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Primeiro carro do VLT de Cuiabá já chegou ao Brasil

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) confirmou, nesta sexta-feira (18), a chegada ao Brasil da primeira composição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que será instalado na Grande Cuiabá.

No total, o modal será composto por 40 carros, que são construídos na empresa CAF Indústria e Comércio, que compõe o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, responsável pela implantação do modal transporte na área metropolitana da Capital.

De acordo com o secretário da Copa, Maurício Guimarães, o primeiro carro já está no Porto de Santos, em São Paulo, e deve partir rumo a Cuiabá na próxima semana.

A expectativa é de que o veículo chegue ao pátio de manutenção, em Várzea Grande, até novembro, quando deverá passar pelos primeiros testes sobre os trilhos, que já estão sendo preparados para ser implantados no pátio de estacionamento e de manobras, perto do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.

Outros 11 carros do VLT também são esperados pelo Estado, por já terem sido embarcados do Porto de Bilbao, na Espanha, em agosto deste ano, em direção ao Porto de Paranaguá, no Paraná, segundo a Secopa.

VLT

Cada carro do VLT é formado por sete módulos (vagões) e tem com capacidade para transportar até 400 passageiros.

Os veículos estão sendo construídos na Espanha e começaram a ser enviados para o Brasil em agosto deste ano.

Cada carro do VLT terá aproximadamente 44 metros de comprimento, com largura de 2,40 metros e altura aproximada de 3,60 metros.

Os veículos serão bidirecionais, com cabines de condução localizadas em ambas as extremidades, bem como funcionarão com velocidade contínua de 60 km/h, por até 20 horas por dia.

O modal irá circular por 22,2 km distribuídos em dois eixos, nas avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, e nas avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), Fernando Corrêa da Costa, Tenente Coronel Duarte (Prainha) e XV de Novembro, em Cuiabá.

O VLT contará com três terminais de integração e 33 estações de embarque e desembarque, com distância média de 600 metros entre um ponto e outro.

O projeto

Orçado em R$ 1,477 bilhão, a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos na Grande Cuiabá – bem como a construção de 12 obras de arte – está sendo realizada pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.

A obra consta na Matriz de Responsabilidades como a solução para a mobilidade urbana da Capital.

O projeto de implantação do VLT contempla a construção de 12 obras de arte, entre pontes, passagens, trincheiras e viadutos.

Fotos: Diogo Carvalho/Secopa
Por Lislaine dos Anjos
Informações: Midia News






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Em Cuiabá, Secopa recebe mais quatro carros para o sistema de VLT

domingo, 5 de janeiro de 2014

Quatro o novos carros do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) chegaram a Cuiabá nesta semana e já se encontram no Porto Seco, no Distrito Industrial, para desembaraço, antes de seguirem para o Centro de Manutenção e Operação do modal, localizado em Várzea Grande.

A previsão da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) é de que os veículos sejam liberados até esta sexta-feira (3).

Diferentemente do que ocorreu com a chegada do primeiro carro do VLT, que circulou por Cuiabá e Várzea Grande até ser descarregado no Centro de Manutenção, todos os demais vagões deverão partir do Porto Seco, na BR-364, direto para a Rodovia dos Imigrantes.

Cada carro é formado por sete vagões e eles aportaram no Porto de Santos (SP) na primeira quinzena de dezembro.

Agora, o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, responsável pela implantação do novo modal na Capital, já conta com cinco carros em solo mato-grossense.

Ao todo, o modal será composto por 40 carros, que são construídos na empresa CAF Indústria e Comércio, que compõe o consórcio.

Todos os carros deverão ser levados para o Centro de Manutenção, onde deverão passar pelos primeiros testes sobres trilhos, até que parte da via permanente seja implantada para que tenha início a fase de avaliação da operação do modal.

Os veículos estão sendo construídos na Espanha e começaram a ser enviados para o Brasil em agosto deste ano.

O VLT

Cada carro do VLT terá aproximadamente 44 metros de comprimento, com largura de 2,40 metros e altura aproximada de 3,60 metros.

Os veículos serão bidirecionais, com cabines de condução localizadas em ambas as extremidades, bem como funcionarão com velocidade contínua de 60 km/h, por até 20 horas por dia.

O projeto prevê que o modal circule por 22,2 km distribuídos em dois eixos, nas avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, e nas avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), Fernando Corrêa da Costa, Tenente Coronel Duarte (Prainha) e XV de Novembro, em Cuiabá.

O VLT também deverá contar com três terminais de integração e 33 estações de embarque e desembarque, com distância média de 600 metros entre um ponto e outro.

Orçado em R$ 1,477 bilhão, a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos na Grande Cuiabá – bem como a construção de 12 obras de arte – está sendo realizada pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.

A obra consta na Matriz de Responsabilidades como a solução para a mobilidade urbana da Capital, no entanto, não mais ficará pronta até a realização do Mundial, tendo seu prazo de conclusão rediscutido pelo Governo do Estado.

A expectativa é de que tudo esteja funcionando até o final o próximo ano, segundo o governador Silval Barbosa (PMDB).

Por Lislaine dos Anjos
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Trajeto de ida e volta do BRT ao centro de Cuiabá poderá levar até 45 minutos

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

A implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande vai permitir que os passageiros façam viagens com até metade do tempo que é gasto atualmente. A economia de tempo será possível em razão das viagens expressas, que fazem menos paradas até chegar ao destino final - serviço exclusivo do BRT.

É o caso da linha expressa que vai ligar o Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá. A previsão é que o ônibus leve 42 minutos para sair do terminal, localizado próximo ao viaduto da MT-040 (Rodovia Palmiro Paes de Barros), percorra as Avenidas Fernando Corrêa, Coronel Escolástico, Getúlio Vargas e Isaac Póvoas, e retorne até o Coxipó. Atualmente, este mesmo percurso é feito em uma hora e 27 minutos.

Desta forma, é possível dizer que a expectativa é que um passageiro saia do Terminal do Coxipó e chegue ao centro de Cuiabá em 21 minutos, independente do horário em que ele faça a viagem.

“O BRT anda em um corredor exclusivo, o que permite que ele faça as viagens no mesmo tempo, independentemente do humor do trânsito ao redor”, explica o secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano da Sinfra-MT, Rafael Detoni. 

Além disso, todas as estações do BRT contarão com faixa de ultrapassagem para permitir que a Linha Expressa possa seguir adiante, mesmo com outro ônibus parado para embarque e desembarque de passageiros.

A Linha Expressa é um serviço do BRT que percorre todo o corredor de ônibus praticamente sem fazer paradas. No caso da linha do Coxipó, após sair do terminal, o veículo faz apenas uma parada em frente a Universidade Federal de Mato Grosso, lugar com grande movimento de passageiros, e depois segue até o centro.

No caso do serviço expresso entre o terminal do CPA e o Centro de Cuiabá, o ônibus parte do lado do Comando Geral da Polícia Militar, para no Centro Político e segue até o centro de Cuiabá. A expectativa é que o veículo leve 40 minutos para ir e voltar, sendo que, atualmente, essa viagem tem duração de uma hora e 12 minutos.

Da mesma forma, a viagem de ida e volta entre o centro de Várzea Grande e o Centro de Cuiabá deverá durar 42 minutos, sendo que o tempo atual é de uma hora e 16 minutos. O BRT sairá do Terminal André Maggi e irá parar apenas no Cristo Rei antes de chegar ao centro, fazendo a mesma parada no retorno.

A redução de tempo será observada também no serviço denominado parador, que faz embarques e desembarques em todas as estações. A linha Terminal André Maggi - Terminal CPA tem um tempo de ida e volta estimado em uma hora e 24 minutos, sendo que o tempo atual é de duas horas e três minutos. Esta linha sai de Várzea Grande e para em 24 estações até chegar ao CPA.
O ônibus parador que liga o Coxipó ao Centro fará uma viagem de 52 minutos, uma redução de 35 minutos em relação ao gasto atualmente.

Para absorver o fluxo constante de passageiros a previsão é que os ônibus do BRT passem em um intervalo de menos de 4 segundos na linha do Coxipó e de 6 minutos na linha Várzea Grande - CPA. Já os ônibus expressos devem passar a cada 10 minutos.

Os ônibus do BRT serão movidos a bateria recarregável, garantindo que os automóveis sejam silenciosos e sustentáveis. Além das viagens mais rápidas, o BRT vai entrar no centro de Cuiabá e Várzea Grande, conforme é divulgado desde a apresentação do anteprojeto em 2021. Isso porquê as pesquisas de origem e destino mostram que os centros da cidade são os principais destinos dos passageiros do transporte coletivo.

Informações: Governo do Estado
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Cuiabá terá sistema de transporte VLT

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O principal sistema de transporte público de Cuiabá e Várzea Grande, as duas principais cidades de Mato Grosso será o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que funcionará em 2 ramais, ao longo da Fernando Corrêa da Costa, interligando o Centro ao Coxipó e o Grande CPA ao Aeroporto Marechal Rondon, já em Várzea Grande, e a um custo estimado da ordem de R$ 1,1 bilhão que será emprestado pelo governo do Estado dentro de sua capacidade de endividamento, que neste ano é de R$ 2,5 bilhões.

Os ramais do VLT terão 23 quilômetros de extensão, sendo que o custo é total e prevê além das linhas e veículos, as estações.

Segundo o governador Silval Barbosa (PMDB), a estratégia é o Estado contratar e executar as obras e posterior a isto, cedê-la à iniciativa privada que, com o pagamento pela exploração, abateria os valores que serão pagos ao longo dos próximos 30 anos e com a vantagem de praticar o preço que considera mais justo sem a necessidade de subsidiar as passagens. "Será um grande passo para a modernidade e um sistema de transporte coletivo digno da população de Cuiabá e Várzea Grande", frisou o governador.

O presidente da Agecopa, Eder Moraes, disse que lhe foi atribuído pelo governador a decisão, e que ele considerando os prós e os contras optou pelo VLT, sendo que suas ponderações foram acatadas pelo governador. "Pagamos uma média de R$ 1 bilhão entre juros e amortização de empréstimos por ano ao governo federal e vamos deixar de executar o mais moderno sistema de transportes do Mundo por causa de recursos financeiros?", frisou o presidente da Agecopa, apontando que existem "n" sinalizações de parcerias em prol da Copa do Mundo em Mato Grosso.

Silval Barbosa frisou ainda que o VLT vai ser um legado para as futuras gerações e que o sistema com certeza será ampliado nas próximas administrações até estar atendendo a maioria da população da Grande Cuiabá e Várzea Grande. "Acredito que fizemos a melhor opção, já que foram vencidas as possibilidades de que o outro sistema pudesse contemplar de forma menos onerosa os custos", disse o governador.

O presidente da Assembleia, José Riva (PP), defensor do VLT, reafirmou suas convicções de que o governador fez a melhor opção e deixou de olhar para problemas do Estado para compreender a importância de se prestar um serviço de qualidade à população. "O serviço atual é pago, mas é prestado precariamente. Agora será diferente, e as pessoas pressionarão os serviços que continuarem sendo realizados por ônibus para que eles sejam melhores", disse o parlamentar.
Já Sérgio Ricardo, que esteve na Europa conhecendo o sistema em companhia do governador Silval Barbosa, frisou que pesou na decisão do governador a qualidade do serviço, independentemente de custos. "O Estado existe para atender a sociedade da melhor maneira possível e é isto que nos interessa".

O presidente da Agecopa, argumentou que em 70 dias estará com o projeto básico concluído e que até outubro tudo deverá estar pronto para em janeiro iniciar as obras que manterão na avenida da Prainha quatro pistas de rolamento para os demais veículos e uma do VLT, que pelos cálculos iniciais no primeiro trimestre de 2014 estará pronto e funcionando para atender a população e os turistas que vierem para cá na Copa do Mundo.


Fonte: A Gazeta
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Transporte público de Cuiabá não terá mais cobradores

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Até 2014, Cuiabá e Várzea Grande não devem mais ter cobradores nos veículos que operam as respectivas linhas de ônibus. A previsão é do secretário municipal de Trânsito e Transporte Urbano da Capital, Edivá Alves, com base em um acordo firmado como presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá e Região (STETTCR), Olmir Justino Feo.

Para iniciar o processo - que, segundo os dois dirigentes, ocorrerá de maneira gradativa e sem despedir nenhum funcionário -, seis linhas em Cuiabá já estão em teste e outras oito funcionam sem cobrador, em Várzea Grande.

Na Capital, são uma linha expressa, que sai do terminal do CPA III indo até o Centro, e as alimentadoras que atendem as localidades de Barreiro Branco, Sucuri e outra, na região do Alto da Glória. Na Cidade Industrial, são as linhas alimentadoras da Sadia, Limpo Grande e Bonsucesso.

A decisão, considerada polêmica por parte dos usuários do transporte público, de acordo como presidente do sindicato, é advinda de um processo natural no país. Como exemplo, Olmir Feo citou a capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, que vem se reestruturando para retirar os cobradores dos ônibus.

Remanejamentos
Apesar disso, como representante dos cobradores, o presidente afirmou ao MidiaNews que o objetivo é que todos os funcionários passem por remanejamento de funções, nas empresas.

"Essa conversa já vem ocorrendo há algum tempo e queremos garantir a estabilidade de trabalho dos cobradores. É preciso esclarecer que não estamos eliminando nenhum funcionários. Inclusive, alguns passam, nesse momento por um processo de qualificação, com treinamentos visando a transformá-los em", disse Feo.

De acordo como secretário Edivá Alves, além da função de motoristas, os cobradores podem ser remanejados para outras funções.

"Nós temos acompanhado outros locais. Fui em Goiâniam nste ano, andei de ônibus e lá não se tem cobrador, já há algum tempo. Muitos deles viraram fiscais ou vendedores de cartões de um único uso, para aqueles que não são estudantes ou não têm cartão transporte recarregável, por exemplo. Mas, isso é um processo lento, gradativo. Não vamos demitir ninguém", informou.

Sistema BRT
Outro ponto, lembrado por Edivá e Olnir, é que a possibilidade de que a implantação do BRT (Bus Rapid Transport ou ônibus rápido), como sistema alternativo para a Copa do Mundo de 2014, acelere a busca de novas formas de lidar com os passageiros, também para os ônibus convencionais. Nese tipo de ônibus, não há espaço para cobrador.

"Queremos ampliar o processo para além do BRT. E, enquanto ele não chega, queremos preparar a população para o sistema e outras linhas", afirmou Edivá Alves.

O secretário-adjunto da Secretaria de Infraestrutura de Várzea Grande, pasta que atualmente responde pela Superintendência de Trânsito e Transportes e Urbanos, Waldisnei Moreno, lembrou que, de início, todo novo sistema assusta.

"Tudo isso faz parte de um processo de modernização. A nossa grande preocupação é o desemprego, que, com os cursos de aprimoramento não acontecerá. Por parte da comunidade, é certo que toda a modernidade gera uma certa rejeição, mas vamos trabalhar para que tudo seja esclarecido", enfatizou.

Estrutura física
Além do preparo gradativo para a retirada dos cobradores do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, o secretário Edivá Alves afirmou que a preocupação atual tem sido com as estruturas dos veículos para deficientes físicos.

Ainda nesta semana, ele e mais representantes do sindicato devem analisar como será feita o acesso nos coletivos de cadeirantes ou pessoas com outros tipos de necessidades especiais.

"A nossa principal preocupação, hoje, são os deficientes físicos, já que não há como ele subirem nos ônibus pela porta da frente. Então, teremos que saber de que forma será trabalhado isso", disse.


Fonte: Midia News

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Em Cuiabá, BRT vai atender melhor às necessidades de quem usa o transporte público, afirma especialista

sexta-feira, 17 de março de 2023

A implantação do corredor do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) vai permitir um melhor atendimento às necessidades daqueles que utilizam diariamente o transporte público de Cuiabá e Várzea Grande. Além de passar por ruas que não seriam acessadas pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o modal também permite a implantação das chamadas linhas expressas, que proporcionam viagens mais rápidas entre os terminais.

Originalmente, o projeto do VLT iniciava suas operações em Várzea Grande saindo do terminal construído atrás do Aeroporto Marechal Rondon. 

No entanto, conforme explica o secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano, Rafael Detoni, as pesquisas de Origem e Destino realizadas para a elaboração do projeto mostram que o Aeroporto não é um ponto comum para o início das viagens dos várzea-grandense.

“O projeto do VLT buscava atender, principalmente, as pessoas que chegariam pelo aeroporto para a Copa do Mundo, não necessariamente o transporte do dia-a-dia do cidadão”, explica. “Com o BRT, as viagens terão início e terminarão no Terminal André Maggi, que concentra passageiros vindos de todos os bairros da cidade, atendendo ainda melhor às necessidades de quem usa o transporte público”, afirma o especialista.

Da mesma forma, o BRT vai acessar as avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas em Cuiabá, dois dos principais destinos dos passageiros do transporte público da região metropolitana e que hoje já são atendidas pelo transporte coletivo da capital.

“O que isso significa? Significa ganho de tempo para o cidadão. Ele não precisará descer no Morro da Luz e caminhar até a Getúlio Vargas para pegar outro ônibus, porque o próprio BRT vai subir a Getúlio, contornar a Praça 8 de Abril e retornar pela Isaac Póvoas”, seja para quem vem de Várzea Grande, do CPA ou do Coxipó, explicou Detoni.

O BRT de Cuiabá e Várzea Grande também vai permitir a implantação de linhas expressas, com poucas paradas entre o terminal de início até o Centro de Cuiabá. Isso significa que, apesar de serem dois eixos do BRT em Cuiabá e Várzea Grande, haverá cinco serviços diferentes: três expressos e dois deles parando em todas as estações ao longo do trajeto.

A linha 1, chamada de paradora, vai sair do terminal André Maggi e seguir até o Terminal do CPA, e vice-e-versa, parando em todas as estações no meio do caminho. Da mesma forma, a linha 4 irá parar em todas as estações entre o Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá.
Já a linha expressa 2, vai sair do Terminal do CPA e fazer uma parada na Av. Rubens de Mendonça, imediações do Centro Político, até chegar ao centro de Cuiabá. Já a Linha 3, também expressa, saí do Terminal André Maggi e para apenas nas estações Dom Bosco e Bispo Dom José, antes de acessar a Avenida Getúlio Vargas. Por fim, a linha 5 sairá do Terminal do Coxipó e fará paradas apenas na UFMT e Morro da Luz, antes de chegar até a Avenida Getúlio Vargas.

“As pesquisas realizadas mostram que na Avenida Fernando Corrêa, por exemplo, há poucos desembarques no caminho, exceção feita à UFMT. O destino final dos usuários é o Centro de Cuiabá. Como todas as estações do BRT terão uma faixa de ultrapassagem, podemos implantar as linhas expressas junto com as linhas paradoras, tornando a viagem mais rápida e aumentando o leque de possibilidades aos usuários”, conclui Detoni.

Informações a imprensa
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Chegam os primeiros trilhos para o sistema VLT de cuiabá

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Os primeiros trilhos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que serão implantados no Centro de Manutenção do Complexo Operacional do VLT – que está sendo construído próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande – já chegaram à Capital. 

A entrega acontece 10 meses após a data inicialmente prevista, em janeiro deste ano.

No total, serão entregues dez carretas do material tipo “vignole”, fabricados na Espanha e que são diferentes dos demais trilhos (tipo “grooved”), que são produzidos na Polônia e serão alocados ao longo dos 22,2 km de via permanente do VLT.

A chegada da primeira carreta ocorreu na quarta-feira (16) e foi acompanhada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) e pelo secretário extraordinário da Copa do Mundo (Secopa), Maurício Guimarães.


Os trilhos já começaram a ser preparados para instalação no Centro de Manutenções e no pátio de estacionamento do VLT, localizado na antiga Vila Militar. Apenas do tipo “vignole”, serão 10 km de trilhos implantados – mais uma quantidade reserva –, totalizando 592 toneladas de material.

Os equipamentos estão sendo armazenados em uma área especial, na cidade de Várzea Grande, que será destinada para o descarregamento de todos os materiais que compõem o VLT.

O Governo do Estado informou que o primeiro lote foi descarregado e está passando, agora, pelo período de acabamento que precede a implantação, fase essa que, segundo o governador, independe do período de chuva que se inicia na Capital.

Entre os procedimentos que antecedem a implantação dos trilhos na via permanente, estão a instalação da película, o envelopamento (enjaquetamento) e a calandragem (curvatura) dos trilhos.

Os 90 km de trilhos da via permanente, por sua vez, ainda não chegaram ao Brasil, segundo informações da Secopa.

Preparação

Cerca de 30 colaboradores já deram início ao trabalho de envelopamento dos trilhos, usando o material que chegou à cidade no fim de agosto, denominado de Q-track – que reúne os equipamentos que compõem o sistema de instalação dos trilhos (cola, película elec de isolamento energético, borrachas de envelopamento e os pórticos de posicionamento dos trilhos).

Primeiramente, é colada a película elec para em seguida serem instaladas as borrachas, que têm a função de minimizar o atrito das rodas dos trens sobre o trilho, reduzindo os ruídos e vibrações. Além do envelopamento será feita a curvatura dos trilhos, conforme a necessidade.

Depois de prontos, os trilhos serão instalados na área que compreende o pátio de estacionamento dos trens, o que equivale a cerca de 60% dos 10 km. É nesse local que os veículos serão armazenados até que parte da via permanente esteja concluída e ele possa se movimentar, iniciando a fase de testes.

Manutenções e Operações 

As obras do CM, segundo a Secopa, estão em ritmo acelerado. 

A terraplenagem da área do CM e Centro de Controle e Operações (CCO) já foi concluída, atividade que agora está sendo executada na área reservada ao Terminal de Integração de Várzea Grande.

Outras ações já executadas são referentes à limpeza, corte e aterro, além da drenagem na área, que foi direcionada para um canal existente próximo ao local. Em paralelo, seguem as escavações e a compactação do solo.

No fim de agosto começaram as atividades de fundação da edificação da estrutura do CM e CCO, com a execução de estacas. Atualmente, a equipe de engenharia de produção trabalha na preparação das bases para o assentamento dos trilhos e colocação de dutos para instalação do sistema elétrico e de telecomunicações, que também faz parte da via permanente. Com essa estrutura pronta, a próxima etapa é a instalação dos trilhos.

O Centro de Manutenções, como o próprio nome diz, será o local para reparos, ajustes e outras atividades referentes ao bom estado e funcionamento dos veículos. Próximo será construído o pátio de estacionamento dos vagões do VLT.

Já o CCO concentrará todo o funcionamento do VLT, onde serão instalados modernos equipamentos, que vão monitorar horário de chegada e partida dos trens, parada nas estações, velocidade, fluxo de passageiros, etc. Será desse local que os controladores se comunicarão com os condutores dos trens, com as estações e terminais.

VLT

De acordo com o relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a última medição, feita em julho deste ano, constatou que 37,9% da obra do VLT estava pronta.

As obras do VLT tem prazo de conclusão para 13 de março de 2014. No início desta semana, o governador Silval Barbosa (PMDB) admitiu que a obra inteira, formada por dois eixos (Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro) pode não ser concluída no prazo estabelecido, sendo prioridade a finalização do Eixo 1.

“Espero que todas as linhas do VLT fiquem prontas antes da Copa. Mas se não ficar, a prioridade é o eixo central, do Aeroporto até o Comando-geral da Polícia Militar [na Avenida do CPA]”, explicou.
A obra está sendo executada pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.

O valor global da obra é de R$ 1,57 bilhão.

Operação do modal

O novo modal será implantado em dois corredores estruturais do transporte coletivo e passará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, e também pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.

O Eixo 1, que ligará a região do CPA, em Cuiabá, ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, terá 15 km. Esse trajeto contará ainda com dois terminais de integração (CPA e André Maggi).

Já o Eixo 2, que fará a ligação entre o Centro e a região do Coxipó, terá 7,2 km, com um terminal de integração no Coxipó.

Nessas vias serão construídas 33 estações (22 no Eixo 1 e 11 no Eixo 2), bem como três terminais de integração e obras de arte (viadutos, pontes ou trincheiras), necessárias para implantação do modal.

Por Lislaine dos Anjos
Informações: Midia News
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'VLT Cuiabano' pretende ter duas linhas com 23 km e reaproveitar estrutura de obra anterior

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

A prefeitura de Cuiabá enviou um novo projeto para instaurar um sistema de transporte nos trilhos, voltado somente para a capital. Em 2014, um projeto de Veículos Leves sob Trilhos (VLT) que ligaria Cuiabá e Várzea Grande era uma das obras para Copa do Mundo no Brasil, mas após denúncias de corrupção, o projeto passou para um BRT entre as cidades, conforme definido pelo governo do estado.

O município, por sua vez, enviou um novo projeto ao Governo Federal para receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). A proposta prevê duas linhas principais, com 23km de trilhos, uma liga a região do Porto até o Bairro CPA, já a outra prevê ligar a região do centro ao distrito industrial.

O planejamento formulado pela prefeitura prevê que o sistema VLT tenha três terminais de integração, uma estação de conexão e trinta e duas estações de transbordo. Diferente do projeto anterior, o projeto está previsto para Cuiabá, sem rotas para Várzea Grande.

A novidade do projeto é que, com a exclusão do modal em Várzea Grande, há o acréscimo do trecho do Coxipó até o Distrito Industrial.

Em relação as obras que foram paralisadas, o município informou que é possível aproveitar obras e estruturas que foram feitas anteriormente nas linhas principais. O município também alega que o projeto original de implantação do VLT de Cuiabá já possuía as licenças ambientais, assim necessitaria apenas da renovação ou revalidação.

Custo de bilhões
Mesmo sem a conclusão, o VLT já consumiu mais de R$ 1 bilhão. No novo projeto são previstos R$ 4.968.750.00,00 para execução da obra. Os valores, se acolhida a proposta, serão financiados pelo Governo Federal.

Os valores são referentes a:

O valor de R$ 150 milhões por km construído incluindo as estações (17,775km). Totalizando R$
3.468.750.000,00

A construção da CCO – Centro de Controle de Operações, das oficinas e manutenção do sistema, no montante de R$ 500 milhões
A aquisição de material rodante e equipamentos para a CCO no montante de R$ 1 bilhão.

O que dizem o governo e o consórcio
O governo de Mato Grosso declarou que o contrato previa que o VLT seria entregue pronto, que os equipamentos comprados são do consórcio responsável pela obra e que entrou na Justiça para receber indenização de todo o valor que o estado investiu.

O consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande afirma que o desmonte do projeto não encontra amparo de ordem técnica ou econômica, que mantém a guarda e manutenção dos trens até uma decisão da Justiça e que sempre esteve à disposição do estado para uma solução legítima e viável para concluir o projeto.

Informações: G1 MT

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VLT de Cuiabá e Várzea Grande terá seu edital lançado nesta sexta-feira

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


O edital de licitação será lançado nos moldes do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) na próxima sexta-feira (17), após a realização das audiências públicas em Cuiabá e Várzea Grande. O anúncio foi feito pelo governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, nesta quarta-feira (15.02), em Brasília (DF).

O edital será encaminhado para a Imprensa Oficial (IOMAT) na sexta-feira mas a publicação ocorrerá na quarta-feira (22.02), em razão do feriado prolongado de carnaval.

“Estão finalizados os processos na Caixa Econômica Federal e na Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O recurso está garantido e a reserva orçamentária está certa, portanto as condições para a publicação do edital foram atendidas. O VLT começa a sair do papel”, disse o governador durante agenda em Brasília(DF).

Considerado um momento histórico para a população de Cuiabá e Várzea Grande que exigiu a superação de muitos desafios, o novo modal representa um avanço significativo na qualidade e eficiência do transporte público. O secretário da Copa do Mundo, Eder Moraes, destacou que houve um trabalho coordenado pessoalmente pelo governador Silval Barbosa. “Para se chegar até aqui foram grandes desafios que a sociedade acompanhou, foi preciso perseverança, insistência e a participação efetiva da Assembleia Legislativa na pessoa do presidente José Riva, dos prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande”, argumentou o secretário.

O secretário destacou também o empenho dos técnicos da Secopa que trabalharam com afinco em ritmo acelerado para conseguir finalizar esse processo e lançar o edital.

NOVO MODAL

O novo modal de transportes vai proporcionar melhoria na qualidade de vida da população, mediante a disponibilização de serviço de transporte público regular, confiável e seguro. Com melhores padrões de deslocamento urbano, vai tornar eficiente a prestação dos serviços, através da Rede Integrada de Transporte em regime de racionalidade operacional, priorizando-se os meios coletivos. A qualidade ambiental por intermédio do controle dos níveis de poluição - atmosférica e sonora - e pela proteção do patrimônio histórico e arquitetônico, também são fatores que contam a favor da escolha pelo VLT.

CORREDORES

O VLT será implantado no canteiro central nos itinerários CPA - Aeroporto e Coxipó - Centro, percorrendo 22,2 km. O volume de ônibus e veículos de passeio que circulam pelas avenidas será reduzido quando o novo modal entrar em operação. Os ônibus convencionais alimentarão o sistema de VLT, trazendo os passageiros dos bairros até uma das estações do metrô de superfície, que ficarão ao lado dos trilhos no canteiro central das avenidas Rubens de Mendonça, Prainha, FEB e Fernando Correa da Costa.

Com 15 Km de extensão, o trajeto CPA - Aeroporto contará com dois terminais de integração (CPA1 e André Maggi, que terá um elevado ferroviário no aeroporto Marechal Rondon), 22 estações de transbordo, dois viadutos, três trincheiras e uma ponte. Nesse trecho será feito também a reestruturação do canal da prainha, na região central de Cuiabá. O eixo Coxipó - Centro terá 7,2 Km de extensão, um terminal de integração (Coxipó), 11 estações de transbordo, três viadutos e duas pontes.

Os terminais terão estacionamento para veículos e bicicletário, ampliando o potencial de mobilidade urbana na Capital e em Várzea Grande. O anteprojeto do VLT prevê que todos os critérios de acessibilidade serão contemplados na elaboração dos projetos básico, executivo e, consequentemente, na execução das obras.

ORÇAMENTOS

O modal está orçado em R$ 1,2 bilhão, recursos que serão obtidos por meio de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal. O montante está estruturado da seguinte forma: os R$ 423 milhões que já haviam sidos aprovados serão redirecionados para o VLT e os outros R$ 740 milhões serão viabilizados por meio de novo empréstimo com a Caixa Econômica Federal (com recursos do BNDES). O início das obras está previsto para o primeiro semestre de 2012.


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VLT de Cuiabá deveria ser entregue nesta 5ª feira mas previsão é só dezembro

sexta-feira, 14 de março de 2014

Antes sequer da conclusão do primeiro eixo do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o prazo de entrega da obra de mobilidade urbana, em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, já venceu. Pelo contrato, o obra deveria ser entregue nesta quinta-feira (13) e estar em funcionamento até a Copa do Mundo. A Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) anunciou, porém, que o metrô de superfície que deveria atender a demanda da Copa na capital não vai estar nem mesmo em fase de teste até junho deste ano, quando serão realizados os jogos do mundial.

Para dar continuidade à obra, a Secopa informou que, nos próximos dias, será firmado um termo aditivo de contrato com o Consórcio VLT e a data-limite de entrega da obra de mobilidade urbana deve ser dezembro deste ano. O trajeto será dividido nos eixos Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro. Os trilhos serão implantados nos canteiros centrais das avenidas da FEB - em Várzea Grande -, 15 de Novembro, Prainha, Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.


Contudo, o governo garantiu que não haverá acréscimo no valor da obra por se tratar de um contrato celebrado por meio do Regime Diferenciado de Contrato (RDC), devendo ser pago o montante acordado inicialmente por ambas as partes, de R$ 1,4 bilhão. Por esse valor, o Consórcio tem obrigação de instalar não somente o VLT, mas de executar todas as obras de mobilidade urbana necessárias para a passagem dos vagões. Entre esses projetos estão três viadutos, sendo eles da Sefaz, na Avenida do CPA, da MT-040, mais conhecida como Palmiro Paes de Barros, e da UFMT, na Avenida Fernando Corrêa da Costa.

A conclusão de que o VLT não estaria pronto até a Copa foi recente, já que, apesar do atraso da obra, o governo assegurou à princípio que pelo menos o primeiro eixo, ligando o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, ao CPA, em Cuiabá, estaria em pleno funcionamento até o mundial. A declaração foi dada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) em outubro do ano passado e, no início deste ano, a previsão foi alterada. A expectativa passou a ser a entrega de parte desse primeiro eixo, entre o aeroporto e a região do Porto, na capital. Neste ano, o governo fez nova previsão, dizendo que na Copa o VLT estaria em fase de teste.

Depois de admitir que nem em teste o VLT estaria, o trabalho se limitou a projetar a desobstrução das vias para melhorar o trânsito dos ônibus coletivos. Uma das primeiras medidas tomadas para a implantação do modal de transporte escolhido para a Copa foi a retiradas de 1.600 árvores que ficavam nos canteiros centrais das avenidas por onde deve passar os trilhos. Parte desses canteiros estão cobertos de tapumes, que na última semana começaram a ser recuados para melhorar o fluxo de veículos nas avenidas.

Demora
A obra do VLT começou a ser executada somente três anos após Cuiabá ter sido escolhida, em 2009, como uma das 12 capitais brasileiras a sediar a Copa do Mundo. Na época, o governo do estado optou pela instalação do sistema de corredores exclusivos para ônibus, o Bus Rapid Transit (BRT), orçado em R$ 400 milhões, o correspondente a um milhão a menos que o VLT. Porém, depois que o projeto já fazia parte da Matriz de Responsabilidade da Fifa, decidiu pela instalação do VLT, apresentando uma série de argumentos e vantagens desse outro modal.

Somente em janeiro de 2012, a substituição do sistema de mobilidade a ser financiado junto ao governo federal foi aprovada pelo Ministério das Cidades. Parte do montante previsto para a execução do projeto foi liberada em abril daquele ano. Com isso, após a habilitação do Consórcio VLT para a instalação, a obra começou a ser construída em junho de 2012, na região do Zero Quilômetro, em Várzea Grande.

Instalação
Os primeiros vagões chegaram em Cuiabá em novembro do ano passado e, no mês passado, os trilhos começaram a ser colocados na via permanente do VLT a partir de Várzea Grande. Também estão sendo instalados os trilhos na via permanente na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na capital.

Operação
O valor da tarifa do VLT ainda não foi definido, assim como a empresa que irá operar o sistema. Conforme a Secopa, a Agência Metropolitana de Transporte, vinculada ao governo do estado, está fazendo um estudo jurídico da concessão para exploração do serviço, bem como do valor da tarifa a ser cobrada. No ano passado, durante audiência pública, a Secopa disse que poderá ser cobrado R$ 1,75 por passageiro.

Informações: Pollyana Araújo e Renê Dióz
Do G1 MT
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Mato Grosso receberá R$ 460 milhões do governo federal para a realização de três grandes obras em Cuiabá e Várzea Grande

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


Mato Grosso receberá R$ 460 milhões de reais do governo federal para a realização de três grandes obras em Cuiabá e Várzea Grande para receber a Copa do Mundo de 2014. As principais avenidas das duas maiores cidades do Estado receberão benefícios para melhorar o transporte público.

Uma pista exclusiva para ônibus ligando a avenida do CPA em Cuiabá ao aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande, num total de 15 quilômetros, será construída, com valor de R$ 307,7 milhões. Outra obra na rodovia Mário Andreazza, que liga Várzea Grande à Capital, também foi contemplada neste projeto de mobilidade urbana, com R$ 31 milhões.

Também será contemplada a avenida Fernando Corrêa da Costa, num trecho de 7,5 quilômetros, envolvendo o restante dos recursos, que somam R$ 460 milhões. A assinatura da Matriz de Responsabilidade aconteceu ontem, em Brasília, em cerimônia que teve a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além do governador Blairo Maggi, também participaram do evento o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB); o prefeito em exercício de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PR); e o presidente da Agência da Copa (Agecopa) de Mato Grosso, Adilton Sachetti. De acordo com o secretário de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá, Edivá Alves, que participou do evento, o presidente Lula pediu que ministros e técnicos façam o máximo possível para não haver empecilhos na liberação do dinheiro e a realização das obras.

Além de Cuiabá, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo foram escolhidas para sediar o Mundial em 2014.
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Recarga do Cartão Transporte em Cuiabá e Várzea Grande agora pode ser feita via Pix

domingo, 7 de abril de 2024

A MTU amplia as formas de efetuar a recarga do cartão transporte. Agora, os passageiros de Cuiabá e Várzea Grande podem comprar crédito utilizando o Pix, uma das formas mais rápidas e seguras de pagamento.


Para utilizar essa nova opção, basta procurar um dos terminais de autoatendimento “Recarga Fácil”, distribuídos estrategicamente nas Estações Alencastro, Ipiranga e Dom José, nos Terminais de Integração CPA 1, CPA 3 e André Maggi, nas cabines e lojas da MTU, nas paradas de ônibus das principais vias da cidade, e nos Shoppings Estação, Goiabeiras e Várzea Grande.

Além disso, nos terminais do Recarga Fácil, o passageiro também pode efetuar a compra da passagem utilizando cartão de crédito ou débito, oferecendo ainda mais praticidade e comodidade.

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Veja como é fácil fazer a recarga via Pix:

– Inicie a recarga no terminal de autoatendimento “Recarga Fácil”;
– Aproxime seu cartão transporte na maquininha para validá-lo;
– Digite o valor desejado a ser carregado e avance;
– Na tela de seleção da forma de pagamento, escolha a opção “Pix”;
– Será gerado na tela do terminal um QR Code Pix com o valor da recarga;
– Utilize o celular para acessar sua conta bancária, escolha a opção de pagamento por QR Code Pix, leia o QR Code gerado no terminal e confirme o pagamento em seu aplicativo bancário;
– Após a confirmação do pagamento, o terminal emitirá o comprovante de pagamento contendo o valor carregado, data, hora e o número do cartão transporte carregado.

É importante lembrar:

No momento da recarga, tenha seu aplicativo bancário pronto para ler o QR Code, isso agilizará todo o processo. Guarde sempre o comprovante de pagamento para eventualidades.

Em caso de dúvidas, o Call Center da MTU está disponível via WhatsApp (65) 9 8107-1729 ou pelos telefones 0800 646 2544 ou 3313 7600 (segunda a sexta das 7h30 às 17h).

Acesse o portal www.amtu.com.br para encontrar os terminais de autoatendimento do Recarga Fácil mais próximos de você. Ou se preferir, clique neste link https://localrecfacil.bubbleapps.io/recargafacil e saiba qual é o terminal mais próximo.

Com a MTU, fazer a recarga do cartão transporte está cada dia mais fácil e acessível, garantindo praticidade no dia a dia de quem utiliza o transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande.

Informações: Mato Grosso Mais

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Nova tarifa de ônibus de R$ 2,20 vale a partir de amanhã em Várzea Grande

sábado, 15 de agosto de 2009

A tarifa do transporte público coletivo de Várzea Grande vai ficar mais cara a partir de amanhã. Na última quarta (12) a prefeitura de Várzea Grande aprovou o reajuste da tarifa do transporte coletivo municipal de R$ 1,95 para R$ 2,20. O novo valor passa da valer a partir da zero hora desse sábado.
O reajuste de 12,8% foi definido por uma comissão especial formada por secretários e vereadores do município. De acordo com o superintendente de Trânsito e Transporte Urbano (STU), Fernando Sé, para a definição do aumento foi considerada os preços atuais dos insumos e o aumento salarial dos motoristas e cobradores.
O último reajuste da tarifa ocorreu há quase dois anos, em setembro de 2007. Com o reajuste, a tarifa local em Várzea Grande se iguala com a do transporte intermunicipal entre Cuiabá e Várzea Grande, que é de R$ 2,20.
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VLT Cuiabá/Várzea Grande pode passar para o Governo Federal

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Está em curso a possibilidade da federalização das obras do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT que não foi concluído dentro da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo de 2014 e se tornou um grande entrave político e financeiro para o governo Pedro Taques. O assunto estaria em sede do Ministério das Cidades, sob o comando do ministro Gilberto Kassab, mas já teria sido debatido com técnicos do governo do Estado, que por enquanto, aguarda a realização de uma auditoria independente da KPMG para, segundo o titular da Secretaria das Cidades, Eduardo Chilleto, conhecerem o que já foi executado em termos de obras e o que falta ser executado e quanto isto custará aos cofres públicos. 

A ideia inicial é a federalização das obras do VLT com o aporte de mais recursos público para a conclusão das mesmas, desaguando em uma PPP – Parceria Público-Privada para gerenciamento do sistema que segundo estudos iniciais, mas que precisam de nova avaliação, teria um custo da ordem de R$ 73 milhões/ano para operacionalizar o sistema na Grande Cuiabá. A possibilidade de uma PPP já chegou a ser assunto na pauta do governo do Estado, mas não prosperou, principalmente porque o governador Pedro Taques resiste à tese de simplesmente retomar as obras e concluí-la sem uma auditoria completa, já que existiriam falhas estruturais, de planejamento e possíveis irregularidades. 

Em audiência no mês de maio passado, o governador Pedro Taques e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab discutiram projetos de saneamento para vários municípios de Mato Grosso, além da política habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida, mas também discutiram a questão das obras da Copa do Mundo e principalmente o VLT. Gilberto Kassab teria sinalizado para o governador Pedro Taques a vontade do governo federal em retomar as obras da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo que não ficaram prontas para atender ao mundial de futebol e resgatar a imagem abalada do governo da presidente Dilma Rousseff. 

Pelas estimativas apresentadas pelo Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande restariam entre obras executadas e não pagas, mais correção cambial em cima das aquisições de material importado como os veículos e o material rodante e correção da inflação com custos próximos de R$ 300 milhões, mas nem estes valores o governo do Estado reconhece. O secretário das Cidades, Eduardo Chilleto, em depoimento na Comissão de Infraestrutura Urbana e Mobilidade da Assembleia Legislativa, admitiu que o governo do Estado só assegura a aplicação de R$ 411 milhões de um total de R$ 1.477 bilhões contratados para as obras do VLT, pelo governo passado, já descontados os R$ 1.066 bilhão já investidos. 

O Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande estima serem necessários mais de R$ 2,2 bilhões para concluir as obras de um modal eficiente e moderno, ou seja, faltariam mais de R$ 800 milhões para a conclusão dos 22 km dos dois ramais do modal de transporte de massa de Cuiabá e Várzea Grande. 

Por Marcos Lemos
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