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Emdec estuda três áreas na região central para instalar estação do BRT

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Três locais na região central de Campinas estão sendo analisados pela Secretaria de Transportes para receber a estação de transferência que fará a ligação do Centro com a região do Ouro Verde do sistema BRT - os corredores exclusivos de ônibus que devem mudar o modelo de transporte público na cidade.

A previsão do atual secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, é iniciar a obra do BRT até fevereiro de 2016, com prazo de conclusão previsto em 24 meses. Contudo, ao ser apresentado pela primeira vez na Câmara de Vereadores, em abril de 2013, ainda sob a gestão de outro titular na pasta, a expectativa era ter começado as intervenções em fevereiro de 2014.

Opções no Centro
Os técnicos estudam como primeira opção a construção da estação na Av. Campos Salles, no trecho entre as avenidas Senador Saraiva e Francisco Glicério. As outras duas opções são o mini terminal localizado na Av. dos Expedicionários - em frente a Estação Cultura -  e o trecho inicial da Av. Andrade Neves, logo na saída do Túnel Joá Penteado. A idéia é construir um terminal numa dessas três áreas em condições de receber os ônibus articulados e biarticulados, usados pelo sistema.

No projeto inicial, a ligação do Terminal Ouro Verde tinha como destino final o Terminal Central, no Viaduto Miguel Vicente Cury, mas o projeto teve de ser abandonado. “Nós teríamos de derrubar o Terminal e fazer um outro, adequados aos ônibus do BRT e isso elevaria o custo em mais de R$ 100 milhões”, explicou Barreiro. “Por isso, partimos para novas opções”, acrescentou.

Esta, na verdade,  é a única indefinição que ainda persiste no projeto, já que o corredor Campo Grande terá sua ligação com o Centro no Terminal do Mercado - em frente ao Mercado Municipal, segundo confirmou o secretário.  “O terminal instalado ali, será totalmente reformulado. Na verdade, aquilo que tem hoje será derrubado e um novo terminal será construído”, adiantou.

Projeto final
Segundo Barreiro, o projeto final deverá estar concluído "nas próximas semanas", quando também saberá o custo exato da obra - considerada a maior intervenção urbanística e de mobilidade dos últimos 20 anos em Campinas.  Por enquanto, o secretário diz saber apenas que vai ficar mais caro que o previsto.

Orçado inicialmente em R$ 340 milhões, o projeto final deverá trazer detalhamentos não previstos no projeto básico, o que provocará aumento no valor final. "Os custos ainda estão sendo dimensionados, mas muito provavelmente vai ficar mais caro que o previsto no projeto básico", admitiu ele.

"Nós teremos de fazer transposições, construir pontes, levantar viadutos e promover outras intervenções importantes nas vias, que não foram previstas no projeto básico", argumentou. "O projeto inicial estimou custo aproximado de R$ 10 milhões por quilômetro, mas acreditamos que esse valor será maior, justamente por conta dessas intervenções", acrescentou.

Edital ainda em julho?
A previsão é que até o final de julho, a secretaria lance num único edital, as regras da licitação para a elaboração do projeto executivo e a execução da obra. Barreiro diz que o edital vai exigir a formação de um consórcio na qual estejam presentes uma empresa especializada em projetos e outra na execução de obras. “Isso é uma ousadia, porque normalmente se faz licitações separadas”, lembrou.

A expectativa dele é que em, no máximo 90 dias depois da declaração do consórcio vencedor, possa fazer a contratação da obra, que deverá começar cerca de dois meses depois.“Nós estimamos que as obras comecem entre janeiro e fevereiro de 2016 e estejam concluidas 24 meses depois - entre janeiro e fevereiro de 2018”, disse ele.

A maior parte dos custos do projeto virão do governo federal. Estão previstos R$ 197 milhões do PAC da Mobilidade e outros R$ 97 milhões do Orçamento Geral da União (OGU). O restante, cerca de R$ 44 milhões, serão desembolso da própria prefeitura. Barreiro disse acreditar que a crise não vai afetar o envio de recursos. Segundo ele a verba federal está garantida e a contrapartida do Município já foi reservada.

Campo Grande
Barreiro antecipou que o projeto será iniciado pelo Corredor Campo Grande. E a explicação é simples. “A Dunlop (Av. John Boyd Dunlop) tem hoje a pior situação de trânsito em Campinas”, afirma.  A avenida apresenta volume médio de tráfego diário de 61.280 veículos, muito acima de corredores similares como da Ruy Rodrigues (46.220) e Amoreiras (43.860). . “Nós precisamos dar um jeito nisso”, argumenta.

Em volume de tráfego, a  Dunlop só perde para a Preste Maia -  que registra a passagem diária de 83.100 veículos, mas neste caso há um fator importante: ela recebe o volume direto de duas rodovias – a Santos Dumont e a Anhanguera, o que não acontece com a Dunlop.

Barreiro disse ainda que as obras para construção do Corredor Ouro Verde só serão  iniciadas depois de concluída a construção do Corredor Campo Grande.  Segundo o secretário, a mesma empresa vai construir os dois corredores. 

O que é o BRT
O Sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) prevê a implantação de dois grandes corredores para tráfego exclusivos de ônibus articulados e biarticulados, numa extensão de aproximadamente 30 Km. Um deles vai ligar o Centro à Região do Ouro Verde e outro à região do Campo Grande.

Além disso, haverá a construção de uma perimetral de 4 Km de extensão, que vai ligar a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), numa interligação entre os dois corredores, totalizando 34 Km. A obra é considerada essencial para a cidade já que as regiões do Campo Grande e Ouro Verde concentram 45% da população de Campinas e respondem por mais da metade dos usuários de todo o sistema.

“Essa será uma grande oportunidade para que Campinas possa adotar, definitivamente, o sistema de transporte tronco-alimentado”, disse ele. Por esse sistema, os ônibus saem dos bairros e levam o passageiro até as linhas – tronco. O BRT contará com a construção de 33 estações de embarque e desembarque, cinco terminais de integração e 17 obras como pontes, viadutos e passagens de nível.

Pelo projeto apresentado ao Legislativo, os corredores deverão funcionar com quatro linhas diferentes. A primeira delas será a Linha Expressa – que vai ligar o Terminal ao Centro, sem nenhuma parada, em apenas 35 minutos. A segunda será a Semi-Expressa – que terá de quatro a cinco paradas e que levará entre 40 e 45 minutos para cobrir o trajeto do Terminal ao Centro.

Haverá ainda as chamadas Linhas Paradoras – que terão parada em todas as 19 estações previstas ao longo dos corredores e as Linhas Intersetoriais – que farão as ligações entre os corredores e outros pontos da cidade.

Só os ônibus vão trafegar pelos corredores. Não será permitido o trânsito de carros, táxis, peruas do sistema  alternativos ou moto. No corredor haverá possibilidade de ultrapassagens e, por conta disso, o risco de ocorrência de formação de comboios entre os ônibus é nula. As estações de transferência serão fechadas e o embarque e desembarque serão feitos por uma plataforma em nível.

De acordo com o projeto básico, o corredor Ouro Verde do BRT terá 14,4km de extensão com saída numa das três áreas que ainda estão sendo avaliadas pela Secretaria de Transportes. Seguiria depois pela Av. João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim, até o Terminal Vida Nova.

Já no Corredor Campo Grande serão 17,8 km, a partir do Terminal do Mercadão. Pelo projeto original, ele seguiria pelo leito do antigo VLT, Av. John Boyd Dunlop,  até a chegada ao terminal Itajaí. A estimativa é que os dois corredores transportem juntos cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico.

Tote Nunes
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Obras do BRT de Campinas começam em fevereiro de 2014

quarta-feira, 24 de abril de 2013

As obras de construção dos corredores de ônibus exclusivos do Sistema BRT (sigla em inglês para Ônibus da Trânsito Rápido) em Campinas devem começar em fevereiro de 2014. A previsão foi feita ontem (17) pelo secretário municipal de transporte, Sérgio Benassi, em audiência realizada pela Comissão Especial de Estudos (CEE) instalada na Câmara para acompanhar a implantação do Plano Municipal de Mobilidade.

De acordo com Benassi, o projeto executivo deve ser entregue ao Ministério das Cidades até outubro deste ano e, em seguida, serão mais três meses para a realização da licitação. A implantação dos corredores está prevista para ocorrer em outubro de 2015.


O Plano de Mobilidade Urbana de Campinas vai exigir investimentos de R$ 339 milhões e prevê, entre outras ações, a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos para a operação do sistema BRT, nos eixos Ouro Verde e Campo Grande. 

O sistema vai operar com ônibus articulados e biarticulados e haverá interligação entre os corredores. Além disso, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury. No Ouro Verde serão 14,4 km de corredor exclusivo à esquerda, saindo do Terminal Central (Viaduto Miguel Vicente Cury), seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova.

Também haverá a reforma do Vicente Cury, com a implantação de mais uma faixa de rolamento em cada sentido, na ligação com a Avenida João Jorge; reforma dos terminais Central, Ouro Verde e Vida Nova; e implantação de estações de transferência ao longo do trecho. O custo estimado do projeto é de R$ 145 milhões.

Já o Corredor Campo Grande terá 17,8 km de extensão, saindo do Terminal Multimodal Ramos de Azevedo, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí. As obras contemplam a construção de um terminal ao lado do Terminal Multimodal e a implantação de estações de transferência ao longo da Avenida John Boyd Dunlop. O custo estimado é de R$ 155 milhões.

A estimativa é de que em 2014 os dois corredores, Ouro Verde e Campo Grande, transportem juntos cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico. Também está definido no Plano, uma ligação entre os dois corredores, com 4 km de extensão, ligando Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT. O custo estimado da obra é de R$ 30 milhões. R$ 125 milhões já foram liberados para a primeira fase da obra – que terá início a partir do corredor Campo Grande. Numa segunda fase, serão feitos o corredor Ouro Verde e a interligação.

MALHA FERROVIÁRIA – Na audiência na Câmara, o secretário disse também que apresentou em Brasília um projeto para recuperação da malha ferroviária existente na cidade. A ideia, segundo ele, é reaproveitar o leito abandonado do VLT e de ferrovias como a Mogiana, Paulista e Sorocabana. Ele revelou que o plano já foi entregue ao governo federal.

Informações: Portal Novo Momento

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Campinas admite novo atraso em obra do BRT

domingo, 3 de julho de 2022

As obras dos corredores do BRT (Bus Rapid Transit) de Campinas estão novamente atrasadas. Os trabalhos, que deveriam ser concluídos nesta quinta-feira (30), não serão entregues devido a problemas no Corredor Ouro Verde. 

Segundo o secretário municipal de Infraestrutura, Carlos José Barreiro, o corredor integra o Lote 4, que está atualmente com 89% do trecho pronto. Porém, para que as obras continuem, a cidade terá que fazer uma nova licitação. 

"Pela complexidade, o projeto foi impactado pela pandemia. Em especial, no trecho do Corredor Ouro Verde, no Lote 4. A empresa foi penalizada, porque não cumpriu o contrato. Vamos relicitar o trecho, que corresponde a 11%", diz. 

O investimento no BRT é de R$ 450 milhões - veja mais abaixo. 

NOVO PRAZO 

Questionado sobre um novo prazo, Barreiro justificou hoje que o projeto total está 96% concluído. Segundo ele, se tudo ocorrer dentro da normalidade no processo licitatório, os trabalhos devem ser entregues até o início do ano que vem. 

"O Lote 4 tem três estações a serem feitas, que são obras simples, e dois terminais. O Terminal Ouro Verde tem 40% concluído. Já o Terminal Vida Nova tem 70% de conclusão. Até o começo do ano que vem, deve estar pronto", alega. 

Apesar de justificar o atraso, o secretário lembra que o sistema só deverá operar como o planejado depois da conclusão da licitação do transporte público, que passou por audiências públicas em maio e segue em trâmite.

"A Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) vai iniciar a operação parcial do Corredor Campo Grande, a partir do Terminal Satélite Íris, com somente uma linha", afirma. 

O QUE FALTA 

Enquanto isso, ao longo da Avenida Ruy Rodriguez, vários trechos estão inacabados. A situação ocorre, por exemplo, perto do Terminal Ouro Verde, onde a faixa que será usada pelos coletivos está atualmente sem a pavimentação. 

Até esta quinta, 96% das obras previstas no cronograma dos três corredores - Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral - estão entregues ou em acabamento. A porcentagem é a mesma divulgada em julho do ano passado. 

O sistema do BRT foi proposto para beneficiar 450 mil pessoas em 36,6 km de vias, com investimento de R$ 450 milhões. Ao todo, são 36 estações, sete terminais e 18 pontes e viadutos, incluindo o primeiro viaduto estaiado de Campinas.  

Em julho do ano passado, a Prefeitura de Campinas ampliou por mais 12 meses o prazo final da conclusão. Na época, a informação foi publicada no DOM (Diário Oficial do Município) pela secretaria municipal de Infraestrutura. 

A construção dos corredores começou em 2017 e a última previsão da prefeitura, era de concluir a construção ainda no primeiro semestre de 2021. Com a ampliação, o novo prazo para término dessas estruturas é julho de 2022. 

Segundo a Prefeitura, a finalização da obra do BRT teria sido impactada pela construção de dois viadutos no Corredor Campo Grande. Um viaduto ficará sobre a Avenida Transamazônica e outro, sobre a Rodovia dos Bandeirantes. 

"No momento, a prorrogação é apenas um aditivo de prazo, sem impacto orçamentário. O principal motivo para isso é a maior dificuldade para aprovações em órgãos reguladores. Devido à pandemia de covid-19, essas têm sido mais complexas e demoradas", informou a nota da secretaria na ocasião. 

COMO SERÁ 

Quando estiver em operação, a circulação será em faixas exclusivas, separadas do trânsito, feitas em pavimento de concreto. Os usuários farão embarque e desembarque pela esquerda, com acessibilidade no nível dos ônibus. 

Os veículos serão articulados, com ar-condicionado. A tarifa será paga antes de embarcar. 

As linhas convencionais (alimentadoras) funcionarão integradas às do BRT. São três corredores: Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral, totalizando 37 estações, 6 terminais e 18 pontes/viadutos. 

O Corredor Campo Grande começa no Terminal Mercado, passa próximo ao Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo, depois segue pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e segue pela Avenida John Boyd Dunlop a partir do Jardim Aurélia. Ele vai até o Terminal Itajaí, totalizando 17,9 km. 

O Corredor Ouro Verde parte do Terminal Central e percorre as avenidas João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova, totalizando 14,6 km. 

O Corredor Perimetral liga os corredores Campo Grande e Ouro Verde. Os 4,1 km do Perimetral passam pelo leito do VLT, entre Vila Aurocan e Campos Elíseos. 

A NOVA LICITAÇÃO 

A atual licitação do transporte público municipal é de 2005 e foi considerada irregular pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) desde agosto de 2015. O prazo da concessão será de 15 ou 20 anos e os parâmetros da licitação serão de menor tarifa e maior outorga. 

Além do TCE-SP, o novo edital irá atender também as sugestões do MP (Ministério Público), feitas em relação ao edital anterior. Entre os objetivos, deve contemplar a racionalização das linhas para adequação ao plano viário do município. 

"O cenário de concessão por 20 anos possui mais vantagens para o município, como tarifa técnica (tarifa que o concessionário tem o direito de receber) de R$ 5,02, contra R$ 5,14 de 15 anos; e subsídio anual de R$ 63,3 milhões, contra R$ 72,8 milhões no cenário de 15 anos", informou a Prefeitura no final do ano passado. 

O modelo operacional da concessão inclui a criação de uma estação central de recarga e de uma unidade de energia solar, o incentivo ao uso de combustível limpo, assim como limpeza e segurança das paradas do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido). 

Além disso, deve incluir dois lotes. O Lote 1 abrange as áreas Norte, Oeste e Noroeste. Já o Lote 2, as áreas Leste, Sul e Sudoeste. Serão, quatro linhas BRT e 10 linhas troncais, que poderão ser convertidas em BRT, e três linhas centrais. 

A demanda de passageiros foi projetada para 88 milhões por ano, em 2022. 

Parte da frota operacional será elétrica, começando com 85 veículos no primeiro ano, e chegando a 306 a partir do quarto ano da concessão, ainda segundo o município. 

Informações: A Cidade
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Em Campinas, EMDEC apresenta conceito do BRT (Bus Rapid Transit)

domingo, 12 de agosto de 2012

O conceito de BRT Bus Rapid Transit (Ônibus de Trânsito Rápido, em inglês) e a proposta dos corredores de transporte público para as regiões do Ouro Verde e Campo Grande foram apresentados durante reunião ordinária do Conselho da Cidade de Campinas (CONCIDADE). O evento foi realizado na noite de quarta-feira, dia 8 de agosto, no auditório da Base da Guarda Municipal, na Avenida Dr. Moraes Salles.
Foto: tudodeonibus.com

 A reunião foi aberta pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano e presidente do CONCIDADE, Alair Roberto Godoy, que destacou a importância de a sociedade “receber as informações pertinentes ao tema, de maneira clara e objetiva, para que todas as dúvidas sejam sanadas”.

Logo na sequência, a palavra foi passada para o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), André Aranha Ribeiro, que apresentou todos os elementos que envolvem o BRT, como infraestrutura, planejamento e controle operacional.

O secretário de Transportes destacou que “BRT não é apenas um veículo. O sistema é formado por um conjunto de elementos importantes, como corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens, estações de transferência e veículos articulados ou biarticulados”. E enfatizou que tudo isso deixa o sistema “mais seguro, rápido, eficiente e confiável”.

A apresentação teve duração de 1h30 e foi a mesma realizada durante a Audiência Pública do BRT, em julho passado. Ela está disponível, na íntegra, no site da EMDEC, no endereço eletrônicowww.emdec.com.br/brt.

Após a apresentação do secretário de Transportes, os conselheiros puderam realizar perguntas e fazer sugestões.

BRT
O BRT Campinas é um sistema de transporte de ônibus de alta qualidade, que realiza viagens mais rápidas, semelhantes às do metrô. Os veículos irão circular nos corredores Ouro Verde (que será implantado nas avenidas Amoreiras e Ruy Rodriguez) e Campo Grande (Avenida John Boyd Dunlop).

Nos dois corredores haverá estações elevadas para facilitar o embarque e desembarque. A cobrança da tarifa deixa de ser no ônibus e passa a ser realizada na estação. O Bilhete Único será mantido e o preço da passagem será o mesmo do Sistema InterCamp.

O BRT contará com uma central de controle operacional, para controle das viagens, e os veículos terão GPS, evitando atrasos. O sistema inclui serviços de informações de voz e digital, anunciando os horários e as estações.

O início das obras dos corredores do BRT está previsto para o segundo semestre de 2013, com previsão de três anos de trabalhos. Para 2014, a previsão é de transportar 30 mil passageiros por hora, no pico, em cada sentido, em cada corredor. Esse volume pode chegar a 40 mil passageiros/hora/pico/sentido nos próximos 30 anos.

O conceito de BRT será implantado com os R$ 339 milhões de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2), com o qual Campinas foi contemplada pelo Governo Federal. Os recursos serão investidos na infraestrutura viária. Já os veículos serão investimentos das concessionárias do transporte público coletivo.

Reuniões com a comunidade
Desde a Audiência Pública do BRT, realizada no dia 6 de julho, a EMDEC vem apresentando, para os diversos segmentos sociais, os projetos de implantação dos corredores Ouro Verde e Campo Grande. Até agora foram sete encontros. Mais oito reuniões já estão agendadas para as próximas semanas.

Fonte: EMDEC


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Campinas apresenta projetos para Grupo Executivo do PAC da Mobilidade

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A Prefeitura de Campinas vai apresentar nesta sexta-feira, dia 13 de maio, em Brasília, o Plano de Mobilidade Urbana da cidade para o Grupo Executivo do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC II).  Na reunião, participam o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), Sérgio Torrecillas; o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Alair Roberto Godoy; o secretário de Serviços Públicos, Flávio de Senço; o secretário de Habitação, André von Zuben; além de representantes das secretarias de Infraestrutura e Meio Ambiente, técnicos da EMDEC e representantes dos ministérios do Planejamento e das Cidades.

O município pleiteia recursos na ordem de R$ 430 milhões para a implantação de infraestrutura nos transportes públicos, como corredores de ônibus exclusivos e preferenciais. O valor foi definido pelo PAC II para cidades entre 1 a 3 milhões de habitantes. Junto com Campinas, participam Belém (PA), Goiânia (GO), Guarulhos (SP), Manaus (AM) e São Luis (MA).

No dia 1º de junho está prevista a pré-seleção dos projetos pelo Ministério das Cidades; e no dia 12 de junho, serão divulgados os projetos contemplados com os recursos do PAC II, com a assinatura dos contratos.

Projetos de CampinasO Plano de Mobilidade Urbana de Campinas prevê a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos à esquerda para a operação do Bus Rapid Transit (BRT), nos eixos Ouro Verde e Campo Grande. O sistema vai operar com ônibus biarticulados e haverá interligações entre os corredores. Além disto, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury; e a implantação de um corredor preferencial à direita na Região Norte.

Para o Ouro Verde, estão previstos 21,4 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade da operação do transporte. O Corredor ligará o Centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.

Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda.

A estimativa é que os dois corredores juntos transportem cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico; podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.

Além dos dois corredores exclusivos, os recursos serão voltados para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde, para adaptação ao sistema BRT; e a reforma e o alargamento do Viaduto Cury, para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.

Também estão definidos no Plano, um corredor preferencial à direita e duas interligações perimetrais, que reduzirão os percursos negativos e diminuirão a demanda nos corredores principais. A primeira interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan; a segunda será a ampliação e duplicação da Avenida Luís Eduardo Magalhães, entre o Satélite Íris e o Jardim Ouro Verde. As duas interligações terão respectivamente 4 e 4,1 km de extensão.

Na Avenida Luís Eduardo Magalhães, 70% do sistema viário será ampliado; e 30% será totalmente novo, com a construção de nova via.

Além de todos os investimentos em infraestrutura do transporte na Região Sudoeste, o Plano prevê, ainda, obras na região Norte, com o Corredor Guanabara - Anhumas. O Corredor terá 5,5 km de extensão, no trecho entre a Rodovia Dom Pedro I (próximo ao Galleria Shopping) até a Avenida Barão de Itapura.

Este corredor será preferencial à direita e construído com uma via nova no antigo leito da ferrovia, complementando a ligação entre as avenidas Nossa Senhora de Fátima e Orosimbo Maia.


Fonte: EMDEC

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Em Campinas, Equipes orientam usuários no início da nova operação do BRT Ouro Verde

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) inicia nesta sexta-feira, dia 26 de janeiro, mais uma etapa da operação do Corredor BRT Ouro Verde. O time que faz a orientação para os usuários das novas linhas receberá um reforço. Treinados especificamente para este fim, uma equipe de 73 colaboradores fortalece o trabalho junto à população entre os dias 26 de janeiro e 2 de fevereiro. O objetivo é tirar as principais dúvidas dos passageiros em relação ao funcionamento do novo sistema. Afinal, são muitas as novidades. 

Acontecem, simultaneamente, a ativação do novo Terminal BRT Campos Elíseos com duas novas linhas BRT para acessar o Centro: BRT 11 (Terminal Vida Nova / Corredor Central), via Amoreiras; e BRT 12 (Terminal Campos Elíseos / Corredor Central), via Corredor Perimetral. Ambas passam a reforçar a linha já existente BR10 (BRT Ouro Verde). O Campos Elíseos também receberá sete linhas alimentadoras que transportarão os usuários dos bairros da região até o terminal. 

Equipes treinadas para informar 
Para o sistema funcionar será necessária muita informação orientando a população para conseguir o melhor uso do serviço que será implantado. No treinamento foram abordadas as melhores maneiras de explicar os trajetos das linhas, que inclusive figuram nos folhetos informativos que serão distribuídos com o roteiro das estações e horários esquematizados. Um mapa facilita a compreensão de como o sistema vai funcionar, trazendo a sequência das estações e conexões. 

As equipes vão enfatizar o ganho de tempo com o uso do Corredor Perimetral, que ficará em torno de 15 minutos. Também destacarão que o BRT é mais ágil porque circula por corredores exclusivos, além de considerar o maior conforto das estações, o embarque em nível, a acessibilidade com a utilização do piso tátil, rampas adequadas e sanitários adaptados, iluminação eficiente em led. Enfim, as informações de uso e das vantagens de se usar o BRT. 

Informações: EMDEC

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Ministro das Cidades, Márcio Fortes dá sinal verde para o VLP

sábado, 22 de maio de 2010


O ministro das Cidades, Márcio Fortes, disse ontem que há grande possibilidade de o sistema de veículo leve sobre pneus (VLP) que a Prefeitura de Campinas pretende implantar no Corredor Ouro Verde, ligando o Centro ao Aeroporto Internacional de Viracopos, seja incluído no PAC da Mobilidade.

Segundo ele, a prioridade na área de transporte na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será para projetos de BRT, sigla de bus rapid transit, sistema de ônibus de alta capacidade, que utiliza corredores exclusivos.“Teremos R$ 18 bilhões para investir em metrô, BRT e obra viária. Vamos deixar os veículos leves sobre trilhos (VLT) para casos excepcionais e concentrar em BRT (que usa ônibus)”, disse.

O ministro informou que, em um mês, os prefeitos e governadores começarão a ser chamados a Brasília para serem informados das regras e apresentarem seus projetos de mobilidade. A proposta do governo é liberar os recursos para que as obras aprovadas tenham início em 2011 e conclusão em 2014.

Já há, segundo ele, 20 projetos de BRT aprovados para as 12 cidades que serão sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014. “Temos que implantar o sistema no País todo, especialmente nas regiões metropolitanas”, disse. O ministro participou, em Campinas, do Show Bus, promovido pela Mercedes-Benz. A Prefeitura vai conceder a operação dos corredores e arcar com as obras de implantação do VLP.

Para isso, busca financiamento de R$ 406 milhões para a infraestrutura, tanto do Corredor Ouro Verde, onde circularão os VLPs, quanto do Corredor Campo Grande, onde circularão os ônibus biarticulados adquiridos recentemente pela Itajaí Transportes Coletivos. Quem vencer a concessão, comprará os VLPs, orçados em R$ 310 milhões.

Os termos da concessão ainda estão em discussão, mas a operação do corredor deverá ser feita por um período variável entre 30 e 40 anos e ganhará a licitação a empresa que oferecer o maior valor de outorga e a melhor técnica.O plano inicial era que os VLPs, uma espécie de metrô sobre pneus com piloto automático, circulassem nos futuros corredores Campo Grande e Ouro Verde, sendo que o corredor Campo Grande utilizará a faixa de domínio do antigo VLT para fazer a conexão com o novo Terminal Multimodal de Campinas. Mas a Prefeitura avaliou que faltariam recursos.

Embora o projeto de dotar Campinas de um sistema de média capacidade de transporte tenha partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a garantia dos recursos não se firmou até agora.

Por isso, a Prefeitura mudou o projeto e optou por implantar biarticulados no Corredor Campo Grande e VLPs no Ouro Verde.Alguns grupos internacionais já se interessaram pelo projeto, como a japonesa Mitsui.

Executivos da empresa estiveram em Campinas com representantes da francesa Lohr Industrie, que fabrica e comercializa sistemas de transportes de passageiros, e manifestaram interesse em financiar a compra dos VLPs.

Fonte: PUC Campinas
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Campinas cadastra Plano de Mobilidade Urbana no PAC-II da Mobilidade

terça-feira, 5 de abril de 2011

A Prefeitura de Campinas, em ação conjunta da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas/Secretaria de Transportes, Secretaria de Infraestrutura, Secretaria de Serviços Pùblicos e Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, cadastrou na sexta, dia 1º de abril, o Plano de Mobilidade Urbana da cidade, pleiteando recursos dentro do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC-II da Mobilidade Urbana – Grandes Cidades, para a implantação de infraestrutura de transportes – corredores exclusivos e preferenciais em Campinas.

O município pleiteia recursos na ordem de R$ 430 milhões, valor definido no PAC para cidades de 1 a 3 milhões de habitantes.

O Plano de Mobilidade Urbana de Campinas prevê a implantação de dois corredores exclusivos à esquerda para a operação de Bus Rapid Transit (BRT) nos eixos Ouro Verde e no Campo Grande – sistema que operará com ônibus biarticulados; interligações entre os corredores, reforma de terminal e do Viaduto Cury, além de um corredor preferencial à direita na Região Norte.

Para o Ouro Verde, estão previstos 21,4 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade de toda operação do transporte.O Corredor ligará o centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.

Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda.

A estimativa é que os dois corredores juntos transportem 30 mil passageiros/hora pico, podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.

Além dos dois corredores exclusivos, os recursos serão voltados ainda para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde para adaptação ao sistema BRT e a reforma do Viaduto Miguel Vicente Cury para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.

Ainda estão definidos no Plano, um corredor preferencial à direita e duas interligações perimetrais, que reduzirão os percursos negativos e diminuirão a demanda nos corredores principais. A primeira interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan; a segunda, trata a ampliação/duplicação da Av. Luís Eduardo Magalhães, entre o Satélite Íris e Jd. Ouro Verde. As duas interligações terão respectivamente 4 e 4,1 km de extensão

Na Avenida Luís Eduardo Magalhães, segundo a EMDEC, 70% do sistema viário será ampliado; já 30% será totalmente novo, com a construção de nova via.
Corredor Guanabara-Anhumas

Além de todos os investimentos em infraestrutura do transporte na Região Sudoeste, o Plano prevê ainda obras na região Norte, com o  Corredor Guanabara-Anhumas. O Corredor terá 5,5 km de extensão, no trecho entre a Rodovia D. Pedro I (próximo ao Shopping Galleria) até a Av. Barão de Itapura.

Este corredor será preferencial à direita e construído com uma via nova no antigo leito da ferrovia, complementando a ligação das avenidas N. Sra de Fátima e Orosimbo Maia.

Próximos passosDepois do cadastro do Plano da Mobilidade, Campinas realizará a apresentação do projeto, uma vez que os recursos do PAC-II também são reivindicados por cidades como Goiânia, São Luis (MA), Manaus, Guarulhos e Belém (PA). A apresentação será feita junto ao Grupo Executivo do PAC (Gepac), do Ministério do Planejamento; e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), do Ministério das Cidades. A convocação para a apresentação deve ser feita até 22 de maio.

Na sequência, no dia 1º de junho, acontecerá a pré-seleção dos projetos pelo Ministério das Cidades; e só no dia 12 de junho serão divulgados os projetos contemplados com os recursos do PAC-II da Mobilidade, com a assinatura dos contratos.


Fonte: EMDEC

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Prefeitura de Campinas entrega documentos para a liberação de recursos do BRT

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A Administração Municipal deu mais um importante passo para a implantação do conceito de Bus Rapid Transit (BRT - Ônibus de Trânsito Rápido, em Inglês), na cidade. Nesta semana, uma equipe de técnicos da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), liderada pelo secretário de Transportes André Aranha Ribeiro, esteve no Ministério das Cidades, em Brasília, entregando as documentações necessárias para a contratação das operações de crédito e formalização dos termos de compromisso, junto à Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana.

Campinas entregou os documentos com antecedência, uma vez que o prazo final para o procedimento se encerra nesta sexta-feira, dia 31 de agosto. “Essa é mais uma ação efetiva para a implantação da infraestrutura dos corredores BRT Ouro Verde e BRT Campo Grande. Já estamos com prazos correndo para a elaboração de projetos executivos e procedimentos licitatórios de contratação das obras. Caso não haja alterações de prazos, pelo Governo Federal, esse processo se estende durante o primeiro semestre de 2013; então, as obras poderão ser iniciadas”, destacou o secretário André Aranha Ribeiro.

O cronograma previsto de execução de obras, considerando os prazos estabelecidos para essa etapa inicial, é de 36 meses. Com isso, a totalidade dos dois corredores deverá se concluída no final de 2016. “Campinas terá um sistema de transporte público coletivo mais seguro, rápido, eficiente e confiável”, enfatizou o secretário.

BRT
O BRT Campinas será um sistema de transporte de ônibus de alta qualidade, que irá realizar viagens mais rápidas, semelhantes às do metrô. Os veículos irão circular nos corredores Ouro Verde (que será implantado nas avenidas Amoreiras e Ruy Rodriguez); e Campo Grande (Avenida John Boyd Dunlop).

Nos dois corredores haverá estações elevadas para facilitar o embarque e desembarque. A cobrança da tarifa deixa de ser no ônibus e passa a ser realizada na estação. O Bilhete Único será mantido e o preço da passagem o mesmo do Sistema InterCamp.

O BRT contará com uma central de controle operacional, para controle das viagens, e os veículos terão GPS, evitando atrasos. O sistema inclui serviços de informações de voz e digital, anunciando os horários e as estações.

O início das obras dos corredores do BRT está previsto para o segundo semestre de 2013, com previsão de três anos de trabalhos. Para 2014, a previsão é de transportar 30 mil passageiros por hora, no pico, em cada sentido, em cada corredor. Esse volume pode chegar a 40 mil passageiros/hora/pico/sentido nos próximos 30 anos.

As verbas para a implantação do conceito de BRT, em Campinas, são da ordem de R$ 340 milhões, oriundas do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2), com o qual Campinas foi contemplada pelo Governo Federal. Os recursos serão investidos na infraestrutura viária. Já os veículos serão comprados pelas concessionárias do transporte público coletivo.

Informações: EMDEC

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Campinas terá R$ 330 milhões do PAC do Transporte

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O governo federal aprovou, mas com um corte de R$ 100 milhões, os projetos apresentados por Campinas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Grandes Cidades, destinado ao incremento da infraestrutura do transporte coletivo nas maiores cidades do País. Dos R$ 430 milhões pleiteados, o Ministério do Planejamento autorizou R$ 330 milhões, que estão à espera da assinatura da presidente Dilma Rousseff (PT) para serem anunciados.

Foto: Edu Fortes/AAN
Com a verba, Campinas fará os corredores Campo Grande e Ouro Verde para o sistema BRT (Bus Rapid Transit, como são chamados os ônibus biarticulados e triarticulados). Serão construídas interligações entre os corredores. O recurso irá viabilizar também uma nova faixa de trânsito no Viaduto Cury. e algumas obras de melhoria no espaço deteriorado do Terminal Central, que fica sob a via.
Ficarão fora do pacote a implantação de uma nova avenida, com corredor de ônibus, no antigo leito da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, ligando a Rodovia D. Pedro ao Guanabara, e também a duplicação da Avenida Luiz Eduardo Magalhães, para a ligação do Jardim Satélite Iris ao Ouro Verde.

O prefeito Demétrio Vilagra (PT) disse ontem que já há uma pré-aprovação de recursos para a nova avenida junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Quando surgiu o PAC da Mobilidade Grandes Cidades nós tiramos esse projeto do banco e incluímos no PAC. Agora vamos retomar a negociação.”

O secretário de Transportes, Sérgio Torrecillas, afirmou que o projeto da duplicação da avenida também irá para o BNDES. “Nós optamos pelo PAC porque o custo do financiamento é mais barato”, disse Torrecillas. O financiamento é por 20 anos, com prazo de carência de quatro anos. Dos R$ 330 milhões, 70% virão do PAC e 30% do orçamento geral da União. “Esses corredores são mais que necessários e sem eles o acesso ao aeroporto de Viracopos ficará comprometido”, afirmou o secretário.

Os corredores foram pensados inicialmente para circulação do VLP, uma espécie de metrô de superfície. O primeiro trecho, com 21,4 quilômetros, ligaria o Centro ao Ouro Verde e a Viracopos. O segundo, com 17,8 quilômetros, ligaria o Terminal Campo Grande ao Centro, utilizando o leito desativado do VLT para chegar ao Terminal Central. Mas as dificuldades de financiamento fizeram a Prefeitura desistir do metrô de superfície no Corredor Campo Grande no ano passado. Depois, tirou o VLP. “Preferimos utilizar as verbas em projetos de BRT e ampliar corredores”, disse Torrecillas.

Os dois corredores serão interligados por uma via de 4 quilômetros que unirá o Campos Elíseos à Vila Aurocan.
É para atender a necessidades de ampliação de vias que a Prefeitura planeja construir mais uma faixa no Viaduto Cury, para dar fluidez ao trânsito e garantir acessibilidade aos BRTs, geralmente veículos muitos longos, como é o caso do Ligeirão — ônibus com 28 metros de comprimento e que pode transportar 250 passageiros, que equivale a três ônibus normais.

A reforma do viaduto vai exigir R$ 10 milhões. Os recursos serão utilizados integralmente na construção da nova faixa. A previsão é que um número menor de ônibus chegue ao terminal, porque o corredor será servido pelo sistema tronco — pelo qual os ônibus nos bairros levarão os passageiros até o terminal Campo Grande ou Ouro Verde e, de lá, seguirão em biarticulados até o Cury. Apesar da redução de fluxo prevista, não há planos para desativar o terminal no Centro.


Fonte: RAC.com.br

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Guarulhos e região de Campinas recebem novos ônibus com tecnologia menos poluente

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A Viação Ouro Verde, pertencente ao Grupo de Belarmino de Ascenção Marta, empresário do Estado de São Paulo, recebe as primeiras unidades de um novo modelo de ônibus articulado para ampliar a oferta de lugares no sistema de transportes dos municípios de Sumaré e Campinas, no Interior de São Paulo.

Os veículos não são apenas novos por se tratarem de ônibus zero quilômetro, mas referem-se a lançamentos de mercado. São ônibus de carroceria Comil Doppio BRT recém lançada pela empresa Comil de Erechim, no Rio Grande do Sul.

O ônibus incorpora as exigências de operação de um sistema de corredores modernos de transportes (BRT – Bus Rapid Transit), que exige mais qualidade, mas pode ser usado em vias comuns. Além de um novo design, o veículo teve o sistema de iluminação qualificado, com o uso de LED, poltronas modernizadas, com maior espaço entre elas e melhor ergonomia, elevador para portadores de deficiência na segunda porta, maior área envidraçada para a visibilidade por parte dos motoristas e passageiros e sistema de gerenciamento. A capacidade pode chegar a 170 passageiros transportados.

O Comil Doppio BRT da Viação Ouro Verde é encarroçado sobre chassi O 500 M, da Mercedes Benz, com a tecnologia denominada pela montadora de BlueTec 5, que segue as normas de redução de emissão de poluentes em vigor desde janeiro deste ano que têm como base os parâmetros internacionais Euro V. O motor é menos poluente, considerado mais econômico e no sistema de escape, há eletronicamente a injeção de um fluido, o ARLA 32 (Agende Redutor Líquido Automotivo, com 32,5% de uréia industrial) que em contato com os gases provoca uma reação química reduzindo o nível de poluição. Deixam de ser lançados no ar, de acordo com a nova legislação, 80% de materiais particulados e 63% de óxidos de nitrogênio.

O Grupo de Belarmino deve continuar renovando a frota com os novos modelos da Comil. As empresas de serviços rodoviários, intermunicipais e fretamento do grupo também receberam modelos da encarroçadora.

GUARULHOS
A frota de ônibus municipais de Guarulhos, na Grande São Paulo, foi ampliada neste dia 16 de outubro para 900 veículos com a inclusão de 87 unidades. Destaque para a entrega da Empresa de Ônibus Vila Galvão. Entre os 20 veículos trazidos para a empresa, o de prefixo 2225 é de tecnologia menos poluente, que segue as determinações do Proconve P 7 (fase 7 do Programa Nacional de Controle da Poluição por Veículos Automotores) com base nas normas internacionais Euro V. Trata-se de um Caio Apache Vip, chassi Mercedes Benz OF 1721 Euro V. O modelo usa o sistema de redução catalítica seletiva, pelo qual no sistema de escape do veículo é injetado um fluido a base de uréia industrial, denominado ARLA 32 – Agente Redutor Líquido Automotivo.

Os ônibus e caminhões que seguem os padrões Euro V, em vigor no Brasil desde janeiro deste ano, podem reduzir em 80% a emissão de materiais particulados e em 63% de NOx – Óxidos de Nitrogênio. Com a injeção do ARLA nos gases de escape, há uma reação química pela qual no lugar dos poluentes é liberado nitrogênio puro. O diesel usado nos ônibus e caminhões de padrão Euro V é menos poluente também. Denominado de S 50, com 50 partes de enxofre por milhão, é considerado mais limpo que o Diesel S 500 que tem sido substituído aos poucos. O S 50 é mais usado atualmente em frotas de ônibus urbanos em regiões metropolitanas.
A partir do ano que vem, a Petrobrás deve introduzir o Diesel S 10, ainda menos poluente.

O diretor da Empresa de Ônibus Vila Galvão, José Roberto Yasbek Felício, revelou que negocia a compra de novas unidades do padrão Euro V e que tem adaptado a garagem da companhia para armazenar o fluido ARLA 32, para ampliar a capacidade de armazenamento do Diesel S 50 bem como para seguir as novas determinações da CETESB quanto ao descarte e à coleta de resíduos e materiais particulados.
A entrega nos novos ônibus foi feita no recém inaugurado Terminal São João, que recebe diariamente cerca de 40 mil pessoas.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Colaborou Jacques Miranda (Guarulhos) e Fermino Kozak (Campinas – Sumaré)
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Ministério das Cidades dá sinal verde para o BRT em Campinas

quinta-feira, 21 de março de 2013

A Prefeitura de Campinas recebeu autorização do Ministério das Cidades para abrir o edital de licitação de obras do Bus Rapid Transit (BRT) – sistema de transporte coletivo que vai beneficiar 300 mil moradores das regiões do Campo Grande e Ouro Verde. O anúncio do Ministério foi feito pessoalmente ao prefeito Jonas Donizette pelo secretário nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, Júlio Eduardo dos Santos, em reunião nesta manhã, no gabinete dos Jequitibás.

“O processo de licitação deve começar o mais breve possível”, disse o prefeito. Os recursos para a implantação do BRT, de R$ 338 milhões, são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, sendo que R$ 197 milhões vem por meio de financiamento, com mais R$ 97 milhões de fundo perdido e contrapartida da prefeitura de R$ 44 milhões.
O projeto do BRT prevê Estações de transferência e infraestrutura adequada; veículos articulados ou biarticulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque / desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; pagamento desembarcado; sistema mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

Na região do Ouro Verde são 14,4km de extensão, saindo do Terminal Central (Viaduto Miguel Vicente Cury), seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim e Terminal Vida Nova. No Campo Grande, o BRT terá 17,8km de extensão, saindo do Terminal Multimodal Ramos de Azevedo, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí.

Pavimentação

O Ministério das Cidades autorizou também a reprogramação de uma verba de R$ 8 milhões, que estavam represadas porque eram destinadas à reforma do Túnel Joá Penteado, na Vila Industrial. Com o sinal verde do Ministério, a Prefeitura vai utilizar o recurso para fazer o prolongamento do túnel, em obra viária que sairá do final da Avenida Joá Penteado, na Vila Industrial, até a Rua Fernão Pompeu de Camargo, Jardim do Trevo. O início das obras depende somente da liberação do dinheiro, que é feita por meio da Caixa Econômica Federal.

Ainda com verbas do PAC2-Pavimentação, o secretário Júlio dos Santos informou também que cinco projetos da Prefeitura foram aprovados pelo Ministério das Cidades, que somam R$ 247 milhões, com financiamento do governo federal e que serão destinados para pavimentação de bairros na periferia.

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