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Em SP, Ramal de monotrilho recebeu em média 132 mil usuários em dias úteis em março

domingo, 21 de abril de 2024

Ainda distante das condições ideias, a Linha 15-Prata voltou a atingir um patamar inédito de demanda em março. Segundo dados do Metrô, o ramal de monotrilho teve uma média de usuários em dias úteis de 132 mil pessoas.

O número superou o mês de novembro de 2023, antigo recorde da linha, quando passaram por ela 130 mil usuários por dia.

O total de passageiros transportados no mês, no entanto, ficou abaixo de agosto do ano passado, quando a Linha 15 recebeu 3,26 milhões de pessoas – em março foram 3,17 milhões.

Trens necessários
O ramal ainda carece de aprimoramentos como a entrada em operação de um novo aparelho de mudança de via após Vila Prudente, que está pronto há muito tempo, mas não foi ativado pelo Metrô.

A frota é outro gargalo. Embora tenham sido recebidos 27 trens Innovia 300, dois deles estariam inutilizadas após um choque em 2019.

Dos 25 restantes, entende-se que alguns estejam fora de serviço em virtude de serviços de manutenção. A companhia pretende terceirizar os cuidados da frota, porém, a licitação tem sido postergada.

A expectativa é que os primeiros trens de uma segunda encomenda de 19 unidades que estão fabricadas na China possam chegar em breve e ajudar a reduzir o intervalo na linha.

Processo judicial do consórcio para não pagar multa
E há o eterno mistério do sistema de sinalização fornecido pela Bombardier e hoje nas mãos da Alstom, que passa por constantes revisões, além de problemas nas vias, responsabilidade do Consórcio Expresso Monotrilho Leste.

Em 2019, por exemplo, o Metrô abriu um processo administrativo em que cobra uma multa de R$ 2,17 milhões das empresas Coesa Álya referente à “problemas e falhas crônicas dos Finger Plates”.

Tratam-se das seções que unem as vigas-trilho e que têm apresentado um desgaste incomum, exigindo reparos.

Embora aberto há mais de cinco anos, o processo está parado em razão de uma ação judicial movida pelas empresas contratadas, que não querem pagar o valor.

Enquanto essa situação não é resolvida, a Linha 15-Prata se expande e deverá ganhar mais três estações nos próximos anos. Faltarão ainda quatro paradas para o projeto ser concluído e chegar ao Hospital Cidade Tiradentes.

Até lá, haverá tempo para que o monotrilho da Zona Leste possa comprovar que tem capacidade para atender quase 500 mil pessoas por dia.

Informações: Metrô CPTM

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Grupo CCR investe R$ 2 bilhões em mobilidade urbana em 2024 para modernização e ampliação do sistema

quarta-feira, 6 de março de 2024

O Grupo CCR, maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, realizará neste ano um robusto investimento em suas concessões de trens, metrô e VLT. A empresa está aplicando mais de R$ 2 bilhões na melhoria da qualidade dos serviços, incluindo expansões e melhorias de estações, aquisição de novos trens e modernização da infraestrutura de vias e rede aérea. As medidas trazem mais segurança e conforto para a população, que passa a contar com serviços de melhor qualidade a partir do uso de tecnologias inovadoras.

Uma das principais entregas deste ano é o Terminal Intermodal Gentileza (TIG), que foi inaugurado no dia 23 de fevereiro pela Prefeitura do Rio de Janeiro, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O empreendimento é o maior terminal de integração da cidade, interligando as linhas 1 e 4 do VLT Carioca, operadas pelo Grupo CCR, o BRT Transbrasil e 14 linhas de ônibus municipais, e recebeu investimento de R$ 357 milhões ao longo de 2022 e 2023, montante que está sendo ressarcido pelo poder concedente.

"O Grupo CCR é amplamente reconhecido pela excelência operacional nas três plataformas em que atua. Neste ano, os investimentos previstos em nossos modais de Mobilidade Urbana estão alinhados com nosso objetivo de fornecer aos nossos clientes um serviço cada vez mais confortável, seguro e confiável, estimulando um modelo de mobilidade sustentável e inclusivo", afirma Marcio Hannas, presidente da CCR Mobilidade. A cada dia, cerca de 3 milhões de pessoas circulam pelas 128 estações de trens, metrô e VLT operadas pela Companhia nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador (BA).

Dos R$ 2 bilhões previstos para 2024, R$ 1,4 bilhão será destinado pela Companhia à modernização das Linhas 8 e 9 do sistema metroferroviário de São Paulo. Boa parte dos recursos é direcionada à aquisição dos 36 novos trens da fabricante Alstom, compondo uma frota de 288 carros (vagões). Em 2024, a CCR já recebeu seis novos trens, totalizando 16 composições entregues, das quais nove já estão em operação. A previsão é de que as demais sejam entregues até o fim do ano. 

Os novos trens trazem mais conforto aos passageiros das Linhas 8 e 9. São equipados com ar-condicionado e vêm com salão contínuo, que permite liberdade de movimento dos clientes entre os carros e uma viagem com maior comodidade. Eles também trazem tecnologias modernas, como mapas dinâmicos das linhas, monitores de vigilância por vídeo e câmeras retrovisoras, além de detectores e extintores de incêndio. Visando à segurança, todos os materiais dos revestimentos e equipamentos são antichamas. 

Terminal Gentileza
O Terminal Intermodal Gentileza, no Rio, deverá receber diariamente cerca de 150 mil pessoas, com impacto positivo no volume de passageiros transportados pelo VLT Carioca, empresa do Grupo CCR. A previsão é de que o terminal traga 40 mil novos clientes por dia ao modal, o que representa um aumento de 50% no número em relação aos 80 mil transportados atualmente. 

Para chegar ao TIG, os trilhos do modal operado pelo Grupo CCR foram ampliados em 700 metros, de modo a conectar o novo terminal ao Aeroporto Santos Dumont, pela Linha 1, e à Praça XV, no Centro, pela nova Linha 4, construída para realizar esta conexão. Até então, o VLT Carioca operava com três linhas, 29 estações e 32 trens.

Nova estação em Salvador
O sistema metroviário administrado pelo Grupo CCR na Bahia também teve a sua malha ampliada recentemente. Na última semana de 2023, a nova Estação Águas Claras entrou em operação, ampliando o sistema para 22 estações, com a expansão da rede de 33 quilômetros (km) para 38 km. 

Após a inauguração, a estação ampliou em 5% o número de clientes que utilizam o sistema metroviário soteropolitano, o que representa cerca de 20 mil pessoas a mais por dia. A CCR Metrô Bahia transporta diariamente em torno de 370 mil passageiros e percorre bairros importantes de Salvador e Lauro de Freitas, conectando regiões mais afastadas da capital baiana ao centro e ao aeroporto local, na região metropolitana. 

Divisão dos recursos
Em 2024, considerando a divisão dos investimentos por concessionária de mobilidade urbana, a previsão é investir R$ 1,4 bilhão nas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, de trens metropolitanos, R$ 122,2 milhões na Linha 4-Amarela e R$ 254 milhões na linha 5-Lilás, do metrô, todas em São Paulo. Também estão previstos R$ 159 milhões no VLT Carioca e R$ 151 milhões na CCR Metrô Bahia, totalizando R$ 2,09 bilhões.

Informações: Diário Industria e Comércio
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De São Paulo a Campinas em 1 hora: veja quem deve disputar o leilão do Trem Intercidades e o valor da tarifa

domingo, 18 de fevereiro de 2024

O governo fará no próximo dia 29, na B3, leilão para definir o consórcio que vai construir o Trem Intercidades (TIC) que ligará Campinas a São Paulo. A expectativa do governo é que dois consórcios enviem propostas, sendo um deles formado pela CCR (que opera quatro linhas de metrô e trem em São Paulo) junto com a Alstom e investidores franceses, e outro um grupo composto por Comporte (que opera o metrô de Belo Horizonte) com a chinesa CRRC Sifang.

O projeto, um dos prioritários da gestão Tarcísio de Freitas e que faz parte do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC) do governo federal, será feito por meio de parceria público-privada em que o estado pagará uma parte, e uma empresa custeará o restante. O trem deve ficar pronto em 2031, transportando uma média de 60 mil passageiros por dia, mas o leilão abarca três serviços.

Além do TIC Campinas — que é um serviço expresso, com “trem de viagem”, o primeiro de média velocidade no país, com assentos marcados, mesas e bagageiro —, o projeto envolve a criação do Trem Intermetropolitano (TIM) entre Jundiaí e Campinas, com quatro paradas, e a concessão da Linha 7 (Rubi) da CPTM.

O trem até Campinas terá composições com capacidade para cerca de 800 passageiros que farão o percurso de 96 quilômetros em pouco mais de 60 minutos, a uma velocidade de até 150 quilômetros por hora. Será uma viagem quase direta de São Paulo até Campinas: haverá apenas uma parada, em Jundiaí).

O preço da tarifa será de no máximo R$ 64, mas a empresa poderá conceder descontos para quem comprar antecipadamente. O governo espera que o serviço seja atraente para quem viaja de ônibus e fretados entre as cidades — especialmente a população que vive em Campinas e trabalha na capital.

A vencedora será aquela com maior desconto na contraprestação pecuniária, ou seja, o valor que o governo deve pagar todo ano para garantir a operação dos serviços. O leilão inicialmente estava previsto para novembro, mas em outubro o edital foi alterado aumentando os valores que o governo investiria no projeto, após conversas com players do mercado que apontaram um baixo interesse em custear metade da obra — inicialmente, a ideia era que privado e público dividissem o aporte em 50% cada.

— É um projeto pesado e arriscado. Todo mundo falou, “diminui a minha alavancagem porque a geração de caixa do projeto só começa depois do oitavo ano”. Já para o estado, quanto antes eu pagar, menos eu pago — explicou Rafael Benini, secretário estadual de Parcerias e Investimentos.

Agora, o governo deve pagar cerca de 70% da obra (cerca de R$ 8,5 bilhões), e a maior parte dos recursos foi obtida por meio de um financiamento junto ao BNDES. Mas a fatia de recursos públicos não para aí, já que o governo vai pagar R$ 255 milhões de contrapartida por ano (R$ 7,6 bilhões em 30 anos) de contraprestação pecuniária, além de uma garantia de demanda.

O governo garante ao privado 90% da demanda programada. Caso haja demanda menor, o governo pagará o que falta à concessionária. Se o número de passageiros for mais de 110% o estimado, o privado e o poder público compartilham a receita igualmente.

— Para a Linha 7 e no TIM, eu pago por trem rodando. No TIC, eu garanto 90% da receita que eu estimei. Se tiver menos, eu pago para o privado, se tiver mais que 110%, a gente divide. Isso é o compartilhamento da demanda. A contraprestação pecuniária é para fechar a conta, porque mesmo com o compartilhamento da demanda, a conta não fechava — explicou o secretário.

O consórcio vencedor será aquele que oferecer o maior desconto na contrapartida pecuniária e, caso o interessado consiga zerar esse valor, deverá oferecer também um desconto no aporte que o governo fará na obra.

Benini cita um “frio na barriga” e diz não saber o que acontecerá no dia do leilão, mas que está confiante com ao menos duas participações. Na semana passada, o governador fez um tour pela Europa para apresentar o projeto.

Se o serviço expresso até Campinas só vai virar realidade daqui a sete anos, as mudanças para quem viaja até Jundiaí devem ser sentidas em prazo mais curto. Caso o leilão seja bem-sucedido, o contrato deve ser assinado em até quatro meses. Depois disso, começa a transferência da tecnologia da CPTM para a empresa que irá operar a Linha 7 (Rubi).

Haverá um período de treinamento de um ano, e depois disso o parceiro privado vai operar o ramal por mais um ano, sob supervisão da estatal. A ideia é evitar repetir os constantes problemas enfrentados nas linhas 8 e 9, que passaram para as mãos da ViaMobilidade (CCR) em 2021.

De Jundiaí a Campinas
Hoje, a Linha Rubi tem 19 estações, ligando Jundiaí até a Luz, mas, após a concessão, perderá duas paradas e terminará na Barra Funda, porque a Estação da Luz não tem mais espaço para expansão e, com o TIC, será necessário criar novas plataformas e trilhos.

— A gente já está tomando medidas paliativas para resolver esse problema através de outras linhas — disse Benini.

Completada a Linha 7, a próxima etapa é a entrega do TIM de Jundiaí a Campinas, cuja obra deve ser terminada em 2028. O trecho terá paradas em Louveira, Vinhedo e Valinhos — a tarifa deve ser de no máximo R$ 28,10. A partir de 2031, é esperada a entrega do TIC, serviço expresso ligando a capital até Campinas.

Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/02/16/de-sao-paulo-a-campinas-em-1-hora-veja-quem-deve-disputar-o-leilao-do-trem-intercidades-e-o-valor-da-tarifa.ghtml

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Consórcio Expreso Monotrilho Leste receberá mais R$ 18 milhões na Linha 15-Prata

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

O Consórcio Expresso Monotrilho Leste (CEML) e o Metrô de São Paulo assinaram o 16º aditivo contratual do projeto de construção e implantação de sistemas da Linha 15-Prata.

A nova mudança acrescentou um custo extra de R$ 18 milhões ao contrato, que agora utrapassou o valor de R$ 3 bilhões.

O escopo do aditivo envolve principalmente a execução de serviços nas extensões operacionais à oeste de Vila Prudente e após a estação Jardim Colonial. Elas foram construídas para permitir a manobra dos trens de forma mais rápida.

Surgido ainda no final da década passada como uma “extensão” da Linha 2-Verde, o ramal de monotrilho foi implantado pela sociedade entre as construtoras OAS e Queiroz Galvão e a fabricante canadense Bombardier.

Com a operação Lava Jato, as duas empresas brasileiras passaram por crises financeiras e acabaram transformadas. Enquanto a OAS foi separada em outras empresas (KPE, Coesa, entre outras), a Queiroz tornou-se a Álya Construtora.

Em paralelo, a Bombardier acabou adquirida pela Alstom e, com isso, os atuais sócios do CEML passaram a ser a Álya, Coesa e a fabricante francesa.

O CEML esteve envolvido nos diversos problemas pelo qual passou a Linha 15-Prata, como falhas de sinalização, desgaste e excesso de ondulações nas vigas, entre outros. O ápice das falhas ocorreu em fevereiro de 2020 quando um pedaço da peça “runflat” soltou-se de um dos pneus do monotrilho, motivando a paralisação do ramal até junho daquele ano.

Na época, o governo do estado e o Metrô cobraram uma indenização do consórcio, por conta do prejuízo relativo à arrecadação frustrada e ao gasto com o serviço PAESE, de ônibus.

Informações: Metro CPTM

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Confira os 10 trens de alta velocidade mais rápidos do mundo

domingo, 11 de junho de 2023

Você já viajou em um trem de alta velocidade no exterior? As ferrovias de alta velocidade combinam rapidez e eficiência. Do trem-bala Shinkansen no Japão ao TGV francês, os trens de alta velocidade têm uma história que se estende por várias décadas. A evolução do trem de alta velocidade remodelou o cenário do transporte no mundo e ofereceu uma alternativa à aviação. Conheça agora os 10 trens de alta velocidade mais rápidos do mundo!
Shanghai Maglev: 460 km/h (China)

Atualmente e em vários países, o investimento em linhas férreas está até se tornando um concorrente em preço com a aviação, com opções de trens de alta velocidade e orçamento aparecendo na Europa. Alemanha, Itália, França, Espanha, China e Japão possuem extensas redes ferroviárias de alta velocidade, com trens que podem atingir velocidades de mais de 300 km/h.

É fato que a expansão e melhoria do transporte ferroviário de alta velocidade vai continuar. Existem vários projetos de alto perfil que parecem inevitáveis, apesar de enfrentarem obstáculos, incluindo o trem de alta velocidade da Califórnia, a complicada história do trem de alta velocidade na Austrália e, talvez o mais famoso, o sempre atrasado projeto HS2 no Reino Unido.

No entanto, apesar de alguns projetos serem duramente prejudicados por contratempos, metade dos dez projetos ferroviários mais caros que começaram em 2022 eram de alta velocidade. Todos os cinco estão localizados na Ásia – um foco para trens de alta velocidade, em grande parte devido à rede em rápida expansão da China.

Além disso, novos avanços tecnológicos, como trens de levitação magnética (Maglev), prometem velocidades ainda mais rápidas e viagens mais suaves. Os avanços contínuos na infraestrutura e tecnologia ferroviária de alta velocidade sugerem um futuro promissor, onde as viagens se tornam ainda mais convenientes, sustentáveis ​​e interconectadas.

Com um rápido desenvolvimento na última década, confira um resumo atualizado dos 10 trens de alta velocidade mais rápidos atualmente em serviço no mundo, por velocidade operacional. A lista foi criada e publicada pelo portal Railway Technology, confira:

10º – Trenitalia Frecciarossa 1000: 300km/h (Itália)
O Frecciarossa, ou ETR1000, da operadora ferroviária estatal italiana Trenitalia, foi co-desenvolvido como uma joint venture entre a Hitachi Rail Itália e a Alstom. O Frecciarossa, também conhecido como a seta vermelha, também está operando na Espanha. A operadora ferroviária privada de alta velocidade Iryo usa 20 trens S 109, que são derivados do ETR1000.

Supostamente desenvolvido em resposta à Italo, uma operadora ferroviária privada de alta velocidade na Itália, os trens ETR1000 transportam 457 passageiros em trens não articulados de oito vagões de 200 metros, com uma velocidade máxima projetada de 400 km/h. Em operação, os trens atingiram 300 km/h, mas durante os testes em 2015 um dos conjuntos ETR1000 atingiu 389 km/h. 50 trens foram construídos, mas um está atualmente fora de operação após o descarrilamento de Livraga.

Em 6 de fevereiro de 2020, um ETR1000 operando o primeiro serviço do dia se envolveu em um descarrilamento em alta velocidade em Livraga, na linha de alta velocidade Milão-Bolonha. O incidente causou a morte dos dois maquinistas e deixou 31 feridos. É o único acidente ferroviário até hoje na rede ferroviária italiana de alta velocidade.

9º – Korail KTX-Sancheon: 305km/h (Coreia do Sul)
A operadora ferroviária nacional da Coreia do Sul, Korail, administra o serviço ferroviário de alta velocidade do país. O Korea Train Express, mais conhecido como KTX, começou a operar em 2004. A rede inicialmente usava material rodante parcialmente construído na Coreia, baseado no TGV Réseau da Alstom. Desde então, o material rodante da linha mudou para modelos totalmente produzidos no país, atualmente usando o KTX-Sancheon construído pela Hyundai Rotem.

O KTX-Sancheon recebeu o nome do nome coreano do peixe indígena salmão cereja. Tem uma velocidade operacional máxima de 305 km/h e é o primeiro trem de alta velocidade projetado e desenvolvido na Coreia do Sul. 71 composições, que podem acelerar de 0 a 300 km/h em 316 segundos, atualmente transportam até 363 passageiros cada na rede ferroviária de alta velocidade sul-coreana.

A nova geração do protótipo HEMU-430X atingiu 421,4 km/h em 2013, batendo o recorde anterior de velocidade ferroviária coreana de 352,4 km/h estabelecido por um trem KTX-Sancheon HSR-350x. Isso significa que a Coreia do Sul é um dos quatro únicos países do mundo a desenvolver um trem capaz de rodar a mais de 420 km/h, junto com a França, o Japão e a China.

A Hyundai Rotem está atualmente fabricando 16 conjuntos do mais recente modelo elétrico comercial de unidades múltiplas do HEMU-430X, o EMU-320, que deve entrar em serviço até o final de 2023. Em contraste com os 316 segundos do KTX-Sancheon, o EMU-320 pode acelerar de 0 a 300 km/h em 230 segundos e tem uma velocidade operacional planejada de 320 km/h.

Trens de alta velocidade mais rápidos: 8º – Renfe AVE 103: 310km/h (Espanha)
O Renfe Class 103 é um trem de alta velocidade que a operadora estatal espanhola Renfe usa para seu serviço AVE de alta velocidade. Os trens, também conhecidos como Série 103 ou S103, são fabricados pela Siemens como parte da família Velaro. O trem de alta velocidade espanhol começou a operar em 1992, quando foi inaugurada a primeira linha, ligando as cidades de Madri, Córdoba e Sevilha.

Desde então, a rede se expandiu para conectar as principais cidades do país, além de conexões internacionais. Também se abriu para operadores de acesso aberto, criando um mercado ferroviário de alta velocidade incrivelmente competitivo. 26 composições circulam na ferrovia de alta velocidade Barcelona-Madrid de 621 km, transportando até 404 passageiros a velocidades de até 310 km/h.

Em 2006, um S103 alcançou uma velocidade máxima recorde de 403,7 km/h, um recorde espanhol de velocidade para veículos ferroviários. Curiosamente, a configuração de oito vagões que a Renfe opera é na verdade dois meios-trens idênticos de quatro vagões. Cada trecho possui um sistema elétrico independente, além do pantógrafo ativo e uma linha de alta tensão que percorre toda a extensão do trem.

Os vagões finais são divididos entre a cabine do motorista e os assentos dos passageiros, com telas de vidro separando os dois. Isso permite que os passageiros tenham as mesmas visualizações que o maquinista – mas o maquinista pode torná-las opacas, se preferir.

7º – ONCF Al Boraq: 320km/h (Marrocos)
Os trens que circulam na primeira ferrovia de alta velocidade da África, Al Boraq, no Marrocos, ocupam o sétimo lugar da lista. A linha, operada pela operadora nacional marroquina Office National des Chemins de Fer du Maroc (ONCF), opera entre Casablanca e Tânger. A Al Boraq é composta por duas seções – uma linha dedicada de alta velocidade recém-construída de Tânger a Kenitra e uma linha existente atualizada de Kenitra a Casablanca.

12 conjuntos de trens Alstom Avelia Euroduplex (também conhecidos como TGV 2n2f) operam a velocidades de até 320 km/h nos 323 km dedicados à alta velocidade. Notavelmente para um modelo de alta velocidade, os trens Euroduplex na linha Al Boraq são de dois níveis (dois andares), com capacidade para 533 passageiros. As composições são compostas por dois vagões de força e oito vagões de passageiros.

O projeto de US$ 2 bilhões de dólares reduziu o tempo de viagem entre Casablanca e Rabat pela metade, de quase cinco horas para pouco mais de duas horas. Durante os testes de pré-serviço na linha Al Boraq, os trens atingiram um pico de 357 m/h – mais do que o dobro da velocidade dos próximos trens mais rápidos atualmente em operação na África.

6º – JR Shinkansen: 320km/h (Japão)
Reconhecido em todo o mundo, o Shinkansen, coloquialmente conhecido como trem-bala, é uma estrela japonesa. Mas, surpreendentemente, o trem de alta velocidade original não chega aos cinco primeiros. O Japão foi o primeiro país a desenvolver uma rede ferroviária dedicada de alta velocidade, inicialmente construída para conectar regiões distantes do Japão com a capital, Tóquio.

Lançada como a linha Tokyo-Nagoya-Osaka Tokaido Shinkansen de 515 km em 1964, a rede atualmente abrange quase 3.000 km de trilhos. Os primeiros trens Shinkansen a entrar em serviço em 1964, agora classificados como série 0, tinham uma velocidade operacional máxima de 220 km/h. As atuais séries E5 e H5, construídas pela Hitachi Rail e Kawasaki Heavy Industries, atingiram uma velocidade operacional máxima de 320 km/h.

A série E5 é executada nos serviços Tohoku Shinkansen e Hokkaido Shinkansen, e o H5 é um derivado de clima frio da série E5 que funciona nas mesmas linhas. As unidades H5 incluem vários recursos para clima frio, incluindo um removedor de neve atualizado, proteção de borracha mais durável nas conexões entre os carros e uma estrutura inferior de aço inoxidável que protege os componentes eletrônicos dos elementos.

Fora da operação diária, a velocidade máxima registrada por um Shinkansen é de 443 km/h, registrada pelo experimental Classe 955 “300X” Tōkaidō Shinkansen durante testes em 1996. A JR Central está desenvolvendo um Maglev Shinkansen experimental e os serviços de passageiros deve ser lançado em 2027 na linha ferroviária Chūō Shinkansen entre Tóquio e Osaka.

5º – SNCCF TGV: 320km/h (França)
O Train à Grande Vitesse, ou TGV, é icônico. Operando inicialmente na primeira ferrovia de alta velocidade da Europa na França, a pioneira do trem de alta velocidade na Europa quebrou recordes de velocidades máximas, repetidamente, desde a sua criação. Em 1981, a composição número 16 do TGV Sud-Est estabeleceu uma velocidade recorde de 380 km/h.

Quase uma década depois, em 1990, um trem TGV Atlantique 325 modificado registrou um novo recorde de velocidade de 515,3 km/h. Este recorde foi quebrado em 2007, quando um TGV POS Modificado, equipado com dois bogies motorizados semelhantes ao protótipo AGV, atingiu 574,8 km/h, o atual recorde mundial. Fabricados pela Alstom e operados principalmente pela operadora francesa SNCF, na operação diária os modelos TGV Duplex, Réseau, POS e Euroduplex operam a uma velocidade máxima de 320 km/h na França.

A Rede SNCF TGV se estende para fora da França, conectando-se diretamente à Itália, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha. As operadoras de acesso aberto também ligam a França a outros países usando trens TGV. TGV Lyria opera para a Suíça e Thalys/Eurostar para o Reino Unido, Holanda, Alemanha e Bélgica. Mais adiante, trens TGV operam nos Estados Unidos, Espanha, Itália, Marrocos, China e Coreia do Sul,

4º – DB ICE: 350km/h (Alemanha)

O ICE 3, ou Intercity-Express 3, é uma família de trens elétricos de alta velocidade fabricados pela Siemens e pela Bombardier. O ICE 3 é operado principalmente pela Deutsche Bahn (DB), mas também pela operadora ferroviária holandesa Nederlandse Spoorwegen (NS). O carro-chefe do trem de alta velocidade na Alemanha, a família inclui as classes 403, 406, 407 e 408, conhecidas como ICE 3, ICE 3M, New ICE 3 e ICE 3neo, respectivamente.

Três trens multissistema, conhecidos como ICE International, estão em uso na Holanda. Os trens ICE 3 também operam em rotas transfronteiriças para a Holanda, Bélgica e França Os trens ICE 3 operam na velocidade máxima nacional das ferrovias de alta velocidade de 320 km/h na Alemanha, mas superaram a concorrência nesta lista devido ao fato de que a classe 403 está autorizada a operar a velocidades de 330 km/h na alta linha de alta velocidade entre Frankfurt e Colônia para superar atrasos.

O ICE 3 Classes 403 e 406 atingem velocidades máximas de 368 km/h em corridas de teste. O ICE 3M/F foi a inspiração para os trens Velaro da Siemens, que são usados ​​na Alemanha, Bélgica, França, Reino Unido, Holanda, Espanha, China, Rússia e Turquia. A Ferrovia Nacional Egípcia também encomendou 41 trens ICE de oito vagões.

3º – CR Fuxing: 350km/h (China)

A China Railway (CR) Fuxing, também conhecida como a série CR EMU, é uma série de trens de alta velocidade. Desenvolvido pela China Railway Corporation, os trens Fuxing operam a 350 km/h, mas chegaram a 420 km/h em testes. Os modelos Fuxing são os primeiros modelos de alta velocidade totalmente produzidos domesticamente na China, sem qualquer tecnologia proprietária ou licenciada de fabricantes externos de material rodante.

Um conjunto Fuxing de 8 carros tem 209m de comprimento, 3,36m de largura e 4,06m de altura e pode transportar mais de 500 passageiros. Talvez mais conhecidos por seu uso na ferrovia de alta velocidade Pequim-Xangai, que transporta passageiros entre as duas cidades em apenas 5 horas, os conjuntos Fuxing também são usados ​​em sete outras linhas na China.

Na verdade, a nova conexão de alta velocidade para o Tibete usa um modelo Fuxing modificado, projetado para operar em grandes altitudes. O Fuxing CR400AF será o primeiro modelo a operar no exterior, com 11 composições encomendadas para a ferrovia de alta velocidade Jacarta-Bandung, na Indonésia, com início previsto para 2023.

2º – CR Harmony: 350km/h (China)

O China Railway (CR) Hexie, também conhecido como Harmony, é um termo abrangente para os trens de alta velocidade EMU da série CRH. Embora operem na mesma velocidade que os trens Fuxing, com uma velocidade operacional máxima de 350km/h, nós os colocamos em segundo lugar devido aos seus maiores recordes de velocidade nos testes.

O CRH380B é baseado na família de trens de alta velocidade Siemens Velaro e está em serviço na Ferrovia de Alta Velocidade Xangai-Hangzhou e na Ferrovia de Alta Velocidade Xangai-Nanjing desde 2011. O CRH380A tem a segunda maior velocidade registrada dos trens Harmony, marcando 486,1 km/h durante um teste em 2010. Controversamente, embora não tenha sido produzido sob um acordo de transferência de tecnologia, há acusações de que o CRH380A é baseado em um projeto japonês.

Outro notável modelo Harmony é o CRH380D, derivado do Bombardier Zefiro 380. Com uma velocidade recorde de teste de 483 km/h, a maior velocidade já registrada por um trem de alta velocidade convencional não modificado, existem 85 conjuntos de trens atualmente em operação na China, divididos em na Ferrovia de Xangai e na Ferrovia de Chengdu.

1º – Shanghai Maglev: 460km/h (China)

O Shanghai Maglev, também conhecido como Shanghai Transrapid, lidera a lista com sua velocidade operacional máxima de 460 km/h e velocidade média de 251 km/h. Ele tem uma alta velocidade recorde de impressionantes 501 km/h. O trem maglev não é um modelo convencional de alta velocidade. Em vez disso, ele utiliza força eletromagnética para levitar acima da pista, eliminando o atrito e permitindo uma viagem incrivelmente suave e silenciosa.

O serviço iniciou suas operações comerciais em abril de 2004 e opera nos 30,5 km da Shanghai Maglev Line. Esta é a primeira linha de levitação magnética de alta velocidade operada comercialmente, indo da Estação Longyang Road em Xangai, China até o Aeroporto Internacional de Shanghai Pudong, a rota é a primeira linha de levitação magnética de alta velocidade operada comercialmente.

O trem maglev pode cobrir a distância de aproximadamente 30 quilômetros em pouco menos de oito minutos, tornando-se uma conexão incrivelmente eficiente para o aeroporto, apesar do fato de não terminar no centro da cidade.

Por Claudio Ardo
Informações: Vagas pelo Mundo



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Metrô de São Paulo inicia construção de pilares da expansão da Linha 15-Prata até Jacu-Pêssego

terça-feira, 11 de outubro de 2022

O presidente do Metrô de São Paulo, Silvani Alves Pereira, visitou nesta terça-feira, 4 de outubro de 2022, os novos canteiros de obras da expansão da Linha 15-Prata em direção ao fundo da Zona Leste da capital.


O líder da empresa estatal esteve onde estão sendo construídos os novos pilares que vão sustentar as vigas-guia do monotrilho, junto da futura estação Jacú-Pêssego, que tem previsto para dezembro o começo das obras da estação.

De acordo com o Metrô, a expansão de Jardim Colonial até Jacu-Pêssego passando pela estação futura, Boa Esperança, será necessária a construção e instalação de 300 vigas inteiramente novas, com aproximadamente 40 já estando concretadas e em breve devem ser transportadas até o seu ponto de fixação.

Ainda segundo Silvani Pereira, já foi licitada a contratação e implantação dos sistemas de telecomunicações do novo trecho, com prazo de 42 meses para sua conclusão.

Já o sistema de controle dos trens, o CBTC, faz parte de outro contrato.

Além da construção do trecho de duas estações, a companhia tem prevista a construção de mais um pátio para trens da frota que será ampliada com a compra de mais 19 trens junto à empresa francesa Alstom, que aumentará a frota para 46 trens no total.

Informações: Diário dos Trilhos
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Alemanha estreia primeiros trens movidos a hidrogênio do mundo

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Nesta quarta-feira (24) a Alemanha inaugura a primeira frota de trens com passageiros operada com hidrogênio no mundo. O empreendimento conta com 14 veículos que atuam com baixo nível de ruído, enquanto emitem apenas vapor e água condensada.

O sistema de reabastecimento de hidrogênio permite que cada locomotiva percorra um trajeto de 100 quilômetros entre as cidades de Cuxhaven, Bremerhaven, Bremervoerde e Buxtehude, no norte do país.

O estado da Baixa Saxônia está investindo mais de 93 milhões de euros no projeto fechado pela subsidiária estatal Landesnahverkehrsgesellschaft Niedersachsen (LVNG), a Alstom, construtora dos trens, a Elbe-Weser Railways and Transport Company (EVB), que conduz as máquinas, e a empresa de gás e engenharia Linde.

Desde 2012 a LNVG vinha desenvolvendo alternativas aos mais de 4.000 trens movidos a diesel na região. Hoje, cinco deles serão substituídos pelos novos modelos, sendo os outros nove gradualmente trocados até o final deste ano.

“Não compraremos mais veículos a diesel para fazer ainda mais pela proteção do clima. Também estamos convencidos de que os trens a diesel não serão mais econômicos para operar no futuro. Estamos satisfeitos por termos alcançado mais um marco com nossos parceiros Linde e Alstom, bem como EVB”, explica Carmen Schawabl, porta-voz de gestão da empresa.

Funcionando com apenas um tanque de hidrogênio diário, os veículos contribuem na redução de carga sobre o meio ambiente, levando em conta que um quilo de hidrogênio substitui aproximadamente 4,5 litros de óleo diesel. “A mobilidade livre de emissões é um dos objetivos mais importantes para garantir um futuro sustentável”, diz Henri Poupart-Lafarge, CEO e presidente do conselho da Alstom.

É importante ressaltar que apenas o hidrogênio verde é de fato livre de carbono. Suas moléculas de água são separadas a partir de um processo chamado eletrólise. Inicialmente os trens do projeto serão abastecidos com hidrogênio resultado da produção industrial química.

Porém, a expectativa é que o elemento passe a ser produzido por eletrólise em Bremervörde a partir do terceiro ano, sendo um parque solar ou eólico calculado para esse fim. A medida deve aumentar a proporção de uso de “hidrogênio verde” nos trens inicialmente para 35%.

O grupo alemão, Siemens em parceria com a Deutsche Bahn também conta com um projeto parecido: um trem a hidrogênio com 800 km de autonomia. Em comunicado, as empresas informam que os testes começarão em 2024, com duração de um ano. Martin Schneider, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Siemens Energy, elucida que o processo de eletrificação das vias para esse tipo de iniciativa são muito caros:

“Embora muito esteja sendo feito agora para reduzir o custo da eletrificação, ainda custa cerca de 1 a 2 milhões de euros para eletrificar um quilômetro de trilho – e não vale a pena para cerca de 30% das linhas”.

“Agora temos que estabelecer a infraestrutura de hidrogênio correspondente – em outras palavras, criar as condições tecnológicas para produzir e transportar hidrogênio verde de forma econômica. Infelizmente, ainda estamos nos primórdios desse desenvolvimento – e mais uma vez tudo dependerá das decisões corretas que estão sendo tomadas: os formuladores de políticas precisam declarar um compromisso claro, os mercados precisam usar ferramentas inteligentes e, finalmente, a indústria precisa desenvolver as tecnologias necessárias para um futuro movido a hidrogênio”, completa Martin Schneider.

*Com supervisão de Carolina Figueiredo
Informações: CBN
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Alstom inicia produção de trens para as linhas 8 e 9 de São Paulo

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

A Alstom, líder global em mobilidade inteligente e sustentável, iniciou a produção dos trens que prestarão serviço nas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da ViaMobilidade, em São Paulo (SP). As primeiras caixas, que dão origem aos primeiros carros, já foram concluídas. Ao todo, 36 trens de oito carros cada serão produzidos na unidade industrial da Alstom na cidade de Taubaté, interior de São Paulo. Eles fazem parte do pacote de melhorias e obrigações assumido pela concessionária ViaMobilidade, responsável pela operação e manutenção por 30 anos de ambas as linhas de trens metropolitanos.

Com design moderno, as novas composições em produção na Alstom são mais leves, com menor consumo de energia elétrica, janelas amplas e corredores que oferecem liberdade de movimento entre os carros, o que proporciona mais conforto aos passageiros. Cada trem terá capacidade para transportar até 2.500 passageiros.

“É de extrema importância e satisfação para a Alstom poder continuar impactando positivamente a vida das pessoas. Projetos como esse de renovação das Linhas 8 e 9 nos orgulha e a reafirma a missão da Alstom em investir no país e saber que a empresa contribui para o fornecimento de um transporte público seguro, confiável e eficiente para os passageiros de São Paulo e seu entorno”, diz Pierre Bercaire, Diretor Geral da Alstom Brasil.

“A renovação da frota será um legado da concessionária ViaMobilidade Linhas 8 e 9 para milhares de paulistanos, contribuindo de fato para a mobilidade humana, melhorando a qualidade de vida e ampliando caminhos e escolhas”, completa Adriana Martins, Diretora de Engenharia da CCR Mobilidade.
As linhas 8 e 9 de trens metropolitanos transportam mais de um milhão de passageiros por dia, segundo dados de antes da pandemia do coronavírus. A Linha 8, que liga Júlio Prestes a Amador Bueno, tem 41,6 quilômetros de extensão e 22 estações, atendendo aos municípios de São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira e Itapevi. Já a Linha 9 interliga Osasco ao Grajaú, tem 32 quilômetros de extensão e 18 estações, atendendo às cidades de São Paulo e Osasco.

Geração de empregos

Em outubro de 2021, a Alstom assinou uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI Taubaté para capacitar os futuros profissionais que atuarão na produção de mais de 170 trens, sendo mais de 930 carros, na fábrica de Taubaté (SP). Cerca de 700 postos de trabalho na unidade serão preenchidos gradativamente até o primeiro trimestre de 2023.

Ao todo, 600 profissionais estão sendo capacitados pelo SENAI Taubaté – 500 deles serão contratados de forma gradual pela Alstom Taubaté ou por empresas parceiras para atuarem nos projetos que serão produzidos na unidade industrial. Os demais profissionais (os outros 100) poderão ser contratados posteriormente pela própria companhia ou por qualquer outra empresa da região. Até agora, 230 pessoas já passaram pelo curso.

Para atender aos projetos, a Alstom está investindo cerca de R$ 76 milhões em modernizações e adaptações da sua fábrica. A produção dos novos projetos iniciou no primeiro semestre de 2022.

Trens Metropolis para Linhas Diamante e Esmeralda

As Linhas 8 e 9 da ViaMobilidade contarão com 36 trens Metropolis da Alstom. Fabricados em aço inoxidável, um dos principais ganhos é a durabilidade: as caixas duram mais de 40 anos, além de apresentarem menor peso se comparados com os modelos fabricados em aço carbono. Além disso, consomem menos energia e, consequentemente, são mais eficientes em termos energéticos.

Os trens contarão com portas e corredores que oferecerão excelente intercâmbio de passageiros e liberdade de movimento, além de espaços reservados para pessoas com mobilidade reduzida. As grandes janelas e portas proporcionarão uma visão clara do exterior, garantindo ao passageiro uma viagem tranquila, segura e confortável. Os trens também contarão com tecnologias modernas: contagem de passageiros, mapas dinâmicos de linhas, monitores e vigilância por vídeo, além de detectores e extintores de incêndio e extintores.

A nova frota operará com a solução de Controle Automático de Trem (ATC) da Alstom, que é responsável por garantir que a condução do trem se faça dentro dos limites de velocidade seguros estabelecidos pelos equipamentos de sinalização instalados ao longo da via. Além disso, o sistema controla de forma automática o movimento dos trens, abrangendo a partida automática das estações, a manutenção automática de velocidade durante o percurso, a parada automática nas plataformas de passageiros, a abertura e fechamento automáticos das portas e a modificação automática da performance da viagem de acordo com parâmetros recebidos do centro de controle.

Alstom Taubaté

A unidade industrial da Alstom em Taubaté (SP), foi inaugurada em 2015 para a produção dos carros para o VLT carioca, que foram fabricados em tempo recorde para as Olimpíadas de Verão no Brasil. O projeto foi o segundo no mundo a ter um sistema 100% livre de catenária.

Após a conclusão do contrato do VLT, a unidade foi responsável pela produção dos carros do NS16 para o Metrô de Santiago, no Chile. Agora, com os atuais investimentos e após a transferência das atividades e de boa parte da instalação da antiga unidade da Alstom Lapa, que foi a primeira fábrica de trens da história do setor ferroviário da América Latina, a Alstom Taubaté passa a ter a infraestrutura para se tornar referência no mercado latino-americano, se preparando para um futuro próspero e repleto de oportunidades, tanto nacional como internacionalmente.

Atualmente, a Alstom Taubaté está responsável pelos seguintes projetos:
• Linhas 8 e 9 da ViaMobilidade: fornecimento de 36 trens Metropolis, com 8 carros cada.
• Linha Universidades 6-Laranja de São Paulo: fornecimento de 22 trens Metropolis, com 6 carros cada (contrato com Acciona).
• Linha 7 Metrô de Santiago, Chile: fornecimento de 37 trens Metropolis, com 5 carros cada
• Linha 5, Metrô de Bucareste, na Romênia: fornecimento de 13 trens Metropolis, sendo 78 carros ao todo.
• Wanda ZS Line, metrô de Taipei, em Taiwan: fornecimento de 35 trens Metropolis, com 4 carros cada.
• Segunda Fase da Linha 2 Circular de Taipei, em Taiwan: fornecimento de 29 trens Metropolis, com 4 carros cada.

Informações: ANPTrilhos
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