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Novas obras do Metrô de Salvador devem começar no segundo semestre deste ano

sexta-feira, 8 de março de 2013

A longa história do metrô de Salvador pode ganhar mais um capítulo neste ano. O primeiro trecho da Linha 1 (Estação da Lapa-Estação Acesso Norte/Rótula do Abacaxi), que já está com trilhos prontos e as estações equipadas para começar a funcionar, está sendo alvo de uma negociação, segundo a Assessoria Geral de Comunicação (AGECOM), entre a Prefeitura, responsável pelo trecho, e o Governo do Estado, para a transferência de sua gestão para a esfera estadual. 

Como parte das negociações do metrô, também está sendo negociada a administração das estações de transbordo de Salvador, sob responsabilidade da esfera municipal. Ainda não há definição se a administração das estações continuará com a Prefeitura ou passará a ser de responsabilidade do Estado, mas há possibilidade de que algumas das estações tenham a administração transferida.

Testes do trem do metrô

Já o segundo trecho da Linha 1 (Estação Acesso Norte-Estação Pirajá) e a Linha 2, que vai Bonocô, em Salvador, a Lauro de Freitas, atravessando a Paralela, possuem um prazo para o início das obras. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), a previsão é de que as obras comecem no segundo semestre desse ano, com prazo de implementação de 36 meses, incluindo a Linha 1 até Pirajá com entregas parciais ao longo deste prazo. As obras serão feitas através de Parceria Público-Privada (PPP).

Ou seja, a Linha 2 do metrô, idealizada para dar suporte à mobilidade urbana nos futuros eventos esportivos em Salvador, especialmente a Copa do Mundo 2014, só deve ficar pronta depois do mundial. Ela terá 24,2 quilômetros e 13 estações, incluindo o Aeroporto.

Exemplo do projeto de estação para a Linha 2

A secretaria também informou que a implantação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas encontra-se com processo para licitação em andamento, sendo finalizados acordos para a conclusão do Edital de Licitação. O sistema é formado pelas duas linhas do metrô (Lapa-Pirajá e Bonocô-Lauro de Freitas) e tornou-se oficialmente parte das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) através de um decreto publicado no Diário Oficial da União do dia 14 de setembro do ano passado. 

Os recursos para a implantação do Sistema são da ordem de R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 1 bilhão oriundo de captação de recursos junto ao Governo Federal pelo PAC Mobilidade Grandes Cidades, R$ 600 milhões através de financiamento ao Governo do Estado com recursos do FGTS, R$ 283 milhões do saldo do Convênio do Governo Federal com o município de Salvador, previsto para a Linha 1, além do investimento da iniciativa privada, uma vez que se trata de uma Parceria Público Privada e a contrapartida do Estado, cujos valores serão definidos no processo concorrencial da licitação.

Quando finalizado, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá 36,4 quilômetros de extensão, 20 estações, 30 composições de quatro vagões e também contará com terminais de integração Ônibus-Metrô. Com  velocidade comercial de 36 km/h, a expectativa é de que o trajeto de ida e volta, incluindo paradas e manobras, seja de 40 minutos na Linha 1 e de uma hora, 33 minutos e 20 segundos na Linha 2.

Projeto com as duas linhas do metrô

Quem desejar ir da Estação da Lapa até as proximidades da Insinuante, em Lauro de Freitas, deverá fazer o percurso em apenas 46 minutos, incluindo o tempo de manobra para retornar, segundo estima a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur). Hoje, quem costuma fazer este percurso de ônibus e no horário de pico, geralmente gasta em torno de duas horas. 

A promessa de um metrô na capital baiana começou em 1999, o ano do projeto. As obras começaram no ano seguinte, sob responsabilidade do Consórcio Metrosal (Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens), mas até hoje os soteropolitanos aguardam a chegada do grande dia da inauguração, com uma sensação de que, na prática, o primeiro trecho tem um percurso muito curto, o que levou ao apelido de "metrô calça curta".




Esta longa história já foi alvo do quadro 'Proteste Já', do programa CQC, e motivo de piada na série 'A Grande Família'. Durante todos esses anos, a construção do metrô em Salvador já foi suspensa várias vezes, inclusive por denúncias feitas pelo Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal. Os trens foram adquiridos em 2008 e, até agora, só foram vistos funcionando em testes feitos pela Prefeitura, inclusive em um vídeo, que pode ser conferido abaixo.

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Conheça as obras e projetos que prometem melhorar a mobilidade urbana em Salvador

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Em Salvador, um dos maiores problemas enfrentados pela população é, sem dúvidas, a mobilidade urbana. Seja de carro, de moto, de bicicleta ou de ônibus, os soteropolitanos passaram a conviver quase que diariamente com grandes engarrafamentos a qualquer hora, ruas emburacadas, sinaleiras quebradas, imprudências no trânsito e acidentes.
A avenida Paralela é uma das vias mais complicadas

Com o objetivo de dar maior fluidez ao trânsito na capital baiana e, ao menos, minimizar os grandes congestionamentos, alguns projetos para a mobilidade urbana em Salvador estão em andamento, a exemplo da histórica Linha 1 do metrô. Outros ainda estão no papel, como a Linha Viva. O iBahia listou os planos e obras para a Salvador do futuro, um dos principais desafios do novo prefeito.

Ainda nesta semana, os internautas poderão conferir como está a mobilidade urbana em Salvador na prática. Será divulgado o resultado final do Desafio Mobilidade iBahia. Em pleno engarrafamento de 18h, réporteres e editores do iBahia foram às ruas na última sexta-feira (14) e fizeram o percurso da Federação ao Iguatemi. Moto, ônibus, carro, bicicleta e pernas-pra-que-te-quero, quem chegou primeiro? 

Via Expressa

Quando for completamente construída, a Via Expressa Baía de Todos os Santos vai ligar o Porto de Salvador à BR-324, passando pelas regiões de Água de Meninos, Ladeira do Canto da Cruz, Estrada da Rainha, Largo Dois Leões, Avenida Heitor Dias, Rótula do Abacaxi, Ladeira do Cabula e Acesso Norte. As obras, iniciadas em março de 2009, têm deixado o trânsito intenso nas regiões onde a via está sendo construída, mas prometem facilitar a vida dos motoristas e dar mais fluidez ao fluxo de veículos.
Obras da Via Expressa
A via, que terá extensão de 4.297 metros, é fruto de um convênio firmado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)/Ministério dos Transportes com o Governo do Estado da Bahia, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura, com interveniência da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder). O investimento é da ordem de R$ 400 milhões.

O projeto ainda inclui a construção de viadutos e túneis em todo o percurso. Segundo a Conder, 76% da obra já foi executada e a expectativa é de que, até o final deste ano, os soteropolitanos possam fazer o trajeto entre a BR-324 e a Baixa de Quintas. Apesar dos atrasos e de problemas técnicos, a previsão para conclusão total da via é o primeiro semestre de 2013.

Projeto da Via Expressa
Atualmente, de acordo com a companhia, estão em andamento as obras de cinco das sete frentes, o trecho compreendido entre a Av. Heitor Dias e a Estrada da Rainha, onde acontece a demolição de edificações, travessias e limpeza da área, além dos trabalhos no canal do rio das Tripas. As frentes em execução são a do Porto de Salvador, da Av. Heitor Barros Dias/Barros Reis, do Dois Leões e da Baixa de Quintas. As frentes da Ladeira do Cabula e da Rótula do Abacaxi já estão em operação.
Já a frente da Estrada da Rainha está na fase inicial, sendo executada a demolição de imóveis. No final de julho, esta via, que liga a Baixa de Quintas à Lapinha, foi interditada pela Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador). Segundo a Conder, as 116 famílias tiveram seus imóveis desapropriados na Estrada da Rainha foram contempladas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.

Linha Viva

O projeto da Linha Viva é composto por uma via expressa paralela à Avenida Luís Viana Filho, com 20 quilômetros de extensão. A nova via, que vai utilizar a faixa de segurança da linha de transmissão da Chesf, ligará o Acesso Norte ao Aeroporto Internacional de Salvador.
A via promete melhorar a mobilidade na capital baiana, uma vez que serão necessário 15 sminutos para que seja percorrida. No Diário Oficial do Município de 31 de julho deste ano, a Prefeitura publicou um decreto que declara imóveis localizados em uma área de 4.643.801,00m² como de utilidade pública, a qual é destinada à implantação da Linha Viva. No dia 1º de agosto, o Executivo Municipal informou em nota que o projeto básico está em fase de finalização.

Metrô*

A promessa de um metrô na capital baiana começou em 1999, o ano do projeto. As obras começaram no ano seguinte, sob responsabilidade do Consórcio Metrosal (Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens), mas até hoje os soteropolitanos aguardam a chegada do grande dia da inauguração, com uma sensação de que, na prática, o primeiro trecho tem um percurso muito curto, o que levou ao apelido de "metrô calça curta".

Esta longa história já foi alvo do quadro 'Proteste Já', do programa CQC, e motivo de piada na série 'A Grande Família'. Durante todos esses anos, a construção do metrô em Salvador já foi suspensa várias vezes, inclusive por denúncias feitas pelo Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal. Os trens foram adquiridos em 2008 e, até agora, só foram vistos funcionando em testes feitos pela Prefeitura, inclusive em um vídeo.

Trem do metrô sendo testado
A Linha 1 do metrô é composta por dois trechos. O primeiro, que vai da Estação da Lapa até a Estação Acesso Norte/Rótula do Abacaxi, já está com os trilhos prontos e as estações equipadas para começar a funcionar. A Companhia de Transportes de Salvador (CTS), órgão vinculado Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura (Setin), é responsável por este trecho.

Segundo o Correio*, o prefeito João Henrique prometeu que metrô estaria funcionando até o dia 1º de setembro, o que não foi cumprido. Um novo prazo para a inauguração deste trecho já concluído está comprometido, pois as seis empresas que analisaram um edital de licitação aberto em julho pela Prefeitura, que procurava alguma companhia para colocar os trens para funcionar recusaram o contrato. A recusa foi encarada pelo prefeito como um boicote para o metrô não sair e disse "estão com medo de João Henrique em 2014".

Já o segundo trecho da Linha 1, correspondente ao percurso entre a Estação Acesso Norte à Estação Pirajá e considerada uma ampliação desta linha, foi integrado ao projeto de implantação da Linha 2, que vai da Bonocô, em Salvador, a Lauro de Freitas, atravessando a Paralela. As obras serão feitas através de Parceria Público-Privada (PPP).

Idealizada para dar suporte à mobilidade urbana nos futuros eventos esportivos em Salvador, especialmente a Copa do Mundo 2014, a linha 2 do metrô terá 24,2 quilômetros e 13 estações, incluindo o Aeroporto. Entretanto, as obras só devem começar no início do ano que vem e este trecho não deverá funcionar completamente até o Mundial.

Exemplo do projeto de estação para a Linha 2
As duas linhas do metrô (Lapa-Pirajá e Bonocô-Lauro de Freitas) compõem o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas que, através de um decreto publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira (14), tornou-se oficialmente parte das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as quais serão executadas por meio de transferência obrigatória. Para as obras de ampliação da linha 1 e de implantação da linha 2, está previsto o investimento de R$ 3,5 bilhões, por meio de uma Parceira Público-Privada. Deste total, R$ 1 bilhão será proveniente do Orçamento Geral da União (OGU).

Até a próxima quinta-feira (20), o anteprojeto do sistema metroviário estará disponível para consulta pública através do site www.sedur.ba.gov.br/metro. Após este período, as contribuições serão analisadas, visando o lançamento do Edital de Licitação, que está previsto para o final de outubro deste ano.

Projeto com as duas linhas do metrô
O contrato terá duração total de 30 anos, divididos em três para as obras e 27 para a operação do sistema. O início das obras deverá ser imediato e a construção será dividida em duas etapas. A primeira, que corresponde a Linha 1 até Pirajá e três estações da Linha 2, até a região do Iguatemi, tem entrega prevista para 18 meses. Já a segunda, que conclui o trajeto até Lauro de Freitas, deverá ser executada em mais 18 meses e também inclui a duplicação das avenidas Orlando Gomes e Pinto de Aguiar e a construção de quatro viadutos.

Chegada dos primeiros trens do metrô no Porto de Salvador em 2008
Quando finalizado, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá 36,4 quilômetros de extensão, 20 estações, 30 composições de quatro vagões e também contará com terminais de integração Ônibus-Metrô. Com  velocidade comercial de 36 km/h, a expectativa é de que o trajeto de ida e volta, incluindo paradas e manobras, seja de 40 minutos na Linha 1 e de uma hora, 33 minutos e 20 segundos na Linha 2.


Quem desejar ir da Estação da Lapa até as proximidades da Insinuante, em Lauro de Freitas, deverá fazer o percurso em apenas 46 minutos, incluindo o tempo de manobra para retornar, segundo estima a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur). Hoje, quem costuma fazer este percurso de ônibus e no horário de pico, geralmente gasta em torno de duas horas.


*Com informações do jornal Correio* e do Correio 24h


Reforma da Estação da Lapa

A Estação Clériston Andrade, mais conhecida como Estação da Lapa, está sendo reformada, com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço prestado à população soteropolitana. As obras de melhoria do local estão sendo realizadas pela Superintendência de Conservação e Obras de Públicas (Sucop), órgão vinculado à Secretaria de Transportes e Infraestrutura (Setin). Já a reforma das escadas rolantes e da estrutura da estação são de responsabilidade da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador).
A Estação da Lapa é a maior estação de ônibus de Salvador
A reforma inclui a construção de novos banheiros no subsolo da Estação, a reforma dos banheiros existentes na parte superior, a impermeabilização da cobertura da estação, a troca do piso do terminal de passageiros e a manutenção dos cabos de aço que dão sustentação à cobertura e ao viaduto de acesso da estação. Também está no projeto o remanejamento dos permissionários da estação para novos boxes que serão construídos, a revisão do sistema de drenagem e a pintura total.


Segundo a Sucop, o novo banheiro do subsolo foi construído e parte da drenagem e da impermeabilização da cobertura foi executada. Atualmente, a impermeabilização da laje e alguns detalhes do banheiro estão sendo finalizados.
Planos para o futuro
O projeto está sendo reavaliado pela Prefeitura, com o intuito de realinhar as necessidades da estação com o orçamento do município. Depois do novo estudo, será elaborado o novo cronograma de trabalhos para dar continuidade às obras. O investimento total é de R$5 milhões, provenientes da Prefeitura.


Cerca de 460 mil passageiros passam por dia pela Estação da Lapa, que ocupa 150 mil metros quadrados, sendo 30 mil metros quadrados de área construída. O terminal oferece 88 linhas e a frota é composta por 482 ônibus.


Passarelas

O planejamento da mobilidade urbana não deve se restringir aos veículos, deve incluir também os pedestres. Construir passarelas, faixas de pedestres, calçadas e sinalização, por exemplo, é um desafio para Salvador.

As passarelas, além de investirem na segurança dos pedestres, também podem contribuir para o fluxo de veículos. Quem costumava passar pelo Estádio de Pituaçu em dias de jogo, por exemplo, enfrentava um longo engarrafamento, devido ao grande fluxo de torcedores atravessando a av. Paralela. No clássico BaVi do dia 13 de maio, a passarela de Pituaçu, que interliga o estádio ao Centro Administrativo da Bahia, pôde ser inaugurada pelos soteropolitanos, melhorando o trânsito da região.


Apesar de já estar sendo utilizada pela população, a passarela ainda não foi finalizada e sua construção está atrasada. Depois que a cobertura foi instalada, o projeto está em fase de conclusão, segundo a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), órgão responsável pela execução das obras. O investimento é da ordem de R$ 12 milhões do Governo Federal, por meio do Orçamento Geral da União e contrapartida do Governo do Estado.

Passarela de Pituaçu, com a cobertura instalada
O equipamento tem seis rampas de acesso, 272 metros de extensão no seu eixo central (sobre as pistas da av. Paralela) e seis metros de largura, quase três vezes maior do que o padrão (2,20 metros). Ele foi projetado para atender o fluxo estimado em 16 mil pessoas nos dias de jogos de maior apelo de público, durante o intervalo de uma hora e meia após o término dos eventos.

Passarela de São Cristovão


Em março deste ano, os soteropolitanos passaram a contar com outra passarela: a de São Cristóvão. Com 168 metros de comprimento e 2.60 metros de largura, este equipamento foi construído pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), por meio do Departamento de Infraestrutura de Transporte da Bahia (Derba). O investimento foi de R$ 2,5 milhões.

Fonte: iBahia.com

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Empresa promete que o metrô de Salvador terá tecnologia de ponta

sábado, 16 de novembro de 2013

Quando o assunto é “projeto de mobilidade urbana em Salvador” a população da capital baiana já fica desconfiada. Mas um contrato firmado em 15 de outubro está dando esperanças ao soteropolitano. Na busca de soluções, o Governo do Estado da Bahia assinou contrato de concessão do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) que assumiu compromisso contratual que prevê inauguração comercial da Linha 1 (Lapa-Retiro) em até 15 de setembro de 2014, dois meses após o Mundial. Mas, antes da inauguração, baianos já poderão desfrutar da fase de teste a partir de junho de 2014, quando ocorrerá a operação assistida, com viagens gratuitas para verificar toda a obra durante 3 meses.

A tecnologia do metrô de Salvador será semelhante à Linha 4 – Amarela de São Paulo que chega a ter 745 mil passageiros por dia. “A primeira coisa que nós iremos levar do metrô de São Paulo para Salvador é a competência prévia e garantia de segurança. Temos sete anos de experiência em São Paulo, na operação de um metrô com a tecnologia mais moderna do mundo”, informa Luiz Valença, presidente da Via Quatro, empresa responsável pela operação e manutenção da linha.

A partir da próxima segunda-feira (13) serão iniciados os trabalhos de fundação no trecho que é continuação do Acesso Norte até o Retiro. Segundo informações do diretor-presidente do Grupo CCR, responsável pela obra, Harald Peter Zwetkoff, já há equipes trabalhando na limpeza do Acesso Norte.

 “Ainda nem comemoramos um mês de assinatura do contrato e, hoje, já temos equipes trabalhando na limpeza do terreno, remoção de vegetal. Já há topógrafos fazendo a marcação das principais obras, sondagens de terrenos e uma série de serviços que não se vê. Só irão ver gente de capacete na obra a partir da semana que vem, quando começam as fundações” explicou Harald Peter. A previsão para julho do ano que vem é que gere emprego para cerca de 3.400 pessoas, sem considerar os empregos indiretos.

As duas linhas serão inauguradas aos poucos. Após ser entregue o trecho Lapa-Retiro, em janeiro de 2015, segundo a concessionária, entrará em funcionamento a ligação Lapa-Pirajá, completando o primeiro ramal. O cronograma prevê mais cinco fases, que serão inauguradas entre 2015 e 2017. O empreendimento inteiro, com as duas linhas e todas as estações, tem prazo de entrega para abril de 2017, quando deve funcionar o trecho Lapa-Aeroporto/Lauro de Freitas.

Harold afirma que o antigo projeto da Linha 1 receberá pequenas alterações para atender as normas de acessibilidade, além de também serem alterados a estrutura dos trilhos. “As condições que encontramos os equipamentos são boas, apenas precisam de reparos e de manutenção, o que é comum quando algo fica muito tempo parado. O projeto anterior prevê um trilho tradicional de lastro de brita, mas em todas as obras que formos fazer a partir de agora, iremos usar uma tecnologia que se chama LVT (LandingVehicleTracked), que reduz o impacto de vibrações e não incomoda quem vive nos arredores”.

Os parâmetros de qualidade dos serviços que serão prestados em Salvador serão iguais à qualidade do serviço que é prestada em São Paulo e já tem tempo previsto para a espera de um trem e outro.  “O contrato que firmamos já prevê os índices de confiabilidade e qualidade do sistema. No horário de maior demanda, o intervalo será de 6 minutos e no horário de pouca demanda será de 10 minutos. O tempo diminui conforme o tamanho da demanda” disse Harold.

O Grupo CCR vê o metrô de Salvador como um crescimento para a própria empresa privada e garante que não será o único projeto que fará no estado. “É o nosso primeiro projeto no Nordeste, e isso tem nos motivado muito a conhecer melhor a Bahia e as características dos usuários baianos. Isso ajuda a nos qualificarmos para futuramente trazer mais projetos, como por exemplo, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

Nós dependemos de pegar os passageiros e transportá-los de um lugar para o outro. O nosso objetivo principal não é só a construção. A construção é de apenas três anos e o contrato é de 30 anos. Então construímos ao longo de três anos e operamos o contrato durante 30 anos. Quanto mais o usuário estiver satisfeito com o sistema, mais ele irá usar”, esclarece o presidente da CCR.

Ainda de acordo com ele, da Lapa ao Aeroporto o usuário gastará 36 minutos de viagem. “O metrô dá previsibilidade, o tempo e o tamanho da viagem já são pré-programados e não há problemas com congestionamentos, o que é uma vantagem para o usuário.”

Transportes interligados na capital
Salvador tem cerca de 20 mil ciclistas, e a inclusão de bicicletários nas Estações é um dos objetivos da CCR. “Pretendemos colocar bicicletários não só nas estações como também nas ciclovias ao longo do trem em torno na Avenida Paralela. Entendemos que a bicicleta terá cada vez mais um papel preponderante nas grandes cidades. Então se a pessoa pode sair de casa, ir até o metrô e ter um bicicletário onde possa guardar a bicicleta, esse será um modelo ideal, um modelo de atração de passageiros para o metrô” afirma Harold.

Ainda de acordo com informações de Harold, responsável pela obra, algumas mudanças estão sendo feitas nas linhas de ônibus na capital baiana já para servir como alimentadores do metrô, ajudando o usuário a se deslocar mais rapidamente. “O metrô funciona interligado aos outros sistemas de transportes, ele não pode ser encarado como um ente separado de todo esquema de mobilidade da cidade.A integração do sistema já esta em curso, o que é essencial para o sucesso” disse. A Tarifa única, para quem utilizar apenas o metrô, a tarifa prevista é de R$ 3,10, já a passagem integrada está prevista para R$ 3,90, dando direito ao passageiro pegar um metrô e dois ônibus.

Todo o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá um total de 42 km e para todos os projetos serão investidos 3,550 bilhões. Sendo 2,283 bilhões do Estado e R$ 1,267 bilhões de aporte privado.

Por Raylanna Lima
Informações: Tribuna da Bahia

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Em Salvador, Extensão do metrô para a Barra passa por estudos

quinta-feira, 27 de junho de 2019

A primeira fase do estudo de viabilidade para extensão do metrô, por via subterrânea, da Lapa até a Barra deve ser concluída no próximo mês, afirma a superintendente de Mobilidade da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), Grace Gomes.

Com o seguimento do projeto, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, que acaba de completar cinco anos de operação, ganhará quatro novas estações e pouco mais de quatro quilômetros de trilhos.

“Pelo que avaliamos até o momento, há grande possibilidade de essa extensão ser executada. Após a conclusão dessa etapa, vamos iniciar estudos técnicos de engenharia, com análise mais detalhada da topografia e da demanda concentrada nesse novo trecho”, declara Grace. De acordo com o estudo preliminar, as estações devem ficar nas imediações do estacionamento São Raimundo, Campo Grande, largo da Graça e shopping Barra.

Atualmente, os passageiros do metrô que têm a Barra como destino final precisam completar o trajeto usando ônibus, o que pode ser feito sem gastos adicionais utilizando os cartões de integração da CCR Metrô Bahia, SalvadorCard ou Metropasse.

Moradora de São Cristóvão, Maria Rita Matos, 33 anos, trabalha como doméstica em um apartamento no Campo Grande e logo se animou com a ideia da expansão. “Vai ficar muito melhor, mais rápido”, aposta.

Tempo Ganho de tempo é a principal vantagem apontada por Késsia Batista, 22, auxiliar administrativa que integra o contingente de cerca de 370 mil passageiros que utilizam o sistema metroviário diariamente. “De ônibus eu levava quase duas horas, e agora gasto de 30 a 40 minutos”, conta a jovem, que mora no Imbuí e trabalha no Campo da Pólvora.

No trajeto nem é necessário integrar com ônibus, ela apenas embarca na Linha 2 do metrô (Acesso Norte-Aeroporto) e troca para a Linha 1 (Lapa/Pirajá) na Estação Acesso Norte.

Depois que o metrô chegou à Av. Paralela, em maio de 2017, Késsia passou a frequentar a academia pela manhã, o que possibilita que treine todos os dias.

Com 35 trens operando em horário de pico, a expectativa da CCR Metrô Bahia era de transportar 500 mil passageiros/dia após a conclusão das duas linhas inicialmente projetadas. Vale lembrar que em 11 de junho de 2015 o trecho Acesso Norte-Lapa foi inaugurado. A Linha 1 chegou a Pirajá em dezembro de 2015 e a Linha 2 teve primeiro trecho em operação no final de 2016, chegando ao aeroporto em abril do ano passado.

O gestor de operação e atendimento da concessionária, Leonardo Balbino, acredita que grande parte da população ainda vê o metrô como novidade e não experimentou o modal. “Interessante que quando temos grandes eventos na cidade, como o Carnaval, algumas pessoas utilizam para aquele momento específico e percebemos que logo em seguida acontece um aumento na demanda”, conta.

SISTEMA CHEGARÁ A ÁGUAS CLARAS COM PREVISÃO DE DUAS ESTAÇÕES

Moradora de Cajazeiras 6, Marivalda Nunes Conceição, 55 anos, deve ser beneficiada com a extensão da Linha 1 de Pirajá até Águas Claras. Embora esteja aposentada, ela faz trabalho voluntário na Ribeira e utiliza a integração ônibus-metrô-ônibus quase diariamente. 

De acordo com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), as obras dessa expansão terão início ainda este ano.

A superintendente de Mobilidade da Sedur, Grace Gomes, ressalta que a licitação foi concluída e acrescenta que o projeto está passando pelos ajustes técnicos finais para entrar em execução. 

Chamado de Tramo 3 da Linha 1, o trecho terá aproximadamente cinco quilômetros e duas estações, uma em Campinas de Pirajá e outra no acesso para Águas Claras. Grace Gomes explica que, devido à grande densidade populacional da região de Campinas de Pirajá, a estação será implantada no mesmo lado do bairro. 

Isto significa que os trilhos elevados cruzarão a rodovia BR-324, após a saída de Pirajá, e farão esse cruzamento no sentido inverso para a estação final, na altura do encontro dos acessos a Águas Claras e BA-528 (Estrada do Derba) com a BR-324. 

“Nossa expectativa é que o metrô chegue à região junto com a Av. 29 de Março, criando uma nova centralidade em Salvador, já próximo a Simões Filho”, declara a superintendente. Ela lembra que um terminal de ônibus também será construído na área e que a rodoviária da capital baiana será transferida para aquela região.

Grace acredita que a implantação desse complexo de transporte vai atrair mais empreendimentos para a área, ampliando o comércio, a oferta de serviços e ampliando o suporte aos bairros próximos. 

Lauro de Freitas Única ampliação incluída no projeto inicial do Sistema Metroviário, a construção de uma estação às margens da Estrada do Coco, em Lauro de Freitas (nas proximidades da antiga Insinuante), depende do crescimento do fluxo de passageiros na Estação Aeroporto. 

De acordo com o gestor de operação e atendimento da CCR Metrô Bahia, Leonardo Balbino, para iniciar essa extensão é preciso que a Estação Aeroporto atinja uma média de seis mil embarques/hora, em horário de pico, e sustente esse fluxo por seis meses. Até o momento, a média registrada em junho é de 4,5 mil embarques/hora-pico. Atualmente, os horários considerados de pico são de 6h30 às 8h30 e de 16h30 às 19h30. 

Por Jane Fernandes | Fotos: Joá Souza
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Grande Salvador enfrenta gargalo do transporte público

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A matéria abaixo mostra que os congestionamentos diários não são exclusividade de Rio de Janeiro e São Paulo. A cidade de Salvador vem sofrendo há anos com problemas de mobilidade urbana e a situação se agrava a cada dia. Da mesma forma, as cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Fortaleza também estão sofrendo com engarrafamentos e aguardam ansiosamente soluções para esse grave problema.
Foto: A Tarde/Arquivo

Grande Salvador enfrenta gargalo do transporte público

A concentração da riqueza da economia baiana na Grande Salvador pode ser facilmente constatada em números. A região metropolitana reúne praticamente a metade do PIB do Estado. O PIB per capita na região é 58% mais alto que a média baiana. Chega a R$ 17,7 mil. No Estado, é R$ 11,2 mil. O conjunto de 13 municípios também é populoso. Concentra 25% da população do Estado, composto por 417 cidades. O contingente já conflagrou a saturação das principais vias urbanas e do sistema viário.

A mobilidade é o tema mais crítico na região metropolitana de Salvador, afirma Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas (PT). A cidade é vizinha à capital, abriga o principal aeroporto do Estado e dá passagem para as principais praias do litoral norte.

Hoje, não há um transporte de massa eficiente na região, diz a prefeita, que também é presidente do Consórcio da Costa dos Coqueiros, um grupo de gestão coletiva de 11 cidades costeiras. Uma das soluções em vista é a construção de um metrô para ligar Salvador a Lauro de Freitas. A linha de 22 quilômetros terá uma conexão com a linha um do metrô, em construção há mais de uma década. Segundo os estudos preliminares, a nova linha vai exigir um investimento de R$ 2,6 bilhões - sendo R$ 1 bilhão do governo federal, R$ 600 milhões do governo estadual e R$ 1 bilhão da iniciativa privada. O edital deve ser publicado em fevereiro.

Até 2014, há a expectativa de o governo concluir a implantação de 217 quilômetros de ciclovias na capital e também em Lauro de Freitas. O estímulo à circulação de bicicletas faz parte de um plano de mobilidade urbana que pretende beneficiar especialmente as pessoas que circulam a pé - cerca de 28% da população - e promover a integração com o metrô e as linhas de ônibus da capital.

O investimento em novas vias expressas e no transporte coletivo ajudarão a reduzir o impacto dos novos empreendimentos imobiliários. Quem visita Salvador percebe já na Paralela - uma das principais avenidas da cidade - o boom imobiliário que tomou a região. São condomínios horizontais e verticais, shopping centers e bairros inteiramente novos que começaram a surgir em áreas até então pouco habitadas.

Segundo a Odebrecht Realizações Imobiliárias, o mercado saltou de uma oferta de 2 mil novas unidades por ano em 2004 para 15 mil em 2008. Alguns condomínios têm mais de 1,1 mil domicílios, o que significa centenas de novas famílias passando a transitar diariamente por uma região previamente desassistida de transporte de massa e de vias públicas de alto tráfego.

Fonte: Valor Econômico
 
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Grande Salvador enfrenta gargalo do transporte público

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A concentração da riqueza da economia baiana na Grande Salvador pode ser facilmente constatada em números. A região metropolitana reúne praticamente a metade do PIB do Estado. O PIB per capita na região é 58% mais alto que a média baiana. Chega a R$ 17,7 mil. No Estado, é R$ 11,2 mil. O conjunto de 13 municípios também é populoso. Concentra 25% da população do Estado, composto por 417 cidades. O contingente já conflagrou a saturação das principais vias urbanas e do sistema viário.

A mobilidade é o tema mais crítico na região metropolitana de Salvador, afirma Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas (PT). A cidade é vizinha à capital, abriga o principal aeroporto do Estado e dá passagem para as principais praias do litoral norte.

Hoje, não há um transporte de massa eficiente na região, diz a prefeita, que também é presidente do Consórcio da Costa dos Coqueiros, um grupo de gestão coletiva de 11 cidades costeiras. Uma das soluções em vista é a construção de um metrô para ligar Salvador a Lauro de Freitas. A linha de 22 quilômetros terá uma conexão com a linha um do metrô, em construção há mais de uma década. Segundo os estudos preliminares, a nova linha vai exigir um investimento de R$ 2,6 bilhões - sendo R$ 1 bilhão do governo federal, R$ 600 milhões do governo estadual e R$ 1 bilhão da iniciativa privada. O edital deve ser publicado em fevereiro.

Até 2014, há a expectativa de o governo concluir a implantação de 217 quilômetros de ciclovias na capital e também em Lauro de Freitas. O estímulo à circulação de bicicletas faz parte de um plano de mobilidade urbana que pretende beneficiar especialmente as pessoas que circulam a pé - cerca de 28% da população - e promover a integração com o metrô e as linhas de ônibus da capital.

O investimento em novas vias expressas e no transporte coletivo ajudarão a reduzir o impacto dos novos empreendimentos imobiliários. Quem visita Salvador percebe já na Paralela - uma das principais avenidas da cidade - o boom imobiliário que tomou a região. São condomínios horizontais e verticais, shopping centers e bairros inteiramente novos que começaram a surgir em áreas até então pouco habitadas.

Segundo a Odebrecht Realizações Imobiliárias, o mercado saltou de uma oferta de 2 mil novas unidades por ano em 2004 para 15 mil em 2008. Alguns condomínios têm mais de 1,1 mil domicílios, o que significa centenas de novas famílias passando a transitar diariamente por uma região previamente desassistida de transporte de massa e de vias públicas de alto tráfego.

Fonte: Valor Econômico



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Linha 2 do metrô de Salvador terá 13 estações e 23 km

segunda-feira, 16 de março de 2015

Serão 13 estações, cinco terminais de integração com ônibus e 23 quilômetros de extensão percorridos em 31 minutos em qualquer hora do dia. Este é o projeto da Linha 2 do metrô de Salvador, que está em construção e envolve, atualmente, 755 trabalhadores, dos 7 mil previstos nos momentos de maior volume.

Em contato com a CCR e Governo do Estado, responsáveis pela gerência do metrô, o G1 detalha como está a situação desta linha, prevista para operar somente em 2017 e que irá ligar a Estação Acesso Norte, na capital baiana, a Lauro de Freitas, na região metropolitana.

Salvador já conta com a operação de parte da Linha 1, que tem 7,3 quilômetros de extensão e cinco estações já inauguradas - Lapa, Campo da Pólvora, Brotas, Acesso Norte e Retiro. A Linha 1 foi inaugurada em 2014: 14 anos após iniciar as obras.

No dia 9 de abril de 2015, o governo deverá liberar a Estação de Bom Juá e o sistema da Linha 1 passará a ter, ao todo, 8,7 quilômetros. Em junho, será a vez da Estação Pirajá ser entregue. Também está em obra a Estação Bonocô, localizada entre as estações Brotas e Acesso Norte. As intervenções de ampliação da Linha 1 devem ser finalizadas até julho deste ano, segundo previsão do presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CTB), Eduardo Copello, órgão ligado a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur).

"Hoje, até o Retiro, estamos transportando em torno de 26.270 mil pessoas por dia útil. Na última segunda-feira (9), tivemos o recorde de acessos por dia, que foi 31.134 pessoas em um único dia. O metrô, desde o início da operação, já carregou, aproximadamente, 3,9 milhões de passageiros", afirma o presidente da CTB Eduardo Copello. O sistema ainda realiza operação assistida, sem cobrança de tarifa.

As treze estações previstas para a Linha 2 são: Acesso Norte, Detran, Rodoviária, Pernambués, Imbuí, CAB, Pituaçu, Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz, Mussurunga, Aeroporto e Lauro de Freitas. Segundo a CCR Bahia, atualmente, a Linha 2 passa por intervenções de infraestrutura como terraplanagem, drenagem e pavimentação, além de obras na região da alça de acesso da BR-324 à Avenida Antônio Carlos Magalhães.

O trajeto do metrô na Linha 2 não será subterrâneo, mas em superfície. Quando ficar pronto, o transporte irá sair da Estação Acesso Norte e seguirá sob as alças da BR-324 e da Avenida Bonocô. A partir deste ponto, no sentido Salvador Shopping, a linha avançará ora pelo canteiro central, ora pela marginal da Avenida ACM, parte na superfície e parte em nível elevado, chegando à futura Estação Detran.

A partir da Estação Detran, o metrô seguirá em via elevada por cerca de 200 metros, acompanhando a margem esquerda do Rio Camurujipe, até chegar à Estação Rodoviária. A partir desta, o sistema segue em superfície passando sob o elevado dos Rodoviários e Nelson Dahia, até a Estação Pernambués, que será localizada em frente ao Supermercado Macro. Já na Avenida Paralela, o metrô seguirá na superfície pelo canteiro central indo até a Estação Aeroporto. Posteriormente, os trens chegarão à Estação Lauro de Freitas.

Informações: Ruan Melo
Do G1 BA


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Salvador deve definir modelo de transporte em 20 de junho

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A Bahia terá que concluir, até dezembro de 2013, uma nova ligação entre Salvador e o município de Lauro de Freitas, na região metropolitana. A obra é o principal projeto de mobilidade urbana na cidade para Copa 2014.  Além disso, terá que melhorar a estrutura viária no entorno do estádio que vai abrigar os jogos. Nessas duas frentes de trabalho as obras ainda não começaram a ser executadas, de acordo com informações do governo do estado e da prefeitura.
Com custo estimado em R$ 2,97 bilhões, o sistema de transporte público entre Salvador e a região metropolitana terá um trajeto de aproximadamente 28 quilômetros e também servirá como ligação entre o Aeroporto Internacional de Salvador e a Zona Norte da capital baiana.
O modal - tecnologia de transporte - que será usado para ligar esses dois eixos deve ser conhecido na segunda-feira (20). As propostas apresentadas por sete consórcios estão em fase de avaliação dos estudos técnicos. O secretário de Planejamento do estado, Zezéu Ribeiro, afirmou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) não é mais uma opção considerada. “Não há chances de implantação do VLT”, disse.

Ele comenta que já se sabe que o VLT não foi contemplado em nenhum dos sete estudos técnicos inscritos no Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), edital lançado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia no dia 26 de março deste ano.
Os consórcios APT, Odebretch/Setps, Metropasse, Padro Valadares Arquitetos, Queiroz Galvão, Camargo Correia e Invepar optaram por propostas que incluem o Bus Rapid Transit (BRT), o BRT eletrificado, metrô de superfície e monotrilho. As propostas estão sendo avaliadas por um Grupo de Trabalho Executivo (GTE) em parceria com Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, instituição vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro.
As obras serão executadas com investimentos de R$ 570,3 milhões, já disponíveis pelo Ministério das Cidades através do PAC Copa, e mais R$ 2,4 bilhões, do PAC da Mobilidade Urbana. A data de início da execução do projeto e o vencedor da licitação só devem ser divulgados também na segunda-feira (20), data estipulada pelo governo federal, segundo secretário Zezeu Ribeiro.

Diferença entre modais
Segundo o engenheiro Wellington Correia de Figueiredo, professor titular de Transportes da Universidade Federal da Bahia,  o VLT pode ter média de 25 mil viagens por hora, capacidade que é ultrapassada pelo metrô de superfície, sistema que possui média de 40 mil viagens por hora, porém com custo maior de implantação. “Já o monotrilho tem praticamente a mesma capacidade que o VLT, só que é mais rápido, porque tem via exclusiva. O VLT não tem, terá que atravessar semáforo, participar do trânsito com outros veículos”, explica.
Entre o BRT e o BRT eletrificado, o professor descreve que o custo elevado da opção eletrificada é a principal distinção, pela necessidade de aquisição de ônibus elétricos e plnanejamento de seu sistema alimentador. Os dois BRT´s têm capacidade de 20 mil viagens por hora, indica o professor. “O adequado seria a combinação do metrô prolongado, integrado com o BRT, outros sistemas VLT e ciclovias”, avalia.

Do ponto de vista do governo, o secretário de Planejamento diz que não há preferências. “Queremos que o sistema tenha viabilidade econômica e crie bem estar aos passageiros. A prioridade é que atenda ao método de bilhetagem única, com no máximo dois transbordos, intercalados a cerca de dois minutos de espera, até chegar ao destino final”, explica Zezéu.
Sobre a participação da população na decisão, Zezéu afirma que o estudo tecnológico servirá de base, que haverá oportunidade para argumentação da população, “mas que isso será feito de forma mais cuidadosa”.

Prazos para o BRT
Na administração municipal, o coordenador do Escritório da Copa de 2014, Leonel Leal, informa que os recursos e prazos previstos para mobilidade foram definidos para implantação do BRT. “O entendimento do município é que existe um cronograma que está sendo cumprido. Se surgir um novo projeto, a prefeitura poderá reavaliar. Na reunião (terça-feira, 31) com a presidente (Dilma) ficou claro que as obras têm que começar em dezembro de 2011 e terminar em dezembro de 2013”, relata Leal, apontando que um dos principais argumentos de defesa do BRT é o tempo de execução da obra.
Segundo os representantes da prefeitura e governo, o Corredor Estrutural irá atender a necessidade de toda a população, porque a maior parte da circulação de Salvador atualmente se concentra no eixo da Avenida Paralela, tanto os bairros populosos como os novos condomínios de classe média e de luxo.

A ideia é que um dos extremos esteja no município de Lauro de Freitas, que a estrutura atravesse a Avenida Paralela, passando pelo Aeroporto Internacional, até a região do Acesso Norte, onde está localizado o Complexo da Rótula do Abacaxi, uma das zonas mais movimentadas da cidade. Todas as vias transversais à principal estarão conectadas ao percurso, de acordo com a prefeitura.
Avenidas de outras regiões também terão que ser reajustadas para apoiar a Paralela. De acordo com Zezéu, tudo indica que serão duplicadas as avenidas Pinto de Aguiar, no bairro de Pituaçu, Orlando Gomes, em Piatã, e Dorival Caymmi, em Itapuã. “Temos um modelo de industrialização no Brasil que priorizou o transporte individual. Mas a pessoa tem que estar no engarrafamento, ver o transporte de massa e pensar que pode ser bem melhor deixar o carro em casa”, opina.




 
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