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Goiânia alcançará a marca de 1 milhão de veículos

terça-feira, 22 de março de 2011

Goiânia alcançará a marca de 1 milhão de veículos em circulação no prazo máximo de dois meses. Entupida de carros e motos, a cidade, ao longo das últimas décadas, viu ser adotado um modelo de gestão em trânsito e transporte que priorizou o automóvel. Pedestres, ciclistas e pessoas com deficiência ainda esperam sua vez de poder circular pela cidade com autonomia e segurança.
Enquanto motoristas de carros e motos viram surgir em importantes vias da cidade grandes obras de engenharia, como os viadutos construídos na Praça do Ratinho e no cruzamento das Avenidas T-63 e 85, os usuários do transporte coletivo, por exemplo, foram obrigados a utilizar um meio de transporte sufocado no parco espaço que ainda sobra para o ônibus nas ruas de Goiânia.
Do mesmo modo, quem utiliza a bicicleta para se locomover não viu surgir um quilômetro sequer de ciclovia em nenhuma região da cidade nas últimas décadas. Pedestres e pessoas com deficiência ainda amargam a total falta de políticas públicas voltadas para a garantia da mobilidade e acessibilidade especialmente no passeio público. "O buraco que surge na via desaparece rapidinho. O buraco na calçada faz aniversário, permanece lá por anos, passa a fazer parte do desvio das pessoas no inconsciente", critica o engenheiro Augusto Cardoso Fernandes, do grupo de Acessibilidade do Conselho de Engenharia, Arquitetura e Agronomia em Goiás (Crea-GO)
Augusto, que é cadeirante, especializou-se em projetos que promovem acessibilidade plena aos espaços, públicos e privados. Costuma dizer que sua missão na terra é conseguir conscientizar o poder público, ao menos, dos riscos de se adotar um modelo de gestão em trânsito e transporte que prioriza apenas o condutor de veículo motorizado. "Mas infelizmente, essa não é uma realidade só de Goiânia. Noventa e cinco por cento das cidades brasileiras pertencem ao automóvel", observa.
Para o engenheiro, a reversão desse atual modelo só se dará, provavelmente, quando a cidade chegar ao colapso. "O que não está longe de acontecer. Basta ver a quantidade de carros que entra em circulação todos os anos", frisa. "O ideal é o investimento em transporte público de qualidade. Se a pessoa gastar menos tempo para chegar ao seu destino de ônibus que de carro, aos poucos ela vai optar pelo transporte coletivo", acentua.
Arquiteta e urbanista, doutora em transporte e coordenadora-técnica do Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia, Érika Cristine Kneib ressalta que o modelo de gestão em trânsito e transporte de Goiânia é insustentável em sua natureza. "A política de priorização exclusiva do automóvel está gerando toda sorte de problemas para as cidades, como a falta de estacionamento e de espaço para circulação, altos graus de poluição na atmosfera e elevado número de acidentes e vítimas", enumera.
Além desses, há ainda a preocupante perda de espaços da cidade, como praças e canteiros, com o objetivo de garantir mais faixas de circulação. "Os investimentos agora devem priorizar o transporte não motorizado e coletivo", alerta a especialista.
RespostasO Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia foi instalado em setembro do ano passado com o objetivo de dar respostas a esses desafios, explica Érika. Ele reúne 34 entidades, entre órgãos públicos estaduais e municipais, institutos de pesquisa, universidades, Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), Crea, iniciativa privada e setor empresarial. "A tentativa é de integrar ações e políticas para a mobilidade urbana."
O presidente da Agência Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (AMT), Miguel Tiago, frisa que o órgão tem buscado a humanização do trânsito. No entanto, admite que a própria população exerce uma pressão muito grande sobre a administração pública para que garanta mais fluidez ao automóvel. "Vivemos cotidianamente com essa pressão."
Segundo ele, na semana passada esteve com o prefeito Paulo Garcia (PT) discutindo a implantação dos primeiros quilômetros de ciclovia na cidade. Ainda de acordo com o presidente, as atuais intervenções no trânsito também tiveram como objetivo dar segurança ao pedestre. "Todos os cruzamentos agora, há tempo para travessia de pedestres, o que não havia."
Miguel Tiago sustenta que a cidade precisa caminhar para um modelo de mobilidade que sirva a todos. Ele não descarta restringir a circulação de automóveis em determinados locais e horários.

Calçadas expulsam cadeirantesO atleta Samuel Vital da Silva, de 45 anos, já foi atropelado quatro vezes em Goiânia. Acostumado a percorrer grandes distâncias sobre a cadeira de rodas, enfrenta os perigos das ruas da cidade, às quais precisa recorrer sempre que uma calçada esburacada o impede de seguir adiante. "Não é só buracos. Há calçadas com inclinação, degraus, todo tipo de barreira". Samuel se queixa do fato de o poder público não fazer o dever de casa. "Muitas calçadas de prédios públicos têm problemas também."

Goiânia e Brasília lideram maior uso de automóveisLevantamento da ANTP destaca capitais e coloca região Centro-Oeste como a que mais favorece carros
Ex-superintendente da Agência Municipal de Trânsito e Transportes e Mobilidade (AMT), Antenor Pinheiro assume hoje a regional Centro-Oeste da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Ele destaca pesquisa da entidade nacional que apontou a região cuja população é a que mais utiliza o automóvel para se deslocar nas cidades. O índice é puxado por Goiânia e Brasília. Nas demais regiões do País, o principal meio de transporte das pessoas é à pé. Em segundo lugar vem o transporte coletivo e em terceiro o automóvel.
"Enquanto isso, o poder público ainda se revela inerte, tímido em relação à infraestrutura para o transporte coletivo e o transporte não motorizado", sinaliza Antenor Pinheiro. "Não há saída possível para a cidade que prioriza o transporte individual." O novo presidente da ANTP no Centro-Oeste alerta para o fato de que todas as obras realizadas visando dar fluidez ao automóvel acabam rapidamente saturadas. Não resolvem. Administra-se o caos, somente. "E nesse contexto, o transporte coletivo circula a 11 quilômetros por hora, em média, em Goiânia, quando o ideal é que conseguisse circular a pelo menos 25 quilômetros por hora", comenta.
Para Antenor, a melhoria da mobilidade passa pela ousadia dos gestores públicos. Ele cita medidas consideradas impopulares, como as restrições de estacionamento em vias como a T-7 e T-9, por exemplo, que resultaram, no entanto, em ganho de 25% no tempo de viagem do transporte coletivo. "Em Goiânia não há falta de ônibus. Há falta de espaço para o ônibus circular", alega Pinheiro.
Segundo Antenor, reativar a ANTP em Goiás será importante tendo em vista a urgência em se alterar esse modelo de gestão do transporte que prioriza o carro em detrimento do pedestre, do ciclista e do usuário do transporte coletivo. Pedágio urbano, zonas de restrição de tráfego, regulamentação de carga e descarga são temas que estarão em debate nos próximos anos a fim de se buscar saídas para melhorar a mobilidade para todos, não apenas para omotorista de carro.

Sem ciclovia, ciclistas arriscam vida pelas ruasCom boa parte da cidade plana e estações climáticas bem definidas, Goiânia não conta com um quilômetro sequer de ciclovia, por onde poderiam circular com segurança quem opta por se locomover de bicicleta. Não se tem estatísticas muito confiáveis, mas estima-se que só em Goiânia sejam mais de 250 mil bicicletas em circulação. Sem qualquer ação voltada para esse modo de transporte, o que se vê é o aumento do número de acidentes.
De acordo com estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito em Goiás (Detran-GO), em média, 3,4 acidentes envolvem ciclistas todos os dias em Goiânia. Desde 2008, foram 2,8 mil acidentes que deixaram 3.181 feridos e causaram 60 mortes.
"Não há espaço para a bicicleta na cidade, embora o Código de Trânsito estabeleça que a via é do carro, da moto, da bicicleta, do pedestre", critica Eduardo da Costa Silva, advogado e um dos coordenadores do Pedal Goiano, movimento que ganhou corpo na cidade ao defender a implantação de ciclovias nas ruas e avenidas de Goiânia.
"O número de pessoas que utiliza a bicicleta como meio de locomoção só cresce, mas não há nenhum investimento nesse sentido." O movimento defende a implantação de aproximadamente 30 quilômetros de ciclovia instalados nos canteiros centrais das avenidas. A ciclovia ligaria, segundo Eduardo, a maioria dos terminais de transporte coletivo. O objetivo é justamente fazer o uso conjunto e sustentável desses dois modos de transporte.
O projeto apresentado pelo movimento ao prefeito Paulo Garcia (PT) sugere a implantação de ciclovias em vias como Avenida 136 e Jamel Cecílio; T-63; Avenidas Milão e Alpes (acesso ao Terminal das Bandeiras); entre o Cepal do Setor Sul e o Estádio Serra Dourada; nas radiais do Setor Pedro Ludovico, entre outras vias. O advogado sustenta que o investimento em um projeto como esse é muito baixo, mas de alcance incalculável para a segurança do ciclista.

Em três anos, 212 pessoas morreram atropeladasO número de pedestres mortos por atropelamento até outubro de 2010 já era superior que o registrado durante todo o ano de 2009. Para especialistas ouvidos pelo POPULAR, o fato é, também, reflexo da falta de investimento em políticas de mobilidade que não priorizam o pedestre e o transporte não motorizado.
Números do Departamento Estadual de Trânsito em Goiás (Detran-GO) mostram que, desde 2008, 212 pessoas morreram atropeladas nas ruas e avenidas de Goiânia. Em 2009, 69 morreram nestas condições. Até outubro do ano passado, já eram 71 (sendo a estatística mais atualizada do órgão).
A calçada, que teoricamente é o lugar mais seguro para a circulação do pedestre, apresenta-se, quase sempre, como um lugar cheio de armadilhas. Para Augusto Fernandes, engenheiro especialista em acessibilidade e mobilidade urbana, as calçadas são espaços mal cuidados por várias razões. Uma delas é a falsa sensação de poder que as pessoas têm em relação ao passeio público. Se a pessoa acha que é dona da calçada, faz dela o que quer. "A pessoa tem a propriedade da calçada, mas ao mesmo tempo, não tem. Se o poder público delegasse para o cidadão o asfalto na porta de casa, teríamos a cada poucos metros cinco tipos diferentes de asfalto, como ocorre hoje com as calçadas", cita.
Outro fator que compromete a melhoria da acessibilidade nas calçadas, segundo Augusto Fernandes, é a falta de informação da população sobre como fazer a coisa certa.
Nesse sentido, destaca o engenheiro, há um ano, prefeitura, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) e Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário em Goiás (Ademi-GO) estão desenvolvendo uma cartilha da calçada, programada para ser lançada nos próximos dias. O objetivo, com esse material, é conscientizar as construtoras de imóveis para que promovam a realização das calçadas dos seus imóveis de forma padronizada e também dentro das normas de acessibilidade.
Para motivar os empresários, pensa-se na criação de um mecanismo legal que permita ao município compensar a construtora pela obra realizada, que deverá atender às necessidades de arborização, acessibilidade e permeabilidade do solo. Num segundo momento, destaca o engenheiro, pretende-se elaborar um mesmo tipo de instrumento voltado para a população geral. Do mesmo modo, o proprietário poderia ter compensações nos impostos pagos ao município (IPTU/ITU) para o caso de realizar obras que tornassem as calçadas plenamente acessíveis.



Fonte: O Popular


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Transporte coletivo municipal de Itu ganha 20 novos ônibus

terça-feira, 26 de março de 2013

O transporte coletivo de Itu ganhou 20 novos ônibus no dia 22 de março. A medida faz parte do processo de renovação da frota municipal, que atende tanto a zona urbana quanto a zona rural, sendo resultado de um investimento de R$ 5,6 milhões.

Todos os novos ônibus atendem às exigências de acessibilidade, sendo devidamente adaptados aos portadores de necessidades especiais. Outra novidade é que os novos veículos do transporte coletivo municipal têm motores menos poluentes.

Além dos novos veículos, a concessionária que opera o transporte coletivo na cidade afirma já ter iniciado fase de testes para instalar equipamentos de GPS nos ônibus, seguindo pedido do Governo Municipal. Outro pedido feito pela prefeitura e que em breve deverá ser realizada é o funcionamento de um guichê da Viação Itu Avante no prédio do Paço Municipal, a fim de ampliar o atendimento público.

Recentemente, a concessionária disponibilizou em seu site informações sobre os itinerários dos ônibus, linhas e seus respectivos horários, visando melhorar o serviço ao público. O site é o www.avanteitu.com.br.

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Prefeitura de Porto Alegre mantém passagem de ônibus em R$ 4,80

sábado, 15 de abril de 2023

Neste ano, a tarifa de ônibus na Capital terá o mesmo valor de 2021 e de 2022: R$ 4,80. A medida foi anunciada pelo prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, durante coletiva de imprensa realizada no auditório da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), nesta sexta-feira, 14. A decisão ocorre em um cenário desafiador em termos de inflação e de aumento no preço do diesel, e integra um conjunto de medidas do Mais Transporte. Lançado há um ano, o programa tem como objetivo qualificar o serviço prestado na Capital e teve os primeiros resultados apresentados nesta manhã.

Conforme o prefeito, o esforço da prefeitura nos últimos anos, viabilizado com aval da Câmara Municipal, e os aportes dos cofres municipais para subsidiar parcela significativa das gratuidades/isenções do sistema, tornaram possível a manutenção do valor da passagem.

“Desde 2021, estamos fazendo um conjunto de esforços para entregar um serviço melhor e uma tarifa justa ao cidadão. Mas o transporte não pode ser um compromisso apenas dos prefeitos. Vamos seguir batalhando para defender nacionalmente um ‘SUS’ para o transporte público, trazendo para a divisão de responsabilidades os Estados e a União”, afirma Melo, que também é vice-presidente de Mobilidade Urbana da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

Na atual composição da tarifa, 24% dos usuários possuem gratuidade ou isenção, somando custo de R$ 192 milhões. A prefeitura custeia o correspondente a R$ 104 milhões deste valor, o que permite manter a tarifa em R$ 4,80. Segundo o prefeito, se o governo federal subsidiar os cerca de R$ 80 milhões referentes à isenção para idosos acima de 65 anos, definida por lei federal, a passagem poderia cair para cerca de R$ 4,00 na Capital.

Movimento - O sistema de transporte já contabiliza dados positivos de retomada em relação ao número de passageiros. Na comparação entre os meses de março de 2021 e de 2022, por exemplo, o crescimento foi de 74,6%, ainda que sobre uma base impactada pela pandemia. Entre o terceiro mês de 2022 e março deste ano, também houve crescimento: 8,4%. Veja aqui a apresentação completa.

Na coletiva, Melo e o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, demonstraram números de reativação de linhas e de aumento no número de viagens em dias úteis, sábados e domingos. As medidas têm como objetivo gerar maior conforto e reduzir o tempo de espera para os passageiros. No período de abril a dezembro de 2022, houve saldo positivo de ampliação de 25 linhas.

“Nossas equipes trabalham diariamente na análise da oferta e da demanda, sempre com o foco em melhorar o atendimento para o passageiro e atrair cada vez mais pessoas para o transporte coletivo. Nossos esforços vão além do incremento de viagens e passam, também, pela qualificação da infraestrutura que atende o transporte”, destaca o secretário.

Renovação de frota - Entre os avanços, o Mais Transporte trouxe novos veículos para a frota. Foram entregues 70 em 2022, 50 de janeiro a abril de 2023 e outros 80 ônibus serão agregados ao sistema até o fim deste ano. Todos os 200 veículos têm ar-condicionado.

Obras - O conjunto de medidas também contempla investimento na revitalização de terminais de grande circulação. Já foram entregues as obras no Princesa Isabel, Antônio de Carvalho e Jayme Caetano Braun. O terminal Nilo Wulff está em execução. Até 2024, a prefeitura deve concluir melhorias no Mendes Ribeiro, no Triângulo, no Parobé e no Utzig. Cerca de 250 mil pessoas circulam por esses pontos em dias úteis.
Conforto - Também foi destacada a instalação de cerca de 250 novos abrigos em pontos de ônibus até abril deste ano, sendo que até dezembro se chegará a 450 entregues. A parceria com a iniciativa privada, sem custo para a prefeitura, prevê 1,5 mil novas paradas até 2027. Parte desses equipamentos conta com tomadas USB, internet Wi-Fi, acessibilidade, entre outros serviços gratuitos.

Projeção - Sobre novas metas de qualificação até o fim de 2023, o secretário informou a ampliação de 500 viagens nos dias úteis e mais 300 por sábado e 200 por domingo. Entre os principais bairros beneficiados estão Lomba do Pinheiro, Restinga, Hípica, Belém Novo, Rubem Berta, Vila São José, Vila Jardim, Glória, Jardim Itu, Santa Rosa de Lima e Campo Novo.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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EMTU SP começa a rever rede de linhas da Região Metropolitana

terça-feira, 2 de junho de 2015

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP), que por força do decreto número 60.865, publicado no final do ano passado no Diário Oficial do Estado, assumiu mês passado, o gerenciamento dos transportes intermunicipais na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), começou a redesenhar a rede de linhas, que atende Sorocaba e outros 25 municípios da região. 

O trabalho iniciado pela empresa controlada pelo Governo do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM), definirá também novos itinerários, tarifas e equipes de fiscalização. 

"A EMTU/SP está estudando os itinerários repassados pela Artesp na região. A partir desses dados, irá elaborar estudos técnicos sobre as linhas, conhecendo os itinerários e possíveis seccionamentos (cortes), além da frota disponível e as tarifas praticadas na região metropolitana", informou a empresa por intermédio da sua assessoria de comunicação. 

De acordo com a empresa, uma das primeiras providências tomadas será vistoriar as garagens, inspecionar frotas e implantar o novo padrão visual metropolitano, para que as pessoas possam identificar com facilidade as linhas. 

"A EMTU/SP está preparando uma pesquisa de origem e destino para identificar os itinerários preferidos dos usuários e assim aumentar a oferta de ônibus, melhorando a mobilidade dos moradores dos 26 municípios que compõem a nova RMS", informou a assessoria, sem precisar quando o trabalho será concluído. 

Entre os municípios da RMS estão: Alambari, Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Boituva, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Ibiúna, Iperó, Itu, Jumirim, Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí, Sorocaba, Tapiraí, Tatuí, Tietê e Votorantim. 

A assessoria afirmou ainda que na próxima reunião do "Conselho da Empresa", devem ser anunciadas novas medidas. 

Melhoria da qualidade 

Uma das primeiras empresas a ser vistoriada pela EMTU/SP, o Grupo São João espera que a mudança no gerenciamento regional (Artesp para EMTU) irá aumentar o nível de qualidade e segurança dos serviços prestados. 

Conforme o diretor do grupo, Marco Antonio Franco, deverá ocorrer um incentivo por parte do Estado para junção regional dos transportes, seja pelas integrações físicas entre as diversas empresas operadoras das linhas intermunicipais que compõem a RMS, seja pelo apoio para que essas empresas promovam integrações tarifárias entre as suas operações gerando redução no custo aos passageiros usuários. 

"A EMTU não remunera esse tipo de benefício (integração tarifária entre as linhas de transporte coletivo por ônibus), exceto as integrações realizadas entre os serviços de transporte coletivo por ônibus com outros modais de transporte coletivo que estão sob a responsabilidade do Estado de SP. Nesses 2 casos específicos, há a integração tarifária (a tarifa de integração é menor do que a soma das duas tarifas) e a diferença é suportada pelo governo do Estado", declara o diretor. 

"Com a mudança de gestão, haverá mudança na faixa etária beneficiada com a gratuidade nas linhas intermunicipais da RMS, passando a gratuidade dos atuais 65 anos para 60 anos. Porém para que os passageiros idosos tenham direito a esse benefício, haverá a necessidade de cadastramento, o qual será divulgado em momento oportuno." 

Outro grande benefício que o Governo do Estado já anunciou, será a gratuidade aos estudantes nas linhas intermunicipais, lembra o empresário. "A EMTU juntamente com o Governo do Estado de SP ainda estão trabalhando para melhor adequação dessa norma. Inicialmente terá início na RMSP e depois será estendida às demais regiões metropolitanas", lembrou. 

Com relação à vistoria nos veículos, o diretor do Grupo São João afirma que quase tudo foi fiscalizado em sua empresa: "Olharam desde as áreas de manutenção, até limpeza e higienização, estrutura administrativa, meio ambiente, atendimento e vendas. No tocante aos veículos a vistoria da EMTU já demonstrou ser muito mais rígida do que os critérios adotados por outras autarquias correlatas". 

Novos veículos 

A empresa São João adquiriu cinco ônibus no padrão exigido pela EMTU. "Esses veículos são a confirmação da mudança que está ocorrendo, visto que são os primeiros ônibus nos padrões da EMTU a operar na RMS. Eles contarão com tomadas (padrão USB) para recarga de celular, tablets e notebooks. Provavelmente, até o próximo ano, deverão disponibilizar sinal de internet grátis (WI-FI) aos passageiros. Esses dois benefícios e melhorias fazem parte do projeto de melhoria de toda a frota do Grupo, que será substituída gradativamente", finalizou.

Por Amilton Lourenço 
Informações: Cruzeiro do Sul

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Tarifa de ônibus em Itu-SP vai passar de R$ 2,60 para R$ 2,80 em abril

sexta-feira, 18 de março de 2011

A notícia de que a passagem do ônibus em Itu passará de R$ 2,60 a R$ 2,80 tem causado reclamações por parte dos moradores da cidade e de pessoas que usam o transporte coletivo diariamente no município. De acordo com as informações, divulgadas à população através de cartazes dentro dos próprios coletivos, a mudança ocorre a partir do primeiro dia do mês de abril. Em dois anos, este será o segundo aumento consecutivo da tarifa – que passou de R$ 2,40 a R$ 2,60 em 2010.
“Em Itu é tudo muito próximo e por isso não tem porque ser cobrado esse valor. Em Sorocaba, por exemplo, que é uma cidade bem mais desenvolvida, o preço da passagem é menor do que a de Itu”, destaca a moradora Eliana de Lima. “É caro e não há conforto para o povo. Moro no Pirapitingui e pego o ônibus sempre lotado. Sem contar que dificilmente os transportes passam no horário certo. Sempre há atraso”, completa a amiga Ana Maria da Cruz. De acordo com ela, os transportes chegam a demorar até 30 minutos aos finais de semana, comprometendo assim o seu horário de serviço.

Em entrevista ao Itu.com.br, o diretor de comunicação da Avante, Paulo Barddal, rebateu às críticas da população e afirmou que o aumento é um processo natural. “Também temos as nossas despesas. As pessoas reclamam, mas não levam em conta os gastos anuais da empresa. Os fabricantes e as distribuidoras de combustível elevam as taxas e nós somos obrigados a fazer o mesmo. Além disso, temos aumento das taxas de água e luz, salários dos funcionários, cestas básicas, etc”, justifica.
Além do atraso, reclamações das condições físicas dos veículos são unânimes entre os usuários. “Os ônibus estão sempre lotados e, em alguns casos, os canos para apoio das mãos estão todos frouxos. Sem contar a falta de educação de muitos motoristas, que muitas vezes gritam com os passageiros”, diz Josimara Pascoertto.
“Pra quem usa o serviço todos os dias, são mais de R$ 100. Sem dizer que às vezes viajamos em transportes com estado de conservação abaixo de um padrão confortável e, nos dias de chuva, alguns deles ficam alagados de tanta goteira”, critica Rafael Gomes.

“Os ônibus que rodam em Itu têm o mesmo padrão dos outros que rodam em todo o país. Além disso, todos os anos há renovação da frota. Acontece que alguns defeitos são detectados na manutenção preventiva; outros, menos previsíveis, somente na corretiva. No caso das goteiras, por exemplo, não dá para saber que o teto apresenta problemas antes do período de chuvas. No entanto, assim que o problema é identificado, a instrução é de que o veículo saia de circulação até que seja consertado”, explica Barddal.
Ainda de acordo com ele, nenhum esquema será alterado para os estudantes e pessoas que fazem a compra antecipada dos créditos. “Os bilhetes podem ser adquiridos pelo valor antigo normalmente, até a data-limite imposta pela empresa. As passagens compradas de forma antecipada continuarão sendo descontadas no valor antigo até o esgotamento dos créditos”, finaliza.


Fonte: itu.com.br

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Em Campinas, Fretados deixarão de circular no Terminal Central

segunda-feira, 4 de março de 2013

A partir desta segunda-feira, 4 de março, os ônibus do Serviço de Transporte Fretado não deverão mais circular no Terminal Central. A restrição visa otimizar a circulação dentro do terminal e eliminar os reflexos no trânsito do Viaduto Cury, garantindo mais segurança a motoristas e pedestres.

Atualmente, nos dias úteis, são realizados cerca de 2,2 mil embarques e 1,4 mil desembarques de passageiros do serviço fretado no Terminal Central, com 357 viagens diárias de 54 empresas.

Os fretados também continuam proibidos de circular na pista interna do Corredor Central (formado pelas avenidas Anchieta, Orosimbo Maia, Senador Saraiva, Dr. Moraes Salles e pela Rua Irmã Serafina) e nas vias internas desse polígono. A restrição é de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, e aos sábados, das 7h às 15h. A pista interna é a que fica à esquerda dos canteiros centrais.

Já na pista externa – à direita dos canteiros centrais – podem transitar, mas sem realizar embarque e desembarque. Os fretados devem utilizar a faixa preferencial, sendo proibido o uso nas demais faixas, exceto para ultrapassagens ao longo dos pontos de passageiros.

 Clique aqui para visualizar o polígono do Corredor Central

O desrespeito às restrições sujeita o infrator às penalidades previstas nos artigos 187 e 195 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), sem prejuízo do disposto na Portaria nº 59 do Denatran, de 14 de setembro de 2007, com as seguintes penalidades:

I – Infração de natureza média, com a aplicação de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos);
II - Infração de natureza grave, com a aplicação de cinco pontos na CNH e multa de R$ 127,69 (cento e vinte e sete reais e sessenta e nove centavos).

Casos específicos podem ser autorizados pela Emdec, considerando a regulamentação da via e preservando a fluidez e segurança do trânsito.

Onde embarcar e desembarcar
Tanto a circulação quanto a parada dos fretados é permitida entre o limite externo das vias que compõem o Corredor Central e o Anel Viário “contrarrótula”, composto pelas seguintes vias: Av. Andrade Neves, Av. Barão de Itapura, Rua Jorge Krug, Rua Santos Dumont, Rua Olavo Bilac, Av. Júlio de Mesquita, Rotatória da Praça Imprensa Fluminense, Av. Júlio de Mesquita, Rua Itu, Rua Antônio Cesarino, Via Expressa Waldemar Paschoal, Rua Antônio Carlos de Toledo Neto, Rua Alvares Machado, Av. Prefeito José Nicolau Ludgero Maselli e Praça Marechal Floriano.
Nestes locais, a parada rápida para embarque e desembarque de passageiros ocorre nos seguintes pontos do Sistema de Transporte Coletivo Público (Sistema InterCamp):

Av. Andrade Neves, n° 214
Av. Andrade Neves, n° 472
Av. Andrade Neves, n° 650
Av. Andrade Neves, n° 776
Av. Barão de Itapura, n° 500
Av. Barão de Itapura, n° 980
Av. Barão de Itapura, n° 1.444
Av. Barão de Itapura, n° 1.706
R. Jorge Krug, n° 155
R. Santos Dumont, n° 60
R. Santos Dumont, n° 341
R. Olavo Bilac, n° 101
R. Major Sólon, n° 441 (Praça Heróis de Laguna)
Av. Júlio de Mesquita, n° 959
Av. Júlio de Mesquita, n° 705
Av. Júlio de Mesquita, n° 231
R. São Pedro, n° 202
Av. Benjamin Constant, n° 345
Av. Benjamin Constant, oposto ao n° 660
Rua Barreto Leme, altura do número 1.696
Rua Boaventura do Amaral, n° 606
Rua Boaventura do Amaral, oposto ao n° 1.360 (Praça Carlos Gomes)
Av. Aquibadã, n° 201
Av. Aquibadã, n° 280
Av. Aquibadã, n° 391
Av. Aquibadã, n° 484
Av. Aquibadã, n° 845
Av. Aquibadã, n° 854
Av. Moraes Salles, n° 988
Av. Pref. José Nicolau Ludgero Maselli s/n, esquina com R. Duque de Caxias
Praça Marechal Floriano em frente à Estação Cultura
Praça Marechal Floriano, n° 254, esquina com R. Treze de Maio
Estação de Transferência Expedicionários
R. Onze de Agosto, n° 241 
R. Onze de Agosto, n° 423 
R. Onze de Agosto, n° 663
R. Onze de Agosto, n° 743
Rua Saldanha Marinho, oposto ao n° 1.200 (Praça Regente Izabel)
R. Sebastião de Sousa, n° 370
R. Sebastião de Sousa, n° 284  
R. Silveira Lopes, oposto ao  n° 47 (Praça Júlia Lopes)
Av. Brasil, n° 140
Av. Orosimbo Maia, n° 691 (Praça Waldir de Oliveira)
Rua Eng. Saturnino de Brito, próximo ao n° 204
Rua Saldanha Marinho, n° 460
Av. Francisco Glicério, n° 581
Av. Francisco Glicério, n° 669
Av. Francisco Glicério, n° 2.055
Av. Francisco Glicério, n° 2.187
Rua Tiradentes, n° 279
Rua Tiradentes, n° 543
Rua Dr. Antonio Álvares Lobo, oposto ao n° 333 (Praça Napoleão Laureano)
Av. João Penido Burnier, n° 859 próximo à Academia Campinense de Letras
Av. João Penido Burnier s/n, atrás do Cotuca
R. Delfino Cintra, s/n (Praça Deputada Ivete Vargas)
R. Delfino Cintra, n° 665 (Escola Benedito Sampaio)
R. Delfino Cintra, n° 303

Também segue liberada a circulação nas vias externas ao “contrarrótula”, onde a parada rápida para embarque e desembarque de passageiros deve ser realizada nos pontos estabelecidos da Rede Municipal de Transporte e/ou em locais que não causem transtornos à circulação dos demais veículos, respeitando a legislação vigente.

Entenda o Serviço de Transporte Fretado
Os ônibus fretados prestam um serviço de interesse público. No fretamento, pessoas jurídicas ou autônomos celebram contratos com pessoas físicas ou jurídicas para o transporte de pessoas que normalmente têm um mesmo destino ou vínculo comum - caso, por exemplo, de estudantes ou funcionários de uma mesma empresa.

O serviço é prestado mediante cadastro prévio na Emdec. É emitido um alvará para cada itinerário contratado, após processo em que condutores e veículos atendem aos requisitos estabelecidos na legislação municipal.

As condições para a prestação do serviço (forma de pagamento, prazos e valores, itinerários e tipo de veículo a ser utilizado) são estabelecidas no contrato feito entre as partes interessadas, sem interferência do Poder Público.

Os veículos são vistoriados pela Emdec, com periodicidade que varia de três meses (para veículos com mais de 15 anos) a um ano (para veículos com até cinco anos de fabricação). Se aprovados em vistoria, recebem um selo de aprovação, que deve ser fixado no para-brisa dianteiro.

Os itinerários a serem percorridos são estabelecidos no contrato existente entre as partes e constam no alvará emitido pela Emdec, que fiscaliza seu correto cumprimento. Uma das principais características do serviço fretado, que o difere dos serviços convencional e seletivo, é não haver cobrança de qualquer valor - como tarifa, por exemplo - no momento de sua utilização. O pagamento pela prestação do serviço ocorre, na maior parte dos casos, a cada quinzena ou mês.

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Tarifa de ônibus em Itu sofre novo reajuste e custará R$3

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Menos de um ano depois do último aumento da tarifa de ônibus, a população ituana se depara com mais um reajuste. A partir do dia 22 de fevereiro, a passagem custará R$ 3 e passa a ser a mais cara da região, superando Salto (R$ 2,60), Porto Feliz (R$ 2), Indaiatuba (R$ 2,80) e Sorocaba (R$ 2,95).

Em entrevista ao Itu.com.br, o diretor de comunicação da Viação Avante, Paulo Barddal, justificou que o aumento é um processo natural. “Também temos as nossas despesas. Os fabricantes e as distribuidoras de combustível elevam as taxas e nós somos obrigados a fazer o mesmo. Além disso, temos aumento das taxas de água e luz, salários dos funcionários, cestas básicas, entre outros”, explica.
Renan Pereira / Itu.com.br
Segundo Barddal, os gastos com a mão de obra correspondem a 50% do valor da tarifa, e outros 20% são destinados ao diesel. “Esse é um reajuste normal e necessário para pagar funcionários e fornecedores, senão teremos que fechar as portas”, justifica.

O último aumento ocorreu em 1º de abril de 2011, quando a tarifa passou de R$2,60 para R$2,80, e causou reclamações por parte dos moradores da cidade e de pessoas que usam o transporte coletivo diariamente no município. Este é o terceiro ano consecutivo que a concessionária eleva o valor da tarifa em R$0,20.

A boa notícia é que não haverá alteração para os estudantes e pessoas que fazem a compra antecipada dos créditos. Estudantes pagam 50% do valor, e os usuários terão a opção de adquirir suas passagens através do cartão eletrônico, pelo valor de R$2,80.

No sistema de bilhetagem eletrônica são utilizados cartões com chip de memória e segurança, onde ficam armazenados os créditos equivalentes ao número de passagens que o usuário adquirir. O cartão é recarregável e seu uso indeterminado. Ao aproximar o cartão do validador (equipamento de leitura do cartão) que fica dentro do ônibus, o valor da passagem é descontado dos créditos e a catraca é liberada.

A concessionária Viação Avante é responsável pelo transporte público em Itu desde 2000, quando assumiu a concessão por um período de 20 anos. Mais informações pelo telefone (11) 4813-8850.

Manifestação
Insatisfeitos com o reajuste da tarifa, ituanos estão organizando uma manifestação contra o aumento do ônibus que acontecerá no próximo domingo, 12 de fevereiro, a partir das 17 horas, na praça da Matriz.

Fonte: itu.com.br



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Em Aracaju, Implantação de corredores exclusivos para ônibus é a solução para o trânsito da cidade

terça-feira, 8 de novembro de 2011

No final da década de 1970, o centro de Aracaju era calmo, não havia congestionamentos, o número de veículos era bem menor, mas foram implantadas canaletas exclusivas para a circulação dos ônibus do transporte coletivo da capital, batizando o sistema de transporte de massa. A Rua Itabaianinha era dividida ao meio, da mesma forma que a Avenida Carlos Firpo.

Os ônibus circulavam em sentido inverso ao da via normal, causando grande preocupação com os riscos de acidentes envolvendo pedestres. Não deu certo, porque era uma cópia de projeto executado em Curitiba, sem estudo de viabilidade para as condições de Aracaju.

Naquela época, só duas empresas exploravam o serviço - uma na zona norte e outra na zona sul para evitar concorrência entre elas -, não existia SMTT, mas uma Inspetoria de Trânsito Urbano (ITU). Não havia vale-transporte e nem interligação de linhas. Os ônibus andavam superlotados - da mesma forma que agora - e com uma fiscalização bem mais relaxada.

Hoje, o único corredor exclusivo de ônibus existente em Aracaju é no pequeno trecho da Avenida Rio Branco, no miolo central. E, ao contrário do que ocorreu nos anos 70, comprovadamente, há fluidez. Enquanto os motoristas de táxi ou de carros particulares perdem preciosos minutos retidos num engarrafamento infernal para atravessar menos de mil metros, os ônibus circulam livremente nos dois sentidos, respeitando apenas as paradas obrigatórias.

Agora, parece já haver um consenso entre autoridades, inclusive o prefeito Edvaldo Nogueira, especialistas em trânsito, empresários, motoristas e os próprios usuários, de que não há alternativa no trânsito de Aracaju, a não ser a implantação de corredores exclusivos para os ônibus. Isso ficou constatado até em recente pesquisa do Instituto Única, encomendada pelas empresas de ônibus. O usuário do serviço entende que o corredor exclusivo seria o mecanismo mais viável para proporcionar maior rapidez do serviço do transporte público.

O Setransp, que representa as empresas, garante que os ônibus coletivos estão circulando hoje a uma velocidade média de 14 km/h - um dado contestável por qualquer motorista, porque se tornou comum, em qualquer via de Aracaju, ser ultrapassado por um ônibus urbano, sempre acima dos limites legais de velocidade. As empresas alegam que os ônibus são interrompidos pelo desordenamento do trânsito com carros, motos e ônibus trafegando na mesma via.

Corrigidos esses problemas, no entanto, não haveria nenhuma garantia de melhoria na qualidade. O número de ônibus ainda é reduzido, não há horários pré-definidos - se há não são respeitados -, os motoristas não possuem formação ou treinamento, não param sempre nos pontos, dão freadas bruscas, as linhas são longas demais, as descidas nos terminais para garantir a tarifa única - ainda cara - são repetitivas e demoradas, os veículos saem das garagens sem a limpeza necessária e, apesar da tão propalada renovação da frota, é frequente ver ônibus quebrados no meio da rua e os passageiros ao relento.

Ninguém de bom senso discorda de que o transporte público deve ser mesmo priorizado. Enquanto os milhares de carros particulares, táxis e motos são veículos praticamente individuais, os ônibus transportam cerca de 300 mil passageiros/dia, segundo dados das empresas não confirmados pela SMTT. De qualquer forma, é um número formidável para uma cidade do porte de Aracaju.

Mas é preciso o controle do poder público. Hoje, os empresários, representados pelo Setransp e/ou por seus prepostos no parlamento, ditam mais normas do que a SMTT. E o usuário continua refém, sem saber a quem recorrer. (Gilvan Manoel)


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Itu renova transporte veículo com entrega de 12 ônibus adaptados

quarta-feira, 23 de junho de 2010


As empresas Viação Itu e Viação Avante, responsáveis pela operação do transporte coletivo urbano em Itu, integraram 12 novos ônibus em suas frotas. Os veículos são adaptados aos portadores de necessidades especiais, sendo dotados de elevadores e espaço destinado a passageiros cadeirantes e deficientes visuais acompanhados com cão guia.“Agora, com esses veículos, todas as linhas urbanas de Itu contarão com pelo menos um ônibus adaptado. Além de melhorar a acessibilidade, o investimento demonstra o compromisso das nossas empresas com a comunidade local”, afirma Paulo Barddal, diretor de Comunicação das operadoras.Os novos veículos, fabricados em 2010, têm chassi Mercedes-Benz OF 1722/59, motor eletrônico, catracas e letreiros eletrônicos, dispositivos de segurança que limitam a velocidade e não permitem a movimentação do veículo com as portas abertas. Os carros têm capacidade para transportar 85 pessoas, sendo 33 sentadas, e tiveram custo total de R$ 3 milhões para as duas empresas.Com a aquisição dos novos veículos, que beneficiarão 40 mil pessoas, a frota de ônibus coletivos, que é de 110, passa a contar com 16 adaptados, ou seja, 14,5% do total.
  • Confira as linhas que receberão os novos veículos:
> 02 – Parque Industrial
> 07 – Residencial Potiguara
> 08 – Aeroporto (Centro)
> 11 – Circular (Centro)
> 12 – Rancho Grande
> 15 – Residencial Itaim
> 16 – Circular (Prefeitura/bairros)
> 17 – Circular (bairros/Prefeitura)
> 47 – Extra Hipermercado (região Cidade Nova / Terminal)
> 61 – Rood Shopping
> 75 – Rodovia do Açúcar (região Cidade Nova/Terminal).

Fonte: Itu.com.br
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Mobilidade Urbana na Grande São Paulo: Expansão imobiliária vai travar avenidas na região do ABC

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A expansão imobiliária está à vista de todos no Grande ABC. Basta olhar para cima e no horizonte que é possível ver prédios sendo erguidos. São Bernardo, São Caetano e Santo André concentram os maiores condomínios verticais em construção. Os moradores estão cautelosos com a possível piora no trânsito em vias já saturadas.
As principais críticas são para quem utiliza as avenidas Presidente Kennedy, em São Caetano, Pereira Barreto, em São Bernardo, e Giovanni Battista Pirelli, em Santo André, para sair de casa ou chegar ao trabalho.
Atualmente essas vias já ficam engarrafadas em horários de pico, e estão sendo construídos condomínios que vão despejar mais de 1.000 carros em cada um desses locais, diariamente.
O trânsito foi a maior queixa que o Diário ouviu das pessoas nas três cidades. "Isso aqui vai virar o caos se a Prefeitura não fizer nada para melhorar", disse Getúlio Silva, 60 anos, que há 15 mora no Baeta Neves, em São Bernardo. Ele e vizinhos reclamam da falta de planejamento da administração.
Na Avenida Pereira Barreto, no terreno onde funcionava a fábrica Tognato, estão sendo erguidas torres comerciais e residenciais. A Rua Itu e outras das imediações, no próprio Baeta, já se transformaram em rotas de fuga que os motoristas adotaram para escapar do trânsito, antes mesmo da entrega dos empreendimentos.
A Prefeitura de São Bernardo também já espera pelo impacto na infraestrutura do entorno da Pereira Barreto com a inauguração das torres, mas informou que a autorização para as obras foi concedida pela administração anterior, em 2007.
A falta de melhorias no trânsito ou mudanças gerais de infraestrutura, deixam preocupados os vizinhos dos grandes condomínios.
A Prefeitura informou que estão sendo analisadas propostas de mudanças no Plano Diretor, como a adoção do Programa de Transportes Urbano, que prevê obras como o rebaixamento da Avenida Lions - em execução -, junto com a canalização e implantação de sistema viário ao longo do Ribeirão dos Couros.
O governo municipal também prevê a construção de corredores de transporte coletivo, além do metrô-leve, que terá como destino a Capital. Em 2010, foram concedidos 653 alvarás de construção residenciais e 215 comerciais em São Bernardo.
Para a professora de planejamento urbano Silvana Zioni, da UFABC (Universidade Federal do ABC), esse é um dos prejuízos que a expansão imobiliária traz. "Na questão macro, é excelente a construção de novas moradias, com planejamento e com as devidas licenças do poder público. As microrregiões acabam sofrendo mais, e um dos prejuízos é o aumento do tráfego."

Vizinhos já esperam pela piora da qualidade do trânsito

"Isso aqui virou um inferno", contou a aposentada Conceição da Silva, 74, que reside há 42 anos, no Baeta Neves, em São Bernardo. Ela é uma das preocupadas com a inauguração dos prédios comerciais e residenciais na Avenida Pereira Barreto.
"Se com essas chuvas nós levamos horas para chegar em casa, imagina quando esses milhares de carros começarem a circular por aqui?, disse Ayrton Rodrigues, 66, também do Baeta Neves.
O pôr do sol e a vista do Pico do Jaraguá não são mais possíveis apreciar da janela da casa do técnico em segurança do trabalho, Paulo Beraldo, 51, no Jardim Marajoara II, em Santo André.
Morando há 23 anos no bairro, ele perdeu à vista e a paciência com as construções dos prédios. "Tem pontos positivos, mas inúmeros negativos", afirmou.
Para o presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, Milton Bigucci, que é proprietário de uma construtura que conta com 13 empreendimentos na região, as cidades terão capacidade de receber os novos moradores. "Para ser aprovado, um empreendimento é analisado por vários departamentos e as prefeituras estão preocupadas com a infraestrutura", disse.
O aposentado Valter Guerrero, 56, que mora em São Caetano, espera por mudanças no trânsito e no transporte. "Essa é a hora de colocar em prática algumas promessas que estão no papel."

Em dois anos, mais 18,5 mil apartamentos

O Grande ABC contabilizou em 2010 a comercialização de 6.124 apartamentos, isso até setembro. Esse número é quase o dobro em relação ao mesmo período de 2009, quando a marca foi de 3.187 residências vendidas, segundo a Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC. Nos últimos dois anos, foram construídos 18.520 apartamentos. O fácil acesso ao crédito e as melhorias na economia impulsionaram o mercado.
Em Santo André, os moradores dos bairros Homero Thon, Parque Marajoara II e imediações estão apreensivos com a inauguração de mais um condomínio na Avenida Giovanni Battista Pirelli - uma das ligações com Mauá e a Avenida dos Estados.
A tranquilidade que predomina durante o dia muda drasticamente no fim da tarde para quem vive nas proximidades da Avenida Presidente Kennedy, no bairro Santa Maria, em São Caetano, onde estão em fase de acabamento oito prédios.
A previsão é que 750 famílias passem a morar no local. No município estão sendo erguidos 60 empreendimentos. A Prefeitura informou que todos devem ser entregues até 2012 e está próxima de contratar uma consultoria para planejar o transporte público devido ao processo de verticalização por que passou na última década.

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Em Jundiaí, Tarifa de ônibus aumenta para R$ 3

domingo, 27 de maio de 2012

Uma semana depois de o prefeito Miguel Haddad (PSDB) interferir diretamente nas negociações entre empresários e trabalhadores do sistema de transporte coletivo em Jundiaí, o que proporcionou um acordo que pôs fim à ameaça de greve, a prefeitura anunciou que o preço da passagem de ônibus urbano passará de R$ 2,90 para R$ 3,00 a partir deste domingo.

O reajuste foi de 3,5%, índice bem inferior aos 10,9% aplicados em  maio do ano passado, quando  custava R$ 2,65.

Para calcular o reajuste, a prefeitura diz ter pontuado vários itens que fazem parte da cesta que tiveram aumento de preço no último ano: de combustível, peças de reposição,  aos salários de motoristas e cobradores, que ficou em 7%. 

A prefeitura informou que também buscou deixar o preço da tarifa em Jundiaí no mesmo patamar cobrado em cidades do mesmo porte ou da região, como Osasco, Itu, Vinhedo e Valinhos.

Para cobrar /Assim como fez no reajuste de tarifa do ano passado, a prefeitura informou que vai continuar o processo de renovação da frota em Jundiaí – até o fim de 2012, a meta é renovar 50 veículos e a média de idade dos ônibus, segundo informou a Secretaria de Transportes, caiu de 3,3 anos para 2,9 anos.

Fonte: Diário de SP

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Mais três linhas passam a circular sem cobrador em Porto Alegre

domingo, 5 de junho de 2022


A partir de segunda-feira, 6, a prefeitura, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (SMMU) e da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), autoriza mais três linhas a circularem sem cobrador na Capital. A linha 650 possui baixa demanda e circula sincronizada com a 653, que já opera sem cobrador. A 614 e a 633 estão no pacote de ativação de linhas do Mais Transporte, que será divulgado nesta sexta-feira, 3. A medida segue o critério de escolher as linhas que transportam menos passageiros por viagem. Os usuários do transporte público podem emitir seu cartão TRI sem custo, o que proporciona agilidade no embarque.
Com o acréscimo, Porto Alegre chega a 72 linhas sem cobrador em dias úteis, além das autorizadas a circular exclusivamente nos domingos. Em relação ao percentual de profissionais a retirada totaliza 11% do quadro, com a previsão de chegar a 25% até o fim deste ano.

Novas linhas sem cobradores a partir de segunda-feira:

Linha 614 – Leão Porto Seco
Linha 633 -  Costa e Silva
Linha 650 – Av. Do Forte/Itu Coinma

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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