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terça-feira, 3 de maio de 2011Fonte: A Tarde Online
Postado por Meu Transporte às 09:06 0 comentários
Marcadores: Bahia
CBTU anuncia paralisação das obras do VLT em Maceió
Numa decisão que surpreendeu a todos a direção da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Maceió anunciou a suspensão das obras de infra-estrutura para a construção da nova Estação Mercado, na Feira do Passarinho, em Maceió.
Segundo nota enviada a imprensa pela assessoria do órgão, a empresa responsável pela obra, Domo Engenharia, tem alegado que não pode dá sequencia aos trabalhos devido a não remoção completa dos feirantes da área por onde passa o trem – que será substituído pelo novo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A remoção esta sob a responsabilidade da Prefeitura de Maceió que ainda não concluiu a retirada total dos ambulantes.
A proposta contempla o Mercado Público com uma estação ferroviária, sendo integrada ao terminal de transbordo que será construído pelo município. Em frente à nova estação, o projeto também prevê a duplicação da via férrea.
A Domo Engenharia alega “prejuízos incalculáveis”, já que mantém a vários meses em seu canteiro de obras vários técnicos e operários à espera da desocupação da área.
O investimento total da obra do VLT é de R$ 171 milhões utilizados para construção de 32 quilometros de linha férrea e compra dos veículos. Parte do recurso, R$ 70 milhões, faz parte da emenda do então deputado federal Benedito de Lira e o restante do Ministério das Cidades.
Fonte: Agência Manchete
Postado por Meu Transporte às 09:06 0 comentários
SPTrans informa alteração de itinerários de linhas na Zona Oeste
A SPTrans informa a alteração no itinerário das linhas 8012/10 Metrô Butantã – Cidade Universitária e 7458/21 Metrô Butantã – Estação da Luz, ambas da Zona Oeste da cidade. A alteração será feita para um melhor atendimento aos usuários.
Para informações sobre linhas e trajetos de linhas consulte itinerários ou ligue 156.
Linhas e itinerários:
8012 /10 Metrô Butantã – Cidade Universitária (Circular)
Sentido Único: Terminal Metrô Butantã, Rua MMDC, Rua Reação, Rua Camargo, Pça. Monte Castelo, Pça. Vicente Rodrigues, Av. Afrânio Peixoto, Pça. Prof. Reinaldo Porchat, Av. Prof. Mello Moraes, retorno após o ponto de parada (CPTM), Av. Prof. Mello Moraes, Praça Prof. Reinaldo Porchat, Av. da Universidade, Pça. Prof. Rubião Meira, Pça. da Reitoria, Av. Prof. Lineu Prestes, prosseguindo normal até a Av. Prof. Luciano Gualberto, retorno após os Bancos (lado oposto), Av. Prof. Luciano Gualberto, Av. Prof. Lucio Martins Rodrigues, Av. Prof. Mello de Moraes, retorno, Av. Prof. Mello de Moraes, Av. Prof. Almeida Prado, Pça. Ramos de Azevedo, Av. Prof. Almeida Prado, Pça. da Prefeitura, Av. Prof. Almeida Prado, prosseguindo normal até a Av. Dr. Vital Brasil, acesso ao Terminal Metrô Butantã, Rua MMDC, Rua Reação, Rua Camargo, Terminal Metrô Butantã.
7458/21 Metrô Butantã – Estação da Luz
Ida: Terminal Metrô Butantã, Rua MMDC, Rua Reação, Rua Alvarenga, Rua Sapetuba, Av. Prof. Francisco Morato, Pr. Jorge de Lima, Av., Ponte e Av. Eusébio Matoso, prosseguindo normal.
Volta: Sem alteração.
Para informações sobre linhas e trajetos de linhas consulte itinerários ou ligue 156.
Linhas e itinerários:
8012 /10 Metrô Butantã – Cidade Universitária (Circular)
Sentido Único: Terminal Metrô Butantã, Rua MMDC, Rua Reação, Rua Camargo, Pça. Monte Castelo, Pça. Vicente Rodrigues, Av. Afrânio Peixoto, Pça. Prof. Reinaldo Porchat, Av. Prof. Mello Moraes, retorno após o ponto de parada (CPTM), Av. Prof. Mello Moraes, Praça Prof. Reinaldo Porchat, Av. da Universidade, Pça. Prof. Rubião Meira, Pça. da Reitoria, Av. Prof. Lineu Prestes, prosseguindo normal até a Av. Prof. Luciano Gualberto, retorno após os Bancos (lado oposto), Av. Prof. Luciano Gualberto, Av. Prof. Lucio Martins Rodrigues, Av. Prof. Mello de Moraes, retorno, Av. Prof. Mello de Moraes, Av. Prof. Almeida Prado, Pça. Ramos de Azevedo, Av. Prof. Almeida Prado, Pça. da Prefeitura, Av. Prof. Almeida Prado, prosseguindo normal até a Av. Dr. Vital Brasil, acesso ao Terminal Metrô Butantã, Rua MMDC, Rua Reação, Rua Camargo, Terminal Metrô Butantã.
7458/21 Metrô Butantã – Estação da Luz
Ida: Terminal Metrô Butantã, Rua MMDC, Rua Reação, Rua Alvarenga, Rua Sapetuba, Av. Prof. Francisco Morato, Pr. Jorge de Lima, Av., Ponte e Av. Eusébio Matoso, prosseguindo normal.
Volta: Sem alteração.
Fonte: SPTrans
Postado por Meu Transporte às 09:04 0 comentários
Marcadores: São Paulo
Terminais de ônibus em Joinville vão ganhar vagas para guardar bicicletas
O número de bicicletários em Joinville vai aumentar até o final do ano. Além da lei complementar nº 327/11 – que determina a liberação de alvarás de construção para lojas, clínicas, restaurantes, escolas, e hospitais apenas para quem destinar vagas seguras para as bicicletas – o município implantará mais 200 vagas anexas a três terminais de integração do transporte coletivo. Os bairros Itaum, Iririú, e Vila Nova receberão os recursos do Ministério das Cidades no segundo semestre.
O Ippuj (Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville) trabalha nos projetos executivos de cada terminal para que sejam licitados até julho e implantados até o final do ano. De acordo com Marcel Virmond Vieira, gerente de mobilidade e acessibilidade do Ippuj, nessa fase inicial o programa de integração intermodal bicicleta e ônibus, criado pelo Ippuj (Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville), será implantado nos bairros onde há maior demanda de passageiros e ciclistas.
Fonte: Notícias do Dia
Postado por Meu Transporte às 09:03 0 comentários
Marcadores: Bicicletas, Santa Catarina
Transporte coletivo de Juiz de Fora começa a ganhar câmeras filmadoras
Os usuários e trabalhadores de transporte coletivo urbano de Juiz de Fora poderão contar com mais uma ferramenta a favor de sua segurança e conforto. Na última semana, começaram a ser instaladas câmeras filmadoras com gravadores de imagem digital no interior dos veículos da Empresa São Francisco. A medida atende à Lei n° 12.010, de 22 de abril de 2010, que dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação deste equipamento no interior de todos os veículos de transporte coletivo do Município de Juiz de Fora.
Quatro câmeras estão sendo implantadas em cada ônibus da empresa, três delas capazes de fazer imagens internas dos veículos e uma voltada para a parte externa do mesmo, a qual está apta a filmar a imagem vista pelo motorista durante o percurso do ônibus. Uma câmera está localizada em frente ao espaço onde ficam os cobradores, oferecendo imagens desta lateral do veículo; outro equipamento ficará no parte superior da área traseira do ônibus, com possibilidade de fazer imagens de todo o ambiente; a terceira câmera está localizada sobre o motorista e voltada para o interior da ônibus; enquanto a última câmera fica na frente do veículo, mas voltada para o ambiente externo.
Com a instalação destes equipamentos, a empresa atende à regulamentação prevista no Decreto 10.695, publicado no dia 24 de março de 2011. O documento, elaborado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), exige a instalação de, no mínimo, duas câmeras de vídeo; a primeira posicionada de forma a obter imagens de toda a extensão do veículo e a segunda capaz de filmar a parte externa do ônibus. No § 3 do Artigo 1° do Decreto, fica definido, também, que, em caso de instalação de mais câmeras, o local deve ser autorizado pela Settra, que pode solicitar, sempre que necessário, o encaminhamento das imagens armazenadas. Para atender a esta exigência, cada empresa deverá ter, em sua garagem, uma central de dados capaz de armazenar imagens de, no mínimo, cinco dias. Para isso, os veículos contarão com um HD, de onde serão transmitidas, on-line, as imagens para a central de dados.
Os equipamentos têm a proposta de conferir mais segurança aos passageiros e profissionais que estiverem nos veículos. Além disto, a posição da câmera voltada para o exterior do ônibus foi definida pela Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) para que seus profissionais possam verificar e avaliar o funcionamento do sistema operacional de cada linha. Isto permitirá que os técnicos da secretaria observem todos os detalhes do percurso do ônibus, como o trânsito enfrentado pelo motorista, as solicitações dos passageiros nos pontos de ônibus e o cumprimento de itinerários e horários, por exemplo, já que as imagens serão acompanhadas da marcação data e hora.
Quatro câmeras estão sendo implantadas em cada ônibus da empresa, três delas capazes de fazer imagens internas dos veículos e uma voltada para a parte externa do mesmo, a qual está apta a filmar a imagem vista pelo motorista durante o percurso do ônibus. Uma câmera está localizada em frente ao espaço onde ficam os cobradores, oferecendo imagens desta lateral do veículo; outro equipamento ficará no parte superior da área traseira do ônibus, com possibilidade de fazer imagens de todo o ambiente; a terceira câmera está localizada sobre o motorista e voltada para o interior da ônibus; enquanto a última câmera fica na frente do veículo, mas voltada para o ambiente externo.
Com a instalação destes equipamentos, a empresa atende à regulamentação prevista no Decreto 10.695, publicado no dia 24 de março de 2011. O documento, elaborado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), exige a instalação de, no mínimo, duas câmeras de vídeo; a primeira posicionada de forma a obter imagens de toda a extensão do veículo e a segunda capaz de filmar a parte externa do ônibus. No § 3 do Artigo 1° do Decreto, fica definido, também, que, em caso de instalação de mais câmeras, o local deve ser autorizado pela Settra, que pode solicitar, sempre que necessário, o encaminhamento das imagens armazenadas. Para atender a esta exigência, cada empresa deverá ter, em sua garagem, uma central de dados capaz de armazenar imagens de, no mínimo, cinco dias. Para isso, os veículos contarão com um HD, de onde serão transmitidas, on-line, as imagens para a central de dados.
Os equipamentos têm a proposta de conferir mais segurança aos passageiros e profissionais que estiverem nos veículos. Além disto, a posição da câmera voltada para o exterior do ônibus foi definida pela Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) para que seus profissionais possam verificar e avaliar o funcionamento do sistema operacional de cada linha. Isto permitirá que os técnicos da secretaria observem todos os detalhes do percurso do ônibus, como o trânsito enfrentado pelo motorista, as solicitações dos passageiros nos pontos de ônibus e o cumprimento de itinerários e horários, por exemplo, já que as imagens serão acompanhadas da marcação data e hora.
Fonte: Prefeitura de Juiz de Fora
Postado por Meu Transporte às 09:01 0 comentários
Marcadores: Minas Gerais
Em Brasília, VLT trará melhorias permanentes aos usuários do sistema de transporte público
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Brasília pode, em breve, integrar o rol de cidades que contam com transporte público de qualidade. Superados os empecilhos judiciais mantêm suspensas as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) há quase um ano, o projeto baseado em experiências bem-sucedidas na Europa sairá do papel. O Governo do Distrito Federal, no entanto, deverá correr contra o tempo para oferecer o sistema aos brasilienses e turistas durante a Copa do Mundo de 2014. Especialistas ouvidos pelo Correio garantem que o trabalho pode ser concluído em dois anos e meio. Os benefícios da obra continuarão a ser desfrutados após o encerramento da competição de futebol. As instalações serão uma alternativa ao usuário do transporte público da capital federal, além de representarem a revitalização da W3 Sul e a redução de danos ao meio ambiente.
O primeiro trecho do VLT — que liga o Setor Comercial Norte ao Setor Policial Sul, passando pelo canteiro central da W3 — deveria estar pronto desde o início de 2010. Com os sucessivos embargos judiciais e ambientais, apenas 2% da obra foi concluída até o momento. Em 2009, o trânsito no Setor Policial Sul chegou a ser desviado para a construção de um viaduto e de uma das estações de embarque e desembarque de passageiros. Em janeiro do ano passado, o juiz Antonio Fernandes da Luz, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), ordenou a suspensão dos trabalhos por supostas irregularidades na licitação.
Segundo o vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, as obras serão retomadas logo após a liberação da Justiça. “Temos grande vontade de ver o VLT implantado, mas nosso entusiasmo não pode passar por cima das questões legais, como o processo licitatório. Nesse aspecto temos que ser pacientes e aguardar a decisão judicial”, explica. O peemedebista acredita que o veículo leve deixará benfeitorias permanentes para a cidade. “Sem dúvida, essa é a solução técnica mais indicada para solucionar o caos do transporte público no Plano Piloto. A alta tecnologia deixará um bom legado na questão da poluição, do conforto e da qualidade do transporte”, diz. Filipelli explicou que o Plano Diretor do Transporte Urbano, aprovado na semana passada pela Câmara Legislativa, inclui o VLT.
A linha que ligará o Aeroporto Juscelino Kubitschek ao Setor Policial Sul, com 6,5km de extensão, compõe a segunda etapa da obra. Por fim, será executado um ramal de 7,4km que percorrerá a W3 Norte. Os bondes serão movidos a eletricidade e não emitirão poluentes. A velocidade média dos vagões será de 70km/h e cada um terá capacidade para transportar 570 passageiros. Segundo a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), está prevista a construção de uma estação a cada duas quadras do Plano Piloto. Dessa forma, o usuário do transporte público deverá esperar em média três minutos pelos vagões. A passagem custará o mesmo preço de um ônibus circular.
Mudança
O doutor em segurança de trânsito David Duarte defende a implantação dos veículos sobre trilhos. “Na Europa, ninguém abandonou os antigos bondes, como fizemos aqui. O VLT é a retomada disso. Do ponto de vista econômico, é eficiente. É bom para o meio ambiente e oferece conforto aos passageiros”, avalia. Para ele, esse tipo de transporte ajudará a resolver “parcialmente” o problema do trânsito no Distrito Federal. “Como o transporte público aqui é muito ruim, todo mundo compra carro ou moto. O VLT poderá mudar essa mentalidade”, afirma. Ele se preocupa com o andamento dos trabalhos. “A obra anda conforme o investimento. Se você investir o dobro, você constrói duas vezes mais rápido. O governo deverá acelerar os investimentos.”
De acordo com engenheiros consultados pela reportagem, a primeira etapa da obra, avaliada em R$ 1 bilhão, pode ser feita em 24 meses. Outros três meses devem ser dedicados à adaptação dos brasilienses ao novo sistema de transporte. “Os motoristas terão de aprender a desviar dos bondes, porque eles não são como ônibus que podem mudar o caminho. Os motociclistas também precisarão lidar com os trilhos espalhados pela cidade”, disse. Além disso, há a necessidade de treinar os motoristas e os funcionários que terão contato direto com o novo sistema.
Apesar dos constantes atrasos, os custos não devem ser revistos, já que a construção pode ser feita durante o dia. Como o VLT é uma obra linear, como classificam os engenheiros, nada impede que vários trechos sejam feitos ao mesmo tempo. O VLT também atenderá o Plano Diretor da Infraero para o aeroporto de Brasília. Segundo estudo do órgão, em média, 40 mil pessoas deverão utilizar o terminal em 2018. Em consequência, haverá aumento do tráfego entre o aeroporto e o Plano Piloto da ordem de 300 mil pessoas por dia.
O primeiro trecho do VLT — que liga o Setor Comercial Norte ao Setor Policial Sul, passando pelo canteiro central da W3 — deveria estar pronto desde o início de 2010. Com os sucessivos embargos judiciais e ambientais, apenas 2% da obra foi concluída até o momento. Em 2009, o trânsito no Setor Policial Sul chegou a ser desviado para a construção de um viaduto e de uma das estações de embarque e desembarque de passageiros. Em janeiro do ano passado, o juiz Antonio Fernandes da Luz, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), ordenou a suspensão dos trabalhos por supostas irregularidades na licitação.
Segundo o vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, as obras serão retomadas logo após a liberação da Justiça. “Temos grande vontade de ver o VLT implantado, mas nosso entusiasmo não pode passar por cima das questões legais, como o processo licitatório. Nesse aspecto temos que ser pacientes e aguardar a decisão judicial”, explica. O peemedebista acredita que o veículo leve deixará benfeitorias permanentes para a cidade. “Sem dúvida, essa é a solução técnica mais indicada para solucionar o caos do transporte público no Plano Piloto. A alta tecnologia deixará um bom legado na questão da poluição, do conforto e da qualidade do transporte”, diz. Filipelli explicou que o Plano Diretor do Transporte Urbano, aprovado na semana passada pela Câmara Legislativa, inclui o VLT.
A linha que ligará o Aeroporto Juscelino Kubitschek ao Setor Policial Sul, com 6,5km de extensão, compõe a segunda etapa da obra. Por fim, será executado um ramal de 7,4km que percorrerá a W3 Norte. Os bondes serão movidos a eletricidade e não emitirão poluentes. A velocidade média dos vagões será de 70km/h e cada um terá capacidade para transportar 570 passageiros. Segundo a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), está prevista a construção de uma estação a cada duas quadras do Plano Piloto. Dessa forma, o usuário do transporte público deverá esperar em média três minutos pelos vagões. A passagem custará o mesmo preço de um ônibus circular.
Mudança
O doutor em segurança de trânsito David Duarte defende a implantação dos veículos sobre trilhos. “Na Europa, ninguém abandonou os antigos bondes, como fizemos aqui. O VLT é a retomada disso. Do ponto de vista econômico, é eficiente. É bom para o meio ambiente e oferece conforto aos passageiros”, avalia. Para ele, esse tipo de transporte ajudará a resolver “parcialmente” o problema do trânsito no Distrito Federal. “Como o transporte público aqui é muito ruim, todo mundo compra carro ou moto. O VLT poderá mudar essa mentalidade”, afirma. Ele se preocupa com o andamento dos trabalhos. “A obra anda conforme o investimento. Se você investir o dobro, você constrói duas vezes mais rápido. O governo deverá acelerar os investimentos.”
De acordo com engenheiros consultados pela reportagem, a primeira etapa da obra, avaliada em R$ 1 bilhão, pode ser feita em 24 meses. Outros três meses devem ser dedicados à adaptação dos brasilienses ao novo sistema de transporte. “Os motoristas terão de aprender a desviar dos bondes, porque eles não são como ônibus que podem mudar o caminho. Os motociclistas também precisarão lidar com os trilhos espalhados pela cidade”, disse. Além disso, há a necessidade de treinar os motoristas e os funcionários que terão contato direto com o novo sistema.
Apesar dos constantes atrasos, os custos não devem ser revistos, já que a construção pode ser feita durante o dia. Como o VLT é uma obra linear, como classificam os engenheiros, nada impede que vários trechos sejam feitos ao mesmo tempo. O VLT também atenderá o Plano Diretor da Infraero para o aeroporto de Brasília. Segundo estudo do órgão, em média, 40 mil pessoas deverão utilizar o terminal em 2018. Em consequência, haverá aumento do tráfego entre o aeroporto e o Plano Piloto da ordem de 300 mil pessoas por dia.
Fonte: Correio Braziliense
Postado por Meu Transporte às 21:56 0 comentários
Marcadores: Distrito Federal, VLT
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