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Em Salvador, Integração ônibus-metrô é alvo de críticas após extinção de itinerários

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O redesenho das linhas de ônibus de Salvador e da Região Metropolitana, promovido para incentivar a integração entre os sistemas rodoviário e metroviário, tem sido alvo de críticas de uma parcela dos passageiros.

Até a última sexta-feira, 10, segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), 100 linhas já haviam passado pelo processo de reestruturação e outras 55 ainda seriam afetadas.

Resultado de uma longa negociação, que envolveu o governo do estado, a prefeitura de Salvador, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), empresários de ônibus e a concessionária do metrô, as mudanças causaram a limitação dos percursos a algumas estações de transbordo do metrô, obrigando os usuários a utilizarem o modal sobre trilho para chegar ao destino.

Para boa parte deles, entretanto, a integração aumentou o tempo de viagens. De acordo com a Semob e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), os itinerários não foram extintos, mas seccionados (veja matéria abaixo).

"Antes, o metrô era uma opção a mais para eu ir trabalhar e não a única, como é agora. Somos obrigados a fazer a integração, e isso não é justo", avalia, por exemplo, a professora Jaiaci Lopes, 50, que todos os dias sai de Vida Nova, em Lauro de Freitas, para o bairro da Barra.

Para isso, atualmente, ela precisa pegar quatro modais, dentro da integração, até chegar ao destino final. O percurso, lista, inclui um ônibus até a Estação Mussurunga, um metrô até o Acesso Norte, outro metrô até a Lapa e um segundo ônibus, até o bairro da orla marítima de Salvador.

"São quase duas horas até chegar. Antes, contando com o engarrafamento e tudo, eu levava metade disso e descia já próximo do trabalho", lembra Jaiaci.

O mesmo acontece com a operadora de caixa Aline Barbosa, 31, que, por causa d baldeação, reclama do "cansaço" após o final do expediente. Ela, que também sai de Vida Nova, diz que teve um acréscimo de 40 minutos no tempo de viagem até o Cabula, onde trabalha.

Além disso, Aline cita a demora dos ônibus como problema da integração: "Na volta pra casa, quando chego em Mussurunga, o buzu (sic), demora muito. A integração piorou tudo".

Problemas na capital

Em Salvador, relatos ouvidos por A TARDE também dão conta de problemas após as linhas serem seccionadas – ou seja, terem seus percursos limitados às estações Retiro, Mussurunga, Pirajá, Lapa e Pituaçu.

Moradores do Vale dos Lagos, por exemplo, reclamam da extinção da linha Comércio R2, que saía do bairro e servia até para os passageiros que iam para a orla.

Agora, quem quiser ir até Amaralina, Pituba e bairros próximos precisa fazer a integração em Pituaçu – o que é criticado principalmente por quem tem dificuldade de locomoção.

"Se for pegar o metrô, faço uma série de baldeações e depois ainda preciso pegar um ônibus para chegar ao trabalho", contou um idoso de 69 anos, que não quis ser identificado.

A estudante Natália Santana*, 22, também relata problemas com a integração. Por causa da obrigatoriedade de pegar o metrô, o tempo de viagem aumentou 30 minutos entre Lauro e a Federação. De noite, quando tem outros compromissos em Salvador, ela conta que também é "forçada" a fazer duas baldeações – o que "não é vantagem", avalia.

Outro lado

Veja onze linhas que ainda serão criadas
1424 -Estação Pirajá / Fazenda Grande 4/3/2

1366 -Estação Pirajá / Castelo Branco

1147 -Tancredo Neves / Arvoredo-Imbuí

1334 -Vale dos Lagos / Terminal Pituaçu

0309 - São Caetano / Terminal Retiro

1518 - Conjunto Pirajá / Campo Grande

1641 - Alto do Cabrito / Lapa

1642 - B. V. Lobato / Lapa

1646 - Periperi / Comércio

1367 - P da Lima / E. Pirajá

1072 - P. do Flamengo / Terminal de Pituaçu

Procurada, a Semob afirmou que, no caso de Vale dos Lagos, a extinção do itinerário se deu porque a linha Vale dos Largos - Comércio R2 tinha um intervalo de 165 minutos entre um ônibus e outro.

Com a "reestruturação", entretanto, "o atendimento foi mantido para o Terminal de Pituaçu, com a saída a cada 30 minutos", disse a pasta, em comunicado.

Como opção para os passageiros nesse caso, a Semob listou, na nota, as linhas Pau da Lima-Nordeste e Estação Mussurunga-Barra 2, que, de acordo com o órgão, têm intervalo de cinco minutos.

Já a CCR Metrô Bahia informou que cerca de 425 mil pessoas passam diariamente pelo modal. Isso se dá, conforme a empresa, por causa da integração, que já atinge 100% dos coletivos.

Informações: A Tarde
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Linhas mudam itinerários devido às obras do metrô de Salvador

terça-feira, 5 de abril de 2016

Esta segunda-feira (4) foi o primeiro dia útil depois do início das mudanças nas linhas de ônibus urbanos e metropolitanos que passam entre a Rodoviária e Pernambués, devido às obras da linha 2 do metrô de Salvador. Os novos trajetos e pontos de ônibus começaram a ser utilizados no sábado (2).

Ao todo, 67 linhas sofreram alterações: 30 de ônibus da capital baiana e outras 37 em transportes da região metropolitana. Alguns pontos de parada dos veículos foram alterados, situação que gerou dúvidas e reclamações por parte de alguns usuários. Como forma de orientar os passageiros, panfletos informativos são distribuídos na região.

Com a alteração, as 25 linhas que passam pela Avenida Tancredo Neves, no sentido Paralela-Rótula do Abacaxi e que param nos pontos I2 e B3, localizados na via exclusiva de ônibus do antigo Terminal de transbordo Iguatemi, sentido Rótula do Abacaxi, foram remanejadas para o Terminal Rodoviário (TR). O usuário continua com a opção de parar no ponto em frente ao Detran (DT).

Já outras cinco linhas urbanas foram remanejadas para um novo ponto de ônibus, localizado em frente à antiga concessionária Americar. As mesmas continuarão com paradas no Terminal Rodoviário e no ponto em frente ao Detran.

O objetivo da redistribuição de linhas em novos pontos é liberar a última parte da via exclusiva de ônibus do antigo Terminal de transbordo Iguatemi, no sentido Rótula do Abacaxi, permitindo a implantação da via do metrô no trecho entre as estações Detran e Rodoviária.

As 37 linhas metropolitanas que param no Terminal Rodoviário e no ponto da Grande Bahia (GB2) terão novo ponto de ônibus na Avenida Tancredo Neves, em frente à antiga revendedora de automóveis Americar. O usuário também terá como opção o ponto de ônibus em frente ao Detran.

Informações: G1 BA
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Rodoviária de Salvador tem problemas na limpeza e segurança

terça-feira, 30 de outubro de 2012


Falta de segurança, sujeira, mau cheiro, piso e asfalto danificados, são esses alguns dos principais problemas enfrentados por que passa diariamente pela Estação Rodoviária de Salvador, onde circulam boa parte dos ônibus da capital e região metropolitana. Construída em 1974, o terminal fica localizado ao lado da Estação de Transbordo e do Shopping Iguatemi e sofre com um verdadeiro descaso dos órgãos públicos. 

Para a vendedora ambulante, Edite dos Santos, é uma falta de atenção total o que acontece com a Rodoviária. "Não tem lixeira nenhuma, os banheiros ficam fechados, aí o pessoal acaba mijando nas pilastras. É uma bagunça!", criticou. A idosa de 60 anos, que já vende lanches no local há mais de quatro anos, não esconde a insatisfação. "Tem dia que eu preciso esperar chegar em casa para ir ao banheiro", ressaltou.

"Tem dia que eu preciso esperar chegar em casa para ir ao banheiro".

Assim como a vendedora, o rodoviário Jeová do Nascimento, passa boa parte do dia no terminal e relata os problemas no local. "O que mais sofremos aqui é falta de banheiros. Sem contar a falta de segurança porque não passa um policial por aqui", alertou. O cobrador também informou já ter presenciado vários assaltos dentro da estação.  Para o motorista Carlos Souza, o que precisa ser reparado com urgência é o asfalto do local, pois muitos passageiros caem dentro do ônibus por conta dos tombos gerados pela irregularidade do asfalto.  

De acordo com servidores da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) que estavam no local, foi realizada uma operação 'tapa buracos' há cerca de 15 dias. Os servidores ainda informaram que só comparecem à administração do terminal para evitar assaltos aos equipamentos. "Não temos muito o que fazer por falta de estrutura. O nosso banheiro é uma porcaria. A funcionária de limpeza só vem pelo turno da tarde e no sacrifício, pois ela já não recebe há três meses", confessou os funcionários que também não quiseram se identificar.

Ao andar pelo terminal é visível que a sujeira toma conta do local, devido a falta de lixeiras. Outro grande incômodo, é o forte odor de urina que também atrapalha nas vendas de produtos alimentícios da estação. Segundo a administração, uma equipe da Limpurb faz a limpeza todos os dias durante a madrugada. Além disso, os transeuntes dividem os pontos de ônibus com os mendigos que dormem nos bancos e no chão da estação.

Sob responsabilidade da Transalvador, órgão da Prefeitura Municipal, a Estação Rodoviária suporta linhas de transporte público de diversos bairros da capital e de municípios próximos como Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, entre outros. Em meio às eleições municipais, o terminal se torna mais um desafio para ser enfrentado pelo prefeito de Salvador.

A equipe de reportagem do iBahia entrou em contato com a Transalvador, Limpurb e com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (SESP) para maiores esclarecimentos, mas não obteve êxito.

Informações: Ibahia.com

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Salvador: Assaltos a ônibus diminuíram 51% na capital

sábado, 15 de agosto de 2009

A intensificação de abordagens em pontos de acesso de passageiros e no interior dos ônibus, contribuíram para a redução no número de registro de assaltos a coletivos em Salvador, nos últimos 30 dias. Um levantamento estatístico divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos indica que houve uma redução de 51% dessas ocorrências. De acordo com o delegado Antônio Cláudio Pereira Oliveira, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), essa redução pode ser atribuída não só ao funcionamento dos postos avançados nas estações Mussurunga e Pirajá e no Terminal Rodoviário de Salvador, como também ao reforço das abordagens dos investigadores do Gerrc em pontos de coletivos e dentro dos ônibus.
Oliveira recomenda ao usuário de ônibus a não reagir em caso de assalto, devendo se manter calmo e não subestimar o ladrão. Consumado o delito, a vítima deve entrar em contato com a polícia e registrar queixa na sede do Gerrc, no Complexo Policial da Baixa do Fiscal ou nos postos avançados das estações Mussurunga e Pirajá e do Terminal Rodoviário.
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Fim da Greve de ônibus em Salvador, rodoviários aceitaram decisão do TRT

sábado, 26 de maio de 2012

Depois de quatro dias, a greve dos rodoviários chegou ao fim. Em assembleia na manhã deste sábado (26), no Sindicato dos Eletricitários, o sindicato da categoria decidiu aceitar o aumento concedido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no julgamento do dissídio coletivo.

Durante a assembleia, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Manoel Machado, determinou a volta imediata da categoria ao trabalho. Agora, os motoristas e cobradores estão se dirigindo para as garagens das empresas para retomar a circulação de ônibus nas ruas. Apesar da decisão, a frota ainda não foi normalizada - poucos ônibus circulam, alguns acompanhados por viaturas da Polícia Militar, segundo a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador). Existe resistência por parte dos rodoviários em retornar da greve.

No julgamento do dissídio, na sexta-feira, a desembargadora Maria das Graças Boness relatou que um conjunto formado por quatro desembargadores concedeu, após debate e votação, um aumento de 7,5% para a categoria, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além do aumento do tíquete-refeição, de R$ 10,60 para R$ 11,22, e o retorno do quinquênio - benefício concedido a cada cinco anos de trabalho na empresa.

Na avaliação do presidente do sindicato, neste sábado (26), a categoria pôde avaliar que a decisão do TRT representou um avanço. “Sem a pressão emocional da sexta-feira, quando a categoria deixou o Tribunal, após o julgamento do dissídio, decidida a continuar o movimento, hoje foi possível fazer uma análise com mais tranqüilidade do resultado da campanha e concluir que houve ganhos", diz o presidente em nota divulgada pelo sindicato.
 

O TRT considerou a greve abusiva e determinou que, se o Sindicato dos Rodoviários (Sintroba) não retomasse as atividades ontem, a categoria pagaria uma multa de R$ 150 mil, descontada diretamente da conta bancária da organização. Em seguida, a cada 24 horas seriam descontados mais R$ 50 mil, além de descontos dos dias parados.

O Sindicato das Empresas de Transporte  (Setps) também será penalizado. A desembargadora determinou que os patrões paguem uma multa de R$ 75 mil no primeiro dia e R$ 25 mil nos subsequentes da paralisação. A avaliação dos desembargadores é que não houve pró-atividade dos patrões para que os rodoviários que quisessem trabalhar conseguissem colocar os ônibus nas ruas.

Os rodoviários reivindicavam reajuste de 13,8% no salário-base; retorno do quinquênio, retirado em 2006; e 30 tíquetes por mês de R$ 12. Os empresários ofereciam reajuste dos salários em 4,98%; se negavam a conceder o quinquênio; e queriam manter os atuais 26 tíquetes por mês de R$ 10,60.

Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura (Setin) diz que o desfecho da assembleia resultou "no melhor para a população, com o término da greve dos rodoviários, devendo os coletivos voltarem à circular normalmente ainda nesta manhã de sábado”.

Ônibus no interior
De acordo com a TV Bahia, os ônibus intermunicipais já voltaram a circular nas cidades de Feira de Santana, Barreiras, e Vitória da Conquista. Em Juazeiro, as passagens começam a ser vendidas na tarde deste sábado (26).

Os ônibus que fazem linha para as cidades do interior da Bahia com origem na Rodoviária de Salvador também estão realizando viagens.

Durante a greve, os 540 horários oficiais de ônibus que saíam do terminal rodoviário de Salvador foram suspensos. Quem tinha passagem comprada e não conseguiu viajar tem o direito ao ressarcimento integral. O serviço tem de ser realizado nos guichês das companhias.

*Com informações do repórter Leo Barsan




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Em Salvador, Linhas de ônibus têm novos pontos de parada

sábado, 4 de julho de 2015

Quem precisou pegar ônibus na Estação Iguatemi, teve que ter uma maior atenção. Tudo por conta do remanejamento de 15 linhas de ônibus que passavam pelo local e tiveram trecho do itinerário alterado já que as obras da Linha 2 do metrô de Salvador estão sendo realizadas. Além das linhas que rodam pela cidade, outras 27 linhas da região metropolitana também tiveram alterações.

Desde a última quinta-feira, doze destas quinze linhas que rodam para o subúrbio do município, vindos da Avenida Tancredo Neves, agora terão que acessar o início da Avenida Paralela e farão o retorno no viaduto Luis Eduardo Magalhães.

Com a mudança, os novos pontos de parada desses coletivos são a passarela que fica em frente a Madeireira Brotas e a Plataforma 1 do terminal em frente a Estação Rodoviária.

Já as três linhas restantes, que vinham pela Avenida ACM, em direção a Paralela, passam a trafegar também pela Tancredo Neves. Agora, os pontos de parada desses coletivos são na Avenida ACM, no ponto de ônibus em frente ao G Barbosa, além de outro ponto em frente ao Centro Empresarial Iguatemi. A mesma situação vale para os coletivos da região metropolitana.

A equipe da Tribuna da Bahia esteve, na manhã de ontem, na Estação Iguatemi, além do Terminal da Rodoviária e verificou que agentes da Transalvador estavam nos locais passando orientação aos motoristas que ainda tinham algumas dúvidas. Alguns até chegaram a fazer o trajeto anterior, passando por dentro da Estação, mas logo eram advertidos pelos funcionários do órgão de trânsito.

Avisos
Para os passageiros, funcionários da CCR – concessionária que administra a Estação Iguatemi – estavam distribuindo avisos com informações relativas às mudanças nas linhas. Além disso, banners foram colocados tanto na estação como nos novos pontos dando o mesmo aviso. Segundo os funcionários, muitas pessoas ainda estavam um pouco perdidas, mas não houve registro de confusão.

No entanto, alguns deles se queixaram. “Estou aqui nesse vai-e-vem há mais de 40 minutos esperando um ônibus para a Barroquinha. Quando cheguei no Estação, disseram que era pra eu vir pra cá, para a Rodoviária”, reclamou o aposentado Hamilton Santana. “Eu pegava um ônibus para a Avenida Paralela aqui. Agora, eles me informaram que o meu ponto foi modificado. Acho que faltou um maior aviso”, falou a dentista, Juliana Araújo.

Mas também tiveram aqueles que disseram que tudo era uma questão de adaptação. “Eu não estava sabendo das mudanças. Mas, quando cheguei na estação, o fiscal me informou que meu ônibus agora passa aqui. Acho que está tudo tranqüilo”, disse a caixa, Rita de Cássia Santos Silva, que esperava um coletivo para Paripe. A mesma sensação teve o sapateiro, Aristóteles Santos. “Estou indo para Lauro de Freitas e não tive nenhum problema em conseguir informação”, contou.

Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), as mudanças vão acontecer enquanto durarem as obras do metrô na região pela concessionária – as obras no trecho das estações Acesso Norte, Detran e Rodoviária devem ficar prontas até fevereiro de 2016. Mas adiantou que as outras linhas que ainda rodam dentro da Estação Iguatemi devem, futuramente, também sair do local – não havendo prazo para tal –, já que a previsão é de que, no local, funcione uma sala de apoio ao metrô de Salvador.

O que mudou
As linhas do Subúrbio que foram remanejadas para o terminal rodoviário e para o ponto em frente a Madeireira Brotas são:
-- Vista Alegre/Pituba (1534); Paripe/Pituba (1611)
-- Paripe/Rodoviária (1612); Plataforma/Pituba (1616)
-- Alto do Cabrito/Boa Vista do Lobato–Pituba (1622)
-- Alto de Coutos/Pituba (1634)
-- Mirantes de Periperi/Boca do Rio—Rodoviária (1637)
-- Mirantes de Periperi/Boca do Rio—Rodoviária (1637 - 01)
-- F.Coutos/Pituba (1643)
-- Base Naval/Pituba (1644)
-- Alto de Santa Terezinha—Rio Sena/Pituba (1645)
-- São João do Cabrito/Pituba (1652)

Já as linhas que agora param nos pontos que estão em frente ao G Barbosa e ao Centro Empresarial do Iguatemi são as seguintes:
-- Parque São Cristóvão/Barroquinha (1034)
-- Vale dos Rios—Stiep/ Lapa (0919)
-- Conjunto Marback/Barroquinha (0923)

Por Yuri Abreu
Informações: Tribuna da Bahia
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Em Salvador , Vinte e três linhas de ônibus mudam de consócio e operação

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Vinte e três linhas de ônibus que operavam em Salvador pelo Consórcio Integra Salvador Norte (CSN) começam a rodar, neste sábado (4), por meio dos consórcios Integra Plataforma e OTTrans. Com isso, os ônibus destas linhas, que antes eram azuis, agora passam a ser verdes e amarelos.

Confira, no fim desta reportagem, a lista de linhas que serão remanejadas.

“A ideia é melhorar o serviço, a partir desse remanejamento, tendo em vista que o Consórcio Salvador Norte nos notificou, informando que não tinha condições de operar essas linhas. Então, a gente está fazendo essa mudança para melhorar e dar continuidade ao serviço de transporte, que é essencial”, afirma o titular da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), Fábio Mota.

O remanejamento se deve à intervenção na CSN, decretada pela prefeitura em junho. A empresa, responsável por ônibus de 127 linhas do transporte público da capital baiana, teria descumprido o acordo coletivo assinado com o Sindicato dos Rodoviários, além de atrasar constantemente o adiantamento salarial e o tíquete alimentação.

A CSN, por outro lado, disse que entrou com ação contra a prefeitura de Salvador e que foi ela quem solicitou a intervenção, através do processo judicial. Segundo a empresa, a administração municipal não vem cumprindo com as obrigações referentes ao reequilíbrio econômico e financeiro do contrato. Por isso, entrou com processo pedindo a intervenção.

Em entrevista coletiva realizada na última quarta-feira (1), o prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou que a situação da concessionária de ônibus é grave e que não há prazo para o fim da intervenção.

"Estamos fazendo esforço enorme para empresa não parar. É pagamento de rodoviário, equipamento para ônibus funcionarem. A prefeitura tá tendo que comprar peça para colocar em ônibus para ter transporte na cidade. Até isso nós temos que fazer. Temos que comprar óleo diesel, pagar rodoviário. Se parar transporte, é a mesma coisa que decretar lockdown. A situação da CSN é bem grave, bem séria. Estamos com cuidado para que empresa não pare, melhorar situação da frota, empresa e assegurar que ela possa melhorar a sua situação. Não há prazo para fim da intervenção", disse o prefeito.

Veja as linhas que serão remanejadas
Vale dos Rios – Rodoviária Circular A
Vale dos Rios – Rodoviária Circular B
Duque de Caxias – Pituba
Pituba – Via 2 de Julho/ Trobogy
Vale dos Rios – Trobogy
Vale dos Rios – Stiep R3
Vale dos Rios – Stiep R4
Conjunto Marback – Acesso Norte
Terminal Acesso Norte – Macaúbas
Terminal Acesso Norte – Santa Mônica
Terminal Acesso Norte – Luís Anselmo/Estação Brotas
Via 2 de Julho/ Trobogy – Lapa
Estação Pirajá – Estação Mussurunga

Informações: G1 Bahia
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Greve de rodoviários deixa a população do Rio sem ônibus

quinta-feira, 8 de maio de 2014

A população do Rio de Janeiro foi pega de surpresa na manhã desta quinta-feira (8/4) pela greve dos rodoviários, que decidiram na tarde da quarta-feira (7) por uma paralisação de 24 horas. A decisão partiu de um grupo de dissidente do Sindicato dos Rodoviários do município do Rio que rejeitou o acordo fechado em abril entre a entidade representativa e o sindicato patronal, a Rio Ônibus. A maioria dos trabalhadores não conseguiu chegar ao seu destino e a cidade teve cerca de 90% da sua frota de ônibus fora das ruas, segundo a comissão de greve. A Rio Ônibus divulgou que 325 coletivos foram depredados até às 10h30min, em diversos pontos do Rio.

Segundo Eduardo Paes, compete ao governo cobrar das empresas de ônibus uma posição, ainda mais porque as passagens foram reajustadas o que, em seu entendimento, levaria ao reajuste dos salários dos funcionários. Ele ainda afirmou que já entrou em contato com o presidente da RioÔnibus. Ele falou sobre as ações dos motoristas. "Esperamos que aqueles que estão no movimento grevista que o façam sem violência e sem piquete. Não é admissível que nessa altura tenham 325 ônibus com vidraças quebradas e algum tipo de vandalismo. Isso não é aceitável", declarou o prefeito em entrevista coletiva.

Um dos representantes da comissão de greve, Hélio Teodoro, afirma que a categoria aguarda uma nova assembleia para discutir o acordo salarial, que segundo ele foi fechado entre os sindicatos sem a participação dos empregados. A negociação concedeu reajuste salarial de 10% e aumento do Ticket Alimentação de R$ 120 para R$ 150 com desconto de R$ 10. No entanto, a comissão de greve reivindica um reajuste salarial de 40% e ticket alimentação no valor de R$ 400. "A nossa classe quer um salário de, pelo menos, R$ 2.200,00, para que a negociação seja justa. E o que nos revoltou também foi a forma arbitrária com que o acordo foi fechado, só ficamos sabendo do aumento concedido quando recebemos os nossos contra cheques esse mês. Um absurdo", disse o motorista Luiz Cláudio Rocha, da empresa São Salvador, localizada no Centro. Luiz Cláudio contou que a classe recebeu nesta quarta o pagamento já com o reajuste retroativo de abril. 

Os grevistas revindicam ainda melhorias nas condições de trabalho e o fim da dupla função do motorista, que muitas vezes também desempenha a função de cobrador. “Estamos abertos para negociar, mas os 10% que foram dados, nós não vamos aceitar. Vamos continuar batendo na mesma tecla até nos receberem”, garantiu Teodoro. O grupo de dissidentes está divulgando um novo protesto para esta sexta-feira, às 15 horas, na Candelária.

Desde a madrugada, foram montados piquetes nas entradas das 44 empresas de ônibus cujas linhas circulam pela capital fluminense, para impedir os motoristas de saírem para trabalhar. Na empresa São Salvador, no Centro, apenas sete coletivos conseguiram sair, cinco deles retornaram horas depois já depredados. A Rio Ônibus informou que 325 veículos tinham sido depredados até às 10h30min, em diversas áreas da cidade. 

O presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira, considera o movimento dos rodoviários ilegítimo, já que houve uma negociação com o sindicato que representa a categoria e devidamente assinado junto ao Ministério do Trabalho. Segundo Lélis, o acordo que deveria ser fechado em junho, foi adiantado para abril, por causa da Copa do Mundo, e é o maior concedido em todo o país, firmado em 10%. Lésli considerou que a negociação foi "dura" e a Rio Ônibus procurou estudar com a entidade representativa dos rodoviários o acordo que mais beneficiaria a classe, sem passar de um teto que levaria a um repasse para o consumidor.

Com relação aos atos de depredação dos coletivos, Lélis disse que a Rio Ônibus apurou que eles aconteceram em áreas próximas às garagens das empresas, por elementos que chegavam em motos, de carro e até caminhando, com pedaços de madeira e sempre pediam para os passageiros saírem dos coletivos. De acordo com a avaliação de Lélis, as ações parecem orquestradas e muito violentas. 

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio) informou, em nota, que o reajuste acordado com a Rio Ônibus foi analisado tendo como base as negociações de outros estados. De acordo com o sindicato, a proposta foi discutida em assembleia e foi "aprovada por ampla maioria”. O Rio de Janeiro tem cerca de 40 mil rodoviários. 

Trabalhadores foram os mais afetados pela paralisação

Desde a madrugada os pontos de ônibus da capital fluminense e da Baixada Fluminense já estavam lotados. No Terminal Rodoviário Américo Fontenele e na Central da Brasil a movimentação era muito grande. A diarista Isabel Guimarães teve que adiar a sua viagem para Taubaté, em São Paulo, porque perdeu o horário de partida do ônibus na Rodoviária Novo Rio. "Eu não sabia sobre a greve dos rodoviários hoje e quando cheguei na Avenida Brasil o trânsito estava todo parado, tinha um grupo de manifestantes parando os ônibus e muita gente nervosa. Estamos acostumados a ver esses protestos pela televisão, jornais, quando a gente vê assim, tão perto, assusta muito. E a gente sem ônibus, fica realmente sem chão.", contou a diarista.

A auxiliar de serviços gerais Janaína Santos, de 42 anos, é a favor da reivindicação dos rodoviários, apesar dos transtornos causados à população. "Eles [rodoviários] têm o direito de pedir aumento e tudo mais. Os nossos patrões precisam entender a situação", disse ela. Já a doméstica Rosa Cleia, de 40 anos, acha que a greve prejudica a população, que fica impedida de cumprir os seus compromissos. "Eu, por exemplo, estou aqui [no Terminal Rodoviário Américo Fontenele] desde às 7h e já são 10h e não consegui sair daqui e chegar ao trabalho. E nem sei como vou fazer para chegar a Zona Sul", contou ela.

"Essa greve nos pegou de surpresa. Fazer o que? Agora é procurar uma alternativa para chegar ao trabalho", afirmou o auxiliar de serviços gerais Sebastião Oliveira, de 53 anos. Sebastião, que reside em Xerém, contou que levou mais de duas horas até o Centro do Rio, pela Linha Vermelha. 

Por Cláudia Freitas
Informações: Jornal do Brasil

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Estação São Gabriel passa a funcionar como terminal rodoviário

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A estação BHBUS São Gabriel vai funcionar temporariamente como rodoviária, tendo em vista o aumento da demanda de passagens, em função das festas de fim de ano. De acordo com a assessoria da rodoviária da capital, os embarques e desembarques de algumas linhas serão transferidos para a estação a partir segunda-feira (13) até o dia 10 de janeiro. A medida tem o propósito de aliviar o trânsito na região central em função da rodoviária.
Serão transferidos para o terminal São Gabriel as viagens com destino ao Espírito Santo, região Nordeste, Brasília, São João da Barra (RJ) e Campos dos Goytacazes (RJ). Os locais de embarque e desembarque dos usuários serão informados na passagem, que também poderão ser comprados no terminal temporário.
A expectativa é de que pelo menos 100 mil pessoas embarquem no terminal São Gabriel nos dias que antecedem o Natal. Para o Ano Novo, a expectativa é de aproximadamente 90 mil pessoas. No Natal, os destinos mais procurados são as cidades do interior do Estado, enquanto para o Revéillon as cidades mais buscadas são do litoral, principalmente Guarapari, Rio de Janeiro, Porto Seguro e Salvador.
Serão disponibilizados 2.548 ônibus pelas empresas de transporte rodoviário, sendo 1.051 ônibus extras, durante o período de maior movimentação (23 e 24/12). Nos dias que antecedem a passagem de ano (30 e 31/12), os passageiros terão à sua disposição 2.387 ônibus, sendo cerca de 1.041 extras.
 
Serviço:
Linhas interestaduais transferidas (período de 13/12 a 10/1/2011):
São Geraldo - Natal, Porto Seguro, Guarapari, Nova Almeida, Mossoró, Anchieta, Ilhéus, Marataízes, Prado e Eunápolis
Gontijo - Natal, Recife, Salvador, Vitória da Conquista, Porto Seguro, Vitória, Fortaleza, Conceição da Barra e Bom Jesus da Lapa
Itapemirim - Natal, Recife, Mossoró, Guarapari, Nova Almeida, São João da Barra, Campos dos Goytacazes e Brasília
Nacional - Salvador
Penha União - Vitória e Brasília
Águia Branca - Conceição da Barra

Metrô 
O metrô irá oferecer horário de funcionamento especial nos dias 23 e 30 de dezembro, das 5h15 às 23h20, para embarque e desembarque nas estações Eldorado, Lagoinha, Central e São Gabriel. O horário normal nos demais dias é das 5h15 às 23h.
Ônibus
- Linhas que param na Estação BHBUS São Gabriel: 80, 703, 705, 706, 707, 708, 711, 713, 714, 715, 716, 806, 807, 808, 809, 810, 811, 823, 4120,4135, 4145, 4150, 4185, 4385, 4445, 4690, 8350.
- Linhas que param próximo à Estação BHBUS São Gabriel (Av. Cristinao Machado): 1505,1505R, 1509, 1510, 5506A, 5506B, 5506C, 5513, 9503.
- Linhas que têm ponto próximo à passarela da Rua Jacuí (perto da PUC São Gabriel): 3503A e 3502.
Fonte: O Tempo
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Obras do metrô de Salvador alteram linhas de ônibus a partir de sábado

quarta-feira, 30 de março de 2016

As linhas de ônibus urbanos e metropolitanos que passam entre a Rodoviária e Pernambués serão remanejadas, a partir de sábado (2), por conta de obras da Linha 2 do metrô, segundo informações da CCR, empresa responsável pelo metrô da capital baiana. Haverá ainda mudança dos pontos de parada de ônibus.
Foto: Portal Aratu Online

Para orientar os passageiros, a concessionária contará com uma equipe de agentes de atendimento, fará a distribuição de panfletos informativos a partir de terça-feira (29). Todos os pontos de ônibus que fazem parte do remanejamento de linhas estão identificados com placas e mapa de localização.

Com a alteração, as 25 linhas que passam pela Avenida Tancredo Neves, no sentido Paralela-Rótula do Abacaxi e que param nos pontos I2 e B3, localizados na via exclusiva de ônibus do antigo Terminal de transbordo Iguatemi, sentido Rótula do Abacaxi, serão remanejadas para o Terminal Rodoviária (TR). O usuário continuará com a opção de parar no ponto em frente ao Detran (DT).

Já outras cinco linhas urbanas serão remanejadas para um novo ponto de ônibus, localizado em frente à antiga concessionária Americar. As mesmas continuarão com paradas no Terminal Rodoviário e no ponto em frente ao Detran.

O objetivo da redistribuição de linhas em novos pontos é liberar a última parte da via exclusiva de ônibus do antigo Terminal de transbordo Iguatemi, no sentido Rótula do Abacaxi, permitindo a implantação da via do metrô no trecho entre as estações Detran e Rodoviária.

As 37 linhas metropolitanas que param no Terminal Rodoviária e no ponto da Grande Bahia (GB2) terão novo ponto de ônibus na Avenida Tancredo Neves, em frente à antiga revendedora de automóveis Americar. O usuário também terá como opção o ponto de ônibus em frente ao Detran.

Confira abaixo as alterações:




Informações: G1 BA
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Promessa da Copa de melhorar mobilidade urbana não será cumprida em algumas cidades

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A Copa do Mundo funciona como uma espécie de catalisador. Temos uma grande oportunidade de executar planos de investimentos e de melhorar a qualidade dos serviços nas grandes cidades, sobretudo o transporte público.”

A declaração, feita em setembro de 2011 pelo então ministro do Esporte, Orlando Silva, resume a principal justificativa do governo para que a população saudasse a realização da Copa no país: o legado para as 12 cidades-sede, que seriam beneficiadas com as obras de mobilidade urbana, necessárias não apenas para a competição, mas para os que residem ali. Um ano e quatro meses depois, porém, vários empreendimentos projetados para melhorar o transporte público e o trânsito foram cancelados – ou substituídos por obras de menor impacto.
A Matriz de Responsabilidades – documento do Ministério do Esporte que elenca toda as obras de infraestrutura para a Copa – previa 50 intervenções de mobilidade urbana e orçamento de R$ 11,59 bilhões quando divulgada em janeiro de 2010. Dessas 50, até agora foram canceladas 13 obras em dez cidades-sede: em Manaus, o Monotrilho Leste/Centro e o BRT (sigla para Bus Rapid Transit, o corredor de ônibus) do Eixo Oeste/Centro; em São Paulo, excluiu-se o Monotrilho da Linha 17-Ouro; em Brasília, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos, metrô de superfície; em Curitiba, a requalificação das vias do Corredor Metropolitano, em Natal, a reestruturação da Avenida Engenheiro Roberto Freire; em Salvador, o BRT no Corredor Estruturante Aeroporto/Acesso Norte; em Fortaleza, o Corredor Expresso Norte-Sul e o BRT Projeto Raul Barbosa; em Belo Horizonte, o BRT Pedro II/Carlos Luz; em Porto Alegre, o BRT Assis Brasil, e os BRTs Aeroporto/CPA e Coxipó/Centro, em Cuiabá.

Outras 16 obras de mobilidade foram incluídas posteriormente e são 53 as obras que constam hoje na Matriz mas a maioria de menor porte do que as canceladas ou interrompidas, e quase sempre realizadas no entorno dos estádios – e portanto relacionadas com acesso aos jogos, não com a mobilidade das cidades-sede. Por isso, o orçamento tem hoje quase 3 bilhões a menos do que o previsto: é de R$ 8,6 bilhões. Só na última revisão do documento, no mês passado, seis obras de mobilidade foram substituídas por outras oito obras de entorno. De prioridade máxima, o legado para as cidades-sede vai se reduzindo.
Em Salvador, por exemplo, em vez de um corredor do ônibus ligando o Aeroporto Internacional ao norte da cidade, serão feitas duas pequenas intervenções no entorno da Arena Fonte Nova, o estádio da Copa na Bahia, com custo de R$ 35,7 milhões, o que representa R$ 532 milhões de redução do investimento previsto. Nem o governo municipal – que queria o corredor de ônibus previsto – nem o governo do estado da Bahia, que pretendia incluir na Matriz o metrô de Salvador, em vez do corredor, tiveram os projetos contemplados. Por enquanto a população ficou sem corredor de ônibus e sem metrô – depois de uma negociação com o governo federal, o governo estadual conseguiu incluir o metrô, com orçamento de 3,5 bilhões de reais, no PAC de Mobilidade Urbana. Que nada tem a ver com a Copa.

São Paulo teve um caso semelhante: em vez do Monotrilho da Linha 17-Ouro, que ligaria o bairro do Morumbi ao Aeroporto de Congonhas, com orçamento previsto de R$ 1,881 bilhão, ganhou intervenções viárias no entorno do estádio do Corinthians, orçadas em 317,7 milhões.

Por que as obras param?

Além dos projetos que não saíram do papel, há casos mais graves de obras interrompidas por suspeitas de irregularidades. Em Brasília, por exemplo, as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que ligariam o aeroporto ao Terminal Rodoviário da Asa Sul integrando-se ao metrô, começaram em setembro de 2009, foram incluídas em janeiro 2010 na Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo com orçamento de R$ 364 milhões, e paralisadas em setembro do mesmo ano pela Justiça por suspeitas de irregularidades. O responsável pela execução da obra era o governo distrital, que também contribuiria com R$ 3 milhões de custos.

A liminar que paralisou as obras foi concedida pelo juiz José Eustáquio de Castro Teixeira, da 7ª Vara de Fazenda Pública do DF, ao aceitar a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que apontou fraude na concorrência do Metro-DF com o intuito de favorecer duas empresas: a Dalcon Engenharia e Altran/TCBR. Segundo o Ministério Público, ambas seriam sócias ocultas e a vencedora da licitação, a Dalcon Engenharia, teria repassado R$ 1 milhão para a empresa “concorrente”. O ex-presidente do Metrô-DF, José Gaspar de Souza, foi acusado de manter vínculos estreitos com as duas empresas e exonerado em abril de 2010 pelo então governador do DF, Rogério Rosso (PMDB).

Em abril de 2011, o mesmo juiz exigiu que fosse aberta uma nova licitação para o VLT. Um ano depois, o secretário de Obras do DF, David de Matos, declarou que o primeiro trecho da obra do VLT não ficaria pronto até 2014 por causa dos atrasos provocados pelo cancelamento da licitação e a obra foi oficialmente retirada da Matriz a pedido do governador Agnelo Queiroz em setembro do ano passado.

Procurada pela Pública, a Secretaria de Comunicação do Governo do Distrito Federal (SECOM-DF) divulgou nota dizendo que “a retirada do VLT da Matriz de Responsabilidade da Copa será compensada pela readequação da DF 047, que liga a estação de passageiros do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek até a parte central da capital, com a implantação de uma via exclusiva dedicada a ônibus de passageiros, turistas e delegações.” E afirmou: a distância do estádio Mané Garrincha até o centro de Brasília é de 3 km, “o que facilita e incentiva o acesso a pé”.

Em termos de mobilidade urbana, Manaus ganharia duas obras importantes, previstas desde 2010: o Monotrilho Norte/Centro e o BRT no Eixo Leste/Centro, que seriam integrados. Ambas as obras, porém, foram excluídas da Matriz de Responsabilidades da Copa.
Monotrilho de Manaus não saiu do papel
A obra do monotrilho, orçada em R$ 1,307 bilhão, foi licitada em março de 2011 e quatro meses depois tornou-se alvo de investigação do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM). O relatório do TCE qualificou o projeto básico da obra de “incompleto e deficiente” e fez 32 restrições a ele – desde a falta de estudos técnicos preliminares até a ausência de estudos tarifários, dos custos de desapropriação e de justificativas para os valores apresentados. Sobre o edital, alvo de outras 27 restrições, o TCE disse que “não atende aos requisitos da Lei de Licitações e Contratos (8.666/93).

O relatório também registrou que os órgãos responsáveis pelo projeto básico do monotrilho (Secretaria Estadual de Infra-Estrutura) e pela licitação (Comissão Geral de Licitação) não se manifestaram mesmo quando acionados. E pediu a anulação da licitação, “por estar eivada de vícios que a tornam ilegal”, recomendando multar os chefes dos órgãos públicos envolvidos. Também solicitou o envio de cópias dos documentos da licitação ao Ministério Público do Amazonas para prosseguir com a investigação e à Caixa, que não liberou os recursos para a obra. Ainda assim, o projeto foi levado adiante pelo governo estadual, que executou todas as etapas que não dependiam de recurso federal.

Já o BRT tinha o custo previsto de R$ 290,7 milhões. O edital de licitação foi lançado em outubro de 2010. Tanto a CGU quanto o Tribunal de Contas do Amazonas, em fevereiro de 2011, apontaram falhas no projeto. Ainda naquele mês, em ação conjunta, os Ministérios Públicos estadual e federal solicitaram explicações da Prefeitura, responsável pela execução da obra, e recomendaram à Caixa Econômica Federal (CEF) que não liberasse recursos antes da correção dos erros.

Em outubro de 2012, no primeiro encontro entre o prefeito eleito, Artur Neto (PSDB), e o governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD) foi anunciado que as obras não ficariam prontas para a Copa. “A capacidade da Arena da Amazônia é de 42 mil pessoas, isso cabe facilmente no Sambódromo. As pessoas vão, estacionam e ninguém reclama da mobilidade. No dia da Copa se decreta feriado municipal e não vai ter problema”, minimizou Aziz.

À Pública, o coordenador da Unidade Gestora da Copa (UGC) em Manaus, Miguel Capobiango, disse que as críticas feitas ao monotrilho são de natureza técnica e não jurídica e que por isso o governo do Amazonas tocou o projeto mesmo com pareceres contrários da CGU, do Ministério Público e do TCE. “Entendemos que eles não tinham caráter definitivo, por isso seguimos com o projeto”, justifica. As obras do monotrilho foram incluídas no PAC de Mobilidade Urbana e devem estar prontas, segundo ele, no fim de 2015, ou início de 2016.

Pura "propaganda", diz especilialista

Para o engenheiro Lúcio Gregori, ex-secretário de Transportes na gestão da prefeita Luiza Erundina em São Paulo (1989-1992), o equívoco começa ao pensar em soluções de mobilidade urbana a partir de megaeventos esportivos. “Esse tipo de investimento voltado à realização de eventos esportivos foi feito na Europa, como em Barcelona, mas as cidades europeias já dispõem de um bom sistema de transporte. Aqui, a mobilidade urbana em geral é muito ruim e a tese de que os eventos esportivos transformariam a mobilidade urbana nas cidades brasileiras me parece mais propaganda do que outra coisa.Teriam de ser feitos investimentos de outra natureza para realmente gerar mobilidade, sem a premissa de prazos, custos, e necessidades específicas dos megaeventos”, diz Gregori.

Na visão de Lúcio, a discussão sobre mobilidade urbana no Brasil e na Copa ainda esconde uma disputa de mercado entre modelos de transporte. “Há uma discussão disfarçada sob um manto de tecnicalidade, mas que na verdade disfarça a disputa de mercado: o BRT versus o VLT versus o Monotrilho. São três disputas, diferentes fornecedores, diferentes efeitos no sentido de quem fornece o que para esses sistemas e quem lucra com essa operação. A mobilidade urbana está virando um prato em que vários comensais estão interessados. Também não é possível fazer uma discussão séria sobre mobilidade urbana no Brasil pautado nessa disputa de mercados, investimentos e lucratividade”, conclui.

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Conheça 47 projetos de transporte público que podem mudar a cara de 12 capitais

domingo, 17 de janeiro de 2010

Curitiba é modelo a ser seguido

O governo federal e os prefeitos e governadores das 12 cidades-sede da Copa 2014 definiram na última quarta-feira (13/1) as obras de transporte público prioritárias para a realização do Mundial. Em cerimônia em Brasília, foi assinado o PAC da Mobilidade Urbana, programa que investirá R$ 11,48 bilhões em 47 projetos destinados a agilizar a circulação de pessoas e veículos nas capitais. Deste montante, R$ 7,68 bilhões serão investidos pela União com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Os projetos do PAC da Mobilidade foram aprovados pelo governo federal após extensas negociações com as sedes da Copa. Segundo o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o governo priorizou obras de transporte público que pudessem ser concluídas antes do Mundial e que já tivessem projetos finalizados ou licenças ambientais liberadas.

Dessa maneira, os metrôs de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador não receberão recursos. Entre os projetos aprovados estão os veículos leves sobre trilhos (VLTs) de Brasília e Fortaleza, os monotrilhos de São Paulo e Manaus, vinte sistemas de bus rapid transit (BRT) e dez corredores expressos de ônibus. As capitais têm até o meio do ano para enviar os projetos ao ministério e até dezembro para iniciar as obras. As capitais contempladas com a maior quantia foram Rio de Janeiro e São Paulo. Os cariocas receberão R$ 1,19 bilhão para a linha de BRT ligando o Aeroporto Tom Jobim aos bairros da Penha e da Barra da Tijuca. A capital paulista terá R$ 1,08 bilhão para a linha de monotrilho entre o Aeroporto de Congonhas e o estádio do Morumbi.

Logo em seguida vêm Belo Horizonte e Manaus. Os mineiros poderão financiar até R$ 1,02 bilhão da construção de seis BRTs, entre outras obras. Já a sede amazonense poderá captar R$ 800 milhões, dos quais 75% financiarão o monotrilho Norte-Centro, orçado em R$ 1,3 bilhão.A taxa nominal de juros das operações de empréstimo é de 6% anuais, com prazo de amortização de 20 anos. Para os sistemas de transporte sobre trilhos a taxa será um pouco menor, de 5,5%, e o prazo de pagamento maior, de 30 anos. Os financiamentos terão quatro anos de carência.

  • Belo Horizonte
A capital mineira receberá R$ 1,02 bilhão do PAC da Mobilidade. Serão construídas seis linhas de BRT, orçadas em R$ 1,27 bilhão, dos quais R$ 843,3 bilhões serão financiados pelo FGTS. Outros R$ 240 milhões serão destinados a obras viárias e à ampliação da central de controle de tráfego.Projetos considerados fundamentais pela prefeitura mineira não foram atendidos, como a expansão do metrô e a revitalização do anel rodoviário.

  • Brasília
Contemplada com R$ 361 milhões, a capital federal ficou com o menor valor global entre as cidades-sede da Copa. A linha de VLT que ligará o Aeroporto Internacional de Brasília ao terminal Asa Sul receberá R$ 263 milhões. Outros R$ 98 milhões serão aplicados na ampliação viária da DF 047 e da OAE para facilitar o acesso ao aeroporto.

  • Cuiabá
Cuiabá receberá R$ 454,7 milhões para a construção de duas linhas de BRT e para a duplicação da rodovia Mario Andreazza, que dá acesso ao estádio José Fragelli, o Verdão, a ser usado na Copa. O primeiro BRT ligará o aeroporto de Várzea Grande ao centro, no sentido leste-oeste. O segundo trajeto também partirá do centro em direção ao bairro de Coxipó. Ainda serão reformados pequenos pontos de acesso público, como terminais e passarelas.

  • Curitiba
Receberá financiamento de R$ 440,6 milhões, dos quais R$ 130,7 milhões irão para o corredor metropolitano que interligará a capital a cidades da região metropolitana. Já o corredor expresso, que ligará o Aeroporto Afonso Pena ao terminal rodoferroviário, receberá R$ 104,8 milhões. Outra parte dos recursos financiará a construção de uma linha de BRT, terminais, sistemas de monitoramento e obras viárias.

  • Fortaleza
A capital cearense terá financiamento de R$ 414,4 milhões. O VLT Parangaba-Mucuripe receberá cerca de R$ 170 milhões, o equivalente a 64% da obra orçada em R$ 265,5 milhões. Os BRTs das avenidas Dedé Brasil, Raul Barbosa, Alberto Craveiro e Paulino Rocha receberão R$ 113,5 milhões de financiamento. O projeto contempla ainda a construção do corredor expresso Norte-Sul (R$ 97,7 milhões) e das estações de metrô Padre Cícero e Montese (R$ 33,2 milhões).

  • Manaus
Receberá R$ 800 milhões do PAC da Mobilidade. A implantação do monotrilho que ligará a zona norte ao centro de Manaus terá R$ 600 milhões, o equivalente a 46% da obra. O restante será aplicado na construção do BRT conectando o centro à zona Leste.

  • Natal
A capital do Rio Grande do Norte receberá financiamento de R$ 386 milhões para 16 projetos. As intervenções ligarão o novo aeroporto ao setor hoteleiro e à Arena das Dunas, que receberá os jogos da Copa. Os recursos também serão aplicados na duplicação da avenida Mor Gouveia, na ligação da Via Costeira com a avenida Engenheiro Roberto Freire, e na construção de elevados, entre outros complexos viários. O prolongamento da avenida Prudente de Moraes terá R$ 10,58 milhões de investimento.

  • Porto Alegre
A capital gaúcha receberá R$ 368,6 milhões em financiamentos. Para a construção de três corredores exclusivos de ônibus serão destinados R$ 273,9 milhões, que cobrem 93% das obras. Duas linhas de BRT, ao custo de R$ 81 milhões, serão cobertas integralmente pelo PAC da Mobilidade. Os R$ 13,7 milhões restantes serão destinados ao sistema de monitoramento de tráfego.A ampliação do metrô, a nova ponte do Guaíba e o aeromóvel, obras pleiteadas pela prefeitura, não foram contempladas no pacote.

  • Recife
A capital de Pernambuco receberá um total de R$ 648 milhões para cinco intervenções viárias. Serão dois corredores expressos, o Caxangá e o Via Mangue, que receberão R$ 402 milhões de financiamento. Já os BRTs Norte-Sul e Leste-Oeste terão créditos de R$ 231 milhões do PAC da Mobilidade. Outros R$ 15 milhões serão aplicados no terminal Cosme Damião.

  • Rio de Janeiro
O PAC da Mobilidade destinou R$ 1,19 bilhão à capital fluminense, o maior valor entre as sedes da Copa. Lá será implantada uma linha de BRT, orçada em R$ 1,6 bilhão, entre a Penha e a Barra da Tijuca, passando pelo Aeroporto Tom Jobim.

  • Salvador
Na capital baiana, o acordo prevê financiamento de R$ 541,8 milhões para o BRT que conectará o Aeroporto Internacional de Salvador à zona norte da cidade.

  • São Paulo
Na capital paulista, serão investidos R$ 1,08 bilhão na construção do monotrilho e da avenida Perimetral. O valor global das intervenções é de R$ 2,86 bilhões. O monotrilho ligará linhas de metrô e trem ao Aeroporto de Congonhas e ao estádio do Morumbi, que receberá os jogos da Copa. O projeto inclui ainda a construção de um estacionamento e dois piscinões e a canalização do córrego Antonico, na região do estádio.


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Em Salvador, Estação da Lapa será toda reformada

domingo, 18 de dezembro de 2011

O prefeito de Salvador, João Henrique, assinou nesta quinta-feira (15) a Ordem de Serviços para a reforma da Estação da Lapa. Segundo o diretor de obras da Sucop (Superintendência de Conservação e Obras Públicas), Edson Bastos, a estação não será interditada durante a execução das obras. "O trabalho será realizado por etapas, deve haver remanejamento, mas o funcionamento da Lapa não será interrompido", pontua Bastos.

A obra tem duração prevista de seis meses. Já na próxima segunda-feira (19) começa a implantação do canteiro de obras e recrutamento do pessoal, estrutura que demora cerca de 15 dias para ser concluída, segundo o representante da Sucop.

Edson Bastos informou ainda que este projeto não inclui integração com outras estações de Salvador ou com outros sistemas de transporte, como o metrô.

O projeto inclui novos boxes de serviços padronizados, a manutenção dos cabos de sustentação da estação e do viaduto de acesso à Lapa, a troca do piso, a instalação de um poço de ventilação para o subsolo, a impermeabilização e pintura da área da cobertura, além da instalação de quatro novos banheiros e da reforma dos que já existem.

Sobre as dificuldades para a execução da obra, Bastos diz que o maior desafio será realizar os serviços ao mesmo tempo em que o funcionamento da Lapa será mantido. "Faremos o possível para minimizar os transtornos e garantir a segurança para os usuários", conclui o diretor de obras da Sucop.

A Estação
Localizada no Vale dos Barris, em Salvador, a Estação da Lapa é o maior terminal rodoviário da capital, recebendo por dia mais de 460 pessoas com mais de 71 linhas urbanas de ônibus. Ao todo são 325 veículos por hora. A estação é chamada assim por conta de sua proximidade com o Convento da Lapa, localizado na região. O projeto original do local é do arquiteto e urbanista João Filgueiras Lima, mais conhecido como Lelé.


Fonte: G1 Bahia


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