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Em SP, Pagamento por aproximação chega às linhas de ônibus gerenciadas pela EMTU

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Os ônibus que atendem linhas gerenciadas pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo) na capital paulista e região metropolitana de São Paulo agora contam com pagamento por aproximação. Os passageiros podem embarcar utilizando cartões de crédito ou débito, aproximando no validador diretamente na catraca do veículo. Além dos cartões com essa tecnologia, celulares e relógios smartwatches também poderão ser utilizados. 

Para o secretário dos Transportes Metropolitanos, Marco Antonio Assalve, a expansão de novas tecnologias no transporte público facilita o dia a dia do usuário. “O recurso de pagamento por aproximação no transporte público de São Paulo é uma inovação na mobilidade que se adequa aos dias atuais e possibilita maior praticidade e agilidade à viagem dos passageiros, melhorando o fluxo na hora do embarque”, afirma Assalve.
A modalidade de pagamento por aproximação, também conhecido como EMV, já está disponível, no formato piloto, em 1.022 ônibus das operadoras Next Mobilidade, Viação Miracatiba e Viação Raposo Tavares. A ABASP (Associação de Apoio e Estudo da Bilhetagem e Arrecadação nos Serviços Públicos de Transporte Coletivo de Passageiros do Estado de São Paulo), por meio da Autopass, está expandindo o recurso e, na primeira quinzena de julho, o pagamento por aproximação estará disponível em mais de 4 mil ônibus de linhas da Região Metropolitana de São Paulo gerenciadas pela EMTU.

Para o gerente de marketing da EMTU, Paulo Reis, a ampliação do pagamento por aproximação nos transportes metropolitanos traz mais agilidade para o dia a dia dos passageiros. “Evoluímos do ponto de vista tecnológico e estamos oferecendo mais praticidade aos passageiros com mais de 85% dos ônibus da EMTU já aceitando pagamento por aproximação”, destaca. 

Com a ampliação, a modalidade de pagamento estará disponível em 100% da frota de linhas da EMTU da região metropolitana de São Paulo e municípios, como Grande ABCDM, Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Cotia, São Roque, Taboão da Serra, Itapecerica da Serra, Embu das Artes, Juquitiba, São Lourenço, Embu-Guaçu e Ibiúna. Os ônibus com a tecnologia receberam adesivos nos validadores e portas, sinalizando a possibilidade de pagamento por aproximação e os cartões aceitos.

Como funciona o pagamento por aproximação nos ônibus

Com a modalidade, os passageiros do transporte público paulista podem passar pela catraca utilizando um cartão de débito ou crédito (tanto físicos, como os digitais, disponíveis nas carteiras digitais nos smartphones e wearables) das bandeiras Mastercard, Visa e Elo. Caso o usuário do transporte coletivo tenha dúvidas se o seu cartão é ou não habilitado para o uso via pagamento por aproximação, basta contatar seu banco para confirmar a funcionalidade.

Para a Mastercard, bandeira líder de mercado no Brasil, o recurso contribui para a melhoria da jornada dos turistas e passageiros não frequentes, trazendo simplicidade, agilidade e segurança no pagamento da passagem.

“Na Mastercard, trabalhamos em conjunto com nossos parceiros para desenvolver soluções que facilitem a vida das pessoas e contribuam para o desenvolvimento inclusivo e sustentável das cidades. Por isso, a aceitação de cartões de débito e crédito através da tecnologia de pagamento por aproximação no transporte público é um pilar importante para nós. Além de trazer eficiência, o pagamento por aproximação oferece mais facilidade e segurança para o dia a dia dos cidadãos”, explica Fernanda Caraballo, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Mastercard Brasil.

Tecnologia também pode ser usada nos trilhos

Além dos ônibus intermunicipais gerenciados pela EMTU, a Autopass também ampliou o projeto piloto do sistema de pagamento por aproximação em estações do Metrô, CPTM e ViaMobilidade em 2023. Até o momento, essa forma de embarque está disponível em 13 estações: João Dias (Linha 9), Jabaquara (Linha 1), Ipiranga (Linha 10), Consolação (Linha 2), Brás (Linha-11), Belém (Linha-3), Tatuapé (Linha-12), Estação Aeroporto (Linha-13), Trianon (Linha-2), Campo Belo (Linha-5), Osasco (Linha-8) e Granja Julieta (Linha 9).

Informações: Governo de São Paulo
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Governo de São Paulo proporciona novas integrações tarifárias com o cartão BOM em linhas intermunicipais da região oeste

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A partir de 12/01/2013 os usuários do cartão BOM (Bilhete do ônibus Metropolitano) que se utilizam das linhas Intermunicipais da Empresa Metropolitana de São Paulo - EMTU/SP contarão com mais opções de integração em seu deslocamento na região oeste da Grande São Paulo – em destaque o bairro Vila Yolanda, de Osasco, e os bairros de Butantã, Pinheiros e Lapa, na capital paulista.

A linha 579 Osasco (Vila Yolanda) – Barueri (Alphaville 3 / Bradesco) fará integração tarifária com as seguintes linhas: 059TRO Osasco (Conjunto dos Metalúrgicos) – São Paulo (Metrô Butantã); 059PR1 Carapicuíba (Jardim Novo Horizonte) – São Paulo (Metrô Butantã) e 224 Carapicuíba (Cohab V) – São Paulo (Lapa). Haverá também a possibilidade de transferência gratuita com a linha 576 São Paulo (Metrô Butantã) - São Paulo (Largo da Batata) no Terminal Butantã.


Integração Osasco (Vila Yolanda) - São Paulo (Lapa) 

Tarifa integrada: R$ 3,35

O usuário embarca na linha 579 sentido Barueri e paga a tarifa de R$ 3,10 com o cartão BOM. Desembarca na Av. dos Autonomistas na altura da Estação CPTM Comandante Sampaio e acessa a linha 224 sentido Lapa pagando o complemento de R$ 0,25 também com o cartão.

Para fazer o trajeto contrário, o usuário embarca na linha 224 sentido Carapicuíba, pagando a tarifa de R$ 3,35 com o mesmo cartão e pode embarcar na linha 579 sentido Vila Yolanda na Av. dos Autonomistas sem a necessidade de complemento da passagem.


Integração Osasco (Vila Yolanda) – São Paulo (Metrô Butantã)

Tarifa integrada: R$ 3,70

O usuário que embarca na linha 579 com destino à Estação Butantã do Metrô paga a tarifa de R$ 3,10 com o cartão BOM, desembarca na Av. dos Autonomistas e tem acesso a linha 059TRO ou a 059PR1 pagando o complemento de R$ 0,60 com o cartão.

Para o usuário que sai do Metrô Butantã sentido Vila Yolanda utilizando a linha 059TRO ou a 059PR1, a tarifa é de R$ 3,70 com o cartão BOM, podendo  acessar a linha 579 sentido Vila Yolanda na Av. dos Autonomistas sem a necessidade de complemento de tarifa.


Integração Osasco (Vila Yolanda) – São Paulo (Pinheiros)

Tarifa integrada: R$ 3,70

Quem vai para o Largo da Batata pela linha 579 paga a tarifa de R$ 3,10 utilizando o cartão BOM, desembarca na Av. dos Autonomistas e acessa as linhas 059TRO ou 059PR1 pagando um acréscimo de R$ 0,60. O usuário desce no Terminal Butantã e embarca na linha 576 sem necessidade de complementar a passagem.

O usuário que embarca no sentido oposto, com destino a Vila Yolanda, embarca na linha 576 pagando a tarifa de R$ 2,95, desembarca no Terminal Butantã e pode fazer a transferência para a linha 059TRO ou a linha 059PR1 sentido Vila Yolanda, pagando o complemento de R$ 0,75. Daí desce na Av. dos Autonomistas e acessa a linha 579 gratuitamente.

Informações: EMTU SP

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Greve afeta linhas municipais e intermunicipais de Mauá

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Uma greve prejudica passageiros que precisam das linhas municipais e intermunicipais em Mauá, na Grande São Paulo, nesta segunda-feira (11). No início da manhã, o terminal municipal estava completamente vazio, mas, pouco antes das 7h, as bilheterias foram abertas e as catracas liberadas.

Funcionários da empresa Cidade de Mauá entraram em greve para reivindicar o pagamento de verbas rescisórias para empregados que deixaram a viação. Eles impediam a saída de ônibus de outras companhias como a Susan Tour e a EAOSA,  que ligam a cidade de Mauá aos municípios da Grande São Paulo.

O Bom Dia São Paulo informou que, segundo a Prefeitura, os grevistas concordaram em liberar a circulação dos coletivos da Susan Tour, que é responsável por 60% da frota municipal.

As 12 linhas intermunicipais da empresa EAOSA, porém, permaneciam paralisadas. A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) pediu reforço em seis linhas da Viação Ribeirão Pires que passam pelo município.

A Linha 10-Turquesa, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), era a opção para deixar a cidade no início da manhã.

Informações: G1 São Paulo


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São Paulo tem mais ônibus incendiados este ano do que em 2013

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O número de ônibus municipais incendiados na cidade de São Paulo em 2014 já ultrapassou o total de ocorrências registradas em todo o ano de 2013. Segundo o balanço da SPTrans, 66 ônibus foram incendiados este ano na capital. Em 2013, foram 65.

O último caso registrado foi na madrugada desta quinta-feira, 24, no bairro de Jardim São Luís, na zona sul da cidade. Por volta de meia-noite, quatro criminosos que chegaram em duas motocicletas obrigaram passageiros, motorista e cobrador a descerem entre a Rua José Joaquim Gonçalves e a Praça Manoel Maiotti e atearam fogo no coletivo. Não houve detidos nem feridos e o caso foi registrado no 47°DP (Capão redondo).

Linhas intermunicipais

Segundo um levantamento da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), 17 ônibus intermunicipais foram incendiados nas cidades da Grande São Paulo - quatro deles foram atacados dentro da capital. Apenas na cidade de Guarulhos, foram quatro ataques. O número já ultrapassa os registros da empresa do ano passado: 15 veículos.

Diante dos números de ônibus incendiados em 2014, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) vai lançar uma campanha publicitária nesta quinta-feira, 24, para tentar fazer com a população denuncie suspeitos de cometer esse tipo de crime.

"O mote da campanha é 'ônibus queimado não leva ninguém a lugar nenhum', que sintetiza exatamente o que acontece", diz Francisco Christovam, presidente do SPUrbanuss. É a primeira campanha publicitária da entidade que representa as concessionárias das oito regiões do serviço na capital. Será veiculada na televisão, rádio, na internet e relógios de rua.

Segundo o presidente da SPUrbanuss, a reposição dos coletivos queimados geralmente é demorada e só afeta quem usa a linha atacada. Além de tentar passar a ideia de que o maior prejudicado pela queima é o próprio usuário do ônibus, a meta da ação é divulgar o telefone 181, serviço da Polícia Civil especializado em coletar denúncias anônimas. 

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Em São Paulo, Usuários reclamam de poucos coletivos no corredor de ônibus da Cupecê

quarta-feira, 4 de julho de 2012


Nesta segunda-feira (2/7), a empregada doméstica Isabel Cristina Ferreira de Camargo chegou às 7 horas da manhã na parada de ônibus Washington Luis – situada no corredor da Av. Cupecê/Vicente Rao, na zona sul da capital paulistana. Eram 8h30 quando a reportagem da Rede Nossa São Paulo chegou ao local e ela ainda estava lá, sem conseguir entrar nos superlotados coletivos municipais que passavam pela via. Grande parte dos veículos sequer parava e nos que paravam não havia como entrar.

“Aqui é um corredor de ônibus e o transporte deveria ser melhor. O que falta são mais ônibus”, reclamou Isabel, que esperava veículos das linhas Terminal Bandeira ou Princesa Isabel para ir ao trabalho, próximo da Igreja de Moema. “Hoje estou para lá de atrasada”, lamentou ela, acrescentando: “Todos os dias são assim, para conseguir pegar o ônibus menos vazio, tenho que chegar aqui antes das 7 horas da manhã”.

Revoltada com a situação, Isabel criticou a falta de fiscalização por parte da SP Trans e sentenciou: “O transporte público está uma droga”.

Outras pessoas ouvidas pela reportagem apresentaram reclamações semelhantes. Raphael Lins Alves, estagiário de marketing, relatou que aguardava o ônibus há cerca de 20 minutos. Como trabalha próximo à Av. Santo Amaro, poderia utilizar diversas linhas que servem o local. Entretanto, três veículos já tinham passado e ele não conseguiu embarcar. “Normalmente, nem param [de tão lotados]”, registrou.

Alves relata que diariamente pega o ônibus ali e sempre se depara com a mesma situação. “Quando consigo entrar, vou naquele aperto. Prendi o pé na porta uma vez”, detalha. Questionado se o corredor de ônibus funciona, ele responde: “Não vejo nenhum problema no corredor, mas deveria aumentar a frota de ônibus”.

A assistente comercial Gisele Santos concorda que “todo dia é a mesma dificuldade”. Segundo ela, para não chegar atrasada no trabalho, teria que sair muito mais cedo de casa.

Gisele também trabalha próximo da Av. Santo Amaro e não estava conseguindo entrar nos ônibus que poderiam lhe servir.

Se ônibus intermunicipais aceitassem o Bilhete Único, já ajudaria 

Outro usuário que vivencia o mesmo problema é Caio Toschi, estagiário da área jurídica. “Até agora passaram quatro ônibus e não consegui entrar.” Ele explica que mesmo quando consegue embarcar no coletivo, vai para o trabalho apertado e “sem conforto nenhum”.

Toschi reforça a opinião dos usuários do sistema de transporte coletivo da região, de que tem poucos ônibus municipais que servem o corredor da Av. Cupecê. “Segunda e sexta são os piores dias”, informa.

Como utiliza a linha Shopping Morumbi – onde há uma interligação com os trens da Linha 9 Esmeralda da CPTM –, ele lamenta o fato de não poder utilizar o Bilhete Único nos ônibus intermunicipais originários da região do ABC, que são mais confortáveis, em maior número e fazem o mesmo trajeto até o seu destino. “Se eu pudesse usar [o Bilhete Único], ajudaria”, afirma o estagiário, ecoando umas das demandas dos moradores da região.

Eram 9 horas quando a reportagem da Rede Nossa São Paulo deixou o local e a cidadã Isabel Cristina Ferreira de Camargo – aquela que chegou ao ponto de ônibus às 7 horas da manhã – ainda não havia conseguido embarcar em um coletivo rumo ao seu trabalho.

Fonte: Portal Nossa São Paulo

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Uso de máscara será obrigatório no transporte público de São Paulo

domingo, 3 de maio de 2020

O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (29) que o uso de máscaras de proteção passará a ser obrigatório para passageiros do Metrô, da CPTM, dos ônibus intermunicipais da EMTU nas regiões metropolitanas e dos ônibus rodoviários fiscalizados pela Artesp.

O decreto com as regras será publicado amanhã no Diário Oficial e a medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (4). O uso de máscaras também será obrigatório nos ônibus da Prefeitura de São Paulo.

“Tenho certeza que essa medida será seguida também por decretos municipais dos demais prefeitos do Estado de São Paulo para tornar obrigatório o uso de máscaras no transporte coletivo. A obrigatoriedade é válida também para táxis e aplicativos, e a especificação será feita pelas prefeituras municipais”, disse Doria.

“Com o agravamento da crise, a Secretaria de Saúde, a vigilância sanitária tem passado novas medidas para que prefeitura possa efetivar e uma delas é exatamente agora tornar obrigatório o uso de máscara no transporte público municipal”, completou o Prefeito da capital Bruno Covas.

A medida está alinhada com as ações que o Governo do Estado vem tomando para frear o ritmo de contaminação da COVID-19. “Usar máscara é uma medida de cuidado pessoal e um gesto que demonstra respeito a quem está ao seu lado. Se todos colaborarem, vamos juntos vencer o coronavírus e sair dessa crise”, afirmou o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.

“O uso da máscara não flexibiliza a necessidade de ficar em casa. Isso é uma medida adicional”, ressaltou o médico e coordenador do Centro de Contingência do COVID-19, David Uip.

Caberá às empresas e aos prestadores de serviços fiscalizar e não permitir a entrada e a permanência de pessoas sem máscaras no interior das estações, dos vagões e dos ônibus. “As empresas serão fiscalizadas pelos órgãos estaduais e municipais e advertidas se identificarmos o não cumprimento desta determinação. Depois da advertência, serão multadas”, explicou o Governador.

Limpeza e higienização

Além da intensificação na limpeza e higienização nos trens, ônibus, estações e terminais desde o início da disseminação do novo coronavírus, a STM analisa, também, a viabilidade de passar a higienizar os trens e ônibus intermunicipais com equipamento que emite luz ultravioleta (UV).

A tecnologia foi testada no Metrô em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e poderá ser adotada na CPTM e na EMTU.

O robô Hyperviolet C600 deverá ser um grande aliado no combate ao coronavírus, porque é eficaz, ágil e de baixo custo. O aparelho tem a capacidade de desinfectar cada vagão ou veículo em até um minuto.

O projeto foi idealizado no Brasil pelo piloto Lucas Di Grassi, com o conceito de protótipo realizado de forma técnica pela Zasso. A capacidade de desinfecção do equipamento depende da energia por área (joule/m2). Em uma aplicação com energia suficiente a capacidade de esterilização pode ser de 100%.

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Uso de máscara será obrigatório no transporte público de São Paulo

terça-feira, 12 de maio de 2020

O Governador João Doria anunciou semana passada que o uso de máscaras de proteção passará a ser obrigatório para passageiros do Metrô, da CPTM, dos ônibus intermunicipais da EMTU nas regiões metropolitanas e dos ônibus rodoviários fiscalizados pela Artesp. O Decreto nº 64.956 de 29/4/2020 já foi publicado no Diário Oficial e a medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (4). O uso de máscaras também será obrigatório nos ônibus da Prefeitura de São Paulo.

"Tenho certeza que essa medida será seguida também por decretos municipais dos demais prefeitos do Estado de São Paulo para tornar obrigatório o uso de máscaras no transporte coletivo. A obrigatoriedade é válida também para táxis e aplicativos, e a especificação será feita pelas prefeituras municipais", disse Doria.

A medida está alinhada com as ações que o Governo do Estado vem tomando para frear o ritmo de contaminação da COVID-19. "Mesmo quem não tem sintoma pode estar infectado e infelizmente acabar contaminando outro passageiro", lembrou o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy. "Usar máscara é um cuidado pessoal e um gesto que demonstra respeito a quem está ao seu lado. Se todos colaborarem, vamos juntos vencer o Coronavírus", completou.

Caberá às empresas e aos prestadores de serviços fiscalizar e não permitir a entrada e a permanência de pessoas sem máscaras no interior das estações, dos vagões e dos ônibus. "As empresas serão fiscalizadas pelos órgãos estaduais e municipais e advertidas se identificarmos o não cumprimento desta determinação. Depois da advertência, serão multadas", explicou o Governador.

Redes Sociais

Outra fonte de informação ao cidadão são os canais oficiais da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) e das empresas nas redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter e Youtube. Em todas as plataformas é possível ter acesso a uma série de vídeos que tratam de medidas adotadas para combater o contágio. Também estão disponíveis vídeos educativos, ensinando como fazer máscaras caseiras, higienizar objetos pessoais e a forma correta de lavar as mãos, por exemplo.

Limpeza e Higienização

Além da intensificação na limpeza e higienização nos trens, ônibus, estações e terminais desde o início da disseminação do novo coronavírus, a STM analisa, também, a viabilidade higienizar os trens e ônibus intermunicipais com equipamento que emite luz ultravioleta (UV). A tecnologia foi testada no Metrô em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vinculado a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e poderá ser adotada na CPTM e na EMTU. O robô Hyperviolet C600 deverá ser um grande aliado no combate ao Coronavírus, porque é eficaz, ágil e de baixo custo. O aparelho tem a capacidade de desinfectar cada vagão ou veículo em até um minuto. O projeto foi idealizado no Brasil pelo piloto Lucas Di Grassi, com o conceito de protótipo realizado de forma técnica pela Zasso. A capacidade de desinfecção do equipamento depende da energia por área (joule/m2). Em uma aplicação com energia suficiente a capacidade de esterilização pode ser de 100%.

Informações: EMTU
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Ônibus intermunicipais serão proibidos de circular no corredor de ônibus de Blumenau

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A proibição da circulação de ônibus intermunicipais no corredor de ônibus de Blumenau desagrada grande parcela da população pomerodense e de cidades vizinhas desde que o projeto estava somente no papel. Com a implementação do projeto, as reclamações não param de chegar à redação do Jornal de Pomerode.
Os usuários do transporte intermunicipal questionam quais são as vantagens do Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes, Seterb, ao proibir a entrada dos ônibus de cidades vizinhas, que trazem trabalhadores e consumidores a Blumenau. “Como usuária, posso apontar o contrário, ou seja, quais são as desvantagens, já que os prejuízos para cada um de nós usuários são enormes. Em certos casos, temos que pagar mais do que o dobro de transporte, viajar em ônibus lotados em Blumenau, ter que sair antes de casa e voltar mais tarde, descontentamento e decepção”, aponta por e-mail, uma das leitoras do JP.
Entre as reclamações, os usuários acreditam que a medida fará com que aumente o trânsito de veículos de passageiros, pois, com o preço elevado do transporte, utilizarão carros, motos, outros optarão pelas vans e alguns trocarão de emprego, deixando de pagar seus impostos e fazer compras em Blumenau. “Ou seja, a medida tende a ser menos vantajosa para o consórcio Siga e para os cofres municipais, do que o inicialmente planejado”, avaliam.
Uma internauta sugeriu bom senso às autoridades, pois os poucos ônibus intermunicipais não causam engarrafamentos, especialmente com os corredores em operação. “Mas a proibição arbitrária trará mais congestionamentos, indo na contramão do Projeto Blumenau 2050”.
Outra leitora, Tatiane C. V. Just, explica que trabalha em Blumenau e também necessita utilizar diariamente o transporte coletivo. “Muitas pessoas de Pomerode devem estar se perguntando como vai ficar sua situação. Vários trabalhadores serão prejudicados”.

Entenda a situação
As empresas de ônibus intermunicipais serão notificadas e informadas que, a partir do dia 10/04, não poderão mais compartilhar a infraestrutura do transporte coletivo urbano de Blumenau.
Estudos estão sendo realizados com objetivo de fazer a integração física e tarifária entre o transporte intermunicipal e o transporte coletivo blumenauense. Para isso, um grupo de trabalho foi constituído, envolvendo técnicos do Departamento de Trânsito e Terminais (Deter), Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes (Seterb), Consórcio Siga e consultoria contratada pelas empresas de ônibus intermunicipais, que tem por objetivo concluir os trabalhos e oferecer esta inovação para o transporte coletivo da região.
A consultoria curitibana representa as três empresas de Transportes, Coletivos Volkmann Ltda., Auto Viação Rainha Ltda. e Viação Verde Vale. “Estamos elaborando um projeto de integração físico tarifária. A empresa responsável garantiu a integração da região metropolitana de Curitiba. Investimos neste projeto na tentativa de beneficiar a população. Se o passageiro tiver mais gastos e ficar insatisfeito com o serviço oferecido, também seremos prejudicados”, explicou Peter Stephan Volkmann, que atua na Gestão de Pessoas da empresa.
Segundo a empresa Volkmann, o projeto está previsto para ser concluso em 90 dias. “Caso seja necessário, solicitaremos a ampliação do prazo, ou seja, se não tivermos o projeto em mãos até o dia 10/04, pediremos mais 60 dias”, complementa.

Visão do Seterb
Em contato com o Seterb, através do presidente Rodolfo Clebesch, o mesmo informou que a intenção na verdade, é criar um sistema de integração que leve passageiros de Pomerode, por exemplo, até Ilhota, Blumenau e outras cidades que farão parte deste sistema. “Será uma interligação metropolitana, onde o passageiro pagará apenas uma passagem para ir a todos esses lugares”, relata o presidente. Segundo ele, isso melhorará significativamente o transporte da região.
O segundo motivo que leva os passageiros da empresa Volkmann a não poderem mais desembarcar no corredor de ônibus de Blumenau, é o trânsito da cidade. “Há 15 anos, quando implantamos o sistema integrado, 130 mil blumenauenses por dia, tiveram que sair da comodidade de pegar apenas um ônibus para chegar a qualquer lugar da cidade. Todas, desde aquela época, têm que desembarcar em algum terminal para se dirigir ao centro da cidade. Isso, já há 15 anos, fez com que dois mil ônibus parassem de circular pelo centro de Blumenau por dia”, relata.
Atualmente, seis mil pessoas, em média, vêm de outros municípios diariamente até Blumenau. A intenção é que elas desçam em um ponto específico, não paguem outra passagem, e de lá, sigam até os pontos desejados através dos ônibus disponibilizados pelas empresas específicas da cidade. “Serão linhas alimentadoras centrais, que farão o trabalho de levar e buscar esses passageiros aos pontos da cidade, isso, sem custos ou tarifas adicionais ao passageiro”.
O presidente finaliza relatando que até 10 de abril, possivelmente esse sistema piloto deva entrar em vigor. “Desejamos que isso aconteça”, finaliza.

Fiscalização
Desde a última segunda-feira, dia 21, o primeiro trecho do corredor exclusivo de ônibus, localizado na Rua Sete de Setembro, está sendo fiscalizado pelos agentes da Guarda Municipal de Trânsito. Os corredores são faixas exclusivas dedicadas à circulação do transporte público coletivo de Blumenau.
A regulamentação está prevista no Artigo 184 do Código de Trânsito Brasileiro, que regulamenta a faixa da direita como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis lindeiros ou conversões à direita. Para o condutor que não respeitar a sinalização, será aplicada a notificação de trânsito. A infração é leve e o valor é de R$ 42 até o vencimento.
Saiba mais
Os corredores de ônibus estão em funcionamento desde o dia 16 de janeiro na Rua 7 de Setembro. Está prevista para o início abril, a instalação das estações de pré-embarque, onde o passageiro efetuará o pagamento da passagem antes de entrar no ônibus.

Corredores de ônibus
Os corredores de ônibus são vias, exclusivas ou preferenciais, dedicadas à circulação de transportes públicos rodoviários, para que haja maior fluidez no tráfego. Com o objetivo de proporcionar mobilidade urbana, especialmente nos horários de pico, a Prefeitura planejou a implantação de nove trechos de corredores na área central do município. A mudança permitirá que o transporte coletivo tenha uma faixa própria na qual poderá circular com mais velocidade e chegar próximo ao horário esperado pelo usuário, tanto nos pontos de rua quanto nos terminais.

Cronograma de obras
As obras estão sendo realizadas nas Ruas 7 de Setembro, Engenheiro Paul Werner, São Paulo e 2 de Setembro, e nas Avenidas Beira-Rio e Martin Luther. A obra é executada com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor total de R$ 4,6 milhões.
Em etapas posteriores, os corredores de ônibus serão implantados em mais oito trechos: T1 – Rua Sete de Setembro (Rua São José até Rua Amazonas); T2a – Avenida Beira-Rio (Início até ponte Adolfo Konder); T2b – Avenida Beira-Rio (Ponte Adolfo Konder até Avenida Martin Luther); T3 – Avenida Martin Luther (Início até Rua Heinrich Hosang); T4 – Rua São Paulo (Saída Ponte Tamarindo até Rua Henrique Clasen); T5 – Rua Engenheiro Paul Werner (Colégio Machado de Assis até Rua São Paulo); T6 – Rua São Paulo (Rua Antônio da Veiga até Rua Pedro Zimmermann); T7 – Rua 2 de Setembro (Ponte Udo Deeke até Rua Santa Catarina); T8 – Rua 2 de Setembro (Rua 25 de Julho até Ponte Parada 1 - contra-fluxo).


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No Grande ABC, Usuários reclamam da qualidade do transporte coletivo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Quase 30% da população do ABC - cerca de 700 mil pessoas – depende hoje de ônibus para ir ao trabalho ou passeio. Para o serviço, os municípios disponibilizam 1,2 mil ônibus, com até 4,7 anos de uso.  As passagens mais caras são cobradas em Santo André, São Bernardo e Mauá: R$ 2,90. Diadema e Ribeirão Pires cobram R$ 2,80 e São Caetano, R$ 2,75. Em Rio Grande da Serra, os R$ 2,30 do bilhete não terão  reajuste antes de 2012, conforme licitação.

Entre as tarifas intermunicipais, a praticada no Corredor ABD (que atravessa Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema) está entre as mais baixas: R$ 2,90. Assim, quem faz o percurso Rio Grande da Serra (Centro) a São Bernardo (Terminal Metropolitano) desembolsa R$ 4. Já o trajeto de Mauá (jardim Zaíra) até Diadema (Centro), passando por Santo André (Centro) e São Bernardo (Pauliceia), custa R$ 6,50.
Mesmo com a tarifa cara - opinião defendida por estudiosos e usuários do sistema -, o serviço é sinônimo de reclamação entre os usuários. Ônibus superlotado, desrespeitos dos horários, insegurança, desatenção aos idosos e portadores de necessidades especiais, e falta de educação dos motoristas encabeçam o rosário de queixas feitas por 23 passageiros ouvidos esta semana pelo Repórter Diário nos pontos de ônibus dos sete municípios da região.

Creso de Franco Peixoto, mestre em Transportes e professor da FEI, explica que os contratos acordados entre prefeituras e companhias viárias podem estabelecer cobrança a partir da quantidade de passageiros - o que implica na questão da superlotação - ou levando em conta o montante de ônibus oferecidos - o que pode causar congestionamentos.

“Infelizmente, estatísticas comprovam existência de até 12 passageiros por m² no transporte público”, destaca. Neste caso, quando a fiscalização do poder público não é efetiva, a recomendação é para que a população reclame junto aos órgãos de defesa do consumidor ou no Poder Judiciário, ensina o mestre em Transportes .

A qualidade do serviço seria melhorada a partir da integração total do Metrô com o ônibus BRT (Bus Rapid Transit), segundo o especialista. “Com isso, mais gente usaria o transporte público, que seria eficiente financeiramente”, comenta.

O Consórcio Intermunicipal do ABC discute meios de integrar ônibus municipais e intermunicipais. Porém, mudanças pontuais ainda estão longe de ocorrer, porque a maior parte dos contratos entre as empresas de transporte e as prefeituras tem validade por mais 15 ou até 25 anos.

Sistema não é bem de consumo, diz especialista
Os reajustes das tarifas levam em conta as variações observadas no período, como dissídios coletivos, alta no preço dos combustíveis e dos ônibus, e gastos com manutenção. Segundo Silvana Maria Zione, professora de Planejamento Urbano e Transportes da UFABC (Universidade Federal do ABC), estes itens colocam o transporte coletivo como bem de consumo ao invés de serviço urbano. “Calcular uma tarifa baseada em custos, como na região, é uma ideia deturpada que não encontra paralelo em nenhum lugar do mundo”, comenta.

A especialista defende a inclusão no cálculo do custo-benefício social, que o transporte público propicia. “Até quem não usa ônibus é beneficiado. Se todos optassem pelo transporte individual, não haveria mais mobilidade”, diz, referindo-se ao trânsito. Silvana garante que não existe transporte barato e de qualidade no Brasil e, quando comparado com outros países da América Latina e até mesmo com os Estados Unidos e Europa, o valor cobrado no País é o mais caro.

Silvana observa que o poder aferido às empresas de ônibus no Brasil é curioso. “É vantajoso ter uma empresa de ônibus devido a essa visão neoliberalista de calcular custo da tarifa como se fosse uma produção”, diz.

Intolerância, insegurança e  demora encabeçam queixas
Tarifas elevadas, longos períodos de espera, superlotação, motoristas impacientes e desrespeito aos bancos preferenciais. Essas são algumas das queixas ouvidas pelo Repórter Diário, que conversou esta semana com 23 usuários de ônibus nas sete cidades do ABC.

A superlotação e a quebra constante são as principais reclamações em Diadema, principalmente da linha 22, sentido Terminal Diadema. “Os ônibus são verdadeiras sucatas, vivem quebrando e demoram muito para passar, principalmente finais de semana”, enfatiza o aposentado José Carlos Silva.

Em São Caetano, a linha com mais reclamações foi a Boa Vista. Segundo a recepcionista Alessandra Basilio, ela já ficou 40 minutos no ponto à espera de ônibus. “Os veículos não possuem limpeza adequada e o preço da passagem não é justo”, pontua.

Em Rio Grande da Serra, a principal queixa é a demora do ônibus. A aposentada Odete Brito afirma que a culpa é da fiscalização ineficiente. “Para a linha da Vila Niwa sair da estação, os fiscais esperam cinco trens chegarem, aí já está tudo lotado”, reclama. “Todos os horários estão dentro da normalidade”, se defende Leandro Ricardo Pereira, sócio-proprietário da empresa Talismã.

A espera também é alvo de reclamações em Mauá. “Se tivesse ônibus toda hora, o preço da passagem valeria a pena, mas não tem”, conta Nelsi Lopes, aposentada. Para Hélio José da Rocha, auxiliar de pedreiro, a demora resulta na superlotação.

Além da demora, os usuários de Ribeirão Pires reclamam da má educação dos motoristas. “Os motoristas correm muito e não têm educação com os idosos”, afirma Maria de Fátima dos Santos, cabeleireira.

O tempo de espera nos horários de pico também é queixa em São Bernardo. Luzinete Paulo dos Santos, auxiliar de serviços gerais, afirma que os ônibus nunca têm horário para passar. “Passa ônibus para o inferno, mas não passa para a Balsa”, esbraveja .

De acordo com Maria do Socorro dos Santos, cobradora de ônibus, falta segurança para os motoristas e cobradores trabalharem. “Nós não temos segurança, as linhas que passam pela rua dos Vianas são sempre assaltadas”, conta.
Segundo Nilson Mattioli, gerente de Planejamento da SBCTrans, em 2011 foi registrada média de seis assaltos/mês, já em 2010 a média era de 12.

Idosos
Os idosos, que muitas vezes têm dificuldades em realizar atividades simples, como subir em ônibus, reclamam do descaso. “Tenho problema de artrose e muitas vezes os motoristas nem esperam a gente subir no ônibus, fico até com medo”, afirma Odete Teixeira, aposentada de 79 anos.

Naul Teixeira, aposentado de 61 anos, conta que os motoristas não param nos pontos. “Eles demoram muito e como eu uso bengala, os ônibus não param, eles sempre me deixam no ponto”, reclama.

Segundo Odete, os assentos preferenciais são outro problema. “Outro dia o ônibus estava lotado e uma moça colocou a criança num assento, esperei três pontos e pedi para sentar, pois aquele lugar era reservado para mim”, conta a idosa.

Consórcio prepara edital para integração regional
A tão esperada integração entre os ônibus das sete cidades do ABC depende do resultado de pesquisa sobre o transporte coletivo e a mobilidade na região. Porém, o documento, que apontará a viabilidade técnica e financeira destas conexões, não tem data para ser finalizado.   

Andréa Brísida, coordenadora do GT (Grupo de Trabalho) Mobilidade, do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, diz que o edital do estudo está em fase de elaboração. “O Consórcio está solicitando verba ao Estado para viabilização, que nos dará um raio-x da mobilidade do ABC e nos dirá se é ou não viável e o que temos de fazer para integrar os ônibus da região”, explica.

A expectativa é finalizar o processo licitatório nos próximos dois ou três meses para, a partir daí, contratar o estudo. “Quando o levantamento começar, imaginamos que em seis meses fique pronto para, então, estabelecermos cronograma de trabalho”, explica.

Apesar de ainda não haver nada palpável, Andréa está otimista quanto à integração. “O transporte caminha para isso, a integração. Esta é a solução para o trânsito, pois temos de tornar o sistema atrativo para que a população deixe o carro em casa”, analisa. “Porém, não podemos iludir, pois é algo de médio ou longo prazo, devido a implicações técnicas e jurídicas, como tarifas e contratos de cada município com as empresas”, adianta.

Integração metropolitana
Além da integração municipal, que envolve apenas os ônibus em circulação, o Consórcio tenta tirar do papel a integração metropolitana, que também agrega ônibus da EMTU, trens da CPTM e o Metrô. “Esta ação é um pouco mais complicada, pois precisa de negociação com o Estado. Estamos fazendo isso, mas a municipal é mais viável”, conta a coordenadora.

Mais de 670 mil utilizam 1.232 ônibus por dia no ABC
Cerca de 27,2% da população da região utiliza o transporte público todos os dias. São mais de 667 mil passageiros que trafegam de 1.232 ônibus pelas cidades do ABC, exceto Rio Grande da Serra, que não respondeu à reportagem.

Santo André possui a maior frota, com 402 veículos e até o final do ano mais 10 novos entram em circulação. A idade média da frota é de 3,5 anos. Duas empresas prestam serviço de transporte na cidade: Expresso Guarará e Consórcio União Santo André (composto por mais seis empresas).

De acordo com Paulo Lemos de Oliveira, diretor da SA-Trans, órgão gerenciador dos transportes públicos do município, o contrato de concessão com as duas empresas acaba em 2023. “No caso da Guarará, o contrato prevê renovação por mais 25 anos e com o Consórcio União Santo André a renovação pode ser feita por mais 15 anos. Esta possibilidade, porém, fica sujeita à avaliação da Administração”, relata. Ambas as empresas repassam 2% da arrecadação à SA-Trans.

Em São Bernardo, que possui a mesma média diária de passageiros que Santo André - 215 mil usuários – são 367 veículos. A idade média da frota é de 4,7 anos. Apesar de possuir um território maior do que a cidade vizinha, São Bernardo tem 35 ônibus a menos que Santo André. O serviço é prestado pelo Consórcio SBC Trans, cujo contrato com a Prefeitura vence em 2013, mas pode ser renovado por mais cinco anos. A concessionária paga 0,5% da arrecadação a título de outorga variável.

Em Mauá, 128 mil passageiros circulam pelo serviço municipal de transporte, prestado pela Leblon e Viação Cidade de Mauá, que assinaram contrato de 10 anos: primeira em 2010 e a Cidade de Mauá em 2009. Segundo a Administração, Mauá tem uma frota fixa de 200 veículos, 140 deles novos. As empresas repassam um valor fixo por ônibus, montante que está em fase de reformulação, em virtude do recente aumento da tarifa. Além disso, recolhem 4% do faturamento equivalentes a ISS e repassam 10% dos valores obtidos com a exploração da publicidade.

No Em Diadema, a ETCD (Empresa de Transportes Coletivos Diadema) e a Viação Imigrantes transportam 72 mil passageiros/dia. Mas a empresa deixará de operar no município em novembro, quando entrará em vigor o contrato com a Transportadora Turística Benfica Ltda. O contrato foi assinado em julho. Já com a Viação Imigrantes, o contrato foi assinado em 2003, por 15 anos, prorrogáveis por mais cinco. Diadema possui atualmente 168 veículos. Os ônibus têm de zero a 10 anos, com idade média de quatro anos.

Em São Caetano, os 21 mil passageiros diários utilizam a frota de 50 veículos, todos equipados com GPS e de propriedade da empresa Vipe. O contrato vence em 2017 e o repasse é de R$ 21 mil por ano.

A menor e mais nova
Com a idade mais nova da frota e a menor do ABC, Ribeirão Pires conta com 45 veículos, com idade média de uso de 2,2 anos para transportar média de 17 mil passageiros. O serviço é prestado pela Rigras Transporte Coletivo e Turismo, cujo contrato vence em 15 anos. A empresa começou a operar no município em abril deste ano, com previsão de repasse anual para os cofres públicos de pouco mais de R$ 1 milhão.

Fala Povo
“Acho o degrau do ônibus alto demais para idosos e deficientes físicos, mas nunca tive problemas com os motoristas”. - Moacir Pereira de Andrade, aposentado, de Rio Grande da Serra.
“Sempre à tarde é muito cheio, mas acho o valor da passagem, justo. Sem dúvida a linha que dá mais problema é a da Santa Luzia”. - Alzenir Souza Santos, balconista, de
 Ribeirão Pires.
“A linha que dá mais problema é a 22, sentido terminal Diadema. Os ônibus estão sempre quebrados e sujos”. - Jeane Maria, dona de casa, de Diadema.
“A tarifa está muito alta e o ônibus está sempre lotado. Nunca tem lugar para sentar, principalmente na linha 39, da Represa”. - Guilherme Soares, estudante, de São Bernardo.





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