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Região Metropolitana de Belém vai receber 300 ônibus novos para o transporte público coletivo

domingo, 15 de outubro de 2023

O governador Helder Barbalho anunciou, na tarde desta terça-feira (10), que a Região Metropolitana de Belém vai receber, dentro de 120 dias, 300 ônibus novos para o transporte público coletivo. Os veículos, que terão baixa emissão de carbono, serão equipados com ar-condicionado, Wi-Fi gratuito e aplicativo que permite ao usuário monitorar, em tempo real, a localização e previsão de chegada do transporte. O investimento é de R$ 250 milhões.

O anúncio foi feito pelo governador no Palácio do Governo, em Belém, ao lado do prefeito da capital, Edmilson Rodrigues, e do presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel), responsável pelo serviço de transporte urbano na Região Metropolitana de Belém (RMB), Paulo Gomes, além de vereadores da capital.

De acordo com as autoridades presentes, a Região Metropolitana será contemplada com mil ônibus novos no processo de renovação da frota. São 300 veículos adquiridos pelo Setransbel; 265 ônibus elétricos pelo governo estadual e outros 130 ônibus ou 200 micro-ônibus adquiridos pela Prefeitura de Belém. A meta é renovar a frota até 2025.

“Nós estamos falando aqui em 300 novos ônibus, que estarão sendo colocados à disposição da população a partir de 120 dias. Nós teremos, além disto, por parte do governo do Estado, na próxima semana uma licitação para compra de 265 ônibus elétricos para o BRT Metropolitano e para o sistema alimentador do BRT Metropolitano”, acrescentou Helder Barbalho.

“Sobre as compras de ônibus é importante destacarmos que são ações coordenadas, mas distintas. Esses ônibus anunciados hoje serão adquiridos pelo Setransbel para o sistema regular de transporte coletivo. Para o Sistema Metropolitano e BRT o Estado vai comprar os ônibus, e para o sistema local a Prefeitura de Belém fará aquisições de novos ônibus”, detalhou o governador.

“Com 100 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) nós vamos ter cerca de 130 novos ônibus iguais aos que estão sendo comprados agora, ou 200 ônibus. Esse projeto está sendo elaborado para apresentarmos ainda nesta semana ao BNDES, onde faremos a definição”, informou o prefeito Edmilson Rodrigues.

Sistema Integrado de Transporte - Em acordo judicial assinado pelo Governo do Pará, Setransbel e Prefeitura de Belém ficou acordada a criação de outro “Sistema Integrado de Transporte Público Coletivo de Passageiros de Belém”, que atualmente abrange uma rede metropolitana de transporte integrada e constituída por linhas troncais e alimentadoras de ônibus equipados com sistema de ar-condicionado e bilhetagem 100% digital.

“Foram meses de estudos, de viabilidade, para que a gente, agora, efetivamente, vire a página da qualidade do transporte na nossa capital. É um acordo inédito e histórico, porque nunca o governador do Estado se preocupou tanto com a qualidade desse serviço, já que esse serviço é municipalizado. É um acordo histórico inédito, e que a gente tem total certeza que vai ser uma virada de página na qualidade do serviço”, afirmou Paulo Gomes.

Além dos novos ônibus, foi anunciada a integração dos Sistemas BRT, que tem previsão de entrega no primeiro semestre de 2024.

Incentivo e isenções - Ainda durante a coletiva de imprensa, Helder Barbalho e Edmilson Rodrigues afirmaram que Estado e Município, respectivamente, concederam benefícios e isenções fiscais para viabilizar os investimentos privados na rede de transporte público.

A isenção tributária às empresas que executam o serviço de transporte público estão condicionadas a metas de melhorias e desempenho no atendimento aos usuários.

Informações: Agencia Pará

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Sistema BRT de Belém vai reduzir a atuação do transporte clandestino

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Com a inauguração do sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou ônibus de trânsito rápido) em Belém, o transporte alternativo de passageiros através de veículos como kombis e vans deve deixar de existir em pouco tempo. É o que prevê o diretor de Trânsito da Companhia de Transportes do Município de Belém (Ctbel), Elias Jardim. Segundo ele, com as chamadas linhas alimentadoras do BRT entrando nas áreas mais internas dos bairros e não sendo permitida a circulação de ônibus ou outras formas de transporte público na Almirante Barroso e Augusto Montenegro, o transporte alternativo de passageiros perderá a razão de existir. 'O combate também será intensificado e de forma mais repressiva (pela Ctbel). Agora, com as obras do BRT, já retiramos quase todos os clandestinos das avenidas', afirmou Jardim.

Charles Carvalho, presidente da Federação das Cooperativas de Transporte do Estado do Pará (Fecootranspará), destaca que há cerca de 700 trabalhadores no transporte alternativo que buscam a regulamentação das cooperativas em Belém. 'Hoje transportamos uma média de 175 mil passageiros por dia e temos muitos cooperados que vivem apenas disso. O BRT para nós parece uma ‘caixa de Pandora’, de onde ninguém sabe o que vai sair depois de aberta. Todo mundo ainda tem dúvidas e quem trabalha em transporte de passageiros tem medo. Por outro lado, em Curitiba (PR) ainda existem alternativos com cooperativas. Em São Paulo (SP), 60% do transporte público é com cooperativas, com um mercado tão forte que os cooperados criaram montadoras de micro-ônibus. Temos tudo isso a oferecer e Belém ainda não reconhece a legitimidade das cooperativas. Se hoje temos problemas é por falta de regulamentação', observou Carvalho.

A Ctbel até hoje não reconheceu o transporte alternativo porque os artigos 146 e 147 Lei Orgânica do Município de Belém (Lomb) não mencionam cooperativas como possíveis agentes para o transporte público. Somente são permitidas empresas regulares. A Transuni foi a primeira empresa criada a partir do transporte alternativo e atualmente opera dez linhas dos bairros Pratinha, Tapanã, Sideral, do conjunto Eduardo Angelim e dos distritos de Outeiro e Mosqueiro, com uma frota de 100 carros e transportando 40 mil passageiros diariamente.

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Mercado - Quando o sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou ônibus de trânsito rápido) começar a funcionar, deverá haver impacto sobre o mercado de trabalho dos rodoviários e sobre as empresas de transporte na Região Metropolitana de Belém (RMB). É o que atesta a própria Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel). A licitação para definir a empresa que deverá operar o BRT e as linhas alimentadoras foi realizada em agosto, entretanto, os órgãos envolvidos no processo ainda não se manifestaram sobre as implicações de tais alterações. Pelos pré-requisitos estabelecidos pela Ctbel, 20% das 38 empresas que trabalham na RMB (25 na capital paraense) já estariam fora do sistema. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) adianta que as empresas estão sendo assessoradas conforme licitações do segmento de transporte realizadas em todo o Brasil para se prepararem.

Mais sobre o BRT em Belém

O diretor de Transportes da Ctbel, Paulo Serra, explicou que algumas das empresas ficarão no sistema, mas outras serão criadas ou virão de outras cidades e Estados. Para ele, mesmo que todas as empresas ficassem no sistema, ainda haveria a redução de pessoal, principalmente cobradores. O cargo já vem perdendo postos desde que as empresas passaram a circular com micro-ônibus nos quais o motorista faz o papel do cobrador. “As linhas que operam nos corredores Almirante Barroso e Augusto Montenegro vão sair e não vão concorrer com o BRT. Várias linhas serão alimentadoras. Quando as obras chegarem até o centro de Belém, mais linhas serão removidas, inclusive alimentadoras. Mas deve haver a transformação do cargo de cobrador em bilheteiros e atendimento ou criar mais motoristas para as alimentadoras”, declarou. Ele participou de uma reunião com representantes dos rodoviários na última quarta-feira para debater o tema.

O diretor de assuntos sindicais e imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Pará (Sttrepa), Edilberto Santos, o “Ventania”, informa que o sindicato deve requerer amanhã, através de ofício, uma reunião com a diretora superintendente da Ctbel, Ellen Margareth, para pedir esclarecimentos sobre os impactos do BRT no mercado de trabalho. “Não somos contra a tecnologia e nem a melhoria do transporte. Mas precisamos saber onde vão trabalhar esses pais de famílias”, criticou.

O presidente do Setransbel, Paulo Gomes, ressaltou que licitações são procedimentos públicos e todas as empresas estão se preparando para participar com uma assessoria. “Ficar fora ou não do sistema depende do processo e não podemos prever o que acontecerá. Por isso estamos assessorando as empresas a respeito de documentos e prérequisitos básicos exigidos em licitações do tipo em nível nacional. Estamos buscando experiência em locais onde isso já ocorreu. Não temos conhecimento do edital para ver os pré-requisitos da prefeitura e as mudanças. Também não tivemos acesso ao projeto ainda”, comentou.

Fonte: O Liberal

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Governo destrava BRT Metropolitano e obra deve ser entregue em 2024

domingo, 29 de outubro de 2023

No ano que vem, o Pará assistirá ao capítulo final de uma novela de 33 anos: a construção do BRT Metropolitano. Por incrível que pareça, o convênio para os estudos que resultariam nesse BRT foi assinado no começo da década de 1990. Mas só a partir de 2019 é que ele começou a sair do papel. A estimativa é que entre em operação, em fase experimental, no começo do ano que vem, e que mude a cara e o cotidiano da BR 316, a única via de entrada e saída da capital.

Se tudo der certo, os quilométricos e diários engarrafamentos da BR serão coisa do passado, assim como os ônibus sempre lotados, além do longo tempo das viagens entre os municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB). A humanização do transporte trará mais qualidade de vida aos 2,5 milhões de habitantes da região, ou quase um terço da população paraense. É o maior e mais importante projeto de transporte público da RMB, dos últimos 100 anos. Ou, provavelmente, de todos os tempos.

A bem da verdade, o BRT Metropolitano já deveria estar pronto desde o ano passado. No entanto, a pandemia de covid-19 impediu que fosse finalizado em tempo recorde, como queria o governador. Mesmo assim, já são visíveis as transformações da BR, que também está sendo reestruturada, para deixar de ser uma rodovia urbana e se transformar em uma avenida. Enormes tubulações de aço vão substituindo as antigas, para melhorar a vazão da água das chuvas e acabar com os vários pontos de alagamento daquela via.

Grandes passarelas de metal e concreto vão substituindo as antigas, para que também os cidadãos mais vulneráveis (idosos, grávidas, deficientes físicos) possam utilizá-las, assim como os ciclistas. É muito mais segurança para as milhares de pessoas que precisam cruzar a BR. Uma providência simples, mas que tende a salvar centenas de vidas. Até porque aliada a campanhas educativas do governo, para estimular o uso das passarelas.

Ao todo, o BRT Metropolitano terá 10,7 km de extensão, entre a saída de Belém e o município de Marituba. Mas a utilização de faixas exclusivas para ônibus normais, que também farão parte do sistema, permitirá levar passageiros até Ver-o-Peso, no centro da capital. O BRT e a nova BR são executados pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM).

Os recursos financeiros são do Governo do Estado e da JICA, a Agência de Cooperação Internacional do Japão. Além de drenagem, a nova BR ganhará calçadas, ciclovias, nova iluminação, arborização. Já as obras do BRT incluem pistas de concreto com canaletas, para a circulação exclusiva de seus ônibus; 13 estações de passageiros, 13 passarelas, um viaduto de quatro pétalas, no km 7 da BR, já entregue; dois terminais de integração, nos municípios de Ananindeua e Marituba, já em fase de acabamento; túneis para o acesso de seus ônibus a esses terminais; e um Centro de Controle Operacional (CCO), na rodovia Augusto Montenegro.

‘CORAÇÃO DO BRT’

Também quase concluído, o CCO será o coração do BRT. Lá, com o auxílio de computadores, telões e outros equipamentos, os técnicos saberão, em tempo real, tudo o que se passar nesses ônibus e em cada pedacinho dessa teia de transportes. É que o BRT não se resumirá ao chamado “tronco central”, da pista de concreto e canaletas, bem visível ao longo da BR.

O Centro de Controle Operacional (CCO), em Belém, vai centralizar toda a operação do sistema integrado de transporte do BRT Metropolitano
Ele também abrangerá as chamadas linhas de ônibus “alimentadoras”, que trarão passageiros dos bairros de Ananindeua e Marituba. No CCO, será possível saber, imediatamente, se um ônibus quebrou, se houve algum acidente que está atravancando o tráfego. Assim, os técnicos poderão agir rápido, para manter o fluxo normal desses ônibus. Todos as estações de passageiros, terminais de integração e corredores do BRT contarão com câmeras de segurança, conectadas ao CCO e ao SIOP (Sistema Integrado de Operações Policiais).

Segundo documentos apresentados pelo NGTM, em uma audiência pública de março deste ano, o BRT poderá transportar 187 mil passageiros por dia, nos dias úteis. Isso significa 935 mil passageiros por semana, apenas de segunda à sexta, ou 3,740 milhões por mês, 44,880 milhões por ano. A expectativa é que ele reduza a menos da metade o tempo das viagens entre os municípios metropolitanos: se hoje alguém gasta até 5 horas para ir e voltar de Benevides ao Ver-o-Peso, por exemplo, isso cairá para apenas 2 horas. E tudo em ônibus confortáveis e seguros, com ar condicionado, wifi, GPS, câmeras de segurança. Além disso, também não haverá burocracia: todo o trajeto poderá ser feito com uma única passagem, que poderá ser comprada nos ônibus “alimentadores”, nos terminais de integração e nas estações de passageiros ao longo do trajeto.

Mas quem preferir, poderá validar cartões de passagens nessas estações ou até pela internet. As estações, assim como os ônibus e terminais de integração, serão seguras, confortáveis e acessíveis a idosos e portadores de deficiências. Além disso, animaizinhos de estimação, com até 10 quilos, também poderão viajar nesses ônibus.

Obras avançadas e 256 ônibus a caminho

No último mês de junho, as obras do BRT Metropolitano foram aceleradas, para aproveitar o verão, e hoje contam com mais de 30 frentes de trabalho. Já foram entregues à população quatro novas passarelas, das 13 previstas. Com 52 metros de extensão e apenas 600 ou 700 metros de distância entre elas, todas possuem, além de escadas, rampas para deficientes e ciclistas e, também, de acesso às estações do BRT. Segundo o NGTM, a previsão é que todas estejam prontas até o final do próximo mês de janeiro.

Outra obra importante é o viaduto de quatro pétalas do km 7 da BR. Junto com a nova avenida Ananin, ele ajudou a interligar a BR aos bairros da Cidade Nova e Guajará, agilizando o trânsito. O viaduto também facilitará o acesso dos ônibus “alimentadores” ao terminal de integração de Ananindeua.

Ele será um espaço amplo e confortável, com ar condicionado, elevadores, banheiros, bilheteria, lanchonete, Estação Cidadania, estacionamentos e bicicletários cobertos, para que os viajantes possam deixar seus veículos em segurança, enquanto viajam de BRT.

Só em Ananindeua, diz o NGTM, serão 10 linhas “alimentadoras”, que circularão pelos bairros. Já em Marituba, serão 12 dessas linhas, o que permitirá atender também a população do município de Benevides. Haverá linhas Expressas, que irão dos terminais de integração de Marituba e de Ananindeua até o terminal de São Brás, parando apenas ali e no Entroncamento. Outra linha, a “Parador”, que também sairá desses terminais, irá parando nas estações de passageiros da BR e da Almirante Barroso.

Já do terminal de São Brás sairão duas linhas, que irão até o centro de Belém. Uma seguirá pela Governador José Malcher até o Ver-o-Peso, retornando pela avenida Gentil Bittencourt. A outra seguirá pela avenida Conselheiro Furtado até a Praça da Bandeira, voltando pela rua dos Mundurucus. Em todos os casos, tudo será feito com a compra de apenas uma passagem. Ou seja: um morador de Marituba poderá adquirir o bilhete no ônibus “alimentador” de seu bairro, ou no terminal de integração, e ir até São Brás e daí até o centro de Belém, sem pagar mais nada.

Segundo o NGTM, todas as obras estão bastante avançadas e o projeto já entrou na fase de “operação do sistema”. Nela, o governo vai adquirir 256 ônibus para o sistema do BRT e a licitação já se encontra em andamento.

CRONOLOGIA

O BRT (Bus Rapid Transit, ou ônibus rápido) é um sistema de transporte de massa criado em 1974 pelo arquiteto e então prefeito de Curitiba (PR), Jaime Lerner. De lá, espalhou-se por várias grandes cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Distrito Federal, por exemplo. Também se espalhou por vários países, como Estados Unidos, França, Itália, China. E hoje já pode ser encontrado em mais de 200 cidades do mundo. Entre elas, Los Angeles, Nova York, Londres e Paris.

No Pará, são dois sistemas de BRTs, um administrado pela Prefeitura de Belém, outro, o Metropolitano, pelo Governo do Estado. Mas ambos já formaram, no papel, um todo integrado e, no futuro, devem voltar a se integrar. É que todos fazem parte do projeto Ação Metrópole, que foi negociado pelo Governo do Estado, junto à Jica, ainda em 1991, para reorganizar o trânsito da RMB.

Mas o Ação Metrópole, que era dividido em três fases, enfrentou um atropelo por 20 anos. Resultado: a sua primeira fase só começou a ser executada entre 2006 e 2010, durante a administração da ex-governadora Ana Júlia Carepa, do PT. Em 2011, com Simão Jatene (PSDB), o Ação Metrópole voltou a emperrar. E o BRT Metropolitano, cuja construção poderia ter iniciado em 2012 ou 2013, só começou de fato em 2019, com a posse do governador Helder Barbalho (MDB).

Além do BRT Metropolitano, o Ação Metrópole inclui os elevados “Gunnar Vingren” e “Daniel Berg”; o prolongamento das avenidas Independência e João Paulo II, a recuperação da Rodovia Arthur Bernardes. O BRT Metropolitano, ou Sistema Integrado de Transporte da RMB (SIT), ainda será ampliado, em uma próxima etapa, a partir de Marituba.

Informações: Diário do Pará

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Site desenvolvido por alunos da UFPA fornece rota dos ônibus em Belém

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Colaboração é a chave para o projeto Rota Urbana, que ajuda usuários de transporte coletivo a encontrarem o ônibus mais indicado para o trajeto que desejam. A informação vem por meio de um site que mostra mais de 80 linhas e seus respectivos percursos. A iniciativa foi desenvolvida por alunos dos cursos de Ciências da Computação e Sistemas de Informação da Universidade Federal do Pará (UFPA), pensando em suprir uma necessidade dos moradores da Região Metropolitana de Belém que enfrentam diariamente o trânsito caótico da cidade. 
Foto: Elivaldo Pamplona (O Liberal)
Qualquer pessoa pode acessar a página na internet e contribuir com informações sobre um novo roteiro, corrigir dados ou fazer sugestões, baseando-se em um conceito chamado crowdsourcing. O endereço do site é www.rotaurbana.net.br e um dos desenvolvedores, Adailton Lima, explica que a página está em fase beta, ou seja, sendo alterada frequentemente conforme as ferramentas são aprimoradas. “O projeto é fruto de um trabalho acadêmico feito por cinco alunos, que precisava atender uma demanda concreta da sociedade e o trânsito foi uma das principais questões apresentadas”, conta ele, que já é formado em Ciências da Computação e atualmente cursa doutorado na área. Ele e outros dois ex-alunos coordenam uma pequena empresa de base tecnológica e decidiram investir na tecnologia elaborada pelos estudantes. 

“Algumas empresas disponibilizam o itinerário da frota, mas em forma de lista com os nomes das ruas e não atualizam constantemente, um problema para uma cidade que sofre várias alterações no trânsito por causa de obras como o BRT”, afirma. Baseados nas informações fornecidas pelas empresas e, principalmente, pelos usuários do transporte coletivo, chegou-se ao formato atual do Rota Urbana. Ao acessar o site, o internauta se depara com um mapa e dois sinalizadores que podem ser arrastados para indicar os pontos desejados de saída e chegada. Após clicar em “Consultar Linhas de Ônibus” o sistema mostra as opções em um raio de 200, 300 ou 500 metros, a distância máxima apontada pelos entrevistados para se deslocar até um ponto  de ônibus.


Também é possível consultar uma linha específica pelo nome ou número e visualizar todo o trajeto que ela faz. “Eles fizeram pesquisa com usuários de ônibus para saber quais eram as maiores dúvidas e reclamações. A falta de um espaço que concentrasse informações foi uma das queixas”, completa. O projeto foi lançado oficialmente em maio e já registra 150 acessos diários. Adailton atribui a repercussão à ideia que atinge uma carência e à plataforma de fácil acesso. “A pessoa pode consultar antes de sair para pegar o ônibus ou mesmo pelo telefone celular que tenha internet, mas o próximo passo é desenvolver um aplicativo para smartphones que facilite a consulta”, adianta.

O planejamento do projeto inclui uma série de ações, como a apresentação de outros tipos de rotas. Passeios de bicicleta, patins e roteiros turísticos poderão ser incluídos futuramente. “Dentro de duas semanas, no máximo, os usuários poderão ver a localização das paradas de ônibus, para saberem exatamente onde subir e descer do coletivo”, garante. Por enquanto, o projeto não gera renda, mas Adailton mencionou a ideia de negociar funcionalidades como anúncios de cooperativas de táxis como um meio de garantir as despesas, mas sem influenciar no resultado final gratuito para o usuário.

A universitária Thalita Oliveira, 21, vê muitas vantagens no Rota Urbana porque precisa usar transporte coletivo diariamente e tem bastante dificuldade em memorizar os percursos. “Achei a iniciativa maravilhosa, porque quando tenho dúvidas sobre o caminho que o ônibus vai fazer preciso ligar para conhecidos ou perguntar para as pessoas”, confessa. O aplicativo para celular seria uma solução ainda mais prática para quem já está na rua e precisa esclarecer uma dúvida, acrescenta ela. “Já tive conhecimento de um site com a descrição das rotas, mas foi atualizado pela última vez há quatro anos e ter essas informações recentes, concentradas em um só lugar, ajuda muito”, frisa. 

Adailton ressalta que o projeto não é novidade para muitas cidades brasileiras, como Porto Alegre (RS) e Rio de Janeiro (RJ). “Aqui em Belém, as deficiências no trânsito são muitas e podemos adaptar para a nossa realidade, ampliando o alcance para outras cidades do estado, para públicos diferentes e para portadores de necessidades especiais”, comenta. A acessibilidade também é pensada no projeto e, segundo ele, há estudos sendo feitos para que um deficiente visual possa usar o aplicativo  site possui versão em inglês e uma página destinada ao “feedback” dos usuários, onde podem ser publicadas sugestões e opiniões. 

Táxi

A tecnologia também é aliada dos taxistas e passageiros de Belém que, a partir deste mês, passaram a contar com um aplicativo para celular e internet que facilita a utilização do serviço. O Easy Taxi é uma plataforma que estabelece contato direto entre o profissional e o cliente para minimizar o tempo de espera, pois identifica o veículo mais próximo do usuário em um raio de dois quilômetros. A empresa, lan-çada no ano passado, atende um milhão e meio de pessoas em 22 cidades, com mais de 40 mil táxis cadastrados em 11 países. A expansão deve continuar até a Copa de 2014, com o objetivo de alcançar as cidades que sediarão os jogos. 

O gerente nacional de operações da Easy Taxi, Fernando Pinheiro, explica o funcionamento do programa. “Uma vez feita a solicitação, o passageiro recebe o nome e modelo do carro, além de poder rastrear a localização para evitar desencontros. Ele e o taxista têm acesso ao número do telefone um do outro, facilitando o contato”, detalha. Para ele, o diferencial é a ausência de intermediários e a rapidez no atendimento, com tempo médio de dez minutos para conseguir um táxi, bem menor do que o esperado nas cooperativas de táxi. Em Belém, uma seleção criteriosa será feita para cadastrar os taxistas. “Temos uma equipe de promotores que está visitando os pontos e apresentando o programa, além da divulgação via rádio e um ponto fixo, onde eles devem levar toda a documentação da habilitação e do veículo para ser aprovado”, informa. 

Além dos documentos em dia, o taxista precisa ter um celular com sistema operacional Android. Para os passageiros, o Iphone também pode ser usado. As informações para o download do programa estão disponíveis no site oficial (www.easytaxi.com.br), que pode ser usado normalmente por quem não tem smartphone. Não há custos adicionais para quem pedir táxis por meio do aplicativo, porém o taxista terá que pagar uma taxa de R$ 2 a cada corrida conseguida por meio do serviço. 

A universitária Thalita Oliveira também costuma andar de táxi para se locomover rapidamente da faculdade para o estágio, mas reclama da demora. “Muitas vezes demora mais tempo para o carro chegar do que o trajeto em si, mesmo que eu entre em contato com a cooperativa mais próxima da minha casa”, queixa-se. Usar a tecnologia para driblar os problemas do tráfego cada vez mais complicado em Belém é uma boa saída, acredita ela, que espera que os investimentos na área aumentem e melhorem a configuração do trânsito na cidade.

Informações: O Liberal
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Em Belém, Usuários sofrem com paradas de ônibus abandonadas

quinta-feira, 14 de março de 2024

Em diversos pontos da capital, as paradas de ônibus estão deterioradas. Por causa disso, os usuários do transporte público têm que encontrar formas de resistir ao sol e à chuva enquanto espera o coletivo. Vários abrigos estão sujos, quebrados e sem cobertura. Além disso, faltam placas de sinalização que guiem os usuários sobre os itinerários das linhas de ônibus que atendem os bairros.

Em um ponto em frente à Secretaria Executiva de Transportes (Setran), na avenida Almirante Barroso, o teto da parada quase não existe mais. A preocupação constante refere-se ao inverno amazônico e à probabilidade maior de chuvas, como conta a balconista Elaine Cristina. “Eu quase nem pego mais ônibus nessa parada aqui em frente, prefiro andar mais um quarteirão e esperar na parada perto do batalhão”, explica.

“Em dias muito ensolarados a gente sofre muito com a quentura. Quando chove a gente se molha todo e não tem como se proteger. Para completar, quando o ônibus passa no buraco aqui na frente da parada ainda molha mais ainda a gente”, diz.

A professora Kátia Farias abordou outra preocupação. Nesse caso, a falta de sinalização das linhas que passam ali naquele ponto e que acabam confundindo os passageiros. “São péssimas, sem placas de horário, sem banco para sentar, outras mal cobertas e isso é de muito tempo. Eu costumo pegar ônibus na outra parada, mas tem certos ônibus que não param lá e só param aqui. Aí fica essa confusão, porque não tem placa sinalizando quais são as linhas de cada parada”, conta.

Passageiros penam sob sol e chuva nas paradas de ônibus

No mesmo trecho da avenida, em frente ao Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade do Estado do Pará (Uepa), o ponto também perdeu sua cobertura, além de estar enferrujado. Os usuários precisam ficar em pé e ficar debaixo do sol. Já na avenida Pedro Álvares Cabral, próximo à Prefeitura de Aeronáutica de Belém, onde deveria ter uma parada, existe só a placa sinalizando. Os usuários esperam de pé, no meio do mato, sem proteção alguma. Alguns usuários ainda se arriscam a se proteger na sombra do poste do local.

Semob
Em nota, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informou que está implantando, de forma gradativa, os novos abrigos de paradas de ônibus. A medida atinge principalmente os corredores com maior frequência de ônibus.

Segundo o órgão, os novos abrigos de paradas de ônibus são fabricados em estruturas de aço inoxidável, apropriadas para o mobiliário urbano ao ar livre. A Semob informa ainda que disponibiliza os seguintes canais da Ouvidoria do órgão, para que os cidadãos possam formalizar reclamações e denúncias referentes a abrigos de passageiros em pontos de parada de ônibus: site (semob.belem.pa.gov.br), e-mail (ouvidoria.semob@cinbesa.com.br) ou entrando em contato pelo whatsapp (91) 98415-4587.

Informações: DOL

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Tarifa de ônibus em Belém sobe para R$ 3,15

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

O Conselho Municipal de Trânsito se reuniu na tarde desta segunda-feira (16) e decidiu apresentar uma proposta de reajusta na tarifa de ônibus em Belém no valor de R$ 3,15. A proposta será encaminhada para a sanção do prefeito Zenaldo Coutinho.

Na última terça-feira (10), o Conselho Municipal de Transporte recebeu duas propostas de reajuste da passagem de ônibus em Belém. Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel), que representa as empresas de ônibus, o novo valor da passagem deveria ser cerca de R$ 3,40. De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), o bilhete deveria custar R$ 3,15.

Participaram da reunião desta segunda 12 conselheiros para aprovar, em votação, qual a proposta que deveria ser apresentada ao prefeito de Belém para a senção. A proposta da Semob, de R$ 3,15, recebeu votos de oito conselheiros. A proposta de R$ 3,40, recebeu apenas o voto da Setransbel. Dois conselheiros se abstiveram.
"O Setransbel vai acatar a aprovação da tarifa a R$ 3,15 por parte do Conselho. O Conselho é soberano, e aguardamos com expectativa com a homologação por parte do prefeito.  

Não era a proposta que nós pretendíamos, no entanto que temos que entender que é uma evolução no sentido de resgatar a qualidade do serviço, retomada dos investimentos em frota nova e com isso melhorar a qualidade do serviço que nos últimos meses, fruto do congelamento, se degradou um pouco", disse Paulo Almeida, representante da Setransbel.

Informações: G1 PA
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Belém vai ganhar 300 novos ônibus com wi-fi e ar-condicionado para atender à população

quinta-feira, 21 de março de 2024

Belém deve ganhar, em breve, 300 novos ônibus modernos com wi-fi e ar-condicionado, para atender os moradores da cidade. O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, visitou na manhã desta quarta-feira, 20, a fábrica responsável pela montagem dos coletivos localizada no distrito industrial de Botucatu, em São Paulo. 

Esses ônibus são resultados de um esforço do município para contribuir na redução de emissões poluentes e alinhar-se às iniciativas ambientais globais, para que Belém demonstre alinhamento com a COP 30, que ocorrerá em 2025.

Tecnologia

Os novos ônibus contam com motores a diesel, utilizando a tecnologia BlueTec 6 da Mercedes-Benz, que atende aos requisitos do Euro 6, resultando em uma significativa diminuição das emissões de óxido de nitrogênio (NOx) e material particulado (MP), em comparação com os motores anteriores.  

“Esses ônibus representam uma verdadeira revolução, exatamente porque nós somos uma cidade amazônica, quase na linha do equador, temos doze horas de sol diariamente, muito calor permanentemente e muita chuva. Então, ver a qualidade dos produtos dessa fábrica é dar a certeza que, a rigor, o sistema de transporte de Belém será revolucionado”, explica o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.

Os novos veículos foram comprados pelo Sindicato das empresas de transporte de passageiros em Belém (Setransbel) com isenção de impostos municipais como o Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS) e a taxa de gerenciamento cobrada pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob). Além disso, o governo estadual garantiu isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Revolução também em acessibilidade

Os novos veículos foram projetados visando a acessibilidade, com elevadores de acesso e espaços dedicados para cadeirantes. Em termos de segurança, os ônibus estão equipados com câmeras de vigilância e GPS em tempo real. O prefeito foi recebido por Wilson Cavalari, Diretor Industrial da CAIO.

“Nós agradecemos muito a presença de vocês. Para nós é uma satisfação enorme abrir as portas, para um importante negócio como é esse de Belém, uma cidade tão importante para o Brasil. Para nós é sempre motivo de orgulho recebê-los. Esperamos contar com novos pedidos, podem ter certeza que nestes e nos demais vocês estarão muito bem servidos, com veículos de qualidade, durabilidade, robustez e assistência técnica de toda a equipe”, acrescenta o diretor.

Informações: Agência Belém

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BRT Metropolitano de Belém deve entrar em operação em 2024

domingo, 25 de junho de 2023

Cerca de 900 pessoas trabalham em diferentes pontos de atuação nas obras que resultarão na implantação do sistema BRT Metropolitano, infraestrutura que deverá causar melhorias à qualidade da mobilidade na Região Metropolitana de Belém (RMB). Com a previsão de que, caso tudo corra dentro do planejado, o sistema entre em operação assistida no primeiro semestre de 2024, as obras avançam ao longo dos mais de 10 km de extensão.

Para que seja possível dar seguimento a uma obra da complexidade que é a implantação do BRT Metropolitano sem interromper o trânsito ao longo da Rodovia BR-316, o diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), Eduardo Ribeiro, explica que a obra é realizada em etapas. “Nós temos feito o possível para criar o menor transtorno possível para as pessoas. A gente tem procurado sempre manter as três faixas de tráfego e isso requer que a gente tenha uma sequência de obra em que, primeiro, é preciso fazer as canaletas”.
Portanto, para que se consiga executar as obras de drenagem com o mínimo de transtorno possível para os veículos que transitam pelo local, primeiro é preciso executar o pavimento rígido, que são as pistas de concreto por onde os ônibus do BRT irão transitar no futuro, para desviar o trânsito por cima delas. Assim, asseguram-se três faixas para o tráfego, possibilitando uma melhor condição na via durante a execução das obras de drenagem. “A sequência da obra é essa: execução de pavimento rígido e, com ele estabelecido, se desvia o tráfego de veículos para cima dele no trecho onde se estiver fazendo a drenagem”, explica Ribeiro.

“Nós estamos rasgando a pista para fazer a drenagem longitudinal que vai coletar as futuras águas dessa bacia do entorno da BR e das pistas. Essa é uma das maiores atividades da obra, uma das mais complexas porque é uma drenagem bastante profunda, com tubulações de grande diâmetro”.

Com esse serviço de drenagem realizado ao longo da BR-316 e a drenagem já realizada na avenida Ananin, onde foram assentados 3.400 metros de tubulação, as águas coletadas na BR poderão ser direcionadas para um corpo hídrico localizado no final da avenida Ananin, evitando acúmulo de água ao longo da rodovia. "Nós não estamos fazendo só as vias para o futuro BRT, nós estamos reurbanizando a BR, que vai deixar de ser uma rodovia urbana para ser uma grande avenida, criando melhores condições para o pedestre porque vai haver um passeio novo e ciclovias, as passarelas, as estações de passageiros, além de toda uma urbanização e paisagismo”.

Além das obras ao longo do corredor da rodovia BR-316, a implantação do sistema também inclui a execução dos terminais de integração de Ananindeua e Marituba, que já estão em fase de acabamento; a instalação das estações de passageiros; a instalação de 13 novas passarelas; quatro túneis que permitirão o acesso direto dos ônibus articulados que estiverem transitando pela canaleta da BR-316 aos terminais de integração, sem que seja necessário interromper o trânsito na rodovia; um viaduto de quatro pétalas no Km 7 da Rodovia BR-316 que se encontra quase pronto, além do Centro de Controle Operacional (CCO), localizado na avenida Augusto Montenegro.

Eduardo Ribeiro, aponta que o Centro de Controle Operacional também já está praticamente concluído. “O Centro de Controle Operacional fica na avenida Augusto Montenegro em uma área cedida pela Polícia Militar, que é uma localização estratégica pela questão de segurança e da comunicação. É um prédio que já está praticamente concluído, falta só a parte de instalação dos equipamentos de controle que deverão estar prontos já para a fase de operação assistida”, conta.

Também em fase de acabamento, o Terminal de Integração de Ananindeua, localizado no Km 7 da BR-316, contará com um módulo administrativo, onde devem ser oferecidos diferentes serviços ao cidadão. “A nossa previsão, em tudo correndo bem, é que no primeiro semestre do ano que vem a gente esteja com o sistema em operação assistida, já com os ônibus que o Estado vai comprar em operação assistida, e com a parte de infraestrutura praticamente toda concluída”.

MOBILIDADE

Quando finalizado, o projeto deverá contribuir de forma significativa para a mobilidade na Região Metropolitana de Belém, priorizando o transporte público e diminuindo o tempo de viagem até o centro da capital do Estado. “Com esse projeto implantado, nós vamos ter a condição de transportar, pelo transporte coletivo, através dos ônibus do BRT, até 170 mil pessoas por dia, sendo 20 mil pessoas no horário de pico”, aponta Eduardo Ribeiro.

Segundo aponta o diretor-geral do NGTM, hoje, uma pessoa que sai de Benevides e vai até o Ver-o-Peso pode levar até 5 horas dentro de um ônibus para ir e voltar, dependendo do horário da viagem. Com a implantação do BRT Metropolitano, a previsão é que esse tempo reduza para um deslocamento total de duas horas, entre ida e volta.

“Isso proporciona uma melhoria da qualidade de vida para a população que tem que acessar o centro, e das pessoas que moram em Belém e que vão ter a condição de melhor transporte também para os municípios da Região Metropolitana”, aponta. “Se uma pessoa que sai do centro de Belém para vir trabalhar aqui em Ananindeua puder fazer a viagem de ônibus em 40 a 45 minutos, a tendência é que ela deixe o carro em casa. Então, num primeiro momento, isso dá uma melhoria da condição de tráfego para todos os veículos e, o que é muito importante, priorizando o transporte coletivo”.

Como o BRT Metropolitano vai funcionar?

O diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), Eduardo Ribeiro, explica que durante a operação do sistema BRT Metropolitano, vai sair uma linha de ônibus de Marituba que seguirá direto para São Brás. Essa linha irá se chamar ‘Expresso’, já que ela não para em nenhuma estação do corredor BR-316/Almirante Barroso.

Também irá sair uma linha chamada ‘Parador’, que sai do Terminal de Marituba e vai parando nas estações ao longo do corredor da BR-316 e avenida Almirante Barroso. A linha Expressa irá parar no terminal de São Brás e também fará um percurso na zona central de Belém, chegando até o Ver-o-Peso. Já a linha ‘Parador’ retorna de São Brás.

A mesma coisa ocorrerá no Terminal de Ananindeua, saindo uma linha Expressa e uma linha Parador.

Informações: DOL
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Ação quer barrar aumento de tarifa de ônibus em Belém

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Uma ação civil pública protocolada na manhã de ontem (27) no Ministério Público Estadual pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sintsep), pelo Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram) e pelo Diretório Central dos Estudantes da Unama (DCE-Unama) quer barrar o aumento da passagem pedido pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) na última quarta-feira e ainda não homologado. A ação rejeita não só o aumento para R$ 2,15, como pede a diminuição do preço atual de R$ 1,85.
Segundo o presidente do DCE da Unama, Rogério Guimarães, o pedido de aumento é abusivo e o que as entidades esperam com a ação é que a população não seja prejudicada. “Esse aumento não se justifica já que não houve melhora na qualidade dos ônibus”.
A ação protocolada com o número 4.050/2011 pretende ainda garantir a gratuidade nos ônibus aos domingos em Belém e em toda a região metropolitana, aumentar a frota e as linhas de ônibus e garantir a legalização e o fim da criminalização dos transportes alternativos.
Quando questionado sobre o argumento da Setransbel de que o transporte alternativo estaria contribuindo para o aumento da tarifa, já que estaria absorvendo a demanda dos ônibus, Rogério é incisivo. “Não tem como culpar os transportes alternativos porque eles só são necessários porque não há ônibus suficiente para todo mundo. O que é preciso é que se faça a regulamentação desse transporte”.
ARGUMENTOS
Para as entidades que assinam a ação, a Setransbel não teria cumprido acordos anteriores. “Quando a tarifa sofreu aumento no ano passado, a Setransbel assinou um Termo de Ajustamento de Conduta que previa várias melhorias nas frotas de ônibus de Belém, inclusive a instalação de ar condicionado nos coletivos”, argumenta Rogério. “Eles descumpriram tudo que assinaram, então isso leva a crer que não há motivos para o aumento”.
Outro argumento utilizado pelas entidades que entraram com a ação está baseado em uma isenção de impostos, que segundo o DCE Unama foi concedida à Setransbel. “A Câmara deu uma taxa de isenção de impostos de R$ 84 milhões para que as empresas investissem nos ônibus e o que nós vemos é que as frotas continuam péssimas”, afirma Rogério.
DIMINUIÇÃO

Além de não concordarem com o aumento proposto pelos empresários de ônibus para R$ 2,15, entidades sindicais e estudantis querem diminuição do valor cobrado hoje, de R$ 1,85.
Aumento não irá a debate em menos de quinze dias
Segundo a superintendente interina da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), Ellen Margareth, a planilha com o pedido de aumento do Setranbel chegou à sua mesa na tarde de ontem, porém, o processo deverá demorar. “Não vamos nos manifestar sobre isso em menos de 15 dias, porque estamos fazendo um trabalho paralelo de avaliação da situação atual do transporte público”, explica. Segundo ela, a CTBel está fazendo um levantamento das linhas de ônibus existentes, das frotas, da condição dos veículos e do tempo de circulação dos ônibus. “Temos que ponderar esses aspectos para poder ter certeza de que o pedido de aumento está compatível com a realidade do transporte”.

Segundo a superintendente, essa avaliação só deve terminar no dia 15 de fevereiro, portanto, só depois dessa data o aumento poderá vir a ser discutido. “Recebemos o documento, a que será dado segmento no momento exato, mas por enquanto não haverá manifesto sobre ele”. Apesar de o pedido ter sido protocolado pelo Setransbel, isso não significa que haverá aumento. Após o recebimento e avaliação da planilha pela CTBel, o pedido será discutido pelo Conselho Municipal de Transporte, onde têm assento, além do órgão gestor do transporte público, representantes de usuários e empresários. Após definição do Conselho, cabe ao prefeito homologar o aumento ou não.

Fonte: Diario do Pará

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Tarifa de ônibus de Belém não vai ser reajustada e continua sendo a mais barata do Brasil

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Aumento do preço da passagem de ônibus em Belém, por enquanto, não. Essa é a posição da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) ao pedido dos empresários de ônibus, formalizado em ofício do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setrans-Bel) e protocolado na CTBel, que solicitava aumento da tarifa de ônibus urbano de R$ 1,85 para R$ 2,15, um reajuste de 16,22%.
Em ofício-resposta ao Setrans-Bel, a diretora-superintendente em exercício da CTBel, Ellen Margareth, argumenta que não pode agora dar provimento ao pleito dos empresários por reajuste da tarifa de ônibus, pois a Companhia precisa ainda estabelecer critérios a serem cumpridos por eles em relação à qualidade e melhoria do transporte coletivo para a população.
Dentre esses critérios para uma possível discussão de uma nova tarifa com os empresários, Ellen Margareth cita a idade média da frota aquém do ideal; o reordenamento das linhas em andamento no planejamento do órgão; encerramento da pesquisa de catraca; e, por fim, o descumprimento pelas empresas às ordens de serviço referentes ao quadro de horário nas linhas, frota reduzida e quilometragem operacional.
Segundo Ellen Margarteh, a CTBel está realizando estudo desde novembro do ano passado para verificar se esses parâmetros operacionais estão sendo cumpridos pelas empresas de ônibus. Só após esse estudo - que não tem previsão de conclusão - é que a Companhia analisará os pleitos dos empresários em relação a um novo aumento da tarifa de ônibus urbano em Belém.

Fonte: Pref. de Belém

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CTBel diz que número de usuários já chegam a 1 milhão por dia no caótico transporte de Belém

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Quem disse que o trânsito de Belém não tem jeito? Ou melhor, será que ele ainda tem jeito? Para o cidadão comum, que diariamente tem motivos de sobra para se exasperar, retido em congestionamentos até pouco tempo atrás tidos como improváveis, perguntas desse tipo se tornam hoje recorrentes e recorrentemente ficam sem respostas. A realidade, que chega a ser aniquiladora em alguns momentos, é um trânsito tenso, barulhento, caótico muitas vezes. Manter os nervos no lugar chega a ser quase impossível, e o resultado que se tem é a progressiva degradação do espaço urbano com a consequente deterioração das condições de vida da população.

Mas terá de ser sempre assim? – é outra pergunta que tem ressurgido com força nestes últimos tempos. Enquanto isso, a população de Belém vai perdendo rapidamente as condições mínimas de mobilidade, tolhida que está pelo explosivo aumento da frota circulante, pela concentração demográfica decorrente do boom imobiliário e por um sistema viário caquético e obsoleto. Assim, não há respostas prontas nem para essas e nem para outras indagações que de certa forma refletem temores e incertezas em relação ao futuro da cidade.

Solução para esses problemas, como se sabe, ainda não existem, e nem nascem prontas. De qualquer forma, depois de conviver durante décadas com o contínuo agravamento dos problemas ligados ao tráfego urbano, a população belenense – e como ela a de toda a Região Metropolitana – vê surgirem não uma, mas duas propostas simultâneas como possibilidades de solução. Os dois projetos – um da Prefeitura Municipal e outro do Governo do Estado – sugerem o mesmo modo de transporte, o Bus Rapid Transit (BRT), como instrumento para desfazer o nó do transporte público de passageiros e, em decorrência, para promover o descongestionamento nos principais corredores de tráfego da cidade.

Embora conceitualmente parecidos, porém, os dois projetos diferem bastante no traçado e na abrangência. Orçado em R$ 430 milhões, o projeto da PMB, ainda obscuro, sem projeto executivo e sem fonte garantida de recursos, tem seu traçado restrito a dois corredores de tráfego, a avenida Augusto Montenegro, a partir da via de acesso para o Outeiro, na entrada da Vila de Icoaraci, e a avenida Almirante Barroso, do Entroncamento até São Brás. O projeto municipal prevê a construção de dois elevados no Entroncamento, uma solução inteligente para desafogar o trânsito naquela área, eliminando a esdrúxula fórmula de engenharia que criou ali uma lenta e perigosa corrente de tráfego em permanente contrafluxo.

A proposta da Prefeitura, além de quase que totalmente ignorado ainda em sua concepção técnica, apresenta no pouco que é conhecida diversões senões que a tornam objeto de sérios questionamentos. Dois pontos, em especial, reforçam as suas inconsistências. Um, o fato de prever a solução do transporte público com ônibus de circulação rápida somente até São Brás, sem contemplar qualquer solução para a obstrução crônica que hoje temos em duas áreas centrais de Belém – a avenida Presidente Vargas e o complexo do Ver-O-Peso. O outro, a sua abrangência restrita à capital, desconsiderando o fato óbvio de que a questão do trânsito não é um problema pontual, mas de alcance metropolitano.
Tarifa é base dos custos e não aumentará
Dois técnicos japoneses, ligados à Jica, se encontram no momento em Belém. Em conjunto com a equipe estadual de especialistas do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), eles estão fazendo a compatibilização da legislação brasileira, em resguardo da soberania nacional, com os dispositivos da legislação japonesa. Segundo explicou o diretor geral do NGTM, o arquiteto Cesar Meira, este é um passo necessário para a elaboração do contrato definitivo, que será assinado em Tóquio no final de março, A minuta do contrato foi assinada em Brasília no dia 9 deste mês.

Com base também nesse trabalho conjunto, o NGTM vai montar agora o edital da licitação internacional para contratação da consultoria geral do empreendimento. A consultoria é que vai fazer todo o detalhamento do projeto, incluindo desde o planejamento financeiro e orçamentário até a execução das obras de engenharia do sistema BRT. Nessa fase serão apresentadas também as soluções conclusivas a respeito das questões mais delicadas. Entre elas, a localização dos pontos de parada e de travessia de pedestres ao longo da BR-316 e Almirante Barroso.

O detalhamento vai permitir também, entre muitas outras questões, o redimensionamento da frota, a possível revisão de linhas urbanas e a adoção de um sistema de trânsito rápido, seguro e eficiente na área mais central da cidade, a partir de São Brás, o que inclui a utilização de veículos dotados de tecnologias modernas e inovadoras. A idéia central é acabar com o “passeio” de ônibus quase vazios que hoje congestionam os corredores centrais, como Presidente Vargas e Castilhos França.

 ENTRONCAMENTO

De acordo com Cesar Meira, estudos comprovam que, do universo de usuários que utilizam ônibus em circulação na BR-316 em direção ao centro, 30% desembarcam já no Entroncamento, enquanto a redução de demanda chega a 50% em São Brás. A simples otimização dos serviços a partir desses dois pontos de referência já significará, para o diretor do NGTM, um ganho enorme para a população, seja pela sensível melhoria dos serviços, seja pela economia de tempo, seja ainda pela redução das emissões de gases poluentes. “E um dado importante em relação aos cálculos”, faz questão de frisar Cesar Meira. “Nós vimos trabalhando, desde o início dos estudos de viabilidade, rigorosamente com a tarifa vigente, o que significa dizer que o projeto em si não acarretará aumento de preço”.
Projeto BRT do Governo também depende dos recursos privados

Orçado em torno de R$ 607 milhões – sendo R$ 320 milhões de financiamento da Jica, a Agência de Cooperação Internacional do Japão, R$ 167 milhões de contrapartida do Estado e R$ 120 milhões o desembolso previsto pela iniciativa privada –, o Projeto Ação Metrópole contempla soluções globais para as questões que afetam globalmente o trânsito em toda a Região Metropolitana. Isso significa dizer que a proposta do Governo do Estado busca encaminhar soluções não exclusivas para a capital, mas antes contempla o caos do trânsito em Belém como síntese e somatória de problemas convergentes a partir de municípios como Santa Bárbara, Santa Isabel, Benevides, Marituba e Ananindeua.

Essa realidade emerge dos próprios números. Segundo dados fornecidos esta semana pela CTBel, aproxima-se já da casa de um milhão (982.081) o universo de passageiros que se utilizam, diariamente, do serviço de transporte coletivo oferecido pela frota de ônibus que circula na capital, boa parte dela oriunda dos municípios que integram a Região Metropolitana. Essa frota média é hoje estimada em 1.704 ônibus, sendo 1.112 da própria capital e 592 da RMB. Nesses números não estão incluídos os quantitativos de vans e de seus usuários, sobre os quais a CTBel não exerce qualquer controle por se tratar de um serviço clandestino.

O projeto Ação Metrópole, do Estado, que em sua primeira etapa resultou no prolongamento da avenida Independência da Augusto Montenegro até a avenida Júlio César e na construção do Elevado Daniel Berg, prevê para esta segunda etapa duas obras integradoras do transporte metropolitano. A primeira é o prolongamento da avenida João Paulo II até o elevado do Coqueiro. A segunda, a implantação de faixas rápidas e exclusivas para ônibus que partirão de um terminal em Marituba, próximo ao acesso da Alça Viária, e vão além de São Brás para alcançar duas áreas nevrálgicas da capital.

Um desses pontos críticos é o corredor da avenida Presidente Vargas, incluindo a extensão de retorno pelas avenidas Nazaré e Magalhães Barata. O outro, o complexo do Ver-O-Peso, neste incluindo os eixos de saída da cidade – 16 de Novembro, Almirante Tamandaré, Gentil Bittencourt e Mundurucus. O projeto estadual não contempla, como se vê, a avenida Augusto Montenegro, hoje um dos nossos mais problemáticos corredores de tráfego. Se for possível conciliar os dois projetos – o do Estado e o da PMB –, tornando-os complementares e não concorrentes, Belém terá a chance de romper com décadas de atraso e abraçar um dos mais modernos sistemas de tráfego urbano do Brasil, num horizonte que se estenderá pelo menos até por volta de 2025, segundo os especialistas.

Fonte: Diário do Pará
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Tarifa de ônibus passa a custar R$ 3,60 a partir de quarta em Belém

terça-feira, 4 de junho de 2019

A partir desta quarta-feira (5), a tarifa de ônibus em Belém fica mais cara: deixa de custar R$ 3,30 e passa ao valor de R$ 3,60, enquanto que a meia passagem ficou fixada no valor de R$ 1,80. Após a reunião do Conselho Municipal de Transporte, realizada em abril, e posterior aprovação do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), o reajuste foi homologado pela Prefeitura Municipal de Belém e publicado no Diário Oficial do Município da última sexta-feira (31).

O mesmo valor de Belém será adotado pelo transporte coletivo hidroviário, que faz o trajeto Belém/Cotijuba e Cotijuba/Belém, de segunda a sexta-feira, sendo que aos sábados, domingos e feriados o valor muda para R$ 7,20, e a meia passagem para R$ 3,60. Já a linha urbana que faz Belém/Mosqueiro passa a custar R$ 5,80 e a meia passagem, R$ 2,90. A tarifa do transporte por micro-ônibus seletivo foi alterada para R$ 5,80.

Segundo a Prefeitura de Belém, o cálculo tarifário para o reajuste na passagem de ônibus leva em consideração fatores como a queda do volume de passageiros equivalentes do serviço, além do aumento de insumos, reajuste salarial dos rodoviários, aumento no valor do combustível e outros custos.

Antes da homologação, a Prefeitura também exigiu em documento que os empresários adquiram 150 ônibus novos, podendo-se estender para 170, para melhorar o serviço. A entrada dos novos veículos ocorrerá ao longo de um ano, dependendo do prazo entre o pedido, a fabricação de chassi e carroceria, e posterior entrega e entrada do mesmo no sistema.

Os novos valores passam a ser praticados nas primeiras viagens de quarta-feira, o que, dependendo da empresa, significam as viagens de 4h, 4h30, 5h da manhã. Ou seja, os ônibus que circulam a 0h ou 1h da madrugada, por exemplo, ainda são considerados como em conclusão das viagens de terça-feira e por isso não poderão praticar o novo valor, pois são os coletivos que saíram das garagens ainda às 22h, 23h, e que estão finalizando a viagem.

Informações: G1 PA

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