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Central do Brasil ganha unidade da Justiça Itinerante

terça-feira, 9 de abril de 2024

Quarta-feira é dia de Justiça Itinerante (JI) na Central do Brasil. A estação mais icônica da SuperVia, por onde passam 620 mil pessoas por dia, terá semanalmente um espaço para atender as pessoas que mais precisam de orientação e de serviços do sistema judiciário. A ação é do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), em parceria com órgãos como Ministério Público e Defensoria Pública. A inauguração foi no último dia 3, com a presença, entre outros, do presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, e da gerente jurídica da SuperVia, Marina Strube.

A ideia de inaugurar um ponto na Central era antiga, e atende a pedidos feitos por órgãos de segurança. A coordenadora do projeto, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, destacou a importância de se criar um posto na estação, já que a SuperVia, parceira na empreitada, atende 12 municípios da Região Metropolitana. Esta é a 27ª unidade da Justiça Itinerante.

Cerca de 1,8 milhão de pessoas já se beneficiaram com o atendimento da JI, que facilita o acesso daqueles que muitas vezes têm dificuldade de se deslocar até o tribunal. Além disso, o atendimento é gratuito e feito na hora. No posto móvel, é possível fazer registro tardio de nascimento; segunda via de certidões de nascimento, casamento, óbito; orientações sobre questões diversas da justiça; e atendimento prestado por juizados especiais.

Serviços

No posto móvel da Central do Brasil será possível fazer registro tardio de nascimento, segunda via de certidões de nascimento, casamento, óbito, também atendimento prestado pelos juizados especiais, entre outros.

Estiveram presentes também à inauguração a juíza Florentina Ferreira Bruzzi, uma das pioneiras do projeto e que tem muito orgulho de participar há anos do Justiça Itinerante; a defensora pública Isabela Monteiro Menezes; a promotora  Karina Rachel Tavares Santos; a gerente jurídica da Supervia Marina Strube; e o secretário-geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do TJRJ, Antônio Francisco Ligiero.

A inauguração do ônibus da JI também foi prestigiada pelo juiz do Tribunal de Justiça do Piauí Carlos Augusto Arantes Júnior e pelo defensor público Alesandro Andrade Spíndola, que estão visitando o TJRJ com o objetivo de ampliar o atendimento do projeto Justiça Itinerante de seu estado, seguindo o modelo do que é desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Informações: TJRJ

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BRT de Salvador: uma face da instrumentalização do planejamento

domingo, 7 de abril de 2024

Na sexta-feira, 29 de março de 2024, dia em que a cidade de Salvador completou 475 anos, foi inaugurada a última etapa do BRT, junto aos “novos” canteiros centrais dos terminais Cidadela e Hiper. Para as pessoas que acompanham o meu trabalho já não é novidade que sou um crítico aberto ao projeto e ao modo com o qual foram executadas as obras. Minhas críticas estão ancoradas em três questões as quais considero principais: 1. contraditório alto custo de implantação; 2. alto impacto ambiental injustificável; 3. impacto questionável na mobilidade urbana e no deslocamento dos usuários. Nos próximos parágrafos irei destrinchar cada uma dessas críticas, a partir de um breve levantamento de dados, com o objetivo de indicar o porquê acredito que o BRT de Salvador é um exemplo de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado para aprofundar desigualdades.

Para começarmos é importante sistematizar o que é o BRT. Segundo o manual elaborado pelo Ministério das Cidades em 2008, o Bus Rapid Transit (BRT): “(...) é um sistema de transporte de ônibus que proporciona mobilidade urbana rápida, confortável e com custo eficiente através da provisão de infra-estrutura segregada com prioridade de passagem, operação rápida e frequente e excelência em marketing e serviço ao usuário”. Em linhas gerais, o BRT é uma espécie de imitação dos modais de transporte por trilhos, com a diferença sendo a existência das faixas exclusivas para a circulação dos ônibus, de modo a garantir o deslocamento sem trânsito, e o controle dos tempos de partida e chegada das viagens. Em 1973, o primeiro modelo desse sistema foi implantado na cidade de Ottawa, no Canadá. Um ano depois, em 1974, o Brasil recebe o seu primeiro BRT na cidade de Curitiba, sob a gestão do Arquiteto e Urbanista Jaime Lerner na Prefeitura Municipal, e que se tornaria um dos melhores exemplos de implantação deste modal.

O BRT deveria ser um modal de baixo custo. Segundo o manual do Ministério das cidades: “um sistema BRT custa, tipicamente, de 4 a 20 vezes menos que um sistema de bondes ou de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou entre 10 a 100 vezes menos que um sistema de metrô”. Já o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) estima que o valor por quilômetro de implantação é entre R$ 10 a 30 milhões de reais. A previsão de custo total do BRT segundo a Prefeitura é de R$ 412 milhões, com valor médio de custo por quilômetro entre R$ 68 e R$ 110 milhões de reais, trata-se do BRT mais caro implementado em nosso país.

Muito desse custo é reflexo de um projeto que trata o desenho urbano e viário como uma colcha de retalhos: elevados na localidade próxima ao Shopping Iguatemi e em parte da Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), canteiro central nos trechos do Itaigara e da Avenida Vasco da Gama, faixa exclusiva no Caminho das Árvores até a Praça Nossa Senhora da Luz, e por aí vai. Não me levem a mal, sei que adaptações são necessárias em qualquer projeto, ainda mais de infraestrutura urbana na cidade de Salvador, onde a topografia acidentada impõe desafios, contudo, o que me parece é que as Secretaria de Mobilidade, Infraestrutura e Fundação Mário Leal Ferreira tinha uma base do que precisava ser feito contudo, cada uma, seguindo uma direção. O resultado é um BRT que se comporta como BRS em diversos trechos, inclusive, antes fosse feito um BRS, pelo menos as árvores centenárias da Avenidas ACM e Vasco da Gama poderiam ser poupadas, contudo, o que observamos foi mais perverso, pois, mesmo com toda uma comoção, com uma ação civil pública, bem como outros expedientes protocolados na Câmara Municipal e junto ao Ministério Público, as obras seguiram, e já estamos sentindo os seus impactos no aumento do microclima urbano.

Diante do alto custo de implantação e do impacto ambiental gerado, existe uma real demanda de usuários que justifique a implantação do BRT ? A princípio não, visto que os trechos em que onde hoje passam o modal eram atendidos pela linhas de ônibus advindas dos diversos bairros da cidade e dos terminais como Lapa e Estação Pirajá. No entanto, a partir da alteração do destino final das linhas que circulavam até o bairro da Pituba para ir somente até a localidade do terminal Hiper do BRT, uma necessidade foi fabricada. A justificativa apresentada pela Secretaria, é que a alteração reduziria o tempo médio das viagens, resultando num menor tempo de espera para os usuários.

Em um primeiro olhar, o raciocínio pode até parecer coerente, contudo, no planejamento dos transportes as variáveis não são tão simples, de modo que não basta apenas suprimir parte do trajeto se o tempo de engarrafamento nos outros trechos ainda persistir, e se a parte suprimida for pequena se comparada a todo o roteiro que o ônibus já faz. Boa parte das linhas afetadas pelas mudanças são de bairros do Subúrbio Ferroviário, Cidade Baixa e Miolo. A diferença entre ir até o terminal Hiper ou até a Pituba impede que essas linhas não fiquem em engarrafamentos em trechos que elas precisarão passar, como a Avenida Silveira Martins ou Avenida Suburbana ? Não. A diferença entre a distância percorrida entre o final de linha de Paripe até o terminal do BRT seria muito menor do que se o roteiro fosse até o final de linha da Pituba ? Não. Sendo assim, qual a justificativa se não a necessidade de fabricar uma demanda operacional ?

Por fim, uma outra questão precisa ser posta: por que somente as linhas advindas dos bairros populares são alteradas ? Há um tempo atrás, lembro que a remoção de uma série de linhas que atendiam os bairros Barra e Ondina gerou uma grande comoção. Bairros como Liberdade, Pau Miúdo, Santa Mônica, ficaram obrigados a ir até a estação da Lapa e de lá acessar a Barra a partir da integração com alguma linha LB (Lapa x Barra). Na época, a discussão sobre racismo ambiental não estava na pauta do dia como está hoje, contudo, a medida foi encarada por acadêmicos e por setores da sociedade civil organizada como uma estratégia para garantir a assepsia (limpeza) social de um bairro “nobre”. Ao privilegiar a alteração das linhas de bairros populares, habitados em sua maioria por pessoas negras, obrigando a utilização de um único modal para acessar um bairro nobre, dificultando o seu acesso, a Prefeitura Municipal de Salvador utiliza do planejamento da mobilidade urbana para reforçar a localização de pessoas pretas e brancas na cidade, em linhas gerais, trata-se de racismo ambiental.

Mas, e então, podemos afirmar que o BRT é um exemplo de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado para aprofundar as desigualdades sociais ? Vejamos. O ato de instrumentalizar diz da criação das condições necessárias para que um objetivo se cumpra utilizando algo ou alguém. Como indiquei em um outro texto meu, o planejamento urbano envolve pessoas que planejam e projetam para pessoas. A nível Municipal, o instrumento máximo que dá as diretrizes do planejamento de nossa cidade é o plano diretor, contudo, outros planos setoriais municipais podem e devem ser elaborados, como o plano de mobilidade, habitação, etc. Num cenário ideal, esses planos deveriam ser elaborados e aprovados a partir da realização de consultas e audiências públicas, contudo, numa sociedade desigual, marcada pelos interesses políticos e econômicos ocultos da sociedade civil, tanto o plano diretor, como os planos setoriais podem ser alterados para atender aos objetivos de empresas, políticos, elites, sendo esse o caso tanto do nosso plano diretor, quanto do nosso plano de mobilidade urbana, que desde 2018 prevê a execução do BRT tal como está. Não existiu discussão pública conduzida pela municipalidade, não existiu espaço para acolher questionamentos, nada, a proposta foi incorporada ao plano e assim seguiu sendo executada mesmo diante de uma comoção pública contrária. Sendo assim, podemos afirmar que o BRT de Salvador é um dos exemplos de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado, resta-nos agora cobrar as devidas mitigações.

*Joel Meireles Duarte é advogado, mestre em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social, mestre em Direito, ambos, pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), com os temas em Direito à Cidade, membro do Instituto dos Advogados da Bahia (IAB), membro da Associação Brasileira de Jurista pela Democracia (ABJD).

Informações: A Tarde

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Expansão do Move em BH terá investimento de US$ 100 milhões

domingo, 10 de março de 2024

O Move, sistema de mobilidade urbana de Belo Horizonte que acaba de completar dez anos de implantação, está prestes a passar por uma grande expansão. 
Move é um dos principais sistemas de mobilidade de Belo Horizonte | Crédito: Alessandro Carvalho

Para isso, o projeto demanda um investimento de US$ 100 milhões. Os recursos para a obra vêm de um financiamento no valor de US$ 80 milhões provenientes do Banco Mundial (Bird). Os outros US$ 20 milhões serão custeados pela própria Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). 

O projeto de expansão abrange uma área de cerca de 24 quilômetros e atende o Vetor Oeste da Capital, contemplando as regiões Central, Oeste e Barreiro, e também a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O eixo estruturante da expansão é a avenida Amazonas. 

As obras incluem:
  • a criação de faixas exclusivas para o transporte coletivo, 
  • a adequação de várias vias transversais, 
  • a construção de abrigos para passageiros em pontos de ônibus e 
  • a readequação de calçadas com foco na acessibilidade.
 
Elas integram o projeto de Melhoria da Mobilidade e Inclusão Urbana no Corredor Amazonas (BRT Amazonas), que contempla o tratamento prioritário para o sistema de transporte público e coletivo por ônibus.

Segundo a PBH, também é prevista a melhoria urbana da Vila Cabana do Pai Tomás, na região Oeste da Capital, com o desenvolvimento de obras de infraestrutura, como a construção de ruas e vielas e intervenções em locais com risco geológico.  

A Prefeitura não informou qual é a previsão de início e de conclusão das obras de expansão do Move em Belo Horizonte.

Mas disse que a licitação para os estudos e projetos do BRT Amazonas, através de financiamento com o Banco Mundial, está em andamento, na fase de negociação das condições de contrato com o consórcio vencedor da concorrência.

“Estima-se que a Ordem de Serviço para início dos trabalhos seja emitida nos próximos meses”, disse a PBH.

O que já foi feito no Move de BH

Para sua implantação, o sistema contou com os investimentos previstos no PAC da Mobilidade Urbana da Copa 2014. Ao longo destes dez anos de existência, o BRT Move aumentou a sua capacidade de passageiros de 30 mil para 350 mil usuários transportados por dia. De lá pra cá, algumas intervenções já foram feitas para acompanhar o crescimento da demanda. 

A mudança mais significativa para o usuário foi o valor dos passagens, que neste período acumulou uma alta de 98%. Se no início das operações a tarifa padrão custava R$ 2,65, hoje o passageiro desembolsa R$ 5,25 para pegar um ônibus em BH. 

Já na infraestrutura, o sistema contou com a construção de estações de integração por toda a cidade, que são aquelas estações maiores onde ocorre a ligação entre as linhas alimentadoras vindas de diversos bairros e as linhas do Move.

São elas:
  • Estação São Gabriel;
  • Estação Pampulha;
  • Estação Venda Nova;
  • Estação Vilarinho.

Além disso, também foram construídas as estações de transferência, onde os usuários podem desembarcar e embarcar nas linhas ali disponíveis. Elas estão localizadas ao longo dos corredores Antônio Carlos e Cristiano Machado, do Move, e nas avenidas Paraná e Santos Dumont, na região central da cidade.

Além disso, também foram implantadas e ampliadas faixas exclusivas para uso dos coletivos, abrangendo ainda a recuperação dos pavimentos, implementação de sinalização horizontal e vertical, fiscalização eletrônica, abrigos de ônibus com novas funcionalidades e tratamento de calçadas e canteiros. 

Nos últimos anos, o avançar da tecnologia também impulsionou a revitalização do sistema, com a inclusão de uma nova modalidade de crédito eletrônico, vendas por aplicativo ou pela internet, e instalação de máquinas de autoatendimento nas estações. 

Prazo de validade da frota do Move termina em 2026

Pensados para se locomover com mais rapidez e sem interrupções (nas pistas exclusivas), os ônibus do Move têm uma vida útil de 12 anos, conforme previsto em decreto municipal, contados a partir do ano de 2014. Com isso, o prazo de validade da frota expira daqui a dois anos, em 2026.

Atualmente, o sistema conta com 425 veículos, sendo 236 do tipo padrão, e 189 articulados. 

Informações: Diário do Comércio

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Em BH, Projeto do BRT Amazonas começa a ser feito em 2024

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Em debate há 10 anos, a implementação do BRT Amazonas, em Belo Horizonte, deve sair do papel em 2026, quando está previsto o início das obras. De acordo com a prefeitura da capital, as intervenções serão iniciadas após dois anos e meio da assinatura do contrato de estudos e projetos, que deve ser firmado no início do próximo ano.   

Na última terça-feira (19 de dezembro), o Executivo realizou a abertura dos envelopes referentes às propostas financeiras de dois licitantes, que foram aprovados pela Comissão Especial de Licitações para apresentar ofertas. Outros três consórcios, que também disputavam o serviço, foram eliminados por não atenderem requisitos obrigatórios.  

Segundo a PBH, a abertura das propostas financeiras ocorreu conforme previsto. A administração pública, no entanto, não informou o ganhador e disse apenas que o resultado será divulgado no Diário Oficial do Município (DOM), sem informar uma data.  

O acordo com a concessionária vencedora deve ser assinado no início de 2024. A empresa que assumirá a obra terá o prazo de dois anos e meio para fazer os estudos e a elaboração dos projetos para a implementação do sistema BRT Amazonas. As obras de mobilidade na avenida Amazonas estão previstas para ter início em 2026, após a conclusão dos projetos. 

Promessa  
Se concretizado o projeto, o início das obras marcará o fim de debates iniciados há uma década, em 2013, quando a prefeitura da capital anunciou que estudava a implantação de duas novas linhas de transporte na cidade - o BRT Amazonas e o Metropolitano. Na ocasião, o governo do então prefeito Márcio Lacerda (PSB) corria contra o tempo para concluir as obras atrasadas do BRT nas avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos, Pedro I e Vilarinho.  

Belo Horizonte
Segundo anunciou a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) à época, na avenida Amazonas, o BRT seria construído ao longo dos 9 km de extensão da via, a partir da ligação com o BRT da avenida Paraná, no centro da capital, até o bairro Vila São José, no limite com Contagem, pouco antes da via se transformar na BR–381. Conforme a BHTrans, o projeto tinha potencial de reduzir o fluxo na via em 40% no local. A estimativa de custos era de R$ 300 milhões.  

Programa Mobilidade e Inclusão Urbana 
Em agosto deste ano, a Prefeitura de BH e o Banco Mundial incluíram o projeto de criação do BRT Amazonas no Programa Mobilidade e Inclusão Urbana, que tem o objetivo de desenvolver o vetor Oeste do município - que integra as regiões Central, Oeste e Barreiro, tendo como eixo estruturante a avenida Amazonas - e trazer melhorias para comunidades estratégicas da cidade. 

No programa, o Executivo ampliou o pacote de intervenções previstas para o BRT Amazonas. Conforme a proposta, em uma extensão aproximada de 24 km, serão criadas faixas exclusivas para o transporte coletivo e adequação de várias vias transversais, abrigos para passageiros em pontos de ônibus e readequação de calçadas com foco na acessibilidade. Há previsão ainda de melhoria urbana da Vila Cabana do Pai Tomás, na região Oeste de Belo Horizonte, com o desenvolvimento de obras de infraestrutura, como a construção de ruas e vielas e intervenções em locais com risco geológico. 

Os recursos para as obras virão de um financiamento de US$ 80 milhões com o Banco Mundial (Bird), aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, no ano passado. Outros US$ 20 milhões virão dos cofres da Prefeitura de Belo Horizonte.

Obra preocupa motoristas e comerciantes 
Para quem passa pela avenida Amazonas todos os dias, a perspectiva da via se tornar um “canteiro de obras” não é animadora. O motorista de aplicativo, Frederico Ribeiro, de 41 anos, acredita que as intervenções podem fazer com que o trânsito fique caótico. “Trânsito já é um caos e se colocar pista móvel vai piorar bastante. Moro aqui perto e acho que o trânsito aqui é caótico,precisava era alargar a via. Se fizer Move aqui eu vou tentar desviar pela Teresa Cristina para não passar por aqui”, afirma.

Opinião parecida tem o contador José Ronaldo Coelho, de 60 anos, que trafega pela avenida todos os dias. Ele conta que em horários de pico a lentidão na via é uma dor de cabeça. “Com a obra vai piorar bastante porque vai diminuir a pista e não vai facilitar para os motoristas. No horário de pico já é impossível, imagina com obra”, questiona. 

Quem trabalha na avenida Amazonas teme uma diminuição na movimentação do comércio com o início das intervenções. É o caso do gerente Robson Ribeiro, 57. "Vai piorar. O consumidor já não tem lugar para estacionar e com o Move aí que não vai ter lugar, então vai ser ruim para o consumidor e para o comércio", reclama. 

Apesar dos problemas, há quem avalie como positivo a implementação do sistema BRT na avenida. A aposentada Zilda Caetano, 77, sonha com o dia em que poderá chegar na casa onde mora, em Contagem, com mais rapidez. “Eu moro no bairro Novo Riacho, e estou esperando há mais de uma hora e meia o ônibus. Acho que o corredor vai ser bom e vai facilitar. Isso aqui é uma pouca vergonha, fica difícil. Espero que melhore com o novo sistema”, avalia.

Informações: O Tempo

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Prefeitura de Sorocaba e Urbes apresentam sistema inédito no Brasil de pagamento por aproximação de celular no transporte coletivo

domingo, 14 de agosto de 2022

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Mobilidade (Semob), e a Urbes – Trânsito e Transportes, em parceria com a empresa de tecnologia Primova e as operadoras City, Consor e BRT, apresentou à imprensa e convidados, em ato realizado no Terminal Vitória Régia, na Zona Norte, na manhã desta quinta-feira (11), o novo sistema de pagamento por aproximação de celular, pioneiro no Brasil e que já está disponível em 100% do transporte coletivo do município.

O sistema, disponibilizado pelo aplicativo chamado Cittamobi, compatível com todos os tipos de celular (iOS e Android), une tecnologia e inovação, colocadas ao alcance das mãos do usuário e facilitando seus deslocamentos na cidade. Sorocaba é a primeira cidade do País a contar com a tecnologia em toda a frota de ônibus.

Dessa forma, tanto passageiros diários, bem como visitantes que estejam passando pelo município poderão usufruir dessa facilidade nos terminais Vitória Régia, São Bento, Santo Antônio e São Paulo, nas 22 estações do BRT e nos ônibus das operadoras BRT, Consor e City.

O pagamento por aproximação de celular é tecnicamente chamado de ABT (Account Based Ticketing, que significa bilhetagem baseada em contas) e oferece uma experiência totalmente digital, permitindo a liberação da catraca, sem a dependência de cartões de transporte e da compra de créditos e recargas.

Para fazer uso da plataforma, basta instalar o aplicativo Cittamobi, gerar o cadastro, inserir o valor desejado e, ao entrar em um dos acessos (terminal, estação ou ônibus), abrir o App, aproximar o celular do dispositivo para a leitura disponível e autorizar a compra. A catraca será imediatamente liberada para a entrada.

Sorocaba está vivendo uma verdadeira revolução em várias áreas e na mobilidade urbana não é diferente. Este é mais um avanço tecnológico, no sentido de conferir agilidade, conforto e comodidade ao usuário do transporte público, no seu dia a dia. Isso, ao lado de tantas outras melhorias trazidas, como os novos ônibus com ar-condicionado, internet e entrada USB para carregamento de eletrônicos, os Miniterminais de Ônibus do Cajuru, Éden, Brigadeiro Tobias e Aparecidinha, além de importantes obras de mobilidade que estão sendo entregues na cidade, otimizando o trânsito e melhorando a qualidade de vida da população”, destaca o prefeito Rodrigo Manga.

O co-founder e CEO do Grupo Primova, Paulo Fraga, da empresa responsável pelo desenvolvimento do aplicativo, destaca que o serviço de pagamento por aproximação de celular é uma tecnologia inédita e que, mais uma vez, Sorocaba sai na frente ao investir em mais benefícios para o transporte coletivo. “A população já vive uma dinâmica intensa com o uso do celular para compras, comunicação, suporte em serviços e outros. Então, nada mais natural que avanços ocorressem também na mobilidade urbana, com o transporte de passageiros que utilizam os ônibus. Essa ferramenta irá facilitar o acesso durante os deslocamentos e ainda será uma maneira de cativar o passageiro conectado, ou seja, aquele que sempre está usando serviços digitais”, frisa o empresário.

A utilização do pagamento com o celular segue uma tendência global para a modernização dos serviços e vem a somar com as demais formas de pagamento existentes. Por isso, em Sorocaba, as opções de bilhetagem (bilhete eletrônico e QR Code), atualmente em funcionamento, serão mantidas, possibilitando que o usuário escolha a de sua preferência.

Fraga explica que, para quem não tem conta bancária, é possível gerar um boleto e pagar na lotérica, assim, democratizando e permitindo o acesso a todos. “Para um futuro breve, o serviço de pagamento por aproximação do celular fará igualmente a inclusão de vale-transporte digital para estudantes e idosos”, complementa, ao detalhar os próximos passos do projeto na cidade.

O evento de apresentação da tecnologia contou, também, com as presenças dos secretários municipais de Mobilidade (Semob), Carlos Eduardo Paschoini; de Comunicação (Secom), Fernanda Burattini; mais o ouvidor-geral do Município, Evandro Bueno; e o diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto. Ainda, prestigiaram a cerimônia o diretor de Operações do BRT, Manoel Ferreira; e os responsáveis pelo departamento de Tecnologia do Cittamobi, Ricardo Werneck e Emanuele Cassimiro.

“Mais uma vez, Sorocaba está na vanguarda do transporte coletivo. Este é o mais recente dos vários avanços. Por isso, já recebemos vários visitantes de outras cidades e, até mesmo, de outros países, para conhecer o sistema que dispomos em nossa cidade e que veio para facilitar a vida do usuário que utiliza o transporte público no município, ressaltou o diretor-presidente da Urbes.
“É importante citar que, ao lado dessa inovação, estamos realizando também outras melhorias, como a renovação de toda a frota de ônibus que atende a cidade. Todas as pesquisas de satisfação que temos feito apontam para a excelência do transporte público em Sorocaba, que é de altíssima qualidade, comparável a dos países de primeiro mundo”, acrescenta o secretário da Semob, Carlos Eduardo Paschoini.

Como utilizar o sistema de pagamento com o celular (App Cittamobi)

1. Faça download do aplicativo Cittamobi na Play Store ou na Apple Store;
2. Entre na Carteira Digital e preencha o cadastro do usuário, indicando seus dados;
3. É possível pagar a passagem de duas formas:
– Clique em adicionar saldo, para pagar a sua passagem via Pix.
– Vá para formas de pagamento para adicionar um cartão de crédito.
4. Acesse o pagamento por aproximação, permitindo que o Cittamobi utilize o seu Bluetooth;
5. Informe a forma de pagamento e seu PIN;
6. Aproxime o celular do validador dentro do ônibus ou em um terminal e boa viagem!

Informações: Prefeitura de Sorocaba
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Prefeitura de Salvador cria linha circular para atender os bairros da Pituba, Itaigara e Rio Vermelho

domingo, 31 de julho de 2022

A Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) de Salvador criou uma nova linha de ônibus para atender a região dos bairros de Itaigara, Pituba e Rio Vermelho. A linha entrou em operação já neste sábado (30).

Com o nome de E-126 - Lucaia x Pituba, a linha deve reduzir o tempo de espera dos usuários do sistema durante as obras do BRT que estão sendo realizadas na região, dando maior agilidade para o trajeto.

A nova linha será circular e sairá da praça Nelson Fonseca, na Rua do Canal, passando pela Avenida Juracy Magalhães Júnior, Avenida Antônio Carlos Magalhães, Rua Rio Grande do Sul, Avenida Manoel Dias, Rua Visconde de Itaboraí, Rua Oswaldo Cruz, Largo da Mariquita, Rua do Canal, e retornando para a Praça Nelson Fonseca. A linha fará 40 viagens de segunda a sábado, com saídas a cada 20 minutos.
Com a criação do novo atendimento, as 16 linhas que passam pela Avenida Juracy Magalhães, sentido Avenida Garibaldi, e têm como destino o Itaigara também terão seu itinerário encurtado. Por conta das intervenções do trecho 2 do BRT que vêm acontecendo na região da Lucaia, estas linhas têm utilizado o primeiro retorno da Avenida Vasco da Gama, aumentando seu trajeto em aproximadamente 3km.

A partir deste sábado, estas linhas passarão a retornar logo após a Embasa, deixando de acessar a Vasco da Gama. Com isso, os ônibus também deixam de parar na entrada da Rua do Canal, parando mais à frente, no ponto do Vale das Pedrinhas, e seguindo seu itinerário normal em seguida.

Agentes da Semob e funcionários da empresa responsável pela linha estarão pela região para orientar os usuários sobre o novo atendimento.

Via Exclusiva: Além disso, desde sexta-feira (29), o trecho da via exclusiva de ônibus na Avenida Vasco da Gama, situado entre o final da Rua Lucaia e o Complexo Municipal de Vigilância à Saúde, será bloqueado de forma definitiva, em ambos os sentidos. A intervenção ocorre por conta do avanço das obras do trecho 2 do BRT, que estão em andamento na região da Lucaia.

Com o bloqueio, as linhas de ônibus deverão trafegar fora da via exclusiva, realizando o embarque e desembarque de passageiros normalmente nos pontos. As linhas que utilizam a via exclusiva poderão acessa-la novamente logo após o Complexo da vigilância sanitária. Trabalhadores das concessionárias estarão pela região para orientar os usuários sobre as mudanças.

Informações: G1 Bahia
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Sistema de Transporte Público na Grande Recife vai ser licitado ainda este ano

sexta-feira, 13 de maio de 2022

O Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife vai ser licitado ainda este ano, para isso, a mesma em andamento já se encontra na parte de consulta pública que começou no dia 10 desse mês de maio e vai até o dia 13 de junho, visando colher dados vindos dos usuários para possíveis ajustes na proposta já apresentada pelo CTM que teve a parceria da ANTP (Agencia Nacional de Transportes Públicos).


Nessa licitação foram levantas a quantidade de lotes a serem licitados que nessa proposta nova passa a ser 03 e não 05 lotes como na ultima licitação que não saiu do papel de 2013. também foram levantas as linhas prioritárias para o sistema, sendo elas como fundamentais por atenderem os principais corredores de ônibus da cidade, bem como os principais e mais movimentados terminais integrados e na mesma vem a questão da volta dos ônibus articulados, hoje só usados praticamente nos BRT´s. Dentre essas linhas com prioridade alta, as chamadas Grupo I são: 050 TI PE-15/BOA VIAGEM, 080 TI JOANA BEZERRA/BOA VIAGEM, 166* TI CAJUEIRO SECO (RUA DO SOL), 185*TI CABO, 200*JABOATÃO (PARADOR), 207*BARRO/MACAXEIRA(BR-101), 216*TI BARRO / TI CAJUEIRO SECO, 645*TI MACAXEIRA (AV. NORTE), 820*TI XAMBÁ (CABUGÁ), 825*JARDIM BRASIL/JOANA BEZERRA, 861*TI XAMBÁ/TI JOANA BEZERRA, 914*PE-15/AFOGADOS.

Ainda na proposta tem o levantamento das linhas mais deficitárias, onde o estudo mostra a possibilidade de mudança de equipamento, sendo essas linhas atendidas por ônibus menores, os chamados MIDIÔNIBUS, visando diminuir os intervalos dessas linhas que chegam a mais de 01 hora, por isso a proposta é em certas linhas que operam com apenas 01 ônibus pesado passar a operar como 02 ônibus MIDI, diminuindo os intervalos das mesmas.

AUDIÊNCIA PÚBLICA:

Ocorrerá no dia 31.05 - 09h através do canal oficial do youtube do Governo do Estado de Pernambuco: LINK

Para exercício da manifestação oral durante a sessão virtual, é necessário enviar prévio pedido de inscrição pelo interessado até 30 (trinta) minutos antes do início da audiência, portanto, até as 8h30 do dia 31 de maio de 2022, através do link abaixo:

Com essa licitação, o governo espera melhorar o serviço de transporte aos usuários, visto que 70% do modelo atual tem as empresas tidas como permissionárias e com contratos e regulamentos precários.

A licitação de 2013 só teve 02 lotes dos 07 publicados licitados, onde a CONORTE e a MOBIBRASIL foram as vencedoras e hoje operam sobre regime de concessão com o Estado pagando as mesmas.

Trata-se  do  número  de  Lotes  em  que  a  rede  será  dividida  para  efeito  de  repartição  do objeto  dos  contratos.  O  sistema  atual  é  dividido  em 7 lotes,  sendo  que  os  lotes  1  e  2  já foram   licitados   e   contratados em   2013.   As   linhas   pertencentes   aos   lotes   que remanesceram daquela licitação (3, 4,5, 6 e 7) é que serão oferecidas no novo certame. Por  meio  da  Nota  Técnica  “Reconfiguração  da  Quantidade  de  Lotes  de  Linhas  do STPP/RMR Remanescentes do Processo Licitatório 003/2013” elaborada e distribuída pela     DPL-CTM,  foi  fundamentado  em  profundidade  a  decisão  de  que  o  conjunto  de  linhas  a serem  licitadas –em número  de  265  linhas –fosse  dividido  em  apenas  três  lotes,  desde então denominados Lote 3, Lote 4 e Lote 5. Essa montagem é considerada mais adequada pelas  equipes  da  SEPLAG/CTM,  no  sentido  de  facilitar  a  montagem  de  lotes  mais equilibrados  do  ponto  de  vista  econômico-financeiro  e  de  facilitar  os procedimentos  de gestão dos contratos e de supervisão e fiscalização dos serviços por parte do CTM.

Sobre os Lotes

O Lote 3 é formado basicamente por linhas que circulam no todo ou em parte nos Corredores de transportes das Avenidas Beberibe(Recife),Norte Miguel Arraes de Alencar  (Recife),  Cruz  Cabugá  (Recife),  Caxangá  (Recife),  Rui  Barbosa  (Recife),  Conde  da Boa Vista (Recife), 17 de Agosto (Recife), Rosa e Silva (Recife), Estrada de Belém (Recife),Presidente Kennedy (Olinda), Getúlio Vargas (Olinda), Carlos de Lima Cavalcanti (Olinda), Iª (Recife/Olinda), IIª (Recife/Olinda),IIIª (Recife)e IVª(Recife/Paulista)Perimetrais.

O Lote 4 é constituído por Linhas que circulam no todo ou em parte nos Corredores de Transportes compreendidos pelas Avenidas Bernardo Vieira de Melo(Jaboatão dos Guararapes),Conselheiro Aguiar(Recife),Conde da Boa Vista(Recife),Herculano  Bandeira  (Recife),  Antônio  de  Góes (Recife),  Imbiribeira  (Recife),  Domingos Ferreira  (Recife),  Presidente  Castelo  Branco  (Jaboatão  dos  Guararapes),  Dantas  Barreto(Recife),  Sul  (Recife),  Rodovias  BR  101  (Antiga),BR  101,  PE -060,  PE008,Iª e IVª Perimetrais.

O  Lote  5  compreende  Linhas  que  circulam  por  trechos  ou  em  toda  extensão  das Avenidas  Imbiribeira  (Recife),  Conde  da  Boa  Vista  (Recife),  Recife  (Recife),  Dois  Rios (Recife),  José  Rufino  (Recife),Sul(Recife),Dantas Barreto(Recife),Abdias de Carvalho(Recife),Rodovias  BR  101  (Recife e Jaboatão  dos  Guararapes)  PE  007  (Jaboatão  dos Guararapes),   BR232   (Recife,   Jaboatão   dos   Guararapes),   BR   408   (Jaboatão   dos Guararapes), Iª (Recife) e IIª(Recife)Perimetrais.
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Em BH, “Frescão” da Cidade Administrativa será substituído por novas linhas do Move

domingo, 10 de julho de 2016

Implantado em setembro de 2012 como opção de comodidade aos usuários de automóveis, o serviço de ônibus executivo de Belo Horizonte tende a dar passagem para o Move. Uma das duas únicas linhas da frota de pouco mais de 10 coletivos que oferece dentre outros itens de conforto bancos estofados com apoio de braço, bagageiro, janelas escurecidas e televisão a bordo – além do ar-condicionado já presente no BRT –, a SE01, que liga a Cidade Administrativa à Savassi, teve aviso da extinção publicado no Diário Oficial do Município da última terça-feira (5). O documento do poder executivo municipal dá prazo de dois dias para pedidos de impugnação contra o assunto e cita ainda a transformação de uma linha convencional já existente, a 6030, e a criação de uma segunda linha, 6031, ambas operando nos corredores do Move, como substitutas para o “frescão” que hoje atende à sede do governo mineiro.

Além da SE01, a SE02 (Buritis/Savassi), é a outra linha executiva da capital. A baixa demanda de passageiros é um dos principais entraves para a operação do serviço: enquanto a SE01 transportava, em média, 770 passageiros/dia e mais de 15 mil/mês, a SE02 transportava em média 1.028/dia e mais de 20 mil/mês até o ano passado – a BHTrans não informou dados atualizados. O valor da passagem em ambas (R$ 6,90 e R$ 5,55 respectivamente) não ajuda – no BRT/Move, a tarifa custa R$ 3,70.

Em fevereiro do ano passado, a demanda reduzida já havia inviabilizado a única linha turística da capital. Implantada em junho de 2014 e readequada no mesmo ano, concentrando o atendimento nos fins de semana, a ST01 (Circuito Turístico Centro-Sul) utilizava o mesmo modelo de ônibus das SEs, percorrendo pontos como o Mercado Central e a Praça da Liberdade. A média de passageiros da ST01 era irrisória: dois por viagem.

NOVAS LINHAS Ambas as linhas que substituirão a SE01 serão semidiretas, ligando a Cidade Administrativa ao Hipercentro de BH pelas Av. Cristiano Machado e Antônio Carlos, com pontos finais na Savassi e na Av. Augusto de Lima, na região do Barro Preto. A 6030 (Cidade Administrativa/Savassi via Hospitais) seguirá pela Av. Cristiano Machado, com parada dentro da pista exclusiva apenas na Estação Minas Shopping e ponto final na Rua Professor Moraes, 139 – mesmo local onde hoje para com ônibus convencionais –, atendendo a Região Hospitalar. Fora da pista do BRT/Move em direção à Savassi, a 6030 começa a embarcar e desembarcar na Av. Francisco Sales, seguindo pelas Av. Brasil, Carandaí, Rua Rio Grande do Norte, Afonso Pena e Getúlio Vargas, até chegar na Rua Professor Moraes. No trajeto inverso utilizará as Av. Afonso Pena, Professor Alfredo Balena e Bernardo Monteiro, com trecho direto a partir da Av. Cristiano Machado, conforme as informações especificadas no DOM.

Já a linha 6031 (Cidade Administrativa/Centro) seguirá pela Av. Antônio Carlos com paradas dentro do corredor apenas na Estação Pampulha e Senai. As paradas nos pontos de ônibus em direção ao Centro começam na Rua Rio de Janeiro, seguindo pela Av. Santos Dumont, Praça Rio Branco, Av. Paraná, Rua Padre Belchior e Rua Curitiba, até o ponto final na Av. Augusto de Lima. O retorno será pela Av. Paraná, Praça Rio Branco, Av. Santos Dumont (inicia trecho direta), Rua Espírito Santo e Av. do Contorno.

FROTA DA 62 e 66 Para operar as linhas 6030 e 6031 com veículos do Move, o Consórcio Pampulha pretende concluir alterações nas linhas 62 (Estação Venda Nova/Savassi via Hospitais) e 66 (Estação Vilarinho/Centro/Hospitais via Cristiano Machado), com a criação de sublinhas. Haverá realocação de coletivos de ambas as linhas para atendimento às novas linhas da Cidade Administrativa nos horários de pico da manhã e tarde.

Informações: Portal Uai
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Prefeitura inaugura neste domingo o VLT Carioca

segunda-feira, 6 de junho de 2016

A Prefeitura do Rio inaugura neste domingo (05/06) o VLT Carioca e o passeio público da Avenida Rio Branco, duas grandes obras que mudam significativamente o perfil de mobilidade e ambiência do Centro da cidade. Rápido, sustentável e moderno, com rede de 28 Km, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vai integrar todos os meios de transporte do Centro e da Região Portuária – barcas, metrô, trem, ônibus, rodoviária, aeroporto, teleférico, terminal de cruzeiros marítimos e, futuramente, o BRT Transbrasil. Para a viagem inaugural do VLT, a Avenida Rio Branco será fechada integralmente das 8h às 18h e se transformará numa grande área de lazer para os cariocas que forem até o local neste domingo.

O VLT Carioca inicia a operação de forma progressiva. De acordo com o planejamento da prefeitura, o avanço da operação em ciclos tem como objetivo fazer com que a população se acostume ao movimento de circulação dos bondes. A prioridade é garantir segurança plena aos futuros passageiros e melhor convívio entre pedestres, veículos e VLT. A cada ciclo, gradativamente, horário e trajetos da operação serão ampliados e novos bondes entrarão no sistema. 

A primeira etapa, Rodoviária Novo Rio – Aeroporto Santos Dumont, terá 18 Km em trilhos, 17 paradas e uma estação (em azul no mapa acima). A ligação entre a Central do Brasil e a Praça XV (em verde) entra em operação no segundo semestre. Inicialmente, o VLT transportará passageiros de segunda a sexta-feira, das 12h às 15h com embarque e desembarque em oito paradas nos dois sentidos: Parada dos Museus, São Bento, Candelária, Sete de Setembro, Carioca, Cinelândia, Antônio Carlos e Santos Dumont. No primeiro mês, período de adaptação, não haverá cobrança, mas agentes da concessionária irão acompanhar o dia a dia da operação para tirar dúvidas dos passageiros sobre o pagamento da passagem, trajetos e demais procedimentos do novo modal. A previsão é a de que o primeiro trecho do sistema entre em operação comercial no dia 1º de julho. A partir de 2017, entrará em operação o trecho que funcionará na Avenida Marechal Floriano.

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e a Concessionária do VLT Carioca vão intensificar campanhas educativas e ações nas redes sociais para orientar os usuários a respeito do uso do novo sistema sobre segurança, forma de pagamento, compra dos bilhetes e regras de convivência dentro dos trens, dentre outras informações. Desde março, a campanha#OlhonoVLT trabalha o conceito de segurança com foco na atenção de pedestres e motoristas, já que os trens são silenciosos e vão circular em áreas com grande fluxo de pessoas e automóveis. A campanha ocupa ruas, mídias sociais, mídia mobile e rádio, além de ações corpo a corpo bem-humoradas chamando a atenção de pedestres. No período de testes, o programa distribuiu 50 mil adesivos, 250 mil folhetos e instalou 22 painéis e displays ao longo do Centro e Região Portuária. Nesta nova etapa, mais 200 mil folhetos serão distribuídos nas ruas do eixo de passagem.

Características do sistema

O VLT servirá aos usuários dos diversos sistemas de transporte públicos e distribuirá passageiros nas regiões que compõem a área central da cidade. Na operação plena, funcionará 24 horas com 32 trens, capacidade para transportar 300 mil pessoas e máquinas de autoatendimento para a compra de bilhetes em todas as paradas e estações. Condutores e controladores responsáveis por guiar as composições acumulam desde o ano passado mais de 2 mil horas de treinamentos teóricos, no simulador e habilitação em via. Ao todo, serão 130 profissionais habilitados até o fim de 2016. 

As estações e paradas do VLT ficam a cerca de 20 cm de altura, niveladas às composições, dotadas de rampas suaves e antiderrapantes que facilitam o acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais. Cada plataforma disporá de entrada nas extremidades, linha de piso podotátil e faixas em alto relevo que facilitam a locomoção de pessoas com deficiência visual. Internamente, todas as composições reservam local específico para cadeirantes sem prejuízo a outros assentos. Sinalização, validadores e acionamento de portas estarão sempre em alcance adequado. 

Integrado à operação urbana Porto Maravilha, o VLT Carioca será um modelo sustentável de transporte. Movido à eletricidade, preserva a identidade do Rio ao oferecer a opção de Alimentação Pelo Solo (APS), com energia captada por meio de um terceiro trilho instalado entre os trilhos de rolamento do trem, dispensando o uso de fiação aérea (catenárias). A implantação do VLT tem custo de R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e R$ 625 milhões viabilizados por meio de uma parceria público-privada (PPP) da Prefeitura do Rio. 

Passeio público 

O novo passeio público da Avenida Rio Branco alterou uma das avenidas mais movimentadas do Centro, entre a Avenida Nilo Peçanha e a Rua Santa Luzia e abrange 14,4 mil metros quadrados, dos quais 9 mil m² de área de convivência ao longo de seus 600 metros. O local ganhou 35 árvores, 1.620 m² em canteiros verdes, bicicletários, 70 bancos e nova iluminação pública.

A área de grande movimento passa a oferecer aos frequentadores do Centro um espaço de circulação exclusiva para pedestres, ciclistas e para o VLT ao longo do caminho cercado de prédios históricos como o Theatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional.

A prefeitura montou esquema especial de trânsito e transportes para o fechamento de toda a Avenida Rio Branco, das 8h às 18h deste domingo, que funcionará como área de lazer entre o Aterro do Flamengo e a Orla Prefeito Luiz Paulo Conde. As linhas de ônibus que circulam pela Avenida Rio Branco serão desviadas para a Avenida Passos. Painéis de mensagens e 55 operadores de trânsito da CET-Rio e agentes da Guarda Municipal orientarão os motoristas.  

Informações: Jornal do Brasil
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Linhas de ônibus especiais vão levar foliões até Olinda e Recife Antigo

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Linhas de ônibus especiais vão levar os foliões para o Sítio Histórico de Olinda e para o Recife Antigo durante os quatro dias de Carnaval. O Grande Recife Consórcio de Transporte montou o esquema para que os passageiros embarquem nos shoppings Recife, RioMar e Tacaruna. Os ônibus circulares também seguem este esquema e fazem o percurso para a folia.
Veja quais são as linhas:

117-Circular do Galo
Dias de funcionamento e horários: Sábado de Zé Pereira (6), das 5h30 às 20h. Intervalos de 7 a 12 minutos
Preço: R$ 2,80, referente ao anel A. Aceita VEM
Itinerário: Sai do terminal do Cais de Santa Rita até o Shopping Tacaruna, passando pela Avenida Martins de Barros, Ponte Buarque de Macedo, Avenida Cais do Apolo, Ponte do Limoeiro, Avenida Norte e Avenida Cruz Cabugá. Na volta, pegará a Cabugá, além de Avenida Mário Melo, Rua da Aurora, Ponte do Limoeiro, Avenida Cais do Apolo, Rua Madre de Deus e Ponte Doze de Setembro até voltar ao terminal.

109-Shopping Tacaruna/Olinda
Dias de funcionamento e horários: do Sábado de Zé Pereira (6) até a Terça-feira Gorda (9), das 9h à 0h. Intervalos de 5 a 20 minutos
Preço: R$ 5,60 (venda antecipada de pulseira com direito a ida e volta). Não aceita VEM
Itinerário: Shopping Tacaruna, Avenida Governador Agamenon Magalhães, Avenida Olinda, Avenida Pan Nordestina, Avenida Presidente Kennedy. O percurso de retorno é pelas mesmas avenidas.

862-Olinda/Estacionamento Legal
Dias de funcionamento e horários: do Sábado de Zé Pereira (6) até a Terça-feira Gorda (9), das 8h às 22h. Intervalos de 5 a 15 minutos
Preço: R$ 20 (inclui estacionamento e pulseira para no máximo cinco pessoas que estiverem no carro). Não aceita VEM
Itinerário: Estacionamento do Parque Memorial Arcoverde, Avenida Governador Agamenon Magalhães, Avenida Olinda, Avenida Pan Nordestina, Avenida Presidente Kennedy. O retorno é pelas mesmas vias.

027- Shopping Recife/Olinda
Dias de funcionamento e horários: do Sábado de Zé Pereira (6) até a Terça-feira Gorda (9), das 9h à 0h. Intervalos de 6 a 10 minutos
Preço: R$2,80, referente ao anel A. Aceita VEM
Itinerário: Sai da área F do estacionamento, na parada dois. Trajeto é: Rua Tenente Domingos de Brito, Rua Ernesto de Paula Santos, Avenida Conselheiro Aguiar, Avenida Engenheiro Antônio de Góes, Viaduto Capitão Temudo, Avenida Governador Agamenon Magalhães, Avenida Olinda e Avenida Presidente Kennedy. Retorno é pelo mesmo percurso, mas no Pina pega a Avenida Herculano Bandeira, Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, Rua Ribeiro de Brito, Avenida Visconde de Jequitinhonha.

029-RioMar/Olinda
Dias de funcionamento e horários: do Sábado de Zé Pereira (6) até a Terça-feira Gorda (9), das 9h à 0h. Intervalos de 12 a 20 minutos
Preço: R$ 2,80, referente ao anel A. Aceita VEM
Itinerário: sai do estacionamento do RioMar Shopping e segue pelo Túnel Josué de Castro, Avenida Antônio de Góes, Avenida Governador Agamenon Magalhães, Avenida Olinda, Avenida Presidente Kennedy. Na volta pega a Rua Arquiteto Augusto Reinaldo e a Avenida República Árabe Unida para chegar ao mall.

696-Circular Olinda
Dias de funcionamento e horários: do Sábado de Zé Pereira (6) até a Terça-feira Gorda (9), das 9h à 0h. Intervalos de 6 a 20 minutos
Preço: R$ 2,80, referente ao anel A. Aceita VEM
Itinerário: Avenida Tiradentes (próximo ao Terminal de Rio Doce), Avenida das Garças, Avenida Brasil, Avenida Coronel Frederico Lundgren, Rua Belo Horizonte, Rua Almirante Tamandaré, Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Avenida Doutor José Augusto Moreira, Avenida Presidente Getúlio Vargas, Rua Elesbão de Castro, Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Avenida Bultrins, Avenida Joaquim Nabuco, Avenida Pan Nordestina, Avenida Governador Agamenon Magalhães, Avenida Olinda, Avenida Santos Dumont, Avenida Sigismundo Gonçalves, Rua do Farol, Avenida Ministro Marcos Freire, Avenida Coronel Henrique Guimarães, Avenida Presidente Getúlio Vargas, Avenida Doutor José Augusto Moreira, Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Avenida Coronel Frederico Lundgren, Avenida Brasil, Avenida das Garças, Rua Amoras, Rua 39, Rua 37 e novamente a Avenida Tiradentes.

028-Circular do Frevo
Dias de funcionamento e horários: do domingo (7) até a Terça-feira Gorda (9), das 9h à 0h. Intervalos de 12 a 20 minutos
Preço: R$ 2,80, referente ao anel A. Aceita VEM
Itinerário: TI Recife, Rua Floriano Peixoto, Rua do Peixoto, Avenida Sul, Cais de Santa Rita, Avenida Martins de Barros, Ponte Buarque de Macedo, Avenida Cais do Apolo, Avenida Militar, Ponte do Limoeiro, Avenida Norte, Avenida Cruz Cabugá, Avenida Olinda, Avenida Presidente Kennedy. Sai da Presidente Kennedy na volta, passando por Avenida Agamenon Magalhães, Avenida Cruz Cabugá, Rua do Hospício, Rua Princesa Isabel, Praça da República, Rua do Imperador, Rua da Praia, Terminal de Santa Rita, Travessa do Forte, Rua de São João, Rua da Concórdia, Rua Barão da Vitória, Rua Floriano Peixoto e chegando novamente ao TI Recife.

Informações: G1 PE


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