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Tarifa de ônibus sobe em três linhas intermunicipais de Porto Alegre

domingo, 5 de novembro de 2023

Começaram a valer, à meia-noite deste sábado (4), os novos valores das passagens de ônibus de linhas intermunicipais da região metropolitana de Porto Alegre operadas pela Empresa Transcal. Conforme a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), o reajuste de 4,11% é decorrente de revisão tarifária. 

Os novos valores atingem as linhas que fazem o trajeto nos municípios de Cachoeirinha, Gravataí e do distrito de Morungava até Porto Alegre. A linha Porto Alegre - Canoas não sofreu reajuste. 

No caso de Gravataí, a linha reajustada é a que faz o trajeto Morada do Vale - Porto Alegre. As demais linhas de Gravataí para a Capital, que são operadas pela Sogil, não sofreram reajuste.  

Segundo o órgão, a revisão extraordinária foi realizada em função da quilometragem que os ônibus da empresa estavam rodando diariamente. Na base de dados, a quilometragem estava menor do que o real, o que impacta nos custos da empresa e diretamente no valor da tarifa. 

De acordo com a Metroplan, o reajuste aprovado foi de 8,11% e foi dividido em duas partes. A primeira agora e a outra, no mesmo percentual de 4,11%, daqui a um ano. 

Esse é o terceiro reajuste que as passagens de ônibus intermunicipais da região metropolitana sofrem em quatro meses. Em agosto, o reajuste foi de cerca de 20% sob alegação de dois anos sem reposição devido a pandemia. Em outubro, as linhas nas modalidades direto, executivo e seletivo tiveram reajuste de 2,77%, o que seria um resquício do aprovado anteriormente.

Confira os valores

Morungava (distrito de Gravataí) – Porto Alegre
Convencional até a ponte de Cachoeirinha – R$ 5,90
Convencional – R$ 10,20
Executivo – R$ 16,95

Cachoeirinha – Porto Alegre

Comum – R$ 7,45
Semi-Direto Executivo – R$ 12,25
Seletivo – R$ 16,30

Gravataí (Morada do Vale - Porto Alegre) 
Comum - R$ 7,45
Outros

Cachoeirinha – Alvorada (comum) – R$ 6,70
Esteio – Gravataí (comum) – R$ 6,70
Gravataí – Lomba Grande (comum) – R$ 7,05
Canoas – Porto Alegre (seguem mesmos valores)

Rápido Integração – R$ 5,45
Comum – R$ 6,50
Semi-Direto – R$ 11,35
Executivo – R$ 13,40

Informações: Metroplan

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Moovit lança parceria com Prefeitura de Gravataí

sexta-feira, 14 de julho de 2023

Como mais uma ação para qualificar o transporte público dentro do programa Procoletivo, o prefeito de Gravataí, Luiz Zaffalon, lançará em 21 de julho, parceria com o Moovit, o aplicativo de mobilidade urbana mais usado no mundo. A ferramenta gratuita, disponível no celular ou no computador, permitirá aos passageiros acesso a informações sobre melhores rotas, linhas disponíveis e localização em tempo real dos ônibus. 

Ao acessar o aplicativo, o usuário irá inserir o local de destino e a ferramenta mostrará a navegação passo a passo, incluindo eventual trecho de caminhada até a parada mais próxima e as linhas disponíveis para o trajeto. Na parada, é possível ver a estimativa de tempo para a chegada do próximo ônibus. Após o embarque, o passageiro ainda recebe uma notificação quando chegar o momento de descer. O aplicativo é 100% compatível com VoiceOver e TalkBack, dois dos leitores de telas para deficientes visuais mais conhecidos. Também é possível aumentar o tamanho da letra e identificar as rotas acessíveis, com acesso facilitado para pessoas com mobilidade reduzida.

“O uso da tecnologia ajuda os passageiros a programar melhor as viagens e até conexões para outras cidades e reduzir tempo de espera nas paradas. É mais uma ação para tornar o transporte público mais atrativo e eficiente, melhorando toda a mobilidade urbana na cidade. Além de termos uma das menores tarifas da região metropolitana, incorporamos à frota, em junho, 10 novos ônibus e dois novos micro-ônibus, todos com ar-condicionado”, comenta o prefeito Zaffalon.

O transporte urbano de Gravataí é composto por 63 veículos. Por dia, em média, são 20 mil passageiros. O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Guilherme Ósio, destaca que a parceria com o Moovit não tem custo para o usuário nem para a prefeitura.

Informações: Moovit
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Exemplos de subsídios e repasses para o transporte coletivo se espalham pelo país

quarta-feira, 24 de novembro de 2021


De acordo com dados de novembro deste ano da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), 54 sistemas já aportaram subsídios para reduzir o desequilíbrio econômico e financeiro dos contratos de transporte coletivo (ônibus urbano), que se agravaram, principalmente durante a pandemia. No Nordeste, cidades como Fortaleza e Recife são alguns dos exemplos.

Em Fortaleza, o projeto de lei aprovado pela Câmara dos Vereadores prevê a criação de um subsídio pela prefeitura no valor de R$ 32 milhões de reais, podendo esse valor ser adquirido por meio da abertura de crédito adicional especial, a fim de custear os valores adicionais do serviço de transporte público de Fortaleza, assegurando assim a manutenção do preço da passagem de ônibus e minimização dos efeitos da crise.

No caso de Recife, a adoção da portaria 026/2021 vem repercutindo em aporte do poder público no sistema de até R$15 milhões mensais adicionais para as operadoras permissionárias.

Outro exemplo recente é o caso de Gravataí, no Rio Grande do Sul. O prefeito do município encaminhou à Câmara de Vereadores um projeto que prevê, entre outras ações, a redução da tarifa do transporte público na cidade em pelo menos R$ 1, que será custeada com subsídios. O gestor, Luiz Zaffalon, declarou que “reduzir o preço da passagem é um ganho direto dos mais necessitados da nossa sociedade, dos pobres, dos trabalhadores”, segundo informou o jornal Correio do Povo.

“Exemplos como esses, de Recife e Fortaleza, ilustram bem a necessidade, a urgência e a importância dos poderes públicos agirem de forma a garantir a manutenção e a continuidade de um serviço tão essencial para a população. Por conta da pandemia, que reduziu em 55% o número de passageiros nos ônibus e de uma sequência jamais vista de aumentos do óleo diesel, o transporte coletivo de passageiros no Brasil inteiro mergulhou numa situação que, sem apoio das esferas de governo, não haverá solução possível”, afirmou o diretor institucional do Sintur-JP, Isaac Moreira.

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de João Pessoa (Sintur-JP) sustenta que, ao contrário de Recife e Fortaleza, onde esses municípios já agiram para manutenção do serviço e de um custo baixo para a população, na capital paraibana, o sistema opera sem receber nenhum subsídio ou repasse, o que prejudica ainda mais a situação do sistema.

“Com essa queda abrupta de passageiros, e como o passageiro pagante é a única fonte de receita do transporte coletivo em João Pessoa, a conta entre receita e custos não fecha e isso é muito preocupante e precisa de ação dos poderes públicos para que não haja comprometimento do serviço para a população”, arrematou Isaac Moreira.

A NTU alerta sobre a situação. Em nota recente, a entidade afirma que os prejuízos acumulados pelas empresas que operam os serviços de transporte público por ônibus urbano em todo o país já alcançam R$ 21,37 bilhões desde março do ano passado, decorrente da queda do número de passageiros e da obrigatoriedade de manutenção da oferta. Esse prejuízo já fez com que 52 empresas suspendessem a prestação dos serviços ou permanecessem sob intervenção ou recuperação judicial, até o momento.

Por Larissa Freitas
Informações: Paraíba Polêmica 
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Grande Porto Alegre: Tarifas de ônibus metropolitanos sobem pela segunda vez em três meses

terça-feira, 15 de julho de 2014

Um reajuste de 6,15% no preço das passagens de ônibus entre municípios da região Metropolitana da Capital entra em vigor nesta segunda-feira. É o segundo aumento em cerca de três meses. As tabelas, calculadas pela Metroplan, foram repassadas às empresas no fim da semana (veja abaixo).

De Porto Alegre, a mais barata, para Esteio, sobe para R$ 2,75. Já o bilhete para Taquara, o mais caro, passa a custar R$ 13,60. O percentual foi calculado pela Agergs, responsável pela regulação do serviço.

Ao todo, 22 empresas responsáveis pelo transporte coletivo intermunicipal de 32 cidades serão beneficiadas com a reposição. São 1,2 mil linhas com quase 2,1 mil ônibus que atendem, diariamente, 485 mil passageiros.

O aumento ocorre praticamente um ano após a redução de 4,69% no valor da tarifa e um primeiro reajuste, em maio, de 3,52%, antecipado por determinação do Conselho Estadual de Transportes Metropolitano (CETM). A Metroplan defendia só um reajuste, acumulado, mas foi voto vencido.

O recuo em 2013 foi proporcionado por isenções de PIS-Cofins e da contribuição previdenciária beneficiando empresas do setor. A desoneração ocorreu em um período de manifestações de rua pedindo mais qualidade e preços baixos no serviço. Em julho do ano passado, a Agergs aprovou redução de 4,69%, contrariando um parecer da Metroplan que defendia correção de 1,74%.

Confira os valores em vigor a partir desta segunda-feira

PORTO ALEGRE – ALVORADA = 3.15 SOUL

PORTO ALEGRE – ARARICÁ = 10.85 CITRAL

PORTO ALEGRE – ARROIO DOS RATOS = 10.25 LOUZADA

PORTO ALEGRE – CACHOEIRINHA = 3.80 TRANSCALSUL

PORTO ALEGRE – CAMPO BOM = 8.20 CITRAL

PORTO ALEGRE – CANOAS = 3.45 VICASA

PORTO ALEGRE – CAPELA DE SANTANA = 8.15 MONTENEGRO (VIA CAPÃO ALTO)

(1) PORTO ALEGRE – CHARQUEADAS = 9.30 VITÓRIA (VIA GRANJA CAROLA)

PORTO ALEGRE – DOIS IRMÃOS = 8.95 WENDLING

PORTO ALEGRE – ELDORADO DO SUL = 3.30 GUAÍBA

PORTO ALEGRE – ESTÂNCIA VELHA = 7.25 WENDLING

PORTO ALEGRE – ESTEIO = 2.75 REAL

PORTO ALEGRE – GLORINHA = 7.60 SOGIL

PORTO ALEGRE – GRAVATAÍ = 5.20 SOGIL

(1) PORTO ALEGRE – GUAÍBA = 5.15 GUAÍBA

PORTO ALEGRE – IVOTI = 8.25 WENDLING

(1) PORTO ALEGRE – MONTENEGRO = 11.90 MONTENEGRO (VIA SÂO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – NOVA HARTZ = 11.60 CITRAL (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – NOVA SANTA RITA = 4.35 MONTENEGRO

PORTO ALEGRE – NOVO HAMBURGO = 3.45 CENTRAL

PORTO ALEGRE – PAROBÉ = 12.70 CITRAL (VIA SAPIRANGA)

(1) PORTO ALEGRE – PORTÃO = 7.40 MONTENEGRO (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – STO. ANTÔNIO DA PATRULHA = 13.15 UNESUL (VIA RS-030)

(1) PORTO ALEGRE – SÃO JERÔNIMO = 10.90 VITÓRIA (VIA GRANJA CAROLA)

PORTO ALEGRE – SÃO LEOPOLDO = 3.45 REAL

PORTO ALEGRE – SAPIRANGA = 9.45 CITRAL (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – SAPUCAIA DO SUL = 3.45 REAL

PORTO ALEGRE – TAQUARA = 13.60 CITRAL (VIA S.LEOPOLDO e SAPIRANGA)

PORTO ALEGRE – TRIUNFO = 12.40 FATIMA (VIA IIIº POLO)

PORTO ALEGRE – VIAMÃO = 4.25 VIAMÃO

PORTO ALEGRE – VILA / COLÔNIA ITAPUÃ = 5.20 ITAPUÃ

(2) PORTO ALEGRE – VILA JARI / VIAMÃO = 2.95 VAP

CANOAS – NOVA SANTA RITA = 3.05 VIANOVA

TRANSV MET 1 – PORTO ALEGRE – CANOAS (3) = 3.45 CONSÓRCIO TM1

TRANSVERSAL METROPOLITANA 2 (4) = 3.45 CONSÓRCIO TM2

TRANSVERSAL METROPOLITANA 3 (5) = 3.45 CONSÓRCIO TM3

TRANSV MET 5 GUAIBA-ALVORADA = 3.60 CONSÓRCIO TM5

- Os valores das tarifas referem-se a viagens na modalidade COMUM entre os municípios, realizadas pela empresa que opera preferencialmente na área do deslocamento;

- As tarifas dos deslocamentos intermediários dependem das respectivas extensões;

- Os valores não incluem seguro (opcional) nem taxa de manutenção de rodovias (com extensões a partir de 65 km).

(1) tarifa com pedágio (já incluso no preço)

(2) tarifa obedece ao valor do transporte urbano do município de Porto Alegre

(3) trajeto entre o bairro Restinga em Porto Alegre e o bairro Mathias Velho, em Canoas

(4) trajeto entre a Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, e a Ulbra, em Canoas

(5) trajeto entre a Antonio de Carvalho, em Porto Alegre, e a rua Rio Dourados, em São Leopoldo

Com informações da Rádio Guaíba


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Grande Porto alegre: Obras de R$ 240,5 milhões para corredores de ônibus só a partir de 2014

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Desde outubro de 2011 sete municípios da região, incluindo Porto Alegre, têm à disposição R$ 240.595.365,45 para investir em corredores integrados de ônibus BRT. Os recursos obtidos pela Metroplan por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade do governo federal irão possibilitar a adequação das vias por onde passarão as faixas exclusivas para ônibus.

Entretanto, os projetos básicos ainda estão sendo finalizados e as obras devem começar, na prática, em 2014. Mas segundo o diretor-superintendente do órgão, Oscar Escher, a meta é aprovar até outubro os projetos por meio de audiências públicas com as comunidades impactadas. A demora em finalizar o trabalho preliminar foi ocasionado por readequações nos projetos. A proposta engloba iniciativas também em Cachoeirinha, Esteio, Gravataí, Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul e São Leopoldo.


“Vamos licitar as obras até o final do ano por RDC (Regime Diferenciado de Contratações)”, adianta Escher. O superintendente destaca,ainda, a necessidade de incluir obras complementares, como trincheiras em Cachoeirinha, eliminando alguns cruzamentos na Avenida General Flores da Cunha.

A ideia da Metroplan é também acrescentara perimetral oeste no pacote. Uma via ligando São Leopoldo e Estância Velha, como se fosse uma extensão da Avenida Tomas Edison. Paralelamente às obras dos corredores, a Metroplan pretende lançar em breve os editais para contratar a operação do sistema dos corredores metropolitanos.

“Oque temos hoje são sistemas anteriores a 1989”, lembra. Enquanto isso, de acordo com Escher, a Metroplan estará mapeando inclusive as linhas municipais e estudando uma nova estrutura para integração das linhas, por um sistema de bacias.

Por Gabriel Guedes
Informações: Diário de Canoas
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Cidades de Gravataí e Cachoeirinha na Grande Porto Alegre ganharão corredores de ônibus na Flores da Cunha

quarta-feira, 24 de outubro de 2012


Toda a discussão em torno do Plano Setorial da Avenida Flores da Cunha, que derrubou a possibilidade de haver um corredor de ônibus, caiu por terra na última segunda-feira (21) quando a secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã do Estado apresentou o projeto à diretoria de Mobilidade do Ministério das Cidades criando os corredores metropolitanos. O projeto foi elaborado pelo governo do Estado e faz parte da complementação da obra do metrô em Porto Alegre

Gravataí terá 8,8 quilômetros de corredor e Cachoeirinha, 4,6. Esse corredor será ligado ao da Assis Brasil, numa extensão de dois quilômetros, da ponte até a estação do metrô nas proximidades da Fiergs. O investimento total na Região Metropolitana será de R$ 317,7 milhões e caberá aos municípios R$ 35,3 milhões. . Motoristas, contudo, vão passar novamente por transtornos com obras de preparação da pista exclusiva para os ônibus.

A proposta de um corredor de ônibus na Flores a Cunha não é nova. Há alguns anos foi apresentado o projeto da Linha Rápida, do Governo do Estado. A terceira ponte construída no acesso à cidade faz parte deste projeto.

Na época, entidades empresariais e comerciantes foram contra temendo haver prejuízos enormes para o comércio como ocorrer nas regiões onde corredores foram construídos em Porto Alegre.  Durante o projeto do Plano Setorial da Flores da Cunha, essa possibilidade foi apresentada e descartada nas audiências púbilicas por uma posição contrária dos empresários. Desta vez, a determinação vem de cima e como faz parte do projeto do metrô será muito difícil impedir a construção. 

O projeto será apresentado em audiências públicas em dezembro nas cidades de Cachoeirinha, Gravataí, Alborada, Viamão, São Leopoldo, Cachoeirinha, Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul e Esteio.

Por Roque Lopes | ClicTribuna

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Prefeitura de Caxias do Sul, Canoas, Pelotas, Gravataí e Santa Maria preparam seus projetos do PAC Mobilidade

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Depois do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, na semana passada, que destinará R$ 7 bilhões a 75 munícipios com população entre 250 mil e 700 mil habitantes, as cinco cidades gaúchas enquadradas nesta faixa planejam uma semana de definições. Secretários, grupos de trabalho e técnicos das prefeituras de Caxias do Sul, Canoas, Pelotas, Gravataí e Santa Maria terão uma série de reuniões, a partir de hoje, para acertar os detalhes que envolvem as inscrições dos projetos e o envio da carta-consulta, recebida até o dia 31 de agosto pelo Ministério das Cidades. A pré-seleção ocorre entre setembro e outubro, e o resultado final será divulgado no dia 29 de novembro.

A nova modalidade, anunciada na quarta-feira, prevê apenas obras que tragam benefícios específicos ao transporte coletivo. Para alguns secretários, esta é “uma chance única” para tirar do papel demandas antigas e projetos já existentes. É o caso de Canoas, onde serão encaminhados dois projetos, número máximo permitido para cada cidade. O primeiro é de um corredor de ônibus na avenida Rio Grande, que corta o bairro Mathias Velho, em direção à estação do Trensurb. Outra possibilidade, de acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Luiz Carlos Bertotto, é a construção de uma ou duas linhas de aeromóvel, ligando a mesma estação aos bairros Mathias Velho e Guajuviras. “Apesar de exigir um maior aporte, superior a R$ 100 milhões, o aeromóvel tem a vantagem de não interferir no trânsito e ainda traz um incremento na qualidade do transporte para os dois bairros mais populosos de Canoas, sem a necessidade de desapropriações. É uma obra muito rápida e fácil”, resume.

Para o secretário-executivo da Unidade de Projetos de Pelotas, Jair Seildel, a meta é a qualificação do transporte coletivo por meio da ampliação e abertura de novos corredores e terminais. Um projeto orçado em R$ 36 milhões deve ser ampliado para atingir novas áreas da cidade. O município instalou grupos técnicos que começam a discutir o novo modelo a partir de hoje.

A prefeitura de Gravataí deve aproveitar um levantamento sobre a análise topográfica de mais de 30 ruas, que visa à pavimentação das vias para proporcionar a circulação de novas linhas de ônibus municipais. Segundo o secretário de Coordenação e Planejamento, Cláudio Santos, a contratação da análise custou R$ 400 mil e, após a entrega do documento, prevista para agosto, será possível chegar aos valores reais dos projetos de pavimentação e infraestrutura.


Em Santa Maria, o secretário de Relações de Governo e Comunicação, Giovani Manica, afirma que a cidade possui alguns problemas de mobilidade em razão da grande extensão latitudinal, de 30 km urbanos, entre a zona Leste e a zona Oeste - cerca de 20 km necessitam de duplicação imediata para comportar o tráfego. O munícipio estuda a implantação de um sistema de transportes por Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). No entanto, ele diz que ainda não é possível precisar a previsão orçamentária. O levantamento não ficará pronto em tempo hábil para o envio das cartas consultas. Uma reunião realizada na sexta-feira e outros encontros programados devem encaminhar a estratégia.

Caxias do Sul espera figurar entre as contempladas com os recursos
Com projetos em estágio avançado, o ex-secretário de Planejamento e atual titular da Habitação da prefeitura de Caxias do Sul, Paulo Dahmer, afirma que o munícipio está preparado para receber os recursos. Mesmo com a necessidade de cumprir as duas etapas prévias, antes do anúncio das contempladas, ele relembra a necessidade de adequação a alguns critérios. Como os valores anunciados, não são a fundo perdido, e sim para financiamento, com carência de quatro anos e prazo de 20 anos para o pagamento, antes de enviar a carta-consulta, é preciso avaliar a capacidade de endividamento. “Já consultamos a secretária de Gestão e Finanças e temos totais condições”, revela.

Outro aspecto avaliado pelo Ministério das Cidades para a liberação dos recursos pelo PAC Mobilidade será a regularidade da situação das linhas de ônibus. Locais com licitações já encaminhados para a contratação de empresas levam vantagem. “Com o já temos isso no munícipio e também a bilhetagem eletrônica, acreditamos que temos plenas condições de figurar entre as contempladas”, antecipa o secretário.

Por isso, a cidade deve adaptar a necessidade de construção de dez estações de transbordo. Duas delas já estão em andamento, uma na zona Leste e outra na zona Oeste. A ideia é interligar os pontos com ônibus especiais, e o objetivo é reduzir o tempo de deslocamento e a quantidade de ônibus que circulam no Centro da cidade de 180 para 50 por hora. “Vamos avaliar a necessidade de recuperação dos corredores especiais. Cada estação tem um custo médio de R$ 4,5 milhões. No entanto, existem regiões que demandam estações menores. Temos de avaliar quantas estações serão incluídas no projeto que apresentaremos”, revela Drahmer


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Em Porto Alegre, PAC 2 da Mobilidade garantiu um investimento de R$ 350 milhões para projeto de integração do transporte coletivo

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Além de anunciar nesta terça-feira (24) a liberação de R$ 1 bilhão para o metrô na capital gaúcha, através do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2 – Mobilidade Grandes Cidades, a presidente Dilma Roussef garantiu um investimento de R$ 350 milhões para projeto de integração do transporte coletivo de nove municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). O plano foi elaborado pela Secretaria estadual de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano (SOP), em parceria com a Secretaria de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã (Seplag).

O superintendente da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano Estadual (Metroplan), Oscar Escher, acompanhou o anúncio em Brasília e destacou o compromisso demonstrado pelo governo Federal  com a qualidade do transporte de massa. "A crescente urbanização faz com que adotamos estratégias para evitar que as cidades entrem em colapso. O PAC da Mobilidade é importantíssimo, mas não podemos deixar de aplicar cada vez mais investimentos nessa área", afirmou.

A proposta da SOP visa integrar o transporte público de Cachoeirinha, Gravataí e Alvorada com o futuro metrô de Porto Alegre; conectar Viamão com o corredor da Bento Gonçalves; Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo com a capital.

Segundo o secretário da pasta, Luiz Carlos Busato, o objetivo da Rede Estrutural Multimodal Integrada é buscar a racionalização e modernização do sistema de transporte público coletivo, com sistema de bilhetagem eletrônico e tarifa integrada. "Desta forma, será possível evitar a superposição de linhas, e a redução significativa de viagens, do custo do transporte e de congestionamentos", disse.

Obras propostas:
  • Cachoeirinha - Faixa exclusiva para ônibus na Avenida General Flores da Cunha. Extensão: 4,6 km;
  • Gravataí - Faixa exclusiva para ônibus na Avenida Dorival Cândido Luz de Oliveira. Extensão: 8,9 km;
  • Alvorada - Faixa exclusiva para ônibus na Avenida Presidente Getúlio Vargas. Extensão: 4,9 km;
  • Viamão - Faixa exclusiva para ônibus na Avenida Senador Salgado Filho. Extensão: 5,0 km;
  • Esteio - Melhorias na infraestrutura da rede de transporte coletivo integrado a Trensurb. Extensão: 12,0 km;
  • Sapucaia do Sul - Integração com a Trensurb. Extensão: 5,5 km;
  • São Leopoldo - Faixa exclusiva para ônibus na Avenida Thomas Edson (4,7 km) e ponte no Rio Sinos (300 m);
  • Novo Hamburgo - Faixa exclusiva para ônibus nas Avenidas Nicolau Becker e Vitor Hugo Kunz. Extensão: 4,2 km;
  • Porto Alegre - Faixa exclusiva para ônibus nas Avenidas Assis Brasil (2 km) e Bento Gonçalves (2 km).

Fonte: Governo do RS

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Na Grande Porto Alegre, Avenida Flores da Cunha em Cachoeirinha, terá um corredor de ônibus

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Toda a discussão em torno do Plano Setorial da Avenida Flores da Cunha, que derrubou a possibilidade de haver um corredor de ônibus, caiu por terra na última segunda-feira (21) quando a secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã do Estado apresentou o projeto à diretoria de Mobilidade do Ministério das Cidades criando os corredores metropolitanos. O projeto foi elaborado pelo governo do Estado e faz parte da complementação da obra do metrô em Porto Alegre. 

Gravataí terá 8,8 quilômetros de corredor e Cachoeirinha, 4,6. Esse corredor será ligado ao da Assis Brasil, numa extensão de dois quilômetros, da ponte até a estação do metrô nas proximidades da Fiergs. O investimento total na Região Metropolitana será de R$ 317,7 milhões e caberá aos municípios R$ 35,3 milhões. . Motoristas, contudo, vão passar novamente por transtornos com obras de preparação da pista exclusiva para os ônibus.

A proposta de um corredor de ônibus na Flores a Cunha não é nova. Há alguns anos foi apresentado o projeto da Linha Rápida, do Governo do Estado. A terceira ponte construída no acesso à cidade faz parte deste projeto.

Na época, entidades empresariais e comerciantes foram contra temendo haver prejuízos enormes para o comércio como ocorrer nas regiões onde corredores foram construídos em Porto Alegre. Durante o projeto do Plano Setorial da Flores da Cunha, essa possibilidade foi apresentada e descartada nas audiências púbilicas por uma posição contrária dos empresários. Desta vez, a determinação vem de cima e como faz parte do projeto do metrô será muito difícil impedir a construção. 

O projeto será apresentado em audiências públicas em dezembro nas cidades de Cachoeirinha, Gravataí, Alborada, Viamão, São Leopoldo, Cachoeirinha, Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul e Esteio.



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Aprovados corredores de ônibus para a região metropolitana de Porto Alegre

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O Ministério das Cidades aprovou ajustes feitos no projeto dos corredores de ônibus da região metropolitana, que terá financiamento do PAC 2 – Mobilidade Grandes Cidades. Ficou definida a inclusão de Porto Alegre, o que garante acréscimo de R$ 32,2 milhões, totalizando R$ 353 milhões. Para a região, mudou o valor destinado às obras. Até a última reunião, no dia 9, eram R$ 120 milhões para o Eixo Norte, que inclui Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Esteio. Agora, o valor é R$ 129 milhões, sendo que R$ 13 milhões são contrapartida, e o restante financiamento junto ao Estado. “A gerência do PAC concordou com a gerência orçamentária. Também apresentamos a compatibilização das propostas com as diretrizes do programa, com corredores exclusivos para ônibus ou faixas exclusivas”, explicou o secretário estadual de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta. A aprovação foi divulgada esta segunda-feira.

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

A primeira quinzena de dezembro será reservada para audiências públicas nas nove cidades contempladas com obras para os corredores de ônibus. Nessas audiências, estarão presentes integrantes do PAC, onde serão apresentadas as propostas à população, que poderá dar sugestões. “Na verdade, estamos correndo atrás, para ganhar tempo na fase dos projetos”, ressaltou o secretário João Motta. A ideia é agilizar o processo para que em janeiro de 2012 já se possa iniciar a contratação para realização dos projetos. Quanto às obras, algumas até podem começar antes do fim do próximo ano. “Em uma leitura inicial nossa, há municípios que vão ter vantagem e, provavelmente, contratarão obras antes do fim do ano. Novo Hamburgo, pelo que sabemos, já tem um projeto”, comentou.

No Município

O prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann, diz que o corredor vai ligar o bairro Canudos, desde a Praça Centenário, passando pela Avenida Victor Hugo Kunz, Nicolau Becker e Nações Unidas, até a Avenida Coronel Frederico Linck. “O projeto básico já está executado. Estamos aguardando tão logo conclua-se o processo de negociação, para podermos contratar o projeto executivo e depois executarmos a obra”, disse Tarcísio, sem precisar data de início da obra. “O corredor vai implantar linhas troncais, estabelecendo uma ligação mais rápida entre os bairros e o Centro. A ideia é termos conexões ônibus com ônibus para não trazermos todos para o Centro”, detalhou.

Integração

Tarcísio acrescenta que a área que será desapropriada ao lado do shopping, na Avenida Nações Unidas, entre as Ruas 5 de Abril e Marcílio Dias, servirá para o terminal de integração entre a Estação Novo Hamburgo e o transporte coletivo. “O terminal seria destinado ao transporte que permanecesse vindo dos bairros para o Centro, com conexão com o corretor”, comentou. O prefeito ressaltou ainda que o corredor é uma oportunidade muito importante para que a cidade reorganize as linhas do transporte público. O Município também terá uma linha troncal, que será de acesso preferencial aos ônibus, que seguirá pela Avenida Nações Unidas até a Estação Liberdade do trem.

NOVA PONTE SOBRE O SINOS
O corredor exclusivo de ônibus de São Leopoldo teve o acréscimo da ponte sobre o Rio dos Sinos que, na primeira avaliação dos técnicos, havia sido descartada. A quinta ponte da cidade, conforme projetos que estão sendo elaborados pela prefeitura, será na Avenida Tomaz Edson, fazendo a ligação das zonas norte e oeste da cidade em direção à Estação Unisinos, passando pelo viaduto da Unisinos.

OS PROJETOS
Novo Hamburgo: 4 km - Corredor exclusivo para ônibus na Avenida Victor Hugo Kunz - Investimento: R$ 34,8 milhões, sendo R$ 3,4 milhões de contrapartida.
São Leopoldo: 4,7 km - Corredores exclusivos para ônibus - Investimento: R$ 60,4 milhões, sendo R$ 6,04 milhões de contrapartida.

Sapucaia do Sul: 5,5 km - Melhorias no sistema de transporte público - Investimento: R$ 24,2 milhões, sendo R$ 2,4 milhões de contrapartida.

Esteio: 12 km - Faixa exclusiva de ônibus na Avenida Presidente Vargas, Padre Claret, Dom Pedro e Ruas Fernando Ferrari e Salgado Filho - Investimento: R$ 9,5 milhões, sendo R$ 951,1 mil de contrapartida.

Valores totais
Financiamento governo do Estado: R$ 317,7 milhões
Contrapartida municípios: R$ 35,3 milhões
Total: R$ 353 milhões

* Também tiveram corredores de ônibus aprovados Porto Alegre, Gravataí, Alvorada, Viamão e Caichoeirinha.

Governo faz balanço do PAC 2

O Ministério do Planejamento divulgou ontem o segundo balanço do PAC 2. Segundo os dados, até 30 de setembro deste ano foram executados 15% do que está previsto de 2011 a 2014. Entre junho e setembro deste ano houve um aumento de 66% da execução orçamentária, de R$ 86,4 bilhões para R$ 143,6 bilhões. Em 2011, o PAC 2 também alcançou volume de pagamento do Orçamento Geral da União 22% superior em comparação com o mesmo período de 2010, ano de melhor desempenho do programa. Em 2010, foram pagos R$ 17,7 bilhões e neste ano, R$ 21,6 bilhões. Os dados específicos por região, segundo a assessoria de imprensa do ministério, serão divulgados em 30 ou 40 dias, pois ainda estão em fase de fechamento pela área técnica.
*Colaborou: Bruna Kirsh


Fonte: Jornal NH

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Corredores de ônibus na região de Porto Alegre e a importância de investimento em transportes metropolitanos

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Porto Alegre e oito cidades da região metropolitana vão ter mais três corredores de ônibus para agilizar as viagens no sistema da cidade.
A coordenação executiva do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade, do Ministério do Planejamento liberou R$ 320 milhões para os pré-projetos para espaços exclusivos de ônibus, o que deve garantir maior velocidade operacional, mais conforto aos passageiros e benefícios ambientais, já que os ônibus vão operar com melhor desempenho e mais velocidade, emitindo uma quantidade menor de poluentes.
Dos R$ 320 milhões, R$ 20 milhões serão de contrapartida da Prefeitura de Porto Alegre e de oito cidades beneficiadas pelos sistemas mais modernos de ônibus.
A vantagem é que a região ganhará corredores metropolitanos. Hoje uma das grandes necessidades das cidades é integração com as vizinhas em transportes intermunicipais, Há no país como um todo poucos sistemas metropolitanos organizados de ônibus,.
Com as atividades econômicas mais intensas e distribuição das áreas de investimentos, a comunicação entre cidades e circulação de pessoas entre elas se tornaram maiores.
A proposta para aumento de verba foi apresentada em Brasília pelo secretário do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta, durante reunião com o coordenador do PAC no Ministério do Planejamento, Maurício Muniz.
O Ministério do Planejamento, no entanto, condicionou a liberação das verbas a alguns ajustes.
Entre estes ajustes, estão monitoramento e fiscalização maior das faixas exclusivas para o transporte coletivo.
O governo do estado também deve readequar os dois quilômetros entre Cachoeirinha e Porto Alegre e assumir o viaduto ERS 118, entre Cachoeirinha e Gravataí.
No dia 21 de novembro, haverá uma reunião entre o poder público de Porto Alegre e o Ministério das Cidades. Nesta ocasião, o poder público local vai ter apresentar os projetos já atualizados.
A rede de corredores de ônibus vai se complementar ao metrô de Porto Alegre.
A distribuição dos recursos será feita da seguinte maneira, de acordo com cada rota para corredor de ônibus:
Eixo Norte – R$ 120 milhões (Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo)
Eixo Nordeste – R$ 165 milhões (Cachoeirinha, Alvorada e Gravataí)
Eixo Sudeste – R$ 35 milhões (Viamão)


Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes



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Em Porto Alegre, Além do Metrô, cidade vai ganhar 08 corredores de ônibus

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A visita da presidente Dilma Rousseff a Porto Alegre superou as expectativas de quem esperava o anúncio de grandes investimentos. Além de confirmar a liberação de R$ 1 bilhão, a fundo perdido, por parte da União, para a realização do metrô gaúcho (que deve ter as obras iniciadas em 2012), foram colocados à disposição dos Executivos estadual e municipal R$ 750 milhões em financiamentos da Caixa para concretizar o empreendimento. Dilma ainda revelou que estão sendo concluídos estudos quanto à implantação da segunda ponte sobre o Guaíba.

Sobre o metrô, ela enfatizou que metrópoles como Porto Alegre não só devem ter sistemas de transporte como esses, como merecem. “É um resgate de um projeto de Estado, vinculado a um projeto de nação”, comemorou o governador Tarso Genro.

O metrô está baseado em um modelo de integração com os sistemas de BRTs (Bus Rapid Transit) e com o trem metropolitano (Trensurb). Com extensão de 14,88 quilômetros, a fase 1 de implantação terá 13 estações, distribuídas entre as proximidades da Esquina Democrática e a Fiergs, na zona Norte. Do Terminal Triângulo (na avenida Assis Brasil) até a Fiergs o transporte será de superfície e, no restante do trajeto, subterrâneo.

A expectativa é de que o sistema atenda a cerca de 300mil passageiros por dia útil por meio de 25 composições de quatro carros, oferecendo intervalos de 180, 120 e até mesmo 90 segundos entre um embarque e outro.

O traçado passará pelas avenidas Borges de Medeiros, Voluntários da Pátria, Farrapos, Cairu, Brasiliano Índio de Moraes e Assis Brasil. O empreendimento prevê um trem com capacidade para 1.080 passageiros e velocidade de 30 a 35 quilômetros por hora. O projeto tem um custo total estimado R$ 2,4 bilhões.

Região Metropolitana ganhará corredores de transporte

Em sua passagem pela Capital, Dilma Rousseff anunciou que a União financiará a construção de oito corredores metropolitanos que vão beneficiar Esteio, Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí e Viamão. A verba, de R$ 300 milhões, virá da Caixa.

Antes da confirmação dos investimentos no metrô e nos corredores, Dilma divulgou na Assembleia programa Brasil Sem Miséria no Sul. Acompanhada dos governadores Tarso Genro, Raimundo Colombo (Santa Catarina) e Beto Richa (Paraná) - além de seis ministros -, a presidente deu início ao que classificou de “jornada con ra a miséria”. A meta é retirar 16,2 milhões de brasileiros de uma situação de vulnerabilidade social.
 



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Dilma anuncia liberação de R$ 1 bi para metrô em Porto Alegre

sábado, 15 de outubro de 2011

A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), anunciou nesta sexta-feira, em Porto Alegre (RS), a liberação de R$ 1 bilhão de recursos da União, como fundo perdido, para o projeto de implantação do metrô na cidade. Além do recurso anunciado pela presidente, o Estado e a prefeitura da capital gaúcha terão à disposição mais R$ 750 milhões de financiamento para a realização da obra.

"Vamos iniciar o processo orçado em R$ 2,5 bilhões, sendo que o governo federal vai botar, a fundo perdido, R$ 1 bilhão, tirando do orçamento, para tornar essa obra viável do ponto de vista econômico, tarifário e social para a população", disse a presidente. O restante dos recursos será obtido através de isenções fiscais do governo do Estado e do município além de investimentos da iniciativa privada.


A fase 1 de implantação do metrô será integrada com o sistema de ônibus e trens da região metropolitana, com extensão de 14,88km e 13 estações distribuídas entre o centro e a zona norte da capital. Será utilizada a tecnologia de metrô leve com alimentação elétrica e com possibilidade de atender 300 mil passageiros por dia.

De acordo com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, o próximo passo deve ser formar uma empresa municipal com participação do governo do Estado, "acredito que se tudo correr bem, em um ano estaremos com obra em Porto Alegre", afirmou o prefeito, completando ainda que o prazo para conclusão deve ser de quatro a cinco anos, que varia de acordo com o tipo de obra a ser realizada.
 
"Faremos uma audiência pública onde será apresentada a formatação da licitação, não final, mas para ouvirmos a população, em seguida formatamos a licitação, anunciamos, e realizamos o contrato. Isso tudo com a maior rapidez. Estamos contratando a Fipe, da USP, que já possui expertise para formatar com muita rapidez".

Durante a solenidade realizada do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, Dilma disse que o projeto para a construção da ponte do Guaíba está em fase final de formatação e anunciou ainda que oito cidades da região metropolitana de Porto Alegre vão receber corredores de transporte, que dão prioridades para o transporte público, com orçamento de R$ 300 milhões, recursos que serão disponibilizados para os municípios de Esteio, Sapucaia, Gravataí, Alvorada, Cachoeirinha, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Viamão, por meio de financiamento. As obras estão vinculadas a implantação do metrô na capital.

Segundo a presidente, a mobilidade urbana sempre foi tratado como algo que não diz respeito à União, "que por sua vez respondia que não era da sua responsabilidade. Continuamos não nos metendo, mas no que diz respeito ao traçado e gestão de recursos, mas passamos a nos meter sabendo que a responsabilidade da União é de dar os recursos necessários."

Segundo a presidente, o histórico de mobilidade urbana no Brasil mostra que sempre se investiu em corredores de ônibus porque o País era visto como pobre e sem condições de arcar com os cursos de obras mais caras como a da implantação do metrô.

"O Brasil vivia crise da dívida semelhante a que a Europa passa e a justificativa para não se fazer obras necessárias era tornar a obra (do metrô) demonizada, é imprescindível que grandes cidades brasileiras sejam atendidas por metrô, por isso, assim que conseguimos recursos procuramos os projetos que haviam porque temos a perfeita consciência que de que não pode haver metrô sem cooperação republicana entre governo federal, estadual e municipal", disse.



Fonte: Terra

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