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Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife

domingo, 7 de abril de 2024

O pagamento em Pix das passagens de metrô do Grande Recife foi ampliado e agora está disponível em todas as 36 estações administradas pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O anúncio foi feito através das redes sociais da companhia nesta quinta-feira (4).

A forma de pagamento já estava disponível em 26 estações desde outubro de 2023 nas linhas Centro e Sul do sistema. Os usuários podem realizar a compra da passagem nas bilheterias do metrô, mas a CBTU destaca que o pagamento em Pix não libera diretamente o acesso nos bloqueios das estações. 

“Essa iniciativa tem proporcionado mais praticidade e segurança aos passageiros, eliminando a necessidade de dinheiro em espécie. Para pagar sua passagem por Pix, Basta escanear o QR Code disponível nas maquininhas das estações”, informou a CBTU.

O projeto para instalar o pagamento em Pix iniciou na estação Werneck (Linha Centro) e foi ampliado aos poucos para as outras estações do sistema.

Atualmente a passagem do metrô do Recife custa R$ 4,25 e o passageiro pode fazer a troca de trem sem a necessidade de aquisição de um novo bilhete, desde que não saia do terminal.

Informações: Diário de Pernambuco

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Tarifa do metrô do Rio aumenta no próximo dia 12

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Usuários do metrô do Rio devem preparar os bolsos: a partir do próximo dia 12 as passagens serão reajustadas. Dos atuais R$ 6,90, os usuários passará a pagar R$ 7,50. Numa jornada de 22 dias de trabalho durante o mês, o passageiro pagará, ida e volta, R$ 330. Beneficiários da Tarifa Social pagam R$ 5,60.

De acordo com o MetrôRio, o preço da passagem é atualizado com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 4,5%, entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024, conforme previsto no contrato de concessão. A nova tarifa do sistema metroviário foi homologada pela Agetransp.

A concessionária informou ainda que, neste ano, além da variação inflacionária, há um aumento de R$ 0,30 decorrente do fim de subsídio praticado entre 2022 e 2024 pelo governo estadual.

O município do Rio tem a passagem de metrô mais cara do país desde 2023, quando o bilhete custava R$ 6,50. À época, a tarifa custava R$ 1 a mais do que a segunda mais onerosa, cobrada em Brasília. Em São Paulo, maior cidade do país, a passagem de metrô custa R$ 5.

Informações: ExtraGlobo

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Setor Metroferroviário registra 6% de aumento de passageiros transportados em 2023

Os sistemas de metrô, trem urbano, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e people movers brasileiros registraram um aumento de 6% na quantidade de passageiros transportados no ano passado, alcançando 2,48 bilhões de pessoas. Os dados fazem parte do Balanço do Setor Metroferroviário de Passageiros 2023 da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), divulgado nesta 3ª feira (02/04).  

Sessenta e cinco por cento dos passageiros utilizam o transporte público sobre trilhos por motivo de trabalho e o crescimento da demanda segue o desenvolvimento do país, que registrou queda de 7,8% na taxa de desemprego, a menor desde 2014, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

“A demanda de passageiros no transporte sobre trilhos permanece abaixo do patamar de 2019 e sugere uma mudança no comportamento da mobilidade nas cidades, que vai além dos efeitos remanescentes da pandemia. Os novos formatos de trabalho, com a possibilidade de atuação híbrida e remota, e o crescimento das compras pela internet estão mudando as formas de deslocamentos da população”, explica Joubert Flores, Presidente do Conselho da ANPTrilhos. 

Em relação à rede de atendimento, a expansão ficou abaixo do esperado com crescimento de apenas 4,1 km nos sistemas de Natal (RN) e Salvador (BA). A extensão da malha metroferroviária alcançou 1.133,4 km, divididos em 307 km de metrô, 536 km de trem urbano, 274 km de VLTs, 14 km de monotrilho e 0,8 km de people mover. A Região Sudeste concentra 62,1% da extensão da malha nacional, com 704,3 km, seguida das regiões Nordeste (30,5%), Sul (3,9%) e Centro-Oeste (3,5%). 

Projetos e perspectivas 

Nos últimos cinco anos, a expansão da malha urbana de transporte de passageiros sobre trilhos foi moderada, com a adição de 38 km de trilhos, o que representa menos de 2% no acumulado dos cinco anos.  Para os próximos cinco anos, as perspectivas são mais otimistas. Considerando apenas as obras em andamento, o crescimento poderá alcançar 66 km e 59 estações. Desse total, 20 km e 17 estações estão previstos para 2024. 

Embora esse resultado esteja longe de suprir o déficit existente, há sinais positivos, não só pelo governo federal, com a retomada do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), mas também pelas iniciativas dos governos estaduais e municipais, a exemplo do leilão do Trem Intercidades São Paulo-Campinas, realizado em fevereiro deste ano, que fará a conexão de duas das cidades mais importantes do estado de São Paulo. 

Quanto ao Novo PAC, espera-se um investimento de R$ 48,8 bilhões em mobilidade urbana. Esses recursos abrangem 13 projetos metroferroviários, dentre estudos, retomadas, conclusões e novas obras, além da seleção de novos projetos em âmbito nacional, prevista para este ano. 

Paralelamente, o Brasil prepara-se para desenvolver uma carteira de projetos de transporte de média e alta capacidade para as 21 Regiões Metropolitanas com população superior a 1 milhão de habitantes. Essa carteira será um dos resultados do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também programado para iniciar em 2024. 

Performance setorial  

O setor metroferroviário mantém sua performance de atendimento à população com índice de 97,6% de regularidade e 98,6% de confiabilidade, em 2023. Esta eficiência é resultado da atuação dos mais de 40 mil profissionais que trabalham no setor e dedicaram 14 milhões de horas de trabalho à manutenção dos sistemas. 

Benefícios sociais, ambientais e econômicos  

O transporte metroferroviário de passageiros é um transporte limpo e movido a energia elétrica, na sua maioria, e contribui com o desenvolvimento sustentável das cidades onde estão instalados. Em 2023, a utilização dos sistemas de trilhos urbanos permitiu R$ 32 bilhões devolvidos à sociedade em termos sociais, econômicos e de qualidade de vida.

Conheça os benefícios do transporte sobre trilhos para a população e o meio ambiente: 

  • Maior acessibilidade a diferentes áreas urbanas, conectando bairros e promovendo a inclusão social.
  • Mais segurança: é o modo mais seguro, reduzindo o número de acidentes no trânsito e gerando uma economia de R$ 402 milhões em custos com acidentes.
  • Redução do tráfego: ao oferecer uma alternativa eficiente ao transporte individual, contribui para a redução do tráfego nas vias e estradas aliviando congestionamentos e melhorando a fluidez do trânsito e proporciona economia de R$ 10,60 bilhões no custo operacional das vias.
  • Economia de tempo: oferece viagens mais rápidas e previsíveis, economizando 1,4 bilhão de horas no tempo de deslocamento ao utilizar o transporte sobre trilhos.
  • Mitigação das mudanças climáticas: ao reduzir a dependência de veículos movidos a combustíveis fósseis, o transporte sobre trilhos contribui para esforços globais de mitigação das mudanças climáticas e economia de 1,1 bilhão de litros de combustível fóssil.
  • Redução de emissões de poluentes: por ser mais eficiente em termos de emissões de poluentes por passageiro do que veículos individuais, contribui para a melhoria da qualidade do ar e a redução do impacto ambiental, deixando de emitir 2,2 milhões de toneladas de poluentes.
  • Geração de empregos: a construção, manutenção e operação de sistemas de transporte sobre trilhos geram empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia local.
  • Desenvolvimento imobiliário: a presença de infraestrutura de transporte público estimula o desenvolvimento imobiliário, aumentando o valor das propriedades nas proximidades das estações.
  • Redução de custos individuais: para os passageiros, o uso do transporte público é mais econômico do que a posse e manutenção de um veículo particular, reduzindo os custos individuais de mobilidade.

Informações: ANPTrilhos
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Passagem de metrô no Rio de Janeiro passará a R$ 7,50

domingo, 31 de março de 2024

Em abril, andar de metrô no Rio de Janeiro ficará mais caro. A tarifa aumentará de R$ 6,90 para R$ 7,50. Segundo a concessionária, o novo valor da passagem foi aprovado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio (Agetransp) e começará a valer a partir do próximo dia 12. 

“O MetrôRio informa que, conforme previsto no contrato de concessão, a tarifa é atualizada com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 4,5%, entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024”, informou em nota. 

O último reajuste tinha sido em 12 de abril de 2023. Ainda segundo a concessionária, esse ano, além da variação por conta da inflação, ainda houve um aumento de R$ 0,30 por conta do fim de subsídio praticado entre 2022 e 2024 pelo governo estadual, em virtude da pandemia, quando número de passageiros despencou e o sistema quase entrou em colapso.

Com o fim do subsídio, a tarifa paga pelo passageiro volta a cobrir integralmente os custos com a operação, manutenção e segurança. 

O MetrôRio tem 51 estações em três linhas, além do metrô na superfície, que é um sistema de ônibus integrado.  

Informações: CNN Brasil

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Metrô e VLTs em Fortaleza geraram R$ 149 milhões em benefícios socioambientais

terça-feira, 26 de março de 2024

O mais recente Balanço Socioambiental do Metrofor revelou que as operações da empresa, em Fortaleza e cidades vizinhas, no ano de 2023, resultaram em um impacto na economia do estado de mais de R$ 149 milhões de reais. Esse valor corresponde a 80,7% dos subsídios financeiros recebidos pela empresa para a prestação do serviço de transporte público sobre trilhos.

Isso significa que uma grande parte das verbas investidas pelo poder público para garantir que o Metrô e os sistemas de VLTs continuem servindo à população é devolvida ao estado, em forma de benefícios socioambientais, que apesar de indiretos, são valores de alta relevância para a população.

O transporte sobre trilhos é o modal mais acessível à população, em termos de economia, rapidez e segurança. Enquanto a Linha Nordeste (VLT Parangaba-Mucuripe) segue gratuita para todos os usuários e a Linha Oeste (VLT Fortaleza-Caucaia) tem tarifa de R$ 1, a Linha Sul (Fortaleza – Pacatuba) está com passagem congelada em R$ 3,60 desde 2019. Sendo estas as menores tarifas praticadas no transporte público urbano e metropolitano. Em 2023, as três linhas registraram mais de 15 milhões de embarques.

Balanço socioambiental 2023
O valor de R$ 149.024.980,52 (cento e quarenta e nove milhões, vinte e quatro mil, novecentos e oitenta reais e cinquenta e dois centavos), apontado pelo Balanço Socioambiental, é a soma de todos os benefícios sociais, quantificados e valorados, conforme índices universais estatísticos, aplicados pela região de incidência, caso todos os 15,1 milhões de deslocamentos realizados pelo Metrofor – Região Metropolitana de Fortaleza, tivessem sido realizados por outros modais de transporte, tais como carros, ônibus, motos etc.
Isso acontece devido às características do transporte sobre trilhos que, além de ser mais rápido e mais seguro que o transporte rodoviário, também emitem menos poluentes, quando comparados direta ou proporcionalmente aos demais meios de transportes coletivos.

Ao gerar menos poluição, resulta numa contribuição significativa para a saúde pública; transportando trabalhadores com mais rapidez, proporciona um ganho no tempo de produtividade e de lazer da população; ao retirar carros e motos das ruas, reduz o número de acidentes e, consequentemente, as despesas do estado com saúde e com seguros de modo geral. A fórmula utilizada no Balanço Socioambiental divide o impacto dos sistemas de Metrô e de VLTs em 06 (seis) eixos, conforme detalhamento na tabela abaixo:

A metodologia para o cálculo dos benefícios socioambientais é a mesma adotada em trabalhos similares realizados em diversas outras operadoras metroferroviárias nacionais e internacionais, sendo destaque no Brasil o Metrô de São Paulo, com publicação regular na revista da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

Ao analisarmos os repasses financeiros do Governo do Estado do Ceará ao transporte público sobre trilhos – lembrando que a totalidade desses repasses foram destinados ao subsidio das passagens -, concluímos que a operadora dos sistemas de metrô e de VLT devolveu aos cofres públicos um montante de R$ 149.024.980,50 (cento e quarenta e nove milhões, vinte e quatro mil, novecentos e oitenta reais e cinquenta centavos), tendo o Estado gasto financeiramente, entre a diferença desembolsada para o subsídio e os benefícios advindos da economia pelo meio de transporte adotado, o total de R$ 35.583.057,41 (trinta e cinco milhões, quinhentos e oitenta e três mil, cinquenta e sete reais e quarenta e um centavos).

Informações: Metrofor

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BRTs e os deslocamentos sobre trilhos: mais rapidez, menos poluição

domingo, 24 de março de 2024

Em fase de implantação, o proje­to BRT-ABC é um sistema rápi­do de ônibus elétricos movidos a bateria e não poluentes – o pri­meiro com frota 100% elétrica do Brasil. A previsão de entrega é para 2025, com 92 ônibus elétri­cos e 16 estações ao longo de 18 quilômetros, ligando a região do Grande ABC à capital paulista, com benefício para mais de 600 mil passageiros.

O projeto terá integração com o metrô e o trem: no terminal Ta­manduateí, com a Linha 2 Verde do Metrô e a Linha 10 Turquesa da Companhia Paulista de Trens Me­tropolitanos (CPTM); no terminal Sacomã, com o corredor Expresso Tiradentes e a Linha 2 do Metrô.

“O BRT será um grande passo para levar maior eficiência ener­gética ao sistema de transporte metropolitano. Representa uma solução moderna, ágil e sustentá­vel para a mobilidade de milhares de passageiros que se deslocarão, diariamente, entre São Bernardo do Campo, Santo André, São Ca­etano do Sul até a capital. A frota será composta de ônibus com tec­nologia limpa, totalmente elétricos e articulados, fabricados no Brasil, com ar-condicionado, silencio­sos e não poluentes. Para facilitar ainda mais o deslocamento da po­pulação, o novo modal vai se co­nectar ao sistema de trens metro­politanos, ao Metrô, ao Corredor Metropolitano ABD e ao Expresso Tiradentes”, afirmou à reportagem Felipe Santoro, chefe de departa­mento da Assessoria Financeira e Orçamentária da Empresa Metro­politana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU).

Também está em curso a ex­pansão do transporte sobre trilhos na região metropolitana de São Paulo: há obras de ampliação da Linha 2-Verde, entre Vila Pruden­te e Penha; da Linha 9-Esmeralda, até a estação Varginha; e da Linha 15-Prata, para as regiões de Jacu­-Pêssego e Ipiranga. Também estão sendo construídas duas linhas: a 6-Laranja, entre a Brasilândia e São Joaquim, com potencial para transportar cerca de 630 mil pas­sageiros; e a Linha 17-Ouro, entre Morumbi e o Aeroporto/Washing­ton Luiz, que irá beneficiar 93 mil passageiros ao dia.

Em 2023, conforme dados do Metrô e das concessionárias Via­Quatro e ViaMobilidade, foram transportadas 1,19 bilhão de pes­soas nos seis ramais metroviários, aumento de 8% no comparativo com o ano anterior.

Por Roseane Welter
Informações: Osaopaulo.org.br

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Número de passageiros no Metrô de BH caiu 72% em uma década

O Metrô BH, formado pelo Grupo Comporte Participações, assumiu o modal belo-horizontino há um ano, com o desafio de melhorar a qualidade do serviço e, consequentemente, conter a queda de usuários, que vem ocorrendo ano após ano. De 2013 para 2022, a quantidade anual de passageiros transportados caiu 72% – de 64,9 milhões para 18,1 milhões, conforme relatórios públicos de gestão da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pela administração do sistema até aquele ano – os dados de 2023 não foram informados pela concessionária.

Entre os fatores que explicam a queda, a CBTU pontuou no documento de 2016 que a situação foi reflexo da “crise econômica pela qual passa o país, com grande número de cidadãos desempregados, e a concorrência predatória do BRT em Belo Horizonte, levando a uma perda de cerca de 3,3 milhões de passageiros naquele sistema”. O BRT (Bus Rapid Transit, que pode ser traduzido como “transporte rápido por ônibus”, chamado de “Move” em BH) foi inaugurado em 2015.

Para Mauro Zilbovicius, professor do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica (Poli) da USP e coordenador do Laboratório de Estratégias Integradas da Indústria da Mobilidade (MobiLab), um fator que influenciou fortemente a queda foi o aumento do valor da tarifa, que passou de R$ 1,80 em 2019 para R$ 5,30 em julho de 2023, o que a faz a terceira mais cara do país, atrás de São Paulo e Brasília.

“A tarifa é um regulador da demanda. A tarifa mais alta significa perder passageiro, porque a população tem renda baixa, e isso não é só no Brasil”, disse. Segundo ele, a operação do metrô de Paris, por exemplo, é paga pela soma do que é arrecadado com a tarifa dos usuários, além do aporte do Tesouro francês (dinheiro público), e de uma contribuição do comércio, que é considerado um grande usuário do sistema.

Usuários reclamam de trens lotados nos horários de pico
Por isso, o professor de urbanismo Roberto Rolim Andrés, da Escola de Arquitetura da UFMG, defende um subsídio para que a tarifa diminua em BH. “Você só recupera esses usuários com subsídio público para reduzir a tarifa. Isso, infelizmente, não está na perspectiva da gestão atual do metrô”, avalia.

Procurado, o Metrô BH não comentou a queda dos usuários e se há um plano para diminuir o valor da tarifa. O governo de Minas e o Ministério das Cidades também não tinham respondido sobre o subsídio até o fechamento desta edição. 

Empresa informa que já fez melhorias
O Metrô BH informou que, desde março de 2023, quando assumiu a concessão, o sistema opera de forma mais eficiente. “As melhorias graduais refletem o empenho da empresa em proporcionar regularidade, pontualidade e conforto ao usuário”, declarou, em nota.

Entre as ações, a empresa cita a redução das “evacuações” dos trens – quando todos os passageiros têm que descer por causa de alguma pane – de uma média de 30 para uma por mês. “O tempo médio de percurso entre as estações Vilarinho e Eldorado foi reduzido de 55 para 47 minutos. Já o número médio de viagens em atraso diminuiu de cerca de 35 para três, mensais”, alega.

Informações: O Tempo

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CCR Metrô Bahia reforça compromisso com a sustentabilidade neste Dia Mundial da Água

quinta-feira, 21 de março de 2024

No Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, a CCR Metrô Bahia reafirma seu compromisso com o uso consciente desse recurso indispensável para a vida humana e o meio ambiente. Alinhada com o princípio de cuidar da natureza, a concessionária vem implementando diversas medidas para economizar e reutilizar a água no Sistema Metroviário Salvador e Lauro de Freitas.

Uma das práticas adotadas pela empresa é a captação de água pluvial em suas estações. Hoje, todas as Estações da Linha 2, juntamente com as de Campinas e Águas Claras, da Linha 1, e mais os terminais Pituaçu e Aeroporto, totalizando 14 estações e 2 terminais, estão adaptados para captar água pluvial para uso nas descargas dos banheiros, com um potencial de economia de água potável de 206 m³ por mês. 

A CCR Metrô Bahia possui também uma máquina lavadora automática de trens que obedece a padrões mundiais de tecnologia e normas ambientais e tem como principal finalidade, recuperar, tratar e reutilizar aproximadamente 70% do total da água disponível.

Além disso, a concessionária conta com o sistema de telemetria instalado em todos os pontos de consumo de água, acoplado ao hidrômetro por meio de um sensor de pulso. Este equipamento envia e analisa as informações, em tempo real, sobre os desvios no aumento do consumo de água, identificando possíveis vazamentos. Em 2023, mesmo com a inauguração de novas estações, obras e o aumento do número de passageiros, a empresa conseguiu reduzir o consumo de água em 6%. 

"As práticas adotadas pela empresa refletem nosso comprometimento em reduzir o consumo de água potável, promover o uso responsável dos recursos naturais e contribuir para a construção de um futuro mais sustentável para as próximas gerações”, defende a coordenadora de Meio Ambiente e Qualidade da CCR Metrô Bahia, Gabriella Brito.

Informações: CCR Metrô Bahia

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Primeiro trem que ligará estação da CPTM aos terminais do aeroporto de Guarulhos é entregue

terça-feira, 19 de março de 2024

O primeiro dos três trens que ligarão a estação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) aos terminais de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, chegou ao local na última sexta-feira (15).

O "people mover" aeromóvel, como é chamado o trem que irá circular em uma estrutura elevada, foi colocado no trilho com um guindaste.

Ainda não há previsão para a chegada das outras duas composições. A ligação terá uma extensão de 2,7 km.

O sistema que ligará a estação aos terminais foi inicialmente prometido para o primeiro trimestre deste ano. Depois, o prazo passou para até o segundo semestre. Agora, a Gru Airport, concessionária que administra o aeroporto internacional, afirma que a entrega do projeto está prevista para 2024.

A obra está sendo executada pelo consórcio AeroGRU e contempla a construção de uma estação em cada um dos três terminais de passageiros do aeroporto e uma estação junto à da CPTM.

Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, agora será feito o processo de comissionamento, testes e certificação de segurança.

Como chegar no Aeroporto de Guarulhos

Atualmente, há duas opções para se chegar pelo sistema ferroviário ao aeroporto de Cumbica. Uma delas é a linha 13-jade, com saída da estação Engenheiro Goulart, na zona leste de São Paulo, com primeira partida às 4h, em dias úteis, aos domingos e feriados, e às 4h40, aos sábados, sempre com embarques até meia-noite. Nos dias úteis os intervalos en

A outra alternativa é o Expresso Aeroporto, que também circula na linha 13, a partir da estação Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, com embarque de hora em hora a partir das 5h até a meia-noite. Nos dois casos, a tarifa custa R$ 5.

O problema é que os terminais do aeroporto ficam a cerca de 2,5 km da estação da CPTM, o que obriga os usuários a pegarem um dos ônibus gratuitos cedidos pela GRU Airport para completar o deslocamento.

A instalação de vigas, cuja altura varia de 4 metros a 11 metros, começou em 2022, após autorização do TCU (Tribunal de Contas da União). Cada uma pesa 136 toneladas e tem 30 metros de comprimento.

O custo total foi estimado, no ano passado, em R$ 301 milhões. No anúncio do início das obras pelo então governador João Doria (hoje sem partido, na época no PSDB), em fevereiro de 2022, o investimento estava orçado em R$ 272 milhões — os valores não foram corrigidos pela inflação. O pagamento será custeado com recursos da outorga da concessionária.

Na época do anúncio do início das obras, Doria disse ser "bizarra" a desconexão entre a linha 13-jade com o aeroporto de Cumbica.

"Não faz sentido transporte público que não leva até o aeroporto. É tão bizarro que é difícil acreditar que isso tenha sido feito no Estado de São Paulo", disse Doria, em entrevista no inicio do ano passado.

A estação de trem nas imediações do aeroporto foi inaugurada pelo então governador e atual vice-presidente Geraldo Alckmin (na época no PSDB e hoje no PSB) dias antes de ele deixar o Palácio dos Bandeirantes para disputar a Presidência da República, em 2018, mas sem chegar a Cumbica.

A estação Aeroporto-Guarulhos chegou a ser prometida para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e foi entregue a 75 dias da competição, só que a realizada na Rússia, em 2018.

Informações: Valor

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Privatização do Metrô de BH completa um ano e usuários avaliam mudanças

A privatização do metrô de Belo Horizonte completa um ano nesta semana e, até agora, usuários entrevistados pela reportagem da Itatiaia apontaram poucas melhorias na prestação do serviço de transporte.

O leilão do metrô de BH aconteceu em dezembro de 2022 e no dia 24 de março do ano passado, o grupo Comporte assinou o contrato para assumir a gestão do transporte, que antes era responsabilidade da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

A concessionária venceu o leilão com um lance de R$ 25,7 milhões, em meio a protestos e greves de metroviários da antiga estatal. Deputados do PT tentaram barrar na Justiça a concessão e chegaram a pedir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que cancelasse o processo, mas o pedido foi ignorado por Lula.

Primeira fase de obras
Demanda antiga dos belo-horizontinos, o conjunto de obras para a modernização do metrô iniciou-se em dezembro de 2023. Segundo a assessoria de imprensa do Metrô BH, a obra está na sua primeira fase. Nessa etapa, será realizada a substituição dos trilhos, modernização do sistema de alimentação elétrica, hidráulica, drenagem e iluminação.

A pintura e reforma de banheiros e bilheterias também constam nessa primeira fase de obras. A previsão é que até 2025, 10 das 19 estações do sistema estarão modernizadas, são elas: Eldorado, Cidade Industrial, Vila Oeste, Gameleira, Calafate, Carlos Prates, Lagoinha, Central, Santa Efigênia e Vilarinho.

Em contrapartida, os usuários colecionam reclamações em relação à prestação de serviços. O estudante universitário, Lucas Francisco, aponta a segurança como o principal problema do metrô de Belo Horizonte. Morador do bairro Fernão Dias, região nordeste da capital mineira, diz que foi vítima de uma tentativa de assalto ao entrar no vagão do metrô na estação Minas Shopping.

“Eu tinha acabado de entrar no metrô quando de repente um moleque puxou o celular com muita força. Eu segurei para tentar evitar o roubo e em nenhum momento algum segurança veio me ajudar. Quando o condutor do trem percebeu o que tinha acontecido e decidiu parar a viagem, eu já tinha conseguido tomar meu celular de volta. O bandido fugiu e nada foi feito”, afirmou o estudante.

A segurança também é uma preocupação da assistente administrativo, Larissa. Segundo a Larissa Silva, as ações de modernização também precisam abranger as passarelas e acessos às estações. A assistente administrativo ainda ressalta que em determinadas passarelas é “impossível passar sem ser roubado”.

“Dá medo de passar em alguns acessos para pegar o metrô. Na minha opinião, os piores são os acessos à estação Lagoinha, Calafate e São Gabriel. Todas essas três são muito perigosas, extensas, sem iluminação e nada seguras. Na estação São Gabriel, por exemplo, ainda tem mato alto e usuários de drogas ficam ali sentados enquanto as pessoas estão saindo. É assustador. Simplesmente impossível passar sem ser roubado”, respondeu a assistente administrativo.

Demora entre as viagens
Outros usuários ouvidos pela reportagem da Itatiaia reclamam que o trem continua demorando em vários horários do dia e que as estações ficam lotadas.

“O que eu observo é que o metrô está sempre cheio e a passagem está aumentando. Então, foram feitas promessas, mas ainda não houve tanta mudança. Agora, estão arrumando e estamos usando em meio a esse tumulto”, afirmou Márcia, doméstica.

Já a preocupação da estudante Júlia Oliveira, a estrutura das estações não está preparada para receber pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência. A estudante ainda comparou com a malha metroviária da capital de São Paulo.

“As rampas aqui são muito altas e extensas. São muitas escadas e não tem escadas rolantes para facilitar a mobilidade. Uma pessoa que estava acostumada com o metrô de São Paulo não consegue enxergar o trem de Belo Horizonte como metrô. Isso sem falar na sujeira, falta de segurança e demora nas viagens. Outra coisa que me incomoda muito é que alguns trens não têm sinalização sonora para o desembarque, o que pode deixar a pessoa totalmente perdida”, afirmou a estudante.

Outros usuários citam os transtornos com as obras nas estações. “Para mim piorou, estão fazendo muitas reformas e estamos com dificuldade de entrar. Com essas obras, eles estão vindo muito cheios e está difícil até de entrar nos vagões”, diz Ana Maria, cuidadora.

Já para alguns passageiros, o atendimento do metrô é o mesmo de quando ele era gerido pelo poder público.

“Para mim, por enquanto, ficou na mesma. Do mesmo modo que era quando era do governo, foi privatizado e agora estão começando a mexer. Pelo que vejo, estão mexendo nos pisos e nos telhados, mas ainda está a mesma coisa. Dizem que vai estar pronto em 2027, nem sei se vou estar viva até lá”, diz Neda, atendente de escritório.

“Para mim continuou do mesmo jeito, com alguns dias pior. Tem dias que o trem não passa. Não consigo chegar no trabalho. Vemos muitos problemas de manutenção. Essas obras estão afetando também”, diz Raquel, auxiliar administrativa

Em nota, o Metrô BH informou que diversas melhorias já vêm acontecendo desde o ano passado. Em outubro, a primeira parte das obras da Linha 1 começou. As melhorias vão diminuir o ruído durante as viagens e o aumento da velocidade dos trens, além da diminuição de atividades corretivas no horário operacional.

A concessionária também cita a renovação da rede elétrica e diz que tem buscado fazer a maior parte das reformas na parte da noite e nos finais de semana. A Metrô BH informou ainda que buscará entregar todas as promessas do edital o mais breve possível.

Informações: Itatiaia

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Metrô de Salvador tem ganho de 14% em número de passageiros

segunda-feira, 18 de março de 2024

O Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL) registrou uma média diária de 389 mil passageiros nos primeiros 13 dias do mês de março de 2024, conforme dados obtidos pelo portal A TARDE junto à CCR Metrô Bahia, concessionária do modal. O número representa um aumento de 14% na quantidade de usuários, com relação ao mesmo mês de 2023, quando a média ficou em 341 mil pessoas.

A CCR já esperava um aumento no número de usuários do sistema. Ainda assim, o ganho de passageiros superou em 5% a expectativa da concessionária, alcançando a meta que estava estabelecida apenas para 2025.

Na avaliação da empresa, o aumento tem relação com a inauguração, no fim do último mês de dezembro, da Estação Águas Claras, que finalizou a implantação do chamado “tramo 3” da Linha 1 do metrô. Segundo a análise da CCR, a chegada do SMSL ao coração da periferia de Salvador teria levado ao sistema uma parte da população que, antes, não utilizava o modal.

Os números e a análise deles foram levados pela concessionária, nesta quarta-feira, 14, ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), durante uma reunião. O gestor estadual demonstrou empolgação com os resultados e sinalizou que a tendência é que, com a inauguração da Nova Rodoviária de Salvador, também em Águas Claras, a circulação de passageiros cresça ainda mais.

“Hoje, eu tive acesso ao relatório e o último tramo, o tramo 3 que fizemos, em Águas Claras, está dando superávit de passageiros. Já bateu a expectativa que era para 2025. Imagine quando a gente estiver com a rodoviária funcionando. E estamos trabalhando para isso. Já já vocês também terão novidades sobre ela”, disse Jerônimo na oportunidade.

Outras movimentações do governo do estado, como a criação da Estação Campo Grande, na chamada “Expansão Sul”, tendem a aumentar ainda mais o número de usuários do SMSL. Em entrevista ao portal A TARDE em janeiro, o ministro Rui Costa (PT), da Casa Civil, apontou que essa ampliação poderia acrescer 100 mil pessoas ao sistema.

A própria gestão estadual, que chegou a estudar a possibilidade de investir mais dinheiro no contrato para acelerar a implantação do tramo 2 da Linha 2 — a Estação Lauro de Freitas —, agora considera que o gatilho de 6 mil usuários hora/pico previsto em contrato será batido em breve, não havendo necessidade de um esforço extra para a ampliação do SMSL em seu vetor norte.

Informações: A Tarde

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