Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Transfor. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Transfor. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Em Fortaleza, Estações do BRT da Bezerra de Menezes serão entregues no sábado

quinta-feira, 16 de julho de 2015

As 11 estações que encerram a implantação do corredor expresso de ônibus da avenida Bezerra de Menezes serão entregues no próximo sábado, 18, pela Prefeitura de Fortaleza. Os equipamentos deveriam estar funcionando desde o dia 30 de junho, mas, conforme a Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf), testes de balizamento dos ônibus e de automação das portas das estações “demandaram mais tempo do que o previsto”. 

Os testes, coordenados pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), avaliam a eficiência dos ônibus ao pararem nas estações - adequadas tanto para veículos articulados quanto para novos modelos que tiverem embarque e desembarque, também, pela esquerda. De acordo com o presidente da Etufor, Antônio Ferreira Silva, esta última classe de veículos, porém, só deve ser incorporada à frota da Capital em agosto.

Valdir Santos, coordenador do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), disse que, antes de inaugurar o novo sistema, seis assistentes sociais da Seinf têm visitado comércios, escolas e entidades como o Instituto dos Cegos e Associação dos Surdos para explicar o que muda com o funcionamento das estações. “A receptividade tem sido muito boa”, assegura.

Campanhas

Segundo Valdir Santos, os três primeiros meses de funcionamento do corredor da Bezerra de Menezes possibilitaram que a Prefeitura alertasse para a necessidade de intensificar campanhas educativas para pedestres e motoristas. “Notamos que a nossa população não tem o costume de fazer a travessia na faixa de pedestres, vimos pessoas andando nas ciclovias”, comenta.

Foi percebido ainda que alguns ônibus chegavam aos abrigos de parada em velocidade alta. Para contornar o problema, o gestor afirmou que placas com avisos de redução de velocidade foram instaladas e campanhas educativas foram direcionadas aos motoristas. Conforme o presidente da Etufor, sinalizações horizontais também foram pintadas na pista para que os ônibus não cheguem a mais de 20 quilômetros por hora. “Apesar de termos profissionais qualificados, é algo novo”, esclareceu.

Ferreira explica que, por enquanto, apenas a linha 200 (Antônio Bezerra/Centro) - que será composta por ônibus articulados - pode fazer o percurso completo pelas 11 estações. Os demais ônibus vão continuar a embarcar e desembarcar passageiros pelos abrigos do lado direito do corredor.

Sobre a substituição dos modelos dos ônibus, o presidente da Etufor explica que será de forma gradual. “À medida que a Prefeitura vai concluindo a estrutura (viária), vamos trocando a frota”, citou.

Informações: O Povo Online

READ MORE - Em Fortaleza, Estações do BRT da Bezerra de Menezes serão entregues no sábado

Terminais de integração de Fortaleza podem ser administrados pela iniciativa privada

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Serão pelo menos três meses em busca de empresas que queiram investir R$ 84 milhões na reforma e ampliação de cinco terminais de integração de Fortaleza. Em troca, a iniciativa privada, que deverá administrar os sete equipamentos da Cidade e será remunerada pela Prefeitura por essa gestão, poderá explorar comercialmente os espaços. 

A concessão da gestão liberaria o dinheiro já garantido pelo Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), que deixaria de ser aplicado na reforma dos terminais e poderia ser usado em outras obras, como drenagem, pavimentação e calçadas no entorno dos equipamentos e nos corredores para ônibus que serão implantados. Por dia, 1,1 milhão de pessoas circulam pelos sete terminais.

“Esse é o modelo que o Poder Público tem na cabeça. Agora estamos estudando a viabilidade econômica antes de lançar o edital, que deverá ser até junho”, disse o prefeito Roberto Cláudio (Pros). A manutenção dos sete terminais custa R$ 2 milhões por mês. A empresa que vencer a licitação deverá oferecer os serviços por um preço menor. “Hoje, cerca de 70% do trabalho da Etufor (Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza) é gerir os prédios e as estruturas dos terminais”, comentou RC.

Um grupo de estudos foi formado para definir se o modelo será de Parceria Público-Privada (PPP), Prestação de Serviço ou Concessão, além de estruturar cronogramas das obras e padronizações do contrato.

O investimento em melhorias de limpeza, organização e controle nos terminais não deverá, de acordo com o prefeito, incidir na tarifa do transporte público ou em taxas de embarque.

Reformas

Em abril de 2014, a Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf) previa que os terminais do Siqueira e da Messejana passariam por intervenções ainda naquele ano, enquanto os do Papicu e da Parangaba teriam obras iniciadas no primeiro semestre deste ano e o do Conjunto Ceará ficaria para o último semestre. 

“Na verdade, os prazos estão vinculados ao início dos corredores. Tem dois em licitação, abrindo o envelope no dia 20 (Augusto dos Anjos/José Bastos e Fernandes Távora/Expedicionários) e outro (BR-116/Aguanambi) começando agora. Então seriam três terminais (com intervenções) iniciando, estourando, até junho ou julho”, garantiu RC.

A Prefeitura reconhece as deficiências dos equipamentos. Para o titular da Secretaria da Conservação e Serviços Públicos (SCSP), João Pupo, a falta de estrutura pode ser sentida nos banheiros e no ambiente insalubre dos espaços. “Os boxes comerciais, por exemplo, têm uma relação jurídica improvisada. Os terminais foram construídos no fim dos anos 1980 e nunca foram reformados, à exceção do Antônio Bezerra”, disse.

Saiba mais 

Como funcionaria 
Atualmente, o custo mensal de manutenção dos sete terminais de integração é de R$ 2 milhões por mês.

São gastos, em média, R$ 800 mil com terceirização de zeladoria e portaria e R$ 700 mil com a folha de pagamento dos 400 funcionários da Etufor. Há ainda gastos com água, energia e serviços emergenciais.

O orçamento de reforma e ampliação de cinco dos sete equipamentos é de R$ 84 milhões. A Prefeitura pretende lançar, até junho, licitação para concessão à iniciativa privada para manutenção dos terminais e custeio das obras.

Um grupo de estudos está avaliando a viabilidade financeira da medida, cronograma das intervenções e condições do contrato.

Em troca, a iniciativa privada poderia explorar comercialmente os espaços, inclusive com ampliação da área comercial.

Com o dinheiro, que já estaria garantido pelo Transfor, a Prefeitura pretende investir em drenagem, pavimentação e calçadas no entorno dos terminais e ao longo dos corredores de ônibus que serão implantados.

A intenção da Prefeitura é de que o valor a ser pago à empresa para a execução seja igual ou menor a R$ 2 milhões.

Os serviços que deverão ser explorados comercialmente podem ser bancários, de estética, alimentação e publicitário, entre outros.

A Associação dos Permissionários dos Boxes dos Terminais ainda não foi comunicada da possível concessão.

A Prefeitura garante que não haverá impacto na tarifa do transporte público ou cobrança de taxa de embarque.

Por Sara Oliveira
READ MORE - Terminais de integração de Fortaleza podem ser administrados pela iniciativa privada

Em Fortaleza, Novo Terminal Antônio Bezerra é entregue

domingo, 21 de setembro de 2014

A população de Fortaleza recebeu, na noite desta sexta-feira (19), mais uma obra concluída pelo Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), que beneficiará uma média de 200 mil passageiros por dia: o Novo Terminal Antônio Bezerra. “Mais que uma obra bonita, com tecnologia e nova estrutura, este terminal faz parte de uma política nossa de priorizar o transporte público. Com isso, vamos diminuir o tempo de espera do cidadão pelos coletivos e aumentar a economia no bolso do povo”, disse o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, durante a solenidade de entrega do equipamento .

O Terminal Antônio Bezerra tem, agora, mais que o dobro do espaço original, passando de 12 mil m² para 29 mil m², tendo recebido um investimento de, aproximadamente, de R$ 21,5 milhões. O novo equipamento conta com plataformas com piso industrial, cobertura em estrutura metálica e pavimento rígido para circulação de ônibus. No total, são duas plataformas de embarque e desembarque e uma para a Administração, todas com amplas áreas para circulação de passageiros, com estações para receber os ônibus articulados e os convencionais.

Para garantir o funcionamento adequado das 46 linhas de ônibus que passam pelo local, o terminal possui rampas e túneis de acesso de pedestres às plataformas, que evitam o cruzamento entre usuários e ônibus, proporcionado mais rapidez, comodidade e segurança. O terminal conta com duas entradas com bilheterias, prédio para a administração, posto de monitoramento, auditório, além de quatro conjuntos de banheiros acessíveis. Toda a sinalização do equipamento também foi pensada para facilitar o deslocamento dos passageiros, informando desde a localização dos serviços até a relação das linhas por plataforma.


Na oportunidade, o secretário Municipal de Infraestrutura, Samuel Dias, agradeceu a todos os trabalhadores que fizeram parte da obra. “É uma grande satisfação podermos entregar uma obra que vai beneficiar tantas pessoas. Vamos reformar todos os terminais e melhorar a mobilidade urbana de Fortaleza”, afirmou. Segundo Samuel Dias, os próximos terminais a receberem melhorias serão: Messejana; Siqueira; Parangaba e Papicu.

A dona de casa Maria das Graças, moradora do bairro Quintino Cunha, utiliza o terminal diariamente e diz que essa é uma melhoria muito boa. “Achei bem mais amplo, está bem melhor. Tomara que melhore o movimento também, pois dependemos muito deste terminal”, disse.

Rosa dos Santos, dona de casa, moradora do bairro Antônio Bezerra e mãe de seis filhos, também é usuária constante do termina e o achou muito bonito. “Vai ser bem melhor pra população, a gente tava precisando disso fazia tempo. Ficou muito lindo”, afirmou.

Para o metalúrgico Erivelton Barroso, morador do Quintino Cunha, o novo terminal está maravilhoso. “Para nós que usamos transporte público é sempre boa uma reforma dessas. Nossa esperança é que melhore ainda mais. A gente precisava mesmo de algo assim”, declarou.

O Novo Terminal Antônio Bezerra faz parte do primeiro corredor exclusivo de Fortaleza: o corredor Antônio Bezerra/Centro, que ligará o Novo Terminal Antônio Bezerra ao Centro, num percurso total de 8,2 km. Vale destacar que o corredor Antônio Bezerra/Centro é a primeira etapa do corredor Antônio Bezerra/Papicu, que terá extensão de 17,4km.

Area verde
O Novo Terminal Antônio Bezerra, que antes não possuía nenhuma vegetação, agora conta com ampla área verde e projeto paisagístico, garantindo maior sombreamento no local, que é ponto de grande circulação de pessoas e veículos. No total, são 56 carnaubeiras e 68 mudas de árvores semi-adultas nos passeios e ao longo do equipamento. As mudas semi-adultas são das espécies Munguba (33), Chichá-do-Pará (29) e Ipê Roxo (6). Além disso, há no local 150 mini-lacres, 88m² de Pacavira e 850m² de grama.

Breve histórico
Iniciada em agosto de 2009, a obra de reforma e ampliação do Terminal Antônio Bezerra passou por diversas paralisações, sendo definitivamente retomada já na atual gestão em março de 2013. O projeto passou por ajustes e adaptações para trazer modernidade e conforto à população.

O Novo Terminal Antônio Bezerra teve sua primeira etapa entregue em 20 de janeiro deste ano. A entrega da segunda etapa do Terminal, que tem dois terços do espaço total, completa o pacote de melhorias prometidas para os usuários do transporte público que precisam acessar este equipamento diariamente.

Operação de transporte em 100% do espaço do novo Terminal Antônio Bezerra será iniciada domingo. Clique aqui para saber mais.

Informações: Etufor
READ MORE - Em Fortaleza, Novo Terminal Antônio Bezerra é entregue

Fortaleza terá R$ 719 mi para novos corredores expressos de ônibus

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O Governo Federal liberou R$ 718 milhões para a construção de novos corredores expressos de ônibus, também conhecidos como BRTs (Bus Rapid Transit) em Fortaleza. O anúncio dos recursos foi feito na última sexta-feira (22) pela presidente Dilma Rousseff e pelo prefeito Roberto Cláudio. Os novos corredores fazem parte de um pacote de investimentos em mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Com a liberação dos recursos serão construídos já a partir de 2014, aproximadamente, 70 novos quilômetros de corredores expressos de ônibus. Além dos novos corredores garantidos pelo PAC da mobilidade, a presidente Dilma assinou contrato, liberando recursos da União para implantação do BRT Senador Fernandes Távora/Expedicionários. A obra, que terá início em março de 2014, ligará o Conjunto Ceará, um dos bairros mais populosos de Fortaleza, ao centro da capital.
Além das melhorias viárias, este corredor prevê a reforma, ampliação e adequação do terminal da Parangaba, passando da área atual de 12.000 m² para 22.000 m², que representa um acréscimo de mais de 80%, tornando o terminal compatível com a demanda atual de passageiros.

Para a implantação desses corredores expressos de ônibus em Fortaleza estão previstos o melhoramento, prolongamento e duplicação de vias para formação de eixos viários complementares.

Leia também:
Obra deixa 'montanha' de areia e coloca casas em risco em Fortaleza
Empresários de Juazeiro do Norte se de assaltos e violência de assaltantes
Além disso, a padronização do sistema viário principal e formação de rotas alternativas e complementares para o transporte individual vindo dos corredores troncais com faixas exclusivas, permitindo a desobstrução dos pontos de estrangulamento, e restauração de vias degradadas, padronização de calçadas e implantação de ciclovias.

Todos os novos corredores expressos de ônibus da capital cearense fazem parte do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) e estão entre as principais medidas adotadas pela Prefeitura de Fortaleza para priorizar o transporte coletivo e a circulação de pedestres e ciclistas na cidade.

Veja a seguir como está o andamento das obras dos BRTs em Fortaleza:

BRT Alberto Craveiro (97,71% de conclusão)
BRT Antônio Bezerra/Papicu (65,00%)
BRT Paulino Rocha (56,58%)
BRT Dedé Brasil (7,46%)
Eixo Via Expressa/Raul Barbosa (8,46%)

Novos corredores expressos de ônibus:

- BRT Messejana / Centro (BR 116/Aguanambi): R$ 125 milhões (50% do valor total)
Extensão: 15,2 km
- BRT Antônio Bezerra/Messejana (Perimetral/Juscelino Kubitschek): R$ 298 milhões
Extensão: 23,2 km
- BRT - Emílio de Menezes/Vital Brasil: R$ 50 milhões
Extensão: 4,1km
- BRT - 1° Anel Expresso de Fortaleza (Complemento Av. Raul Barbosa à Av. Castelo Branco): R$ 190 milhões
Extensão: 8,5 km
- BRS - Cel. Carvalho / Pres. Castelo Branco = R$ 55 milhões
Extensão: 17,9 km

Informações: G1 Ceará
READ MORE - Fortaleza terá R$ 719 mi para novos corredores expressos de ônibus

Fortaleza terá mais 70 km de corredores de ônibus no Sistema BRT

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Priorizar o transporte público e coletivo é um dos principais objetivos da nova gestão da Prefeitura de Fortaleza. Por isso foram liberados pelo Governo Federal R$ 718 milhões para a construção de novos corredores expressos de ônibus, também conhecidos como BRT´s (Bus Rapid Transit).

O anúncio dos recursos foi feito na última sexta-feira (22) pela presidente Dilma Rousseff e pelo prefeito Roberto Cláudio. Os novos corredores fazem parte de um pacote de investimentos em mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).


Com a liberação de R$ 718 milhões, em recursos do Governo Federal, serão construídos pela Prefeitura de Fortaleza, já a partir de 2014, aproximadamente, 70 novos quilômetros de corredores expressos de ônibus. De acordo com o Secretário Municipal de Infraestrutura, Samuel Dias, os investimentos são históricos. "Nunca se investiu tanto em mobilidade urbana como nesses 11 meses de gestão. Os próximos três anos serão de grandes obras para a capital", explicou.

Além dos novos corredores garantidos pelo PAC da mobilidade, a presidente Dilma assinou contrato, liberando recursos da União para implantação do BRT - Senador Fernandes Távora/Expedicionários. A obra, que terá início em março de 2014, ligará o Conjunto Ceará, um dos bairros mais populosos de Fortaleza, ao centro da capital. Além das melhorias viárias, este corredor prevê a reforma, ampliação e adequação do terminal da Parangaba, passando da área atual de 12.000 m2 para 22.000 m2, que representa um acréscimo de mais de 80%, tornando o terminal compatível com a demanda atual de passageiros.

Para a implantação desses corredores expressos de ônibus em Fortaleza estão previstos o melhoramento, prolongamento e duplicação de vias para formação de eixos viários complementares. Além disso, a padronização do sistema viário principal e formação de rotas alternativas e complementares para o transporte individual oriundo dos corredores troncais com faixas exclusivas, permitindo a desobstrução dos pontos de estrangulamento, e restauração de vias degradadas, padronização de calçadas e implantação de ciclovias.

Todos os novos corredores expressos de ônibus da capital cearense fazem parte do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) e estão entre as principais medidas adotadas pela Prefeitura de Fortaleza para priorizar o transporte coletivo e a circulação de pedestres e ciclistas na cidade. Veja a seguir como está o andamento das obras dos BRT´s em Fortaleza:

BRT Alberto Craveiro (97,71%)
BRT Antônio Bezerra/Papicu (65,00%)
BRT Paulino Rocha (56,58%)
BRT Dedé Brasil (7,46%)
Eixo Via Expressa/Raul Barbosa (8,46%)

Novos corredores expressos de ônibus:

- BRT Messejana / Centro (BR 116/Aguanambi) = R$ 125 milhões (50% do valor total)
Extensão: 15,2 km
- BRT Antônio Bezerra/Messejana (Perimetral/Juscelino Kubitschek) = R$ 298 milhões
Extensão: 23,2 km 
- BRT - Emílio de Menezes/Vital Brasil = R$ 50 milhões
Extensão: 4,1km
- BRT - 1° Anel Expresso de Fortaleza (Complemento Av. Raul Barbosa à Av. Castelo Branco) = R$ 190 milhões
Extensão: 8,5 km
- BRS - Cel. Carvalho / Pres. Castelo Branco = R$ 55 milhões
Extensão: 17,9 km

Informações: CNEWS
READ MORE - Fortaleza terá mais 70 km de corredores de ônibus no Sistema BRT

Fortaleza terá frota acima de 1 milhão neste mês

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Que Fortaleza sofre com problemas de mobilidade urbana, não é novidade para ninguém. No entanto, o estresse diário no trânsito vai piorar. De acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE), a frota da Capital irá superar a casa de um milhão de veículos neste mês de junho. Em maio, o total chegou a 997,9 mil entre carros, motos, caminhões, ônibus, vans, táxis, entre outros. Mensalmente, outros seis mil veículos são somados à frota.

Pelas ruas da cidade, em maio, circulava uma frota de 997,5 mil. Em junho, Fortaleza deve ganhar mais seis mil, conforme o Departamento Estadual de Trânsito

A capital cearense não foge à regra geral do País, onde a valorização do uso individual de transporte, em detrimento de coletivos é um desafio. Dos 997,9 mil veículos, 59% ou 589,4 mil são de carros particulares. Isso representa um automóvel para quase cinco habitantes. Ou seja, toda população fortalezense cabe na frota de carros particulares.
O número de motos também chama atenção. São 214,4 mil em somente em Fortaleza. No Ceará, elas representam quase a metade do total: são 977,9 mil para 2,2 milhões de veículos. "Em dez anos, o número geral da frota saltou 136,2% na Capital. Em 2003, eram 422,4 mil. No Estado, o aumento foi de 169,9%", aponta o Detran.

Estrutura

Especialistas apontam que a infraestrutura viária ou o controle dos órgãos de trânsito não acompanharam o ritmo acelerado da frota. Segundo o titular do Núcleo de Atuação Especial de Controle, Fiscalização e Acompanhamento de Políticas de Trânsito (Naetran), do Ministério Público do Ceará, Gilvan Melo, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE) revelam que um maior número de pessoas leva mais tempo em seus deslocamentos cotidianos. "É um verdadeiro martírio enfrentar longas distâncias, engarrafamentos e constantes panes do sistema público de transporte. Uma verdadeira via-crúcis. O número de carro sobe e, em contrapartida, quase zero de campanhas de conscientização e investimentos no transporte público de qualidade", compara.

A arquiteta e urbanista Ticiane Sanford avalia que, nos últimos anos, com a melhora da economia, mais pessoas têm acesso ao carro. Várias cidades apresentam índices similares aos de países desenvolvidos, como Alemanha e Estados Unidos, onde a média é de menos de dois habitantes por veículo. "Entretanto, nesses países, a malha viária, transporte público como metrô, fiscalização e conscientização da população ganham de goleada da gente".

Na visão do engenheiro de transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Mário Azevedo, os graves problemas de mobilidade ficarão cada vez piores enquanto não houver uma mudança nas prioridades da Prefeitura e do governo do Estado também, com relação à priorização de investimentos em transporte público. Os túneis, aponta, na verdade trincheiras, podem melhorar um pouco a situação, mas isso não deve durar muito. "Tudo o que você faz no sentido de atender a demanda dos usuários do transporte particular tem vida curta", afirma Mário Azevedo.

Cenário

O professor acrescenta que a situação poderia estar menos ruim se os motoristas fossem mais educados. Muitos, além de estacionarem em locais proibidos, fazem conversões indevidas e cometem diversas outras infrações. "Resumindo, não estão nem aí com as demais pessoas que dividem o mesmo espaço. Não precisa nem um número muito grande desses indivíduos para gerar transtornos. Falta a essas pessoas educação e, note, não é aquela sobre as leis do trânsito. Falta civilidade".

Para o professor e engenheiro de transporte, José de Paula Barros Neto, não se pode esconder que o excesso de veículos, os engarrafamentos, a contaminação do ar, a poluição acústica e o estresse influem diretamente na qualidade de vida do cidadão, que se vê obrigado a conviver com todos estes fatores. "É preciso pensarmos rápido em saídas por que está ficando insustentável".

A Prefeitura defende que investimentos na infraestrutura darão suporte para as ações de mobilidade urbana. O secretário especial da Copa em Fortaleza, Domingos Neto, diz que com as obras no entorno do Castelão, o trânsito nessa área da cidade irá melhorar. Além disso, informa, ainda existem as obras do Transfor e os túneis na Via Expressa.

Veículos não motorizados devem ser as alternativas

Diante do cenário na Capital, a professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), Nadja Dutra, defende mais investimentos em veículos não motorizados como uma das alternativas mais viáveis e de curto prazo no sentido de melhorar a mobilidade urbana em Fortaleza.

Na sua avaliação, os congestionamentos e a crescente demanda de tráfego nas grandes cidades e regiões metropolitanas passaram de uma questão de segundo plano para converter-se em um dos principais problemas para os habitantes das áreas urbanas. Para ela, a diminuição do uso do automóvel, substituindo-o por modos mais atrativos ao cidadão é uma questão chave.

Uma forma alternativa e inteligente, diz, é fomentar o uso da bicicleta e priorizar os pedestres. "Mais verde, a construção de espaços apropriados como ciclovias calçadas sem barreiras são sugestões". Para garantir o êxito das medidas, frisa, é necessário não só investimento em infraestrutura, mas em educação e informação à população também.

Realidade

O uso da bicicleta é uma realidade em quase toda a Europa, destaca, sendo que países como Holanda, Suíça, Alemanha, algumas partes da Polônia e dos países escandinavos adotaram a bicicleta como principal meio de transporte. Na Ásia, principalmente China e Índia, é tida como principal modo de deslocamento. "Algumas cidades latino-americanas também têm o uso generalizado da bicicleta, como por exemplo, Bogotá na Colômbia".

Por Lêda Gonçalves
Informações: Diário do Nordeste
READ MORE - Fortaleza terá frota acima de 1 milhão neste mês

População sofre com superlotação e insegurança nos terminais de Fortaleza

terça-feira, 2 de abril de 2013

Superlotação, longo tempo de espera para chegada do transporte coletivo, insegurança, aumento do número de pedintes e moradores de rua e desorganização nas filas são alguns dos problemas dos terminais de ônibus de Fortaleza. O cenário retrata o caos que mais de um milhão de pessoas - segundo a Empresa de Transporte Público de Fortaleza (Etufor) - têm que passar diariamente. Entre os passageiros, o sentimento é de indignação.

No Terminal do Siqueira, passageiros chegam a esperar uma hora pelo ônibus. Em Messejana, os usuários se queixam do aumento de pedintes e da insegurança. Já no Terminal da Lagoa, também há moradores de rua. Frequentadores também reclamam da superlotação Fotos: Alex Costa/Waleska Santiago

No Terminal do Antônio Bezerra, que passa por reforma e ampliação, as obras se arrastam desde agosto de 2009. De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura (Seinf), somente cerca de 35% dos serviços foram executados. E ainda há outro agravante: durante dois anos, os trabalhos ficaram parados, sendo retomadas somente no começo de março deste ano. A demora é tanta que os usuários dizem tratar-se de uma "obra sem fim".

Além disso, existe a superlotação. O horário de pico é de 17h30 às 19h30, quando enormes filas são formadas. Como só tem uma entrada e saída, um enorme congestionamento de ônibus se forma na via ao lado da entrada do terminal. O gesseiro Alan Jeferson Pereira, 19 anos, diz que o ônibus sempre demora e, por conta disso, muitas vezes chega atrasado no trabalho. "Não é que tenha poucos ônibus, mas esse engarrafamento do lado de fora complica".

Assaltos

Para o comerciante Antônio Edilberto da Silva, 36 anos, que há mais de dez anos trabalha no Terminal do Antônio Bezerra, a insegurança é o que mais incomoda. Ele também se queixa da ausência dos guardas municipais, que antes estavam presentes durante todo o dia. "Hoje, eles não são mais fixos. Chegam de manhã, passam cerca de dez minutos e vão embora e só voltam de noite, quando passam, no máximo, mais dez minutos".

Na saída do terminal, também ocorrem muitos roubos. A situação está tão crítica que até dois comércios do local foram assaltados neste ano.

No Terminal da Messejana, por onde passam cerca de 135 mil pessoas todos os dias, a principal queixa também é com relação à insegurança. A comerciante Flaviana Silva, 54 anos, comenta que, apenas no mês passado, ficou sabendo de dois assaltos na entrada do lugar. Aproveitando que as pessoas têm que abrir bolsas e carteiras para retirar o dinheiro da passagem, bandidos fazem a abordagem.

A ausência de agentes da Guarda Municipal agrava a situação e aumenta a sensação de insegurança. "Têm dias que eles estão aqui, outros não", reclama a comerciante. Outro ponto que gera bastante incômodo aos passageiros é o aumento do número de pedintes e moradores de rua.

São idosos, adultos e até crianças. Sem rumo certo, muitos aproveitam o movimento intenso para vagarem pelos terminais. A comerciante comenta que teve uma época em que o Conselho Tutelar de Fortaleza fazia visitas frequentes para acompanhar esses casos.

A falta de educação dos motoristas também é motivo de reclamação. Por pressa ou falta de compromisso, muitos não param nos pontos de ônibus, o que irrita os usuários de transporte coletivo que, além do atraso do transporte, ainda têm que perder tempo, muitas vezes em pé e no sol quente, esperando que o próximo motorista tenha a boa vontade de atender ao aceno.

Demanda crescente

Nos terminais da Parangaba, Siqueira e Lagoa, os passageiros que antes deveriam desembarcar nas plataformas, hoje, descem no lugar de tráfego dos veículos, devido à lotação. O cenário é reflexo de uma demanda de usuários crescente, cuja a frota não acompanhou o mesmo movimento em uma década.

Até condutores e cobradores reclamam da falta de estrutura dos terminais. Há oito anos trabalhando como motorista, um funcionário que preferiu não se identificar afirma que a situação de todos os terminais é péssima. "O melhorzinho é o de Messejana", diz. Bastante estressado, ele explica que o trânsito de Fortaleza está caótico. "Isso está acabando com a gente", reforça.

A zeladora Maria Antônia Rodrigues, 51, avalia as viagens diárias de ônibus para ir e vir do trabalho como cansativas e estressantes. Ela gasta, em média, de 40 minutos a uma hora no Terminal do Siqueira esperando por um ônibus. "Meu sofrimento começa logo às 5h, pois é preciso acordar neste horário para poder pegar um transporte que me deixe no Siqueira. Chegando lá, eu pego uma fila enorme, passam uns três ônibus, e só no quarto eu consigo entrar".

Variação

Dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) sobre Mobilidade Urbana apontam que, no ano 2000, a quantidade de uso do transporte individual chegou a 286,4 milhões, e, em 2010, este quantitativo saltou para 306,4 milhões, ou seja, um crescimento de 7%. Enquanto isso, a oferta de transporte público, em dez anos, teve um aumento de 0,7%. Há 13 anos a cobertura deste serviço era de 129 mil Km rodados e, em 2010, foi de 130 mil Km.

Como consequência, o uso intensivo do transporte individual, em detrimento do transporte público, tem acarretado uma série de externalidades negativas, como os congestionamentos urbanos.

Segundo o analista de políticas públicas do Ipece, Victor Hugo, o sofrimento da população nos terminais "é reflexo da desorganização do transporte público". "É preciso entender que, com o aquecimento da economia, passa a se demandar mais o uso de transporte público e privado", avalia.

Para ele, as variações na demanda por transporte público podem ser explicadas por dois efeitos do aumento do poder aquisitivo do salário mínimo. O primeiro é o efeito renda. O segundo é a substituição do transporte público pelo individual, que, conforme o analista, "ocorre devido ao transporte público ser considerado inferior".

Prefeitura promete reforma e ampliação

Os terminais do Papicu, Parangaba e Siqueira serão os próximos a passar por reforma e ampliação. No Terminal da Parangaba, o investimento será de R$ 22 milhões, para ampliação, construção de plataformas de embarque e outros serviços. As informações são da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura (Seinf).

No Terminal do Siqueira, o investimento será de R$ 8,5 milhões. Em relação ao Terminal do Papicu, a Seinf esclarece que o projeto de reforma está em fase de reformulação.

A Etufor informou que o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) irá construir corredores para transporte coletivo e reformar quatro terminais - Antônio Bezerra, Papicu, Parangaba e Siqueira. Em fevereiro, a Prefeitura retomou a reforma do Terminal do Antônio Bezerra, que tem prazo de 240 dias para conclusão.

Segurança

Marcela Tabosa, coordenadora das Inspetorias Cidadãs, comenta que, no fim de janeiro e início de fevereiro, a Guarda Municipal trocou o efetivo fixo dos terminais por efetivos móveis. Porém, como observaram - a partir de queixas dos usuários - que existe a necessidade da permanência de um efetivo fixo nos terminais, resolveram realocar os agentes, processo que está ocorrendo gradativamente.

Serão 15 guardas em cada terminal, nos três turnos, para fazer a cobertura fixa das 6h à 00h. Depois, como os passageiros diminuem, terminais terão apoio somente das equipes móveis.

Por Luana Lima e Thays Lavor
READ MORE - População sofre com superlotação e insegurança nos terminais de Fortaleza

Em Fortaleza, Serviços na Via Expressa e Dedé Brasil são iniciados

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

As calçadas das Avenidas Dedé Brasil e Via Expressa começaram a ser padronizadas, ontem, por meio da Coordenadoria de Projetos Especiais e Relações Institucionais e Internacionais (Cooperii) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura (Seinf).

Essas intervenções fazem parte do pacote de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014, sob responsabilidade da Prefeitura Municipal de Fortaleza. O prazo estimado para a conclusão destes serviços é dezembro deste ano.

Os novos serviços iniciados no momento serão realizados em dois trechos da Avenida Dedé Brasil, entre as ruas Maria Araújo e Professora Stella Cochcane, no sentido Castelão/Parangaba; e entre as ruas Santana do Parnaíba e Fiscal Assis, no sentido Parangaba/Castelão.

Já no trecho da Via Expressa, as obras serão realizadas entre as avenidas Raul Barbosa e Padre Antônio Tomás, no sentido sertão/praia.

A padronização realizada nos três trechos seguirá o padrão do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor). Diferentemente do que acontece em outras intervenções, nessas obras, apenas parte de uma faixa de tráfego da via será interditada para que seja feita a passagem segura dos pedestres, não sendo necessário o desvio de tráfego. O pacote de obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo 2014 abrange obras nas avenidas Alberto Craveiro, Dedé Brasil, Raul Barbosa, Paulino Rocha e Via Expressa.

O objetivo das obras é requalificar a ligação da principal zona hoteleira de Fortaleza, além do Aeroporto, do Terminal de Integração da Parangaba e também da BR-116, ao estádio Castelão. Com prazo de conclusão para dezembro do próximo ano, o valor total de investimento da prefeitura na mobilidade urbana para a Copa do Mundo é de R$ 232,5 milhões.

Informações: Diário do Nordeste

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Em Fortaleza, Serviços na Via Expressa e Dedé Brasil são iniciados

Em Fortaleza, Obras de mobilidade devem ficar prontas até o fim de 2013

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Com investimento total orçado em R$ 232,5 milhões, as obras para a Copa do Mundo de 2014, que estão em andamento na Capital, devem ser concluídas até dezembro de 2013. Os trabalhos de reestruturação foram retomados, no último dia 13 de agosto, na Avenida Alberto Craveiro, após retorno dos serviços paralisados com a quebra de contrato com a Construtora Delta.

Mais quatro avenidas passarão por intervenções: Dedé Brasil, Raul Barbosa, Paulino Rocha e Via Expressa. O objetivo é requalificar a integração da principal zona hoteleira de Fortaleza, além do Terminal de Integração da Parangaba e da BR-116, ao estádio Castelão, que sediará os jogos. Os dados foram divulgados, ontem, durante coletiva de imprensa, na Prefeitura, que tratou do andamento e cronograma das obras de mobilidade sob responsabilidade do Município.

Reestruturações

De acordo com o coordenador do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), Daniel Lustosa, as obras no entorno no Castelão são as mais importantes, como a da Avenida Alberto Craveiro, cujas obras estão 5% concluídas e seguem até maio de 2013. Elas compreendem implantação do BRT (Bus Rapid Transit) e da ciclovia, além de alargamento, passando a ter 45 metros de largura e quatro faixas por sentido. Serviços de drenagem, pavimentação e sinalização também farão parte das mudanças.

A Avenida Dedé Brasil receberá viadutos nos cruzamentos com as Avenidas Osório de Paiva e Germano Frank, além de serviços de pavimentação e padronização de calçadas e canteiros centrais. As obras devem começar neste mês. Já na Avenida Paulino Rocha, também a partir de setembro, será construído um túnel no cruzamento com as avenidas Alberto Craveiro e Dedé Brasil, mantendo-se a rotatória. A previsão é de que a reforma esteja pronta em maio de 2013.

Atrasos
Obras na Via Expressa também estão previstas, porém, já estão atrasadas devido aos processos de desapropriação dos imóveis e terrenos no local, que ainda não aconteceram e são de responsabilidade do governo do Estado, de acordo com o com o titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Infra-Estrutura (Seinf), Luciano Feijão. "O fator principal para viabilizar a construção dos túneis na Via Expressa são as desapropriações, cuja responsabilidade, na Via Expressa, não é da Prefeitura e, sim, do Estado. Portanto, não temos responsabilidade nenhuma no atraso das obras no local", afirmou o Secretário.

Segundo Luciano Feijão, as desapropriações por parte do Estado deveriam ter sido iniciadas em julho, mas, até o momento, não começaram. "Não aceitamos ser culpados pelo atraso ocasionado por uma responsabilidade que não é nossa", ressaltou. O secretário afirmou compreender que todo o processo de desapropriação não é simples, sendo necessário paciência e diálogo, porém, os prazos devem ser respeitados. Ainda de acordo com o gestor, a construtora responsável pelos túneis está contratada e pronta para iniciar as obras no local. A Prefeitura também informou que procurou o governo do Estado, por meio de um ofício no último dia 13, mas não obteve retorno.

Na Via Expressa deverão ser construídos quatro túneis, três deles, nos cruzamentos com as avenidas Santos Dumont, Padre Antônio Tomás e Alberto Sá. O quarto túnel será na própria Via Expressa, no trecho entre as Avenidas Padre Antônio Tomás e Santos Dumont.

Sem data

Conforme a assessoria de imprensa da Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), as áreas dos túneis e do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), na Via Expressa, não foram desapropriadas e não possuem datas previstas. O local por onde passará o VLT só será desapropriado quando for concluída a construção do condomínio Cidade Jardim, no José Walter, para onde as pessoas deverão ser levadas.

Mudanças
45 metros deve passar a ter a Avenida Alberto Craveiro após o alargamento. A via também vai ganhar faixa prioritária de ônibus e quatro faixas por sentido

Falta de política sustentável de mobilidade preocupa
Sair de casa para ir ao trabalho, médico, deixar o filho na escola ou mesmo para se divertir virou um tormento nas grandes capitais diante da grande quantidade de carros circulando nas vias. Em Fortaleza, a situação não é diferente, e a ausência de uma política sustentável que envolva mobilidade urbana, educação e saúde preocupa entidades que temem por problemas nas cidades sedes da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016.

O problema foi debatido, ontem, no auditório do Instituto Federal do Ceará (IFCE), durante o seminário "Copa, Olimpíadas e Eleições: Qual é o legado para a sua cidade"? O evento contou com a presença de representantes da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis (RSBCJS), Istituto Ethos, candidatos a Prefeitura de Fortaleza e diversas instituições que discutem a sustentabilidade.

No encontro, foram divulgados 12 eixos da Plataforma Cidades Sustentáveis. Segundo Naia Oliveira, coordenadora da entidade S.O.S Clima Terra, seção Ceará, a proposta é unir forças através do Movimento Nossa Fortaleza para fiscalizar a prática dos eixos sustentáveis.

De acordo com ela, a diminuição de gases poluentes na atmosfera está diretamente ligada a um projeto de mobilidade urbana sustentável, e Fortaleza não possui essa prática definida atualmente.

"É necessário informar melhor as pessoas o que está acontecendo com o nosso planeta e oferecer a elas opções sustentáveis para locomoverem-se. A utilização de uma energia limpa já é um bom começo para uma cidade sustentável", diz Naia.

O gerente executivo de mobilização do Instituto Ethos, Emílio Martos, diz que as entidades estão aproveitando o período eleitoral para reunir os candidatos para propor três pactos: cidades sustentáveis que ofereçam qualidade de vida, a transparência na execução de orçamentos e o pacto pelo esporte nas cidades.

Locomoção

Para ele, a maioria das cidades brasileiras está longe de se tornar sustentável, pois as pessoas não conseguem se locomover adequadamente. O cidadão vive com uma qualidade de vida precária, e os grandes centros passam por um apagão de mão de obra devido à falta de investimento em educação.

Conforme Martos, a RSBCJS desenvolveu 12 eixos temáticos com indicadores e os oferece para os que gestores públicos comecem a refletir. Ele acrescenta que uma cidade sustentável é aquela onde o cidadão consegue se deslocar até o seu destino final em 15 minutos. "Para que isso aconteça, a indústria automobilística tem que passar a ser uma indústria de mobilidade e pensar em outras formas de transporte urbano. Esse é o grande desafio".

Conforme Maurício Broiniz Pereira, diretor executivo do Programa Cidades Sustentáveis da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, uma mobilidade sustentável significa a forma como a cidade se organiza levando o menor tempo possível. Segundo ele, nas cidades do mundo onde houve avanço neste sentido a única solução foi o transporte coletivo.

Por Lívia Lopes / Diário do Nordeste

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Em Fortaleza, Obras de mobilidade devem ficar prontas até o fim de 2013

Em Fortaleza, Novas vias preferenciais para ônibus fazem parte do projeto da Avenida Bezerra de Menezes

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Depois da boa avaliação da população quanto à implantação do corredor preferencial para transporte coletivo na Avenida Bezerra de Menezes, o Serviço Rápido de ônibus de Fortaleza (BRS-FOR) poderá ser ampliado nas avenidas Imperador e Tristão Gonçalves, no Centro, na próxima segunda-feira (27), de acordo com o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC), Ademar Gondim.
 
Segundo ele, os corredores preferenciais dessas vias ainda fazem parte do mesmo projeto da Bezerra de Menezes. "Amanhã (hoje), teremos uma reunião na Etufor (Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza) para definir os prazos e quais serão as outras ruas a terem os BRS", afirma.
Na Avenida Imperador, as duas faixas da direita serão preferenciais para ônibus. Nessa via, especificamente, o limite entre as faixas de transporte coletivo e particular será o canteiro central. Já na Avenida Tristão Gonçalves, apenas uma faixa será preferencial para os ônibus.
 
Ampliação
Também a Rua Castro e Silva deverá mudar o seu sentido, para facilitar o retorno dos ônibus e vans do transporte público de Fortaleza para a Avenida Imperador e, posteriormente, para a Bezerra de Menezes.
A intenção, conforme o presidente da AMC, é estender esse corredor até o Terminal da Lagoa e, no caso da Avenida Bezerra de Menezes, até o Papicu. "Poderemos ampliá-lo para a Rua Carapinima e Avenida José Bastos até o Terminal da Lagoa e o da Bezerra de Menezes faz parte do Transfor, que deixará mais rápida a viagem entre aquela avenida e o Papicu".
 
Dúvidas
No entanto, muitos dos que costumam transitar na Avenida Imperador, no Centro de Fortaleza, apesar de reclamarem do trânsito caótico daquela via, ainda têm dúvidas sobre como o projeto poderá ser implantado.
Para o ambulante Francisco de Assis Ferreira, que trabalha no canteiro central da avenida há cerca de sete anos, a situação já complicada do trânsito poderá piorar com a implantação do BRS. "Aqui é muito estreito, não consigo nem imaginar como poderia ser com esses corredores para ônibus", diz.
Já o consultor de vendas João Batista da Silva acredita que o trânsito poderá melhorar bastante com a adoção do projeto. "É uma boa ideia. A Bezerra de Menezes está bem melhor e acredito que poderia acontecer o mesmo com essa avenida, que também muito complicada, especialmente nos horários de pico", avalia João Batista.

Melhorias
Na Avenida Tristão Gonçalves, a expectativa dos usuários dos transportes coletivos também é muito boa com a notícia da implantação. "Esperamos que melhore, porque, no fim da tarde e no início da manhã, fica tudo parado aqui. Pode até ser que aumente o movimento nas lojas, com o acesso mais rápido ao Centro", opina a comerciante Clístenes Reis.
 
Na Avenida José Bastos, são comuns os ônibus deixarem de atender aos acenos dos passageiros pelo fato de existirem carros e até caminhões parados próximos às paradas de ônibus. A equipe de reportagem, inclusive, presenciou isso durante as entrevistas com os usuários de transporte coletivo.
 
A aposentada Lídia Nogueira passou pela experiência e disse que o fato é corriqueiro naquela via. "Esse projeto de corredor exclusivo para ônibus iria ajudar bastante a nós, aposentados, porque nem sempre os ônibus param, seja porque tem carros nas paradas ou mesmo por não quererem mesmo", afirma.
 
Por Kelly Garcia / Diário do Nordeste
 
READ MORE - Em Fortaleza, Novas vias preferenciais para ônibus fazem parte do projeto da Avenida Bezerra de Menezes

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960