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Grande Recife Consórcio de Transporte fiscaliza ônibus no Cais de Santa Rita

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Com objetivo de garantir maior conforto no deslocamento nos ônibus da Região Metropolitana do Recife – RMR, técnicos da Gerência de Fiscalização do Grande Recife Consórcio de Transporte – CTM, estiveram no Terminal Cais de Santa Rita, quando realizaram inspeção nos ônibus que param naquele terminal. A ação teve como foco o funcionamento do ar-condicionado nos veículos, uma vez que, o Brasil enfrenta uma onda de calor em vários estados, e consequentemente, a perspectiva é de altas temperaturas pela frente.
No local, as equipes verificaram a funcionalidade da plataforma elevatória veicular – PEV, dos botões e cordas de parada, e conservação dos assentos. Além disso, conversam diariamente com os operadores e verificando in loco a situação dos ônibus. Ao ser constatada alguma irregularidade, os fiscais orientaram o prosseguimento da linha e o veículo será recolhido para manutenção ao final da viagem, e, após sanar o problema, o equipamento voltará a operar em perfeitas condições.

Para o Diretor-Presidente do CTM, Matheus Freitas, as ações de inspeção nas ruas e garagens fazem parte da rotina diária da equipe de fiscalização. “Orientamos as empresas que, à medida que as manutenções acontecerem, imediatamente os veículos passem a circular com o ar-condicionado ligado. Estamos sempre fiscalizando os terminais, e, devido ao aumento nas temperaturas, analisamos a necessidade de ter uma ação mais corriqueira”.

Em caso de dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158, ou pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5511/5518.

Informações: GRCT

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Prefeitura do Rio anuncia mudanças na utilização da faixa seletiva da Avenida Brasil

domingo, 14 de abril de 2024

A Prefeitura do Rio anunciou, nesta quinta-feira (11/04), no Centro de Operações Rio (COR), novas regras viárias que passarão a valer na Avenida Brasil a partir do dia 23 deste mês, no feriado de São Jorge. A principal alteração é o fim da faixa seletiva exclusiva para ônibus e táxis nos fins de semana e feriados, e nos horários de entrepico de dias úteis, ou seja, de 10h às 16h e de 20h às 5h. Nestes dias e horários específicos, veículos de passeio estarão autorizados a circular na faixa.

– A gente segue fazendo uma avaliação permanente dos resultados da Avenida Brasil e da operação do BRT Transbrasil, que teve um início bem sucedido, com a adesão da população, com as pessoas usando este novo modal de transporte público na via expressa mais importante da cidade. Mas é claro que uma mudança desse tamanho e com relevância para a cidade será objeto o tempo inteiro de avaliação, com monitoramento do time técnico da Prefeitura para que novas mudanças necessárias sejam feitas para melhorar a qualidade da via e do serviço de transporte na Avenida Brasil – afirmou o secretário municipal da Casa Civil, Eduardo Cavaliere.

Os motoristas devem ficar atentos ao limite de velocidade da faixa seletiva, que permanecerá de 60 km/h com redução para 40 km/h nos locais próximos às estações. Caminhões não poderão acessar a seletiva em qualquer horário, e devem seguir utilizando exclusivamente as duas faixas da direita na pista central da Avenida Brasil.

– Essas regras de velocidade permanecem por uma questão de segurança viária. Esse carrro estará transitando ao lado de um ônibus BRT na altura das estações. A gente precisa que ele ande com precaução e garanta toda a segurança viária – explicou a secretária Municipal de Transportes, Maína Celidonio.

A faixa seletiva tem 14,4 quilômetros de extensão, entre o Trevo das Margaridas (Rodovia Presidente Dutra) e o Caju (Viaduto da Treliça). A calha à esquerda na pista central da Avenida Brasil segue exclusiva para os articulados do BRT em todos os horários.


– A liberação da seletiva neste horário se dá porque até as 10h a quantidade de BRTs que precisam atender à população é muito maior porque também é o horário de pico dos trabalhadores. Então, a gente precisa garantir a qualidade dos serviços do BRT. A expectativa é de que, com esse horário liberado, os motoristas de caminhões e os motociclistas possam adaptar o seu horário e chegar na Avenida Brasil já num momento em que a gente tem uma faixa a mais – disse o presidente da CET-Rio, Joaquim Dinis.

O Centro de Operações Rio (COR) divulgou esta semana um estudo que mostra que a possibilidade do número de acidentes provocados por caminhões na Avenida Brasil é seis vezes maior do que as ocorrências cometidas pelos carros. Apesar de a porcentagem de caminhões (6%) na via ser nove vezes menor do que a de carros (54%), os caminhões são o segundo tipo de veículo que mais provocam acidentes (27%).

– Comparando esta semana com a semana anterior, que foi o início da operação 100% do Sistema BRT no corredor Transbrasil, a gente percebe uma melhora de mais de 20% no congestionamento. E o estudo que o COR fez mostra que qualquer ocorrência ou acidente com caminhões ou carretas provoca um alto impacto na Avenida Brasil. Essas novas medidas apresentadas hoje já são resultados dessas análises – destacou o chefe executivo do COR, Marcus Belchior.

Regras de trânsito na pista central da Avenida Brasil, no trecho entre Trevo das Margaridas (Rodovia Presidente Dutra) e Caju (Viaduto da Treliça):

Faixa à esquerda da calha
Todos os dias, 24h: Exclusiva para o BRT – Velocidade máxima limitada a 60 km/h, com redução para 40 km/h em todas as estações.

Faixa à direita da calha
Dias úteis, de 5h às 10h, e de 16h às 20h: Exclusiva para ônibus convencionais e rodoviários, táxis e veículos de serviço (quando em operação) – Velocidade máxima limitada a 60 km/h, com redução para 40 km/h em todas as estações.
Dias úteis, de 10h às 16h, e de 20h às 5h, fins de semana e feriados: Permitida a circulação de todos os veículos, exceto caminhões – Velocidade máxima limitada a 60 km/h, com redução para 40 km/h em todas as estações.

Duas faixas à direita da pista central
Todos os dias, 24h: Permitida a circulação de todos os veículos – Velocidade máxima de 80 km/h.

BRT Transbrasil

Com 26 quilômetros de extensão, 17 estações e atravessando 18 bairros, o BRT Transbrasil tem previsão de transportar cerca de 250 mil pessoas por dia até 2030. Este é o quarto corredor de BRT implantado na cidade, ampliando o sistema de transporte de alta capacidade, que já opera com os corredores Transoeste, Transcarioca e Transolímpica. O investimento visa proporcionar maior acessibilidade e comodidade aos usuários do transporte público na cidade, ampliando as oportunidades de conexões entre as Zonas Norte e Oeste e o Centro da cidade. Além das linhas regulares de articulados, o Transbrasil também oferece um serviço executivo de transporte de passageiros entre o Terminal Gentileza e o Aeroporto Internacional Tom Jobim.

Serviços:

– Linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – parador)
Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite
Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações Into, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Rubens Vaz, Piscinão de Ramos, Marinha Mercante, Lobo Júnior, Mercado São Sebastião, Cidade Alta, Vigário Geral, Irajá, Fazenda Botafogo, Jardim Guadalupe, Guadalupe e Terminal Deodoro.

– Linha 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador)
Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite
Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações Into, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Santa Luzia, Cardoso de Moraes, Olaria, Ibiapina e Penha.

– Linha 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador)
Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite
Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações Into, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Maré e Terminal Fundão.

– Serviço executivo Terminal Gentileza x Galeão – sem paradas
Horário: todos os dias, das 6h à meia-noite

Informações: Prefeitura do Rio

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A importância do BRT na Avenida Brasil e como diminuir engarrafamentos

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Em um lado da pista, passageiros no BRT Transbrasil conseguem reduzir bastante o tempo de viagem até o centro do Rio desde que o sistema começou a operar, no dia 01/04. Na mesma Avenida Brasil, fora da faixa exclusiva dos articulados, pessoas em ônibus convencionais e demais veículos sofrem com o aumento dos engarrafamentos, que em alguns casos impactam em muitas partes da cidade.

Na última quarta-feira (03/04), 184 km de congestionamento foram registrados às 8h. De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), em relação ao mesmo horário das últimas três quartas-feiras, esse número representou mais que o dobro da média (138%), já que esses dias tiveram 77 km de carros parados.

Especialistas destacam a importância do novo sistema de transporte coletivo e apontam o que pode ser feito para reduzir o problema.

“O Transbrasil é um marco para a cidade. É um corredor há muito tempo esperado. Ele tem uma escala diferente dos outros corredores do BRT, não só cortando diversos bairros do Rio, mas também conectando com municípios da Baixada Fluminense, ainda que isso esteja até o momento em suspenso, esse é um aspecto fundamental por conta da conexão com os ônibus convencionais provenientes da Baixada. É um corredor que tem um potencial de redução das desigualdades para a população como um todo. A gente estima que pode beneficiar até 58% da população do Rio de Janeiro, aumentando o acesso às oportunidades de emprego, principalmente para as pessoas de baixa renda“, declarou Clarisse Cunha Linke, diretora executiva do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), que completou comentando as possíveis soluções para a redução dos engarrafamentos:

“Uma primeira questão é pensar em um pacote de medidas restritivas para caminhões de carga, que faça sentido, que seja coerente, acordado com o setor logístico. E uma segunda questão é a entrada do Governo do Estado para garantir que os ônibus intermunicipais façam parte da operação plena do BRT. É do interesse de todos que o sistema funcione, que seja bom e atrativo para que, inclusive, algumas pessoas possam trocar os carros pelos BRTs“.

Enquanto alguns novos usuários dos BRTs estão fazendo seus trajetos em bem menos tempo e sem congestionamentos, passageiros de linhas de ônibus convencionais municipais e intermunicipais que passam pela Avenida Brasil e motoristas de carros de passeio que usam a via diariamente têm sentido o trânsito piorar. “O trecho que eu levava uns 20 minutos em um dia normal, estou levando uma hora nos últimos dias. Ninguém anda. Tudo parado“, conta Anderson Ribeiro, que pega a linha 348 (Riocentro-Candelária) para chegar ao trabalho no centro da cidade.

Nesta segunda-feira, 08/04, mais registros de trânsito ruim na Avenida Brasil. Os trechos mais engarrafados ficavam na altura dos bairros de Irajá, Penha, Cidade Alta e Manguinhos. O Centro de Operações informou, às 7h15, que o gráfico de trânsito do Waze apontava congestionamento 15% maior que a média de três semanas. Contudo, frisando que que nesse período houve uma colisão entre caminhão e moto na pista central da via, na altura de Bonsucesso, que colaborou para o congestionamento.

Procurada, a Secretaria Municipal de Transportes ainda não respondeu o contato da reportagem, que questionou sobre o que está sendo feito para corrigir o problema do trânsito na Avenida Brasil para quem não utiliza o BRT.

A Comissão de Transportes da Câmara Municipal do Rio de Janeiro realizará, nesta terça-feira (09/04), às 10h30, audiência pública no Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia. A ideia é debater sobre os engarrafamentos e também a quantidade de multas aplicadas aos motoristas na primeira semana de funcionamento do sistema BRT na Avenida Brasil.

Informações: Diário do Rio

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Central do Brasil ganha unidade da Justiça Itinerante

terça-feira, 9 de abril de 2024

Quarta-feira é dia de Justiça Itinerante (JI) na Central do Brasil. A estação mais icônica da SuperVia, por onde passam 620 mil pessoas por dia, terá semanalmente um espaço para atender as pessoas que mais precisam de orientação e de serviços do sistema judiciário. A ação é do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), em parceria com órgãos como Ministério Público e Defensoria Pública. A inauguração foi no último dia 3, com a presença, entre outros, do presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, e da gerente jurídica da SuperVia, Marina Strube.

A ideia de inaugurar um ponto na Central era antiga, e atende a pedidos feitos por órgãos de segurança. A coordenadora do projeto, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, destacou a importância de se criar um posto na estação, já que a SuperVia, parceira na empreitada, atende 12 municípios da Região Metropolitana. Esta é a 27ª unidade da Justiça Itinerante.

Cerca de 1,8 milhão de pessoas já se beneficiaram com o atendimento da JI, que facilita o acesso daqueles que muitas vezes têm dificuldade de se deslocar até o tribunal. Além disso, o atendimento é gratuito e feito na hora. No posto móvel, é possível fazer registro tardio de nascimento; segunda via de certidões de nascimento, casamento, óbito; orientações sobre questões diversas da justiça; e atendimento prestado por juizados especiais.

Serviços

No posto móvel da Central do Brasil será possível fazer registro tardio de nascimento, segunda via de certidões de nascimento, casamento, óbito, também atendimento prestado pelos juizados especiais, entre outros.

Estiveram presentes também à inauguração a juíza Florentina Ferreira Bruzzi, uma das pioneiras do projeto e que tem muito orgulho de participar há anos do Justiça Itinerante; a defensora pública Isabela Monteiro Menezes; a promotora  Karina Rachel Tavares Santos; a gerente jurídica da Supervia Marina Strube; e o secretário-geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do TJRJ, Antônio Francisco Ligiero.

A inauguração do ônibus da JI também foi prestigiada pelo juiz do Tribunal de Justiça do Piauí Carlos Augusto Arantes Júnior e pelo defensor público Alesandro Andrade Spíndola, que estão visitando o TJRJ com o objetivo de ampliar o atendimento do projeto Justiça Itinerante de seu estado, seguindo o modelo do que é desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Informações: TJRJ

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Prefeitura do Rio amplia horário de operação do BRT Transbrasil

domingo, 7 de abril de 2024

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Transportes (SMTR) e da Mobi-Rio, ampliará, a partir deste domingo (7/4), o horário de funcionamento do BRT Transbrasil. A linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – parador), antes operando das 10h às 15h, terá seu horário estendido para funcionar das 4h à meia-noite, em todos os dias da semana. O intervalo entre as viagens será de 10 minutos ao longo de todo o dia.

A partir da segunda-feira (8/4), o BRT Transbrasil começará a operar com 50 articulados. Os intervalos de viagens da linha 60 serão reduzidos para cinco minutos nos horários de pico. Também na segunda, as linhas 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador) e 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador) ampliarão a operação, passando a funcionar das 4h à meia-noite, com intervalos de seis minutos durante os horários de maior movimento.

– Resolvemos fazer uma alteração no cronograma em função do ótimo resultado na primeira semana de operação do BRT Transbrasil e também por conta das avaliações que fizemos e o acompanhamento do Centro de Operações Rio e da CET-Rio. Essa nova fase vai significar um maior atendimento à população. Teremos o dobro de ônibus na frota do BRT em relação ao que tivemos na primeira semana. Será uma oferta de serviço maior e em horário integral. Ao longo da semana, faremos o monitoramento da faixa seletiva e a avaliação do trânsito na Avenida Brasil no dia a dia – afirmou o secretário de Coordenação Governamental, Jorge Arraes.

Com 25 quilômetros de extensão, 17 estações, dois terminais e atravessando 18 bairros, o BRT Transbrasil tem previsão de transportar cerca de 250 mil pessoas por dia até 2030. Este é o quarto corredor de BRT implantado na cidade, ampliando o sistema de transporte de alta capacidade, que já opera com os corredores Transoeste, Transcarioca e Transolímpica. O investimento visa proporcionar maior acessibilidade e comodidade aos usuários do transporte público na cidade, expandindo as oportunidades de conexões entre as zonas Norte e Oeste e o Centro da cidade. Além das linhas regulares de articulados, o BRT Transbrasil também oferece um serviço executivo de transporte de passageiros entre o Terminal Gentileza e o Aeroporto Internacional Tom Jobim.

– Tivemos um ótimo resultado na primeira semana não só na operação do BRT Transbrasil como também no Terminal Gentileza. Neste último, um funcionamento pleno e sem intercorrências. Com isso, ficamos seguros para ampliar o funcionamento do BRT Transbrasil. Vamos seguir monitorando a operação nessa nova fase. O BRT traz muitas modificações, então com ele rodando em tempo integral, vamos avaliar os impactos – disse a secretária de Transportes, Maína Celidonio, ressaltando que a pista seletiva é para ônibus convencionais apenas entre o Trevo das Margaridas e o Caju; que a velocidade máxima é de 60 km/h, com redução para 40 km/h em todas as estações; e que o trecho entre Deodoro e o Trevo das Margaridas passa a ser exclusivo para o BRT em ambos os sentidos.

A diretora-presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin, ressaltou que o serviço da linha 60 foi muito procurado pelos cariocas na primeira semana de operação do BRT Transbrasil.

– Notamos que no primeiro serviço do dia, às 10h, já havia uma boa demanda. Muitas pessoas nos procuraram e falaram que conseguiam pegar o primeiro serviço, ir para o Terminal Gentileza, integrar com o VLT, ou ir para o Centro, mas que não conseguiam voltar porque o serviço encerrava às 15h. Então, decidimos ampliar a partir deste domingo. Queremos que a população veja o BRT Transbrasil como uma grande opção de transporte.

Novos horários das linhas de BRT que circulam na Transbrasil

– Linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – parador)  – a partir de domingo (7/4)

Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite

Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Rubens Vaz, Piscinão de Ramos, Marinha Mercante, Lobo Júnior, Mercado São Sebastião, Cidade Alta, Vigário Geral, Irajá, Fazenda Botafogo, Jardim Guadalupe, Guadalupe e Terminal Deodoro.

– Linha 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador)  – a partir de segunda-feira (8/4)

Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite

Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Santa Luzia, Cardoso de Moraes, Olaria, Ibiapina e Penha.

– Linha 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador)  – a partir de segunda-feira (8/4)

Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite

Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Maré e Terminal Fundão.

– Serviço executivo Terminal Gentileza x Galeão – sem paradas

Horário: todos os dias, das 6h à meia-noite

Linhas municipais que já operam no Terminal Gentileza

167 – Terminal Gentileza – Urca

165 – Terminal Gentileza – Cosme Velho

161 – Terminal Gentileza – Ipanema

163 – Terminal Gentileza – Copacabana

SP265 – Marechal Hermes – Terminal Gentileza

104 (São Conrado – Terminal Gentileza)

133 (Largo do Machado – Terminal Gentileza)

301 (Terminal Gentileza – Barra da Tijuca)

302 (Terminal Gentileza – Terminal Alvorada)

353 (Terminal Gentileza – Gardênia Azul)

108 (Terminal Gentileza – Jardim de Alah)

110 (Terminal Gentileza – Jardim de Alah)

112 (Terminal Gentileza – Alto da Gávea)

606 (Terminal Gentileza – Engenho de Dentro)

SV 606 (Terminal Gentileza – Engenho de Dentro)


VLT também terá horário modificado

As duas linhas do Veículo Leve Sobre Trilhos, o popular VLT, que passam pelo Terminal Gentileza também terão seus horários modificados. A linha 4, que faz o trajeto entre o Terminal Gentileza diretamente à Central do Brasil e à Praça XV, passará a circular, a partir de segunda-feira, das 5h às 23h. Em operação desde o dia 30 de março, a linha 4 do VLT acabou com a necessidade de integração. O trajeto tem duração estimada em 29 minutos.

Em circulação com trajeto ampliado desde o dia 24 de fevereiro, a linha 1, que faz a ligação entre o Terminal Gentileza e o Aeroporto Santos Dumont, também funcionará, a partir de segunda-feira, das 5h às 23h. O percurso pode ser feito pelos passageiros em cerca de 30 minutos.

Recuperação do sistema BRT completa três anos com ganhos em capacidade e redução de intervalos de viagens

O município retomou a gestão do Sistema BRT e a iniciativa resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza e Deodoro. Essas ações garantiram melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade.

Antes da intervenção, o sistema dispunha de 120 ônibus em operação nos três corredores. Atualmente, a nova frota é mais de quatro vezes maior: 515 amarelinhos novinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus. Com mais veículos circulando, os passageiros esperam menos tempo nas estações. Na Transoeste, último corredor a receber os novos Euro 6, com tecnologia menos poluente, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59%, e na Transolímpica, de 63%.

Ao assumir o Sistema BRT, a Prefeitura encontrou ainda 46 estações fechadas por causa de vandalismo e furtos de equipamentos. Ao fim de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. Atualmente, todas as 120 estações do sistema encontram-se revitalizadas, trazendo mais conforto aos passageiros.

Informações: Prefeitura do Rio

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BRT de Salvador: uma face da instrumentalização do planejamento

Na sexta-feira, 29 de março de 2024, dia em que a cidade de Salvador completou 475 anos, foi inaugurada a última etapa do BRT, junto aos “novos” canteiros centrais dos terminais Cidadela e Hiper. Para as pessoas que acompanham o meu trabalho já não é novidade que sou um crítico aberto ao projeto e ao modo com o qual foram executadas as obras. Minhas críticas estão ancoradas em três questões as quais considero principais: 1. contraditório alto custo de implantação; 2. alto impacto ambiental injustificável; 3. impacto questionável na mobilidade urbana e no deslocamento dos usuários. Nos próximos parágrafos irei destrinchar cada uma dessas críticas, a partir de um breve levantamento de dados, com o objetivo de indicar o porquê acredito que o BRT de Salvador é um exemplo de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado para aprofundar desigualdades.

Para começarmos é importante sistematizar o que é o BRT. Segundo o manual elaborado pelo Ministério das Cidades em 2008, o Bus Rapid Transit (BRT): “(...) é um sistema de transporte de ônibus que proporciona mobilidade urbana rápida, confortável e com custo eficiente através da provisão de infra-estrutura segregada com prioridade de passagem, operação rápida e frequente e excelência em marketing e serviço ao usuário”. Em linhas gerais, o BRT é uma espécie de imitação dos modais de transporte por trilhos, com a diferença sendo a existência das faixas exclusivas para a circulação dos ônibus, de modo a garantir o deslocamento sem trânsito, e o controle dos tempos de partida e chegada das viagens. Em 1973, o primeiro modelo desse sistema foi implantado na cidade de Ottawa, no Canadá. Um ano depois, em 1974, o Brasil recebe o seu primeiro BRT na cidade de Curitiba, sob a gestão do Arquiteto e Urbanista Jaime Lerner na Prefeitura Municipal, e que se tornaria um dos melhores exemplos de implantação deste modal.

O BRT deveria ser um modal de baixo custo. Segundo o manual do Ministério das cidades: “um sistema BRT custa, tipicamente, de 4 a 20 vezes menos que um sistema de bondes ou de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou entre 10 a 100 vezes menos que um sistema de metrô”. Já o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) estima que o valor por quilômetro de implantação é entre R$ 10 a 30 milhões de reais. A previsão de custo total do BRT segundo a Prefeitura é de R$ 412 milhões, com valor médio de custo por quilômetro entre R$ 68 e R$ 110 milhões de reais, trata-se do BRT mais caro implementado em nosso país.

Muito desse custo é reflexo de um projeto que trata o desenho urbano e viário como uma colcha de retalhos: elevados na localidade próxima ao Shopping Iguatemi e em parte da Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), canteiro central nos trechos do Itaigara e da Avenida Vasco da Gama, faixa exclusiva no Caminho das Árvores até a Praça Nossa Senhora da Luz, e por aí vai. Não me levem a mal, sei que adaptações são necessárias em qualquer projeto, ainda mais de infraestrutura urbana na cidade de Salvador, onde a topografia acidentada impõe desafios, contudo, o que me parece é que as Secretaria de Mobilidade, Infraestrutura e Fundação Mário Leal Ferreira tinha uma base do que precisava ser feito contudo, cada uma, seguindo uma direção. O resultado é um BRT que se comporta como BRS em diversos trechos, inclusive, antes fosse feito um BRS, pelo menos as árvores centenárias da Avenidas ACM e Vasco da Gama poderiam ser poupadas, contudo, o que observamos foi mais perverso, pois, mesmo com toda uma comoção, com uma ação civil pública, bem como outros expedientes protocolados na Câmara Municipal e junto ao Ministério Público, as obras seguiram, e já estamos sentindo os seus impactos no aumento do microclima urbano.

Diante do alto custo de implantação e do impacto ambiental gerado, existe uma real demanda de usuários que justifique a implantação do BRT ? A princípio não, visto que os trechos em que onde hoje passam o modal eram atendidos pela linhas de ônibus advindas dos diversos bairros da cidade e dos terminais como Lapa e Estação Pirajá. No entanto, a partir da alteração do destino final das linhas que circulavam até o bairro da Pituba para ir somente até a localidade do terminal Hiper do BRT, uma necessidade foi fabricada. A justificativa apresentada pela Secretaria, é que a alteração reduziria o tempo médio das viagens, resultando num menor tempo de espera para os usuários.

Em um primeiro olhar, o raciocínio pode até parecer coerente, contudo, no planejamento dos transportes as variáveis não são tão simples, de modo que não basta apenas suprimir parte do trajeto se o tempo de engarrafamento nos outros trechos ainda persistir, e se a parte suprimida for pequena se comparada a todo o roteiro que o ônibus já faz. Boa parte das linhas afetadas pelas mudanças são de bairros do Subúrbio Ferroviário, Cidade Baixa e Miolo. A diferença entre ir até o terminal Hiper ou até a Pituba impede que essas linhas não fiquem em engarrafamentos em trechos que elas precisarão passar, como a Avenida Silveira Martins ou Avenida Suburbana ? Não. A diferença entre a distância percorrida entre o final de linha de Paripe até o terminal do BRT seria muito menor do que se o roteiro fosse até o final de linha da Pituba ? Não. Sendo assim, qual a justificativa se não a necessidade de fabricar uma demanda operacional ?

Por fim, uma outra questão precisa ser posta: por que somente as linhas advindas dos bairros populares são alteradas ? Há um tempo atrás, lembro que a remoção de uma série de linhas que atendiam os bairros Barra e Ondina gerou uma grande comoção. Bairros como Liberdade, Pau Miúdo, Santa Mônica, ficaram obrigados a ir até a estação da Lapa e de lá acessar a Barra a partir da integração com alguma linha LB (Lapa x Barra). Na época, a discussão sobre racismo ambiental não estava na pauta do dia como está hoje, contudo, a medida foi encarada por acadêmicos e por setores da sociedade civil organizada como uma estratégia para garantir a assepsia (limpeza) social de um bairro “nobre”. Ao privilegiar a alteração das linhas de bairros populares, habitados em sua maioria por pessoas negras, obrigando a utilização de um único modal para acessar um bairro nobre, dificultando o seu acesso, a Prefeitura Municipal de Salvador utiliza do planejamento da mobilidade urbana para reforçar a localização de pessoas pretas e brancas na cidade, em linhas gerais, trata-se de racismo ambiental.

Mas, e então, podemos afirmar que o BRT é um exemplo de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado para aprofundar as desigualdades sociais ? Vejamos. O ato de instrumentalizar diz da criação das condições necessárias para que um objetivo se cumpra utilizando algo ou alguém. Como indiquei em um outro texto meu, o planejamento urbano envolve pessoas que planejam e projetam para pessoas. A nível Municipal, o instrumento máximo que dá as diretrizes do planejamento de nossa cidade é o plano diretor, contudo, outros planos setoriais municipais podem e devem ser elaborados, como o plano de mobilidade, habitação, etc. Num cenário ideal, esses planos deveriam ser elaborados e aprovados a partir da realização de consultas e audiências públicas, contudo, numa sociedade desigual, marcada pelos interesses políticos e econômicos ocultos da sociedade civil, tanto o plano diretor, como os planos setoriais podem ser alterados para atender aos objetivos de empresas, políticos, elites, sendo esse o caso tanto do nosso plano diretor, quanto do nosso plano de mobilidade urbana, que desde 2018 prevê a execução do BRT tal como está. Não existiu discussão pública conduzida pela municipalidade, não existiu espaço para acolher questionamentos, nada, a proposta foi incorporada ao plano e assim seguiu sendo executada mesmo diante de uma comoção pública contrária. Sendo assim, podemos afirmar que o BRT de Salvador é um dos exemplos de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado, resta-nos agora cobrar as devidas mitigações.

*Joel Meireles Duarte é advogado, mestre em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social, mestre em Direito, ambos, pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), com os temas em Direito à Cidade, membro do Instituto dos Advogados da Bahia (IAB), membro da Associação Brasileira de Jurista pela Democracia (ABJD).

Informações: A Tarde

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No Rio, Linha 4 do VLT traz a integração entre o Terminal Gentileza e a Praça XV

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Desde o último sábado (30/3), a população do Rio de Janeiro passou a contar com mais uma linha do Veículo Leve Sobre Trilhos, o popular VLT. A nova Linha 4 faz o trajeto entre o Terminal Intermodal Gentileza diretamente à Central do Brasil e à Praça XV, nesta última onde está localizado o terminal das barcas.

A nova linha acabou com a necessidade de integração. O horário de funcionamento é das 10h às 15h, como o BRT Transbrasil. Esse novo trajeto do VLT tem duração estimada em 29 minutos. Assim como nas demais linhas do VLT, o passageiro pode usar o novo sistema de bilhetagem digital, o Jaé, para pagar a passagem.

Outras linhas do VLT

Desde o dia 24 de fevereiro, a Linha 1 do VLT teve seu trajeto ampliado, passando a circular entre o Terminal Gentileza e o Aeroporto Santos Dumont. O trajeto pode ser feito pelos passageiros em cerca de 30 minutos. O horário de funcionamento foi mantido: das 6h à meia-noite.

O sistema VLT conta, ainda, com duas outras linhas. A 2 faz o trajeto Praça XV- Central, entre 6h e meia-noite, e Central-Praia Formosa, entre 6h e 22h. Já a Linha 3 faz a ligação entre a Central e o Aeroporto Santos Dumont, das 6h à meia-noite.

O preço da passagem em todas as linhas é R$ 4,30.

Informações: Prefeitura do Rio

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Volkswagen começa a produzir seu ônibus elétrico no segundo semestre

quinta-feira, 21 de março de 2024


A Volkswagen Caminhões e Ônibus anunciou que dará início à produção do ônibus elétrico neste ano. A produção do modelo começa no segundo semestre.

Ou seja, tudo indica que essa pode ser a principal novidade da marca na LatBus. Ou seja, o maior evento de ônibus da América Latina, e que reúne as principais fabricantes de chassis e carrocerias e suas novidades. O evento ocorre entre os dias 6 a 8 de agosto no São Paulo Expo.

O ônibus que passa por testes no centro mundial de engenharia da VWCO, em Resende (RJ), compartilha de alguns componentes do e-Delivery. O caminhão elétrico da marca desenvolvido no País.

“Estamos dando mais um passo para a eletromobilidade no transporte urbano. Depois de acumularmos quilometragens suficientes em testes com o chassi elétrico da VWCO e também com o primeiro caminhão elétrico desenvolvido no País, vamos iniciar à produção no segundo semestre de 2024”, afirma o vice-presidente de engenharia da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Rodrigo Chaves.
Sobre o e-Volksbus
Seja como for, o chamado e-Volksbus foi mostrado pela primeira vez no ano passado à imprensa especializada. Na ocasião, a VWCO divulgou poucas informações sobre o modelo. Os testes com o chassi iniciaram em maio do ano passado.

Assim, o ônibus elétrico conta com 22 t de PBT e uma autonomia de até 250 km. Além disso, traz sistema de frenagem regenerativa. O que maximiza a autonomia da bateria. Assim como reduz o desgaste dos freios do veículo.

Do mesmo modo, conta ainda com o sistema Eco-Drive Mode, que ajusta o consumo de energia. Traz ainda como diferencial o sistema de proteção contra inundação. Adequando o produto à realidade de operação brasileira.

Conforme a Volksbus, o veículo também equipa sistema de ajoelhamento e suspensão pneumática integral. Assim, garante mais acessibilidade aos passageiros.

VW pode fazer mais versões do chassi elétrico
Outra novidade do modelo, ainda na fase protótipo, é sua arquitetura modular. Isso significa que ele pode ser produzido desde a versão micro-ônibus de 9 metros a um superarticulado de 23 metros.

A configuração, concebida pela engenharia da VWCO no Brasil, agiliza a adaptação para as diferentes plataformas de caminhões e ônibus da marca. A configuração permite dividir o veículo em três módulos (motores) principais: módulo frontal, módulo central e módulo traseiro. 

Informações: Estradão
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Ônibus de João Pessoa podem passar a aceitar pagamento por PIX

terça-feira, 5 de março de 2024

Os ônibus de João Pessoa podem passar a aceitar pagamento por meio de PIX. Conforme verificou o ClickPB, a Comissão de Políticas Públicas (CPP), da Câmara Municipal, aprovou nesta segunda-feira (4) o Projeto de Lei Ordinária (PLO) do vereador Carlão (PL) que prevê essa forma de pagamentos nos transportes públicos da Capital.

A proposta decreta que ficam as empresas concessionárias e permissionárias de transporte público municipal, obrigadas a disponibilizarem meios para que o pagamento da tarifa do serviço de transporte coletivo por ônibus e lotação seja realizado por PIX.

A forma de pagamento deverá ser garantida a todos os usuários, independentemente do sistema operacional disponível no smartphone e da instituição financeira utilizada, desde que autorizada pelo Banco Central do Brasil. Ainda fica vedado o acréscimo de qualquer taxa ao pagamento por esta modalidade.

Ônibus darão maior comodidade aos usuários, diz vereador
Os ônibus, ao aceitarem o pagamento por PIX, darão mais comodidade aos usuários, segundo a justificativa do vereador Carlão. “Ao aplicar o uso do PIX no transporte público, as empresas concessionárias e permissionárias poderão proporcionar maior comodidade aos usuários, que não precisarão carregar dinheiro ou se preocupar com troco para pagar a tarifa.

O parlamentar defende, ainda, que a proposição também pode ser benéfica para as próprias empresas, já que o uso do PIX pode reduzir o custo operacional das empresas com a gestão de dinheiro em espécie e aumentar a segurança na realização de transações financeiras.

Informações: ClickPB

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Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

domingo, 25 de fevereiro de 2024

A Prefeitura do Rio inaugurou, nesta sexta-feira (23/2), o Terminal Intermodal Gentileza. A cerimônia contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do prefeito Eduardo Paes. O terminal, considerado o maior integrador de transporte público da capital carioca, conecta os serviços do mais novo corredor de BRT (da sigla em inglês, Bus Rapid Transit) da cidade, o BRT Transbrasil, aos do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e dos ônibus municipais.

– Nós precisamos construir as coisas que o povo necessita, e com certa urgência, porque o povo não pode ficar dependendo de transporte que leva 2h30 para chegar ao trabalho. O que vocês estão recebendo hoje é uma entrega de uma Prefeitura que tem compromisso com o Rio de Janeiro. Quando eu venho inaugurar um terminal com o nome de Gentileza, a gente pode dizer que, finalmente no Rio de Janeiro, o amor venceu o ódio. Que vocês possam desfrutar desse terminal de múltiplos meios de transporte para que possam chegar mais cedo em casa – afirmou o presidente Lula.

O Terminal Gentileza integra três modais: o novo BRT Transbrasil, as linhas 1 e 4 do VLT e 14 linhas de ônibus municipais regulares. A Linha 1 do VLT, que parte do Aeroporto Santos Dumont, foi expandida e chegará ao terminal. Em março, entra em operação a Linha 4, que leva passageiros do terminal até a Praça XV, onde está localizado o terminal das barcas. Governo Federal e Prefeitura do Rio foram parceiros na implementação do VLT, com investimento de R$ 532 milhões de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade.

– Hoje é um dia tão emocionante para a nossa cidade e todos os cariocas. O que estamos fazendo aqui é inaugurar o coração do transporte do Rio. Neste terminal, todos os modais de transporte vão se encontrar. E vão se encontrar para mudar a vida das pessoas. Imagina uma pessoa que trabalha no mínimo oito horas por dia e tem que passar quatro, cinco horas no transporte público. Agora as pessoas vão poder levar uma vida com mais dignidade a partir deste espaço. Os escritos de José Datrino, o Profeta Gentileza, que dá nome a esse terminal, e que estão espalhados pelas pilastras do viaduto aqui em frente, agora estão por todo esse terminal. A sua mensagem é tão simples quanto profunda e vital: gentileza gera gentileza. Cuidem um dos outros e sejam gentis com o próximo. Cuidem da cidade de vocês, precisamos combater o vandalismo, o ódio e a barbárie. Nada disso aqui é meu ou da Prefeitura, é de vocês. O que inauguramos aqui hoje não é só um terminal, mas uma lembrança constante dessa mensagem essencial, ser gentil é ser cidadão, lembrar que onde houver gentileza, haverá sempre um gesto que surpreende e que o amor se esconde nas coisas pequenas. E só assim vamos construir uma cidade melhor e um país melhor – disse o prefeito Eduardo Paes.

A estimativa do terminal é atender cerca de 150 mil pessoas por dia. As obras do Terminal Gentileza foram feitas em uma área de 77 mil metros quadrados que a gestão municipal comprou da Caixa por R$ 40,8 milhões. O investimento na construção foi próximo de R$ 300 milhões pela Parceria Público Privada (PPP) do VLT do Centro, sendo R$ 257,8 milhões financiados pelo Banco do Brasil para a reestruturação do sistema do BRT.

O Terminal Gentileza possui dois andares. O térreo é dedicado à chegada de todos os modais. Na parte superior, estão bilheterias, banheiros, 80 lojas e a sala de espera para o serviço especial Terminal Gentileza/Aeroporto Internacional do Galeão (GIG). O terminal é totalmente acessível. São três passarelas (Rodoviária, Rua São Cristóvão e Avenida Brasil) e mais um acesso pela Avenida Francisco Bicalho.

INTERMODAL – O início da primeira fase de implantação do BRT Transbrasil e a operação do Terminal Gentileza têm início no sábado (24/2), na primeira etapa de operação, com o trajeto entre Penha e Gentileza, no horário restrito das 12h às 14h.

O custo total da obra no corredor foi de cerca de R$ 2 bilhões. O Governo Federal, no âmbito do programa Pró-Transportes, do Ministério das Cidades, financiou R$ 1,1 bilhão com recursos do FGTS, por meio da Caixa. Outros R$ 97 milhões foram destinados à obra pelo BNDES. O investimento da Prefeitura do Rio alcançou os R$ 838 milhões.

– Atrás de todos esses números, o que vale é dar para as pessoas qualidade de vida. Em vez de o povo ficar preso no trânsito dentro de um ônibus, as pessoas têm de estar em casa, com suas famílias, têm que fazer o que querem em vez de ficarem presas no trânsito. Nós vamos continuar trabalhando para fazer a vida do Rio de Janeiro melhorar – declarou o ministro das Cidades, Jader Filho.

O novo corredor expresso BRT Transbrasil, na Avenida Brasil, é composto por 18 estações e dois terminais, conectando Deodoro, na Zona Oeste, ao Centro do Rio, na Região Portuária, próximo à Rodoviária do Rio.

REDUÇÃO NO DESLOCAMENTO – O percurso total é de 26 quilômetros, e a estimativa é de que até 250 mil pessoas sejam transportadas diariamente, até 2030. Com o início da operação do corredor Transbrasil, a estimativa é de redução de 50% no tempo de deslocamento.

No Transbrasil haverá conexão com linhas de ônibus municipais, VLT (Terminal Gentileza), Transolímpica (Terminal Deodoro) e Transcarioca (Penha e Fundão). As intervenções ao longo do BRT contemplam, ainda, a construção de 18 passarelas.

A partir deste sábado, também haverá uma linha executiva para o GIG, todos os dias, das 6h à meia-noite, com intervalos de 20 minutos. Os ônibus terão bagageiro, e uma sala de espera ficará à disposição dos passageiros no Terminal Gentileza.

Somando os quatro corredores (Transoeste, Transcarioca, Transolímpica e Transbrasil), serão 139 estações, 16 terminais e quase 150 km, interligando Zona Oeste, região da Barra da Tijuca, Zona Norte e Centro.

NOVOS ÔNIBUS – Os investimentos para a compra de novos ônibus foram feitos por meio de operações de crédito com o Banco do Brasil, no valor de R$ 1,2 bilhão, e com a Caixa (R$ 645,9 milhões). Foram comprados cerca de 700 ônibus, e os recursos ainda foram aplicados na requalificação do corredor Transoeste e na construção de terminais e garagens públicas.

PROFETA GENTILEZA – O nome e o projeto do terminal fazem referência a José Datrino, o Profeta Gentileza. Ele ficou conhecido pelas inscrições que eternizou nas colunas dos viadutos do Gasômetro e da Perimetral. A mais famosa delas é a frase “Gentileza gera Gentileza”, que compõe a identidade visual do Terminal Gentileza.

O terminal faz parte do legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Durante a obra, o terminal recebeu as estruturas metálicas que foram reaproveitadas do Centro Internacional de Transmissão construído no Parque Olímpico. O local recebeu mais de dez mil profissionais de imprensa que trabalharam no prédio onde funcionavam estúdios e eram geradas as imagens das transmissões oficiais.

ARTE URBANA – A Transbrasil também ganhou o maior corredor de arte urbana da América Latina. O Cores da Brasil reuniu a inspiração, a criatividade e técnicas diferenciadas de mais de 13 artistas. Artes sob forma de pintura colorem terminais, estações e passarelas do BRT Transbrasil. Além disso, 35 viadutos e mais de 300 pilares de sustentação também receberam artes urbanas. Foram utilizados mais de 30 mil litros de tinta e mais de 10 mil latas de spray.

LUZ MARAVILHA – A Rioluz realizou intervenção na área do novo terminal  e no entorno. No Gasômetro, foram instaladas 55 luminárias de LED, previstas no programa Luz Maravilha de modernização da iluminação pública da cidade. No entorno do terminal foram modernizadas 78 luminárias e 35 novos postes.

OPERAÇÃO – TRANSBRASIL E TERMINAL INTERMODAL GENTILEZA

Na fase 1: Transbrasil começará a operar entre Penha e Terminal Gentileza e terá linha executiva para o Aeroporto do Galeão

A fase inicial (1) da operação da Transbrasil, que começa neste sábado (24/2) e se estende até 30 de março, terá os ônibus articulados circulando no trecho entre o bairro da Penha e o Terminal Gentileza no horário das 12h às 14h, com intervalos de 10 minutos entre as viagens e tempo de percurso de 20 minutos. O preço da passagem (R$ 4,30) será o mesmo cobrado em todos os modais municipais.

Os ônibus saem da Penha, fazem paradas nas estações Ibiapina, Olaria, C. de Moraes e Santa Luzia, antes de entrarem na Transbrasil e seguirem direto, sem paradas, até o Terminal Gentileza.

Para atender à demanda dos passageiros que utilizam o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), uma linha expressa de ônibus executivos Terminal Gentileza x Galeão, sem paradas nas estações, entrará em operação todos os dias, das 6h à meia-noite, com intervalos previstos de 20 minutos. O tempo de viagem é estimado em 16 minutos. Os ônibus terão bagageiros e uma sala de espera à disposição dos passageiros no Terminal Gentileza. O valor da tarifa será de R$ 15, e a passagem poderá ser paga com Jaé ou Riocard.

Na fase 2: Transbrasil terá operação entre Deodoro e Terminal Gentileza, e início da calha segregada do BRT

A partir de 30 de março, o BRT Transbrasil começará a operar de Deodoro ao Terminal Gentileza, com horário mais ampliado, das 10h às 15h. Também nesta data será iniciada a operação da calha segregada do BRT. Isso significa que a faixa da esquerda da seletiva, exclusiva para BRTs, será limitada por segregadores. Já a faixa da direita da seletiva poderá ser usada por ônibus, veículos de serviço e táxis. Elas serão limitadas com pintura, e funcionarão todos os dias da semana.

Nos trechos junto às estações, para garantir segurança na ultrapassagem dos BRTs expressos, a faixa seletiva será segregada com tachões. Em trechos de calha singela, apenas ônibus e BRTs serão permitidos.

Mais conexões, mais facilidade para transitar no Rio

O início da operação da Transbrasil e a abertura do Terminal Gentileza ampliam o leque de conexões viárias possíveis aos passageiros cariocas. Dentro do Terminal Gentileza, os usuários do novo corredor poderão se conectar a 14 linhas de ônibus municipais, sendo cinco delas já no sábado (24/2) e outras cinco a partir de 16 de março. (Informações sobre as linhas abaixo).

Também a partir de sábado (24/2), será possível ainda acessar uma linha de VLT dentro do Terminal Gentileza, alcançando pontos importantes do Centro do Rio, como o Aeroporto Santos Dumont, a Avenida Rio Branco, a Praça Mauá ou a Orla Conde.

Linhas de ônibus municipais

Das 14 linhas de ônibus municipais previstas para operar dentro do Terminal Intermodal Gentileza, inicialmente, cinco linhas municipais que tinham como destino o entorno da rodoviária já estarão operando no local neste sábado (24/2). São elas:

– Linha 104 (São Conrado – Terminal Gentileza)
– Linha 133 (Largo do Machado – Terminal Gentileza)
– Linha 301 (Terminal Gentileza – Barra da Tijuca)
– Linha 302 (Terminal Gentileza – Terminal Alvorada)
– Linha 353 (Praça Seca – Terminal Gentileza)

A partir de 16 de março, outras cinco linhas municipais passam a operar no Terminal Gentileza. São elas:

– Linha 108 (Terminal Gentileza – Jardim de Alah)
– Linha 110 (Terminal Gentileza – Jardim de Alah)
– Linha 112 (Terminal Gentileza – Alto da Gávea)
– Linha 606 (Terminal Gentileza – Engenho de Dentro)
– Linha SV 606 (Terminal Gentileza – Engenho de Dentro)

Os pontos de ônibus dessas linhas nas ruas Comandante Garcia Pires e General Luís Mendes de Moraes e na Praça Marechal Hermes serão desativados.

VLT terá linhas ligando o TIG ao Santos Dumont e às barcas

O VLT Carioca amplia a operação da sua linha 1, que passa a circular entre o Terminal Intermodal Gentileza e o Santos Dumont, a partir do próximo sábado (24/2). O traçado Terminal Gentileza x Santos Dumont pode ser feito pelos passageiros em cerca de 30 minutos. O horário de funcionamento está mantido: das 6h à meia-noite.

Até o dia 30 de março, está prevista a inauguração da linha 4 (Praça XV x Terminal Intermodal Gentileza) do VLT para atender o Terminal Gentileza. O novo trajeto terá duração de 29 minutos.

O novo sistema de bilhetagem digital, o Jaé, começa a funcionar no VLT a partir deste sábado (24/2). O VLT passa a ser o segundo modal a aceitar o Jaé. Desde julho do ano passado, o BRT já aceitava o cartão.

Restrições à circulação de caminhões na Avenida Brasil

A partir de 16 de março, serão implantadas restrições à circulação de caminhões em trechos da Avenida Brasil, para evitar retenções em alguns trechos e faixas de horário.

– Pista Central em ambos os sentidos, entre Irajá e Caju
Dias e horários: todos os dias, das 4h às 22h

– Pista Lateral sentido Centro, entre Irajá e Caju
Dias e horários: dias úteis, das 5h às 9h

– Pista Lateral sentido Santa Cruz, entre Caju e Ramos
Dias e horários: dias úteis, das 16h às 20h

Sinalização específica será implantada em todos os acessos aos trechos onde haverá restrição, indicando os dias e horários proibidos. A fiscalização do cumprimento da nova regra será efetuada por meio de equipamentos eletrônicos ao longo dos trechos, bem como por agentes da Guarda Municipal.

Informações: Prefeitura do Rio

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