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No Recife, Eleições adiam aumento das passagens e licitações das linhas de ônibus

quinta-feira, 11 de março de 2010


Em ano de eleição perde todo mundo. Principalmente se a política for determinante para viabilizar projetos e mudanças relevantes. A eleição interfere em tudo e no setor de transporte parece que ela tem ainda mais força. Isso porque o transporte afeta diretamente a opinião pública, já que o povo anda de ônibus. Em Pernambuco, a eleição já deixou sequelas. Colocou na gaveta pelo menos dois projetos. O primeiro é o aumento das passagens, para felicidade da população e desespero dos empresários. O segundo é a licitação das linhas de ônibus, prevista para acontecer desde o fim do último governo Jarbas Vasconcelos.

Nos bastidores do governo o comentário é que o governador Eduardo Campos não quer nem ouvir falar de reajuste tarifário. O discurso de majorar as passagens pelo IPCA, como vinha acontecendo nos últimos dois anos, mesmo a contragosto dos empresários, foi esquecido. O assunto virou proibido no Palácio das Princesas. Nem mesmo o fato de que no fim do semestre haverá a anual briga de reajuste dos motoristas e cobradores está sendo considerado pelo governador, de olho na reeleição. Sendo assim, caberá ao Grande Recife Consórcio de Transporte (ex-EMTU) administrar o déficit do sistema e acalmar os ânimos dos empresários e rodoviários.
A postura confiante de Eduardo Campos se deve, segundo pessoas do setor, ao fato de que o governo está viabilizando pelo menos três grandes projetos estruturadores para o transporte público, nunca feitos no Estado. São eles: o Corredor Norte-Sul, com 45 quilômetros de via exclusiva ligando o Norte ao Sul da Região Metropolitana do Recife; a adaptação do Corredor Leste-Oeste ao modelo proposto do Corredor Norte-Sul; e a construção da nova Avenida Norte, prevista para ganhar uma pista elevada para ônibus. A perspectiva de eles serem viabilizados estaria mantendo os empresários quietos.As eleições também vão adiar, mais uma vez, a licitação das linhas de ônibus em operação na Região Metropolitana do Recife. Prevista em lei, por se tratar da prestação de um serviço público, a licitação estava para ser lançada no início do ano.

O presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Dilson Peixoto, argumentou na semana passada que a rede terá que ser novamente revista para considerar a entrada dos três futuros corredores de transporte. Oficialmente, o motivo seria esse, mas não convence para quem conhece o setor. A cada ano as desculpas mudam e sempre existe um novo corredor que precisa ser considerado, embora eles não saíam do papel. Se o governo quisesse, a licitação poderia ser realizada por partes, bastava querer. O problema é que, como aconteceu nas últimas duas eleições, é muito arriscado lançar uma concorrência pública agora, em ano eleitoral. Sabe-se que a licitação poderia virar moeda de troca, o que comprometeria a qualidadade do futuro sistema de transporte. Sendo assim, só nos resta esperar por 2011.

ATÉ QUANDO TEREMOS OS VALES-TRANSPORTE DE PAPEL?
O governo do Estado precisa encontrar um jeito de acabar com a circulação dos antigos vales-transporte de papel. Na semana passada o transporte desse material, sempre arriscado, custou a vida de um inspetor da guarda municipal de Jaboatão dos Guararapes. Ele e outros três companheiros foram à central de vendas do Grande Recife Consórcio de Transporte para buscar os vales e levá-los para a Secretaria de Educação do município. Foram seguidos por ladrões que sabiam o que eles levavam, houve troca de tiros e um pai de família terminou morto. O fato terminou por agilizar a implantação da bilhetagem eletrônica em Jaboatão, mas ainda existe um milhão de passagens que são pagas com vale de papel. A quantidade é residual perto das 17 milhões que são pagas com os cartões eletrônicos VEM, mas enquanto um único vale ainda for comprado, o risco de assalto e mortes continuará.

CARTÕES ELETRÔNICOS DE PAPEL
Dilson Peixoto, do Grande Recife, diz que está analisando a possibilidade de comprar um cartão eletrônico feito de papel, que seria de fabricação russa, com custo bem menor do que o valor dos cartões VEM, comprados por US$ 1. O problema, explica Peixoto, é que os vales de papel ou são utilizados por servidores públicos que moram no interior ou são dados por prefeituras e órgãos do Estado a pessoas incluídas em programas sociais. A solução, no entanto, tem que vir. Até porque uma das vantagens da bilhetagem eletrônica foi acabar com a comercialização das passagens, transformando-a numa negociação on line.
Fonte: JC online
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Região Metropolitana do Recife ganha novo sistema de Bilhetagem Eletrônica

terça-feira, 21 de outubro de 2008


Dando seqüência às ações de ampliação e modernização do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife, o Grande Recife Consórcio de Transporte, anunciou ontem (14/10), o novo modelo de bilhetagem eletrônica que entrará em operação no início de 2009. A novidade trará resultados imediatos para todo o sistema, desde a redução de custos até a integração dos serviços oferecidos aos usuários. A implantação do novo sistema ficará a cargo da empresa Montreal Informática, do Rio de Janeiro, vencedora do processo de licitação promovido pelo Grande Recife. Graças aos cuidados adotados pelo consórcio durante o processo de licitação – com ênfase nos cuidados técnicos e legais – houve uma considerável queda dos custos, em função da acirrada disputa de mercado. A livre concorrência acarretou em uma economia de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos. O valor corresponde à diferença entre o valor inicialmente estimado para a licitação, que era de R$ 7 milhões – e o valor da proposta vencedora, que foi de R$ 4,3 milhões. A contratação do novo modelo de bilhetagem representa um avanço inédito no setor. Diferentemente do que acontece em outras cidades (do Brasil e exterior), onde existem soluções modernas sendo utilizadas individualmente, o sistema que está sendo implantado na Região Metropolitana do Recife funcionará de forma integrada, agregando várias soluções tecnológicas para o sistema. BENEFÍCIOS - A ampliação dos benefícios da bilhetagem eletrônica para um número maior de usuários será possível graças à criação de novas modalidades de cartões. Haverá peças específicas para idosos, pessoas com deficiência, crianças menores de seis anos e usuários eventuais (que poderão utilizar cartões pré-pagos, a exemplo do que acontece na telefonia). No caso dos beneficiários de gratuidade, o uso do cartão eletrônico representa o fim de uma das principais queixas deste público: as dificuldades geradas pela limitação do espaço destinado à gratuidade. Com o cartão na mão, idosos e pessoas com deficiência poderão decidir se querem permanecer na área prioritária ou se optam por passar pela catraca, sem a necessidade de pagamento de tarifa, já que a nova tecnologia registra o caráter gratuito deste tipo de utilização. Já as crianças menores de seis anos (que não têm direito ao passe fácil), poderão passar pela catraca, sem nenhum ônus, pondo fim a prática de ter pular ou passar por baixo do equipamento. Já os usuários eventuais, como turistas, ou pessoas que utilizam o STPP/RMR, mas não têm emprego formal e por isso não possuem o vale-transporte eletrônico poderão utilizar a versão pré-paga do cartão. A rotina será a mesma utilizada na telefonia, onde o usuário compra um cartão com uma determinada quantidade de créditos e os utiliza da forma que lhe convém. A idéia do Grande Recife é disponibilizar a venda deste tipo de cartão em pontos comerciais diversos, espalhados em toda a RMR. Outro destaque será o chamado carregamento embarcado. Ou seja, a inserção de créditos no cartão eletrônico (seja Vale Transporte ou Passe Fácil) será feita no próprio ônibus, após pagamento de boleto bancário, que poderá ser gerado, por exemplo, através a internet. Com isso, os usuários não precisarão mais enfrentar filas. No caso do vale-transporte eletrônico o pagamento dos créditos continuará sendo feito pelas empresas. Os novos cartões eletrônicos, que utilizarão a tecnologia contact less, dispensando a inserção no validador, serão entregues gratuitamente (1ª via) à população, graças à redução considerável no custo do material, negociado pelo Grande Recife. Com a primeira via gratuita (que atualmente custa R$ 11,50), o preço da solicitação de um novo cartão (2ª via) sofrerá uma redução significativa. Para o presidente do Grande Recife, Dilson Peixoto, o avanço tecnológico representa uma nova forma de pensar o transporte público de passageiros. “A tecnologia de ponta é utilizada hoje em vários setores de serviços. Com a chegada deste novo sistema, a Região Metropolitana do Recife passará a vivenciar uma experiência muito interessante, com a integração de serviços que irão facilitar a vida dos usuários, trazendo mais agilidade, segurança e conforto”, destacou. Para o diretor de Tecnologia da Informação do Grande Recife, Giovanni Pelinca – que esteve à frente de todo o processo de definição de modelo e da licitação – a chegada do novo sistema representa um avanço que deve ser comemorado com orgulho por todos que fazem parte do STPP/RMR. “A Região Metropolitana do Recife será pioneira na integração do que há de mais moderno na área de tecnologia aplicado no transporte público de passageiros”, afirmou. Atualmente, entre bilhetes eletrônicos (vale transporte) e Passe Fácil, existem cerca de 560 mil cartões em circulação no STPP/RMR. Características - O modelo adotado na RMR trará uma série de vantagens para os usuários do STPP/RMR. Para que o sistema torne-se ágil e totalmente funcional para as empresas operadoras e os passageiros da Região Metropolitana do Recife, o Grande Recife terá o controle absoluto do Sistema Central de Bilhetagem Eletrônica, trazendo uma unificação dos dados, facilitando a obtenção dos relatórios gerenciais online. Para a ampliação do sistema, também foi necessária a aquisição, pelas empresas operadoras, do novo equipamento usado nos coletivos (validadores), que obrigatoriamente terão que agregar o aparelho de GPS. Atualmente, 1.700 ônibus já circulam com o novo equipamento na RMR. A instalação obrigatória dos rastreadores (GPS) também facilitará o trabalho dos agentes de fiscalização do Grande Recife, que poderão monitorar, em tempo real, os veículos da frota, fiscalizando os cumprimentos de viagens, horários e itinerários. Além de permitir, no futuro próximo, a instalação de painéis de vídeo (monitores), contendo a informação online dos horários de chegada dos ônibus. O novo modelo acarretará ainda uma redução de custo na planilha do sistema. Com o termino das despesas com o equipamento atual, alugado por R$ 156,00 por validador, o Grande Recife reduzirá as despesas em aproximadamente R$ 5,5 milhões, que eram gastos anualmente. Os recursos utilizados na contratação da nova bilhetagem são provenientes de aplicações financeiras que vinham sendo feitas ao longo dos anos pelo Grande Recife. Recadastramento – O primeiro passo para a implantação da nova tecnologia será o recadastramento dos cerca de 560 mil usuários de cartões eletrônicos (entre Passe Fácil e Vale-transporte), utilizados no STPP/RMR. A partir dos dados do recadastramento, o Grande Recife criará um novo banco de dados, que facilitará o gerenciamento de todo o sistema. Para os estudantes que possuem o Passe Fácil, o recadastramento terá início a partir da próxima quarta-feira (15/10), no Posto de Passe Fácil, localizado na Praça Maciel Pinheiro. Os usuários terão de comparecer ao posto com o seu Passe Fácil e uma foto 3x4 recente, com fundo branco e papel fosco. O período do recadastramento vai até o dia 30 de novembro para atualização dos dados. Já o recadastramento para os usuários que utilizam o Vale-transporte Eletrônico será feito em parceria com as empresas (empregadoras) cadastradas no Grande Recife. Diferentemente do que acontece hoje, os novos cartões terão uma única nomenclatura: Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). Para diferenciar as categorias, os cartões terão cores diversas.

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Grande Recife inicia entrega do VEM Infantil

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O Grande Recife Consórcio de Transporte entregou, hoje, simbolicamente a duas crianças que utilizam o Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife, os dois primeiros cartões do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) Infantil destinado usuários menores de seis anos. A iniciativa, que é inédita no País, irá beneficiar, de imediato, 16 mil crianças, cujos pais ou responsáveis já efetuaram o cadastro de solicitação do documento.
As inscrições terão caráter permanente. As garotas Amanda Vitória Lopes, 4, e Camilly Fernandes de Messias, 5 receberam os cartões das mãos do Secretário das Cidades, Humberto Costa e do presidente do Grande Recife, Dilson Peixoto.
Com o VEM Infantil, os pequenos usuários poderão utilizar os ônibus do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR), girando a catraca, acabando de vez com a necessidade de pular ou se arrastar por baixo do equipamento. Graças à tecnologia instalada no cartão, quando a criança completar seis anos, seu uso será automaticamente bloqueado e uma mensagem indicando o cancelamento do benefício aparecerá no validador, caso haja tentativa de utilizá-lo fora do prazo.
A entrega dos cartões do VEM Infantil está sendo feita pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que desde a última sexta-feira (09/10) iniciou o repasse do documento aos pais e responsáveis legais, em suas residências, com conforto e segurança. O presidente do Grande Recife, Dilson Peixoto, lembra todo o esforço feito pelo consórcio para acabar de vez com o constrangimento histórico de meninos e meninas. “Partimos do zero, pois como se trata de uma iniciativa pioneira no Brasil, e por isso não tínhamos parâmetros a seguir. Tudo foi estudado com cautela. Afinal, tínhamos o dever de garantir que o serviço funcionasse de forma que garantisse praticidade, conforto e segurança para as crianças, seus pais e responsáveis e para todo o sistema”, afirmou Dilson.
Este público receberá em sua residência uma correspondência do consórcio, orientando para a aquisição do VEM Estudante – já que neste caso as crianças têm seis anos completos ou mais. O VEM Estudante que só pode ser retirado pelas crianças que possuem carteira de estudante, garante um abatimento de 50% no valor da tarifa cheia.
O VEM Infantil ganhou um visual especial, criado a partir da visão de crianças de três a cinco anos sobre o Sistema de Transporte Público de Passageiros da RMR. Alegre e colorido, o cartão tem causado surpresa na meninada.
Projeto ''Desenhe seu ônibus'' na comunidade da UR-02(Ibura), zona sul do Recife, ajuda crianças a usar o transporte público de maneira mais consciente.

A escolha das crianças que receberam o cartão hoje, marcando o início do processo de distribuição, foi feita com o apoio da associação de moradores da UR-2, no Ibura, Zona Sul do Recife. A área é um das que registra o maior índice de depredação de ônibus na Região Metropolitana do Recife, mas que graças a um trabalho focado na conscientização e cidadania, luta para reverter esta situação. O Grande Recife Consórcio de Transporte apóia a iniciativa e tem participado de eventos e ações de caráter lúdico e educativo.

Local de Cadastramento em regime permanente: Gerência Comercial do Grande Recife Endereço: Av. Agamenon Magalhães, 143 – Derby Horário: 8h às 16h.
Documentos necessários para solicitar o cartão: certidão de nascimento da criança (cópia e original); carteira de identidade ou profissional dos pais ou responsável legal (cópia e original); comprovante de residência (cópia e original) e 01 (uma) foto 3x4 da criança com fundo branco. Após o cadastro, os pais ou responsáveis levarão para casa um protocolo de cadastramento.

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No Recife, Corredores de BRT serão modernos, mas não se integrarão

quarta-feira, 20 de março de 2013

Dois corredores de transporte de primeiro mundo, que se propõem a ser eficientes, rápidos, com ônibus confortáveis (Bus Rapid Transit – BRT), de alta capacidade e refrigerados. Quase 50 quilômetros de faixas prioritárias ao transporte público, inclusive em vias predominantemente tomadas por carros, e R$ 300 milhões de reais em investimentos. Mas com uma falha: a falta de integração. Os Corredores Leste-Oeste e Norte-Sul, a grande aposta de mobilidade do governo Eduardo Campos para a Copa do Mundo de 2014, não irão se integrar. Ou seja, para sair de um e acessar o outro o passageiro terá que pagar uma nova tarifa. Precisará até mesmo andar para trocar de corredor. Serão sistemas independentes. Embora se cruzem na Avenida Agamenon Magalhães.

A falta de integração não desmerece a qualidade dos projetos. Nem de longe, afirmam técnicos. Mas que faz falta, faz. Os passageiros que seguirem pelo Corredor Leste-Oeste, vindos da Avenida Caxangá, eixo principal do projeto, por exemplo, terão que descer na Praça do Derby, atravessar as vias e chegar à Agamenon Magalhães para acessar o Corredor Norte-Sul. A única opção de integração, pelo menos de acordo com a rede planejada, será pegar uma linha de BRT que integrará no terminal de Joana Bezerra, seguindo para outros destinos do Grande Recife. O mesmo acontecerá com o passageiro que fizer o percurso oposto: estiver usando o Norte-Sul e quiser entrar no Leste-Oeste.

Os técnicos do Grande Recife Consórcio de Transporte argumentam que existem outras formas de fazer a integração, a partir de um dos oito terminais integrados que irão compor os dois corredores (na verdade, cinco já existem). Mas incomoda saber que os dois corredores de BRT, que seguem a mesma proposta operacional, se encontrarão sem ter comunicação um com o outro. Nelson Menezes, presidente do Grande Recife Consórcio, explica a falta de integração, argumentando que, no momento, não existe viabilidade técnica. “Promover a integração entre os dois corredores é difícil tecnicamente. O Norte-Sul passa pelas pistas centrais da Agamenon, com estações sobre o canal. Já o Leste-Oeste cortará a avenida pelo centro de uma via, no caso pelo Derby. Qualquer intervenção no entorno da Praça do Derby é complicada porque exige diversas autorizações relacionadas com a preservação do patrimônio histórico. No futuro, poderemos encontrar uma solução. Mas agora não temos.”

No entendimento do Grande Recife Consórcio, a falta de integração entre os corredores não será um problema porque o principal destino dos usuários é o Centro do Recife, não a Agamenon Magalhães. “Nossas pesquisas de demanda apontaram que 60% das pessoas querem chegar à Avenida Cruz Cabugá. Sendo assim, estarão bem atendidas, já que o corredor vai até o TI Recife, integrado com o metrô”, explicou. Menezes lembra, ainda, que os passageiros continuarão com as mesmas opções de linhas oferecidas atualmente, sendo agregado ganhos, como conforto e redução do tempo de viagem em 1h no percurso total.

César Cavalcanti, diretor regional da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), critica a falta de integração. “O motivo apresentado pelo Estado explica a falta de integração, mas não justifica. Mesmo que a demanda de passageiros pela Agamenon não seja tão alta. De fato, é difícil encontrar uma solução para aquele ponto, mas é possível. Principalmente atualmente. Quem sabe um terminal subterrâneo não seria uma opção? Em São Paulo, por exemplo, existem praças ocas, que possuem estacionamentos sob elas. Poderíamos adaptar a ideia para um terminal”, sugere o diretor e consultor em transporte.

AVENIDA CONDE DA BOA VISTA CONTINUA SENDO O GRANDE PROBLEMA

O comportamento dos BRTs na Avenida Conde da Boa Vista continua sendo o grande dilema do governo do Estado para operacionalizar o Corredor Leste-Oeste. Embora na gestão Eduardo Campos o Estado tenha redefinido o corredor de transporte apenas a partir do Derby, seguindo até Camaragibe, operacionalmente o sistema tem que chegar ao Centro do Recife. Ou seja, os BRTs precisam alcançar a Avenida Guararapes, ponto de retorno das linhas para a região Oeste, passando pela Avenida Conde da Boa Vista, alvo de muita polêmica desde que um corredor de ônibus, com estações centrais, foi implantado nela, há quatro anos.

O fato é que o projeto implantado ainda nas últimas gestões do PT à frente da capital terá que ser destruído ou, no mínimo, completamente alterado. Há a possibilidade, inclusive, de ser totalmente desfeito, o que deverá gerar mais polêmica, caso a população lembre que foram investidos R$ 15 milhões no projeto. Os técnicos do Grande Recife Consórcio de Transporte têm quebrado a cabeça há mais de um ano, discutindo possibilidades com a Prefeitura do Recife. Mas não há muito o que fazer. O BRT precisa de uma faixa única, exclusivamente dele, para conseguir ter velocidade comercial, além de estações próprias, que permitam ao passageiro pagar a passagem ainda na estação e embarcar no mesmo nível do piso do ônibus.

“Precisamos manter essas características, caso contrário o sistema perderá o ganho que teve anteriormente, ao longo do corredor. Por isso, pelo menos por enquanto, a solução que encontramos é usar veículos de BRT com porta também do lado direito, para que, ao entrar na Conde da Boa Vista, eles possam usar as paradas existentes enquanto promovemos a reforma para transformar a avenida num corredor de BRT”, explica Nelson Menezes.          
             
por Roberta Soares
        
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Cidade de Camaragibe vai aderir ao Grande Recife Consórcio de Transporte

domingo, 3 de dezembro de 2023

O município de Camaragibe deverá aderir aos serviços do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (CTM). Na última quarta-feira (29), a gestão da cidade oficializou a intenção de adotar a participação do consórcio no transporte público. Esta é a primeira vez em 15 anos que um município incorpora o Grande Recife Consórcio na administração dos coletivos.

O protocolo de intenções para o início da adesão foi assinado pela prefeita Nadegi Queiroz. O documento será apresentado à população em uma audiência pública na Câmara Municipal. Posteriormente, será transformado em um projeto de lei a ser votado pelos vereadores. Se for aprovado, o município ingressa no sistema metropolitano de transporte público de passageiros. 

Na prática, esta adesão vai possibilitar que o transporte público de Camaragibe seja administrado tanto pela prefeitura quanto pelo Grande Recife Consórcio. Desta forma, a gestão da cidade vai participar ainda mais no planejamento do transporte público e isso inclui licitações, fiscalização, projeções de custos e revisão dos contratos de concessão.

A medida, segundo a prefeita, vai garantir mais qualidade e segurança nas viagens, que poderão se integrar ao Recife e outras cidades da Região Metropolitana pagando menos.  “Estamos trabalhando para proporcionar aos moradores de Camaragibe mais qualidade no transporte público municipal, confiando a gestão nas mãos do experiente Grande Recife Consórcio, que está há 15 anos atuando neste segmento. Sabemos da capacidade técnica e da integração tecnológica que esse passo vai assegurar; e no avanço que teremos em nossa cidade”, destacou.

Informações: Diário de Pernambuco

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Dílson Peixoto fala sobre sua eleição para presidir a Divisão América Latina da UITP

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Membro do Conselho Diretor da ANTP, presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte e Trânsito, secretário das Cidades do Estado de Pernambuco e presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Dílson Peixoto presidirá a Divisão América Latina da União Internacional de Transportes Públicos (DAL/UITP) em mandato que terá início em abril de 2011 e se estenderá até julho de 2013. Na sequência desta matéria, acompanhe uma rápida entrevista com o dirigente.

Dílson foi eleito por unanimidade em 18 de setembro de 2010, durante reunião do Comitê Executivo da UITP, em Bruxelas, Bélgica; a oficialização dessa escolha ocorreu em 6 de outubro de 2010, durante a 8ª Assembléia da Divisão América Latina da UITP, realizada em Bogotá, juntamente com o Seminário Tecnologia em Transporte Público: desafios para os operadores, as autoridades e as industrias. A ANTP esteve representada nesses eventos.

Desafios. Desde junho de 2009, Dílson Peixoto ocupa o cargo de vice-presidente da Divisão América Latina da UITP. Como presidente, terá como desafio promover a troca de experiências comuns no transporte público no continente, além de reforçar a voz e a participação da América Latina no desenvolvimento de projetos e ações da área de transporte público em nível mundial, nos comitês internacionais.

O secretário geral da UITP, Hans Rat, disse que a escolha de Dílson Peixoto para comandar a Divisão da América Latina foi muito bem recebida por todos os membros. “O Grande Recife Consórcio de Transporte é um membro ativo da UITP e tem contribuído fortemente para a discussão da melhoria do transporte público na América Latina. Dílson é um gestor competente, que tem assumido uma postura moderna e positiva frente aos desafios do setor. Temos certeza de que sua chegada á presidência trará bons resultados”, destacou.

Outros integrantes. O Corpo Executivo da DAL/UITP tem ainda outros dois membros do Conselho Diretor da ANTP, eleitos vice-presidentes: Lélis Teixeira, da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) e Joubert Fortes Flores, diretor do Metrô do Rio de Janeiro. Os outros vice-presidentes são Leonardo Ceragioli (APB Prodata/Brasil), Fernando Paes (Transmilenio/Colômbia), Juan Salgado (CUTCSA/Uruguai), Mario Gerardo Guerrero Dávila (Metrorrey/México) e Jorge Minteguiaga (Tecnoacion/Chile).

ENTREVISTA COM DILSON PEIXOTO

Informativo ANTP – A UITP é uma organização com 125 anos de existência e grande experiência tecnológica e comercial em nível global. A seu ver, que papel essa entidade tem exercido no sentido de fortalecer o transporte público na América Latina?

Dílson Peixoto – Exatamente por unir globalmente os pensamentos e ações dos segmentos da indústria, dos órgãos gestores e da academia, entendo que a UITP, e a sua Divisão América Latina, em estreita sintonia com as entidades de cada um dos países do nosso continente -- a exemplo da ANTP –, pode e deve formular coletivamente projetos e idéias capazes de modernizar os sistemas de transporte, em todos os seus modais, contribuindo assim, com a melhoria da mobilidades dos habitantes de nossas cidades.

Informativo ANTP – Nesse sentido, quais os seus planos a partir de abril de 2011?

Dílson Peixoto – Nossos planos são os planos traçados pelo Comitê Executivo da UITP. Evidentemente, buscando a sintonia com o conjunto de nossos vice-presidentes e em especial repito: articulando projetos, idéias e políticas com as entidades nacionais de cada um dos países membros.

Informativo ANTP – A ANTP participou ativamente da estruturação da DAL/UITP no início desta década e hoje as duas organizações compartilham um escritório em São Paulo. Como o senhor descreveria essa relação e como ela poderá caminhar nos próximos anos?

Dílson Peixoto – Buscarei permanentemente uma estreita sintonia entre estas duas entidades, de cujos respectivos órgãos diretivos que tenho a honra de participar.

Informativo ANTP – O senhor é também presidente do Fórum Nacional de Secretários. Como essa organização poderá cooperar com a Divisão América Latina da UITP?

Dílson Peixoto – O Fórum é um organismo estratégico, na medida em que os projetos e as idéias do setor são implementados na prática, na ponta, localmente. Daí a importância, mais uma vez ressalto, que a ANTP tem, participando dos eventos/reuniões da UITP e colaborando com o Fórum. De minha parte, envidarei todos os esforços no sentido de aproximar mais ainda os companheiros Secretários e Dirigentes do Fórum, com a ANTP e com a Divisão América Latina da UITP.

Informativo ANTP – Uma declaração final?

Dílson Peixoto – Registro a honra de haver sido eleito por unanimidade para assumir em abril do próximo ano este importante cargo. Entendo que tal fato só foi possível graças ao esforço coletivo de todos nós que fazemos o setor de transporte público e da mobilidade no Brasil, em especial dos companheiros que junto comigo construíram o primeiro consórcio público de transporte metropolitano do continente: o Grande Recife Consórcio de Transporte.

Fonte: ANTP
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No Recife, Audiência busca soluções para o transporte público na RMR

terça-feira, 20 de junho de 2023


Problemas estruturais e operacionais do transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR) motivaram uma audiência pública na Assembleia Legislativa, nesta segunda (19). Gestores, trabalhadores, representantes de empresas e usuários estiveram presentes. Eles buscaram articular melhorias no sistema para garantir mais mobilidade e acessibilidade, além de diminuir o tempo esperando pelos ônibus ou nos deslocamentos. A reunião foi organizada pela Comissão de Assuntos Municipais da Alepe. 

DIMINUIÇÃO – Marcelo Bandeira, da Urbana-PE: número de passageiros é 56% do que era há 10 anos. Foto: Roberta Guimarães.

Diretor de inovação do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE), Marcelo Bandeira expôs dados sobre a redução do número de passageiros. O número atual corresponde a 56% do que era transportado há uma década. E, segundo ele, a principal queixa dos usuários se refere ao tempo de espera. 

Além de sugerir novos mecanismos para o financiamento do sistema (taxas, pedágios urbanos, estacionamentos), Bandeira defendeu mais diálogo entre as prefeituras da RMR: “As autarquias municipais precisam conversar e entender o planejamento do Grande Recife.”

Representante dos usuários, Clayton Leal, do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), elencou o sucateamento da frota, a falta de acessibilidade e a proposta de implantação de catracas mais altas entre as dificuldades do Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP). Ele ainda cobrou a realização da licitação das linhas de ônibus, que está sob análise do Tribunal de Contas de Pernambuco. 

USUÁRIOS – Clayton Leal cobrou a realização da licitação das linhas de ônibus. Foto: Roberta Guimarães.

Por sua vez, o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Aldo Lima, lamentou os assaltos que trabalhadores e passageiros sofrem nos coletivos. “Os rodoviários estão sendo agredidos e enfrentam riscos constantes. Muitos sofrem adoecimento psíquico devido à violência”, relatou. 

Lima ainda frisou os níveis de estresse a que os motoristas estão expostos, por conta de flores como calor, dupla função (motorista e cobrador) e congestionamentos. “Esses trabalhadores sequer têm um plano de saúde para se cuidarem”, advertiu.
Representantes do Governo

GOVERNO – Secretário Evandro Avelar avaliou que as questões do sistema são estruturais. Foto: Roberta Guimarães.

Secretário de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco, Evandro Avelar avaliou que as questões do sistema não são apenas operacionais, mas de estrutura. O gestor citou a necessidade de ações estratégicas como a construção do arco metropolitano e o investimento na atualização da operação do metrô. “É preciso garantir um financiamento público específico para o sistema de transporte”, propôs o gestor, tomando como exemplos mecanismos como o SUS e o Fundeb.

Presidente da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU), Taciana Ferreira destacou a importância da revisão do Plano Diretor da Região Metropolitana. Superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Dorival Martins afirmou a importância da expansão do transporte metroferroviário para melhorar a qualidade de vida da população, reforçando a necessidade de que chegue ao complexo de Suape.

Encaminhamentos

PROPOSTAS – João Paulo vai encaminhar audiência com TCE para tentar destravar licitação dos ônibus.

Autor do pedido de realização da Audiência Pública, o deputado João Paulo (PT) cobrou “coragem política” para enfrentar os problemas do transporte público. “Parte dos problemas demanda grandes investimentos, mas há aqueles que podem ter soluções mais simples e rápidas. É preciso comando político e articulação entre Estado e Prefeituras, além de coragem dos prefeitos”, afirmou. 

O parlamentar apresentou os encaminhamentos da audiência desta segunda. Segundo João Paulo, será elaborado um relatório da comissão, a ser enviado aos setores competentes, e se buscará uma audiência com o TCE para tratar da licitação das linhas de ônibus. Também será sugerido ao Governo do Estado a formação de um grupo de trabalho permanente com representantes de órgãos públicos e da sociedade para discutir o sistema de transporte.

O presidente da Comissão de Assuntos Municipais, josé Patriota (PSB) lamentou que apenas dois municípios da RMR (Recife e Olinda) integrem hoje o Grande Recife Consórcio de Transporte. Ele defendeu que haja integração “horizontal”, entre os municípios, e “vertical”, com os governos estadual e federal. 

Os deputados Mário Ricardo (Republicanos), Dani Portela (PSOL) e Romero Sales Filho (União) também participaram dos debates. A audiência ainda teve a presença de representantes do Grande Recife Consórcio de Transporte, Ministério Público e OAB-PE, entre outras instituições.

Informações: ALEPE
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Para Dilson Peixoto, Desoneração tributária da tarifa do transporte público será um grande avanço para o setor

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Barateamento do transporte público de passageiros. O tema é desafiador, especialmente quando se trata de uma realidade vivida por países em desenvolvimento, como o Brasil onde, de acordo com um recente estudo realizado pelo Ministério das Cidades, observou-se que o impacto da tributação atualmente aplicada corresponde a cerca de 28% do valor final das tarifas do transporte coletivo urbano. E foi justamente este o tema central das discussões que foram realizadas, ao longo da semana passada, em Santiago, no Chile, durante a 9ª Assembleia Divisão América Latina da União Internacional de Transporte Público (UITP), que tive a honra de presidir. Em paralelo, foi realizado o seminário “Padrões e Financiamento de Sistemas de Transporte Público”, que entre os subtemas discutiu-se mais detalhadamente o financiamento de transporte no mundo: como a América Latina pode alcançar tais mecanismos? Novos mecanismos de financiamento, integração tarifária, contratos de operações privadas e uso do espaço urbano, foram algumas das propostas.

O debate aconteceu fora do território nacional, mas no Brasil - e Pernambuco, de forma especial - a atenção de dezenas de pessoas, entre técnicos e especialistas do setor, parlamentares e representantes da sociedade civil em geral, estão voltadas para esta discussão. O próprio Governador Eduardo Campos, como presidente nacional do PSB, tem destacado a desoneração do transporte público.

Dilson Peixoto
Como presidente da Divisão América Latina da UITP e ex-presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Transporte e Trânsito, ex-presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, ex-secretário das Cidades e hoje presidente da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), tenho participado e acompanhando o trabalho na busca pela implantação de um regime especial de incentivos para o transporte público coletivo.

Em 2001, teve início a discussão, na Câmara dos Deputados, com vistas à desoneração tributária para o setor. O tema evoluiu e surgiram vários Projetos de Lei - cujas propostas iam desde reduzir a zero as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE Combustíveis), da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre bens.

Tudo isso foi incorporado numa proposta única, o  Substitutivo 310/2009, de autoria do deputado federal Carlos Zarattinni (PT/SP), que propõe a criação de um “Regime Especial de Incentivos para o Transporte Urbano de Passageiros”, consubstanciado na redução de alíquotas de tributos federais, chegando até a proposta de redução de alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre os veículos destinados ao transporte de passageiros, quando adquiridos por empresas prestadoras de serviços de transporte coletivo rodoviário urbano de passageiros, além de prever a redução ou extinção dos tributos de responsabilidade dos estados e municípios (ICMS, ISS). A matéria prevê ainda a obrigatoriedade de implantação de sistema de bilhetagem eletrônica e integração entre modais.

Este substitutivo de projeto de lei foi aprovado por unanimidade na Câmara dos Deputados  e hoje, aguarda parecer da Comissão de Serviços e Infraestrutura do Senado Federal e votação do Plenário.

O PL 310/2009 representa um grande avanço nas discussões em torno da implantação de incentivos reais e eficientes para o setor. Para se ter uma ideia da importância do tema, destaco um dado revelado por um levantamento realizado pelo Ministério das Cidades, em 2004. Segundo o estudo, já naquele ano, para usar duas vezes o transporte público diariamente por um período de 25 dias, um cidadão brasileiro gastava, em média, 30% do salário-mínimo.

À frente do Grande Recife Consórcio de Transporte, pude acompanhar de perto as dificuldades vividas diante da ausência de incentivos para o transporte público de passageiros. E sem este mecanismo, como ampliar a qualidade e a capilaridade do sistema? É evidente que passos importantes foram dados, a exemplo da ampliação do Sistema Estrutural Integrado (SEI), com a construção de novos terminais; a renovação da frota, a implantação de um moderno sistema de bilhetagem eletrônica e o planejamento de corredores exclusivos para os coletivos. Mas os desafios, inclusive do ponto de vista intermunicipal, são muitos, ainda. E para que os avanços continuem, o Brasil precisa da aprovação do PLC 310/2009 e de outros que tenham como objetivo levar benefícios para o transporte público, serviço essencial à população e cada vez mais tema de preocupações e cobranças mundiais

*Presidente da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal, presidente da União Internacional de Transporte Público/Divisão da América Latina e membro do Comitê Executivo da ANTP (Associação Nacional de Transporte Público). 


EPTI vem para tirar o transporte de passageiros do interior da UTI

Fonte: Folha PE

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Blog Meu Transporte entrevista o Sr. Nelson Menezes, Presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O seu nome foi de certa forma foi uma surpresa para dirigir o CGRT, em meio a outros nomes mais conhecidos no ramo de transporte, o que fez com que você aceitasse esse convite?

Resposta – A motivação parte do desafio de promover um avanço no transporte público da Região Metropolitana do Recife. Cheguei para contribuir com o Governo no que se refere à melhoria do transporte público, dando andamento às ações que já estão em curso no Consórcio, com atenção especial aos Terminais Integrados e a mobilidade do Sistema Estrutural Integrado

O CGRT de certa forma foi idealizado e feito para mudar o transporte público e a antiga visão da antiga EMTU, mas de lá pra cá pouca coisa mudou em relação à EMTU, um exemplo disso é a licitação das linhas que parece ainda emperrada?

Resposta – Houve uma evolução importante para o setor com a criação do Grande Recife Consórcio de Transporte, mas queremos muito mais. Este momento que vivemos é essencial para a consolidação do modelo institucional e o desenvolvimento de vários projetos e ações. Mas o trabalho está só começando e os desafios são enormes. E isso nos dá ainda mais responsabilidade e estímulo para trabalhar.

Licitação do Sistema de transporte?

Sobre a licitação do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife é válido ressaltar que o processo, previsto ainda para este ano, irá regulamentar a prestação do serviço por parte da iniciativa privada, dando condições e garantias na operação das linhas que trafegam por toda a Grande Recife. Além de estabelecer regras de operação e fiscalização, a licitação também buscará melhorar o padrão tecnológico e os critérios de renovação da frota, garantindo a qualidade na oferta de serviço à população.

As empresas de ônibus abandonaram os ônibus com ar-condicionado, o que fazer para que os ônibus voltem a ter ar-condicionado?

Resposta – Atualmente o Grande Recife disponibiliza o sistema opcional, que é operado com ônibus refrigerados. Quatro linhas compõem esta frota, das quais duas foram implantadas este ano. Por se tratar de um serviço opcional, as linhas possuem tarifa diferenciada.

Linhas Opcionais

Porque não ampliar as linhas?

O Consórcio avalia a possibilidade de criar novas linhas opcionais para quem deseja utilizar o serviço com ar-condicionado pagando um pouco mais caro. Contudo, os usuários que não optarem pelo serviço opcional podem utilizar o serviço das linhas convencionais.
No entanto, com a construção dos corredores para Bus Rapid Transit (BRT) – Norte-Sul, Leste-Oeste e BR-101 – os novos ônibus que irão circular nestes locais contarão com sistema de ar-condicionado. O projeto já foi licitado e as obras iniciam no primeiro semestre de 2012, com conclusão prevista para 2013.

Bate Conversa

Ainda sobre os desafios a serem enfrentados, Nelson Menezes falou de vários projetos voltados para a melhoria no setor estão em curso. Segundo ele, o Governo do Estado anunciou em agosto o lançamento dos editais de licitação para as obras de mobilidade que serão realizadas na Região Metropolitana do Recife até a Copa do Mundo de 2014. Inicialmente estão sendo licitadas as intervenções que constam como compromisso do Estado de Pernambuco na Matriz da Copa: o Terminal Integrado Cosme e Damião, a ser construído em São Lourenço da Mata; e a implantação de 52 km de corredores exclusivos do Transporte Rápido de Ônibus (TRO) nos eixos Norte-Sul, Leste-Oeste e Ramal Cidade da Copa - um investimento de R$ 476 milhões, recursos do Tesouro Estadual (R$ 129 milhões) e do Governo Federal, através do PAC da Copa (R$ 347 milhões).

Além do TI Tancredo Neves, que será inaugurado até final do semestre, a Secretaria das Cidades (SECID) vai entregar outros nove terminais integrados à população até 2012 (Aeroporto, Cajueiro Seco, TIP, Xambá, Prazeres, Santa Luzia, Largo da Paz, Barro e Joana Bezerra). Este ano, a secretaria das Cidades inicia a obra do TI Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata, próximo a Cidade da Copa, que será entregue à população em 2013, com investimento de R$ 19 milhões - recursos são oriundos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), da Caixa Econômica Federal e do Tesouro Estadual. O total de investimento na construção de todos os equipamentos é de R$ 76 milhões.

Fora todas estas as obras estruturais, o presidente do GRCT falou sobre a licitação da central de monitoramento da frota de ônibus por GPS. “Com essa tecnologia, juntamente com os terminais e corredores que estão sendo viabilizados, conseguiremos dar mais agilidade na operação, acarretando um serviço de mais qualidade para a população”, diz Nelson Menezes.


Clayton Leal/Blog Meu Transporte

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Recife: Empresários de ônibus vão controlar compra e venda do Vale-transporte

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Depois de 13 anos de luta judicial, os empresários de ônibus ganharam o direito na Justiça de gerir a comercialização e o recolhimento dos recursos do vale-transporte, que historicamente era gerido pelo Grande Recife Consórcio de Transporte, desde que era EMTU. Havia uma parceria para que o Grande Recife e o setor empresarial vendessem os créditos, mas o controle da gestão era do Governo do Estado, como previsto no Decreto Estadual 13.136 de 1988. O decreto, entretanto, desconhecia a Lei Federal 7.418 de 85, conhecida como a Lei do Vale Transporte.

Por discordar do decreto, entendendo que uma decisão estadual não poderia prevalecer sobre uma lei federal, o Sindicato das Empresas Operadoras do STPP/RMR entrou na Justiça requerendo o direito de gerir diretamente, sob a fiscalização do órgão gestor, a receita obtida através da comercialização do vale-transporte. Ganhou em 2007, mas o Estado recorreu. Mas, no último mês de setembro, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região manteve a decisão favorável ao sindicato.

Portanto, a gestão terá que ser entregue aos empresários e isso acontecerá nos próximos dias. Na maior parte do País, inclusive, quem controla o recolhimento e a comercialização do VT são os operadores, como obriga a Lei 13.136/88. As únicas exceções são São Paulo, onde as empresas de ônibus recebem por passageiros transportados e, assim, o poder público tem subsidiado o sistema, e Curitiba (PR), que tem um modelo idêntico ao da Região Metropolitana do Recife.

''É estranho o setor privado gerir recursos provenientes de um serviço público, como o transporte por ônibus.''

Poder público e empresários garantem que, na prática, a mudança de controle de gestão dos recursos do VT não vai alterar a vida do passageiro. Ele continuará comprando os créditos eletrônicos do mesmo jeito de antes e nenhuma taxa será criada. Mas a verdade é que não pega bem. É estranho o setor privado gerir recursos provenientes de um serviço público, como o transporte por ônibus.

Por trás desse processo há, ainda, o controle de um resíduo financeiro relativo à sobra dos créditos eletrônicos que não foram utilizados pelos passageiros e que hoje representa aproximadamente R$ 10 milhões. Na verdade, esse dinheiro é protegido por regras estaduais e só pode ser utilizado no próprio sistema de transporte. O resíduo foi se acumulando ainda no início do governo Eduardo Campos, quando o presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Dilson Peixoto (hoje também secretário das Cidades), extinguiu o prazo de validade para os créditos eletrônicos do VT. Mas, numa leitura nua e crua, quem manda agora nesse recurso são os empresários e ponto final.

Como explicou à coluna o próprio Dilson Peixoto, ao Grande Recife não coube muita coisa a não ser cumprir o que manda a Justiça. Graças à boa relação existente entre empresários de ônibus e poder público, ficou acertado que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) será o titular da conta corrente para onde serão enviados todos os recursos arrecadados com a venda do VT, e o Grande Recife terá acesso a todos os extratos quando quiser. Além disso, o pagamento das empresas continuará sendo feito de acordo com as regras da Câmara de Compensação Tarifária (CCT), o caixa único do sistema. Tomara que seja assim mesmo.

Fonte: JC Online
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Grande Recife: Sistema temporal seria bem mais eficiente que os terminais integrados

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O protesto de passageiros que fechou por quase cinco horas na manhã desta quarta-feira o Terminal Integrado da Macaxeira, o segundo maior do sistema de transporte por ônibus da Região Metropolitana do Recife, na Zona Norte da capital, colocou em xeque a eficiência do modelo de integração que depende de espaços fechados, adotado desde a criação do SEI, há 20 anos. Mostrou que ele está saturado. Além de irritar parte dos 60 mil usuários que passam pelo TI todos os dias e centenas de motoristas que ficaram presos num congestionamento que atingiu corredores importantes da cidade, mostrou que, sem prioridade para o transporte coletivo nas ruas, é chegado o momento de o Grande Recife pensar em usar a integração temporal, aquela que se faz diretamente nos ônibus, sem paredes ou terminais e que já é adotada em quase metade dos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e até as nordestinas Salvador e Natal.

Pernambuco está pronto para usá-la, basta haver decisão política de adotá-la. A bilhetagem eletrônica, tecnologia imprescindível para o funcionamento da integração temporal, é usada desde 2000, oferecendo a ferramenta necessária para que os passageiros possam pegar vários ônibus pagando uma única tarifa sem precisar passar por terminais. Mas o Grande Recife Consórcio de Transporte é resistente ao modelo porque gera custo bem maior do que construir e manter terminais – entre R$ 5 e R$ 12 milhões para construção e R$ 1,5 milhão para manutenção. Ao introduzir uma integração temporal, a quantidade de passageiro pagante é reduzida. Mesmo que seja imposto um limite de horário, o usuário pode fazer diversos deslocamentos sem precisar passar por terminais integrados. Em São Paulo, por exemplo, o bilhete único gerou um déficit de R$ 1,2 bilhão ao ano.
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
“Esse é o problema. Não somos contra, mas é preciso uma integração com restrições, com percursos e horários definidos. Se não houver uma rede bem racionalizada, planejada, o custo aumenta demais e alguém vai ter que arcar com ele. Nós vamos começar a estudar possíveis integrações temporais depois que estivermos com os 25 terminais do SEI em funcionamento. Hoje são 18 e pretendemos chegar a 25 até o meio do ano. Vamos usá-la exatamente onde não é possível ou não há necessidade de um terminal”, defende o presidente do Grande Recife Consórcio, Nelson Menezes.

Há quem critique a integração temporal e quem defenda o modelo. Estudo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) sobre novas tendências em política tarifária mostra que o principal benefício da integração temporal é permitir que as mais diferentes áreas da cidade possam se integrar, independentemente de terminais. Assim, há um impacto positivo nas contratações do mercado de trabalho, especialmente do mercado formal, que custeia o vale-transporte.
Fortaleza é uma das cidades que os usuários não precisam de terminais para integrar com outros ônibus, lá o usuário desce em qualquer parada e tem um intervalo de 02 horas pagando apenas 01 passagem para se deslocar , sistema semelhante também é adotado em São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Salvador, Campinas entre outras grande cidades.

Os passageiros que  protestaram contra a falta de ônibus no TI Macaxeira reclamavam, exatamente, que entre as 6h e as 7h não saiu um único ônibus da linha Avenida Norte/Macaxeira do terminal. Isso porque todos estavam ficando presos no congestionamento da Avenida Norte, espremidos entre os automóveis. Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, o coletivo que deixou o TI às 6h15 só conseguiu chegar ao Centro 56 minutos depois dos 50 minutos previstos para a viagem até a área central. Já o ônibus das 6h27 chegou ao ponto de retorno no Centro 77 minutos depois do tempo previsto. “Ou seja, o problema não é o terminal, mas a falta de prioridade para o ônibus nas ruas”, argumenta Nelson Menezes.

Por Roberta Soares
Informações: De Olho no Trânsito

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Na Grande Recife, Programa Ambiental aprova 90% da frota de ônibus

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A frota de ônibus gerenciada e fiscalizada pelo Grande Recife Consórcio de Transporte alcan­çou a aprovação de 90,85% na qua­lidade do ar e redução da emissão de gases poluentes. O dado, referente ao período de janeiro a julho deste ano, está de acordo com as vistorias reali­zadas pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordes­te (FETRONOR), por meio do Programa Ambiental de Transporte – Despoluir.

O resultado apontado para a frota operante na Região Metropolitana do Recife ficou acima da média nacional, que é 85% dos veículos aprovados, e é a segunda melhor do país. Dos três mil coletivos que fazem o Sistema de Transporte Público de Passageiros da RMR, 2.667 foram analisados e 2.423 passaram nos testes.

Cada coletivo avaliado, estando dentro dos níveis de emissão de fuma­ça estabelecidos pelo Conselho Nacio­nal do Meio Ambiente (Conama) – de acordo com as resoluções nº 16/1995 e nº 251/99 – recebe o Selo Despoluir, que tem validade de 180 dias. Mesmo com esta proteção, a FETRONOR reali­za as avaliações a cada três ou quatro meses, dependendo do tamanho da frota da operadora.

De acordo com o Regulamento do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (RSTPP/RMR), o Consórcio realiza a manutenção dos ônibus de até quatro anos no mínimo uma vez a cada 12 meses. Para uma ida­de acima da estipulada, o veículo é avaliado no mínimo duas vezes nes­se período. A frota atual do sistema tem a média de 3,8 anos.

Para o presidente da FETRONOR, Eudo Laranjeiras, o resultado alcança­do pela quantidade total de coletivos do Grande Recife é fruto do trabalho de duas políticas. “A renovação per­manente da frota com a aquisição de ônibus novos e tecnologicamente mo­dernos e o acompanhamento do pro­grama Despoluir, que emite relatórios e orienta as empresas”, afirma.

Além da fiscalização dos níveis de emissão de gases poluentes, a FETRO­NOR também age na conscientização dos empresários do setor de trans­portes. “Apresentamos os resulta­dos como a redução de consumo de combustível, o acompanhamento do desempenho do meio de transporte e o mais importante, a contribuição que o setor está dando para a melhoria do meio-ambiente”, explicou Laranjeiras.

VISTORIA
Em paralelo ao trabalho feito pela FETRONOR, o Grande Recife possui uma Divisão de Vistoria (DIVI) dos cole­tivos, ligada à Gerência de Fiscalização do Consórcio. Os técnicos que com­põem a área são responsáveis pela análise permanente da frota. O chefe do setor, Edílson Ferreira, destaca a importância desse acompanhamento. “Quando estamos vistoriando e o ôni­bus emite fumaça negra ou fuligem, nós fazemos a avaliação detalhada no motor. Caso não esteja nos níveis de­sejados, o veículo é retirado de ope­ração só retornando às ruas após os reparos necessários”, informa.

Caso seja constatada alguma ir­regularidade como fumaça negra ou fuligem, a empresa operadora po­derá ser autuada com multa de até R$ 171,42, podendo ter este valor dobrado em caso de reincidência. O Grande Recife observa também com muita atenção o Certificado de Vistoria de cada carro. Caso o docu­mento esteja vencido, o veículo tam­bém será retirado da circulação.

PROGRAMA
O Despoluir foi criado em 1997 pela Confederação Nacional do Trans­porte (CNT), em parceria com a Fede­ração das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (FETRONOR). A iniciativa proporciona atuações nos estados de Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba.

Informações do CGRT



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