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Sistema bilhetagem eletrônica em Manaus ainda está indefinido

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Faltando pouco mais de um mês para a chegada de cerca de 400 ônibus novos no sistema de transporte coletivo, o processo de transição do Sistema de Bilhetagem Eletrônica para o Sistema Integrado da Gestão Inteligente de Transporte (Sigit) ainda está indefinido.
O projeto de Lei Nº 028, de 2011, que estabelece a instituição do sistema, começou a ser deliberado somente ontem pela Câmara Municipal de Manaus (CMM). Os vereadores aprovaram, em regime de urgência, a deliberação do projeto proposto pela prefeitura.
Atualmente, o sistema de bilhetagem é administrado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) e foi elaborado pela empresa Dataprom.
O projeto que ainda será discutido pelos vereadores prevê a transferência da gestão do sistema para a prefeitura, que deve abrir processo de licitação para a contratação de uma empresa para administrar o serviço.
De acordo com informações da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), a chegada dos ônibus novos das empresas que venceram a licitação do transporte coletivo está prevista para ocorrer no mês que vem.

Prazo
Tramitando em regime de urgência na CMM, todo o processo de análise, discussão e aprovação do projeto deve ser feito em um prazo máximo de 30 dias. A urgência no andamento do projeto foi aprovado com 15 votos a favor e 13 contra.
Os vereadores contrários ao procedimento afirmaram temer que esse tempo não seja suficiente para que o projeto seja analisado e amplamente discutido, inclusive com a população.
“Sabemos muito pouco sobre esse processo. A transição é importante, mas como isso irá ocorrer, se a população será penalizada de alguma forma, nada disso está claro”, afirmou o vereador Mário Frota (PDT).
De acordo com Mário Frota, a discussão do projeto da prefeitura deve ser feita com cautela e, com a urgência, o processo pode ser prejudicado. A vereadora Lúcia Antony (PCdoB) também questionou o estabelecimento do regime de urgência e votou contra o pedido.
“Essa é uma questão de extrema importância. Precisamos discutir com cautela e seriedade e não se preocupar apenas com os prazos. A população também precisa participar desse processo”, disse.
O vereador Paulo De Carli (PRTB) afirmou que o projeto foi encaminhado pela prefeitura para a CMM no início de março e, se já tivesse sido apreciado pelos vereadores nem precisariam discutir com urgência.
“A única coisa que sabemos é que o sistema sai das mãos do Sinetram e vai para a prefeitura, mas como esta não tem condições de gerir, irá terceirizar o serviço”, destacou.

Projeto direcionado à comissão
Com a aprovação da deliberação, o teor do projeto de criação do Sigit foi encaminhado para a 2ª Comissão de Constituição, Justiça e Redação. De acordo com o presidente da câmara, o vereador  Isaac Tayah (PTB), após esse processo, o projeto segue para a Comissão de Transporte e para a de Serviços Públicos.
O presidente afirmou acreditar que dentro do prazo de 30 dias, previsto pelo caráter de urgência, há tempo hábil para a discussão da matéria e de realização de audiências públicas com a população.
O sistema de bilhetagem eletrônica do transporte público de Manaus foi implantado há sete anos, segundo o Sinetram. Ele concentra todas as informações sobre o serviço, como frota, passageiros e arrecadação, que servem de base para os planejamentos de custos, elaboração de planilhas e, consequentemente, os reajustes tarifários.

Vereador pede abertura de CPI
O vereador Waldemir José (PT), da base de oposição ao prefeito de Manaus na CMM, anunciou, nesta terça-feira (10), que vai propor a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a licitação feita pela prefeitura, neste ano, para a contratação das novas empresas que devem operar o sistema de transporte coletivo da cidade.
O vereador disse que está elaborando o pedido da comissão e deve apresentar aos vereadores ainda nesta semana. Segundo ele, é necessário que haja 13 assinaturas de vereadores interessados na instauração da comissão.

 “O sistema de bilhetagem é apenas um aspecto desse fator. Foi feita uma licitação, mas dizem que as empresas são as mesmas. É preciso que se façam auditorias nas contas do sistema para saber para onde foi o dinheiro da população e o sistema só piora”, declarou o vereador.
R$ 2,75
É o valor da tarifa  calculada pela prefeitura para começar a ser cobrada quando as empresas que venceram a licitação começarem a operar.
R$ 47
Milhões foi o preço apontado pela SMTU como o custo mensal de todo o sistema do transporte coletivo de Manaus, em audiência pública.
400
É o número aproximado de ônibus que devem começar a operar até o final do mês que vem em Manaus, de acordo com a SMTU.


Fonte: A Critica

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No Rio, Empresas de ônibus protegem os motoristas infratores

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O sol intenso sobre o telhado de metal do Terminal Procópio Ferreira, na Central do Brasil, faz a sensação térmica ficar insuportável. Impacientes, os passageiros se abanam, andam de um lado para outro, reclamam. Já são mais de 40 minutos aguardando o ônibus da linha 313 (Centro-Penha) e, quando finalmente ele aparece, Estevão Machado, de 22 anos, e outras dezenas de pessoas correm atrás. O veículo para longe do ponto, ocupando parte da Avenida Presidente Vargas e interrompendo parcialmente o trânsito na pista lateral.
- Já estamos acostumados. Esperamos 30, 40 minutos. Se você não correr, pode perder o ônibus. Depois temos que encarar mais de uma hora, muitas vezes em pé, para chegar em casa - conta Estevão, que mora na Penha e trabalha em Botafogo.

Se o ônibus da linha 313 fosse multado por bloquear a via, provavelmente a prefeitura não saberia quem foi o motorista, porque muitas empresas se recusam a informar quem são os condutores. No Rio, quase 40% das infrações cometidas por motoristas de empresas que fazem o transporte público (permissionárias da prefeitura) ou privado (para agências de turismo, escolas e condomínios) resultam numa segunda multa, por falta de identificação do real infrator.

Levantamento feito pelo Detran, a pedido do GLOBO, revela que entre os ônibus e microônibus (que fazem o serviço público e privado), o número de multas administrativas por falta de identificação dos motoristas infratores chegou a 27 mil, nos primeiros seis meses deste ano, e já lidera o ranking das infrações mais cometidas por essa categoria de transporte. Ao não informar o nome do motorista, a empresa de ônibus tem de pagar duas multas: a administrativa (R$ 68,10) e a que foi flagrada. Além do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os ônibus têm de cumprir o Código Disciplinar da prefeitura.

A infração por não informar o nome do motorista, que consta do CTB, começou a receber a atenção da prefeitura no ano passado, quando o município aplicou 6,6 mil dessas multas (6% do total das autuações dos ônibus). No primeiro semestre de 2012, esse tipo de multa já representava 27% das aplicadas aos ônibus, seguidas por transitar em velocidade superior à máxima à permitida, com 25 mil (25%), e avanço de sinal, com 8,3 mil (8%).

Déficit de motoristas na raiz do problema
No caso das autuações administrativas, o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, garante que o maior problema acontece entre as empresas de ônibus que fazem frete ou outros serviços particulares:
- Há alguns casos de ônibus do sistema de transporte de passageiros que não informam o nome do infrator. Mas hoje isso é minoria. A maioria das empresas não quer se responsabilizar pelas multas e tem repassado o nome dos infratores. Temos inúmeros recursos que os próprios motoristas dos ônibus entram para tentar anular as multas.

Professor do Departamento de Transportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e ex-presidente da extinta Superintendência municipal de Transportes Urbanos (SMTU), José de Oliveira Guerra vê no deficit de motoristas de ônibus do sistema de transporte municipal explicação para empresas não indicarem o real infrator. Segundo Guerra, elas podem estar tentando preservar, a todo o custo, o que ainda tem de material humano. Elas sabem, acrescenta o especialista, que, ao atingir 20 pontos, o motorista pode perder a carteira . E que, se não tiver outros profissionais para dirigir o ônibus, ficará com o veículo parado na garagem, amargando prejuízo.

- Desde 2011, passou a ser comum a propaganda na traseira dos ônibus (o busdoor), oferecendo emprego para a contratação imediata. Há motoristas migrando para o transporte de carga, que paga salários melhores. Já aconteceu em outros tempos. Quando o Rio está em períodos de pujança econômica, o transporte de carga paga melhor, porque os produtos circulam em maior quantidade. As empresas de ônibus podem estar querendo proteger o material humano que elas têm. O empresário deve achar que é melhor não punir esse indivíduo com a transferência da multa a perder mais um motorista.

Apontados como uma das alternativas para desafogar o trânsito da cidade, os ônibus são também responsáveis por atravancar o tráfego: fecham cruzamentos, param foram de ponto, utilizam vias auxiliares e desrespeitam como ninguém as leis do trânsito. Proporcionalmente, o número de ônibus e microônibus (convencionais, escolares e de turismo) na capital representa menos 1,2% da frota de veículos da cidade. No entanto, eles respondem por 6,6% de todas multas aplicadas entre janeiro e junho deste ano. No mesmo período do ano passado, o índice foi de 4,9%.

O percentual registrado no primeiro semestre de 2012 é o maior desde 2008, quando foram registradas, ao longo do ano, 62 mil infrações cometidas por motoristas de ônibus, ou seja, cerca de 5,7% do total das multas na capital.

O aumento do número de infrações cometidas por ônibus surpreendeu o vice-presidente do Rio Ônibus (sindicato das empresas), Otacílio Monteiro. Ele lembra que, com os BRSs (corredores preferenciais para ônibus), a frota que faz o transporte público diminuiu e vai ser reduzida ainda mais.
- As empresas estão investindo muito na formação de seu pessoal. Todo motorista contratado tem que fazer 200 horas de curso no Sest Senat (serviço de formação profissional, mantido pelas empresas de transporte de passageiros e de carga). Além disso, o motorista, quando é contratado, também precisa fazer uma reciclagem de dois a três meses - argumenta Otacílio.
Ele também se diz surpreso com o fato de a multa pela não indicação do real infrator aparecer com o maior quantitativo de autuações de janeiro a junho deste ano:
- Pelo que sei, as empresas indicam o real infrator e pagam multas, senão não fazem vistorias do Detran e da Secretaria de Transportes.

Acordo daria férias a motoristas suspensos
A multa por não indicar o condutor é aplicada pela prefeitura, e as empresas têm prazo de 15 dias para informar o nome ao Detran.
- Alguns postos do Detran se negam a receber a indicação do nome do infrator quando o motorista não está mais na empresa. Qual o motivo que levaria uma empresa a não indicar o infrator? Isso é ilógico. Além disso, quando uma empresa indica o motorista infrator, deveria ser encaminhada a ele uma segunda notificação. Nunca é enviada ao real infrator essa notificação - diz Otacílio.

O vice-presidente do Rio Ônibus diz ainda que a entidade não tem informações sobre o número de motoristas afastados por acumular mais de 20 pontos na carteira:
- Existe um compromisso, há anos, entre o Detran e o Sindicato dos Rodoviários. Por esse acordo de cavaleiros, o motorista que atinge 20 pontos teria as suas férias antecipadas, para que fizesse um curso no Detran e pudesse voltar a dirigir. Mas não sei se esse acordo está sendo colocado em prática.

Por Selma Schmidt / O Globo

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Em Manaus, obras em paradas do 'Expresso' incluem o BRT, diz SMTU

segunda-feira, 25 de março de 2013

A reforma dos terminais de ônibus pode não ser a única mudança na estrutura do transporte coletivo em Manaus para este semestre. O titular da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, confirmou ao G1 que o órgão está finalizando um projeto de reparação das 51 paradas do antigo ‘Expresso’ – sistema de transporte idealizado na gestão do ex-prefeito de Manaus Alfredo Nascimento -, que deve ser entregue à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação (Seminfh) em breve. A reforma já visa a futura implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT).
Foto: Camila Henriques
Segundo Carvalho, a estrutura principal desses locais ainda está conservada. "Mesmo sem o BRT durante a Copa de 2014, queremos finalizar essa obra até lá. Não é apenas uma mudança estética. O transporte público tem o mobiliário, mas também conta com a parte operacional, que estamos trabalhando para recuperar”, explicou o titular do SMTU, acrescentando que a reforma dos abrigos do ‘Expresso’ terá a duração de, no máximo, seis meses.

Sobre a segurança do local, colocada em pauta após a morte de uma jovem de 17 anos em novembro de 2012, o superintendente foi enfático. “Em dez anos, só tivemos esse acidente. Qualquer sistema de embarque, seja ele metrô, monotrilho ou ônibus, possui risco. No caso dessas paradas, elas estão totalmente sem manutenção e algumas não têm rampa. É isso o que vamos modificar”, esclareceu.

Além dos abrigos do ‘Expresso’ e dos terminais de ônibus, reformas nas paradas de vidro e de telhas também estão nos planos do SMTU. Segundo Pedro Carvalho, a estimativa do custo é de aproximadamente R$ 12 milhões, o que representaria R$ 6 milhões para os terminais, R$ 4 milhões para os canteiros centrais e R$ 2 milhões para os abrigos de telha – as mais de 360 estruturas de vidro de Manaus são resultado de concessão e não custam à Prefeitura.  “Queremos também colocar novos abrigos, embora tenha uma dificuldade de espaço na cidade”, disse o titular do SMTU.

por Camila Henriques
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Manaus terá ônibus novos a partir de maio deste ano

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A licitação do transporte coletivo de Manaus deve viabilizar a entrada de 858 ônibus novos a partir de maio deste ano. O anúncio foi feito, nesta sexta-feira (25), pelo diretor da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Marcos Cavalcante, durante a abertura do segundo lote de envelopes com os nomes das empresas aprovadas a seguir na concorrência para exploração do serviço na capital. A Prefeitura prevê a entrada de 1.108 ônibus novos no sistema até julho.

A SMTU autorizou o retorno das cinco empresas reprovadas na primeira etapa da licitação a concorrer na segunda fase do processo. Segundo Cavalcante, os empresários apresentaram documentos com garantias de ajuste das propostas apresentadas anteriormente. As empresas apresentaram propostas técnicas, como a outorga, que define o valor da tarifa cobrada e documentações sobre o serviço prestado no transporte coletivo. A Comissão Especial de Licitação (CEL) da SMTU, realizará um mutirão neste fim de semana para analisar as documentações das empresas.  O resultado final da licitação deve ser divulgado na próxima segunda-feira (28), com publicação no Diário Oficial do Município (DOM).

O edital da Prefeitura de Manaus prevê a divisão de dez lotes de linha no sistema. Cada conjunto terá no máximo 200 ônibus e uma empresa poderá ter apenas dois lotes. Segundo Marcos Cavalcante, "não há risco de inviabilidade" na segunda fase. Ele também afirmou que a tarifa de ônibus deve ser reajusta em meados de junho deste ano, após a circulação dos novos ônibus nas ruas e análise das propostas dos empresários, Prefeitura e Câmara Municipal de Manaus (CMM). Segundo ele, o valor do investimento no transporte coletivo proposto pelas nove empresas chega ao montante de R$ 10 milhões.

A nova licitação do transporte coletivo foi lançada em dezembro do ano passado. A Prefeitura deu início ao certame no último dia 4 de fevereiro, com a abertura dos envelopes com as propostas. Ao todo, 37 empresas compraram o edital, mas apenas nove apresentaram todos os documentos: City Transportes Ltda, Viação São Pedro Ltda, Rondônia Comércio e Extração de Minérios Ltda, Viação Nova Integração Ltda, Via Verde Transportes Coletivos Ltda, Transtol Empresa de Transporte Coletivo Toledo Ltda, Expresso Coroado Ltda, Global GNZ Empreendimentos e Participações Ltda e Auto Ônibus Líder Ltda.

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SMTU faz abertura do segundo lote de envolpes da licitação do transporte

Manaus - O segundo lote de envelopes com as propostas técnicas das nove empresas habilitadas a continuar no processo de licitação do transporte coletivo da capital foi aberto na manhã desta sexta-feira (25), no auditório anexo da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), no bairro de Flores (zona Oeste).

As propostas técnicas incluem valor do preço pago pelo perador do sistema, a chamada “outorga”, e documentos que comprovem a experiência das empresas no ramo do transporte coletivo. De acordo com a SMTU, o edital exige que o grupo vencedor do edital renove a frota de 800 ônibus em toda a cidade, divididas em dez lotes com 235 linhas.

A divulgação da primeira etapa do processo, com a abertura do primeiro lote de envelopes, aconteceu no último dia 4 de fevereiro, onde apenas quatro das nove empresas que se candidataram ao processo, aberto em dezembro do ano passado, foram imediatamente habilitadas.

Das outras cinco empresas não imediatamente aprovadas, quatro estavam pendentes apenas de documentação e outra entrou com recurso dentro do prazo previsto – o que permitiu que todas permanecessem após a primeira etapa do certame.

As empresas que disputam são Viação São Pedro LTDA, Expresso Coroado LTDA, Via Verde Transportes Coletivos LTDA, City Transportes LTDA, Rondônia Comércio e Extração de Minérios LTDA, Viação Nova Integração LTDA, Transtol Empresa de Transporte Coletivo Toledo LTDA, Global GNZ Empreendimentos e Participações LTDA e Auto Ônibus Líder LTDA.

Mudança na data de divulgação
Originalmente marcado para o próximo dia 1º de março (terça-feira), o resultado da segunda etapa do processo licitatório pode ser antecipado para próxima segunda-feira (28), conforme informou o presidente da SMTU, Marcos Cavalcante.

O presidente disse ainda que a Comissão vai realizar um “mutirão” neste fim de semana para agilizar a divulgação do resultado. “Vamos trabalhar sábado se for preciso, domingo se for preciso”, disse Cavalcante.
O presidente da SMTU informou ainda que após a divulgação da segunda etapa do processo, as empresas já terão “certeza” da vitória ou da derrota no certame, “Acredito que até maio os ônibus estarão circulando na cidade. É um prazo razoável”, disse Marcos Cavalcante.

Fase de transição
“Já estou marcando minha viagem a São Paulo e para Caxias do Sul para contactar os fornecedores de chassi, carroceria e as montadoras para que estas dêem prioridade a Manaus ante o caos do trasnporte”, disse o presidente da SMTU. Ele garantiu que a Prefeitura vai permitir uma “fase de transição” com as empresas que deixam a cidade.

“Evidentemente as empresas que atuam na cidade e que não vão continuar não poderão ser retiradas imediatamente da cidade, mas tudo será feito de modo a não prejudicar os trabalhadores destas empresas e a população”, informou.

Cavalcante destacou o que chamou de “saúde econômica” das empresas. “O mais importante é que as empresas candidatas na atual licitação têm saúde econômica, não têm débitos. Era o que queríamos, eram o que queriam as instituições fiscais”, disse.


Fonte: D24 am

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SMTU Manaus pretende instalar mais Faixa Azul na cidade

domingo, 1 de março de 2015

“É preciso ver na prática”, afirmou o diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, sobre a polêmica da “Faixa Azul” implantada na avenida Constantino Nery. Segundo Carvalho, os ajustes no projeto estão sendo executados “aos poucos” e que não existe a possibilidade de todas as linhas trafegarem pela pista exclusiva. “São 419 ônibus que passam todos os dias na avenida. Não há como colocar todos numa faixa só”, afirmou.
Foto: Evandro Seixas

A dúvida em torno do futuro da faixa do Bus Rapid System (BRS) paira principalmente na cabeça de motoristas de veículos e passageiros de ônibus convencionais. A estudante Camila Gonçalves, 30,  utiliza a linha 407 para chegar até a sua residência no bairro Parque Dez, Zona Centro-Sul. “O ônibus está demorando ainda mais pra passar porque desregulou todo o horário. Pelo menos pra mim, ainda não vi vantagem”.

Segundo Carvalho, as adequações no sistema estão sendo feitas aos poucos. “Estamos mudando sim, mas o trabalho exige paciência. Queremos remanejar sessenta e poucos ônibus pra faixa azul e alterar o caminho de articulados. Muitas pessoas esperam ver a coisa pronta, mas é preciso ver na prática. Estamos mexendo com muita gente e não dá pra fazer tudo de uma vez”, afirmou.

O diretor-presidente do órgão ainda justificou com números a prioridade dada aos usuários de transporte coletivo. “Apenas 2,5% das pessoas se transportam de carro em Manaus, mas 56% usam ônibus. Será que eles não merecem atenção? O objetivo não é tirar as pessoas do automóvel, mas sim melhorar a vida de quem anda no ônibus”.

Conceito não se mistura

A inserção de todas as linhas na faixa azul também foi descartada pelo Sindicato das Empresas de Transportes do Amazonas (Sinetram). Conforme explicou o assessor jurídico do órgão, Fernando Borges, as linhas do BRS trafegam na faixa exclusiva pelo fato de percorrerem distâncias maiores.

“Os convencionais não passam e não podem passar, pois fazem trajetos circulares. É um conceito que não se mistura, a não ser que haja um investimento alto em desapropriações e alargamento de vias”, explicou Borges.

BRT é barato e já está em evolução em Curitiba

Tanto o assessor do Sinetram quanto o diretor-presidente da SMTU confirmaram que a inspiração para o BRS em Manaus partiu de capitais onde já funcionam redes de transportes similares, como Curitiba e Rio de Janeiro, que já possuem o sistema há pelo menos 30 anos.

Em entrevista ao A CRÍTICA, o coordenador de operação do transporte coletivo da capital paranaense, Ismael França, contou que a evolução da Rede Integrada de Transportes (RIT) iniciou em 1974, com o Sistema Expresso. Desde lá, com recursos do Governo Federal e da Pre feitura, ele afirma que o sistema vem se adequando à demanda. “Pretendemos substituir o pavimento asfáltico pelo rígido. Isso vai refletir na velocidade do sistema e qualidade do serviço”, disse França. Ele não soube informar valores atuais de investimento no BRT.   

Atualmente a cidade possui oito linhas de ônibus biarticulados, com capacidade para 250 passageiros, que trafegam 81 quilômetros de vias segregadas por “canaletas”. A estrutura separada não permite a passagem de carros. Além disso, Curitiba conta com mais 250 linhas de categorias diferentes que percorrem trajetos para outros pontos da cidade e realizam integração por meio de 21 terminais e 357 estações cubo. A tarifa custa R$ 3,30, com desconto de R$ 0,15 para quem possui cartão-transporte.

“O feedback da população é ótimo. O dimensionamento deve ser compatível com a demanda de passageiros, pois uma cidade é feita de pessoas. O BRT é muito bom, pois é um sistema barato e você consegue atender um volume maior. Nosso objetivo é priorizar o transporte público e estar sempre evoluindo”, diz.

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Cinco novos terminais de integração de ônibus serão construídos em Manaus

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cinco novos terminais de integração serão construídos pela Prefeitura de Manaus nos próximos meses para dar mais acessibilidade aos 700 mil usuários do transporte coletivo de Manaus. 

Segundo o diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, um estudo de viabilidade iniciado na gestão passada apontou a necessidade de uma maior integração no sistema. “Temos, hoje, muitos passageiros e estamos buscando um sistema com mais opções para quem depende do serviço”, disse.

Orçado em R$ 750 milhões, o projeto, que também inclui a implantação do sistema Bus Rapid System (BRS), nos eixos norte/ Centro e leste/ Centro, encontra-se em fase de captação de recursos.


Um dos pontos escolhidos pela SMTU para a instalação de um dos terminais de integração é o bairro Santa Etelvina, na zona norte, que abriga, segundo dados do Censo 2010, por 26,2 mil moradores.

O bairro Chapada, na zona centro-sul, com 11,1 mil habitantes e onde é erguida a Arena da Amazônia para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, também deve ser contemplado com uma novo terminal de passageiros, informou Pedro Carvalho.

Considerado o único corredor de acesso para a Ponte Rio Negro, que liga Manaus aos municípios de Manacapuru, Novo Airão e Iranduba, o bairro Compensa, na zona oeste, também deve ser contemplado com um novo terminal de passageiros.

Já as duas últimas unidades devem ser fixadas no bairro Japiim, zona sul, próximo a um shopping, e no bairro Amazonino Mendes, zona leste, que sozinho comporta 28,2 mil moradores.

De acordo com o diretor-presidente da SMTU, além da ampliação da acessibilidade aos ônibus através dos cinco terminais, o Terminal da Constantino Nery (T1) e da Cachoeirinha (T2) serão transformados em estações semelhantes a existente na Praça da Matriz, no Centro. “Uma estação de ônibus deve ser implantada ainda no bairro Coroado e os Terminais da Cidade Nova (T3), Jorge Teixeira (T4) e São José (T5) já estão sendo reformados”, afirmou o superintendente.

Reformas

Inaugurado em 2003, no bairro São José, zona leste, o Terminal 5 (T5) passa pela primeira reforma em dez anos. As obras, orçadas em R$ 2 milhões e com prazo de conclusão de seis meses, teve início com a implantação do canteiro de obras da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf).

Na época, o prefeito Arthur Virgílio Neto destacou que a reforma representa o primeiro passo para a recuperação do sistema viário do transporte coletivo.

No último dia 26, em visita às obras do T5, Neto informou que os trabalhos devem avançar para a segunda plataforma e que a primeira fase deve ser entregue no próximo dia 20. O T5, assim como o T3, devem ser finalizados em outubro, pela empresa MCA Engenharia Ltda., ao custo de R$ 4.396.764,09.

No Terminal 3 (T3), as obras com previsão de duração de dez dias, consistem na substituição de meios-fios, construção de calçadas, instalação de alambrados, construção de muretas de contenção e substituição e pintura do teto.

No Jorge Teixeira (T4), a reforma orçada em R$ 1.999.293,32 e de responsabilidade da Construtora Almeida Ltda., tem o prazo de 180 dias para ser concluída.

Por Annyelle Bezerra
Informações: d24am.com
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SMTU vai investir R$ 1 milhão para fiscalizar ônibus em Manaus

terça-feira, 18 de setembro de 2012


Mais de R$ 1 milhão serão investidos pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) na implantação do projeto-piloto do sistema de Controle Operacional e de Segurança da Frota de Ônibus (Cosfron), até a primeira semana de outubro desse ano. O principal objetivo da implantação do sistema Cosfron é fiscalizar e monitorar a frota de ônibus do transporte coletivo de Manaus.

No projeto-piloto serão implantados Tags ( etiquetas com chips ) nas carrocerias dos 1.719 veículos das empresas que fazem o transporte coletivo da capital, e ainda antenas que serão instaladas nas dez garagens de ônibus, nos cinco terminais ( T1, T2, T3, T4, e T5), e uma antena no terminal da Praça da Matriz. 

O superintendente da SMTU, Wesley Aguiar, disse, na manhã desta segunda-feira, 17, que os técnicos da SMTU irão mensurar se a frota estabelecida em contrato está ou não circulando corretamente. " Hoje a verificação é feita de maneira empírica, com base em informações frágeis, com a implantação dos Tags nos ônibus, e das antenas nas garagens e terminais a fiscalização será muito mais eficiente", destacou.

Através do sistema será possível medir o tempo das viagens das linhas de ônibus, e controlar os itinerários. Para Aguiar o projeto-piloto é um primeiro passo, e até dezembro já será possível perceber o aumento da satisfação e da confiança dos usuários e da população no Sistema de Transporte Coletivo Urbano.

"Nós esperamos que com a evolução desse projeto, a população possa perceber um menor tempo de espera nas paradas, uma vez que nós estaremos avaliando a frequencia das viagens, podendo cobrar das empresas eventuais reforços da frota", disse Aguiar.

O primeiro teste do projeto acontecerá no segundo turno das eleições deste ano, período em que o número de reclamações sobre o tempo de espera dos ônibus por parte da população cresce. "Devido a gratuidade do transporte coletivo nesse período, os índices de reclamações crescem significativamente, em relação a falta ou demora dos ônibus", finalizou Wesley.

A missão do projeto COSFRON é se consolidar como modelo ideal de controle operacional e de segurança da Mobilidade Urbana afim de futuramente, se estender a outros transportes de passageiros como: taxi, microônibus executivos e alternativos e moto taxis.

SMTU anuncia criação de comissão de fiscalização dos mototaxistas

Na semana passado foi publicado no Diário Oficial do município a constituição de uma comissão interna que tratará nos próximos 60 dias da regulamentação do serviço de mototáxi.

O superintendente da SMTU informou que ainda essa semana, os presidentes das associações de mototaxistas serão convocados para uma reunião. "Iremos repassar a eles as diretrizes, regras, mas tudo será feito através do diálogo, nós não estamos aqui para fechar as portas pra ninguém. " falou Wesley.

Informações: D24 am

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Manaus, Empresas vencedoras na licitação do transporte público ainda não garantiram a compra de novos ônibus

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Foto: Michael Dantas
Quatro empresas vencedoras da última licitação do transporte público ainda não conseguiram garantir a compra de parte da frota de 400 novos ônibus.
Os veículos deveriam começar a operar em menos de três semanas, mas ainda não há previsão para a chegada deles, informou a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).
A reportagem apurou que os empresários só podem garantir 20% da promessa de renovação da frota, que é de 858 novos veículos. A maior dificuldade apontada por eles é a “desconfiança” dos bancos e financeiras para com o novo contrato.
Anunciados pelo superintendente da SMTU, Marcos Cavalcante, como a condição para atuação das nove empresas - o que também é determinado pelo próprio contrato firmado pela prefeitura - os novos ônibus deveriam começar a circular no dia 28 deste mês.
É o que determinam as ordens de serviço do contrato de concessão 001/2011,  expedidas pela própria SMTU no dia 28 de abril.

Adiamento
Na última segunda-feira, 6, o prazo para a chegada dos novos ônibus - e o consequente aumento da tarifa - foi prorrogado pelo prefeito Amazonino Mendes para o dia 30 de agosto.
O prefeito ainda negou que a chegada dos veículos tenha sido adiada, alegando que “nunca existiu um prazo. Essa coisa de dia 28 de junho foi (uma data) inventada por vocês”, disse Amazonino, referindo-se à imprensa.

Sem solução
Enquanto o prazo para chegada dos ônibus novos é adiado para o fim de agosto pela prefeitura, os usuários do sistema de transporte público continuam à mercê de uma frota sucateada e de panes mecânicas que deixam os passageiros no meio do caminho diariamente.
Levantamento recente realizado pela SMTU apontou que 21,8% da frota atual - 328 dos cerca de 1,5 mil ônibus do consórcio Transmanaus cadastrados pelo órgão - possuem mais de dez anos de uso.
Essa é a idade máxima permitida para os veículos em circulação, segundo contrato firmado em 2007 entre a Transmanaus e a prefeitura. Há veículos com carrocerias fabricadas em 1990, há mais de 21 anos.
A auxiliar de enfermagem Rosana Salmeira, 30, reclama da demora nas viagens de ônibus na capital, ocasionadas pelas panes mecânicas.
“Tem dia que trocamos de ônibus mais de uma vez porque eles quebram no caminho. Me sinto numa lata de sardinha enferrujada”, disse.

Renovação ligada ao reajuste da tarifa
A SMTU não soube informar quais empresas ainda não conseguiram financiamento para a compra dos novos ônibus, quantos veículos deveriam ser adquiridos por cada uma dessas empresas e nem a quais lotes ou bairros da cidade elas respondem.
A chegada dos novos ônibus também está vinculada ao aumento da tarifa, que deve passar para R$ 2,75. O contrato firmado com as empresas estabelece que, sobre cada passagem vendida, R$ 0,05 devem ser repassados para a SMTU. O órgão informou que o valor deve compor um fundo para “modernização” do sistema.
  
Precariedade
Além dos transtornos aos usuários e retenções no trânsito, as panes mecânicas dos ônibus também provocam acidentes graves. Um desses casos ocorreu no dia 4 de abril, quando um veículo da linha 650 bateu em cinco imóveis no Coroado, Zona Leste da cidade, matando três pessoas. O ônibus tinha nove anos de uso.
  
858 novos ônibus é a promessa  de renovação da frota, anunciada pela prefeitura durante a licitação. O processo licitatório foi iniciado em fevereiro e os contratos com as nove empresas vencedoras foram assinados no final de março. Na ocasião, a SMTU informou que os primeiros 400 veículos deveriam chegar em junho e o restante em 60 dias.
  
MPE pode recorrer após indeferimento
Após a Justiça indeferir, no fim do mês passado, pedido de liminar do Ministério Público Estadual (MPE), que solicitou a suspensão do processo de licitação do transporte público e, consequentemente, o início da atuação das empresas vencedoras, o MPE tem até a primeira quinzena de junho para recorrer da decisão.
Nesta terça-feira (7), a promotora Sheyla Andrade dos Santos informou, por meio da assessoria do Ministério Público Estadual, que a decisão de impetrar um agravo de instrumento cabe ao promotor Edilson Queiroz. O promotor, por sua vez, não foi localizado para falar sobre o assunto.
Na ação judicial, que segue em curso, o MPE questiona a quebra de contrato entre a prefeitura e a Transmanaus, já que o mesmo estaria vigente até o ano de 2017.
Nos autos do processo, os promotores questionam a abertura de uma nova licitação e assinatura de um novo contrato antes de um primeiro processo, que analisa a validade do contrato com a Transmanaus, esteja transitado em julgado.
O processo também vem sendo questionado por políticos e representantes de entidades de classe, que criticam o fato de as empresas vencedoras da “nova” licitação pertencerem às mesmas pessoas que administram as empresas da Transmanaus, que atuam hoje na cidade.


Fonte: A Crtica

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Apenas quatro empresários concentram um terço do transporte rodoviário no Rio

sábado, 18 de maio de 2013

A perspectiva parecia boa: há quase três anos, pela primeira vez, a cidade do Rio de Janeiro teve uma licitação para concessão de suas linhas de ônibus. A promessa era de um sistema renovado, mas, na prática, isso não aconteceu. Alvo de análises do Tribunal de Contas do Município (TCM) e de investigação do Ministério Público estadual ainda em andamento, por suspeita de formação de cartel, o transporte rodoviário do Rio ainda se concentra em poucas mãos, como mostra a sexta e última reportagem da série "Máquinas mortíferas”. Um levantamento feito pelo GLOBO, com base no contrato firmado em 2010, revela que, apesar de o sistema estar dividido entre 41 empresas, apenas quatro donos concentram cerca de um terço de todas as participações nos quatro consórcios vencedores.

Com base nos representantes das empresas que constam do próprio contrato e em atas de assembleias divulgadas em edições do Diário Oficial em 2011 e 2012, é possível chegar àquele que, não à toa, um dia foi apelidado de "Rei do Ônibus”: o empresário paraense Jacob Barata, de 81 anos. Ao todo, ele e seu grupo, que inclui o sucessor, Jacob Barata Filho, estão presentes em pelo menos nove empresas espalhadas por três consórcios, que operam nas regiões de Jacarepaguá e Barra, Zona Sul e Zona Norte. É na Zona Sul, com quatro empresas (Tijuca, Alpha, Transurb e Saens Pena), a maior participação: 32,2%. Na Zona Norte, com outras quatro (Ideal, Estrela, Verdun e Vila Real), Barata ficou com 21,7%. De quebra, ainda está na Normandy, com uma pequena participação, de 0,38%, no consórcio Transcarioca (Barra e Jacarepaguá).
Com 41% do Transcarioca, está Avelino Antunes, descendente de portugueses que começou como mecânico e motorista, e tornou-se o nome forte do grupo Redentor. Além da própria Redentor, compôs a sua participação no consórcio com as empresas Transportes Futuro e Barra.

Estrangeiros desistiram de concessão

O consórcio Santa Cruz, da Zona Oeste, tem como representante mais forte Álvaro Rodrigues Lopes, considerado um empresário mais novo no setor: três empresas (Rio Rotas, Algarve e Andorinha) concentram 35,5% do transporte nessa região. Ele ainda está presente em outras duas companhias na Zona Sul e na Zona Norte: Translitorânea e City Rio. Outro nome forte na Zona Sul é o de Cassiano Antônio Pereira, com 13,2% de participação divididos em três empresas (Rubanil, Transportes América e Viação Madureira Candelária).

A concessão das linhas de ônibus do Rio atraiu empresas até da Argentina e da França. Quatro grupos chegaram a entrar com recursos pedindo que o edital fosse anulado. Um dos motivos era que os vencedores teriam que implantar o Bilhete Único Carioca (BUC) ainda em 2010. Na avaliação dos concorrentes, o prazo curto favorecia as empresas locais. A RATP Development, que transporta 10 milhões de pessoas por dia em ônibus e trens na França, formalizou a desistência por carta, afirmando que os prazos não permitiam elaborar uma oferta séria. Na apresentação das propostas, apenas grupos paulistas entraram na disputa para enfrentar as empresas já estabelecidas na cidade.

Ao longo de sua trajetória, as empresas de ônibus sempre contaram com a simpatia do poder público e de políticos. O coronel Paulo Afonso Cunha, ex-secretário municipal de Trânsito na década de 90, conta que afastou dois altos funcionários da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) devido à suspeita de que recebiam dinheiro de empresas de ônibus. Segundo ele, um dos casos foi comprovado, e o servidor teria sido demitido. Alegando tratar-se de informação sigilosa, a prefeitura não confirmou se os funcionários em questão foram investigados.

Antes de 2010, duas tentativas de licitar as linhas de ônibus do Rio foram barradas na Câmara dos Vereadores. Por iniciativa do governo do estado e da prefeitura, foram aprovadas leis que cobram ICMS e ISS simbólicos das empresas de ônibus.

Império que começou com um só ônibus

Hoje são 25 empresas, com 4,2 mil coletivos em quatro regiões do país

Quase todas as empresas de ônibus que integram os consórcios atuais surgiram das lotações feitas por particulares pelos bairros da cidade na década de 50. Na época, os ônibus davam lugar aos bondes que, gradativamente, deixaram as ruas. Nesse contexto, a família Barata é considerada um dos exemplos de sucesso do setor. Jacob Barata, quando começou na antiga capital federal, trabalhava apenas com um ônibus de 12 lugares, que fazia a ligação Madureira-Irajá. Hoje, o patriarca do Grupo Guanabara tem participação em 25 empresas de transporte com 4,2 mil ônibus em quatro regiões do país, e mais de 20 mil funcionários.

O império da família Barata se destaca por não se limitar a transportar passageiros. O grupo também é proprietário de um banco que tem entre suas atividades financiar empresas interessadas em comprar coletivos, além de duas das maiores concessionárias Mercedes-Benz no Rio e em Fortaleza, nas quais são vendidos ônibus e caminhões. Os negócios do grupo incluem ainda duas concessionárias de automóveis, um hotel e uma construtora. A família também já teve participação numa companhia aérea.

- Jacob Barata é um líder no setor, mas não pelo percentual de participação nos consórcios. Mas por ser considerado um empresário competente e ético, que até ajudou financeiramente outros empresários em dificuldades - descreveu o presidente da Federação de Empresas de Transporte do Rio, Lélis Marcos Teixeira.

Informações: ANTP
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SMTU anuncia fim da tarifa social aos domingos em Manaus

quarta-feira, 16 de março de 2011

Diretor da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Marcos Cavalcante, anunciou que, com a nova licitação e a discussão sobre o Transporte Coletivo de Manaus e com a discussão da nova tarifa, a tarifa social vai ser extinta. A tarifa social custa R$ 1,10 nos domingos e é subsidiada pela prefeitura.
Cavalcante voltou a comentar sobre o reajuste da tarifa. "Certamente a nova tarifa deverá ficar acima do valor atual de R$ 2,25". Esse valor deverá ser colocado no contrato que a Prefeitura de Manaus irá firmar com as empresas vencedoras da licitação até o dia 22 de março.
A ideia é que a nova tarifa só comece a ser cobrada na medida que os 858 ônibus novos comecem a ser colocados em circulação, a partir da segunda quinzena de junho. As empresas deverão mostrar à SMTU as notas fiscais de todos os insumos que poderão influenciar no valor final de cálculo da tarifa.
"Mesmo que não haja um acordo com os presentes, no final dessa semana eu preciso definir um valor na tarifa. Que será feito com nossos técnicos, por isso preciso que haja um entendimento de todos durante esse processo", explica Cavalcante.
Debate sobre a tarifa
O 1º Forum de Debate e Estudos Técnicos promovido pela Superintência Municipal de Transporte Urbanos (SMTU), começou nesta terça-feira (15) e vai até o dia 18. O objetivo é discutir propostas para definir o valor da tarifa de transporte coletivo de Manaus.
A discussão contará com a participação de representantes das empresas vencedoras da licitação, membros da Asssembleia Legislativa do Amazonas (ALE), Procuradoria Geral de Justiça do Amazonas, Tribunal de Justiça, representantes dos diretórios centrais de estudantes e do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Manaus.
Para Marcos Cavalcante, a iniciativa do fórum é dar transparência ao processo de elaboração do novo valor. "Queremos fazer uma tarifa justa, uma tarifa técnica. Para que o investimento de mais de R$ 5 bi no transporte público tenha retorno às empresas e principalmente à população, com um transporte eficiente", disse.
No dia 18 será feito um documento com o resultado das discussões e o valor de uma tarifa recomendada às empresas que deverá cobrir os custos operacionais do transporte coletivo em Manaus.


Fonte: D24am.com

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Usuários sofrem diariamente com transporte coletivo de Manaus

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O caos diário enfrentado pelos usuários do transporte coletivo de Manaus passou do limite suportável. Além de ônibus lotados e em mau estado de conservação, a população enfrenta uma longa espera nos pontos e terminais dos coletivos porque algumas empresas não cumprem o itinerário das linhas. A demora poderia ser evitada com fiscalização presente e rígida pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

O detalhe é que a Lei 1.779, que trata dos Serviços de Transporte Público Coletivo de Passageiros de Manaus, de 17 de outubro de 2013, prevê punição para as empresas que descumprem as determinações estabelecidas pela SMTU. A norma estabelece que a empresa que descumprir o itinerário será multada em R$ 3.939,00, o equivalente 50 Unidades Fiscais do Município (UFM’s), além de medidas administrativas.

Apesar da lei, os usuários garantem que, na prática, as empresas não parecem se preocupar com a punição. A população da Zona Oeste, por exemplo, que utiliza a linha 306 do transporte convencional e 813 do Executivo, reclama da espera. “Não dá para contar com o horário que ônibus vai passar. O jeito é chegar antes, se você tem horário certo para estar num lugar”, disse a doméstica Sônia Araújo, 41.

Nos pontos de ônibus, os usuários ficam no “escuro”, porque não têm informação sobre o itinerário, quando o ônibus vai passar ou mesmo se virá. “Devia ter um sistema com monitores de TV, nas paradas, onde a população pudesse ver o ônibus que está chegando e quanto tempo ele vai levar. Isso seria um sonho e todo mundo poderia se programar”, disse a assistente administrava Gisele Silva, 23.

Competência

É a SMTU, conforme o artigo 5º da lei, 1.779, que define previamente os itinerários, horários e pontos de parada para que as empresa cumpram. De fato, a programação é repassada para que seja seguida, porém há relatos de quem vivencia o problema e evidencia o descumprimento, por parte das empresas.

De acordo com a SMTU, para punir as empresas que não seguem o itinerário, é fundamental que os usuários denunciem os atrasos, não apenas pelos 118, mas também pelo e-mail: sacsmtu@pmm.am.gov.br, ou pelo perfil na rede social Facebook: SMTU Manaus.

A superintendência informou que é possível verificar se houve irregularidade na operação, desde que o usuário especifique a linha, data, horário e local, na reclamação. O relatório de bilhetagem eletrônica é checado e, caso seja constatado o descumprimento, a empresa é notificada.

“A gente pergunta do fiscal de linha quando o ônibus vai sair e ele responde um horário, só que o ônibus não cumpre a saída e ninguém faz nada. A gente fica prejudicado e o patrão não quer saber de desculpa, se o transporte atrasou”, disse a comerciária Cristina Silva, 29, que utiliza da linha 535, Armando Mendes/Centro.

Intervalo de 1 minuto: só promessa

As promessas de melhorias para o transporte coletivo caminham no mesmo “passo” de projetos que não saem do papel, evidenciando o desrespeito aos usuários do sistema.

Em setembro de 2010, a população de Manaus foi surpreendida com a promessa da Prefeitura de Manaus que a espera pelo transporte seria reduzida para um minuto. O avanço seria alcançado com a implantação do Sistema de Transporte Público Bus Rapid Transit (BRT), que foi descartado no ano passado pela atual gestão, após verificar que a melhor opção para a cidade, a poucos meses da Copa do Mundo, seria o sistema Bus Rapid Service (BRS).

Em 2010, a redução na espera pelos coletivos foi anunciada pela empresa VTech Engenharia, contratada pela prefeitura, na gestão de Amazonino Mendes, para fazer os estudos preliminares da implantação do sistema. A empresa informou, na ocasião, que a redução no tempo de espera dos usuários para 1 ou no máximo 3 minutos era possível com base no número de 80 veículos que estariam em circulação ao longo de 19 quilômetros de extensão, associada à velocidade média de 25 quilômetros por hora e corredores exclusivos que dariam rapidez ao trajeto dos ônibus.

O sistema funcionaria 19 horas por dia e os ônibus poderiam ser movidos a gás e eletricidade. Eles teriam 20 estações e três terminais, sendo que a distância entre cada terminal de integração seria de 800 metros.

Entre os pontos de integração anunciados estavam a estação Grande Circular/São José Operário, estação Acariquara e Clube do Trabalhador, além do terminal da Manaus Moderna. Porém, nada saiu do papel.

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Novos ônibus não servem para o sistema BRT, em Manaus

domingo, 9 de outubro de 2011

As empresas de transporte urbano que deverão administrar a operação dos veículos do sistema Bus Rapid Transit (BRT) em Manaus, cujo edital de licitação foi lançada dia 28 de setembro pela prefeitura, não participaram das discussões para elaboração do BRT, sequer conhecem o projeto e nem possuem os veículos novos necessários - nem previsão de compra - para operar no sistema, que ainda está indefinido.

Foto: Clóvis Miranda
Segundo a assessoria jurídica das empresas, nenhum dos 878 novos ônibus que devem ser trazidos até janeiro de 2012 pelas nove vencedoras do processo licitatório poderá operar no BRT, mesmo provisoriamente, o que sugere que um novo “lote” de ônibus terá que ser adquirido para o BRT, que exige modelos diferentes dos convencionais - maiores e com as portas do lado esquerdo.

De acordo com o assessor jurídico dos empresários, Fernando Borges de Moraes, as empresas ainda não tiveram acesso ao projeto do BRT e, a quatro meses do início das obras dos corredores viários, ainda não sabem como o sistema que eles vão operar vai funcionar.

Moraes explicou que a operação do BRT não fez parte da última licitação do transporte público e, por isso não foi exigida das empresas, nos contratos assinados com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), a aquisição dos ônibus articulados e biarticulados necessários para atender a demanda do novo sistema. A renovação da frota de ônibus foi determinada pelo edital de licitação para suprir apenas a demanda do sistema convencional e a definição dos veículos a serem trazidos não contemplou o BRT.

“Os veículos que estão sendo trazidos pelas empresas, cumprindo a meta de renovação definida pelo contrato com a SMTU, não atendem a demanda do BRT. Além de não serem articulados nem terem grande capacidade de carga, eles têm as portas do lado direito, quando os ônibus do BRT devem ter portas do lado esquerdo”, justificou.

De acordo com informações da assessoria jurídica das empresas, restam apenas 90 ônibus articulados em circulação, entre os 160 trazidos para o falho projeto do ‘antigo’ Expresso. E como esses veículos já têm entre seis e oito anos de uso, quando as obras do BRT forem concluídas, em janeiro de 2014, eles serão mais velhos do que permite a lei.

Ainda segundo Fernando Moraes, os veículos necessários para o BRT devem ser trazidos após definição da quantidade com a prefeitura e quando existirem as “condições adequadas de operação”.

O que não foi esclarecido pelos empresários nem pela SMTU é se essa nova aquisição de veículos para o BRT pode refletir em novo reajuste na tarifa, uma vez que o contrato prevê a compra dos 878 novos ônibus como condição para o aumento para R$ 2,75.

CapacidadeBaseado no eixo Leste-Sul, o projeto do BRT tem traçado oposto ao do monotrilho. Orçado em R$ 290 milhões, prevê a construção de 22 km de anéis viários que devem interligar 20 estações e três terminais entre o Jorge Teixeira, Zona Leste, e o Largo da Matriz, na Zona Sul, com veículos articulados e biarticulados para até 270 passageiros cada.

RenovaçãoAté agora, as nove empresas vencedoras da última licitação do transporte público  trouxeram uma média de 400 ônibus novos, 45% dos 878 exigidos pela cláusula de renovação da frota.

Segundo a SMTU, pelo menos 400 novos ônibus devem estar em circulação para que as empresas possam praticar a tarifa de R$ 2,75. Após esse prazo, elas terão mais 60 dias para apresentar o restante dos veículos, sob pena de multa prevista pelo contrato.

No último dia 5, a prefeitura anunciou que 200 novos ônibus seriam oficialmente apresentados neste sábado (8), na avenida das Torres. Com a chegada desses veículos, a meta exigida para o reajuste da tarifa foi atingida.
O aumento no preço da passagem de ônibus, agora, depende da publicação de um decreto do prefeito Amazonino Mendes no Diário Oficial do Município (DOM), o que não tem previsão de ocorrer, informou a SMTU.

AtrasoNo contrato firmado entre prefeitura e as empresas, o prazo definido para a entrega dos primeiros 400 ônibus novos era junho deste ano, mas as empresas enfrentaram problemas na compra dos carros.

Diante do atraso, a SMTU concedeu um prazo maior às empresas, que tiveram até outubro para trazer os 400 veículos e devem ficar livres da multa. Os outros 478 devem entrar em circulação 60 dias após o reajuste. Antes de circular, os novos veículos passam por revisão mecânica e emplacamento.
A SMTU está fazendo um estudo para definir as linhas que vão receber os veículos. (Mônica Prestes)



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