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Governo destrava BRT Metropolitano e obra deve ser entregue em 2024

domingo, 29 de outubro de 2023

No ano que vem, o Pará assistirá ao capítulo final de uma novela de 33 anos: a construção do BRT Metropolitano. Por incrível que pareça, o convênio para os estudos que resultariam nesse BRT foi assinado no começo da década de 1990. Mas só a partir de 2019 é que ele começou a sair do papel. A estimativa é que entre em operação, em fase experimental, no começo do ano que vem, e que mude a cara e o cotidiano da BR 316, a única via de entrada e saída da capital.

Se tudo der certo, os quilométricos e diários engarrafamentos da BR serão coisa do passado, assim como os ônibus sempre lotados, além do longo tempo das viagens entre os municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB). A humanização do transporte trará mais qualidade de vida aos 2,5 milhões de habitantes da região, ou quase um terço da população paraense. É o maior e mais importante projeto de transporte público da RMB, dos últimos 100 anos. Ou, provavelmente, de todos os tempos.

A bem da verdade, o BRT Metropolitano já deveria estar pronto desde o ano passado. No entanto, a pandemia de covid-19 impediu que fosse finalizado em tempo recorde, como queria o governador. Mesmo assim, já são visíveis as transformações da BR, que também está sendo reestruturada, para deixar de ser uma rodovia urbana e se transformar em uma avenida. Enormes tubulações de aço vão substituindo as antigas, para melhorar a vazão da água das chuvas e acabar com os vários pontos de alagamento daquela via.

Grandes passarelas de metal e concreto vão substituindo as antigas, para que também os cidadãos mais vulneráveis (idosos, grávidas, deficientes físicos) possam utilizá-las, assim como os ciclistas. É muito mais segurança para as milhares de pessoas que precisam cruzar a BR. Uma providência simples, mas que tende a salvar centenas de vidas. Até porque aliada a campanhas educativas do governo, para estimular o uso das passarelas.

Ao todo, o BRT Metropolitano terá 10,7 km de extensão, entre a saída de Belém e o município de Marituba. Mas a utilização de faixas exclusivas para ônibus normais, que também farão parte do sistema, permitirá levar passageiros até Ver-o-Peso, no centro da capital. O BRT e a nova BR são executados pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM).

Os recursos financeiros são do Governo do Estado e da JICA, a Agência de Cooperação Internacional do Japão. Além de drenagem, a nova BR ganhará calçadas, ciclovias, nova iluminação, arborização. Já as obras do BRT incluem pistas de concreto com canaletas, para a circulação exclusiva de seus ônibus; 13 estações de passageiros, 13 passarelas, um viaduto de quatro pétalas, no km 7 da BR, já entregue; dois terminais de integração, nos municípios de Ananindeua e Marituba, já em fase de acabamento; túneis para o acesso de seus ônibus a esses terminais; e um Centro de Controle Operacional (CCO), na rodovia Augusto Montenegro.

‘CORAÇÃO DO BRT’

Também quase concluído, o CCO será o coração do BRT. Lá, com o auxílio de computadores, telões e outros equipamentos, os técnicos saberão, em tempo real, tudo o que se passar nesses ônibus e em cada pedacinho dessa teia de transportes. É que o BRT não se resumirá ao chamado “tronco central”, da pista de concreto e canaletas, bem visível ao longo da BR.

O Centro de Controle Operacional (CCO), em Belém, vai centralizar toda a operação do sistema integrado de transporte do BRT Metropolitano
Ele também abrangerá as chamadas linhas de ônibus “alimentadoras”, que trarão passageiros dos bairros de Ananindeua e Marituba. No CCO, será possível saber, imediatamente, se um ônibus quebrou, se houve algum acidente que está atravancando o tráfego. Assim, os técnicos poderão agir rápido, para manter o fluxo normal desses ônibus. Todos as estações de passageiros, terminais de integração e corredores do BRT contarão com câmeras de segurança, conectadas ao CCO e ao SIOP (Sistema Integrado de Operações Policiais).

Segundo documentos apresentados pelo NGTM, em uma audiência pública de março deste ano, o BRT poderá transportar 187 mil passageiros por dia, nos dias úteis. Isso significa 935 mil passageiros por semana, apenas de segunda à sexta, ou 3,740 milhões por mês, 44,880 milhões por ano. A expectativa é que ele reduza a menos da metade o tempo das viagens entre os municípios metropolitanos: se hoje alguém gasta até 5 horas para ir e voltar de Benevides ao Ver-o-Peso, por exemplo, isso cairá para apenas 2 horas. E tudo em ônibus confortáveis e seguros, com ar condicionado, wifi, GPS, câmeras de segurança. Além disso, também não haverá burocracia: todo o trajeto poderá ser feito com uma única passagem, que poderá ser comprada nos ônibus “alimentadores”, nos terminais de integração e nas estações de passageiros ao longo do trajeto.

Mas quem preferir, poderá validar cartões de passagens nessas estações ou até pela internet. As estações, assim como os ônibus e terminais de integração, serão seguras, confortáveis e acessíveis a idosos e portadores de deficiências. Além disso, animaizinhos de estimação, com até 10 quilos, também poderão viajar nesses ônibus.

Obras avançadas e 256 ônibus a caminho

No último mês de junho, as obras do BRT Metropolitano foram aceleradas, para aproveitar o verão, e hoje contam com mais de 30 frentes de trabalho. Já foram entregues à população quatro novas passarelas, das 13 previstas. Com 52 metros de extensão e apenas 600 ou 700 metros de distância entre elas, todas possuem, além de escadas, rampas para deficientes e ciclistas e, também, de acesso às estações do BRT. Segundo o NGTM, a previsão é que todas estejam prontas até o final do próximo mês de janeiro.

Outra obra importante é o viaduto de quatro pétalas do km 7 da BR. Junto com a nova avenida Ananin, ele ajudou a interligar a BR aos bairros da Cidade Nova e Guajará, agilizando o trânsito. O viaduto também facilitará o acesso dos ônibus “alimentadores” ao terminal de integração de Ananindeua.

Ele será um espaço amplo e confortável, com ar condicionado, elevadores, banheiros, bilheteria, lanchonete, Estação Cidadania, estacionamentos e bicicletários cobertos, para que os viajantes possam deixar seus veículos em segurança, enquanto viajam de BRT.

Só em Ananindeua, diz o NGTM, serão 10 linhas “alimentadoras”, que circularão pelos bairros. Já em Marituba, serão 12 dessas linhas, o que permitirá atender também a população do município de Benevides. Haverá linhas Expressas, que irão dos terminais de integração de Marituba e de Ananindeua até o terminal de São Brás, parando apenas ali e no Entroncamento. Outra linha, a “Parador”, que também sairá desses terminais, irá parando nas estações de passageiros da BR e da Almirante Barroso.

Já do terminal de São Brás sairão duas linhas, que irão até o centro de Belém. Uma seguirá pela Governador José Malcher até o Ver-o-Peso, retornando pela avenida Gentil Bittencourt. A outra seguirá pela avenida Conselheiro Furtado até a Praça da Bandeira, voltando pela rua dos Mundurucus. Em todos os casos, tudo será feito com a compra de apenas uma passagem. Ou seja: um morador de Marituba poderá adquirir o bilhete no ônibus “alimentador” de seu bairro, ou no terminal de integração, e ir até São Brás e daí até o centro de Belém, sem pagar mais nada.

Segundo o NGTM, todas as obras estão bastante avançadas e o projeto já entrou na fase de “operação do sistema”. Nela, o governo vai adquirir 256 ônibus para o sistema do BRT e a licitação já se encontra em andamento.

CRONOLOGIA

O BRT (Bus Rapid Transit, ou ônibus rápido) é um sistema de transporte de massa criado em 1974 pelo arquiteto e então prefeito de Curitiba (PR), Jaime Lerner. De lá, espalhou-se por várias grandes cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Distrito Federal, por exemplo. Também se espalhou por vários países, como Estados Unidos, França, Itália, China. E hoje já pode ser encontrado em mais de 200 cidades do mundo. Entre elas, Los Angeles, Nova York, Londres e Paris.

No Pará, são dois sistemas de BRTs, um administrado pela Prefeitura de Belém, outro, o Metropolitano, pelo Governo do Estado. Mas ambos já formaram, no papel, um todo integrado e, no futuro, devem voltar a se integrar. É que todos fazem parte do projeto Ação Metrópole, que foi negociado pelo Governo do Estado, junto à Jica, ainda em 1991, para reorganizar o trânsito da RMB.

Mas o Ação Metrópole, que era dividido em três fases, enfrentou um atropelo por 20 anos. Resultado: a sua primeira fase só começou a ser executada entre 2006 e 2010, durante a administração da ex-governadora Ana Júlia Carepa, do PT. Em 2011, com Simão Jatene (PSDB), o Ação Metrópole voltou a emperrar. E o BRT Metropolitano, cuja construção poderia ter iniciado em 2012 ou 2013, só começou de fato em 2019, com a posse do governador Helder Barbalho (MDB).

Além do BRT Metropolitano, o Ação Metrópole inclui os elevados “Gunnar Vingren” e “Daniel Berg”; o prolongamento das avenidas Independência e João Paulo II, a recuperação da Rodovia Arthur Bernardes. O BRT Metropolitano, ou Sistema Integrado de Transporte da RMB (SIT), ainda será ampliado, em uma próxima etapa, a partir de Marituba.

Informações: Diário do Pará

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Em Curitiba, Estação-tubo Herculano de Araújo será retirada para a operação do novo Ligeirão Norte-Sul

domingo, 15 de outubro de 2023

Com a proximidade do fim das obras para a circulação da futura linha Ligeirão Norte-Sul, a estação-tubo Herculano de Araújo (em ambos sentidos) será retirada definitivamente da Avenida República Argentina, no Novo Mundo, no próximo sábado (14/10). A população poderá utilizar os pontos mais próximos: a estação-tubo Hospital do Trabalhador ou o Terminal Capão Raso.

“Com o desalinhamento das estações-tubo, a desativação da estação Herculano Araújo foi necessária para garantir melhor desempenho das linhas de biarticulado que operam no corredor sul de transporte com a futura entrada em operação do Ligeirão Norte-Sul”, diz a coordenadora de Mobilidade e Transporte do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba (Ippuc), Olga Prestes.

Segundo ela, com o reposicionamento das estações existentes, necessário para a operação do Ligeirão Norte-Sul, as estações Herculano de Araújo e Hospital do Trabalhador ficaram muito próximas, com uma distância de apenas 120 metros.

“A nova localização das estações está dentro da distância máxima de deslocamento dos usuários do transporte, que é de 500 metros”, completa. A distância entre as estações-tubo Hospital do Trabalhador e Terminal Capão Raso é de 400 metros.

Previsão
As obras do Ligeirão Norte-Sul devem ser concluídas até o fim do ano, segundo projeção da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop). O trecho sul vai da Praça do Japão, no Água Verde, até o Terminal Pinheirinho e abrange 26 estações-tubo ao longo das avenidas República Argentina e Winston Churchill, que estão sendo remodeladas e desalinhadas, em lotes de obras. 

Já foram requalificadas e voltaram a operar 18 estações-tubo: Dom Pedro I, José Bettega, Ouro Verde, Morretes, Silva Jardim, Hospital do Trabalhador, Vital Brasil e Carlos Dietzsch e Itajubá, todas nos dois sentidos. Há intervenções sendo executadas em outras quatro: Pedro Gusso (Capão Raso), Santa Regina (Capão Raso), Sebastião Paraná (Vila Izabel), Petit Carneiro (Água Verde)

Enquanto as estações são desativadas para serem remodeladas, desalinhadas e o pavimento alargado e requalificado, as estações subsequentes permanecem funcionando normalmente.

Tempo menor
Quando concluídas as obras, a linha Ligeirão Norte-Sul terá extensão total 38 km e frota de 29 veículos. O trecho Norte, inaugurado em 2018, conta com oito estações (Terminal Santa Cândida, Boa Vista, Cabral, Passeio Público, Central, Eufrásio Correia, Oswaldo Cruz e Bento Viana). O usuário terá um intervalo programado de 3,5 minutos nos horários de pico e de 10 minutos em horários de menor demanda.

O maior ganho será no trecho Sul, entre a Praça do Japão até o Terminal Pinheirinho. Hoje, o usuário realiza o deslocamento com um tempo de percurso, em média, de 30 minutos. “Com o novo Ligeirão o tempo será reduzido quase pela metade”, diz Sergio Oliveira, gestor de operação do transporte coletivo da Urbs.  

A velocidade operacional neste trecho (Praça do Japão - Pinheirinho) terá um ganho de 23%, já que o Ligeirão só realizará parada nos terminais Portão, Capão Raso e Pinheirinho.

Informações: Agencia Pará

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Em Curitiba, Veja quais estações-tubo vão entrar em obras a partir de segunda-feira

domingo, 1 de outubro de 2023

A Urbanização de Curitiba (Urbs) está fazendo a revitalização de estações-tubo da capital. A reforma, dividida em lotes, prevê que a cada semana um grupo de estações entre em obras. Serão reformadas 120 estações-tubo até janeiro, com investimento de R$ 6,4 milhões.

Os passageiros precisam ficar atentos porque durante o período de obras as estações-tubo serão desativadas parcialmente ou integralmente.

Confira quais estações-tubo entram em obras na nova semana: 

Estação-tubo Terminal CIC sentido Araucária (2/10 a 5/10); Paiol sentido S.Cercado (2/10 a 9/10); Paiol sentido Fazenda Rio Grande (2/10 a 9/10); Holanda sentido Terminal Cabral  (2/10 a 7/10); Roberto Hauer sentido Boqueirão (2/10 a 7/10); Parolin sentido Carlos Gomes (2/10 a 7/10); Fazendinha sentido Caiuá (2/10 a 7/10); Maria Clara sentido Terminal Capão Raso (4/10 a 10/10), Terminal CIC sentido Capão Raso (6/10 a 10/10); Terminal Boqueirão sentido Centro Cívico (7/10 a 11/10).

Os usuários são avisados por informações em cartazes e Painéis de Mensagens Variáveis (PMV) nas estações-tubo.

O projeto prevê a reforma dos pisos e a adequação das portas destinadas a pessoas com deficiência. “O objetivo é dar mais conforto, segurança e acessibilidade aos passageiros do sistema de transporte de Curitiba”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Com o projeto de revitalização de 120 estações-tubo, sobe para 205 o número de pontos reformados desde 2022, o que representa 60% das 338 estações-tubo da cidade. No ano passado, já haviam sido revitalizadas 85 estações-tubo, além da reforma do Terminal Cabral, com R$ 6,5 milhões em investimentos.

Melhorias

As reformas complementam as melhorias que vêm sendo implantadas no transporte coletivo nos últimos anos. O trabalho inclui a inauguração do Terminal Tatuquara e a implantação do novo Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho, que estabeleceu uma ligação inédita entre o Norte e o Sul da cidade pela Linha Verde, a colocação de paineis fotovoltaicos em terminais, a programação de aquisição de 70 ônibus elétricos até junho de 2024, e ainda a extensão do Ligeirão Santa Cândida/Pça do Japão até o Pinheirinho, em fase final de obras.

Informações: URBS

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Em Curitiba, Veja quais estações-tubo serão desativadas para obras

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

A Urbanização de Curitiba (Urbs) está fazendo a revitalização de estações-tubo da capital. A reforma, dividida em lotes, prevê que a cada semana um grupo de estações entre em obras. Serão ao todo 120 estações-tubo reformadas até janeiro, com investimento de R$ 6,4 milhões.

Os passageiros precisam ficar atentos porque durante o período de obras as estações-tubo serão desativadas parcialmente ou integralmente.

Confira o novo grupo de estações-tubo que entram em obras: Estação-tubo Terminal Sítio Cercado sentido Rui Barbosa (22/9 a 26/9); Estação-tubo Terminal Portão sentido Pinheirinho (22/9 a 28/9); Comendador Fontana sentido Centro (25/9 a 30/9); Pça 29 de Março sentido Terminal C.do Siqueira/Santa Felicidade (25/9 a 30/9); Joaquim Nabuco sentido Terminal Santa Cândida (25/9 a 30/9); Parque Iguaçu sentido Terminal Boqueirão (25/9 a 30/9); Gago Coutinho sentido Terminal Cabral (25/9 a 30/9); Terminal Sítio Cercado sentido Guadalupe (27/9 a 30/9); Coronel Luiz dos Santos sentido Hauer (27/9 a 3/10); Terminal Cabral sentido Tamandaré (29/9 a 6/10). Os usuários são avisados por informações em cartazes e Painéis de Mensagens Variáveis (PMV) nas estações-tubo.

O projeto prevê a reforma dos pisos e a adequação das portas destinadas a pessoas com deficiência. “O objetivo é dar mais conforto, segurança e acessibilidade aos passageiros do sistema de transporte de Curitiba”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Com o projeto de revitalização de 120 estações-tubo, sobe para 205 o número de pontos reformados desde 2022, o que representa 60% das 338 estações-tubo da cidade. No ano passado, já haviam sido revitalizadas 85 estações-tubo, além da reforma do Terminal Cabral, com R$ 6,5 milhões em investimentos.

Melhorias
As reformas complementam as melhorias que vêm sendo implantadas no transporte coletivo nos últimos anos. O trabalho inclui a inauguração do Terminal Tatuquara e a implantação do novo Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho, que estabeleceu uma ligação inédita entre o Norte e o Sul da cidade pela Linha Verde, a colocação de paineis fotovoltaicos em terminais, a programação de aquisição de 70 ônibus elétricos até junho de 2024, e ainda a extensão do Ligeirão Santa Cândida/Pça do Japão até o Pinheirinho, em fase final de obras.

Informações: URBS

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Urbs começa a reforma de 120 estações-tubo em Curitiba

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

A Urbanização de Curitiba (Urbs) começa na próxima segunda-feira (11/9) a revitalização de 120 estações-tubo da capital. O projeto, com investimento de R$ 6,4 milhões, prevê a reforma dos pisos e a adequação das portas destinadas a pessoas com deficiência.

Na segunda-feira, entram em obras as seguintes estações-tubo: Alto Boqueirão (sentido Terminal Boqueirão); Terminal Campo Comprido (sentido CIC Norte); PUC (sentido Centro/Rodoferroviária); CIC Norte (sentido Terminal Pinhais); Xapinhal (sentido Terminal Pinheirinho); Parque Iguaçu (sentido Sitio Cercado); Terminal CIC (sentido Maracanã) e Terminal Santa Felicidade (sentido Terminal Bairro Alto).

“O objetivo é dar mais conforto, segurança e acessibilidade aos passageiros do sistema de transporte de Curitiba”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Os R$ 6,4 milhões investidos em 2023 se somam aos R$ 6,5 milhões que foram aplicados na reforma de 85 estações-tubo e do Terminal Cabral no ano passado.

Com as novas obras, sobe para 205 o número de estações reformadas desde 2022, o que representa 60% das 338 estações-tubo da cidade. 
Como vai ser feito
Segundo previsão da Urbs, se o tempo ajudar, a reforma destas 120 estações-tubo deve ser concluída em janeiro de 2024. As obras foram divididas em quatro lotes e as estações-tubo ficarão desativadas parcialmente ou integralmente. Os usuários serão avisados por informações em cartazes e Painéis de Mensagens Variáveis (PMV) nas estações-tubo.

Cada revitalização deve durar de quatro a seis dias, em média. Mas alguns pontos poderão ficar desativados de dez a 22 dias, como é o caso da Estação Central (sentido Terminal Capão Raso), com obras previstas para dezembro.

Melhorias
As reformas complementam as melhorias que vêm sendo implantadas no transporte coletivo nos últimos anos, que incluem a inauguração do Terminal Tatuquara e a implantação do novo Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho, que estabeleceu uma ligação inédita entre o Norte e o Sul da cidade pela Linha Verde, a colocação de paineis fotovoltaicos em terminais, a programação de aquisição de 70 ônibus elétricos até junho de 2024 e ainda a extensão do Ligeirão Santa Cândda/Pça do Japão até o Pinheirinho, em fase final de obras.

Conserto
Nesta quarta-feira (6/9), a Urbs também conclui os reparos nas plataformas do Terminal Boa Vista que foram danificadas por em um acidente envolvendo um biarticulado no último dia 30 de agosto. Foram investidos R$ 14 mil no conserto das plataformas 3, 4 e 5.

Apesar do acidente, equipes da área de manutenção da Urbs trabalharam rapidamente para reorganizar o embarque e desembarque no terminal, que continuou a operar sem interrupções.

Informações: URBS
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Urbs começa a reforma de 120 estações-tubo em Curitiba; veja quais são as primeiras

domingo, 10 de setembro de 2023

A Urbanização de Curitiba (Urbs) começa na próxima segunda-feira (11/9) a revitalização de 120 estações-tubo da capital. O projeto, com investimento de R$ 6,4 milhões, prevê a reforma dos pisos e a adequação das portas destinadas a pessoas com deficiência.

Na segunda-feira, entram em obras as seguintes estações-tubo: Alto Boqueirão (sentido Terminal Boqueirão); Terminal Campo Comprido (sentido CIC Norte); PUC (sentido Centro/Rodoferroviária); CIC Norte (sentido Terminal Pinhais); Xapinhal (sentido Terminal Pinheirinho); Parque Iguaçu (sentido Sitio Cercado); Terminal CIC (sentido Maracanã) e Terminal Santa Felicidade (sentido Terminal Bairro Alto).

“O objetivo é dar mais conforto, segurança e acessibilidade aos passageiros do sistema de transporte de Curitiba”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Os R$ 6,4 milhões investidos em 2023 se somam aos R$ 6,5 milhões que foram aplicados na reforma de 85 estações-tubo e do Terminal Cabral no ano passado.

Com as novas obras, sobe para 205 o número de estações reformadas desde 2022, o que representa 60% das 338 estações-tubo da cidade. 

Como vai ser feito
Segundo previsão da Urbs, se o tempo ajudar, a reforma destas 120 estações-tubo deve ser concluída em janeiro de 2024. As obras foram divididas em quatro lotes e as estações-tubo ficarão desativadas parcialmente ou integralmente. Os usuários serão avisados por informações em cartazes e Painéis de Mensagens Variáveis (PMV) nas estações-tubo.
Cada revitalização deve durar de quatro a seis dias, em média. Mas alguns pontos poderão ficar desativados de dez a 22 dias, como é o caso da Estação Central (sentido Terminal Capão Raso), com obras previstas para dezembro.

Melhorias
As reformas complementam as melhorias que vêm sendo implantadas no transporte coletivo nos últimos anos, que incluem a inauguração do Terminal Tatuquara e a implantação do novo Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho, que estabeleceu uma ligação inédita entre o Norte e o Sul da cidade pela Linha Verde, a colocação de paineis fotovoltaicos em terminais, a programação de aquisição de 70 ônibus elétricos até junho de 2024 e ainda a extensão do Ligeirão Santa Cândda/Pça do Japão até o Pinheirinho, em fase final de obras.

Conserto
Nesta quarta-feira (6/9), a Urbs também conclui os reparos nas plataformas do Terminal Boa Vista que foram danificadas por em um acidente envolvendo um biarticulado no último dia 30 de agosto. Foram investidos R$ 14 mil no conserto das plataformas 3, 4 e 5.

Apesar do acidente, equipes da área de manutenção da Urbs trabalharam rapidamente para reorganizar o embarque e desembarque no terminal, que continuou a operar sem interrupções.

Informações: URBS
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Urbs investe em eletromobilidade, novas tecnologias e integração metropolitana de Curitiba

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Fundada em 21 de agosto de 1963, a Urbanização de Curitiba participou ativamente do desenvolvimento da cidade nas últimas seis décadas e foi uma das responsáveis por tornar o transporte coletivo de Curitiba referência no Brasil e no mundo. Aos 60 anos, que completa nesta segunda-feira (21/8), a empresa vem se destacando por projetos inovadores, uso de novas tecnologias e soluções de mobilidade e se preparando para a próxima revolução, com a era da eletromobilidade no transporte coletivo.

“A Urbs passou por uma transição importante nos últimos seis anos, como foco em mobilidade e sustentabilidade. Não é possível pensar o transporte coletivo sem a integração metropolitana, sem a conexão com novos modais e novas matrizes energéticas e também novas formas de se relacionar com o usuário, seja na forma de pagamento, seja no acesso aos serviços”, diz o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

“Teremos muitas novidades, dos ônibus elétricos à biometria facial para identificar passageiros isentos, do pagamento por cartões de débito e crédito ao lançamento de um cartão por assinatura, que permitirá usar o transporte em horários fora do pico pagando menos”, adianta Maia Neto.

Internamente, funcionários, gestores e diretores vêm participando, ao longo deste ano, da criação de um novo planejamento estratégico da empresa, com foco em eficiência, performance e definição de metas futuras.

Um dos objetivos é que até 2030, 30% da frota de ônibus será composta de veículos zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050.

Os primeiros testes técnicos com ônibus iniciaram neste ano e até junho de 2024, 70 veículos devem entrar em operação na linha Interbairros II e nos ligeirinhos, com investimentos de cerca de R$ 200 milhões. A estratégia da empresa também é eletrificar a frota de táxi, setor que também já testa veículos na capital.

“A nova concessão do transporte coletivo, prevista para 2025, já contemplará esse objetivo de reduzir emissões, aumentar a integração metropolitana e promover maior conforto para a população, com um deslocamento rápido, seguro e a um preço justo”, diz Maia Neto.

Inovação
A Urbs também vem investindo fortemente em novas tecnologias, como novos meios de pagamento no transporte coletivo, que passou a aceitar dispositivos por aproximação como cartões de débito, crédito, celulares e relógios inteligentes. São mais de 13 milhões de utilizações desde março de 2022. Atualmente, 92% das passagens do sistema são pagas por cartões (transporte, débito e crédito), o que contribuiu para aumentar a segurança do usuário, com menor circulação de dinheiro. O número de assaltos no transporte coletivo caiu 89% desde 2019.

Integração e obras
Um dos destaques dos últimos anos foi a retomada da integração metropolitana, a partir de 2017, beneficiando os quase 2,5 milhões de passageiros que ingressam no sistema por mês, além de investimentos em melhorias.

Com maior investimento em obras dos últimos cinco anos, de R$ 6,5 milhões, o município fez, em 2022, a reforma do Terminal Cabral, um dos maiores da cidade, e revitalizou 85 estações-tubo. E em 2023, deve iniciar uma nova etapa de melhorias, contemplando mais 120 estações-tubo. 

Para facilitar a vida do usuário, vai ampliar, até o fim do ano, para todos os terminais, a possibilidade de carregamento de crédito nos cartões transporte e colocar em operação novas linhas de ônibus.

Também até dezembro, entra em operação o Ligeirão Norte/Sul, com a extensão do Ligeirão Santa Cândida/Praça do Japão até o Pinheirinho, que vai reduzir em 50% o tempo deslocamento até o terminal na região Sul da cidade.

As novidades não param por aí. Estão previstas ainda a nova linha Inter II e o novo Eixo Leste/Oeste e a empresa também se prepara para testar estações-tubo autônomas e, no futuro não distante, possibilitar a integração com outros modais, como bicicletas.

“O nosso objetivo é continuar a criar soluções de mobilidade. Manter o legado histórico histórico da empresa, mas com um olhar atento para o futuro, fazendo de Curitiba uma cidade cada vez mais inteligente e que olha para as necessidades dos seus cidadãos”, diz Maia Neto.
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Confira os 10 trens de alta velocidade mais rápidos do mundo

domingo, 11 de junho de 2023

Você já viajou em um trem de alta velocidade no exterior? As ferrovias de alta velocidade combinam rapidez e eficiência. Do trem-bala Shinkansen no Japão ao TGV francês, os trens de alta velocidade têm uma história que se estende por várias décadas. A evolução do trem de alta velocidade remodelou o cenário do transporte no mundo e ofereceu uma alternativa à aviação. Conheça agora os 10 trens de alta velocidade mais rápidos do mundo!
Shanghai Maglev: 460 km/h (China)

Atualmente e em vários países, o investimento em linhas férreas está até se tornando um concorrente em preço com a aviação, com opções de trens de alta velocidade e orçamento aparecendo na Europa. Alemanha, Itália, França, Espanha, China e Japão possuem extensas redes ferroviárias de alta velocidade, com trens que podem atingir velocidades de mais de 300 km/h.

É fato que a expansão e melhoria do transporte ferroviário de alta velocidade vai continuar. Existem vários projetos de alto perfil que parecem inevitáveis, apesar de enfrentarem obstáculos, incluindo o trem de alta velocidade da Califórnia, a complicada história do trem de alta velocidade na Austrália e, talvez o mais famoso, o sempre atrasado projeto HS2 no Reino Unido.

No entanto, apesar de alguns projetos serem duramente prejudicados por contratempos, metade dos dez projetos ferroviários mais caros que começaram em 2022 eram de alta velocidade. Todos os cinco estão localizados na Ásia – um foco para trens de alta velocidade, em grande parte devido à rede em rápida expansão da China.

Além disso, novos avanços tecnológicos, como trens de levitação magnética (Maglev), prometem velocidades ainda mais rápidas e viagens mais suaves. Os avanços contínuos na infraestrutura e tecnologia ferroviária de alta velocidade sugerem um futuro promissor, onde as viagens se tornam ainda mais convenientes, sustentáveis ​​e interconectadas.

Com um rápido desenvolvimento na última década, confira um resumo atualizado dos 10 trens de alta velocidade mais rápidos atualmente em serviço no mundo, por velocidade operacional. A lista foi criada e publicada pelo portal Railway Technology, confira:

10º – Trenitalia Frecciarossa 1000: 300km/h (Itália)
O Frecciarossa, ou ETR1000, da operadora ferroviária estatal italiana Trenitalia, foi co-desenvolvido como uma joint venture entre a Hitachi Rail Itália e a Alstom. O Frecciarossa, também conhecido como a seta vermelha, também está operando na Espanha. A operadora ferroviária privada de alta velocidade Iryo usa 20 trens S 109, que são derivados do ETR1000.

Supostamente desenvolvido em resposta à Italo, uma operadora ferroviária privada de alta velocidade na Itália, os trens ETR1000 transportam 457 passageiros em trens não articulados de oito vagões de 200 metros, com uma velocidade máxima projetada de 400 km/h. Em operação, os trens atingiram 300 km/h, mas durante os testes em 2015 um dos conjuntos ETR1000 atingiu 389 km/h. 50 trens foram construídos, mas um está atualmente fora de operação após o descarrilamento de Livraga.

Em 6 de fevereiro de 2020, um ETR1000 operando o primeiro serviço do dia se envolveu em um descarrilamento em alta velocidade em Livraga, na linha de alta velocidade Milão-Bolonha. O incidente causou a morte dos dois maquinistas e deixou 31 feridos. É o único acidente ferroviário até hoje na rede ferroviária italiana de alta velocidade.

9º – Korail KTX-Sancheon: 305km/h (Coreia do Sul)
A operadora ferroviária nacional da Coreia do Sul, Korail, administra o serviço ferroviário de alta velocidade do país. O Korea Train Express, mais conhecido como KTX, começou a operar em 2004. A rede inicialmente usava material rodante parcialmente construído na Coreia, baseado no TGV Réseau da Alstom. Desde então, o material rodante da linha mudou para modelos totalmente produzidos no país, atualmente usando o KTX-Sancheon construído pela Hyundai Rotem.

O KTX-Sancheon recebeu o nome do nome coreano do peixe indígena salmão cereja. Tem uma velocidade operacional máxima de 305 km/h e é o primeiro trem de alta velocidade projetado e desenvolvido na Coreia do Sul. 71 composições, que podem acelerar de 0 a 300 km/h em 316 segundos, atualmente transportam até 363 passageiros cada na rede ferroviária de alta velocidade sul-coreana.

A nova geração do protótipo HEMU-430X atingiu 421,4 km/h em 2013, batendo o recorde anterior de velocidade ferroviária coreana de 352,4 km/h estabelecido por um trem KTX-Sancheon HSR-350x. Isso significa que a Coreia do Sul é um dos quatro únicos países do mundo a desenvolver um trem capaz de rodar a mais de 420 km/h, junto com a França, o Japão e a China.

A Hyundai Rotem está atualmente fabricando 16 conjuntos do mais recente modelo elétrico comercial de unidades múltiplas do HEMU-430X, o EMU-320, que deve entrar em serviço até o final de 2023. Em contraste com os 316 segundos do KTX-Sancheon, o EMU-320 pode acelerar de 0 a 300 km/h em 230 segundos e tem uma velocidade operacional planejada de 320 km/h.

Trens de alta velocidade mais rápidos: 8º – Renfe AVE 103: 310km/h (Espanha)
O Renfe Class 103 é um trem de alta velocidade que a operadora estatal espanhola Renfe usa para seu serviço AVE de alta velocidade. Os trens, também conhecidos como Série 103 ou S103, são fabricados pela Siemens como parte da família Velaro. O trem de alta velocidade espanhol começou a operar em 1992, quando foi inaugurada a primeira linha, ligando as cidades de Madri, Córdoba e Sevilha.

Desde então, a rede se expandiu para conectar as principais cidades do país, além de conexões internacionais. Também se abriu para operadores de acesso aberto, criando um mercado ferroviário de alta velocidade incrivelmente competitivo. 26 composições circulam na ferrovia de alta velocidade Barcelona-Madrid de 621 km, transportando até 404 passageiros a velocidades de até 310 km/h.

Em 2006, um S103 alcançou uma velocidade máxima recorde de 403,7 km/h, um recorde espanhol de velocidade para veículos ferroviários. Curiosamente, a configuração de oito vagões que a Renfe opera é na verdade dois meios-trens idênticos de quatro vagões. Cada trecho possui um sistema elétrico independente, além do pantógrafo ativo e uma linha de alta tensão que percorre toda a extensão do trem.

Os vagões finais são divididos entre a cabine do motorista e os assentos dos passageiros, com telas de vidro separando os dois. Isso permite que os passageiros tenham as mesmas visualizações que o maquinista – mas o maquinista pode torná-las opacas, se preferir.

7º – ONCF Al Boraq: 320km/h (Marrocos)
Os trens que circulam na primeira ferrovia de alta velocidade da África, Al Boraq, no Marrocos, ocupam o sétimo lugar da lista. A linha, operada pela operadora nacional marroquina Office National des Chemins de Fer du Maroc (ONCF), opera entre Casablanca e Tânger. A Al Boraq é composta por duas seções – uma linha dedicada de alta velocidade recém-construída de Tânger a Kenitra e uma linha existente atualizada de Kenitra a Casablanca.

12 conjuntos de trens Alstom Avelia Euroduplex (também conhecidos como TGV 2n2f) operam a velocidades de até 320 km/h nos 323 km dedicados à alta velocidade. Notavelmente para um modelo de alta velocidade, os trens Euroduplex na linha Al Boraq são de dois níveis (dois andares), com capacidade para 533 passageiros. As composições são compostas por dois vagões de força e oito vagões de passageiros.

O projeto de US$ 2 bilhões de dólares reduziu o tempo de viagem entre Casablanca e Rabat pela metade, de quase cinco horas para pouco mais de duas horas. Durante os testes de pré-serviço na linha Al Boraq, os trens atingiram um pico de 357 m/h – mais do que o dobro da velocidade dos próximos trens mais rápidos atualmente em operação na África.

6º – JR Shinkansen: 320km/h (Japão)
Reconhecido em todo o mundo, o Shinkansen, coloquialmente conhecido como trem-bala, é uma estrela japonesa. Mas, surpreendentemente, o trem de alta velocidade original não chega aos cinco primeiros. O Japão foi o primeiro país a desenvolver uma rede ferroviária dedicada de alta velocidade, inicialmente construída para conectar regiões distantes do Japão com a capital, Tóquio.

Lançada como a linha Tokyo-Nagoya-Osaka Tokaido Shinkansen de 515 km em 1964, a rede atualmente abrange quase 3.000 km de trilhos. Os primeiros trens Shinkansen a entrar em serviço em 1964, agora classificados como série 0, tinham uma velocidade operacional máxima de 220 km/h. As atuais séries E5 e H5, construídas pela Hitachi Rail e Kawasaki Heavy Industries, atingiram uma velocidade operacional máxima de 320 km/h.

A série E5 é executada nos serviços Tohoku Shinkansen e Hokkaido Shinkansen, e o H5 é um derivado de clima frio da série E5 que funciona nas mesmas linhas. As unidades H5 incluem vários recursos para clima frio, incluindo um removedor de neve atualizado, proteção de borracha mais durável nas conexões entre os carros e uma estrutura inferior de aço inoxidável que protege os componentes eletrônicos dos elementos.

Fora da operação diária, a velocidade máxima registrada por um Shinkansen é de 443 km/h, registrada pelo experimental Classe 955 “300X” Tōkaidō Shinkansen durante testes em 1996. A JR Central está desenvolvendo um Maglev Shinkansen experimental e os serviços de passageiros deve ser lançado em 2027 na linha ferroviária Chūō Shinkansen entre Tóquio e Osaka.

5º – SNCCF TGV: 320km/h (França)
O Train à Grande Vitesse, ou TGV, é icônico. Operando inicialmente na primeira ferrovia de alta velocidade da Europa na França, a pioneira do trem de alta velocidade na Europa quebrou recordes de velocidades máximas, repetidamente, desde a sua criação. Em 1981, a composição número 16 do TGV Sud-Est estabeleceu uma velocidade recorde de 380 km/h.

Quase uma década depois, em 1990, um trem TGV Atlantique 325 modificado registrou um novo recorde de velocidade de 515,3 km/h. Este recorde foi quebrado em 2007, quando um TGV POS Modificado, equipado com dois bogies motorizados semelhantes ao protótipo AGV, atingiu 574,8 km/h, o atual recorde mundial. Fabricados pela Alstom e operados principalmente pela operadora francesa SNCF, na operação diária os modelos TGV Duplex, Réseau, POS e Euroduplex operam a uma velocidade máxima de 320 km/h na França.

A Rede SNCF TGV se estende para fora da França, conectando-se diretamente à Itália, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha. As operadoras de acesso aberto também ligam a França a outros países usando trens TGV. TGV Lyria opera para a Suíça e Thalys/Eurostar para o Reino Unido, Holanda, Alemanha e Bélgica. Mais adiante, trens TGV operam nos Estados Unidos, Espanha, Itália, Marrocos, China e Coreia do Sul,

4º – DB ICE: 350km/h (Alemanha)

O ICE 3, ou Intercity-Express 3, é uma família de trens elétricos de alta velocidade fabricados pela Siemens e pela Bombardier. O ICE 3 é operado principalmente pela Deutsche Bahn (DB), mas também pela operadora ferroviária holandesa Nederlandse Spoorwegen (NS). O carro-chefe do trem de alta velocidade na Alemanha, a família inclui as classes 403, 406, 407 e 408, conhecidas como ICE 3, ICE 3M, New ICE 3 e ICE 3neo, respectivamente.

Três trens multissistema, conhecidos como ICE International, estão em uso na Holanda. Os trens ICE 3 também operam em rotas transfronteiriças para a Holanda, Bélgica e França Os trens ICE 3 operam na velocidade máxima nacional das ferrovias de alta velocidade de 320 km/h na Alemanha, mas superaram a concorrência nesta lista devido ao fato de que a classe 403 está autorizada a operar a velocidades de 330 km/h na alta linha de alta velocidade entre Frankfurt e Colônia para superar atrasos.

O ICE 3 Classes 403 e 406 atingem velocidades máximas de 368 km/h em corridas de teste. O ICE 3M/F foi a inspiração para os trens Velaro da Siemens, que são usados ​​na Alemanha, Bélgica, França, Reino Unido, Holanda, Espanha, China, Rússia e Turquia. A Ferrovia Nacional Egípcia também encomendou 41 trens ICE de oito vagões.

3º – CR Fuxing: 350km/h (China)

A China Railway (CR) Fuxing, também conhecida como a série CR EMU, é uma série de trens de alta velocidade. Desenvolvido pela China Railway Corporation, os trens Fuxing operam a 350 km/h, mas chegaram a 420 km/h em testes. Os modelos Fuxing são os primeiros modelos de alta velocidade totalmente produzidos domesticamente na China, sem qualquer tecnologia proprietária ou licenciada de fabricantes externos de material rodante.

Um conjunto Fuxing de 8 carros tem 209m de comprimento, 3,36m de largura e 4,06m de altura e pode transportar mais de 500 passageiros. Talvez mais conhecidos por seu uso na ferrovia de alta velocidade Pequim-Xangai, que transporta passageiros entre as duas cidades em apenas 5 horas, os conjuntos Fuxing também são usados ​​em sete outras linhas na China.

Na verdade, a nova conexão de alta velocidade para o Tibete usa um modelo Fuxing modificado, projetado para operar em grandes altitudes. O Fuxing CR400AF será o primeiro modelo a operar no exterior, com 11 composições encomendadas para a ferrovia de alta velocidade Jacarta-Bandung, na Indonésia, com início previsto para 2023.

2º – CR Harmony: 350km/h (China)

O China Railway (CR) Hexie, também conhecido como Harmony, é um termo abrangente para os trens de alta velocidade EMU da série CRH. Embora operem na mesma velocidade que os trens Fuxing, com uma velocidade operacional máxima de 350km/h, nós os colocamos em segundo lugar devido aos seus maiores recordes de velocidade nos testes.

O CRH380B é baseado na família de trens de alta velocidade Siemens Velaro e está em serviço na Ferrovia de Alta Velocidade Xangai-Hangzhou e na Ferrovia de Alta Velocidade Xangai-Nanjing desde 2011. O CRH380A tem a segunda maior velocidade registrada dos trens Harmony, marcando 486,1 km/h durante um teste em 2010. Controversamente, embora não tenha sido produzido sob um acordo de transferência de tecnologia, há acusações de que o CRH380A é baseado em um projeto japonês.

Outro notável modelo Harmony é o CRH380D, derivado do Bombardier Zefiro 380. Com uma velocidade recorde de teste de 483 km/h, a maior velocidade já registrada por um trem de alta velocidade convencional não modificado, existem 85 conjuntos de trens atualmente em operação na China, divididos em na Ferrovia de Xangai e na Ferrovia de Chengdu.

1º – Shanghai Maglev: 460km/h (China)

O Shanghai Maglev, também conhecido como Shanghai Transrapid, lidera a lista com sua velocidade operacional máxima de 460 km/h e velocidade média de 251 km/h. Ele tem uma alta velocidade recorde de impressionantes 501 km/h. O trem maglev não é um modelo convencional de alta velocidade. Em vez disso, ele utiliza força eletromagnética para levitar acima da pista, eliminando o atrito e permitindo uma viagem incrivelmente suave e silenciosa.

O serviço iniciou suas operações comerciais em abril de 2004 e opera nos 30,5 km da Shanghai Maglev Line. Esta é a primeira linha de levitação magnética de alta velocidade operada comercialmente, indo da Estação Longyang Road em Xangai, China até o Aeroporto Internacional de Shanghai Pudong, a rota é a primeira linha de levitação magnética de alta velocidade operada comercialmente.

O trem maglev pode cobrir a distância de aproximadamente 30 quilômetros em pouco menos de oito minutos, tornando-se uma conexão incrivelmente eficiente para o aeroporto, apesar do fato de não terminar no centro da cidade.

Por Claudio Ardo
Informações: Vagas pelo Mundo



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Prefeitura de Curitiba começa testes com ônibus elétrico da montadora Eletra

segunda-feira, 22 de maio de 2023

A Prefeitura de Curitiba começa nessa segunda-feira (22/5) os testes com um ônibus 100% elétrico da montadora brasileira Eletra. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (18/5) pelo prefeito Rafael Greca durante a apresentação do veículo na Praça do Japão, no bairro Batel. 

Os testes serão na linha Interbairros II - que transporta 65 mil pessoas por dia e tem 42,5 quilômetros de trajeto -, e devem durar de 20 a 30 dias.

"Nosso entendimento é testar todos os modelos disponíveis no mercado, dentro da nossa meta de avançar no projeto de eletromobilidade para Curitiba e a cidade merece o melhor. O ônibus elétrico não é poluente, pode ser mais rápido e traz mais conforto para a população. Curitiba está entrando na era da eletromobilidade", disse Greca.

O prefeito estava acompanhado do presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Mais Neto, do presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, e da presidente da Eletra, Milena Romano.

Cronograma de testes
A Eletra integra o cronograma de testes que servirão de base para o edital de compra dos primeiros ônibus elétricos da capital em 2024. Serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus – 42 tipo padron e 28 articulados - que devem ser integrados à frota do município até o fim de junho do próximo ano. Os ônibus elétricos comprados vão trafegar nas linhas Inter II, Interbairros 2 e Leste-Oeste, que transportam, juntas, cerca de 370 mil pessoas por dia.

"A nossa expectativa é que os primeiros veículos elétricos comprados estejam na linha Interbairros II em meados do próximo ano", disse o presidente da Urbs.

Segundo ele, além da sustentabilidade e da redução do impacto ambiental, o ônibus elétrico traz vantagens econômicas, com reflexo na tarifa no médio prazo. "O custo de aquisição é maior, mais se dilui ao longo do tempo e o custo de manutenção é menor. Nossos estudos mostram que, dentro de cinco anos, os custos já serão mais vantajosos que os do diesel", afirmou Maia Neto. 

A Eletra é a segunda montadora a executar testes técnicos com ônibus 100% elétricos no transporte coletivo da capital. A Prefeitura está testando também, desde fim de abril, o ônibus articulado da chinesa BYD, só que sem passageiros. O modelo chinês, que foi testado na linha Interbairros II, passa, na semana que vem, a ser avaliado na linha Centenário/Campo Comprido. Até outubro, além da BYD e da Eletra, Volvo, Mercedes, Higer e Marcopolo farão testes em Curitiba.

"Curitiba sempre foi referência em mobilidade urbana e estamos muito honrados em demonstrar nosso ônibus", afirmou Milena Romano, presidente da Eletra. A Eletra está trazendo inicialmente um veículo tipo padron, com 12,1 metros, e na sequência vai apresentar um ônibus maior, articulado, para trafegar em corredores.

"A eletromobilidade, essa inovação que vem ganhando o mundo, tem tudo a ver com a capital do Paraná, que sempre teve espírito inovador, a começar pelos BRTs que se popularizaram a partir da experiência daqui", disse Milena.

Capacidade
O modelo Eletra XY043, do tipo padron, tem capacidade para até 70 passageiros. A carroceria é Caio, o motor e a bateria são Weg. A autonomia é de 250 quilômetros e as baterias do veículo serão carregadas de duas a quatro horas no período noturno na garagem da empresa Redentor. 

Além do veículo que entra em teste na segunda-feira, a Eletra deve trazer mais dois veículos, um articulado e mais um padron, de 15 metros, para rodar no sistema curitibano. Os testes devem durar 60 dias (20 dias para cada veículo).

Serão avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

Motoristas
Onze motoristas, sendo sete mulheres, foram treinados para dirigir o ônibus. "É mais um aprendizado. O veículo elétrico é mais confortável tanto para o passageiro como o motorista, é silencioso, traz comodidades como ar-condicionado e tomadas para carregar celular. É muito bacana dirigir um veículo do futuro", diz Salete do Rocio, de 48 anos, motorista que dirigiu o veículo na apresentação. O elétrico vai circular entre os horários da tabela da linha Interbairros II (anti-horário).

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é considerado o futuro da mobilidade nas grandes cidades e é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes.

Até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero; alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), alinhado às ações globais de sustentabilidade.
O objetivo é melhorar a qualidade de vida do morador de Curitiba, com um transporte coletivo eficiente, sem emissões, que percorra os trajetos em menos tempo e com uma tarifa justa.

A montadora
A Eletra, de capital 100% nacional, tem fábrica em São Bernardo do Campo (SP), com capacidade para produzir 1,8 mil elétricos por ano. Segundo a empresa, é possível aumentar em 50% essa capacidade para atender a demanda do mercado. "Nos preparamos para uma produção de sete veículos dia, que pode ser duplicada rapidamente", disse Milena, que ressalta que os veículos elétricos da marca contam com mais de 90% de peças nacionais e estão adaptados às condições de tráfego do mercado brasileiro. 

informações: Prefeitura de Curitiba
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