento com previsão de 25 vagas. Diretor-geral do órgão, Marco Antônio Campanella detalha que, entre 26 de julho e 5 de agosto, o governo atendeu a 28,5 mil novos estudantes e recarregou 78 mil cartões do programa Passe Livre sem os tradicionais transtornos causados pelas longas filas. “Isso já é benefício para a população, mas não aparece. A tarifa foi mantida e não houve greve”, destaca.

Para Campanella, o momento ainda é de combate às fraudes relativas à gratuidade das passagens. O governo já está economizando R$ 2 milhões por mês ao rever benefícios concedidos de forma irregular. Desde que assumiu o SBA, foram cancelados 17.065 cartões. Para se ter ideia do tamanho do problema, em um único mês, 17 cartões geraram uma despesa de R$ 67 mil ao Executivo. “Descobrimos que ônibus da Viplan estavam cadastrados para circular em praticamente todas as localidades do DF. Havia linhas cadastradas na Fácil e que o DFTrans desconhecia a existência. Hoje, sabemos quantos quilômetros foram rodados e o número de passageiros transportados. Isso vai nos permitir fazer o planejamento estratégico”, pontua.



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