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Em São Paulo, Apenas 46% usam o Transporte público todos os dias e em Tóquio a média é de 90%

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O melhor de percorrer Tóquio, no Japão, é não ter de se preocupar com problemas de locomoção, seja a pé, trem, metrô ou carro. E conseguir isso em uma cidade tão populosa quanto São Paulo, com 12 milhões de habitantes, só foi possível graças ao investimento em transporte público e planejamento urbano contínuo, que inclui melhoria do sistema viário. Diariamente, 90% da população utiliza o transporte coletivo.

O tema foi discutido durante reunião entre representantes do Departamento de Trânsito da capital japonesa e da Prefeitura de São Paulo, ontem de manhã. O encontro, que contou com a participação do deputado federal Walter Ioshi, faz parte da missão oficial cujo objetivo é promover o intercâmbio de experiências na área de administração pública, promovida pela Secretaria de Relações Internacionais de São Paulo, que também levou para o Japão eventos para comemorar o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.

Com 621 quilômetros quadrados, a área metropolitana de Tóquio corresponde a 10% da área habitacional e populacional do Japão, pela qual circulam 4,6 milhões de veículos. Depois de um histórico de investimento em transporte público sobre trilhos, a cidade, agora, investe para melhorar a malha viária e evitar congestionamentos. Outras medidas, como a pintura de faixas que indicam a proibição de estacionamentos nas principais vias, também foram adotadas. Em Tóquio, tais medidas são respeitadas pela população e se somam aos projetos de expansão, tanto de vias quanto de trens e metrô.

A experiência de Tóquio mostrou que o investimento em transporte público, ao longo de décadas, é a única solução para os congestionamentos, problema que aflige São Paulo, que possui uma frota de 6 milhões de veículos e tem apenas 61 quilômetros de metrô e 270 de trens. Para minimizar o problema, foi adotado o rodízio de caminhões.Rodízio " Segundo o diretor sênior da Divisão de Infra-Estrutura Urbana de Tóquio, Kimi Masu, a possibilidade de restringir a circulação em Tóquio só ocorreria se os planos de expansão de vias e da rede sobre trilhos, em andamento, não surtirem efeito.

De configuração mais organizada, Tóquio não tem problemas com o tráfego de caminhões, já que a carga e descarga é feita dentro dos estacionamentos das empresas, até as 22h. "Quando o estabelecimento não possui área para estacionar, a carga e descarga é feita em um estacionamento próximo, que é gratuito, durante 30 minutos", explicou o diretor.

Segundo ele, um plano de expansão viária e ferroviária iniciado na década de 80 tem prazo de conclusão em 2015. Neste período, a meta é aumentar a malha viária, atualmente de 1.809 quilômetros, para 3.215 quilômetros, número que corresponde apenas a vias de mais de 16 metros de largura.

O plano prevê aumento da velocidade média em 5 quilômetros/h para aumentar os atuais 18,8 km/h. A prioridade, segundo ele, é concluir os anéis viários e vias expressas, com projetos de avenidas subterrâneas e também investir em sistema de linhas de trens elevados, o que diminui os custos e permite espaço para a construção de mais ruas. As intervenções serão feitas com recursos da iniciativa privada, que arca com 14%, e do governo, que responde pela maior parte do bolo.

O investimento pesado na malha viária vai se equiparar ao eficiente sistema de trens e metrôs que a cidade já oferece, que soma mais de 940 quilômetros. Este ano, será concluída uma linha que ligará a província de Chiba a Tóquio. "Em uma das linhas inauguradas temos trens operados por computador. E a rede, que foi construída em nível elevado, tem em sua composição o uso de borracha, para que a movimentação dos trens não cause poluição sonora", disse Masu.

Segundo o diretor, a rede sobre trilhos é usada por 90% da população diariamente. "O tempo de viagem pela rede metroferroviária cai de 60 minutos para 20 minutos, comparado ao uso do veículo", disse Masu.

Fonte: Walter Ihoshi
Video: Bom Dia Brasil
  • O Lado de São Paulo
O Movimento Nossa São Paulo lançou em Setembro do ano passado a terceira edição da pesquisa inédita e exclusiva realizada em parceria com o Ibope sobre Mobilidade em São Paulo. A pesquisa abordou diversos aspectos relativos à locomoção na cidade em perguntas como: Quanto tempo você leva para se deslocar todos os dias para sua atividade principal? Caso houvesse uma boa oferta de transporte público, você deixaria de usar o carro? Com que frequência utiliza transporte público? E bicicleta?
Os entrevistados também responderam perguntas que abordam temas polêmicos e recentes, como a opinião sobre a restrição aos fretados, a ampliação da Marginal Tietê e a liberação do serviço de mototáxi.

Algumas conclusões de 2009, comparadas com os resultados de 2008:
- Cresce 13 porcentuais, em um ano, o número de paulistanos com carros - Passou de 37% (em 2008) para 50% (em 2009) o total de entrevistados que afirmam possuir um ou mais veículos em casa. Dos que possuem carro atualmente, 37% compraram nos últimos 12 meses.

- Cresce também a disposição dos paulistanos em deixar o carro e usar o transporte público – permanece em 43% o percentual dos que “com certeza” deixariam de usar o carro caso houvesse uma boa alternativa de transporte e aumentou de 24% para 35% os que “provavelmente deixariam”.

- População se divide quanto à proibição dos fretados – 47% dos entrevistados são a favor da medida e 51%, contrários.
- Também é dividida a opinião quanto à liberação de mototáxi na cidade – 50% são a favor e 48%, contrários. Mas, 57% afirmaram que não utilizariam o serviço, caso fosse liberado, e 37% disseram que utilizariam.

- Maioria é a favor da ampliação da Marginal Tietê, mas, se pudesse escolher, optaria por investir os recursos no transporte coletivo – 89% dos entrevistados concordaram com a criação de novas pistas na Marginal Tietê. Porém, para 56% das pessoas o dinheiro utilizado na obra deveria ser utilizado para ampliar linhas de metrô e trem e em corredores de ônibus.

- A Saúde continua sendo o problema mais grave de São Paulo. Educação está em segundo lugar
– Passou de 53% (2008) para 65% (2009) o percentual de entrevistados que consideram a saúde como o mais grave problema da cidade. Neste ano, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente, Educação e Trânsito. No ano passado, a ordem era: Saúde, Desemprego e Trânsito.

- A população de São Paulo está totalmente insatisfeita com o trânsito – a nota média para a situação do trânsito na cidade, de 1 a 10, está em 3,0. Para 47% dos entrevistados, o trânsito é considerado “péssimo”.
- A poluição na cidade é um problema muito grave ou grave para 92% dos entrevistados.
- O paulistano desperdiça, em média, 2h43 todos os dias no trânsito.
- Cresce o número de usuários do transporte público – aumentou o percentual dos que utilizam, todos os dias, ônibus (de 20% para 28%), metrô (6% para 13%) e trem (3% para 5%). E é praticamente o mesmo o percentual dos que usam carro todos os dias ou quase todos os dias: 29%.
- A maioria ainda é a favor do rodízio de dois dias - 52% dos entrevistados são a favor do rodízio de 2 dias em São Paulo – entre os que utilizam carro, o percentual cai para 44%.
- A maioria é contrária à criação do pedágio urbano – 26% são a favor. Entre os usuários diários de carro, esse percentual sobe para 29%.
- Os carros, caminhões e ônibus são os principais responsáveis pelo aquecimento global (65%), seguidos pelas indústrias (64%) e pelo desmatamento (55%).
- Tempo de espera nos pontos ou terminais e a lotação nos ônibus em São Paulo pioraram no último ano. Para 44% dos usuários de ônibus o tempo de espera pelos ônibus aumentou em relação há um ano e, para 50% dos usuários, os ônibus estão mais lotados. (Os indicadores estão entre os previstos na Lei 14.173, regulamentada em 2006, que determina à Prefeitura o fornecimento de indicadores de desempenho relativos à qualidade dos serviços públicos)
- Para 67% do total de entrevistados na pesquisa, os investimentos feitos para melhorar a circulação na cidade deveriam priorizar “o transporte coletivo, com ampliação e modernização das linhas de metrô, trem e ônibus”. Apenas 10% dos pesquisados disseram que os investimentos deveriam priorizar o “transporte particular, com a construção e ampliação de avenidas, pontes e viadutos”.
- 40% dos entrevistados que afirmam utilizar carro estão dispostos a deixá-lo em casa e usar transporte público, bicicleta ou pegar carona. E 22% já fazem isso regularmente. 25% não estão dispostos a fazê-lo.
- 41% disseram estar dispostos a trocar o carro por um menos potente mas que polua menos. 8% já o fazem e 25% não estão dispostos a fazê-lo.
Fonte: Nossa São Paulo


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Mobilidade Urbana: São Paulo X Tóquio, em São Paulo apenas 46% usam o Transporte público todos os dias e em Tóquio, 90% usam transporte coletivo

sábado, 3 de abril de 2010


O melhor de percorrer Tóquio, no Japão, é não ter de se preocupar com problemas de locomoção, seja a pé, trem, metrô ou carro. E conseguir isso em uma cidade tão populosa quanto São Paulo, com 12 milhões de habitantes, só foi possível graças ao investimento em transporte público e planejamento urbano contínuo, que inclui melhoria do sistema viário. Diariamente, 90% da população utiliza o transporte coletivo.

O tema foi discutido durante reunião entre representantes do Departamento de Trânsito da capital japonesa e da Prefeitura de São Paulo, ontem de manhã. O encontro, que contou com a participação do deputado federal Walter Ioshi, faz parte da missão oficial cujo objetivo é promover o intercâmbio de experiências na área de administração pública, promovida pela Secretaria de Relações Internacionais de São Paulo, que também levou para o Japão eventos para comemorar o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.

Com 621 quilômetros quadrados, a área metropolitana de Tóquio corresponde a 10% da área habitacional e populacional do Japão, pela qual circulam 4,6 milhões de veículos. Depois de um histórico de investimento em transporte público sobre trilhos, a cidade, agora, investe para melhorar a malha viária e evitar congestionamentos. Outras medidas, como a pintura de faixas que indicam a proibição de estacionamentos nas principais vias, também foram adotadas. Em Tóquio, tais medidas são respeitadas pela população e se somam aos projetos de expansão, tanto de vias quanto de trens e metrô.

A experiência de Tóquio mostrou que o investimento em transporte público, ao longo de décadas, é a única solução para os congestionamentos, problema que aflige São Paulo, que possui uma frota de 6 milhões de veículos e tem apenas 61 quilômetros de metrô e 270 de trens. Para minimizar o problema, foi adotado o rodízio de caminhões.Rodízio " Segundo o diretor sênior da Divisão de Infra-Estrutura Urbana de Tóquio, Kimi Masu, a possibilidade de restringir a circulação em Tóquio só ocorreria se os planos de expansão de vias e da rede sobre trilhos, em andamento, não surtirem efeito.

De configuração mais organizada, Tóquio não tem problemas com o tráfego de caminhões, já que a carga e descarga é feita dentro dos estacionamentos das empresas, até as 22h. "Quando o estabelecimento não possui área para estacionar, a carga e descarga é feita em um estacionamento próximo, que é gratuito, durante 30 minutos", explicou o diretor.

Segundo ele, um plano de expansão viária e ferroviária iniciado na década de 80 tem prazo de conclusão em 2015. Neste período, a meta é aumentar a malha viária, atualmente de 1.809 quilômetros, para 3.215 quilômetros, número que corresponde apenas a vias de mais de 16 metros de largura.

O plano prevê aumento da velocidade média em 5 quilômetros/h para aumentar os atuais 18,8 km/h. A prioridade, segundo ele, é concluir os anéis viários e vias expressas, com projetos de avenidas subterrâneas e também investir em sistema de linhas de trens elevados, o que diminui os custos e permite espaço para a construção de mais ruas. As intervenções serão feitas com recursos da iniciativa privada, que arca com 14%, e do governo, que responde pela maior parte do bolo.

O investimento pesado na malha viária vai se equiparar ao eficiente sistema de trens e metrôs que a cidade já oferece, que soma mais de 940 quilômetros. Este ano, será concluída uma linha que ligará a província de Chiba a Tóquio. "Em uma das linhas inauguradas temos trens operados por computador. E a rede, que foi construída em nível elevado, tem em sua composição o uso de borracha, para que a movimentação dos trens não cause poluição sonora", disse Masu.

Segundo o diretor, a rede sobre trilhos é usada por 90% da população diariamente. "O tempo de viagem pela rede metroferroviária cai de 60 minutos para 20 minutos, comparado ao uso do veículo", disse Masu.

Fonte: Walter Ihoshi




Video: Bom Dia Brasil
  • O Lado de São Paulo
O Movimento Nossa São Paulo lançou em Setembro do ano passado a terceira edição da pesquisa inédita e exclusiva realizada em parceria com o Ibope sobre Mobilidade em São Paulo. A pesquisa abordou diversos aspectos relativos à locomoção na cidade em perguntas como: Quanto tempo você leva para se deslocar todos os dias para sua atividade principal? Caso houvesse uma boa oferta de transporte público, você deixaria de usar o carro? Com que frequência utiliza transporte público? E bicicleta?
Os entrevistados também responderam perguntas que abordam temas polêmicos e recentes, como a opinião sobre a restrição aos fretados, a ampliação da Marginal Tietê e a liberação do serviço de mototáxi.
Veja os resultados da pesquisa
Veja a repercussão na mídia
Algumas conclusões de 2009, comparadas com os resultados de 2008:
- Cresce 13 porcentuais, em um ano, o número de paulistanos com carros - Passou de 37% (em 2008) para 50% (em 2009) o total de entrevistados que afirmam possuir um ou mais veículos em casa. Dos que possuem carro atualmente, 37% compraram nos últimos 12 meses.
- Cresce também a disposição dos paulistanos em deixar o carro e usar o transporte público – permanece em 43% o percentual dos que “com certeza” deixariam de usar o carro caso houvesse uma boa alternativa de transporte e aumentou de 24% para 35% os que “provavelmente deixariam”.
- População se divide quanto à proibição dos fretados – 47% dos entrevistados são a favor da medida e 51%, contrários.
- Também é dividida a opinião quanto à liberação de mototáxi na cidade – 50% são a favor e 48%, contrários. Mas, 57% afirmaram que não utilizariam o serviço, caso fosse liberado, e 37% disseram que utilizariam.
- Maioria é a favor da ampliação da Marginal Tietê, mas, se pudesse escolher, optaria por investir os recursos no transporte coletivo – 89% dos entrevistados concordaram com a criação de novas pistas na Marginal Tietê. Porém, para 56% das pessoas o dinheiro utilizado na obra deveria ser utilizado para ampliar linhas de metrô e trem e em corredores de ônibus.
- A Saúde continua sendo o problema mais grave de São Paulo. Educação está em segundo lugar
– Passou de 53% (2008) para 65% (2009) o percentual de entrevistados que consideram a saúde como o mais grave problema da cidade. Neste ano, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente, Educação e Trânsito. No ano passado, a ordem era: Saúde, Desemprego e Trânsito.
- A população de São Paulo está totalmente insatisfeita com o trânsito – a nota média para a situação do trânsito na cidade, de 1 a 10, está em 3,0. Para 47% dos entrevistados, o trânsito é considerado “péssimo”.
- A poluição na cidade é um problema muito grave ou grave para 92% dos entrevistados.
- O paulistano desperdiça, em média, 2h43 todos os dias no trânsito.
- Cresce o número de usuários do transporte público – aumentou o percentual dos que utilizam, todos os dias, ônibus (de 20% para 28%), metrô (6% para 13%) e trem (3% para 5%). E é praticamente o mesmo o percentual dos que usam carro todos os dias ou quase todos os dias: 29%.
- A maioria ainda é a favor do rodízio de dois dias - 52% dos entrevistados são a favor do rodízio de 2 dias em São Paulo – entre os que utilizam carro, o percentual cai para 44%.
- A maioria é contrária à criação do pedágio urbano – 26% são a favor. Entre os usuários diários de carro, esse percentual sobe para 29%.
- Os carros, caminhões e ônibus são os principais responsáveis pelo aquecimento global (65%), seguidos pelas indústrias (64%) e pelo desmatamento (55%).
- Tempo de espera nos pontos ou terminais e a lotação nos ônibus em São Paulo pioraram no último ano. Para 44% dos usuários de ônibus o tempo de espera pelos ônibus aumentou em relação há um ano e, para 50% dos usuários, os ônibus estão mais lotados. (Os indicadores estão entre os previstos na Lei 14.173, regulamentada em 2006, que determina à Prefeitura o fornecimento de indicadores de desempenho relativos à qualidade dos serviços públicos)
- Para 67% do total de entrevistados na pesquisa, os investimentos feitos para melhorar a circulação na cidade deveriam priorizar “o transporte coletivo, com ampliação e modernização das linhas de metrô, trem e ônibus”. Apenas 10% dos pesquisados disseram que os investimentos deveriam priorizar o “transporte particular, com a construção e ampliação de avenidas, pontes e viadutos”.
- 40% dos entrevistados que afirmam utilizar carro estão dispostos a deixá-lo em casa e usar transporte público, bicicleta ou pegar carona. E 22% já fazem isso regularmente. 25% não estão dispostos a fazê-lo.
- 41% disseram estar dispostos a trocar o carro por um menos potente mas que polua menos. 8% já o fazem e 25% não estão dispostos a fazê-lo.

Fonte: Nossa São Paulo

Video: Jornal A Gazeta
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Mesmo com obras de ampliação na marginal e do trecho sul do Rodoanel, lentidão aumenta em São Paulo

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Os índices de lentidão à noite voltaram a piorar na capital após um período de queda. Em setembro, a taxa de congestionamento, entre 17h e 20h, cresceu 7%: passou de 86,2 km ano passado para 92 km.

Os dados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) mostram que as restrições para caminhões e ônibus, implantadas ano passado, e obras viárias, como a ampliação da marginal Tietê, têm efeito temporário no trânsito.


Em maio do ano passado, um mês depois da inauguração das novas pistas na marginal e do trecho sul do Rodoanel, a CET informou que a queda nos índices de lentidão foi de 28%. Em setembro, quando a circulação de caminhões ficou restrita nas marginais Tietê e Pinheiros, na avenida dos Bandeirantes e em outras vias próximas ao bairro do Morumbi, na zona sul, os congestionamentos tinham caído 32%, em comparação com 2009.

Este ano, porém, os índices voltaram a subir. Em setembro, no auge do horário de pico (19h), o aumento na lentidão foi de 10%.

Foram 129,7 km de filas no horário, 11,8 km a mais do que o registrado em igual período de 2010, segundo dados compilados pelo “Jornal da Tarde” com base nos boletins de trânsito emitidos pela CET. Os números apontam ainda que, no sentido Imigrantes da avenida dos Bandeirantes, as filas também aumentaram em relação a 2010: 2,1 km, ante 300 metros em 2010.

No corredor Norte-Sul, a situação é a mesma: em direção a Santana, a marca passou de 3,1 km, em 2010, para 3,8 km este ano. No sentido Congonhas, o congestionamento também é maior: subiu de 3,1 km para 4,6 km.

A CET afirma que acidentes e outras interferências, como carros quebrados, tiveram impacto no trânsito, mas afirma que a lentidão em setembro caiu 3% se comparada a 2010. Segundo a companhia, no horário da noite, a marca baixou de 52,9 km para 51 km.



Fonte: O Estado de S.Paulo


Contudo, especialistas ouvidos pela reportagem avaliam que as últimas medidas para diminuir a lentidão na cidade vêm perdendo a eficácia. O consultor de tráfego Flamínio Fichmann, ex-técnico da CET, explica que, com o tempo, é natural os níveis de congestionamento voltarem a patamares anteriores aos das intervenções. "Não significa que os investimentos não deveriam ter sido feitos, e sim que a cidade necessita de melhorias permanentes", diz Fichmann.

Para o consultor embora seja preciso aumentar os gastos com transporte coletivo, como novos corredores de ônibus e linhas de metrô, não se deve abandonar o sistema viário.

Já Horácio Augusto Figueira, mestre em Engenharia de Transportes, diz que não adianta seguir construindo mais pistas para carros. "O automóvel, que é predatório, vai tomar conta delas rapidinho. No fundo, todas as obras, seja alargamento da Marginal do Tietê ou construção de pontes estaiadas, foram inúteis. Deveriam ter aplicado mais recursos no transporte público."

Frota. Nem todos os motoristas, porém, topariam trocar o meio de locomoção. "Mesmo se existisse uma linha de ônibus que me pegasse na porta de casa e me deixasse em frente ao escritório, eu não usaria. Prefiro o carro", diz o administrador de empresas Érico Théo Ceraso, de 45 anos, que mora em Interlagos e trabalha no Itaim-Bibi, na zona sul. A assistente de planejamento Caroline Espinosa, de 24 anos, que vive na Saúde, na zona sul, e também usa carro para ir trabalhar, pensa diferente. "Rezo para criarem uma linha de fretado entre alguma estação de metrô e Itapevi (onde trabalha, na Grande São Paulo). Assim, vou abandonar o carro."

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran) emplacou, entre agosto de 2010 e o mesmo mês neste ano, 223 mil veículos na capital.
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Ônibus e Metrô terão funcionamento especial durante carnaval em São Paulo

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Para facilitar o acesso do público ao Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo, metrôs, trens e ônibus vão funcionar em horários diferentes e com esquemas especiais a partir desta sexta-feira (8). Os desfiles das escolas do Grupo Especial vão acontecer nas noites desta sexta e do sábado (9). Já no domingo (10), acontece o desfile do Grupo de Acesso.

Linhas especiais
A SPTrans irá criar duas linhas especiais de ônibus entre esta sexta e a terça-feira (12)  para facilitar o transporte dos foliões de duas estações de Metrô até o Anhembi. As linhas partirão das estações Portuguesa-Tietê (Linha 1 – Azul) e Palmeiras-Barra Funda (Linha 3 – Vermelha).

No sentido bairro, o embarque da linha 179A/10 (Metrô Tietê – Anhembi) será na Rua Voluntários da Pátria, após a Rua Marechal Odílio Denys. Já no sentido Centro, o embarque será na Avenida Olavo Fontoura, na baia após o portão 1.

O embarque da linha 879A/10 (Metrô Barra Funda – Anhembi) será no terminal turístico norte, na plataforma 8,  e o desembarque também ocorrerá na Avenida Olavo Fontoura.

Veja o itinerário das linhas.

Linha 179A/10 – Metrô Tietê – Anhembi
Ida: Rua Voluntários da Pátria, Rua Força Pública, Avenida Cruzeiro do Sul, Rua Santa Eulália, Avenida Santos Dumont, Praça Campo de Bagatelle e Avenida Olavo Fontoura.

Volta: Avenida Olavo Fontoura (portão 1), Praça Campo de Bagatelle, Rua Paineira do Campo, Rua Voluntários da Pátria, Rua Padre Ildefonso, Avenida Cruzeiro do Sul, Rua Mal. Odílio Denys e Rua Voluntários da Pátria.

Linha: 879A/10 Metrô Barra Funda – Anhembi
Ida: Rua Joaquim Manoel de Macedo, Rua do Bosque, Rua José Antonio Muniz, Rua Assis, Avenida Dr. Abraão Ribeiro, Rua Baronesa de Porto Carreiro, Avenida Rudge, Ponte da Casa Verde, Avenida Braz Leme, Avenida Santos Dumont, Praça Campo de Bagatelle e Avenida Olavo Fontoura.

Volta: Avenida Olavo Fontoura (portão 1), Praça Campo de Bagatelle, Avenida Santos Dumont, Avenida Braz Leme, ponte da Casa Verde, Avenida Dr. Abraão Ribeiro, Rua José Antonio Muniz, Rua da Várzea, Avenida Tomaz Edson e Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz.

Metrô
Mais composições do Metrô vão circular pela Linha 1-Azul nesta sexta-feira (8), facilitando o acesso à estação Portuguesa-Tietê, próxima ao Sambódromo do Anhembi. Nas demais linhas, a circulação de trens não sofrerá alterações.

Durante o sábado (9) e o domingo (10), a frota de trens em todas as linhas será equivalente à de um fim de semana típico. Na segunda-feira (11), a oferta de trens será semelhante à de um sábado. Na terça (12), a circulação da frota será equivalente à de um domingo.

No retorno do feriado, na quarta-feira (13), as estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha terão sua abertura antecipada para as 4h, para atender os usuários que chegam pelos terminais rodoviários do Tietê, Jabaquara e Barra Funda. A Linha 5-Lilás funcionará no horário habitual, a partir das 4h40.

Acessibilidade
O motorista poderá usar o estacionamento pago, operado pela São Paulo Turismo (SPTuris), com acesso pelos portões 4 e 5 na Rua Marechal Leitão de Carvalho, com opção de trajeto pela ponte das Bandeiras, Praça Campo de Bagatelle e Praça Santos Dumont.

Os portões de acesso aos setores A, B, C, D e E estão situados na pista local da Marginal Tietê. Já os portões de entrada para os setores F, G, H, I e J estão localizados na Avenida Olavo Fontoura.

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São Paulo: Trecho Sul do Rodoanel é aberto ao tráfego

quinta-feira, 1 de abril de 2010


O Trecho Sul do Rodoanel Mario Covas foi aberto à circulação de veículos às 6h40 desta quinta-feira (1º). O primeiro carro a passar pela via era dirigido pelo vice-governador paulista, Alberto Goldman. O vice-governador iniciou o trajeto em seu carro particular, acompanhado dos secretários de Economia e Planejamento, Francisco Luna, e de Transportes, Mauro Arce. Goldman percorrerá todo o Trecho Sul, partindo da Rodovia Régis Bittencourt até a Via Anchieta. Antes mesmo da liberação, já havia carros e caminhões esperando para estrear a nova rodovia paulista.

Pouco antes da liberação, Goldman afirmou que faltam poucos detalhes para serem finalizados na nova pista, mas que isso não compromete o tráfego no local. “Nós temos alguns viadutos para serem terminados, isso pode levar de 30 a 60 dias. No entanto, os que já existem permitem perfeitamente a ligação do Trecho Oeste até a saída para a Anchieta. Quanto a isso não há nenhum problema”, afirmou.

Goldman assume interinamente o governo de São Paulo na sexta-feira (2) e oficialmente na próxima terça-feira (6), às 15h, em cerimônia na Assembleia Legislativa. Na quarta-feira (31), o governador José Serra deixou o cargo para possivelmente disputar a presidência da República, nas eleições deste ano.

Informalmente, o Trecho Sul foi inaugurado por Serra na terça-feira (30). Minutos antes da abertura das pistas da via nesta quinta-feira, faixas ainda eram pintadas.
A inauguração do Trecho Sul do Rodoanel traz para os motoristas de São Paulo a expectativa de alívio em duas das principais vias da cidade – a Marginal Pinheiros e a Avenida dos Bandeirantes. Com 61,4 km de extensão e custo total previsto de R$ 5,03 bilhões, ele ligará Mauá, no ABC, ao Trecho Oeste do anel viário – passando pelas Rodovias Anchieta e Imigrantes, acesso para o litoral paulista.

Enquanto os trechos Leste e Norte – que ainda não começaram a ser construídos – não ficam prontos, pegar a via para seguir para o litoral é vantajoso para os motoristas que estão nas zonas Norte e Oeste de São Paulo. Para isso, é preciso seguir pela Marginal Tietê ou Pinheiros até uma das cinco rodovias cortadas pelo Trecho Oeste do Rodoanel, já em operação – Bandeirantes, Anhanguera, Castello Branco, Raposo Tavares e Régis Bittencourt.

O mesmo poderá ser feito para quem sai do litoral e quer acessar as zonas Oeste ou Norte de São Paulo – basta seguir pelo Rodoanel desde as rodovias Anchieta e Imigrantes até uma das cinco rodovias do trecho oeste. Para quem está na região central ou nas zonas Leste e Sul da cidade, entretanto, acessar o Rodoanel representa um desvio muito grande. Por isso, seguir por dentro da cidade até as rodovias que acessam o litoral deverá ser o caminho mais vantajoso.

Melhorias na capital
Além da Marginal Pinheiros e da Avenida dos Bandeirantes, a Secretaria de Transportes também prevê melhorias nos índices de lentidão de outras vias da cidade. Entre elas estão a Marginal Tietê, Avenida Jornalista Roberto Marinho, Avenida Hélio Pellegrino, Eixo Norte/Sul, Avenida Marquês de São Vicente, Avenida Gastão Vidigal, Avenida Pedroso de Morais e corredor das avenidas Ricardo Jafet e Abraão de Morais. De acordo com o secretário de Transportes, Alexandre de Moraes, a necessidade de novas medidas restritivas a caminhões na cidade será definida em 90 dias, quando os motoristas já estiverem mais habituados a utilizar o novo trecho do Rodoanel.


Fonte: G1
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CET diz que registrou melhora de 62% no trânsito da Marginal Tietê

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

No segundo dia de interdições nas pontes da Zona Norte da capital, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 62% de melhora no trânsito da Marginal Tietê no período da manhã. Mas os motoristas enfrentaram filas intermináveis nas avenidas que levam à marginal. Os passageiros de ônibus sofreram para embarcar.
Os ônibus estavam mais lotados do que de costume. Uma hora no ponto e um passageiro não conseguia embarcar. “Alguma coisa tem que ser feita, porque não adianta. Quanto mais cedo, mais lotado é”, reclamou o auxiliar-financeiro Bruno Badaró.
Na Avenida Edgar Faço, na Zona Norte, as vias mais pareciam um estacionamento. A avenida é caminho de quem vem de Pirituba e do Jaguaré e serviu de alternativa para o motorista que quis escapar da ponte da Freguesia do Ó, na Zona Norte, parcialmente interditada desde ontem.
Fonte: G1
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São Paulo tem 178 km de lentidão e 7 pontos alagados

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Após a chuva intensa que caiu na capital paulista na tarde desta segunda-feira, São Paulo registrava 178 km de congestionamento próximo às 19h30 nas vias monitoradas pela Companhia de Engenharia e Tráfego (CET).

A região da cidade com o maior volume de trânsito era a zona sul, com 56 km. Na sequência, apareciam a zona oeste (44 km), central (33 km), leste (25 km) e norte (20 km).

Apesar de o volume de chuvas ter diminuído, a cidade ainda tinha sete pontos de alagamento, sendo três intransitáveis. Na zona sul, onde o trânsito estava mais pesado, havia dois pontos de alagamento intransitáveis, um na Avenida Vinte e Três de Maio, na altura do Viaduto General Euclides de Figueiredo, e outro na Avenida do Estado, na altura da Rua Oliveira Alves.

A zona leste tinha três pontos de alagamento, mas apenas um estava intransitável, na Avenida Professor Luiz Ignacio de Anhaia Mello, na altura da Rua Ampar. Ainda na zona leste, a pista expressa da Marginal Tietê apresentava um ponto de alagamento na altura da Ponte Cruzeiro do Sul, mas o tráfego fluía na região. Na Rua dos Patriotas, perto da Avenida do Estado, havia um terceiro ponto de alagamento.

Na zona oeste, que chegou a registrar 15 pontos de alagamento à tarde, restava apenas um ponto alagado, na Avenida Lineu de Paula Machado. Na zona norte, havia um ponto de alagamento na pista expressa da Marginal Tietê, perto da Ponte da Vila Guilherme.

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Transporte coletivo ruim incentiva uso do carro em São Paulo

sábado, 19 de setembro de 2009

Pesquisa encomendado pelo Movimento Nossa São Paulo ao Ibope, divulgada hoje, mostra que o paulistano até deixaria o carro em casa, se tivesse um transporte coletivo decente. Foram entrevistadas 805 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 28 e 1º. A pesquisa quis saber, por exemplo, o tempo que as pessoas levam para se deslocar todos os dias para sua atividade principal e se trocariam o carro pelo transporte público, caso houvesse boa oferta. A consulta antecede o Dia Mundial sem Carro, que ocorre na terça-feira.
Na comparação com os resultados de 2008, cresceu 13 pontos porcentuais o número de paulistanos com um ou mais carros (de 37% para 50%). E 37% deles compraram o veículo nos últimos 12 meses.
O paulistano, segundo a pesquisa, estaria disposto a deixar o carro em casa, se tivesse transporte público de qualidade. Do total, 43% deixariam de usar o carro, caso houvesse uma boa alternativa de transporte, e 35% provavelmente deixariam.
A população está dividida sobre a proibição aos ônibus fretados (47% dos entrevistados são a favor e 51%, contrários). A liberação de mototáxi na cidade também coloca metade da cidade em campos opostos: 50% são a favor e 48%, contrários. Mas 57% afirmaram que não utilizariam o serviço.
Maioria é a favor da ampliação da avenida Marginal Tietê, mas, se pudesse escolher, optaria por investir os recursos no transporte coletivo - 89% dos entrevistados concordaram com a criação de novas pistas na Marginal Tietê, porém 56% acham que o dinheiro da obra deveria ser utilizado para ampliar linhas de metrô e trem e em corredores de ônibus.
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Em SP, Marginal Tietê ganha faixa exclusiva de ônibus

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A avenida Embaixador Macedo Soares (pista local da marginal Tietê) vai ganhar 1 km de faixa exclusiva de ônibus a partir desta segunda-feira (8). O trecho será implantado no sentido Ayrton Senna, entre a avenida Raimundo Pereira de Magalhães e a ponte do Piqueri, na região da Lapa.
Foto Cláudio Barbosa – Portal Terra
Os ônibus terão a prioridade na faixa da direita, de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). A ativação está inserida na Operação Dá Licença Para o Ônibus, cujo objetivo é priorizar a circulação do transporte coletivo.

População Beneficiada

Pela avenida Embaixador Macedo Soares, no trecho da faixa exclusiva, atualmente circulam quatro linhas de ônibus municipais, em uma frequência de 13 ônibus/hora, que transportam 19.715 mil pessoas por dia, em média. Para viabilizar a nova faixa exclusiva de ônibus, não esta prevista nenhuma alteração na circulação do tráfego.

A ativação terá um período de adaptação, quando os agentes de trânsito irão orientar os motoristas para não invadirem o espaço nos horários definidos para a exclusividade dos ônibus. A partir do dia 22 de dezembro, a fiscalização será intensificada na via. Independente disso, a orientação é para que todos os motoristas respeitem a faixa exclusiva desde o início da implantação da mesma.

Informações: R7.com

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CET recomenda: vá à Fórmula Indy por transporte coletivo

terça-feira, 9 de março de 2010

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo recomenda aos 32 mil torcedores que estarão no circuito do Anhembi, na zona norte, para assistir a etapa de abertura da Fórmula Indy, tanto no sábado (nos treinos) quanto no domingo (para a corrida) que vão de transporte coletivo.
O motivo: como a prova é de rua, vários locais da região do Sambódromo estarão interditados. Serão colocados à disposição ônibus fretados, táxis e outros serviços. O esquema todo, abaixo, foi anunciado pela CET e pela organização da etapa paulistana da Indy.

PROGRAMAÇÃO DA PROVA
Treinos livres: serão dois no sábado, das 9 horas às 10h15 e das 12h30 às 13h30.
Treino classificatório: no sábado, das 15 horas às 17h30.
Warmup (último treino livre): domingo, das 9 horas às 9h30.
Corrida: domingo, às 13 horas (75 voltas).

TRANSPORTE PÚBLICO
Os horários de funcionamento e os pontos de embarque de linhas especiais:
Miniterminais (entrada).
Expo Center Norte, Terminal Barra Funda, Terminal Tietê:- Sábado (13, treinos oficiais), das 6 horas às 15 horas; domingo (14, corrida), das 6 horas às 13 horas.
Expresso Aeroporto (Congonhas)- Sábado (13, treinos oficiais), das 7 horas às 15 horas; domingo (14, corrida), das 6 horas às 12h30.

Miniterminais
(saída)Entorno do circuito, nos miniterminais da rua Olavo Fontoura, com destino aos bolsões Expo Center Norte, Terminal Barra Funda, Terminal Tietê e Expresso Aeroporto:- Sábado (13, treinos oficiais), das 10 horas às 19 horas; domingo (14, corrida), das 10 horas às 19h30

LINHAS REGULARES
As linhas regulares de ônibus que circulam pela avenida Olavo Fontoura e região do circuito terão o itinerário alterado tanto no sábado (13) e no domingo (14). Os trajetos estão em http://www.sptrans.com.br/.

BOLSÕES PARA TRANSPORTE PÚBLICO
Ônibus fretados - será ativada área de estacionamento pago para ônibus fretados da FUPE (Federação Universitária Paulista de Esportes) na avenida Otto Baumgart e na avenida do Estado, entre a Marginal Tietê e a avenida Santos Dumont

METRÔ E TREM
As estações Tietê e Barra Funda terão os horários de funcionamento mantidos nos dias de treino e corrida. Haverá linha de ônibus fazendo a integração entre os terminais e o local da corrida

BOLSÕES PARA TÁXI
Chegada - O desembarque deverá ser realizado preferencialmente na avenida Brazelisa Alves de Carvalho, que apresenta o menor trajeto até os portões de acesso ao evento.
Serão dois bolsões para estacionamento, na praça Campo de Bagatelle x avenida Olavo Fontoura, e na rua Anita Malfati x avenida Olavo Fontoura
Saída - 2 mil táxis distribuídos em dois pontos. Um na rua Anita Malfatti x avenida Olavo Fontoura, e outro na praça Campo de Bagatelle, junto à avenida Olavo Fontoura

Se possível, deixar o carro em casa e usar, preferencialmente, o transporte público (ônibus, metrô e trem), já que não haverá bolsões de estacionamento e as vias próximas ao local do evento estarão bloqueadas ou com estacionamento proibido

Fonte: Estadão
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Pontes de São Paulo começam a ganhar ciclovias

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Neste fim de semana, a prefeitura de São Paulo começou a construir ciclovias nas pontes das marginais Pinheiros e Tietê. A obra ainda não foi concluída, mas de acordo com a prefeitura, 12 das 28 pontes terão ciclovias até o fim de 2015.

Das doze ciclovias, dez ficarão na marginal Tietê e duas na marginal Pinheiros. Quatro das pontes vão precisar apenas de pintura e o restante serão realizadas obras viárias. O projeto custará em torno de R$ 6 milhões de reais.

De acordo com a prefeitura, o tamanho das faixas de carro deverá ser reduzida, porém ainda não se sabe quais sos locais e nem o tamanho da redução. A expectativa é de que até o fim do próximo ano sejam construídas 400 km de ciclovias.

Segundo pesquisa realizada em Setembro pelo Datafolha, 80% dos entrevistados aprovam a construção de ciclovias na capital paulista.  

Informações: Diário de S. Paulo

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Para presidente da ANTP, oferta de transporte público precisa ser duplicada ou mesmo triplicada na RMSP até o final desta década

domingo, 28 de março de 2010


A oferta de transporte público na Região Metropolitana de São Paulo – considerando corredores de ônibus, metrô e trens metropolitanos – precisa ser duplicada ou mesmo triplicada até o final desta década, disse o presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires, ao conceder, recentemente, entrevista ao vivo a repórteres da rádio Jovem Pan de São Paulo. Na ocasião, ele respondeu a perguntas sobre a real necessidade de investimentos na ampliação da Avenida Marginal do Tietê e o que seria necessário fazer para melhorar o transporte público e resolver o problema do trânsito na capital paulista e nos municípios próximos. Veja o teor dessa entrevista.

Jovem Pan - A ampliação da Marginal Tietê, que deverá ser concluída em março deste ano, vai criar uma nova pista em cada sentido da via. A obra causa discussão, pois há quem acredite que não seja essa a melhor solução para melhorar o há muito tempo saturado trânsito de São Paulo. O que o senhor pensa disso?

Ailton Brasiliense Pires - Bem, nós, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), entendemos que o caminho principal para que a cidade possa andar com tranquilidade, com confiabilidade, seja a realização de investimentos maciços em transporte público. Mas isso não significa que não se façam obras viárias localizadas. São Paulo, como não teve planejamento urbano desde quando tinha 200 mil habitantes – de 1900 até muito recentemente –, é uma cidade que cresceu de qualquer jeito, apostando que, no fim, tudo daria certo, e a gente viu que, no fim, não só tudo deu errado como tudo custou muito caro. Entendemos o seguinte: primeiro, é fundamental continuar investindo na qualificação e expansão do metrô. Além disso, é fundamental continuar insistindo na recapacitação da CPTM, que tem 130 quilômetros de trens somente na cidade de São Paulo, com 55 estações, e tem ainda 130 quilômetros de linhas e mais 40 estações em outros 21 municípios da Região Metropolitana. Metrô e CPTM compõem um sistema metroferroviário que permite a ligação na Região Metropolitana de São Paulo, atendendo a menos de 22 dos 39 municípios da região. É preciso ver também que os municípios – não só São Paulo, mas os principais municípios que estão no entorno da capital, como Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Guarulhos e outros – têm que desenvolver os seus corredores municipais. O Estado de São Paulo, juntamente com alguns desses municípios, tem que construir os seus corredores de ônibus intermunicipais. A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP), assim como as empresas e os órgãos municipais que cuidam do trânsito, precisam investir pesadamente em equipamentos e em recursos humanos. Essa é uma parte. O outro aspecto é que os municípios têm que investir no Plano Urbano ou no Plano Diretor. Não dá para continuar tendo pessoas morando cada vez mais longe, o que é hoje uma tendência da Região Metropolitana de São Paulo: a população está crescendo mais na periferia, em áreas que estão a 20, 25 ou 30 quilômetros da Praça da Sé. Essa tendência faz com que o tempo de viagem aumente e o número de veículos de transporte público em circulação tenha que ser ampliado e, consequentemente, vai aumentar os custos da operação do transporte, fazendo com que a tarifa suba. Então, é um conjunto muito grande de ações, que começa no Plano Diretor, passa por investimentos no metrô, na CPTM, em corredores municipais, corredores intermunicipais, e também em obras viárias. Há quem acredite que a solução do transporte é impossível, mas isso não é verdade. A solução é possível. O problema é que nós ficamos por muito tempo ocupando os espaços urbanos de ‘qualquer jeito’, o que é muito caro e demorado.

Jovem Pan - Será preciso priorizar o trânsito ou se deve priorizar o transporte público? Ou tudo pode estar dentro de um mesmo pacote, com ações mais ordenadas?

Ailton Brasiliense Pires - Trânsito e transporte são coisas complementares. Existe uma máxima com a qual se trabalha, que é a seguinte: ‘a solução do transporte está no trânsito e a solução do trânsito está no transporte’. E o que isso quer dizer? Se eu conseguir que um número maior de pessoas, que agora estão usando automóveis, passe a usar transporte público – ônibus ou trem –, fatalmente a cidade estará circulando melhor. E o inverso é verdadeiro, na medida em que se tem questões harmonicamente equilibradas. Se eu não fizer isso e continuar deixando que a população mais pobre more cada vez mais longe, e que se crie ao longo dessa ocupação espaços vazios – ou seja, áreas sem moradias, empregos, escolas e comércio –, vamos fazer não apenas com que as viagens fiquem mais longas como também que sejam mais demoradas e mais caras. A solução passa pelo menos por este tripé: o equilíbrio do uso do solo, e as questões do transporte e do trânsito. Com o exemplo do metrô, é mais fácil entender do que eu estou falando, porque a cidade, de alguma forma, está se acomodando no entorno do metrô. Ser pegarmos a Linha 1 – Azul do Metrô, que corre no sentido Norte-Sul, percebemos que saindo do Tucuruvi, em seis estações já teremos passado por um importante terminal rodoviário, o centro comercial do bairro de Santana, centros comerciais das Ruas São Caetano, José Paulino, 25 de Março e da região do Largo de São Bento ou Praça da Sé. Uma linha como essa está perfeitamente casada com os diversos interesses econômicos que a cidade produz. Por outro lado, na Linha 3 – Vermelha, no sentido Leste-Oeste – e tanto faz pegar uma linha do metrô como da CPTM –, o que se observa é que as estações que atraem viagens, com escolas, comércio etc., já são muito mais raras. Ao sair da ponta Leste só vamos encontrar dois grandes centros no Tatuapé e no Brás. E olha que o passageiro percorre 20 quilômetros antes de chegar ao Brás. Então, essa distribuição ruim – por que São Paulo não cuidou dela, fez de ‘qualquer jeito’ – é que torna as coisas na cidade mais demoradas e mais caras. E demoradas, inclusive, em termos de construir. E se diz, ‘bem, São Paulo tem metrô’, mas, na verdade, São Paulo tem apenas uma parte do projeto do metrô. Apenas uma parte! Espero que este investimento que está sendo feito no sistema de transporte público realmente prossiga por várias administrações. E que essa gestão, concertada, acertada, entre governo do Estado, Prefeitura de São Paulo e as outras prefeituras, permita que possamos ter uma cidade que, entre outras coisas, seja mais saudável, mais econômica. Uma cidade que, ao contrário do que ocorre hoje – em que os congestionamentos afastam as pessoas e a economia –, atraia cada vez mais pessoas que queiram montar negócios aqui, permitindo que a cidade se torne mais rica e mais atraente no número de empregos.

Jovem Pan - Vamos aproveitar para falar sobre essa expansão do metrô na cidade de São Paulo. Qual é o limite dessa possibilidade de transporte?

Ailton Brasiliense Pires - O Metrô de São Paulo e a CPTM, juntos, fazem mais ou menos 6 milhões de viagens por dia. E essa é apenas uma parte do número de viagens que são realizadas na cidade de São Paulo. O metrô tem uma rede em expansão: tem a Linha 4, que vai ser inaugurada em breve; a Linha 5, que está em expansão; a Linha 2, também em expansão, e há outras linhas previstas. Há o próprio projeto da prefeitura e a revitalização da CPTM. Isso tudo somado, se acontecer em quatro, seis ou oito anos, deverá permitir praticamente dobrar a oferta de lugares. Mas isso não é tudo. Essa é a condição necessária, mas não suficiente. A Prefeitura de São Paulo e as prefeituras no entorno da capital devem priorizar igualmente o seu transporte público, e também ter o cuidado de amarrar o transporte com a diversificação do uso do solo urbano; não ter moradia aqui e emprego a 30 quilômetros de distância. E no percurso do transporte público deve haver vários pontos de interesse, como escolas, unidades de atendimento de saúde, compras etc. Isso precisa ser feito porque, caso contrário, estaremos repetindo o mesmo modelo eternamente. Então, nós temos um grande espaço para crescer em termos de transporte público. Nos próximos oito anos, teremos que duplicar ou triplicar a oferta de corredores de ônibus e de vagas no metrô e na CPTM.

Fonte: ANTP
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Com 163 km de lentidão, SP registra 3º recorde de trânsito nesta quinta

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Paulistanos pagam preço por não usarem o Transporte Público

A chuva que atinge a cidade de São Paulo nesta quinta-feira (25) deixa o trânsito lento, provoca a ocorrência de mais acidentes e fez com que a cidade batesse o recorde de lentidão no turno da manhã neste ano pela terceira vez com 163 quilômetros de filas registrados às 9h30.
O índice representa 19,6% dos 835 quilômetros de vias monitorados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e está bem acima da média superior para o dia e para o horário que é de 12,4% das vias monitoradas.
A cidade já havia registrado recorde às 9h, com 148 quilômetros de lentidão, e às 8h30 com 122 quilômetros de filas. O mais alto índice do ano antes havia sido verificado na segunda-feira (22) às 9h30, quando a cidade teve 118 quilômetros de filas.
Já durante a tarde/noite o recorde verificado neste ano foi às 18h30 do dia 26 de janeiro quando houve 175 quilômetros de engarrafamento na cidade. De acordo com a CET, o problema foi causado pela chuva. O recorde histórico da manhã foi de 191 quilômetros de congestionamento medidos às 9h30 do dia 4 de novembro de 2004, segundo a CET. Na época, o problema também foi causado pelos alagamentos provocados pela chuva.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), chovia fraco na região central e nas zonas Norte e parte da Leste às 9h35. Na Zona Sul, havia garoa. O CGE resgistrava 16 pontos de alagamento em São Paulo, todos eles transitáveis.
Às 9h30, a Marginal Pinheiros registrava as piores filas com 9,3 quilômetros de lentidão na pista expressa, sentido Interlagos, da Rodovia Castello Branco até a Ponte da Cidade Jardim. A Marginal Tietê era a segunda com pior engarrafamento no horário e tinha 8,1 quilômetros de filas da Castello Branco até a Ponte Júlio de Mesquita Neto.
Fonte:G1

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Ônibus mais rápido será realidade em São Paulo

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O sistema BRT (sigla em inglês para transporte rápido de ônibus) precisou ser criado em Curitiba (PR) há 40 anos, exportado para Bogotá, na Colômbia, em 2000, para finalmente ser implantado em São Paulo.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, importantes eixos de deslocamento  na cidade, as avenidas dos Bandeirantes, 23 de Maio e Celso Garcia devem ganhar nos próximos anos corredores de ônibus expressos no sistema BRT (com espaço para ultrapassagens e maior distância entre paradas).

Se o cronograma oficial for mantido, a licitação sairá ainda neste ano e as obras começarão em 2014.

Essas obras fazem parte do pacote com 150 quilômetros de corredores prometido pelo prefeito Fernando Haddad (PT) em sua campanha eleitoral. Além disso, Haddad prometeu mais 150 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus até o final da sua gestão.

“Escolhemos os eixos para esses corredores em vias que têm espaço para a implantação e têm demanda para esse tipo de transporte rápido”, disse Ana Odila de Paiva Souza, responsável pelo planejamento na Secretaria Municipal de Transportes. “Os corredores terão, preferencialmente, áreas de ultrapassagem e bilhetagem antes do embarque, o que os torna mais rápidos.”

Segundo Odila, os corredores são parte de um modelo maior de transporte coletivo, que prevê o funcionamento em rede, cobrança tarifária em rede, espaço segregado para os ônibus e gestão operacional com o padrão do Metrô.

Para o especialista, em trânsito Horácio Figueira, a notícia é para ser comemorada.

O projeto de implantação de BRT está engavetado há mais de 40 anos em São Paulo porque aqui o deus automóvel fala mais alto”, afirmou Figueira. “A verdade é que nenhum prefeito teve coragem para implantá-lo porque obviamente ele vai ocupar lugares destinados a automóveis”, disse ele.

Zonas Sul e Leste receberão mais faixas exclusivas
Partindo do Terminal Bandeira, no Centro, o futuro corredor da 23 de Maio também passará pelas avenidas Rubem Berta, Moreira Guimarães, Washington Luís, Interlagos e Teotônio Vilela e terminará no Largo do Rio Bonito, na Zona Sul. O percurso total é de cerca de 20 quilômetros.

Outro corredor que deve sair do papel, o da Avenida dos Bandeirantes, vai ter 16 quilômetros e ligará a região da Marginal Pinheiros, na Zona Sul, ao Terminal Vila Prudente, na Zona Leste. Este será o principal eixo de transporte público a unir essas duas regiões de forma perimetral,  de um bairro a outro sem passar pela região central e assim desafogando o trânsito.

Está em estudo também o Corredor da Celso Garcia, que sai da Rangel Pestana, no Centro, passa pela via que dá nome à faixa, pela Avenida Amador Bueno da Veiga e Rua Marechal Tito, na Zona Leste. Terá cerca de 25 quilômetros.

Outra avenida que deverá ter corredor é a Aricanduva, também na Zona Leste, passando pela Ragueb Chohfi, Terminal São Mateus até a Marginal Tietê. Ele terá 12 quilômetros de extensão.

Haddad retoma licitações de corredores de ônibus 
Com quase um ano de atraso, os 63,8 quilômetros de corredores de ônibus prometidos desde a gestão Gilberto Kassab (PSD) deverão começar a ser construídos neste ano. O prefeito Fernando Haddad (PT) retomou as licitações para a contratação das empresas.


Cidade tem só 130 km de corredores exclusivos

Entrevista 
João Carlos Scatena_
Engenheiro

‘Havia resistência em mexer com a fluidez dos carros’

DIÁRIO_ Como surgiu a ideia de se implantar o sistema BRT?
JOÃO CARLOS SCATENA_ A ideia foi do Jaime Lerner, em Curitiba. Isso foi no tempo da ditadura militar. Ele trabalhava no Instituto de Planejamento de Curitiba, estava encostado e passava o dia desenhando a cidade. Numa dessas, ele inventou um plano estrutural de transporte para a cidade. Quando foi prefeito, anos mais tarde, estava tudo pronto.

E como funcionava o sistema?
Tinha uma lógica muito simples: dar prioridade para o transporte coletivo (ônibus) nos principais corredores de tráfego e promover sua integração tanto com sistemas de transportes de menor capacidade (sistemas alimentadores) quanto com o processo de planejamento urbano. O resultado desta iniciativa inédita revelou ao Brasil e ao mundo a possibilidade de se implantar um sistema de transporte público de qualidade a custos não muito altos, isso tudo num  ambiente urbano mais humano. Essa é a lógica.

O senhor trabalhou num projeto para implantar o modelo em São Paulo ainda nos anos 1970. Por que não foi para frente?
Havia muita resistência com o problema de se mexer na fluidez dos automóveis. Ocorreram várias tentativas de implantação, mas o projeto nunca se concretizou.

Depois o senhor trabalhou em estudos para a implantação desse modelo na China?
Sim. Lá, o sistema de transporte coletivo é bom, mas não é muito eficiente econômica e operacionalmente. O BRT tinha o objetivo de diminuir o custo do sistema. A ideia era otimizar o sistema e cortar o que era supérfluo.

Por Fernando Granato
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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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