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Governo abre consulta pública para construção de novas linhas do metrô de BH

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O governo de Minas abriu nesta quarta-feira a consulta pública para as empresas interessadas na parceria público-privada para a construção das novas linhas do metrô de Belo Horizonte. O anúncio foi publicado no Minas Gerais, diário oficial do estado, na terça-feira. Após o processo, será feita a licitação onde o governo vai decidir qual dos interessados será responsável pelos trabalhos e pela manutenção. 

As obras previstas, segundo o edital, são a expansão da Linha 1, no trecho entre as estações Eldorado e Novo Eldorado, bem como a operação e manutenção do trecho entre as estações Vilarinho e Novo Eldorado; a implantação, operação e manutenção da Linha 2, entre as estações Barreiro e Nova Suíssa; e também a operação e manutenção da Linha 3, entre a Savassi e a Lagoinha. O valor estimado pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) é de mais de R$ 15 bilhões de reais. 

A consulta à minuta do edital e aos respectivos anexos referentes ao processo de licitação já está disponível no site da Metrominas. Os interessados podem enviar sugestões e comentários para o e-mail metrormbh@transportes.mg.gov.br. 

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Metrô de BH será anunciado pela presidente Dilma no final do mês

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A boa notícia do metrô de Belo Horizonte prometida pela presidente Dilma Rousseff (PT) em sua última visita a Belo Horizonte veio antes do esperado e tem data marcada. Em seu retorno a Minas Gerais, previsto para o dia 27, ela vai anunciar a liberação de R$ 1,9 bilhão para o trem metropolitano, o que representa 14% de todo o investimento do país para metrôs. Dilma vai também divulgar a abertura das licitações de dois lotes da BR-381 e para a restauração da BR-040 no trecho Belo Horizonte–Juiz de Fora.

A única obra que vai ficar para trás, segundo o senador Clésio Andrade (PR), é a de adequação e revitalização do Anel Rodoviário da capital. Com base em conversas que teve com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, o parlamentar contou que essa intervenção não deve ser anunciada no mesmo dia. “O modelo de licitação do projeto básico do anel está muito atrasado”, explicou. Em passagem rápida pela capital mineira, no dia 1º, Dilma disse que vai abrir exceção e permitir a abertura da licitação para as obras da rodovia sem o projeto executivo, para acelerar o processo.

As novidades do metrô, segundo o senador, não vão agradar apenas aos belo-horizontinos, mas também a moradores da região metropolitana. A presidente deve anunciar a expansão da linha 1 (Eldorado/ Vilarinho) até Betim e a criação da linha 3 (Barreiro/Santa Tereza). A implantação da linha 2, que ligaria a Região da Pampulha à Savassi, não foi confirmada.

 De acordo com a proposta apresentada pela Prefeitura de Belo Horizonte, que contempla os dois novos trechos, o R$ 1,9 bilhão viria do PAC Mobilidade, R$ 1,2 bilhão seria obtido por meio de parceria público-privada, R$ 400 milhões do governo do estado e R$ 200 milhões da prefeitura.

Antes de a presidente oficializar os repasses de verba, que vão começar a resolver os principais gargalos do estado, os parlamentares do Movimento Pró-Minas terão reuniões com o ministro Paulo Sérgio Passos, na terça-feira, e com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, na quarta-feira. A ideia, segundo Clésio Andrade, é levar propostas para acelerar as obras. Para a BR-381, a proposta é lançar o edital para privatização dos outros oito trechos, que vão até Governador Valadares, juntamente com o da licitação dos trechos 7 e 8, que prevê obras em 69 quilômetros da rodovia, da Av. Cristiano Machado, em BH, a Barão de Cocais. Eles vão pedir também a privatização para a duplicação da BR-040.

PAC Mobilidade

O Ministério das Cidades anunciou que serão destinados R$ 18 bilhões para as propostas enviadas ao PAC Mobilidade, sendo R$ 6 bilhões de recursos da União e R$ 12 bilhões por meio de financiamento do BNDES. Entre os critérios estabelecidos pelo ministério, os municípios devem garantir a sustentabilidade operacional dos sistemas, a compatibilidade entre demanda e modelos propostos e adequação às normas de acessibilidade. A prioridade para projetos que beneficiem áreas com população de baixa renda também foi apontada como um dos fatores que serão analisados no programa.



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Em BH, CBTU anuncia compra de 10 trens e diminuição do intervalo entre as viagens no horário de maior demanda

sábado, 18 de agosto de 2012

Reduzir o intervalo entre viagens no horário de pico para três minutos. Essa será a realidade, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em Belo Horizonte, assim que a frota de 25 trens que leva 215 mil passageiros todos os dias entre as estações Vilarinho, em Venda Nova, e Eldorado, em Contagem, tiver mais 10 composições. O edital que prevê a contratação de novos trens para todo o país já está pronto e deve ser publicado nos próximos dias. No entanto, o novo superintendente da CBTU em BH, Nilson Tadeu Ramos Nunes, admite que, depois da publicação, o projeto pode demorar até 43 meses, ou três anos e meio, para ser concluído. A compra prevista para Belo Horizonte está avaliada em R$ 211 milhões e, além de diminuir o intervalo no pico, pode possibilitar que mais vagões sejam acoplados às composições, aumentando a oferta de lugares para os passageiros, de acordo com a empresa.

“De imediato, a compra de carros vai aumentar a oferta em 50%. Mas a ideia é aumentar em 100%, mudando de quatro carros por trem para oito no pico. As estações já foram dimensionadas para esse tipo de operação, mas ainda serão necessários alguns ajustes”, diz Nilson Tadeu Ramos Nunes, no cargo desde o dia 3. Segundo ele, o reforço da linha 1 é a primeira ação de sua gestão, pois o gargalo de passageiros nos horários de pico é muito grande e precisa de melhorias.

Atualmente, a composição em Belo Horizonte, que serve a única linha de metrô existente na capital (Vilarinho/Eldorado), com 28 quilômetros de extensão, é composta de 25 trens. Cada trem possui quatro carros de passageiros, sendo dois motores e dois reboques. No horário de pico, segundo a CBTU, os intervalos entre as viagens variam de quatro a sete minutos. Com a aquisição das 10 composições, o tempo de espera vai cair para três minutos de intervalo entre a passagem de um trem e o próximo. Ainda será possível operar com composições maiores, que podem ser de oito carros, dobrando a oferta para os passageiros.

Usuário do metrô de segunda a sexta-feira para se deslocar até o trabalho, e eventualmente nos fins de semana, para ir até a Arena Independência, o analista de sistemas Ricardo José Ferreira Zannato, de 34 anos, espera um melhor atendimento nos horários de pico há anos. “Entrar em um dos vagões do metrô no fim da tarde é impossível, fica lotado. E o fato de ficar tão cheio também significa um calor insuportável. Precisamos de mais conforto com muita urgência”, afirma Zannato. Ele é morador do Bairro São Paulo, Nordeste de BH, trabalha na Cidade Industrial, em Contagem, na Grande BH, e por isso o transporte mais viável é o metrô. Zannato mora próximo à Estação Minas Shopping e trabalha perto da Estação Cidade Industrial. “É um sistema muito rápido, mas não é porque é mais veloz que temos que nos sujeitar a condições insalubres”, desabafa o analista de sistemas.

Plano de ação
 Há menos de um mês no cargo, Nilson Tadeu Ramos Nunes, que foi cedido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para exercer a nova função de superintendente da CBTU na capital, afirma que pretende implementar algumas medidas à frente do órgão. “A principal prioridade é a Linha 1 e a adequação da demanda à capacidade. Também pretendo estreitar os laços da empresa com a UFMG, por meio de duas parcerias que vão contribuir para a evolução técnica do órgão”, explica Nunes.
Segundo ele, uma das iniciativas é um programa de capacitação de profissionais, desde a base do sistema até o topo, ou dos mestres de linha até os engenheiros ferroviários. “Precisamos repor o conhecimento que sai do processo com as aposentadorias e capacitar cada vez mais todos os envolvidos. As pessoas passam nos concursos, mas, muitas vezes, não entram com a capacitação adequada, tanto no nível médio quanto no superior”, diz o superintendente.

O outro programa que ele pretende adotar em BH para se tornar um exemplo para todo o país é de desenvolvimento tecnológico na UFMG. “Somos altamente dependentes de tecnologia externa quando o assunto é o transporte metroferroviário. Temos uma universidade preparada que se encontra entre as melhores no ramo das patentes. A ideia é começar desenvolvendo pequenos componentes e evoluir para todo o sistema,” acrescenta.
Alerta para gargalos na expansão

O novo superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Belo Horizonte, Nilson Tadeu Ramos Nunes, reforça os alertas já feitos pela empresa com relação aos projetos de expansão do metrô divulgados pela Trem Metropolitano S. A. (Metrominas), empresa criada pelo governo estadual para desenvolver e implementar os novos projetos. Nunes acha muito complicada a implementação das linhas 2 (Barreiro/Calafate) e 3 (Savassi/Lagoinha) como vem sendo divulgado. Para ele, a ligação Barreiro/Calafate é um caminho que ficaria pela metade, além de jogar em um sistema que já sofre com gargalos uma demanda muito grande de passageiros vindos do Barreiro.

“O Barreiro é uma região importante e é um de nossos objetivos dentro do contexto da Linha 1. Mas ainda estamos levantando todos os projetos antigos para saber o que é viável ou não”, diz o superintendente. Ainda segundo ele, uma das possibilidades é criar um ramal que conecte a região à já existente linha 1. Sobre a conexão subterrânea prevista para ligar Savassi e Lagoinha, ele aponta problemas. “É complicado pensar nesse trecho dessa forma, por conta da manutenção. Como seriam levados os trens até o pátio do São Gabriel para reparos ou consertos?”, acrescenta o professor.

Parceria
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), a Metrominas foi criada com o objetivo de ser o novo órgãos gestor do metrô na Grande BH, em parceria com a iniciativa privada. De acordo com a Setop, ficou acertado que a linha 1 será transferida do governo federal para o estadual e a operação de todo o sistema ficará a cargo da nova empresa.


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Metrô de BH faz aniversário sem perspectivas de ampliação

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Um aniversário com pouco a comemorar e um presente esperado há 30 anos que continua sem data para chegar. O metrô de Belo Horizonte completou ontem três décadas de uma história inacabada, sem previsão de término ou de expansão, que nunca levou o trem de superfície da capital além dos atuais 28,1 quilômetros de extensão. Ao contrário, o sistema “comemora” a data em meio a um assombroso corte orçamentário. Enquanto precisaria de R$ 121 milhões para cobrir todo o custeio e manutenção em 2016, apenas R$ 86 milhões foram previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA), dos quais apenas R$ 47,3 milhões foram aprovados pela União. A nova planilha equivale a pouco mais de um terço do valor ideal e gera um déficit orçamentário que pode chegar a R$ 73 milhões até o fim do ano. O arrocho financeiro se soma a outros problemas: os cerca de 220 mil passageiros transportados diariamente convivem com uma rotina de superlotação e panes. Reclamam da segurança e do histórico plano de ampliação que não se concretiza.

Enquanto a verba não chega para Minas, outros sistemas já até mais avançados concluem obras para estender a estrutura existente. Em cerimônia no sábado, na Estação Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, o presidente Michel Temer inaugurou oficialmente a Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro, que liga o bairro da Zona Oeste a Ipanema, na Zona Sul. São cinco estações: Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico. A expectativa é que até o fim do ano a nova linha, que começou a ser construída em 2010 e já custou R$ 9,7 bilhões (R$ 8,5 bilhões em recursos públicos), entre em operação plena e transporte cerca de 300 mil pessoas por dia. Com isso, o novo ramal vai levar, sozinho, 36% mais passageiros que todo o sistema da capital mineira.

Marcio Lacerda lamenta não conseguir ampliar o metrô e moradias populares em BH
Em BH, com três projetos de expansão elaborados e um em fase final – para mais 37,4 quilômetros de malha ferroviária –, as obras esbarram no velho impasse. “Não há orçamento”, afirma o superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Belo Horizonte, Miguel Marques, sentado em sua sala na sede da empresa em BH, no Bairro Floresta, de onde se vê e ouve o metrô passar. Mesmo assim, o advogado mineiro de 37 anos – que não usa o serviço no dia a dia e está à frente da companhia desde novembro de 2015 – faz um balanço positivo das três décadas de operação. “É um transporte público social. Tem uma tarifa que leva do Eldorado (Contagem) a Vilarinho por R$ 1,80, sem aumento desde 2006. Já tivemos várias evoluções. A última, em 2012, foi a aquisição de 10 trens. Enquanto os antigos comportam 1.026 pessoas, os novos transportam 1.300, têm ar-condicionado e são projetados com televisão. Acredito que esse foi o último grande avanço, um investimento de R$ 171 milhões”, afirmou o superintendente, ex-diretor da Metrominas, órgão do governo estadual que deve assumir a gestão do metrô de BH.

Sobre a tão sonhada implantação das novas linhas, o superintendente é otimista. “Chegamos com um pé na frente para a realização das obras”, avalia Miguel, ao explicar que os projetos para modernização da linha 1 e implantação das linhas 2 e 3 estão em fase final de elaboração e aguardando previsão orçamentária. O problema é que, se seguir pelos mesmos trilhos das últimas décadas, as obras orçadas entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões estão longe de ser executadas.

Desde a implantação do metrô, em 1986, o sistema recebeu cerca de US$ 870 milhões, suficientes apenas para que 17,3 quilômetros fossem acrescentados ao trecho da Linha 1, que dos 10,8 quilômetros entre o Eldorado e a Lagoinha passou para 28,1, chegando a Vilarinho, em Venda Nova. A título de comparação, enquanto São Paulo transporta em cinco linhas, distribuídas por 68 quilômetros, cerca de 4,7 milhões de passageiros em 24 horas, Belo Horizonte precisa de mais de 20 dias para transportar o mesmo volume.

GESTÃO É ENTRAVE Diferentemente dos sistemas do Rio e de São Paulo, o metrô de BH é administrado e operado pela CBTU, órgão federal com sede no Rio, vinculado ao Ministério das Cidades, que também administra os sistemas de João Pessoa, Recife, Maceió e Natal. Atualmente, o governo de Minas Gerais aguarda análise da proposta apresentada em março ao Ministério das Cidades para que o estado assuma o sistema. Assim, toda obra de expansão ficaria a cargo da Metrominas, que dispõe de previsão de R$ 36,3 milhões em verba federal para projetos. Segundo o ministério, o total necessário para elaboração dos projetos de todas as linhas é de R$ 47,3 milhões e o saldo remanescente será liberado à medida em que forem apresentadas comprovações de gastos.

A estadualização é apontada por especialistas como uma esperança de ampliação para o metrô. “Nos últimos anos, a CBTU esteve na alçada de um partido que a usou apenas para distribuição de cargos e outras questões de origem política. No meu entendimento, esse setor somente se desenvolverá se for estadualizado, dentro de um modelo adequado e transparente de desenvolvimento, em parceria com o setor privado”, afirma o professor.

Nos trilhos da história

Os 30 anos de operação comercial do metrô foram lembrados na edição de domingo do Estado de Minas, que publicou reportagem especial contrapondo o metrô que BH tem àquele que a capital merece. Com o tema #metroimaginario, foi criado um mapa de desejos para o transporte metroviário de BH, a partir de sugestões enviadas por leitores por meio de redes sociais. A malha imaginária tem 144 quilômetros e atende também Betim, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Nova Lima, além de diversos outros pontos da capital e o aeroporto de Confins. A reportagem mostrou os desafios orçamentários e a falta de vontade política para ampliação do sistema, além do sufoco que passageiros do trem de superfície de BH enfrentam diariamente.

Informações: Estado de Minas
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Metrô superlotado incomoda passageiros em Belo Horizonte

sábado, 26 de março de 2011

Desde o início das obras de duplicação da Avenida Pedro I, na semana passada, o metrô de Belo Horizonte passou a transportar 2,6 mil pessoas a mais, de acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Tentando fugir dos congestionamentos provocados pelas obras, moradores das regiões Norte, Venda Nova e até da Pampulha têm buscado essa outra alternativa de transporte público.
Quem depende do transporte para chegar ao trabalho reclama da superlotação. Na Estação Vilarinho, há uma semana, monitores orientam a entrada e saída do trem usando megafones. Segundo a CBTU, o metrô opera com 21 trens nos horários de pico, sendo que quatro ficam na manutenção preventiva. No ano passado, a companhia abriu licitação para a compra de mais 10 trens que integrariam a Linha 1, que compreende 19 estações entre os terminais Vilarinho e Eldorado. No entanto, o processo pode demorar até um ano e meio e ainda serão necessárias reformas na linha.


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Prefeitura de BH obtém recurso para implantação de Move em 'versão econômica' na Av.Amazonas

terça-feira, 7 de outubro de 2014

O Ministério das Cidades aprovou pedido de recursos da Prefeitura de Belo Horizonte para investimentos no “Expresso Amazonas”, nome dado ao conjunto de 41 quilômetros, em 10 corredores, que receberá faixas exclusivas para circulação de ônibus do Move nas regiões Oeste e Barreiro. Segundo o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, será criado um BRT “light” nesse circuito. Trata-se de uma versão reduzida do sistema de transporte rápido por ônibus, sem desapropriações, a exemplo do que ocorreu na Avenida Pedro II, embora a versão Amazonas tenda a ser mais robusta e contar com estações de transferência em vez de pontos simples de coletivos. 

As intervenções foram concebidas para custar R$ 149 milhões, dos quais R$ 141,55 milhões de financiamento do governo federal e 7,45 milhões de contrapartida do município. As adaptações ainda serão submetidas a um projeto, sendo que as avenidas Amazonas e Tereza Cristina serão as que terão mais intervenções. 

Antes de receber o sinal verde para o financiamento, a prefeitura precisou encaminhar carta-consulta a Brasília, detalhando o que pretende fazer. No documento, obtido pelo Estado de Minas por meio da Lei de Acesso à Informação, a BHTrans indica que o sistema terá, basicamente, três grandes corredores. Além disso, a prefeitura pretende construir uma estação na Região Oeste, que será compartilhada com um dos terminais da primeira parte da Linha 2 do metrô, projetada para ligar a Estação Barreiro ao Bairro Nova Suíssa (Oeste). O projeto da Linha 2 está concluído, segundo a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), porém, ainda não há definição sobre a incorporação da Linha 1 (Vilarinho/Eldorado) pelo governo do estado para prosseguir os trabalhos. 

O primeiro dos três corredores do BRT Amazonas tem previsão de oito quilômetros de extensão apenas na Avenida Amazonas, entre Avenida Paraná, no Centro, e o Anel Rodoviário, no Bairro Madre Gertrudes (Região Oeste). O ramal deve ser conectado a uma futura estação de integração, a ser construída pelo governo estadual nos limites de Belo Horizonte e Contagem, na Grande BH. Um segundo corredor parte da Amazonas no cruzamento com a Avenida Tereza Cristina e segue pela via até a Estação Barreiro, que passará por intervenções para receber o BRT. O último ramal tem como destino a Estação Diamante (Barreiro), usando, além das avenidas Amazonas e da Tereza Cristina, a recém-inaugurada Via 210 e a Avenida Waldir Soeiro Emrich, popularmente conhecida como Via do Minério. O terminal também vai passar por obras de adaptação ao BRT. O objetivo é deixar as duas estações de integração do Barreiro nos moldes do que foi feito com os terminais Vilarinho e Venda Nova. 

Dentro do pacote a ser implantado estão ainda  faixas exclusivas em outras avenidas, para melhorar o desempenho dos ônibus, como na Olegário Maciel, Nossa Senhora de Fátima e em vias do Barreiro. A conexão do BRT projetado para a Avenida Amazonas com o sistema existente na capital será feita pela Avenida Paraná, que já é itinerário exclusivo de ônibus do Move no Centro da capital. 

Segundo o superintendente de Planejamento e Pesquisa da BHTrans, Rogério Carvalho Silva, apesar de o modal não ser um BRT nos mesmos moldes das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado – que têm duas faixas por sentido e pistas segregadas com separação física –, os novos corredores vão receber veículos padrão BRT, como os ônibus articulados e padron, e também estações de transferência. “Teriam que ser estações mais simples. Se é no passeio, não pode ser tão grande. Se é no canteiro central, não pode ser tão larga, mesmo no caso da Amazonas”, diz o superintendente, referindo-se à concepção inicial elaborada pela BHTrans. No caso da Avenida Tereza Cristina, que terá 16 quilômetros de faixas exclusivas desde a Avenida do Contorno até o Barreiro, o mais provável é que o embarque seja do lado direito em cada sentido, pois do lado esquerdo está o Ribeirão Arrudas. “Tudo isso será detalhado pelo projeto”, afirma Rogério Carvalho.

Viadutos
O planejamento financeiro esboçado pela prefeitura contempla quatro obras de arte especiais, termo da engenharia para estruturas como viadutos, pontes ou trincheiras. A BHTrans ainda não definiu o que será feito nesse sentido, mas duas possibilidades são obras nos cruzamentos de Amazonas com Contorno e Amazonas com Tereza Cristina. Também está prevista a implantação de 170 abrigos de ônibus nos 41 quilômetros de pistas exclusivas para o transporte público, conforme a concepção da BHTrans. 

De acordo com o superintendente da empresa municipal, os próximos passos são de responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, que vai seguir trâmites para liberar os recursos junto à Caixa Econômica Federal e providenciar as licitações de projetos e obras. A expectativa da PBH é começar as intervenções no fim de 2015, com possibilidade de que sejam concluídas até o fim da gestão Marcio Lacerda (31 de dezembro de 2016). Na rede estruturante de transportes projetada pela prefeitura, ainda faltaria a criação do corredor de BRT no Anel Rodoviário, que depende da revitalização da via. “O Anel é importante, porque corta os grandes corredores da cidades sem passar pelo Centro”, diz Ricardo Carvalho.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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Tempo de espera no metrô de BH é a maior entre principais linhas do país

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Qualquer semelhança com um trem metropolitano não é mera coincidência. Além da aparência antiga dos vagões, o metrô de Belo Horizonte tem o maior tempo de espera entre uma composição e outra nos horários de pico em comparação com os outros cinco os principais serviços do país – São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Porto Alegre. Os usuários mineiros ficam entre 4 min a 7 min esperando o embarque nos momentos de maior movimento, o que é diferente dos modernos sistemas adotados em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde o intervalo entre viagens gira em torno de 2 minutos.

O metrô mais demorado depois do de Belo Horizonte é Recife, onde o tempo de espera é de 5 min durante o pico. Já nos demais horários, a capital mineira fica em terceiro lugar entre os que têm maior intervalo, com 10 min, atrás apenas de Recife, com 15 min, e Brasília, com 14. “A frota é muito antiga. Se tivéssemos uma modernização, a espera seria menor”, disse a presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro), Alda Lúcia dos Santos.

Velocidade. A lentidão também é observada no ritmo empregado pelo metrô ao longo do trajeto, segundo engenheiros em transporte. A velocidade comercial – que é a velocidade média para a composição percorrer toda a linha, incluindo as paradas – gira em torno de 40 a 45 km/h nas maiores redes de metrô do Brasil e do mundo, segundo o professor do departamento de engenharia de transportes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Dimas Gazolla.

Já a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que administra o metrô da capital mineira, informou, em nota, que a velocidade média da composição é de 38 km/h e que o tempo gasto para se fazer o percurso de 28,1 km da linha 1 – da estação Vilarinho à estação Eldorado – é de 44 min.

Porém, a reportagem de O TEMPO percorreu o trajeto completo da linha 1 e gastou 53 min – sem que houvesse qualquer parada atípica –, o que corresponde a uma média de 31,8 km/h. O mesmo ritmo foi observado nas demais viagens nos horários de pico. “O metrô da capital não consegue atingir uma velocidade maior porque não tem tecnologia de metrô, como dispositivo avançado de segurança, que permite a frenagem rápida em casos de acidente. Do ponto de vista técnico, ele é um trem urbano”, afirmou Gazolla.

Na prática. Durante o percurso feito pela reportagem, na semana passada, o tempo de intervalo entre um metrô e outro chegou a 6 min – às 7h36 saiu uma composição e só às 7h42 saiu a seguinte, na estação Vilarinho. Em outros momentos de pico, a espera girou entre 4 e 6 min. Já nos demais horários, a reportagem chegou a ficar 14 min aguardando o trem na estação Central – também sem que houvesse qualquer aviso de pane aos usuários –, o que lotou a plataforma.

A CBTU informou que a frota atual é de 25 trens, e a última renovação ocorreu em 2001. Cada composição comporta 1.026 passageiros. Por dia, o metrô transporta 230 mil pessoas.

Quanto à velocidade média, a companhia alega que o ritmo é semelhante a dos outros sistemas brasileiros, podendo ser até maior que a do metrô de São Paulo, “que opera com uma velocidade comercial de 33 km/h na linha Azul”. Já o metrô de São Paulo informou as composições transitam, no mínimo, a 40 km/h.

Melhorias

Reforço.  Em julho deste ano, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) implantou duas viagens a mais por sentido, no horário de maior movimento – entre 18h e 19h, o que aumentou em 20% a capacidade. 

Novos. A partir do segundo semestre de 2014, dez novos trens começam a circular na capital, e, com isso, a meta é reduzir o intervalo entre viagens e aumentar a velocidade máxima para 90 km/h. 

Estudo. A CBTU informou que está fazendo, ainda, testes para checar se é possível circular com trens acoplados durante o pico.

Levantamento

Dados. O Ministério das Cidades está elaborando um banco de dados sobre a qualidade e o desempenho dos metrôs do país e outros serviços de transporte público. Ainda não há data para divulgação.

Por Luciene Câmara
Informações: O Tempo
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Burocracia trava obra do metrô em Belo Horizonte

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Uma das grandes promessas para a melhoria do transporte público em Belo Horizonte é a ampliação da atual Linha 1 do metrô da capital e a criação das Linhas 2 e 3. Ainda que a passos lentos, as duas primeiras já tiveram projeto executivo aprovado, mas podem não sair do papel tão cedo por causa de um entrave trabalhista. Assim como em outros Estados, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) está transferindo os metrôs para governos estaduais e municipais, mas só será possível continuar a expansão quando a Metrominas assumir completamente o serviço.

De acordo com a assessoria do Ministério das Cidades, para que o processo seja concluído, deverá haver transferência tanto dos ativos (bens e patrimônio) quanto dos atuais funcionários. A pasta alega que, como a Metrominas não tem plano para absorver os funcionários, o processo não foi concluído. Pela atual proposta, apenas o patrimônio da empresa estaria incluído na mudança, ferindo a Lei 8.639/93, que prevê a transferência completa – tanto ativos quanto de pessoal – das unidades da CBTU para governos locais.

Além disso, de acordo com a advogada Térsia Brito, os empregados transferidos em casos de sucessão de empresas terão que seguir a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) de sucessão, e o sucessor responde pelos direitos trabalhistas dos empregados já existentes.

“Configura-se uma sucessão entre empresas quando há a continuidade de exploração do negócio. Nesse caso, elas vão fazer o mesmo tipo de serviço, que é o transporte, configurando-se a sucessão. Então, tem que haver transferência”, explica Térsia, especialista na área do direito cível.

Modelos. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais (Setop-MG) informou que reformas, ampliação e construção das Linhas 1 e 2 dependem de autorização do Ministério das Cidades, bem como a assinatura do convênio que transfere os bens patrimoniais, administrativos e operacionais da CBTU para a Metrominas.

Ainda segundo a pasta, o governo estadual aguarda posicionamento da União sobre termo de delegação e transferência encaminhado no ano passado.

O Ministério das Cidades declarou que a forma legal da transferência está sendo decidida. Em nota, o órgão cita como exemplo os Estados Bahia e Ceará, que fizeram a transferência – inclusive de funcionários – para os órgãos estaduais e já operam metrôs.

Cronograma

Conclusão. Em agosto, quando o metrô da capital fez 24 anos, a reportagem de O TEMPO mostrou que, se o cronograma de obras for mantido, a expansão deve terminar em cinco anos.

Saiba mais sobre o sistema

Linha 1. Em operação, vai da Estação Vilarinho, na região Norte da capital, à Eldorado, em Contagem, na região metropolitana. Novo projeto prevê reforma e ampliação, com criação de duas estações: Nova Suissa, na região Oeste, e Novo Eldorado, em Contagem.

Linha 2. O projeto executivo, que prevê 10,5 km, foi concluído, mas as obras estão paradas há dez anos. O leito de passagem dos trilhos foi construído, e terraplenagem e desapropriações foram iniciadas. O projeto prevê sete novas estações entre os bairros Nova Suissa e o Barreiro. 

Linha 3. Subterrânea, é a mais complexa. Ainda nem teve o projeto executivo aprovado. Foram feitos estudos e sondagens. A Caixa Econômica Federal aguarda adequações do projeto, para liberar os recursos. Serão 4,5 km de extensão, entre os bairros Lagoinha, na região Noroeste, e Savassi, na região Centro-Sul, passando pelo centro, com seis estações no total. 

Valor. Foram pleiteados R$ 2,4 bilhões para a obra da Linha 3. Em abril do ano passado, o Estado assinou com a União termo para a transferência de R$ 52 milhões para projetos de engenharia das três linhas – R$ 28 milhões já foram liberados.

Por Bárbara Ferreira
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Obra do metrô de Belo Horizonte: atrasada, reduzida e defasada

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O atraso de mais de uma década na expansão do metrô de Belo Horizonte já condena à defasagem as linhas 2 e 3, que ainda não saíram do papel. Elas ligarão o Barreiro e a Savassi até a região Central. Enquanto se tenta desempacar parte de um projeto travado há mais de dez anos, especialistas afirmam que o poder público já deveria estar discutindo a implantação de outros percursos.
Foto: Flávio Tavares
Um dos próximos capítulos dessa novela será apresentado na quarta-feira (16). Serão conhecidas as empresas que vão disputar a licitação para os estudos de topografia e geotecnia para as linhas 2 e 3. No dia 22, será a vez da pesquisa de sondagem. Os levantamentos, orçados em R$ 8,3 milhões, devem ser realizados durante seis meses. E vão guiar a elaboração do projeto de expansão do metrô de BH, que demandará mais um ano. Somente depois desse prazo é que as obras podem começar, ou seja, no final de 2013.

O planejamento segue parte do plano diretor feito pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) há mais de dez anos. A proposta é modernizar a Linha 1 (Vilarinho-Eldorado), retomar até o Calafate as obras abandonadas do percurso 2 (Barreiro-Santa Tereza) e construir, a partir da Lagoinha, o ramal 3 (Pampulha-Savassi).

Este último eixo foi “encolhido”. O projeto inicial previa a ligação até a Pampulha, o que não deve acontecer nesta fase. E como a linha 3 possui um trecho subterrâneo na rua Pernambuco e avenida Afonso Pena, mesmo com tecnologias para redução de impactos, se espera transtornos no trânsito de BH, já bastante caótico.

O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô de São Paulo (AEAME-SP), José Geraldo Baião, diz que, na superfície, os impactos da obra subterrânea ocorrem apenas onde serão construídas as estações e nos poços de ventilação.

Uma das técnicas para reduzir os transtornos é construir de baixo para cima. “A topografia determina a escolha do método. A profundidade das estações varia, podendo chegar a mais de 60 metros”, explica. A Copasa informou que haverá poucas interferências em sua tubulação, já que o metrô passará abaixo das redes.

Segundo o chefe do Departamento de Engenharia dos Transportes e Geotecnia da UFMG, Nílson Tadeu Nunes, as linhas podem passar até abaixo de rios, mas deve-se atentar para a obra sob prédios antigos. “No Rio de Janeiro, os trens reduzem a velocidade nesses pontos”, cita. Para Nunes, no entanto, o projeto proposto para a capital mineira só irá “fazer cócegas” no problema de mobilidade.

A Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop) informou que o ramal 1 receberá duas novas estações: a Novo Eldorado (em Contagem) e Calafate II (para conexão com a linha 2). Ao final das obras, o eixo terá 30 quilômetros de extensão, 20 estações e 32 trens circulando. O trecho 2 terá dez quilômetros, seis estações e sete trens. O trajeto 3 terá 4,5 quilômetros, cinco estações e cinco trens.

Os recursos para o metrô só foram confirmados no último dia 24 de abril pela presidente Dilma Rousseff. No entanto, ainda não foram liberados os R$ 3,16 bilhões, que serão divididos em R$ 1 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana, R$ 1,13 bilhão em empréstimo e o restante vindo das prefeituras de BH e Contagem, Estado e empresas privadas.

Segundo a CBTU, que não respondeu nenhuma questão sobre o projeto de expansão do metrô, 215 mil pessoas utilizam o sistema diariamente. A previsão é a de que o número suba para 800 mil ao final da obra. O desatualizado site da CBTU previa que, em 2009, caso as três linhas já estivessem operando, o sistema transportaria 1,3 milhão de usuários por dia, e que esse número subiria para 1,47 milhão em 2019.

Fonte: Hoje em Dia

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Frota de BH cresce 7 vezes mais que população em 10 anos

terça-feira, 23 de março de 2010


O engenheiro Aarão Reis, chefe da comissão construtora de Belo Horizonte, acreditava ter planejado uma cidade livre dos congestionamentos. O relatório assinado por ele e aprovado por decreto, em 1895, mostrava como seriam os corredores da capital inaugurada, em 1897: “Às ruas, fiz dar a largura de 20 metros, necessária para a conveniente arborização, a livre circulação dos veículos (…). Às avenidas, fixei a largura de 35 metros, suficiente para dar-lhes a beleza e o conforto que deverão, de futuro, proporcionar à população (…)”.

Mas o especialista não poderia imaginar que a frota de veículos do antigo Curral del-Rey cresceria de forma tão rápida. Grande parte do problema enfrentado hoje por motoristas e passageiros é explicada pela comparação entre dois indicadores: enquanto a frota cresceu 79,5% na última década, o número de moradores subiu apenas 9,5%.

Em números absolutos, a planilha da BHTrans revela que o total de carros, motos, ônibus e caminhões saltou de 679 mil unidades, em 2000, para 1,2 milhão, em 2009 (540 mil unidades a mais). No mesmo período, relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostra que a população passou de 2,23 milhões para 2,45 milhões (saldo positivo de 214 mil habitantes). O aumento significativo da frota é reflexo de vários fatores, como a dilatação dos prazos de pagamento oferecidos pelas concessionárias – algumas empresas negociam prestações em até 72 vezes.

No fim de 2009, a decisão da União em reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos veículos zero para enfrentar a crise mundial também ajudou a impulsionar o mercado.

O fator cultural é outra explicação para o aquecimento nas vendas. “É sinônimo de status”, reforça o consultor e professor universitário Frederico Rodrigues, doutorando em engenharia de transportes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre na mesma área pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Ele coordenou pesquisas que sobre a Avenida Antônio Carlos e a Linha Verde, duas das principais vias da capital. Os estudos de campo foram feitos pelos alunos da disciplina planejamento de transportes e tráfego do Cefet-MG. Eles ouviram a opinião de 920 motoristas, passageiros e moradores de bairros cortados pelos dois corredores.

A pesquisa apresenta dados que podem orientar o poder público a melhorar o transporte coletivo em ambas as vias. Para se ter uma ideia, 52% dos condutores abordados pelos alunos na Antônio Carlos disseram que estão dispostos a deixar o carro na garagem para usar os ônibus, mas enfatizam que a troca depende de investimentos no saturado sistema de transporte público. Em fevereiro, por exemplo, a greve dos rodoviários mostrou que basta os motoristas decidirem sair de casa com seus carros, ao mesmo tempo, para a cidade parar.

A prefeitura, o governo estadual e a União vêm investindo elevados recursos para melhorar o vaivém de veículos, como o alargamento de vias, entre elas o Anel Rodoviário, a Linha Verde e a Antônio Carlos. A implantação de pistas exclusivas para ônibus nestas duas últimas também foi outra estratégia adotada.

Da mesma forma, a promessa de adotar o transporte rápido por ônibus (BRT, do inglês bus rapid transit) até a Copa do Mundo de 2014, que terá a capital como uma das sedes.O sistema prevê o pagamento antecipado da passagem, a exemplo do que já ocorre em Curitiba (PR), e deve ser instalado nas avenidas Cristiano Machado, Pedro I, Pedro II e Carlos Luz. Todas dão acesso ao estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão.

  • Metrô
Mas a melhoria no trânsito passa pela expansão do metrô, que não atende toda a população em razão do trajeto limitado. A chamada linha 1, construída na década de 1980 e que liga o Bairro Eldorado, em Contagem, à estação Vilarinho, em Venda Nova, transporta 160 mil passageiros por dia. Nos horários de pico, as composições trafegam abarrotadas de pessoas. Algumas não conseguem entrar nos vagões na primeira tentativa.

Em agosto passado, a União repassou R$ 15 milhões à Companhia Brasileira de Trens Urbanos para que a autarquia atualize os projetos básicos dos ramais 2 (Barreiro/área hospitalar) e 3 (Pampulha/Savassi), classificados como essenciais para desafogar o trânsito da cidade.

O projeto vai avaliar os traçados do estudo anterior e outros aspectos, como a sondagem do solo e locais das prováveis estações. Contudo, não há data para que as linhas 2 e 3 saiam do papel. Enquanto a cidade fica refém de mais recursos, condutores e passageiros vão continuar enfrentando os diários congestionamentos, palavra conhecida por qualquer motorista de hoje.

Fonte: UAI Minas
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Conheça detalhes em números do transporte público de BH

terça-feira, 8 de novembro de 2011

ÔNIBUS EM BH

Tipo Passageiros/mês

Ônibus municipais 36.928.982
Ônibus metropolitanos 24.900.000
Metrô 5.000.000
Táxi 700.000
Linhas suplementares 2.356.480
Linhas de vilas e favelas 500.672
Táxi metropolitano 55.200
Total 71.441.334
Total ônibus 61.828.982 (87%)

Ônibus de maior demanda

3503 – Santa Terezinha/São Gabriel (509.420)
1502 – Vista Alegre/Guarani (381.480)
9250 – Caetano Furquim/Nova Cintra (359.500)
1505 – Alto dos Pinheiros/Tupi (338.080)
4802A – Pindorama/Boa Vista (338.080)

Ônibus de menor demanda

6025 – Maria Helena B/Centro (3.040)
4114 – Bonfim/centro (3.840)
6024 – maria Helena A/Centro (4.280)
336 – Hospital Eduardo de Menezes/Vila Bernadete (5.700)
642 – Venda Nova/Estação Vilarinho (8.160)

Linha mais carregada
(3503 - Santa Terezinha/São Gabriel)
77 Pontos, segundo a BHTrans
47 deles percorridos pelo EM (61%)

Como estão os pontos
43 (91%) têm sinalização indicativa
15 (32%) apresentam abrigo
6 (40%) dos abrigos em más condições
10 (66%) dos abrigos com pedestres no entorno
4 (9%) têm informações sobre linhas e horários
3 (6%) dispõem de baia de parada de ônibus
3 (6%) estão em locais de calçada ruim
10 (26%) localizam-se em calçadas estreitas
5 (11%) têm piso tátil
39 (83%) estão em locais com comércio próximo
42 (89%) apresentam iluminação no ponto
47 (100%) ficam em locais com arredores iluminados
16 (34%) dispõem de telefones públicos próximos
16 (34%) têm lixeiras
2 (4%) apresentam calçada deficientes

ÔNIBUS METROPOLITANO

maior demanda
4988 – Sabará/BH (306.350)
2290 – Contagem – Bairro Naciona/BH (285.408)
3232 – Nova Lima/BH (240.049)
1270 – Ibirité – Regina/Lindéia/BH (197.126)
2580 – Contagem Eldorado/BH (194.901)

Menor demanda

7540 – Betim – Alvorada/BH (47)
5792 – Lagoa Santa – Lapinha/BH (68)
3175 – Cruzeiro/BH via Campos Eliseos/PTB (99)
3115 – Conjunto Olímpia Bueno Franco/BH (134)
4120 – Santa Luzia via Vila Olga/BH (318)

Linha mais carregada

(4988 - Sabará/Belo Horizonte)
25 pontos segundo site do DER-MG
41 pontos foram encontrados pela reportagem (164%)

Como estão os pontos

32 (78%) têm sinalização indicativa
30 (73%) apresentam abrigo
5 (17%) dos abrigos em más condições
28 (93%) dos abrigos com pedestres no entorno



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Privatização do Metrô de BH completa um ano e usuários avaliam mudanças

terça-feira, 19 de março de 2024

A privatização do metrô de Belo Horizonte completa um ano nesta semana e, até agora, usuários entrevistados pela reportagem da Itatiaia apontaram poucas melhorias na prestação do serviço de transporte.

O leilão do metrô de BH aconteceu em dezembro de 2022 e no dia 24 de março do ano passado, o grupo Comporte assinou o contrato para assumir a gestão do transporte, que antes era responsabilidade da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

A concessionária venceu o leilão com um lance de R$ 25,7 milhões, em meio a protestos e greves de metroviários da antiga estatal. Deputados do PT tentaram barrar na Justiça a concessão e chegaram a pedir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que cancelasse o processo, mas o pedido foi ignorado por Lula.

Primeira fase de obras
Demanda antiga dos belo-horizontinos, o conjunto de obras para a modernização do metrô iniciou-se em dezembro de 2023. Segundo a assessoria de imprensa do Metrô BH, a obra está na sua primeira fase. Nessa etapa, será realizada a substituição dos trilhos, modernização do sistema de alimentação elétrica, hidráulica, drenagem e iluminação.

A pintura e reforma de banheiros e bilheterias também constam nessa primeira fase de obras. A previsão é que até 2025, 10 das 19 estações do sistema estarão modernizadas, são elas: Eldorado, Cidade Industrial, Vila Oeste, Gameleira, Calafate, Carlos Prates, Lagoinha, Central, Santa Efigênia e Vilarinho.

Em contrapartida, os usuários colecionam reclamações em relação à prestação de serviços. O estudante universitário, Lucas Francisco, aponta a segurança como o principal problema do metrô de Belo Horizonte. Morador do bairro Fernão Dias, região nordeste da capital mineira, diz que foi vítima de uma tentativa de assalto ao entrar no vagão do metrô na estação Minas Shopping.

“Eu tinha acabado de entrar no metrô quando de repente um moleque puxou o celular com muita força. Eu segurei para tentar evitar o roubo e em nenhum momento algum segurança veio me ajudar. Quando o condutor do trem percebeu o que tinha acontecido e decidiu parar a viagem, eu já tinha conseguido tomar meu celular de volta. O bandido fugiu e nada foi feito”, afirmou o estudante.

A segurança também é uma preocupação da assistente administrativo, Larissa. Segundo a Larissa Silva, as ações de modernização também precisam abranger as passarelas e acessos às estações. A assistente administrativo ainda ressalta que em determinadas passarelas é “impossível passar sem ser roubado”.

“Dá medo de passar em alguns acessos para pegar o metrô. Na minha opinião, os piores são os acessos à estação Lagoinha, Calafate e São Gabriel. Todas essas três são muito perigosas, extensas, sem iluminação e nada seguras. Na estação São Gabriel, por exemplo, ainda tem mato alto e usuários de drogas ficam ali sentados enquanto as pessoas estão saindo. É assustador. Simplesmente impossível passar sem ser roubado”, respondeu a assistente administrativo.

Demora entre as viagens
Outros usuários ouvidos pela reportagem da Itatiaia reclamam que o trem continua demorando em vários horários do dia e que as estações ficam lotadas.

“O que eu observo é que o metrô está sempre cheio e a passagem está aumentando. Então, foram feitas promessas, mas ainda não houve tanta mudança. Agora, estão arrumando e estamos usando em meio a esse tumulto”, afirmou Márcia, doméstica.

Já a preocupação da estudante Júlia Oliveira, a estrutura das estações não está preparada para receber pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência. A estudante ainda comparou com a malha metroviária da capital de São Paulo.

“As rampas aqui são muito altas e extensas. São muitas escadas e não tem escadas rolantes para facilitar a mobilidade. Uma pessoa que estava acostumada com o metrô de São Paulo não consegue enxergar o trem de Belo Horizonte como metrô. Isso sem falar na sujeira, falta de segurança e demora nas viagens. Outra coisa que me incomoda muito é que alguns trens não têm sinalização sonora para o desembarque, o que pode deixar a pessoa totalmente perdida”, afirmou a estudante.

Outros usuários citam os transtornos com as obras nas estações. “Para mim piorou, estão fazendo muitas reformas e estamos com dificuldade de entrar. Com essas obras, eles estão vindo muito cheios e está difícil até de entrar nos vagões”, diz Ana Maria, cuidadora.

Já para alguns passageiros, o atendimento do metrô é o mesmo de quando ele era gerido pelo poder público.

“Para mim, por enquanto, ficou na mesma. Do mesmo modo que era quando era do governo, foi privatizado e agora estão começando a mexer. Pelo que vejo, estão mexendo nos pisos e nos telhados, mas ainda está a mesma coisa. Dizem que vai estar pronto em 2027, nem sei se vou estar viva até lá”, diz Neda, atendente de escritório.

“Para mim continuou do mesmo jeito, com alguns dias pior. Tem dias que o trem não passa. Não consigo chegar no trabalho. Vemos muitos problemas de manutenção. Essas obras estão afetando também”, diz Raquel, auxiliar administrativa

Em nota, o Metrô BH informou que diversas melhorias já vêm acontecendo desde o ano passado. Em outubro, a primeira parte das obras da Linha 1 começou. As melhorias vão diminuir o ruído durante as viagens e o aumento da velocidade dos trens, além da diminuição de atividades corretivas no horário operacional.

A concessionária também cita a renovação da rede elétrica e diz que tem buscado fazer a maior parte das reformas na parte da noite e nos finais de semana. A Metrô BH informou ainda que buscará entregar todas as promessas do edital o mais breve possível.

Informações: Itatiaia

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Metrô de BH chega a sua capacidade máxima com 200 mil pessoas

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) admitiu ontem o que os usuários vêm sentindo há algum tempo. O Metrô de Belo Horizonte chegou a seu limite e está com a sua capacidade esgotada. Com a media diária de 167 mil passageiros, em dias úteis, até o ano passado, os trens da capital bateram recorde de lotação e já operam, neste ano, no limite de 200 mil pessoas de segunda a sexta-feira.
Levantamento feito pela CBTU, a pedido de O TEMPO, mostrou que, comparados os meses de abril de 2010 e deste ano, o aumento no número de passageiros chegou a 670.241. Em janeiro de 2011, a média diária de passageiros foi de 128.976. Três meses depois, as roletas da CBTU já marcavam 156.071 usuários. No dia 23 de novembro do ano passado, quando um temporal atingiu a capital, a CBTU contabilizou 220 mil passageiros.
A empresa admite que, nos horários de pico - entre 6h30 e 7h30 e 18h30 e 19h30 -, não há mais espaço para embarques de passageiros, além do que vem sendo registrado desde janeiro deste ano.
Na comparação entre o acumulado do primeiro quadrimestre de 2010 (janeiro a abril) com o mesmo período deste ano, são 2,4 milhões a mais de passageiros circulando pelos 28,2 km que separam as estações do Eldorado (Contagem) e Vilarinho, em Venda Nova. Um crescimento médio de 16,2%. Somente entre 2009 e 2010, a empresa já havia registrado aumento de 37% na demanda.
A CBTU não tem um estudo sobre os motivos do crescimento no número de usuários, mas credita a obras, inauguração da Cidade Administrativa e qualidade precária do transporte coletivo dos ônibus a migração para os trens. "Sabemos que a implantação da Cidade Administrativa (sede do governo), as obras na Antônio Carlos e na Cristiano Machado e o trânsito lento e carregado têm trazido as pessoas para o metrô. É um crescimento natural e espontâneo, já que a qualidade do transporte por ônibus não é boa", justificou o gerente regional de operação, Fernando Pinho.
Na capital, a CBTU descumpre até mesmo uma recomendação de organizações internacionais do setor, que limitam em seis pessoas o número de passageiros por metro quadrado nos vagões. Neste ano, apenas em janeiro, período de férias escolares, a meta não foi descumprida. Em abril (dado mais recente), o índice de distribuição do espaço foi de 7,67 pessoas por metro quadrado. "É uma taxa de conforto teórica, mas temos que cumpri-la".
Nesse cenário, o que não faltam são reclamações. "Às vezes, evito pegar o metrô de tão lotado que está", disse o funcionário público Nilson Silva, 34, usuário do transporte há dez anos. Para ele, a qualidade não é mais a mesma.
Faltam vagões e sinalização
Na mesma proporção em que o número de passageiros aumenta, o atraso da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) na gestão do metrô da capital fica mais evidente. A falta de vagões e a precariedade na sinalização tornaram ainda mais complicada a situação do transporte, o que a própria empresa reconhece. "Precisamos de mais trens e de ampliação na sinalização", disse o gerente regional, Fernando Pinho.
A empresa afirma não ter verba para investir mais e reduzir o atual intervalo entre as viagens de quatro para dois minutos, nos horários de pico, medida tida como ideal para diminuir o caos no metrô. "Faltam investimentos".
Para o diretor-presidente da ONG Rua Viva e ex-presidente da CBTU, João Luiz da Silva Dias, o metrô da capital está ultrapassado. "Faltam novas estações e trens. Desde 2007, pedimos verba, mas ainda não veio". (RRo)
Fonte: O Tempo
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