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Governo do Estado inaugura primeiro trecho da Linha Sul do Metrô de Fortaleza

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O governador Cid Gomes realiza nesta sexta-feira (15), às 15 horas,  a viagem inaugural do primeiro trecho da Linha Sul do Metrô de Fortaleza. Com a inauguração desse trecho, os Trens Unidades Elétricas (TUEs) irão iniciar a operação assistida, que consiste em teste operacionais com passageiros.

Os testes nesse trecho serão realizados de junho a outubro deste ano. Durante esse período, o Metrô irá transportar passageiros voluntários entre as estações Carlito Benevides, em Pacatuba, e Parangaba, em Fortaleza. Ao longo do trecho, 12 estações em três municípios serão atendidas pelo Metrô. Além de Fortaleza e Pacatuba, Maracanaú também é beneficiada pela linha.

Os 15 km de extensão, entre as duas estações, serão percorridos em 15 minutos. A operação assistida será realizada, de segunda a sexta, das 9 horas às 15 horas. A cada 20 minutos haverá uma viagem de teste com passageiros e cada uma delas poderá levar entre 445 e 890 pessoas, dependendo da composição que estiver sendo usada (variando de três a seis carros). Durante esse período, haverá parada em todas as estações.

Trens

O Metrô de Fortaleza já recebeu oito trens de um total de 20 carros que o Governo do Estado adquiriu para atender cerca de 350 mil pessoas por dia. Os trens são elétricos com 40 metros de comprimento cada um e capacidade para 445 passageiros, sendo 50 sentados. Os trens podem ser conectados para ficarem com seis carros, dobrando a capacidade de transporte.
Os veículos são fabricados em alumínio. A velocidade máxima operacional do trem será de 80 quilômetros por hora. Os trens foram comprados da empresa italiana Ansaldo Breda.

Linha Sul

A linha Sul liga Fortaleza a Pacatuba. São 24,1 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

Esta linha irá receber um total de 20 trens que formarão dez composições de 80 metros, cada. A linha contém 18 estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central –  Chico da Silva.

A obra está recebendo um investimento total de R$ 1,705 bilhão. Em 2013, serão feitos os ajustes finais para início da operação comercial. A expectativa é transportar 350 mil passageiros por dia, com a integração plena com os terminais de ônibus.

A implantação do Metrô de Fortaleza é considerada a maior obra estruturante da Capital. A expectativa é que o Metrô solucione um dos grandes problemas da cidade, que é o ordenamento de seu trânsito. A necessidade de se aumentar a oferta de transporte público de qualidade em substituição aos carros de passeio tem sido um dos objetivos de governos para desafogar as vias e melhorar a mobilidade urbana.

Histórico

A Linha Sul do Metrô de Fortaleza é uma obra do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) e da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor). Um sonho antigo da população do Estado, o Metrô começou a ser construído em janeiro de 1999.
Somente a partir de 2007 houve um incremento no ritmo de execução das obras. O período de 2007 a 2011 foi responsável por mais de 58% de todos os investimentos feitos na Linha Sul.

Além disso, nesse período o governo do Estado conseguiu garantir o  investimento para a construção das duas estações na linha Sul que serão financiadas pelo PAC 2 (estação Padre Cícero e estação Juscelino Kubitschek). Serão R$ 35 milhões de investimento. Todo o recurso é do Governo Federal.

Conheça as estações atendidas no primeiro trecho da Linha Sul

Parangaba

A estação Parangaba, que será integrada com o terminal de ônibus e a estação da linha VLT Parangaba-Mucuripe, tem 3.200,56 m² de área construída. A capacidade é de receber 25.000 passageiros por hora. Possui quatro escadas convencionais, quatro escadas rolantes e dois elevadores. Há dois acessos para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Serão quatro guichês de bilheteria e oito lojas.

Vila Pery

A estação Vila Pery possui 2.237,65 m² de área construída e capacidade de receber 7.000 passageiros por hora. A estação possui três escadas convencionais, duas rampas de acesso e dois elevadores. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Manoel Sátiro

A estação Manoel Sátiro possui 2.589,00 m² de área construída e capacidade de receber 7.000 passageiros por hora. A estação possui três escadas convencionais, três rampas de acesso e dois elevadores. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Mondubim

A estação Mondubim possui 1.384,3 m² de área construída e capacidade de receber 7.000 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais e um elevador. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Esperança

A estação Esperança possui 1.602,83 m² de área construída e capacidade de receber 7.000 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais e um elevador. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Aracapé

A estação Aracapé possui 968,87 m² de área construída e capacidade de receber 7.000 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais e um elevador. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Alto Alegre

A estação Alto Alegre possui 1.375,42 m² de área construída e capacidade de receber 4.200 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais e um elevador. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Rachel de Queiroz

A estação Rachel de Queiroz possui 2.306,03 m² de área construída e capacidade de receber 8.700 passageiros por hora. A estação possui duas rampas de acesso, duas escadas convencionais e um elevador. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Virgílio Távora

A estação Virgílio Távora possui 1.229,48 m² de área construída e capacidade de receber 7.200 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais e um elevador. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Maracanaú

A estação Maracanaú possui 1.983,26 m² de área construída e capacidade de receber 7.000 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais, duas rampas e um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Jereissati

A estação Jereissati possui 1.599,24 m² de área construída e capacidade de receber 9.600 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais e um elevador, além de um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Carlito Benevides

A estação Carlito Benevides possui 2.383,50 m² de área construída e capacidade de receber 9.000 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais e um elevador, além de um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

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VLT Fortaleza: Obra para túnel na Borges de Melo causa desvio de trânsito

domingo, 18 de agosto de 2013

Uma das dez estações do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) está sendo erguida na avenida Borges de Melo. No local, o túnel que viabilizará a passagem do trem começou a ser construído ontem, o que provocará interdição de um dos sentidos da via (Oeste-Leste) a partir de hoje. Em até 90 dias, outra interdição deverá ser iniciada na via. O prazo de entrega dos 12,7 quilômetros do ramal Parangaba-Mucuripe do VLT é abril de 2014.

A necessidade do túnel é justificada pela geografia do local, de acordo com o coordenador de Transportes e Obras da Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), engenheiro André Pierre. “O túnel tem como objetivo permitir que o trem passe a nível de terreno e o carro terá de passar por baixo”, diz. As quatro passagens subterrâneas que serão construídas pela Prefeitura de Fortaleza na Via Expressa terão o mesmo papel. Duas delas já estão em obras (nos cruzamentos com as avenidas Santos Dumont e Padre Antônio Tomás).


A estação do VLT na Borges de Melo receberá o nome de Rodoviária e será a primeira a ficar pronta, ainda neste mês. Servirá de vitrine para a população, exibindo o projeto arquitetônico das estações e o modelo do trem a diesel que irá compor o VLT.

Desvio de tráfego

A interdição na Borges de Melo é entre as ruas João Araripe e Via Láctea, que passam a ter sentido único por causa da obra. A alternativa de desvio para quem trafega em direção à Base Aérea de Fortaleza é dobrar à direita na João Araripe, à esquerda na rua Francisco Lorda (que receberá um semáforo), à direita na rua Edmundo A. Filho e à esquerda na rua 13 de abril, chegando à rua Via Láctea (veja mapa).

Segundo o gerente de operações da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC), Disraelli Brasil, o desvio permanecerá durante seis meses.

Na primeira semana de obras, 10 agentes da AMC estarão orientando motoristas. “Todas as vias do desvio foram pavimentadas e sinalizadas. Mas indicamos que o motorista utilize também a avenida Eduardo Girão, que dá acesso à (avenida) Aguanambi e à BR-116”, comenta Disraeli.

VLT

A expectativa é de que, quando pronto, o VLT seja utilizado por aproximadamente 100 mil pessoas. A obra está orçada em R$ 276,9 milhões e ainda não há divulgação dos valores que serão cobrados aos usuários. Conforme o engenheiro André Pierre, o modal funcionará em operação assistida por cerca de quatro meses. 

Por Sara Oliveira
Informações: O Povo Online

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Linhas de Metrô e VLT de Fortaleza geram economia de 93,8 milhões e mudam vidas

quinta-feira, 30 de junho de 2022

Balanço Socioambiental do ano de 2021 revela que os deslocamentos de passageiros sobre trilhos no ano passado geraram uma economia de R$ 93,8 milhões em diversos setores da sociedade. Esse é o montante de custos que deixaram de acontecer por haver menor fluxo de ônibus, carros e motos nas ruas, devido ao funcionamento das linhas de Metrô e VLT, de janeiro a dezembro. Se compararmos com o ano anterior, a economia gerada cresceu 12%, já que em 2020, os benefícios socioambientais do metrô e VLT contabilizaram R$ 83 milhões.
Operando com três linhas em Fortaleza e Região Metropolitana, o Metrofor é responsável diariamente por parcela significativa dos deslocamentos públicos necessários para as atividades econômicas. No conjunto de suas linhas, a empresa oferta trens elétricos que operam sem queimar combustível, nem emitir gases poluentes, e também viagens rápidas, sem enfrentar lentidão do trânsito.
Em 2021, foram mais de 4 mil toneladas de CO2 que deixaram de ser emitidas na atmosfera, graças ao funcionamento da Linha Sul do Metrô de Fortaleza. Tais vantagens favorecem o bem estar e a saúde da população. Além disso, as viagens de ônibus, carros e motos que deixam de ser realizadas por causa da operação dos trens, é traduzida em preservação da vida, através do não acontecimento de acidentes, que em muitos casos deixariam vítimas fatais e feridos, demandando gastos, como tratamentos de saúde e pagamentos de seguro

O estudo técnico do Metrofor considera todos esses fatores para calcular a monetização dos benefícios socioambientais gerados pelo transporte sobre trilhos. Mas nenhum resultado é tão impactante quanto a transformação na vida de quem usa as linhas de metrô e VLT no seu dia a dia e desfruta dos benefícios.
É o caso do estudante universitário Yuri Magalhães, que estuda Ciências da Computação, e usa o VLT Parangaba-Mucuripe para ir às aulas. “Essa é uma maneira mais sustentável de se movimentar. Tem o ganho de tempo e de dinheiro, pois eu não posso estar gastando com ônibus ou combustível, e é muito prático e útil”, afirma ele. Veja abaixo os detalhes do estudo:

Informações: Metrofor
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Fortaleza: VLT da linha oeste terá teste ainda neste ano

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Uma das soluções de mobilidade urbana para Fortaleza, prevista para a Copa de 2014, o terminal Parangaba-Mucuripe já terá um dos seus Veículos Leves sobre Trilho (VLTs) testado ainda neste ano na Linha Oeste, que liga o Centro da Capital à cidade de Caucaia.

A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) adquiriu seis VLTs- Móbile 4 formados por quatro carros, dos quais o primeiro VLT já se encontra na Estação João Felipe. O segundo deve chegar ainda hoje no mesmo local.

Os trens são fabricados pela empresa Bom Sinal, que tem sede em Barbalha, na Região do Cariri. O transporte dos veículos é feito de carreta, uma vez que as condições da malha ferroviária do Interior cearense poderia danificar os equipamentos totalmente novos.

De acordo com o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes, o segundo VLT que chega hoje a Fortaleza já está pronto para ser testado, enquanto o primeiro ainda passa por montagem final. Os VLTs são movidos a óleo diesel, como nos trens convencionais, mas como o nome já diz, são bem menos pesados que os convencionais. Os veículos que transportarão passageiros na rota Parangaba-Mucuripe terão capacidade para 766 pessoas e chegarão a uma velocidade máxima de 70km por hora.

Licitação em 2011
Com um orçamento de R$ 170 milhões, o terminal tem expectativa de ser licitado no primeiro trimestre do ano que vem.

A partir da ordem de serviço liberada para a empresa vencedora do certame, a expectativa da direção do Metrô é de que, em um prazo de 18 meses, a obra seja executada. (GN)

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VLT de Sobral será entregue em Março de 2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A conclusão das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos, o VLT de Sobral, estão programadas para março de 2013. A população de Sobral vem acompanhando as transformações estruturais que estão em andamento na cidade. Nessa entrevista, o Diretor de Desenvolvimento e Tecnologia da Companhia Cearense de Transporte Metropolitano, Edilson Aragão, fala dos benefícios que o novo empreendimento trará a Sobral e das ações em andamento para a finalização dos trabalhos.

Em breve, Sobral passará por grandes transformações. E a implantação do VLT é fundamental nesse processo. A população já compreendeu os benefícios desse projeto?

É uma tendência mundial investir em transportes de alta capacidade, de modo a facilitar e criar alternativas para que a população tenha opção de transporte coletivo de qualidade, evitando o transporte individual. Se as médias e grandes cidades do Brasil tivessem, na época certa, feito o que Sobral está fazendo, certamente não teríamos tanto caos, como temos em Fortaleza. Nós perdemos a hora certa de fazer os investimentos. Hoje, é muito mais caro a implantação de uma linha de metrô. Tanto que, na Europa, desde 1900 se faz transporte coletivo. Paris, em 1890, já tinha metrô. Na América do Sul, a Argentina inaugurou a primeira linha em 1910. São Paulo, a maior cidade do Brasil, veio inaugurar a primeira linha de metrô em 1974, portanto, 64 anos depois da Argentina. Sobral, hoje, tem mais de 200 mil habitantes e recebe toda essa Macrorregião Noroeste do Estado do Ceará, que é fornecedora de serviços. Ela tem que estar preparada para a qualidade do espaço urbano. O transporte é só um capítulo, apenas um equipamento, evidentemente, temos que nos preocupar com outros setores que irão viabilizar Sobral como cidade de médio porte sustentável.

Em que etapa estão os trabalhos?

A previsão de conclusão da obra é março deste ano. São duas linhas: a linha norte, que vai da Grendene até a Cohab III, (essa última) ela requer ainda um processo de desapropriação que está em andamento, em negociação. Uma parte, ao lado da Estação Coração de Jesus, já foi negociado. Vamos providenciar o pagamento das indenizações para poder restabelecer a caixa, o perfil da Avenida Pericentral. Tem um segundo conjunto de imóveis a serem atingidos, que é ali na esquina da Avenida Jonh Sanford com a Pericentral, envolvendo oito casas que também vão ser motivo de negociação com nossa equipe de desapropriação. Os laudos já foram emitidos, e também o documento de avaliação dos imóveis, para que a gente possa iniciar a conversa com os proprietários. A equipe está vindo para fazer a negociação e, após a conclusão, procederemos a demolição e o fechamento da obra, que é a instalação da curva que vai ligar o lado da Jonh Sanford com o lado da Pericentral.

E como fica o transporte de cargas da Transnordestina?

A linha sul prevê toda a remodelação do sistema que hoje é operado pela Transnordestina logística. Estamos retirando todos os dormentes, retirando todos os trilhos e refazendo tudo com material novo. Praticamente, dos cinco quilômetros, já estamos com quatro (quilômetros) prontos, ficando, agora, para agilizar nesses últimos dias, a passagem pelo centro de manutenção da Transnordestina, aquele ali, do pátio deles, na Estação, ao pé do Alto do Cristo. Nós precisamos cruzar, trocando todo o material, para poder fazer essa renovação. Já poderia estar pronta, no entanto, a movimentação de cargas da Transnordestina tem sido muito grande e temos que fazer conciliando.

Recentemente, a Votorantim Cimentos, a Prefeitura de Sobral e o Governo do Ceará, assinaram o Memorando de Entendimentos para a construção da nova unidade da empresa em Sobral. Qual a importância dessa parceria?

A Transnordestina tem a Fábrica de Cimento de Sobral como a maior fornecedora de cargas para este modal ferroviário. É importante para o Ceará ter um modal ferroviário. E, como no Estado do Ceará, o maior cliente é Sobral, é a Fábrica de Cimento, temos que ter respeito e conciliar. Essa operação que foi realizada na Rotatória (do Arco) foi, exatamente, para trocar trilhos, lastro de dormentes. Vamos ter que esperar uma janela da Transnordestina e entrar com nosso pessoal para fazer a troca dos materiais e restabelecer as condições para a empresa continuar funcionando. É assim que a gente vai operar.

Será uma grande transformação no sistema de mobilidade em Sobral.

Claro. O sistema todo são, inicialmente, 11 estações, mas a comunidade da Vila Recanto conseguiu, junto ao Governador Cid Gomes, uma nova estação. Então, hoje, 12 estações estão sendo concluídas para compor o sistema do VLT de Sobral que liga, praticamente, todos os bairros. Ela vai funcionar integrada com o sistema rodoviário, que é de responsabilidade do município. E, como no município, os sistemas já estão projetados, falta apenas uma decisão, por parte do Prefeito, de como será essa modelagem. Se será licitada, se será operada pelo próprio município, está sendo discutida a melhor forma para atender a população. Nossa ideia é que comecemos juntos. Assim que o VLT estiver pronto, o da prefeitura também deve estar pronto, para operarmos de forma integrada e, efetivamente, iniciar uma nova etapa na cidade de Sobral, a chamada mobilidade completa, o sistema integrado.

Quem está à frente dessas obras?

A obra do VLT é ligada à Seinfra (Secretaria de Infraestrutura do Estado do Ceará), e à Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, que é quem opera e implanta os sistemas metroviários da Região Metropolitana de Fortaleza,  responsável pela linha Sul, Linha Oeste, Linha Leste e, agora, pela implantação da Parangaba-Mucuripe. Implantou, também, o VLT Juazeiro-Crato, e está implantando o VLT de Sobral. É uma empresa no Estado que tem o monopólio do transporte ferroviário de passageiros, só ela faz isso. A ideia é, também, desenvolver nos municípios que já tenham sistemas instalados, por exemplo, Iguatu, que tem ciclo ferroviário, Quixadá, tem via ferroviária. É possível que o Estado avance nesses processos.

E quanto aos investimentos?

Os investimentos para a implantação do VLT de Sobral giram em torno de R$ 70 milhões. A obra inicial era em torno de R$ 43 milhões, mais R$ 20 milhões de material rodante, daria R$ 63 milhões, com os ajustes naturais e reajustes, estamos em torno de R$ 70 milhões. Via Blog da Prefeitura de Sobral.

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Investimentos em mobilidade urbana para a Copa diminuem R$ 3 bilhões em um ano

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Os investimentos previstos em mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014 diminuíram R$ 3 bilhões em relação à previsão inicial da Matriz de Responsabilidades da Copa, documento que estabelece os compromissos da União, estados e municípios com ações referentes ao evento.

Na Matriz inicial, de 2010, R$ 11,9 bilhões estavam previstos para serem investidos em projetos de mobilidade urbana nas 12 cidades-sede do Mundial. De acordo com as últimas atualizações do Portal da Transparência, a previsão atual de investimentos caiu para R$ 8,9 bilhões.
Veículo Leve sobre Trilhos em Brasília estão entre as obras excluídas
A diminuição pode ser explicada tendo em vista que, apenas em 2012, seis grandes obras foram retiradas da Matriz de Responsabilidades. Estes empreendimentos estavam orçados em R$ 4,7 bilhões e equivaliam na época a 38% dos investimentos totais em mobilidade urbana – que eram de R$ 12,3 bilhões no início do ano passado. Os dados foram obtidos por meio de um levantamento no Portal da Copa.

Veja tabela das obras aqui.

A construção do Veículo Leve sobre Trilhos em Brasília, do monotrilho de São Paulo, do corredor exclusivo para ônibus em Salvador e do corredor metropolitano em Curitiba estão entre as obras excluídas da Matriz. Em Manaus, foram retiradas a construção do corredor exclusivo para ônibus e do monotrilho, tornando a cidade a única das sedes que não receberá obras em mobilidade urbana.

As obras de mobilidade urbana nas cidades que receberão os jogos da Copa e estão previstas na Matriz de Responsabilidades possuem linha de crédito especial da Caixa Econômica Federal. Como o documento prevê que apenas empreendimentos que ficarem prontos até o início do Mundial podem receber recursos da Caixa, a retirada pode ser vista como uma manobra dos governos estaduais para as obras não ficarem sem o financiamento da União. Sendo assim, os governos podem pedir outra linha de financiamento ao Ministério do Planejamento, como os recursos do PAC Mobilidade.

Embora outras sete ações tenham sido incluídas na Matriz em 2012, o valor previsto para a execução destas é bem menor do que o montante que as obras retiradas representariam nos investimentos em mobilidade urbana. Juntas, conforme mostrado na tabela acima, elas somam R$ 641 milhões ao orçamento.

As obras de mobilidade urbana, juntamente com os aeroportos, são consideradas os principais legados que serão deixados aos brasileiros após a realização do Mundial. Em relatório de dezembro, o Tribunal de Contas da União observou que há morosidade na elaboração dos projetos e na contratação por parte dos entes federados responsáveis pelos empreendimentos.

Principais obras em mobilidade urbana

Corredor Exclusivo de Ônibus - São espaços viários delimitados, destinados prioritariamente à circulação de transporte público urbano, com ônibus operando em faixas preferenciais no nível da superfície. O planejamento para a Copa do Mundo de 2014 prevê a implementação de vários corredores exclusivos de ônibus nas cidades-sede, com destaque para as cidades de Cuiabá, Natal e Porto Alegre.

BRT (Bus Rapid Transit) – Traduzido como Linha de Ônibus Rápida, o BRT é um transporte coletivo sobre pneus, rápido, flexível e de alto desempenho. O conceito evoluiu a partir dos corredores exclusivos para ônibus, como alternativa ao metrô.

Além de segregar o tráfego geral e impor medidas de prioridade na circulação, o que facilita o trânsito das pessoas, o BRT também proporciona redução dos tempos de embarque e desembarque de passageiros, por ser composto de veículos com grande número de portas e de plataformas niveladas ao piso do ônibus. Outras vantagens são o pagamento fora do veículo, as estações fechadas e seguras e os mapas de informação em tempo real. Serão implantados BRTs nas seguintes cidades-sede: Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.

Veículo Leve sobre Trilhos - O VLT é um trem urbano de passageiros, cujo tamanho permite que sua estrutura de trilhos seja construída no meio urbano existente. Embora possua menor capacidade para transportar passageiros e velocidade inferior a dos trens de metrô, o VLT produz menos poluição e menor intensidade de ruído. Está prevista a construção e a operação dos seguintes VLTs até o início do Mundial: VLT Cuiabá/ Várzea Grande, no Mato Grosso e VLT Parangaba/Mucuripe, em Fortaleza (CE). Os VLTs terão capacidade de 20 mil passageiros/hora e percorrerão mais de 35 km.

Metrô – Estão previstos investimentos em estações e terminais de metrô nas cidades-sede de Fortaleza e Recife. O metrô tem elevada capacidade de passageiros, atinge alta velocidade e possui um curto intervalo de tempo entre embarque e desembarque.

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VLT de Fortaleza: Obras estão previstas para janeiro de 2012

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Deverão ter início em janeiro de 2012 as obras civis para a instalação do ramal Parangaba-Mucuripe do Metrô de Fortaleza, que interligará as duas localidades da capital cearense por meio de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Esta é a expectativa do governo estadual, que recebeu ontem, na Comissão de Licitações da Procuradoria-Geral do Estado do Ceará (PGE), as propostas de empresas para a licitação do projeto. Ao todo, oito consórcios e duas empresas concorrerão no certame.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), a previsão para o término das obras é para o início do segundo semestre de 2013.

O valor máximo a ser pago pelo governo, de acordo com edital publicado, é de R$ 205,19 milhões, e será escolhido como vencedor o consórcio ou empresa que apresentar o menor preço para o serviço.

Concorrentes à licitaçãoEntregaram a documentação, que consta dos dados de habilitação e proposta de preço, os seguintes consórcios: Acciona (Acciona do Brasil Ltda e Acciona Infraestructuras S.A); Aterpa/Emsa/J Dantas; Construcap/Cetenco/Engefel (Construcap CCPS Engenharia e Comércio S/A, Cetenco Engenharia S/A e Engefel-Engenharia Civil e Ferroviária Ltda); CPE-VLT Fortaleza (Consbem Construções e Comércio, Construtora Passarelli e Engexata); Consórcio EIT - Edeconsil (EIT Construções S/A Edeconsil Construções e Locações); Consórcio Tiisa Triunfo (Iesa Infra Estrutura S/A, Mercurious Engenharia S/A, DP Barros Pavimentação e Construção Ltda); Consórcio Marquise-Constran (Construtora Marquise S/A e Constran S.A Construção e Comércio), Consórcio Petra-Realidade-Convap (Petra Construtora Ltda, Realidade Engenharia Ltda e Convap Engenharia e Construçoes), e as empresas Galvão Engenharia e Mendes Junior Trading e Engenharia.
Análise
Ontem, foram abertos os envelopes contendo os documentos de habilitação das empresas, que serão analisados por equipe técnica na Secretaria de Infraestrutura (Seinfra).

O julgamento será divulgado em sessão pública, em data a ser ainda divulgada, segundo informou a PGE. As propostas comerciais permanecerão sob a guarda e responsabilidade da comissão, lacradas e rubricadas até a data de suas aberturas.

O ramal do VLT passará por 22 bairros da Capital, percorrendo 12,7 quilômetros entre a Estação Parangaba e o Porto do Mucuripe.

Valor máximo205 milhões é o valor máximo a ser pago pelo governo. Vencerá quem se propuser a fazer o serviço pelo menor preço.


Informações: Sérgio de Sousa ao Diário do Nordeste

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Metrô e VLTs em Fortaleza geraram R$ 149 milhões em benefícios socioambientais

terça-feira, 26 de março de 2024

O mais recente Balanço Socioambiental do Metrofor revelou que as operações da empresa, em Fortaleza e cidades vizinhas, no ano de 2023, resultaram em um impacto na economia do estado de mais de R$ 149 milhões de reais. Esse valor corresponde a 80,7% dos subsídios financeiros recebidos pela empresa para a prestação do serviço de transporte público sobre trilhos.

Isso significa que uma grande parte das verbas investidas pelo poder público para garantir que o Metrô e os sistemas de VLTs continuem servindo à população é devolvida ao estado, em forma de benefícios socioambientais, que apesar de indiretos, são valores de alta relevância para a população.

O transporte sobre trilhos é o modal mais acessível à população, em termos de economia, rapidez e segurança. Enquanto a Linha Nordeste (VLT Parangaba-Mucuripe) segue gratuita para todos os usuários e a Linha Oeste (VLT Fortaleza-Caucaia) tem tarifa de R$ 1, a Linha Sul (Fortaleza – Pacatuba) está com passagem congelada em R$ 3,60 desde 2019. Sendo estas as menores tarifas praticadas no transporte público urbano e metropolitano. Em 2023, as três linhas registraram mais de 15 milhões de embarques.

Balanço socioambiental 2023
O valor de R$ 149.024.980,52 (cento e quarenta e nove milhões, vinte e quatro mil, novecentos e oitenta reais e cinquenta e dois centavos), apontado pelo Balanço Socioambiental, é a soma de todos os benefícios sociais, quantificados e valorados, conforme índices universais estatísticos, aplicados pela região de incidência, caso todos os 15,1 milhões de deslocamentos realizados pelo Metrofor – Região Metropolitana de Fortaleza, tivessem sido realizados por outros modais de transporte, tais como carros, ônibus, motos etc.
Isso acontece devido às características do transporte sobre trilhos que, além de ser mais rápido e mais seguro que o transporte rodoviário, também emitem menos poluentes, quando comparados direta ou proporcionalmente aos demais meios de transportes coletivos.

Ao gerar menos poluição, resulta numa contribuição significativa para a saúde pública; transportando trabalhadores com mais rapidez, proporciona um ganho no tempo de produtividade e de lazer da população; ao retirar carros e motos das ruas, reduz o número de acidentes e, consequentemente, as despesas do estado com saúde e com seguros de modo geral. A fórmula utilizada no Balanço Socioambiental divide o impacto dos sistemas de Metrô e de VLTs em 06 (seis) eixos, conforme detalhamento na tabela abaixo:

A metodologia para o cálculo dos benefícios socioambientais é a mesma adotada em trabalhos similares realizados em diversas outras operadoras metroferroviárias nacionais e internacionais, sendo destaque no Brasil o Metrô de São Paulo, com publicação regular na revista da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

Ao analisarmos os repasses financeiros do Governo do Estado do Ceará ao transporte público sobre trilhos – lembrando que a totalidade desses repasses foram destinados ao subsidio das passagens -, concluímos que a operadora dos sistemas de metrô e de VLT devolveu aos cofres públicos um montante de R$ 149.024.980,50 (cento e quarenta e nove milhões, vinte e quatro mil, novecentos e oitenta reais e cinquenta centavos), tendo o Estado gasto financeiramente, entre a diferença desembolsada para o subsídio e os benefícios advindos da economia pelo meio de transporte adotado, o total de R$ 35.583.057,41 (trinta e cinco milhões, quinhentos e oitenta e três mil, cinquenta e sete reais e quarenta e um centavos).

Informações: Metrofor

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Em Fortaleza, Obras do VLT avançam nos trechos 1 e 2

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

O avanço das obras de construção do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, ramal Parangaba – Mucuripe, vai gerar a interdição temporária da rua Antônio Fiúza, no bairro Itaoca, a partir da noite desta sexta-feira (4). A via irá receber serviços de drenagem, previstos para serem concluídos em 30 dias.

A obra na via cumprirá mais uma etapa de conclusão dos trabalhos no trecho 2, que fica entre as estações Borges de Melo e Parangaba, e já está em fase de operação experimental entre as estações Montese e Borges de Melo. Nesta fase, o trem circula sem passageiros, de segunda a sexta-feira, das 10 às 11h, realizando quatro viagens por dia. O percurso de 3,6 quilômetros equivale a 70% do trecho 2 do VLT, composto ainda pelas estações Parangaba e Vila União; e 30% de toda a obra do modal. A previsão é que o trecho completo entre em operação assistida, com transporte de passageiros de forma gratuita, até o final de 2016.

Além dos avanços no trecho 2, o trecho 1, que compreende a construção da passagem inferior da avenida Borges de Melo, também dá continuidade aos trabalhos. Para dar início às escavações do túnel, a avenida Borges de Melo, no sentido leste-oeste, será estreitada e terá apenas uma faixa liberada para tráfego a partir do próximo sábado (5).

Desvios de tráfego

Para viabilizar as obras de drenagem, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) implantará um novo desvio de tráfego na madrugada de sexta para sábado. A passagem de nível da Rua Antônio Fiúza, no trecho compreendido entre as ruas Elcias Lopes e Júlio Verne, será bloqueada. Agentes do órgão darão suporte operacional à intervenção, que deve durar 30 dias.

Informações: Governo do Ceará
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Governo lança 1º edital de PPP para operar linhas de metrô do Ceará

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A Secretaria das Cidades do Ceará enviou para a Secretaria de Planejamento e Gestão o edital para a realização de Parceria Público-privada (PPP) para o Metrofor. O edital solicita manifestação de interessados em operar e manter as linhas Sul e VLT Parangaba-Mucuripe, em Fortaleza, e VLT Cariri e  VLT Sobral.

Os processos encaminhados à Seplag envolvem inicialmente a análise da atratividade, segmentação e recomendação para os principais ativos, estratégia de outorga e identificação de investidores.

O primeiro edital do processo de entrega do gerenciamento do Metrofor à iniciativa privada via PPP faz parte de um programa do Governo do Estado do Ceará. Segundo o governo, o objetivo do programa é "atrair parceiros para impulsionar obras e projetos do Ceará, reforçando a união entre o poder público e a iniciativa privada, e tornando o Estado cada vez mais desenvolvido e competitivo".

O Metrofor possui um outro projeto, intitulado PPP 2, que trata da construção e operação das Linha Leste e Oeste, formando uma única linha. A proposta já possui manifestação de interesse e atualmente está sendo elaborado o edital e seguirá os mesmos trâmites de publicação da PPP1.

PPP para retirar sal da água do mar

O Governo do Estado divulgou também nesta terça-feira o edital referente a um sistema de dessalinização de água do mar para a Região Metropolitana de Fortaleza, de responsabilidade da Cagece.

A empresa responsável irá elaborar projeto que envolve estudos de viabilidade, levantamentos e pareceres referentes à concepção, ao financiamento, à implantação e à operação de Planta de dessalinização de água marinha com capacidade de um metro cúbico por segundo, para a Região Metropolitana de Fortaleza.

Informações: G1 CE
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Adesão ao serviço de integração do metrô com bicicletas segue crescendo

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Cresce a cada mês a quantidade de embarques de bicicletas nas linhas Sul e Nordeste (VLT Parangaba-Mucuripe) do Metrofor. O serviço, que completa 12 meses de operação na Região Metropolitana de Fortaleza, soma 10.786 embarques integrados, de agosto de 2022 a julho de 2023. Quem usa, destaca o ganho na qualidade dos deslocamentos diários.

Guilherme Martins, Matheus da Silva e Caetano Júnior são ciclistas assíduos nas linhas do Metrofor. Guilherme, que é estudante, embarca com sua bicicleta no metrô desde o começo do serviço, em 2022. “Eu já vinha acompanhando a expectativa pela liberação, sempre perguntando, sempre buscando informações, e assim que liberou eu comecei a usar. Uso desde o dia 1”, diz ele.

O aluno da Universidade Federal do Ceará (UFC) embarca no metrô com sua bicicleta de 4 a 5 vezes na semana, sempre para ir ao local de estudos, gastando no máximo 20 minutos nos deslocamentos. “Muitas pessoas me abordam para perguntar sobre o serviço e eu tô sempre respondendo e explicando as regras”, conta Guilherme.

Ele se refere ao regulamento do serviço, que está disponível para consulta no site e nas redes sociais do Metrofor. As regras, que regulam a integração do metrô e do VLT com as bicicletas, servem para garantir a segurança de todos. O documento deve ser consultado pelos ciclistas antes do embarque. Em caso de dúvidas, os agentes de estação estão aptos para fazer esclarecimentos, orientar e ajudar.
Matheus da Silva, que estuda na Universidade Estadual do Ceará (Uece), destaca o ganho de tempo e o conforto. “Sem precisar passar pela lotação dos ônibus, temos uma qualidade de vida melhor e mais confortável”. Caetano Júnior comemora a redução do esforço nas pedaladas diárias para o trabalho. “Eu sempre fui para o trabalho de bicicleta. Com o embarque no metrô, reduzi a quilometragem diária, então é menor suor, menos esforço”, conta.

Utilizando a bicicleta, o passageiro ou passageira do metrô e do VLT passa a contar com sua bike para chegar e partir das estações, eliminando os custos com outros tipos de transporte – como carros e motos por app e ônibus -, e reduzindo o tempo gasto nos deslocamentos.

O recorde de uso do serviço foi em julho de 2023, quando o total chegou a 1.800 integrações, considerando as bikes embarcadas nas duas linhas da RMF já liberadas para o serviço. O gráfico abaixo apresenta as estatísticas desde o início do funcionamento na Região Metropolitana de Fortaleza.

Informações: Metrofor
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Conheça 47 projetos de transporte público que podem mudar a cara de 12 capitais

domingo, 17 de janeiro de 2010

Curitiba é modelo a ser seguido

O governo federal e os prefeitos e governadores das 12 cidades-sede da Copa 2014 definiram na última quarta-feira (13/1) as obras de transporte público prioritárias para a realização do Mundial. Em cerimônia em Brasília, foi assinado o PAC da Mobilidade Urbana, programa que investirá R$ 11,48 bilhões em 47 projetos destinados a agilizar a circulação de pessoas e veículos nas capitais. Deste montante, R$ 7,68 bilhões serão investidos pela União com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Os projetos do PAC da Mobilidade foram aprovados pelo governo federal após extensas negociações com as sedes da Copa. Segundo o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o governo priorizou obras de transporte público que pudessem ser concluídas antes do Mundial e que já tivessem projetos finalizados ou licenças ambientais liberadas.

Dessa maneira, os metrôs de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador não receberão recursos. Entre os projetos aprovados estão os veículos leves sobre trilhos (VLTs) de Brasília e Fortaleza, os monotrilhos de São Paulo e Manaus, vinte sistemas de bus rapid transit (BRT) e dez corredores expressos de ônibus. As capitais têm até o meio do ano para enviar os projetos ao ministério e até dezembro para iniciar as obras. As capitais contempladas com a maior quantia foram Rio de Janeiro e São Paulo. Os cariocas receberão R$ 1,19 bilhão para a linha de BRT ligando o Aeroporto Tom Jobim aos bairros da Penha e da Barra da Tijuca. A capital paulista terá R$ 1,08 bilhão para a linha de monotrilho entre o Aeroporto de Congonhas e o estádio do Morumbi.

Logo em seguida vêm Belo Horizonte e Manaus. Os mineiros poderão financiar até R$ 1,02 bilhão da construção de seis BRTs, entre outras obras. Já a sede amazonense poderá captar R$ 800 milhões, dos quais 75% financiarão o monotrilho Norte-Centro, orçado em R$ 1,3 bilhão.A taxa nominal de juros das operações de empréstimo é de 6% anuais, com prazo de amortização de 20 anos. Para os sistemas de transporte sobre trilhos a taxa será um pouco menor, de 5,5%, e o prazo de pagamento maior, de 30 anos. Os financiamentos terão quatro anos de carência.

  • Belo Horizonte
A capital mineira receberá R$ 1,02 bilhão do PAC da Mobilidade. Serão construídas seis linhas de BRT, orçadas em R$ 1,27 bilhão, dos quais R$ 843,3 bilhões serão financiados pelo FGTS. Outros R$ 240 milhões serão destinados a obras viárias e à ampliação da central de controle de tráfego.Projetos considerados fundamentais pela prefeitura mineira não foram atendidos, como a expansão do metrô e a revitalização do anel rodoviário.

  • Brasília
Contemplada com R$ 361 milhões, a capital federal ficou com o menor valor global entre as cidades-sede da Copa. A linha de VLT que ligará o Aeroporto Internacional de Brasília ao terminal Asa Sul receberá R$ 263 milhões. Outros R$ 98 milhões serão aplicados na ampliação viária da DF 047 e da OAE para facilitar o acesso ao aeroporto.

  • Cuiabá
Cuiabá receberá R$ 454,7 milhões para a construção de duas linhas de BRT e para a duplicação da rodovia Mario Andreazza, que dá acesso ao estádio José Fragelli, o Verdão, a ser usado na Copa. O primeiro BRT ligará o aeroporto de Várzea Grande ao centro, no sentido leste-oeste. O segundo trajeto também partirá do centro em direção ao bairro de Coxipó. Ainda serão reformados pequenos pontos de acesso público, como terminais e passarelas.

  • Curitiba
Receberá financiamento de R$ 440,6 milhões, dos quais R$ 130,7 milhões irão para o corredor metropolitano que interligará a capital a cidades da região metropolitana. Já o corredor expresso, que ligará o Aeroporto Afonso Pena ao terminal rodoferroviário, receberá R$ 104,8 milhões. Outra parte dos recursos financiará a construção de uma linha de BRT, terminais, sistemas de monitoramento e obras viárias.

  • Fortaleza
A capital cearense terá financiamento de R$ 414,4 milhões. O VLT Parangaba-Mucuripe receberá cerca de R$ 170 milhões, o equivalente a 64% da obra orçada em R$ 265,5 milhões. Os BRTs das avenidas Dedé Brasil, Raul Barbosa, Alberto Craveiro e Paulino Rocha receberão R$ 113,5 milhões de financiamento. O projeto contempla ainda a construção do corredor expresso Norte-Sul (R$ 97,7 milhões) e das estações de metrô Padre Cícero e Montese (R$ 33,2 milhões).

  • Manaus
Receberá R$ 800 milhões do PAC da Mobilidade. A implantação do monotrilho que ligará a zona norte ao centro de Manaus terá R$ 600 milhões, o equivalente a 46% da obra. O restante será aplicado na construção do BRT conectando o centro à zona Leste.

  • Natal
A capital do Rio Grande do Norte receberá financiamento de R$ 386 milhões para 16 projetos. As intervenções ligarão o novo aeroporto ao setor hoteleiro e à Arena das Dunas, que receberá os jogos da Copa. Os recursos também serão aplicados na duplicação da avenida Mor Gouveia, na ligação da Via Costeira com a avenida Engenheiro Roberto Freire, e na construção de elevados, entre outros complexos viários. O prolongamento da avenida Prudente de Moraes terá R$ 10,58 milhões de investimento.

  • Porto Alegre
A capital gaúcha receberá R$ 368,6 milhões em financiamentos. Para a construção de três corredores exclusivos de ônibus serão destinados R$ 273,9 milhões, que cobrem 93% das obras. Duas linhas de BRT, ao custo de R$ 81 milhões, serão cobertas integralmente pelo PAC da Mobilidade. Os R$ 13,7 milhões restantes serão destinados ao sistema de monitoramento de tráfego.A ampliação do metrô, a nova ponte do Guaíba e o aeromóvel, obras pleiteadas pela prefeitura, não foram contempladas no pacote.

  • Recife
A capital de Pernambuco receberá um total de R$ 648 milhões para cinco intervenções viárias. Serão dois corredores expressos, o Caxangá e o Via Mangue, que receberão R$ 402 milhões de financiamento. Já os BRTs Norte-Sul e Leste-Oeste terão créditos de R$ 231 milhões do PAC da Mobilidade. Outros R$ 15 milhões serão aplicados no terminal Cosme Damião.

  • Rio de Janeiro
O PAC da Mobilidade destinou R$ 1,19 bilhão à capital fluminense, o maior valor entre as sedes da Copa. Lá será implantada uma linha de BRT, orçada em R$ 1,6 bilhão, entre a Penha e a Barra da Tijuca, passando pelo Aeroporto Tom Jobim.

  • Salvador
Na capital baiana, o acordo prevê financiamento de R$ 541,8 milhões para o BRT que conectará o Aeroporto Internacional de Salvador à zona norte da cidade.

  • São Paulo
Na capital paulista, serão investidos R$ 1,08 bilhão na construção do monotrilho e da avenida Perimetral. O valor global das intervenções é de R$ 2,86 bilhões. O monotrilho ligará linhas de metrô e trem ao Aeroporto de Congonhas e ao estádio do Morumbi, que receberá os jogos da Copa. O projeto inclui ainda a construção de um estacionamento e dois piscinões e a canalização do córrego Antonico, na região do estádio.


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BRT, VLT, Estações de Metrô: Fortaleza se prepara para 2014

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Em Fortaleza, cinco avenidas na rota de acesso ao Castelão fazem parte do pacote de intervenções viárias pensadas para o Mundial. O investimento total será de R$ 562 milhões, de acordo com informações da Matriz de Responsabilidade, atualizada em novembro de 2011. Desse valor, R$ 409 milhões serão com financiamento federal. O restante virá de contrapartidas estaduais e municipais.
As obras incluem a ampliação do metrô, corredores exclusivos para ônibus articulados (BRT) e a implantação de uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos. O prazo de conclusão para todo o pacote de obras é em agosto de 2013.

VLT
Na Via Expressa, de sete quilômetros, o governo estadual é responsável pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).  O trecho Parangaba-Mucuripe fará a ligação entre o setor hoteleiro da orla marítima e o centro, a partir de sua integração com a linha sul do metrô. Serão 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado. O trecho passará por 22 bairros da cidade e beneficiará 90 mil passageiros por dia.

O empreendimento movimenta a indústria local. A fábrica que vendeu os seis veículos, ao custo total de R$ 57 milhões, fica em Barbalha, região do Cariri. Em 2003, a empresa Bom Sinal, que antes produzia apenas cadeiras de estádios de futebol começou a reformar vagões de trens que estavam desativados para o transporte de passageiros. Com o know how adquirido, passou para a produção dos VLTs.

A previsão é que os VLTs comecem a circular no fim de 2013. Com capacidade de transportar até 766 passageiros, sendo 208 sentados, o veículo tem quatro vagões sem separação e velocidade operacional de 60 Km/h (em testes pode chegar a 90 Km/h).

“Hoje o trânsito da cidade está saturado, o tráfego é como em grandes metrópoles, por isso é importante investir em mobilidade urbana”, destaca o assessor da presidência da Metrofor, Fernando Mota.

Desapropriações
Nas obras do VLT, cerca de 2.700 famílias serão desapropriadas.  Já foram cadastradas 1.912 famílias. Cerca de 800 ainda serão cadastradas. Essas famílias estão, basicamente, concentradas em duas comunidades: Aldacir Barbosa e Trilho.

Os critérios para realocações e indenizações estão definidos pela Lei 15.056, publicada no Diário Oficial do estado no dia 12 de dezembro.
Pela lei, os proprietários dos imóveis residenciais ou mistos avaliados em até R$ 40 mil e que morem no local, além da indenização correspondente, receberão uma unidade residencial dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), da Caixa Econômica Federal, com prestações custeadas pelo estado. O local escolhido pela Seinfra será o condomínio Cidade Jardim.

Já os proprietários de imóveis avaliados acima de R$ 40 mil receberão o valor correspondente à desapropriação em dinheiro. A unidade dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), por sua vez, será entregue mediante o custeio das prestações. As avaliações são realizadas levando em consideração o terreno e as benfeitorias, como edificações dentro da área.

Metrô
O metrô da linha sul ganhou duas novas estações. Com elas, a linha que liga Pacatuba, na região metropolitana, ao centro de Fortaleza, terá 20 estações e 24 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. A estimativa é de que 350 mil passageiros sejam transportados por dia.

BRT
A Avenida Alberto Craveiro, acesso principal ao Castelão e que será chamada Avenida da Copa, será restaurada e alargada de acordo com padrões da FIFA. Serão quatro faixas por sentido nos três quilômetros de extensão. O trecho vai contar com a implantação do BRT (Bus Rapid Transit) e a construção de túnel no cruzamento com as avenidas Dedé Brasil e Paulino Rocha.

A Avenida Dedé Brasil, que tem seis quilômetros, terá a construção de viadutos nos cruzamentos com as avenidas Osório de Paiva e Germano Frank, ganhará um túnel no cruzamento com o metrô da linha sul e recebeá uma linha de BRT.

O terceiro ramal do BRT terá como foco a Avenida Paulino Rocha. O trecho passará pelo principal canal de acesso regional da cidade (rodovia BR-116) ao Castelão. Os serviços serão compostos de drenagem, terraplenagem, pavimentação, urbanização, paisagismo e sinalização viária.


Informações do Portal da Copa


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