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Curitiba estuda triarticulado elétrico para o eixo Leste-Oeste

segunda-feira, 8 de novembro de 2021


O SRT (Super Rapid Transit), veículo triarticulado elétrico com 36 metros de comprimento e capacidade para transportar 320 passageiros, foi apresentado nesta quinta-feira (4/11) à equipe técnica de mobilidade e transporte do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), como opção de estudo para o eixo Leste-Oeste.

A apresentação foi feita, a partir de Xangai, por representantes da empresa chinesa CRRC Corporation Limited, fabricante dos veículos, em reunião por videoconferência com a participação do presidente do Ippuc, Luiz Fernando Jamur; do diretor de Transportes da Urbs, Aldemar Martins Neto; de técnicos do New Development Bank (NDB), organismo financiador do projeto do corredor Leste-Oeste.

“A operação de ônibus elétricos com maior capacidade nos eixos troncais faz parte da evolução do transporte de Curitiba proposta pelo prefeito Rafael Greca. A opção apresentada pela fabricante chinesa integra os estudos em desenvolvimento pela Prefeitura”, observou Jamur.

A reunião serviu para apresentar o veículo que hoje opera na cidade de Yancheng, província chinesa de Jiangsu, e para a troca de informações técnicas sobre estudos de viabilidade. O SRT é apresentado como uma evolução do BRT (Bus Rapid Transit) com maior capacidade de transporte e velocidade, além de contar com sistemas inteligentes de operação para o conforto dos usuários.

“O SRT é o primeiro modelo de ônibus triarticulado movido a eletricidade que vimos disponível e que pode ser aplicado no sistema existente em Curitiba. Ainda estamos numa fase preliminar de estudo. A viabilidade da operação depende de análises técnicas mais aprofundadas”, explicou o presidente do Ippuc.

A CRRC é especialista na fabricação de trens urbanos elétricos e a diesel, trens de alta velocidade e locomotivas para uso em engenharia.

Por parte do NDB acompanharam a apresentação os integrantes da equipe do banco em Xangai e no Brasil, Fernando Silva, Ludmila Vidigal Silva e Marcos Thadeu Abicalil, Jennifer Nie e Diyun Wnag. Também participaram representantes da WRI Brasil, Eduardo Henrique Siqueira, e do C40, Ilan Cuperstein, que dão suporte ao projeto curitibano.

Da equipe do Ippuc participaram os integrantes do setor de mobilidade e transporte Olga Prestes e Fabiano Losso e os técnicos envolvidos nos projetos com investimentos externos Ana Jayme, Ismael França e Cléver de Almeida e o assessor da presidência Ricardo Bindo.

Informações: URBS
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No Recife, Nova Estação de BRT da Avenida Conde da Boa Vista é inaugurada

segunda-feira, 6 de julho de 2020

A mais nova Estação de BRT da Avenida Conde da Boa Vista foi reaberta neste sábado. A EBRT Soledade segue o mesmo modelo das demais existentes no Corredor Leste/Oeste, ou seja, com embarque e desembarque de passageiros dos dois lados do equipamento. Quatro linhas de BRT deverão atender o espaço.

A Estação de BRT Soledade faz parte do projeto de requalificação da Avenida Conde da Boa Vista que previa a substituição das seis EBRTs transitórias por duas nos mesmos moldes das demais existentes nos Corredores Norte/Sul e Leste/Oeste. A nova Estação é a segunda* das duas que estavam planejadas e deverá ser atendida pelas linhas:

2437 – TI Caxangá (Conde da Boa Vista)
2441 – TI CDU (Conde da Boa Vista)
2444 – TI Getúlio Vargas (Conde da Boa Vista)
2450 – TI Camaragibe (Conde da Boa Vista)

*a primeira é a Estação Rua do Hospício e está operando desde o dia 14 de maio.

Para tirar dúvidas ou enviar sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

Informações: Blog Meu Transporte
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Linha Sul do metrô de Fortaleza só transporta 9,7% do total projetado de passageiros

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Há sete anos a Linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor) entrou em funcionamento. Isto, após quase 13 anos de obras. Hoje, a linha que liga a capital a Maracanaú, na Região Metropolitana, é a maior via de transporte de passageiros sobre trilhos em operação no Ceará, tanto em extensão como em quantidade de usuários. Entre 2015 e 2018, o aumento dos embarques foi de 84%, passando de 4,6 milhões para 8,6 milhões. A situação da linha reflete justamente os dilemas do transporte metroferroviário em Fortaleza, que, apesar de bem avaliado por quem usa, ainda padece com o ritmo lento de expansão e oferta integral dos serviços.
Foto: Kid Júnior / SVM

Apesar da expansão de 84% no número de usuários, a linha transporta por mês 34 mil passageiros, o equivalente a 9,7% do projetado em 2012, quando o metrô entrou em operação. A estimativa era de que 350 mil passageiros fossem transportados por mês caso o sistema metroferroviário estivesse operando totalmente, com a Linha Oeste e o VLT, e integrado a outros modais, como ônibus.

O presidente do Metrofor, Eduardo Hotz, considera essa quantidade "um avanço significativo" e reitera que o número estimado de transporte de 350 mil pessoas por dia seria possível se, além da Linha Sul completamente estruturada, as linhas Oeste, Leste e o VLT já estivessem em funcionamento pleno.

"Eu não avalio como um problema, embora a primeira vista seja 10% do que havia sido citado, porque na realidade o nosso sistema está operando com marcha à vista, isto é, sem sistemas automatizados, porque eles não acabaram de ser implantados. A nossa previsão era conseguir fazer essa implantação até o fim do ano e ainda continuamos com essa pauta. Se isso acontecer nós estaremos em condição de dobrar a frota e reduzir pela metade o intervalo entre os trens, portanto estarei oferecendo um serviço de muito melhor qualidade", afirma.

Eduardo também garante que não "há decepção com esse processo", porque ele depende da liberação de recursos. "Nós sabemos que o metrô de Fortaleza tem sofrido com a liberação de recursos sendo feita de maneira não sistemática e abaixo do que estava previsto nos contratos originais por conta da dificuldades financeiras que passou o governo federal, e os próprios cuidados que eram necessários o governo estadual ter pra fazer as suas despesas".

Ele avalia que, embora a operação tenha déficits, ainda é bastante consistente em relação aos outros projetos. "A nossa demanda hoje é de 34 mil. Quando começamos esse processo, não tínhamos 5 mil ou 6 mil passageiros por dia. Isso é positivo porque traz não apenas uma receita adicional como também oferece às pessoas uma confiança de que o metrô está andando".

Intervalo entre as viagens gera queixas
Entre os usuários as queixas referem-se, sobretudo, ao intervalo de tempo entre as composições. Os 20 minutos de espera na Estação da Parangaba poderiam ser reduzidos, projeta a técnica de enfermagem Amanda da Silva, mas ela reconhece que de forma gradual o intervalo entre um metrô e outro tem diminuído. Há mais de dis anos, a Linha Sul é prioridade em seu deslocamento entre Maracanaú e Fortaleza.

O faturista Michel Platini, morador da Região Metropolitana, compartilha da percepção. Dos sete anos de abertura da Linha Sul, há seis ele usufrui do modal para chegar ao trabalho no Bairro Parangaba, em Fortaleza. Sai de casa às 6h e retorna às 17h. Trajeto rápido, que caso fosse de ônibus levaria cerca de duas horas. "É um transporte muito bom, mas se tivesse menos intervalo seria melhor. Tem vezes que está tão lotado que não tem nem como a gente subir", desabafa.

O presidente do Metrofor ressalta que a perspectiva é garantir recursos para que até março de 2020 o metrô esteja automatizado. O que poderá reduzir o intervalo das viagens e aumentar a frota uma vez que haverá mais segurança da sinalização. "Isto é, eu posso reduzir o intervalo para a metade. Com isso, posso dobrar a minha frota, porque terei mais segurança para colocar mais trens operando. Hoje opero com cinco trens e passarei a operar com dez quando tiver o sistema de sinalização. A oferta de lugares será não apenas maior do ponto de vista de quantidade como muito maior do ponto de vista da qualidade. Hoje tenho de 16 a 17 minutos, terei algo em torno de sete minutos e meio a oito minutos, que facilita muito a vida das pessoas".

Integração necessária
Uma das premissas para otimizar a expansão do transporte sobre trilhos é não vê-lo como "concorrente de algum outro sistema, sobretudo transporte público por ônibus", alerta o professor de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Bruno Vieira Bertoncini. De acordo com ele, a não integração da rede metroferroviária com os ônibus e bicicletas é um elemento que prejudica o desempenho do sistema, bem como a mobilidade urbana. Um dos exemplos é a ausência de políticas para transporte de bicicletas nos vagões ou mesmo de bicicletários nas estações.

Além disso, o traçado da linha passando por áreas pouco adensadas de população, ou de comércio, pode comprometer a atração do modal e provocar um efeito de concentração de viagens em momentos bem definidos do dia e gerar ociosidade em outros períodos. "Uma quantidade de passageiros transportada por dia muito abaixo da capacidade do sistema pode ser ruim, não apenas para o equilíbrio financeiro do mesmo, mas também para outros aspectos, como manutenção do nível de serviço do sistema. Contudo, a demanda dependerá da existência de atividades ao longo do corredor, bem como da possibilidade de integração com os demais componentes da oferta de transportes".

Tarifas não pagam operação
Na Linha Sul, as tarifas são R$ 3,60 a inteira e R$ 1,80 a meia. Mas os valores pagos pelos usuários não custeiam nem as operações e nem a manutenção da linha. Essa situação, explica o conselheiro da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Conrado Grava de Souza, é comum nas operações do transporte público sobre trilhos. Conforme o professor Bruno Bertoncini, "seria inviável repassar tais custos para o valor da tarifa, pois ficaria muito cara".

O representante da ANPTrilhos também destaca que poucos sistemas pesados de metrô público do mundo são autossuficientes. Um exemplo é o sistema de São Paulo, que paga o próprio custo operacional. "Se você tiver um bom planejamento e diminuir a ineficiência do sistema, consegue manter. Mas sequer tem condições de ampliar", pondera Souza.

Informações: G1 CE


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Governo de SP entrega 50 ônibus novos para região de Campinas

sexta-feira, 31 de maio de 2019

O Governador João Doria e o Secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, entregaram nesta quinta-feira (30), 50 ônibus novos, que atenderão os 110 mil passageiros que utilizam, diariamente, ônibus de linhas intermunicipais de Hortolândia, Sumaré, Paulínia e Valinhos.

Também foi inaugurada, em Hortolândia, a Ponte da Esperança (Estaiada), que liga as regiões Leste (Jd. Novo ngulo) e Oeste (Jd. Amanda) da cidade. Implantada pela Prefeitura do município, a estrutura faz parte do traçado do Corredor Biléo Soares, construído pela EMTU/SP.

“Estamos permitindo acessibilidade de um bairro mais humilde, mais simples à estrutura da cidade nesta interligação, reduzindo o tempo da viagem, permitindo que essas pessoas possam chegar e sair do trabalho, em ônibus de qualidade, com ar-condicionado, wi-fi, tomadas para recarga de celulares, com conforto anatômico, acessibilidade”, disse o Governador.

Do tipo convencional, os ônibus têm capacidade para transportar 76 passageiros cada (34 sentados e 42 em pé). Do ponto de vista ambiental, o seu motor diesel Euro V possui a tecnologia mais moderna.

Adquiridos pelo Consórcio Bus+, os ônibus vão substituir parte da frota dos 323 coletivos que operam nas 123 linhas que interligam os quatro municípios. Isso representa 70% da demanda total da Região Metropolitana de Campinas (RMC).

Os veículos são os primeiros de um total de 140 ônibus zero quilômetro a serem entregues até agosto de 2019. Quando todos estiverem em operação, a idade média da frota intermunicipal na RMC baixará de 7 anos para 4,2 anos, conforme prevê o contrato de concessão. O investimento total do consórcio é de R$ 58 milhões.

Ponte Estaiada

São de responsabilidade da EMTU/SP os acessos à Ponte Estaiada, as obras de cabeceiras da ponte e o viário, desde a Avenida Olívio Franceschini, na interligação com a Avenida José João da Silva, até a ligação com a rua Antônio da Costa Santos. Além disso, empresa executou todo o asfaltamento, sinalização e as estações de embarque e desembarque. O investimento do Governo do Estado é de R$ 52,8 milhões.

Informações: Portal do Governo


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BRT do Recife ganhará três novas estações neste ano

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Duas estações do sistema Bus Rapid Transit (BRT), uma localizada na Avenida Benfica, no corredor Leste/Oeste, e outra no Complexo de Salgadinho, no Norte/Sul, vão começar a funcionar em junho. Outra estação do Norte/Sul, que não estava incluída no projeto original, foi relocada das imediações do Cemitério dos Ingleses, no Recife, para Paulista, onde irá atender a demanda do público que frequenta o Shopping North Way e a Faculdade Joaquim Nabuco, na PE-15. A obra deve ficar pronta no segundo semestre. Atualmente os passageiros de Paulista são obrigados a ir até os terminais para ter acesso ao BRT.  

“Houve uma solicitação por uma estação nessa localidade de Paulista e decidimos relocar a do Cemitério dos Ingleses, na Avenida Cruz Cabugá, que deixará de existir”, justicou o secretário das Cidades, Francisco Papaléo.

Em janeiro deste ano foi assinada pela Secretaria das Cidades a ordem de serviço para a finalização da estação do BRT Derby-Benfica, que estava abandonada desde 2015 e teve os serviços retomados. Os últimos reparos estão sendo feitos na estação, que tem uma área de 160 metros quadrados. A obra custará R$ 1 milhão. Por enquanto, os passageiros se deslocam para as paradas do Derby, no sentido cidade, e da Avenida Caxangá, no sentido surbúbio. “Espero que essa obra saia o quanto antes”, comentou a estudante Eduarda Cabral, que utiliza o BRT como opção todos os dias e desce no Derby para voltar andando até a unidade da Universidade de Pernambuco na Benfica.

Já na estação que fica em frente ao Centro de Convenções, no Complexo de Salgadinho, as obras ainda estão lentas. No local é possível encontrar materiais como ferro, areia e vidro espalhados. A estação, incluída no corredor Norte/Sul está 50% concluída e a previsão é que a parada fique pronta em junho.

De acordo com a Secretaria das Cidades, a demora para a conclusão das obras se deu após o consórcio Mendes Jr/Servix abandonar os serviços em março de 2014. Desde então, foi preciso refazer o levantamento do que já havia ficado pronto e do que ainda faltava construir. Somente neste ano a implantação das estruturas do BRT foram novamente licitadas. Os dois corredores transportam atualmente 86 mil usuários por dia.

Licitações
No começo deste ano outras licitações foram abertas pelo governo do estado e devem retomar o fôlego das obras de mobilidade em Pernambuco. Entre elas estão as finalizações dos terminais da 3ª Perimetral e da 4ª Perimetral e a urbanização da praça localizada em cima do Túnel da Abolição, na Madalena, assim como a instalação de elevadores naquela localidade. Também está programada a reabertura do acesso de veículos ao museu pela Avenida Real da Torre assim que os reparos terminarem. 

Informações: Folha de Pernambuco
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No Recife, Oito linhas da zona leste passam a ser integradas com o BRT

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Cerca de 27 mil usuários que utilizam diariamente oito linhas que trafegam pela Avenida Caxangá devem ficar atentos quanto à mudança na operação dessas linhas. A partir dos dias 4 e 11 de fevereiro, elas começarão a realizar integração temporal com o Corredor Leste/Oeste do BRT. As linhas que atendem os bairros e comunidades de Engenho do Meio, Brasilit, Sítio das Palmeiras, Cordeiro, Roda de Fogo, Torrões, Iputinga e Detran passarão a fazer parte do Sistema Estrutural Integrado (SEI), que possibilita o deslocamento na Região Metropolitana do Recife com o pagamento de apenas uma passagem por trecho. Os primeiros quatro locais já passam pela mudança neste sábado (4), enquanto o restante só será alterado a partir do dia 11.
Foto: Clayton Leal

Na integração temporal, o usuário tem direito a pegar mais de uma linha, no período de até duas horas, pagando o valor de uma, ou um complemento de valor menor, no caso da integração com linhas opcionais. Com isso, é possível circular nos Terminais Integrados e percorrer a Região Metropolitana do Recife sem custo adicional. Atualmente, 64 linhas já fazem parte desse sistema. Para os usuários da Av. Caxangá, após pegar a linha no seu bairro de origem, eles poderão entrar no BRT Leste/Oeste sem a necessidade de pagamento de uma nova passagem. Esses passageiros terão como referência quatro estações do BRT Leste/Oeste – BR-101, Caiara, Parque do Cordeiro e Getúlio Vargas –, mas poderão realizar a integração temporal na estação de seu interesse, dentro do tempo estabelecido. 

Além do benefício da integração temporal e do Sistema Estrutural Integrado, a reconfiguração da rede de linhas terá um impacto positivo na mobilidade, uma vez que causará a retirada de 40 veículos do Centro e de 36 da Avenida Caxangá. Isso será possível devido à redução no itinerário das oito linhas, tornando mais leve o tráfego da área. E com as novas integrações, os usuários também passarão a ter acesso ao Terminal Integrado Recife.

Para que o usuário seja beneficiado com a integração, no entanto, é necessário utilizar o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). Ele pode ser adquirido nas máquinas de autoatendimento das estações de BRT e na sede do VEM da Rua da Soledade, nº 259, Boa Vista. Também foram entregues 2 mil cartões VEM às lideranças comunitárias dos bairros já citados anteriormente, que serão responsáveis pela entrega do VEM aos usuários. Essas unidades serão gratuitas, estando os usuários somente encarregados pela recarga dos créditos. O passageiro que ainda não tiver VEM, quando embarcar em uma das oito linhas, pegará com o cobrador um ticket que dará direito ao recebimento do cartão com a liderança comunitária.

Com o ajuste, as seguintes linhas passarão a integrar o SEI: 413 – Avenida do Forte, 415 – Sítios das Palmeiras, 416 – Roda de Fogo, 421 – Torrões, 422 – Monsenhor Fabrício, 423 – Engenho do Meio, 425 – Barbalho (Detran) e 433 – Brasilit. Para auxiliar os usuários dessas linhas, serão criadas outras três: a linha convencional 2439 – Av. Caxangá (BR-101)/Centro, que terá parada perto das estações de BRT mencionadas, e as linhas de BRT 2443 – Av. Caxangá (BR-101)/Derby e 2441 – Av. Caxangá (BR-101)/Centro, esta última que possibilitará a integração entre os corredores de BRT Norte/Sul e Leste/Oeste, por meio das estações Maurício de Nassau, Istmo do Recife e Forte do Brum. Foram implantadas ainda quatro paradas na Avenida Caxangá e no entorno, para que o usuário possa fazer o deslocamento com facilidade até a estação de BRT. 
Foto: Clayton Leal

Novidade – A grande novidade é que aqueles usuários que quiserem ir à Prefeitura do Recife terão como opção a linha de BRT 2441 – Av. Caxangá (BR-101)/Centro, que realizará atendimentos naquela área, integrando nas estações Maurício de Nassau, Istmo do Recife e Forte do Brum. Para se deslocar até a Avenida Conde da Boa Vista e Avenida Guararapes, o usuário poderá realizar a integração temporal com a 2438 – TI Caxangá (Centro) ou com a linha 2439 – Av. Caxangá (BR-101)/Centro, ambas convencionais. Caso o passageiro esteja na Praça do Derby e queira ficar em um ponto mais próximo da Avenida Cde. da Boa Vista, ele poderá realizar a integração temporal ainda com as linhas 100 – Circular (Cde. da B. Vista/Prefeitura) e 101 – Circular (Cde. da B. Vista/R. do Sol).

Os que têm como destino o entorno da Rua do Príncipe, José Osório, Graças e Madalena poderão integrar com a linha 2460 – TI Camaragibe (Príncipe), que atende a Avenida Caxangá. Já os usuários que vão para a Ilha do Leite terão que se deslocar até o Derby, tendo as seguintes opções: 2439 – Av. Caxangá (BR-101)/Centro, 2441 – Av. Caxangá (BR-101)/Centro, 2443 – Av. Caxangá (BR-101)/Derby e 2438 – TI Caxangá/Centro. Do Derby, o usuário poderá integrar ou com a 100 – Circular (Conde da Boa Vista/Prefeitura) ou com a 101 – Circular (Conde da Boa Vista/Rua do Sol), ambas com parada no Terminal Integrado Joana Bezerra, onde o usuário deverá integrar com a linha 104 – Circular (Imip). 

Saiba mais detalhes sobre cada uma das linhas abaixo:

Dia 4:

413 – Avenida do Forte

A linha passa ser a 2413 – Avenida do Forte/EBRT Getúlio Vargas e terá parada próxima à estação de BRT Getúlio Vargas, na Rua Elizeu Cavalcante, no lado oposto ao número 513, e na Avenida General San Martin, próximo ao Hospital Getúlio Vargas.

415 – Sítio das Palmeiras

A linha passa ser a 2415 – Sítio das Palmeiras/EBRT Getúlio Vargas e terá parada próxima à estação de BRT Getúlio Vargas, na Rua Elizeu Cavalcante, no lado oposto ao número 513, e na Avenida General San Martin, próximo ao Hospital Getúlio Vargas.

423 – Engenho do Meio

A linha passa ser a 2423 – Engenho do Meio/EBRT Caiara e terá parada próxima à estação de BRT Caiara, na Avenida Caxangá, em frente à Igreja Assembleia de Deus.

433 – Brasilit

A linha passa ser a 2433 – Brasilit/EBRT BR-101 e terá parada próxima à estação de BRT BR-101, na Avenida Caxangá, junto ao viaduto da BR-101.

Dia 11:

416 – Roda de Fogo

A linha passa ser a 2416 – Roda de Fogo/EBRT Parque do Cordeiro e terá parada próxima à estação de BRT Parque do Cordeiro, na Avenida Caxangá.

421 – Torrões

A linha passa ser a chamar 2421 – Torrões/EBRT Parque do Cordeiro e terá parada próxima à estação de BRT Parque do Cordeiro, na Avenida Caxangá.

422 – Monsenhor Fabrício

A linha passa ser a 2422 – Monsenhor Fabrício/EBRT Caiara e terá parada próxima à estação de BRT Caiara, na Avenida Caxangá.

425 – Barbalho (Detran)

A linha passa ser a 2425 – Barbalho (Detran)/EBRT BR-101 e terá parada próxima à estação de BRT BR-101, na Avenida Luís de Lacerda. A linha continuará a atender a Avenida Maurício de Nassau em algumas das viagens.

Veja o itinerário das novas linhas:

2439 – Av. Caxangá (BR-101)/Centro – convencional 

Terminal/ponto de retorno: Av. Historiador J. Emerenciano, R. Ministro João Alberto, Av. Caxangá, R. Benfica, Ponte Estácio Coimbra, R. Dr. Severino Pinheiro, Praça do Derby, Av. Gov. C. de Lima Cavalcanti, Av. Cde. da Boa Vista, Ponte Duarte Coelho, Avenida Guararapes, Av. Dantas Barreto, Av. N. Sra. do Carmo, Av. Martins de Barros, Rua 1º de Março, Av. Guararapes

Ponto de retorno/terminal: Av. Guararapes, Av. Cde. da Boa Vista, Av. Gov. C. de Lima Cavalcanti, Praça do Derby, Rua Dr. Severino Pinheiro, Ponte Estácio Coimbra, Rua Benfica, Avenida Caxangá, Avenida Luís de Lacerda, Av. Historiador J. Emerenciano.

2441 – Av. Caxangá (BR-101)/Centro – BRT 

Terminal/ponto de retorno: Av. Historiador J. Emerenciano, R. Ministro João Alberto, Av. Caxangá, R. Benfica, Ponte Estácio Coimbra, R. Dr. Severino Pinheiro, Praça do Derby, Av. Gov. C. de Lima Cavalcanti, Av. Conde da Boa Vista, Ponte Duarte Coelho, Avenida Guararapes, Avenida Dantas Barreto, Avenida Nossa Senhora do Carmo, Avenida Martins de Barros, Rua 1º de Março, Av. Guararapes

Ponto de retorno/terminal: Av. Guararapes, Av. Conde da Boa Vista, Av. Gov. C. de L. Cavalcanti, Praça do Derby, Rua Dr. Severino Pinheiro, Ponte Estácio Coimbra, Rua Benfica, Avenida Caxangá, Avenida Luís de Lacerda, Av. Historiador J. Emerenciano.

2443 – Av. Caxangá (BR-101)/Derby – BRT 

Terminal/ponto de retorno: Av. Historiador J. Emerenciano, R. Ministro João Alberto, Av. Caxangá, R. Benfica, Ponte Estácio Coimbra, R. Dr. Severino Pinheiro, Praça do Derby

Ponto de retorno/terminal: Praça do Derby, Av. Gov. Agamenon Magalhães (pista local), Rua Amauri de Medeiros, Rua Jenner de Sousa, Rua Dr. Severino Pinheiro, Ponte Estácio Coimbra, Rua Benfica, Avenida Caxangá, Avenida Luís de Lacerda, Av. Historiador J. Emerenciano.

Informações: GRCT
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No ABC Paulista, Construção de corredores de ônibus segue paralisada

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Trinta minutos. Esse era o tempo gasto pela doméstica Ana Lúcia da Silva, 37 anos, no trajeto entre sua casa, localizada na Estrada dos Alvarenga, até o condomínio onde trabalha, na Avenida João Firmino, em abril de 2012.

Naquele mesmo mês, a Prefeitura de São Bernardo, chefiada então pelo ex-prefeito Luiz Marinho (PT), fazia o anúncio daquele que seria o principal projeto viário do município nos últimos anos. Com aporte financeiro de US$ 250 milhões (cerca de R$ 809 milhões), o Paço prometia diminuir em até 40% o tempo de viagem de usuários do transporte público da cidade com a construção de 11 corredores e quatro terminais na município.

A promessa era a de que tudo estivesse pronto em 2016. No entanto, após nenhuma obra ser entregue até o ano passado, o que se nota na cidade é cenário de abandono em praticamente todas as áreas que recebem intervenções.

“Se antes levava 30 minutos para chegar no meu serviço, hoje sou obrigada a levantar mais cedo porque, com essas obras todas paradas, demoro quase uma hora e meia. Que corredor é esse que nunca fica pronto e só piora a vida da população?”, cobra Ana Lúcia.

Com frentes de trabalho espalhadas por praticamente todo o município, o Programa de Transportes Urbanos tornou o sistema viário do município um verdadeiro calcanhar de Aquiles.

Vias com faixas interditadas, viadutos inacabados, vigas espalhadas por canteiros de obras e nada de trabalhadores empenhando esforços na construção dos corredores. Esse foi o cenário observado pela equipe do Diário ontem, em visita a sete intervenções: corredores Alvarenga, João Firmino, Rotary/Luis Pequini, Castelo Branco, Leste-Oeste, Robert Kennedy e Terminal Alves Dias.

“Isso daqui virou um caos. Iniciaram as obras e depois largaram. Se isso tivesse ocorrido no meu País de origem, os políticos teriam sido punidos”, relata o empresário Lo Kung Chen, 59.

Natural de Taiwan. província da China, Chen enfrenta desde o ano passado os transtornos causados pela construção de corredor na Avenida João Firmino, no bairro Assunção. Após a Prefeitura iniciar no segundo semestre de 2016 o rebaixamento de uma faixa da via, sentido bairro do Alvarenga, os trabalhos foram interrompidos antes do Natal e desde então o que se nota na via são as consequências de uma obra inacabada.

“Todo dia é assim, um caos. Os carros só têm uma faixa para seguir sentido bairro, o que é impossível. O comércio local tem ficado com um prejuízo tremendo. O pior de tudo é que na Avenida Rotary eles já haviam começado uma obra e parado. Então, por que eles não terminaram lá primeiro antes de começar essa daqui?”, questiona.

Em agosto do ano passado, apenas quatro dos projetos iniciados ainda tinham obras em andamento. No entanto, com a troca de prefeitos no comando da Prefeitura, todos os trabalhos foram interrompidos pelas empreiteiras, sem prazo para retorno.

Segundo a Prefeitura de São Bernardo, técnicos da administração realizam no momento “um levantamento de todas as obras” para avaliar o que pode ser feito diante do atual cenário em que se encontram as intervenções. No entanto, “nesse período não há como precisar a retomada das mesmas e suas conclusões”.

“Só acredito vendo. Então, meu amigo, só vou crer em algo quando o prefeito aparecer com a faixa de inauguração na minha frente”, comenta o frentista Antonio Augusto Ferraz, 42.

Projeção feita por ex-secretário diz que obras serão finalizadas em 2020

Declaração feita pelo ex-secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo Oscar José Gameiro Silveira Campos, em agosto do ano passado ao Diário, aponta que a conclusão total dos corredores só será possível em meados de 2020, portanto, quatro anos após a previsão inicial feita pela gestão do ex-prefeito Luiz Marinho (PT).

Na ocasião, o ex-secretário atribuiu o atraso às dificuldades que o Paço enfrentou “no meio do caminho”. “Vale destacar que as principais construturas do País, com experiências nesse segmento (de construção), estavam envolvidas com escândalos. Tudo isso foi um agravante”, relatou à época.

Considerado o carro-chefe do segundo mandato de Marinho, o Programa de Transportes Urbanos tornou-se o principal desafio para o atual chefe do Paço de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB).

Informações: Diário do Grande ABC
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Em São Bernardo, Corredores só ficarão prontos em 2020

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Anunciada em abril de 2012 pela Prefeitura de São Bernardo como um dos maiores investimentos na área de Mobilidade Urbana, a construção de 11 corredores de ônibus e quatro terminais na cidade só será efetivada em meados de 2020. De acordo com o secretário de Transportes e Vias Públicas, Oscar José Gameiro Silveira Campos, o atraso na entrega dos projetos, prevista inicialmente para este ano, ocorre após a administração municipal enfrentar problemas com os projetos técnicos e também atraso no repasse de verba.

Principal carro-chefe do segundo mandato do prefeito Luiz Marinho (PT), o Programa de Transportes Urbanos, que prevê aporte de US$ 250 milhões (cerca de R$ 817 milhões), tornou-se ao longo dos últimos três anos um verdadeiro calcanhar de Aquiles para São Bernardo. Passados quatro anos do anúncio do projeto, nenhum dos corredores e terminais de ônibus propostos foi finalizado. Para agravar a situação, a expectativa do Paço é a de entregar as primeiras intervenções somente em 2017, já na próxima gestão municipal.

“Infelizmente enfrentamos no meio do caminho uma crise econômica que dificultou o repasse de verbas. Vale destacar que as principais construtoras do País, com experiência nesse segmento, estavam envolvidas com escândalos. Tudo isso foi um agravante”, ressalta.

Na prática, dos 14 projetos previstos pela administração municipal somente três estão com obras em andamento: corredores Leste-Oeste e Alvarenga e também o Terminal Alves Dias. Todos que tinham projeção inicial para serem concluídos em 2014 só devem ser entregues no próximo ano.

“No caso do Terminal Alves Dias, por exemplo, tivemos um problema no andamento da obra, após operários verificarem uma contaminação do solo que deixou as intervenções paralisadas por três meses”, afirma o secretário.

Embora municípios ainda enfrentem dificuldades para conseguir liberação de aporte federal, a partir do próximo ano as demais obras devem ser iniciadas, na avaliação de Campos. “Muitos projetos já estão concluídos e a perspectiva é a de que nos próximos meses suas licitações sejam abertas”, avalia.

Segundo o secretário, o novo cronograma do Paço estima que em cinco e seis anos todos os projetos estejam concluídos. “Acredito que em 2020 cerca de 90% dos corredores e terminais já estejam entregues à população”, afirma.

Dentro do Programa de Transporte Urbanos estão inclusas as construções dos corredores Faria Lima, Jurubatuba, Montanhão, Ferrazópolis, Rotary, Capitão Casa, Castelo Branco, Galvão Bueno, João Firmino e Senador Vergueiro, além dos terminais Alves Dias, Batistini, Vila São Pedro e Rudge Ramos.

Congestionamentos viram rotina em vias do município

Com frota diária de aproximadamente 620 mil veículos circulando por seu território, São Bernardo registra diariamente cerca de 21 pontos de congestionamento nos horários de pico (entre 6h30 e 8h30 e das 17h30 às 19h30). Dados de 2015, repassados pela Prefeitura, apontam que o trânsito parado nestes dois períodos chega a 35 quilômetros de extensão, podendo ser maior nos dias de chuva.

Se a situação das vias do município já não era favorável antes da administração municipal iniciar obras em seu sistema viário, depois das intervenções saírem do papel o cenário de caos na cidade agravou ainda mais. Diariamente motoristas precisam testar sua paciência em ruas fechadas parcialmente em virtude da presença de maquinários.

A Estrada dos Alvarenga é um exemplo das dificuldades enfrentadas por moradores da cidade todos os dias. As obras que se espalham em diversos trechos da via têm causado gargalos constantes na região.

Mesma situação de congestionamentos é encontrada nas avenidas Newton Monteiro de Andrade, Samuel Aizemberg, José Odorizzi e Tiradentes, onde estão sendo executadas obras do Corredor Leste-Oeste. Sem opções de caminhos alternativos, motoristas são obrigados em muitas vezes a dividir uma única faixa com motos, carros, transporte coletivo e ciclistas.  

Por Daniel Macaíro
Informações: Diário do Grande ABC
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Em São Bernardo, Corredor Alvarenga reduzirá viagens em até meia hora

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Previsto para ser entregue em outubro de 2016, o corredor de ônibus do Alvarenga deve reduzir em até 20 a 30 minutos as viagens no trecho de 3,8 km. A velocidade média atual é de 13 km/h, que deve passar para até 20 km/h.

Conforme Alécio Batista, diretor operacional da Empresa de Transporte Coletivo de São Bernardo, 25% das linhas do município usam o local atualmente em reforma, localizado entre a FEI e o Hospital de Clínicas.

O objetivo do corredor é servir de tronco coletor para quem vem de bairros do extremo do município, como o Alvarenga e o bairro dos Químicos. Além de dar acesso ao terminal urbano Alves Dias aos ônibus intermunicipais e, futuramente, ao monotrilho. O conceito será aplicado para os demais corredores da cidade.

O valor do investimento no corredor Alvarenga é de R$ 130 milhões, oriundos do BID (Banco Internacional de Desenvolvimento) e da administração pública. Sendo que cada parte entrou com metade do valor.

A estratégia da secretaria de transportes é concretizar o Programa de Mobilidade de São Bernardo até 2020. O projeto logístico teve origem no estudo do plano diretor de transporte urbano em 2005 e foi efetivado pela gestão Marinho.

Mobilidade

O total do aporte é de U$ 250 milhões e envolve 11 corredores, três terminais (Alves Dias, Batistini e São Pedro), sistema semafórico e equipamento de comunicação. Atualmente, mais dois corredores estão em construção, Rudge Ramos e João Firmano com 6,8 km e 2,5 km, respectivamente.

Outros R$ 400 milhões, 40% do Governo Federal e o restante do município, estão sendo aplicados no corredor Leste-Oeste com o total de 12,5 km.

Estão planejados mais oito corredores: Faria Lima, Jurubatuba, São Pedro, Galvão Bueno, Castelo Branco, Capitão Casa, Montanhão-Selecta e Rotary, o que dá aproximadamente 30 km de malha urbana.

“São mais de 500 mil pessoas que utilizam estas linhas que ganharão corredores”, informou Batista. Para o diretor operacional, “além da diminuição de tempo de viagens e do aumento do conforto, a principal vantagem é a organização e integração de uma rede antes inexistente de faixas exclusivas”.

Conforme Batista, o caráter internacional do projeto impede que em uma possível nova gestão cesse as obras.

Informações: ABCD Maior
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Mais seis linhas de ônibus recebem internet wi-fi em Recife

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Os problemas do transporte coletivo por ônibus na Região Metropolitana do Recife são fato. Terminais superlotados, intervalos longos em diversas linhas e, o que é pior: a eterna disputa por espaço nas vias públicas. Mas a chegada da internet wi-fi gratuita no sistema de transporte é algo que merece ser elogiado. Independentemente dos problemas. E a oferta do serviço gratuito nos coletivos está sendo ampliada como prometido pelo Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT). A partir desta segunda-feira (6/6), o serviço entrará em teste em mais seis linhas de ônibus, todas em operação ligando a Zona Norte ao Centro da capital.

No total, quase 17 mil passageiros diários serão beneficiados somente nessas linhas. Serão 23 veículos, todos da empresa Globo. Atualmente, a wi-fi gratuita está em teste nos seis veículos da linha opcional RioMar-Apipucos e nos 45 BRTs (Bus Rapid Transit) que rodam no Corredor Leste-Oeste. No caso dos BRTs, a wi-fi é um investimento direto dos empresários de ônibus – o consórcio MobiBrasil. Já a linha RioMar–Apipucos e as seis linhas que ainda receberão o serviço, representam uma iniciativa do governo do Estado, em parceria com a operadora Vivo. Nos dois casos, entretanto, não há custo para os passageiros. Ainda bem!

O acesso à internet wi-fi nas futuras linhas da Zona Norte se dará do mesmo jeito que acontece na linha opcional RioMar–Apipucos, como explica o diretor de Tecnologia da Informação do GRCT, Fernando Guedes. “A navegação é direta. O passageiro precisa apenas identificar a rede wifibus e navegar. Não é exigido cadastro como no BRT. Mas no futuro iremos exigir”.  No Sistema de BRT, o acesso à wi-fi não é direto. O passageiro precisa, no caso da primeira navegação, fazer um cadastro básico, inserindo email e outras poucas informações para conseguir usar a internet.

A MobiBrasil está investindo R$ 37.800 por ano. São R$ 70 pagos por veículo, por mês. O consórcio investe para fidelizar os passageiros, mas também para somar pontos na avaliação do serviço oferecido, que se reverte na remuneração que a empresa recebe. Mas a navegação na wi-fi gratuita nos ônibus não é totalmente livre. Há limitações. Está configurada para atender apenas no interior do coletivo – o que é lógico –, e impede o acesso a conteúdos com imagens, como filmes, por exemplo. É ideal mesmo para o uso do WhatsApp, Facebook e Twitter.

Informações: De Olho no Trânsito
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Tarifa permite uso de múltiplos ônibus em São Bernardo

terça-feira, 12 de abril de 2016

Mais pessoas utilizam ônibus atualmente em São Bernardo pagando menos em relação a 2009. Isso tem acontecido em função do Cartão Legal, o sistema de bilhetagem eletrônica implementado pela Prefeitura em 2010 e que permite que o passageiro, ao custo de apenas uma tarifa, use mais de um ônibus, desde que dentro do período de até três horas.

Operado pela SBCTrans, o transporte público de São Bernardo realizou, no ano passado, 72,6 milhões de viagens, 68,5% delas realmente pagas. Em 2009, este índice era maior: 77,5% das 72,5 milhões das viagens foram pagas.

Maria da Penha Araripe, moradora do Bairro Botujuru, em São Bernardo, usufrui do Cartão Legal há cerca de cinco anos. Ela usa o Cartão Cidadão, modalidade que é destinada a todos os usuários do transporte público de São Bernardo. De acordo com Maria, o fato de utilizar o transporte coletivo por mais de uma vez, pagando apenas uma tarifa, representa uma boa vantagem financeira, além de ser um sistema prático. O Cartão Legal funciona por meio de recargas de créditos, que podem ser feitos em dinheiro ou cartão bancário.

“Coloco R$ 70 em crédito, que dura cerca de um mês. Vou daqui até o Centro e de lá sigo para outros bairros, como o Rudge Ramos, por exemplo”, explicou. Ela disse que se tivesse que pagar os outros deslocamentos, o custo iria, no mínimo, dobrar. “Não tenho condução própria e, com o Cartão, não preciso depender de ninguém. Saio muitas vezes na semana, preciso ir ao médico, supermercado e faço tudo de ônibus”, comentou.

Outras vantagens citadas por Maria são a comodidade, conforto e segurança que o sistema oferece. “Além de não precisar carregar dinheiro, o troco não está fácil, né? ”, brinca.

Mais investimentos – Outras modalidades de bilhete eletrônico em São Bernardo são o Empresarial, Escolar, Social, Sênior, Especial, Especial Acompanhante e Criança Cidadã. Somente no ano passado foram emitidos 427.852 cartões. Os interessados em obter um dos cartões podem acessar o site www.cartaolegal.com. O sistema também disponibiliza o aplicativo Recarga Agora, compatível com os sistemas operacionais Android e do iPhone.

Além da implantação do Cartão Legal, a Prefeitura de São Bernardo realizou outros investimentos no setor de transportes como na ampliação da frota de ônibus. Em 2009, a cidade contava com 348 veículos em operação. Neste ano, são 387 ônibus. Além de um aumento de 12% no total de veículos, a renovação permitiu diminuir a idade média dos ônibus: passou de 6,6 anos para 5,8 anos. Outro benefício foi a ampliação da acessibilidade nos veículos. O número de veículos acessíveis às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida passou de 78, em 2009, para 299, neste ano.

O diretor operacional da Empresa de Transporte Coletivo de São Bernardo do Campo (ETCSBC), Alécio Batista, disse que a política pública para o setor na cidade representa mais conforto e segurança para os passageiros. “Além de tudo, há os investimentos nos corredores de ônibus, que vão mudar a forma como as pessoas se locomovem pela cidade”, comentou. Em todo o município serão implantados 12 corredores de ônibus, três dos quais em construção: o Leste-Oeste, com 13 quilômetros de extensão; o Alvarenga, que vai atender umas das regiões mais adensadas da cidade; e trecho do Corredor João Firmino. Outra obra de porte em andamento é a do Terminal Alves Dias, no Bairro Assunção.

Informações: ABC do ABC

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No Recife, Licitação das linhas de ônibus sob risco de ser anulada

domingo, 10 de abril de 2016

A licitação das linhas de ônibus da Região Metropolitana do Recife, sonho antigo de gestores e de usuários do sistema de transporte, caminha para ser anulada. Não só a segunda etapa – os cinco lotes que tiveram os concessionários escolhidos há dois anos, mas que ainda não vigora -, como também os lotes 1 e 2, que envolvem o sistema de BRT e estão em operação há quase dois anos. O assunto vem sendo discutido há tempos nos bastidores do governo e a decisão recomendada pelos técnicos da gestão pública é a anulação. O motivo: o custo da operação com as novas regras.

fonte, em off
O governo estima que, assinando os contratos, o custo com subsídios ultrapasse os R$ 300 milhões por ano (incluindo operação e manutenção dos equipamentos, como terminais integrados e estações de BRT). Afinal, a licitação foi projetada ainda em 2010, quando a realidade e, principalmente, a expectativa econômica do País eram outras. O governador era Eduardo Campos, na época ainda um querido de  Lula, então presidente de um País cujo PIB crescia a 4% ao ano. Naqueles anos se achava que o Brasil estava e permaneceria cor de rosa.

Mas onde ir buscar tanto dinheiro? Se a tarifa do Anel A não pode subir para R$ 3,50, por exemplo – houve um compromisso moral do governo na época de não cobrir os custos com a o aumento da passagem e o ônus político seria péssimo – e o Brasil enfrenta uma das piores crises de sua história? Esse é o principal questionamento feito pelo governo desde o ano passado.

O que se busca agora nos bastidores do setor é um consenso entre as partes envolvidas. Fazer com que todos concordem que: nem o governo tem fôlego financeiro para autorizar o processo, nem os empresários têm confiança de que vão receber o que está previsto ao assinar os contratos.

TI da III Perimetral estava com 80% da construção pronta quando os trabalhos foram paralisados.

A conclusão de terminais integrados do Corredor Leste-Oeste, parados há mais de um ano,  é outro problema para o governo

O medo dos dois lados de continuar com a licitação se justifica. O governo de PE mal tem conseguido pagar o que deve no setor. Desde o fim de 2014 vem enfrentando dificuldades para pagar o subsídio dos dois lotes que operam licitados. O subsídio é necessário para cobrir a operação, já que a outra solução seria aumentar a tarifa em algo próximo a 20%.

“Estamos criando uma nova Arena Pernambuco. Não há como o governo bancar esse custo operacional”, alerta uma fonte do setor. O sistema projetado lá atrás pelo então governador Eduardo  Campos e o então secretário das Cidades, Danilo Cabral, foi utópico. As estações de BRT custaram caro para serem construídas e também têm manutenção cara: R$ 23 mil gastos, por mês, com cada uma, para garantir apenas a limpeza e o custo do ar-condicionado – são as únicas do País refrigeradas. E as segundas do mundo – apenas em Dubai existem estações de BRT com ar-condicionado.

BRIGA PROMETE SER GRANDE

Se o governo de Pernambuco for hábil, poderá até convencer os consórcios vencedores da segunda etapa da licitação a anular o processo e refazê-lo. Mas será difícil no caso dos lotes 1 e 2, operados pelo Conorte e MobiBrasil. Se tentar, a briga será grande e acontecerá na Justiça. O setor até admite fazer ajustes no contrato para reduzir os custos de operação e, consequentemente, o subsídio dado pelo governo. Mas anular, de forma alguma. Até porque já foram investidos R$ 150 milhões com a compra dos BRTs. O recado foi dado.

por Roberta Soares
Informações: NE10
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No Recife, Corredor Leste-Oeste do BRT terá nova licitação

terça-feira, 8 de março de 2016

Verdadeiros “esqueletos”. É nesse estado que estão as estações ainda não concluídas do Corredor Leste-Oeste e que atenderiam aos passageiros do Via Livre, o sistema de Bus Rapid Transit (BRT) que opera na Região Metropolitana. Apenas 15 das 27 projetadas estão em funcionamento. Já faz um ano e meio que as obras foram abandonadas e, como admite o Governo do Estado, não será tão cedo que tudo poderá servir aos usuários.

Quando forem retomados, para o que ainda não há previsão, os serviços devem prosseguir até 2017. A causa do atraso, diz a Secretaria das Cidades (Secid), foi a rescisão de contrato com a construtora Mendes Jr., envolvida na Lava Jato. A previsão é de que uma nova licitação seja aberta até maio. Por enquanto, certo é que o gasto público, estimado em R$ 146 milhões e que, com aditamentos e mudanças contratuais, havia passado para R$ 169 milhões, crescerá ainda mais. 

O processo está na fase de identificação do remanescente do que ficou inacabado ao longo dos 16 km do corredor. O trabalho está sendo feito pela empresa Policonsult, com custo de R$ 350 mil. Só após os resultados será possível ter ideia do quanto será gasto a mais para concluir os serviços, que começaram em dezembro de 2011 e tinham conclusão prevista até a Copa do Mundo de
2014.

Nem todas as estações chegaram a ser iniciadas, como as da avenida Belmino Correia, em Camaragibe. Outras são puro descaso, como as seis da avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife. Por lá, só estruturas metálicas se deteriorando.

Três ganharam tapumes para evitar depredações. “A tarifa fica mais cara e pouca coisa melhora”, criticou o marceneiro Gilberto Santos, 60. No caso da avenida, os atrasos tomam forma no desalento de ver os BRTs passando por lá sem poder parar.

É o caso das linhas TI Camaragibe (Centro) e TI Caxangá (Centro). A última estação em funcionamento antes da Conde da Boa Vista fica na Praça do Derby, também na área central. A seguinte, só na avenida Guararapes. Quem quer desembarcar na Boa Vista tem que caminhar bastante ou optar pelas linhas convencionais, sem ar condicionado e autorização para usar a faixa exclusiva do Leste-Oeste.

“Tudo já estava sucateado e agora,com as estações fechadas (com tapumes), deve ser sinal de que vai levar mais tempo para se tornar realidade”, opinou a dona de casa Ana Lúcia
Ramos, 48.O servidor público Marinaldo Santos, 39, endossou: “Faltou planejar. O que foi gasto poderia ter melhorado o serviço que já existe”, declarou. 

Em nota, a Secid ressaltou que a rescisão com o consórcio Mendes Jr./Servix “por abandono das obras e quebra de contrato” foi “unilateral” e que houve “aplicação de multa contratual” aos envolvidos. A pasta também esclareceu que a Policonsult já “está concluindo o levantamento do remanescente” das obras. Já sobre os tapumes das estações da Boa Vista, o
Grande Recife Consórcio informou que não houve gastos extras, visto que foram usados materiais disponíveis.

Por Luiz Filipe Freire e Marcílio Albuquerque
Informações: Folha de Pernambuco
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