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Tarifa sobe de R$ 3,70 para R$ 4,10 no Metrô do Rio em abril

terça-feira, 1 de março de 2016

O passageiro carioca vai sentir no bolso mais um reajuste. A partir do dia 2 de abril, o MetrôRio vai cobrar tarifa de R$ 4,10 — aumento de R$ 0,40 sobre os R$ 3,70 cobrados atualmente.

A informação foi publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira (29) pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp).

O novo valor foi acordado em uma reunião da Agetransp na última quinta-feira (25). A concessionária tem um mês para informar o novo valor aos usuários.

Aumentos consecutivos
O aumento do valor da passagem de barcas e trens foi divulgada no penúltimo dia de 2015. O reajuste foi autorizado pela Agetransp. Desta forma, o valor da tarifa das barcas passou de R$ 5 para R$ 5,60 e dos trens de R$ 3,30 para R$ 3,70.

Já no dia 2 de janeiro, foi aplicado o reajuste de 11,7% na tarifa dos ônibus municipais. O valor passou de R$ 3,40 para R$ 3,80. O mesmo valor é cobrado quem utiliza o Bilhete Único Carioca (BUC). O aumento de R$ 0,40 na passagem foi autorizado pelo prefeito Eduardo Paes em decreto publicado na edição do dia 31 de dezembro do Diário Oficial do Município.

No mesmo dia, os táxis tiveram a tarifa reajustada. Com isso, a bandeirada dos táxis convencionais passou de R$ 5,20 para R$ 5,40. De acordo com os novos preços, cada quilômetro rodado custará R$ 2,30, na bandeira 1, que é aplicada de segunda a sábado, das 6h às 21h.

A bandeira 2, que vale de segunda a sábado, das 21h às 6h e nos domingos e feriados passa a valer R$ 2,76. A hora parada vai custar R$ 28,98 e bagagens com dimensões maiores de 60 cm X 30 cm passam a custar R$ 2,30 cada volume, desde que manuseada pelo motorista.

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Especialistas apontam alternativas para o preço da passagem caber no bolso

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

No Rio e na maioria das cidades brasileiras, o passageiro sustenta praticamente sozinho a operação dos transportes públicos, por meio da tarifa, que têm registrado repetidos reajustes acima da inflação. Especialistas apontam que a saída para conter essa trajetória de alta é encontrar outras fontes de custeio do transporte, que não sejam somente a passagem.

A série de reportagens ‘Tendências dos transportes’, iniciada hoje no DIA, mostra que a divisão de responsabilidades entre o poder público, usuários e não usuários do transporte coletivo pode fazer com que os reajustes tarifários não pesem tanto para a população. Levantamento da União Internacional dos Transportes Públicos (UITP), elaborado no ano passado, aponta que a maioria das redes de transporte do mundo conta com apoio governamental para cobrir os custos de operação. Segundo o relatório da UITP, mesmo com o aumento dos preços de energia e de mão de obra, graças aos subsídios, 60% dos metrôs das cidades europeias tiveram queda no valor real (descontada a inflação).

“No Brasil, precisamos sair da lógica perversa de que só a tarifa paga o custo do serviço. É necessário criar fundos especiais para pagar infraestrutura e os custos operacionais do transporte. Enquanto a gente não sair dessa equação financeira, sempre haverá reclamação quando as tarifas aumentam”, aponta o presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha.

MENOS PASSAGEIROS

Balanço divulgado no fim do mês passado pela NTU mostrou que a quantidade de usuários de transportes públicos sofreu queda de 2%, entre 2013 e 2014, em nove capitais do país. “As pessoas estão deixando de usar o transporte porque o desemprego aumentou, as tarifas subiram e elas não têm recursos”, acrescenta Cunha.

A Associação das Autoridades Europeias de Transportes Metropolitanos (EMTA) avalia que, em média, apenas 47% dos custos operacionais são cobertos pelo valor das passagens.

O relatório da UITP chama atenção para alguns exemplos de subvenção ao setor que deram certo. A capital da Estônia, Tallinn, é um dos casos de sucesso. Em 2013, a cidade implementou um dos maiores programas de transporte público gratuito da Europa, atendendo seus mais de 400 mil habitantes. Como resultado, a demanda de passageiros aumentou 3%, sendo que 1,2% é atribuído às extensões feitas na frequência da rede e dos serviços.

“Constatamos que, nas primeiras semanas, o número de pessoas que usam os transportes públicos aumentou, portanto decidimos aumentar o número de ônibus em serviço”, explicou o então prefeito adjunto Taavis Aas, na publicação da UITP. Entretanto, a gratuidade teve um custo para a prefeitura, o que representou, em 2010, uma perda de cerca de 12 milhões de euros da venda de bilhetes — 23% dos custos do transporte local no ano.

A presidente da UITP para América Latina, Eleonora Pazos, defende, no entanto, que haja outras fontes de custeio, que não só o subsídio. “Cada vez mais devemos não ser dependentes só dos subsídios. Por exemplo, com a crise, alguns países da Europa não podiam aumentar o subsídio e os transportes quebraram”, alerta ela, citando o caso de Atenas, na Grécia, que sofreu perda de 17% dos passageiros. “É preciso criar novos modelos que permitam aos operadores terem outras receitas que retroalimentem os transportes e compensem o subsídio público”, diz ela, citando a receita de publicidade, como exemplo.

Cide poderia baratear a passagem

Para custear o transporte nas cidades brasileiras, o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte, Nazareno Affonso, sugere a municipalização do imposto cobrado sobre a gasolina (Cide) para que as prefeituras possam subsidiar o transporte público. “Por ser um serviço essencial, o transporte deve ser custeado por toda a sociedade, e não só pelos passageiros”, defende ele. Outra fonte de recursos para financiar o transporte público, na opinião de Nazareno Affonso, deveria ser a criação de pedágio urbano e concessão pública de estacionamentos para financiar os transportes.

Fora do Brasil, há muitos exemplos de criatividade para estabelecer modelos de custeio que vão além da contribuição pública e dos recursos das passagens. Alguns sistemas de transporte estão investindo para aumentar as receitas de publicidade, como o Metrô de Santiago, no Chile, que cobre 18% de seus custos usando a estratégia. Segundo a UITP, o órgão gestor do transporte público em Londres, na Inglaterra, está identificando mais oportunidades de aumentar os rendimentos a partir de parcerias de publicidade com supermercados e redes varejistas. Em Hong Kong, o bilhete de transporte funciona como cartão de compras e um percentual das transações é revertido para custear o transporte.

Prefeitura do Rio é contra subsídio

No Rio, a prefeitura opta por não subsidiar diretamente a passagem de ônibus. As concessionárias dividem os custos das integrações tarifárias garantidas pelo Bilhete Único Carioca, que dá desconto nos transportes no município. Em contrapartida, o município reduziu a alíquota do Imposto Sobre Serviço (ISS) para as empresas do setor de 2% para 0,01%. A exceção de subvenção direta é no âmbito do governo estadual, que gastou R$ 600 milhões no ano passado para financiar as integrações do Bilhete Único Intermunicipal.

“É um entendimento do prefeito Eduardo Paes de que repasses diretos do município para as empresas são muito mais questionáveis”, disse o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, em entrevista recente ao DIA. 

Há exceções entre as grandes cidades no Brasil que subvencionam diretamente o transporte. São Paulo é o município que mais subsidia a operação dos transportes públicos no país, aplicando cerca de R$ 2 bilhões por ano, o que representa 22% dos custos do serviço. 

Outro exemplo é Campinas, que repassou R$ 5 milhões por mês ao sistema no ano passado. Em Goiânia, o Tesouro Estadual financia 50% do valor da tarifa aos usuários do Eixo Anhanguera. As demais formas diretas de subvenção pública no país são para concessão de gratuidades. No Rio, até esse custo está incluído nas tarifas dos passageiros pagantes.

No mundo, levantamento da NTU mostra, em Barcelona, por exemplo, o governo arca com metade da tarifa. Em Paris, o subsídio é de 65%; 70%, em Madri; 57%, em Londres; e 53%, em Nova York.

Informações: O Dia


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VLT carioca resgata memória de bondes com sustentabilidade

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Antigo bonde elétrico na Avenida Rodrigues Alves, Zona Portuária do Rio (Foto: Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)Antigo bonde elétrico na Avenida Rodrigues Alves, Zona Portuária do Rio (Foto: Augusto Malta / Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)


Em abril, quando o VLT começar a circular em seu primeiro trecho – da Rodoviária Novo Rio até o Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio –, estará sendo escrito um novo capítulo na história dos transportes públicos da cidade.
Movido à eletricidade e totalmente não poluente, o novo meio de transporte, que vai atender a cariocas e visitantes, também resgata lembranças da época dos bondes elétricos. Até mesmo o som do antigo será lembrado. Por ser extremamente silencioso, na cabine do condutor haverá um botão para a tradicional buzina e um outro que reproduz a campainha dos antigos bondes. 
Os bondes circularam na cidade entre 1892, quando pertencia à Companhia Ferrocarril São Cristovão, e depois de 1905 até o final da década de 60, quando estavam sob o controle da Light, concessionária de energia. Para antigos usuários, especialistas em história e autoridades, o VLT é o que pode se chamar de um "bonde turbinado com alta tecnologia".
A professora Márcia Mendes, moradora da Gamboa, na Região Portuária do Rio, contou que tem memória da infância quando usava o bonde para ir para a escola na companhia da irmã. "Achava o máximo, me sentia gigante com a sensação de liberdade quando ficava na janela", lrelembrou. 
O VLT trouxe a memória do bonde. Quem andou e teve o privilégio não esqueceu. Para quem não conhece, o assunto voltou"
Roberta Saragoça, museóloga
Para ela, o VLT, que tem uma parada na porta da casa dela, é uma visão futurista dos bondes. "Eu estou otimista. Vai ser bom sim se ele realmente for usado como planejado", opinou.


O VLT carioca é um dos primeiros do mundo projetado sem a  tecnologia catenária, que usa cabos para captar energia elétrica em fios suspensos. Os trens não têm fios em rede aérea e são alimentados por duas fontes de energia.
Em entrevista ao G1, o secretário de Concessões e Parcerias Público-Privadas, Jorge Arraes, explicou que o modelo do VLT do Rio é inédito até mesmo em outros lugares do mundo.


"Abastecimento pela superfície a gente tem conhecimento que existe em Dubai, mas lá é um pouco diferente já que eles circulam em áreas mais livres e não passam por regiões com construções como aqui no Rio".
Trilhos do VLT são abastecidos pelo sistema APS  (Foto: Káthia Mello/G1)Trilhos do VLT são abastecidos pelo sistema APS (Foto: Káthia Mello/G1)
A energia vem de um terceiro trilho, sistema APS (alimentação pelo solo), instalado entre os trilhos de rolamento do veículo, cuja alimentação ocorre apenas no trecho sob o trem. As composições também têm um supercapacitor, uma espécie de bateria, que recebe energia da rede e pode ser recarregado pela energia absorvida no processo de frenagem do trem. Além disso, ele é silencioso
Segundo Arraes, a sustentabilidade não é o principal foco do projeto, mas ele foi levado em consideração. "No mínimo, esses três aspectos, da poluição direta por conta do combustível, da sonora e da visual, ele atende os requisitos da sustentabilidade", explicou. 
Ele explicou que quando a operação for plena, serão feitos testes ambientais para saber, por exemplo, qual a quantidade de carbono está sendo capturada pelo fato do trem não estar queimando combustível.
Outra semelhança com os antigos bondes é o trajeto. Durante as obras, foram encontrados trilhos dos antigos bondes. Em alguns pontos, o VLT vai fazer o mesmo de 160 anos atrás. Entre os achados arqueológicos descobertos embaixo das movimentadas ruas está o calçamento da Rua da Constituição.


Parte do piso será preservada e exposta como previsto na proposta enviada e aprovada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A área tem 15 metros quadrados é o trecho mais antigo, que ainda mantém o desenho original e de maior representatividade histórica, conforme avaliação dos arqueólogos.
E é também por isso a preocupação com os prédios históricos ao longo do traçado do VLT. Para minimizar o impacto e evitar vibrações haverá um mecanismo de controle de ruído atendendo um pedido do Instituto do Patrimônico Histórico (Iphan) e do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).
"Como o trem vibra quando passa nesses locais, por exemplo na Rua da Constituição, e na Rio Branco onde estão prédios históricos, nós colocamos nesses trechos equipamentos para reduzir o impacto. É um isolante, um material sintético que é colocado no topo do trilho para proteger, dar uma proteção física", explica Arraes.
O secretário afirmou que depois da transformação urbana da Região Portuária eles estão fazendo projetos para a expansão do VLT até a Zona Sul.


"Será com outro viés que não só o da integração. Tem a ver com o resgate da mobilidade, da recuperação urbanística de um bairro como Botafogo. O VLT sairia da Cinelândia para seguir até Flamengo, Botafogo, Jardim Botânico e Gávea, para integrar com o Metrô".
Bonde na Avenida Rio Branco com Avenida Treze de Maio (Foto: Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)Bonde na Avenida Rio Branco com Avenida Treze de Maio (Foto: Augusto Malta / Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)
Retomada da história
A museóloga do Instituto Light, Roberta Saragoça, ressalta que o VLT trouxe da volta a memória dos bondes. Segundo ela, aumentou o interesse na história deles aumentou a partir do momento em que começou a se veicular notícias sobre a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos.

"Somos frequentemente procurados por pesquisadores e outros profissionais sobre o assunto. O VLT trouxe a memória do bonde. Quem andou e teve o privilégio não esqueceu. Para quem não conhece, o assunto voltou", explicou.    
O instituto abriga parte da história dos bondes. São fotografias de Augusto Malta, documentos, mobiliário e equipamentos à disposição da pesquisa. Um bonde reformado está em exposição e são feitas visitas teatralizadas  com personagens vestidos como na década de 20 para ajudar a manter essa memória.
Trilhos do VLT sobre a Avenida Rio Branco (Foto: José Raphael Berrêdo / G1)Trilhos do VLT sobre a Avenida Rio Branco (Foto: José Raphael Berrêdo / G1)
Menos carro e material reciclado
A implantação do novo meio de transporte tem custo avaliado em R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e R$ 625 milhões viabilizados por meio de uma parceria público-privada (PPP) da Prefeitura do Rio.

De acordo com informações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto Maravilha (Cdurp), os carros que circulam diariamente pelos centros urbanos transportam em média 1,3 passageiros. A capacidade de cada  VLT é de 420 passageiros. Considerada uma taxa de ocupação média, cerca de 255 carros deixarão de circular pela cidade.
Traçado do VLT no Centro do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)Traçado do VLT no Centro do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)
As obras do VLT utilizaram equipamento de fresa ao longo da intervenção na Avenida Rio Branco para a remoção do pavimento, de forma a garantir o melhor uso dos recursos. Ao todo, 3.240 metros cúbicos de asfalto foram retirados da avenida e seguem sendo aproveitados nas obras.  
O novo modelo de transporte alterou o visual da Avenida Rio Branco, uma das principais da cidade. Está em construção um boulevard, com extensão de  600 metros. Nesse ponto, a pista será compartilhada com o VLT e ciclofaixa, nas proximidades da Cinelândia, onde fica o Theatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional.
VLT vai passar na Avenida Rio Branco (Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio)VLT vai passar na Avenida Rio Branco (Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio)
Como vai funcionar a operação  
O VLT vai operar 24 horas por dia nos sete dias da semana, confirma Arraes. Em agosto, quando estiver totalmente entregue o VLT terá 28 quilômetros de comprimento com  32 paradas. Serão 32 trens em operação. Até o início de fevereiro sete trens já haviam sido entregues: cinco deles produzidos na França  e dois produzidos na fábrica da Alstom, em Taubabé, São Paulo. A capacidade total do  sistema chegará a 300 mil passageiros por dia.

Atualmente 28 condutores estão em fase final de treinamento e habilitação para começar a trabalhar em abril. O objetivo é formar mais 40 profissionais
Para as duas turmas iniciais, o primeiro mês aconteceu na França, no centro de treinamento da RATP, empresa responsável pela operação do metrô e VLT em Paris. Eles também usam um simulador de condução que apresenta o trajeto entre a Rodoviária e o Aeroporto Santos Dumont reproduzindo situações a serem encaradas durante a operação.
Treinamento de condutores do VLT no Centro do Rio (Foto: Káthia Mello/G1)
Treinamento de condutores do VLT no
Centro do Rio (Foto: Káthia Mello/G1)
A segunda etapa de implantação do VLT - Central do Brasil até Praça 15 -  está marcada para agosto.


Segundo Arraes, um  dos principais desafios será o início da circulação onde será possível saber se o novo transporte terá o mesmo dinamismo pensado na implantação.
Ele confirma que o VLT terá prioridade nos sinais de trânsito e os outros motoristas vão ter que se adaptar a isso. 


" Se ele vem em uma linha e o sinal está fechado, existe abaixo um sinalizador em que o sinal abre para ele automaticamente e fecha para os outros carros, mas isso é uma situação comum". Ele lembrou ainda os problemas enfrentados pela prefeitura quando o BRT foi implantado e muitas pessoas andavam de skate e cruzavam as vias exclusivas dos ônibus.
De acordo com Arraes, as ruas estreitas, no Centro, a região da Central do Brasil com grande circulação de pessoas serão os pontos mais complicados. O VLT terá velocidade de 18 quilômetros nos trechos mais difíceis e de até 50 quilômetros, nos trechos mais desertos e durante a madrugada. A previsão é que eles circulem na horas de pico com frequência de três minutos.          
Secretário Jorge Arraes em entrevista no VLT    (Foto: Káthia Mello/G1)
Secretário Jorge Arraes em entrevista no
VLT (Foto: Káthia Mello/G1)
Preço das passagens x validação
De acordo com o secretário, a prefeitura do Rio irá fazer o  anúncio do preço da passagem do VLT em meados de março.

O pagamento será feito por cartões validados em oito máquinas próprias, no interior dos módulos do trem.


Esse é um sistema inédito no país, mas também haverá fiscalização e a prefeitura pretende mandar um projeto de lei para a Câmara para estabelecer uma multa no caso de alguém não validar a passagem. O modelo é semelhante ao que ocorre com o Lixo Zero. Segundo o secretário, o valor da multa também deverá ser o mesmo.
" Mantivemos essa que é a opção mundial. Esse tipo de transporte no mundo inteiro é assim. Em alguns países funciona melhor e em outros pior. Haverá campanha educativa e também fiscalização", acrescentou.  
No entanto, Arraes acredita que as pessoas já estão acostumadas porque já fazem uso do Bilhete Único nos ônibus, barcas e no metrô.  A diferença é que no VLT não existe catraca. 
Por Katia Melo
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Metrô Rio vai operar 24 horas por dia nos cinco dias de carnaval

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O MetrôRio terá um esquema especial de funcionamento durante os cinco dias de Carnaval. Os trens circularão sem interrupção a partir das 5h de sexta-feira (05/02) até as 23h de terça-feira (09/02), com extensão de embarque nas estações Praça Onze e Central até as 3h de quarta-feira (10/02), em virtude do desfile das escolas mirins. A partir das 12h de sábado (06/02), os trens da Linha 2 realizarão o trajeto direto entre Pavuna e General Osório, sem necessidade de transferência entre as duas linhas.

A Concessionária recomenda que os usuários comprem o cartão pré-pago com antecedência para evitar filas. Também serão aceitos os cartões unitário do MetrôRio, Bilhete Único, Vale Transporte ou cartão Riocard.

Bola Preta e blocos no Aterro do Flamengo
Os acessos Odeon e Santa Luzia, da estação Cinelândia, ficarão abertos das 6h às 20h, entre o sábado (06/02) e a terça-feira (09/02), para desembarque e embarque exclusivo de usuários com cartões pré-adquiridos (cartão pré-pago e unitário do MetrôRio, cartões Riocard, Bilhete Único e Vale-Transporte). Os passageiros que não possuírem esses cartões poderão embarcar nas estações Carioca e Glória, que possuirão bilheterias externas para agilizar o atendimento.

Na estação Glória, a bilheteria externa funcionará de domingo (07/02) até a terça-feira (09/02) e ficará localizada próximo ao acesso Outeiro. Já em Carioca, a bilheteria externa funcionará do sábado (06/02) até a terça-feira (09/02) e será no acesso Rio Branco. Os foliões que comparecerem a blocos próximos a essas duas estações deverão comprar o cartão nessas bilheterias, já que não haverá venda na parte interna das estações. A Concessionária recomenda que os usuários comprem o cartão pré-pago com antecedência para evitar filas.

Blocos em Ipanema
Entre o sábado (06/02) e a terça-feira (09/02), a estação General Osório também contará com um esquema diferenciado. Os acessos Teixeira de Melo e Sá Ferreira estarão abertos para desembarque e embarque, exclusivamente, de usuários com cartões pré-adquiridos (cartões pré-pago e unitário do MetrôRio, cartões Riocard, Vale-Transporte e Bilhete Único). Os passageiros que não possuírem esses cartões poderão comprar nas bilheterias externas próximas ao acesso principal, na praça General Osório.

Sapucaí e Terreirão do Samba
O MetrôRio é a melhor opção para quem vai aproveitar os desfiles na Sapucaí e os shows no Terreirão do Samba. Quem vai assistir ao desfile nos setores do lado ímpar ou desfilar nas escolas que se concentram perto do edifício Balança Mas Não Cai deve optar pelo desembarque pela estação Central. A estação Praça Onze é a mais próxima para os passageiros que adquiriram ingressos para os setores pares ou irão brincar nas escolas que se concentram ao lado do edifício dos Correios. Para os foliões que irão ao Terreirão do Samba, a estação Central é a indicada.

Na terça-feira de Carnaval (09/02), para atender ao desfile das escolas de samba mirins, o funcionamento das estações Central e Praça Onze será estendido até as 3h para embarque. As demais estações fecharão para embarque às 23h e funcionarão após este horário somente para desembarque.

Funcionamento das estações
As estações Presidente Vargas e Catete fecharão à meia-noite de sexta-feira (05/02) para sábado (06/02) e só reabrirão às 5h da quarta-feira de cinzas (10/02). A estação Cinelândia também contará com um esquema especial: ficará aberta das 6h às 20h entre o sábado (06/02) e a terça-feira (09/02) para desembarque e embarque apenas de usuários com cartões pré-adquiridos (pré-pago e unitário do MetrôRio, cartões Riocard, Bilhete Único e Vale-Transporte). Os demais passageiros poderão comprar seus bilhetes e embarcar nas estações mais próximas: Carioca e Glória, que contarão com bilheterias externas.  

Por questões de segurança, algumas estações terão suas bilheterias fechadas entre 0h e 5h do sábado (06/02) até a terça-feira (09/02). São elas: São Francisco Xavier, Afonso Pena, Uruguaiana, Flamengo, na Linha 1, e São Cristóvão, Triagem, Maria da Graça, Inhaúma, Engenho da Rainha, Thomaz Coelho, Irajá, Colégio, Coelho Neto, Acari/Fazenda Botafogo e Engenheiro Rubens Paiva, na Linha 2.

Como alternativa, todas as estações terão em funcionamento máquinas de autoatendimento para a compra dos cartões, com valor mínimo de recarga de R$ 5,00. A validade da carga dos cartões pré-pagos é de um ano. O cartão unitário também poderá ser usado, mas observando-se o prazo de uso de dois dias após a compra. A Concessionária sugere uma carga de R$ 30, conforme a média de utilização individual no Carnaval do ano passado.

Medidas de segurança
Para garantir uma viagem mais segura ao folião, o MetrôRio elaborou um plano de segurança, com a presença de brigadas de incêndio. Além disso, durante toda a operação especial de Carnaval, algumas escadas rolantes permanecerão desligadas. A medida tem como objetivo a prevenção de acidentes com fantasias e adereços, muito comuns nesta época do ano.

Não serão permitidos os embarques com bicicletas e pranchas de surfe durante a operação especial de Carnaval.

Metrô Na Superfície
O Metrô Na Superfície Ipanema-Gávea terá seu itinerário alterado para Siqueira Campos-Gávea, do sábado (06/02) até a terça-feira (09/02). Na quarta-feira (10/02), seu ponto final voltará para a estação General Osório. Já a linha Botafogo-Gávea continuará saindo da estação Botafogo. É importante ressaltar que o itinerário das linhas de extensão poderá sofrer alterações de acordo com as condições de trânsito, sempre com a orientação da CET-Rio ou da Guarda Municipal.

O Metrô Na Superfície funcionará nos seguintes horários:
Sexta-feira (05/02), das 5h à 0h; sábado (06/02), das 5h à 0h; domingo (07/02), das 7h às 23h; segunda-feira (08/02), das 5h à 0h; e terça-feira (09/02), das 7h às 23h.

Aplicativo MetrôFácil 
O MetrôRio indica que os foliões utilizem o aplicativo MetrôFácil para planejar a viagem, acompanhar a localização e o tempo estimado para a chegada dos trens e consultar os mapas do entorno das estações.

Informações: Metrô Rio


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Tarifa de ônibus no Rio aumenta de R$ 3,40 para R$ 3,80

domingo, 3 de janeiro de 2016

Foi aplicado às 0h deste sábado (2) o reajuste de 11,7% na tarifa dos ônibus municipais no Rio de Janeiro. O valor passou de R$ 3,40 para R$ 3,80. O mesmo valor é cobrado quem utiliza o Bilhete Único Carioca (BUC).

O aumento de R$ 0,40 na passagem foi autorizado pelo prefeiro Eduardo Paes em decreto publicado na edição do dia 31 de dezembro do Diário Oficial do Município.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, além do reajuste anual obrigatório, a nova tarifa inclui a revisão parcial do contrato. O cálculo do reajuste foi feito, segundo o órgão, com base em índices da Fundação Getulio Vargas e do IBGE

Tarifa dos ônibus intermunicipais também aumenta
O valor da passagem dos ônibus intermunicipais também sofrerá aumento. De acordo com o Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), a tarifa intermunicipal básica passará de R$ 3,15 para R$ 3,50. As novas tarifas intermunicipais entram em vigor a partir do dia 10 de janeiro.

De acordo com o Detro, o índice de reajuste, determinado pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses, é de 10,48%.

Ainda segundo o Detro, o aviso sobre o novo valor dessas tarifas deve ser afixado pelas empresas nos ônibus, guichês e pontos de vendas de passagens.

Bilhete Único Intermunicipal
O governo do estado também informou que autorizou o reajuste do valor do Bilhete Único Intermunicipal, conforme decreto firmado nesta quarta pelo governador Luiz Fernando Pezão, que será publicado do Diário Oficial da quinta-feira (31). A tarifa do Bilhete Único Intermunicipal passará dos atuais R$ 5,90 para R$ 6,50.

O governo explica que, segundo a legislação em vigor, o reajuste foi fixado pelo mesmo índice das tarifas de ônibus intermunicipais que, de acordo com portaria publicada pelo Detro.

Reajuste nas tarifas de trens e barcas
Em fevereiro, entrarão em vigor as novas tarifas de trens e barcas. Na quarta-feira (30), a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) autorizou as concessionárias CCR Barcas e Supervia a aumentarem o valor dos bilhetes. A passagem das barcas passará de R$ 5 para R$ 5,60 e dos trens de R$ 3,30 para R$ 3,70.

De acordo com a  Agetransp, a decisão entra em vigor em 2 de fevereiro para os passageiros dos trens e em 12 de fevereiro para aqueles que utilizam as barcas. Os usuários devem ser informados pelas concessionárias com 30 dias de antecedência.

Ainda segundo a Agetransp, para a base do reajuste da tarifa aquaviária de equilíbrio, foi considerado o valor real de R$ 5,1218 - atualizado em relação ao índice de inflação projetado - referente ao reajuste anterior, sobre o qual foi aplicado o índice referente à variação do IPCA (índice de inflação calculado pelo IBGE) entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2016, conforme previsto em contrato.

A Agetransp também analisou o pleito de reajuste tarifário relativo ao ano de 2016 para a linha Charitas do transporte aquaviário. A agência autorizou a concessionária a praticar a tarifa de R$ 15,40, equivalente à variação do IPCA entre novembro de 2014 e novembro de 2015 sobre o valor de R$ 13,90, autorizado no reajuste anterior.

Já para a base do reajuste da tarifa ferroviária de equilíbrio, a Agetransp informou que foi considerado o valor de R$ 3,2948, homologado no reajuste anterior, sobre o qual foi utilizado como base o índice de inflação calculado pela Fundação Getúlio Vargas (IGP-M) entre novembro de 2014 e novembro de 2015, conforme previsto em contrato.

Informações: G1 Rio

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No Rio, Governo e prefeitura tentam fechar acordo para tarifa única em ônibus e metrô

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O governo do estado e a prefeitura tentam fechar com empresas de ônibus e com o Metrô Rio acordo que estabeleça tarifa única para utilização dos dois meios de transporte. A medida é considerada fundamental para a integração da Linha 4 do metrô, que irá até a Barra, com o BRT Transoeste.

Carlos Roberto Osorio, secretário estadual de Transportes, diz que os governos buscam uma passagem que tenha valor inferior à soma das tarifas do metrô (R$ 3,70) e do Bilhete Único Carioca (R$ 3,40). O problema é que os empresários querem receber o valor cheio das passagens, e a prefeitura não aceita subsidiar o sistema.

Subsídio

O modelo seria parecido com o da integração entre ônibus intermunicipais e trens: o passageiro paga R$ 5,90 para usar os dois modais. Mas este sistema é subsidiado pelo governo estadual que, por ano, destina R$ 600 milhões para as concessionárias.

Informações: O Dia 

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