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Caxias do Sul inicia projeto piloto e implementa ônibus sem catraca

quarta-feira, 24 de novembro de 2021


A secretaria municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade de Caxias do Sul confirmou que, a partir desta terça-feira (23), a Viação Santa Tereza (Visate) dará início ao projeto Ônibus Sem Catraca. Neste projeto, um ônibus do transporte coletivo público urbano atenderá a comunidade sem estar equipado com catraca, a fim de proporcionar novas experiências e facilitar o acesso dos usuários ao ônibus. A novidade poderá ser conferida no ônibus prefixo 241, na L98 - Panazzolo / Vila Verde. O veículo já está identificado e adesivado. O projeto-piloto passará por testes nos primeiros 30 dias.

Sem uma catraca, o ônibus permitirá maior mobilidade do público dentro do veículo, uma vez que o equipamento representa uma barreira que não contribui na facilidade de acesso e de circulação aos usuários. Um dos motivos que levaram a concessionária a optar pela linha que irá receber o piloto é o fato de o itinerário ter grande índice de utilização do cartão Caxias Urbano. Dados da concessionária revelam que aproximadamente 88% dos usuários da linha optam pelo pagamento por meio eletrônico.

Em virtude da linha de ônibus também prestar atendimento à Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (Apadev), haverá um segundo funcionário da concessionária dentro do ônibus, além do motorista, para prestar apoio aos usuários nas novas referências de localização. Ele também circulará para esclarecer à comunidade acerca dos trâmites do projeto Ônibus Sem Catraca.

O projeto Ônibus Sem Catraca, porém, não isentará os usuários do pagamento da tarifa. A leitora do cartão Caxias Urbano ficará mais próxima do motorista e o pagamento poderá ser efetuado tanto via cartão como em dinheiro, assim como ocorre atualmente, garantindo autonomia e responsabilidade do usuário. Após o período de 30 dias, a secretaria e a concessionária reavaliarão o projeto, visando a continuidade ou não da iniciativa.

Informações: Jornal do Comércio 
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Em Campinas, Novo transporte público terá 309 ônibus elétricos em 6 anos

A Administração municipal apresentou ontem em uma sessão pública realizada no Salão Vermelho do Palácio dos Jequitibás as bases do novo processo licitatório para a concessão bilionária do transporte público coletivo de Campinas para os próximos anos. A garantia de redução de custos e incentivo à frota limpa norteiam os principais eixos do novo edital. A previsão é de que a concorrência pública neste setor seja de R$ 7 bilhões para um período de até 20 anos.
Entre os pontos apresentados foram destacados os aspectos da revisão e adequação feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) no antigo edital impugnado. Para o novo edital foram levados em conta uma nova modelagem econômico-financeira, a verificação independente dos atuais contratos, o uso mais eficiente das linhas e, sobretudo, a questão da eletrificação da frota, que passa a contar com 85 ônibus elétricos já a partir do primeiro ano de concessão do novo sistema.

Segundo o secretário de Transportes Públicos, Vinicius Riverete, pelo estudo, no período de seis anos de concessão a frota elétrica deve atingir 309 ônibus, com redução proporcional da frota movida a diesel. Ele comentou ainda sobre os investimentos em tecnologia e ressaltou a importância da modelagem econômica financeira apresentada. Segundo ele, essa modelagem tomou como base o atual preço da tarifa, e prevê economia no subsídio pago pelo poder público, dando sustentabilidade ao sistema e evitando reajustes na tarifa.

"Na minha avaliação, a modelagem econômica financeira apresentada foi muito boa, manteve a mesma tarifa atual, o que é uma coisa muito boa. Se a sociedade optar por um modelo de concessão de 20 anos, nós estamos falando em uma economia de cerca de R$ 150 milhões no período, que é de grande relevância para a cidade. Estamos apostando na eficiência do sistema para garantir sustentabilidade", disse.

Segundo a apresentação, o novo edital irá atender as sugestões do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Ministério Público (MP) feitas em relação ao edital anterior. Também contemplará a racionalização das linhas para adequação ao plano viário do município.

A atual concessão é dividida em quatro áreas identificadas por cores, e o edital anterior, impugnado, estava prevendo seis áreas operacionais e uma área branca. O novo edital, no entanto, está prevendo agora uma racionalização, a partir da operação do sistema com dois lotes. O lote 1 abrange as áreas Norte, Oeste e Noroeste, e o Lote 2, as áreas Leste, Sul e Sudoeste.

Conforme a Administração serão quatro linhas BRT, Terminal Campo Grande/Terminal Metropolitano, Terminal Campo Grande/Terminal Central, via Perimetral, Terminal Ouro Verde/Terminal Central e Terminal Ouro Verde/Terminal Metropolitano, via Perimetral.

Também haverá 10 linhas troncais de média capacidade, que passam por corredores importantes do município, e que futuramente poderão ser convertidas em BRT, além de três linhas centrais, operacionalizadas pelos veículos elétricos.

Dentro do aspecto operacional está a criação de estação central de recarga, criação de unidade de geração elétrica solar, incentivo à adoção de combustível limpo, limpeza e segurança das paradas BRT, e instalação de painéis de mensagens variáveis nas paradas BRT, entre outros.

Toda a racionalização do sistema foi pautada por uma demanda de passageiros projetada para 88 milhões por ano, em 2022, de acordo com a Emdec. Pelos estudos da empresa, essa demanda está em queda desde 2017. De lá para cá, perdeu mais de 20 milhões de passageiros no período, sendo 10 milhões apenas a partir de 2021, com o impacto da pandemia.

Dentro da modelagem institucional e econômico-financeira, o novo edital prevê indicadores de desempenho, um verificador independente e a criação de uma sociedade de propósito específico, estrutura local que possa e que permite maior controle e fiscalização.

Os parâmetros da licitação apontados são o de menor tarifa e maior outorga. O prazo de concessão será de 15 ou 20 anos. No cenário de concessão por 20 anos as vantagens são maiores, como tarifa técnica de R$ 5,02 contra R$ 5,14 de 15 anos. Vale ressaltar que a tarifa técnica é a tarifa que o concessionário tem o direito de receber, não a da catraca. No cenário de 20 anos o subsídio anual é de R$ 63,3 milhões, contra R$ 72,8 milhões no cenário de 15 anos. A Administração prevê, com essa modelagem financeira gerar uma economia total no período de concessão de R$ 142 milhões.

Segundo Riverette, é difícil falar sobre o que seria feito com recursos economizados, mas investimentos em novos modais e em tecnologia estão no radar da Administração. "Nós gostaríamos de fazer mais ciclovias, mas o orçamento é pequeno, mas com uma economia anual de cerca de R$ 10 milhões a partir da nova modelagem financeira, geraria recursos suficientes para fazer bastante coisa, além de criar outros modais de transporte, oferecer mais acessibilidade, melhorar sinalização e até fazer obras grandes. É uma economia grande", ressalta.

Informações: Correio 
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Governo Federal da aval para novo Ligeirão elétrico Leste-Oeste de Curitiba


O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 22 de novembro de 2021, autoriza o financiamento a Curitiba, com garantia da União, para a implantação do Ligeirão Leste-Oeste, que terá ônibus elétricos. Há estudos para adoção de veículos tri articulados.

Curitiba poderá, com o aval federal, realizar contratação da operação de crédito do município junto ao New Development Bank (NDB). Resta ainda validação pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE). A assinatura do contrato de financiamento entre a Prefeitura e o organismo financiador deverá ocorrer até dezembro, com data a ser definida.
“Daremos mais um importante passo na evolução do sistema de transporte coletivo de Curitiba, acreditando que podemos ser sempre mais sustentáveis e eficientes. A liberação dos recursos também evidencia que a Prefeitura mantém desde 2017 seu compromisso com a gestão responsável, o que permite que cuidemos bem dos curitibanos e da nossa amada cidade”, afirma o prefeito Rafael Greca.

O Ligeirão Leste-Oeste, entre Pinhais e Campo Comprido, prevê a reestruturação viária de aproximadamente 22,5 km de canaletas exclusivas e de 7,5 km de vias complementares ao sistema de transporte. Nesse itinerário serão implantados 44,8 Km de ciclofaixas e 66 paraciclos.

Projetos e obras
As obras em andamento para a finalização do Ligeirão Sul, desde a Praça do Japão ao Pinheirinho, feitas com recursos do tesouro municipal, fazem parte da contrapartida da Prefeitura ao financiamento do NDB para o corredor Leste-Oeste.

No trecho sul estão sendo feitas melhorias em 13 pontos de parada e a reestruturação viária de aproximadamente 4km de canaletas exclusivas. As intervenções incluem ainda implantação de aproximadamente 15,6 Km de ciclofaixas e de 26 paraciclos. Com o Ligeirão Norte-Sul operando em sua totalidade, o usuário terá redução do tempo de deslocamento em 26%.
Menos emissões
Com a operação de ônibus elétricos de alta capacidade, o Ligeirão Leste-Oeste representará a evolução do transporte de Curitiba no corredor entre Pinhais e a estação CIC-Norte. Com as obras de infraestrutura e a modernização da linha, os usuários terão ganho de tempo no deslocamento naquele eixo, com conforto e segurança.

Além do aumento da velocidade média operacional, a mudança da matriz energética para ônibus elétricos trará ganhos ao meio ambiente com a redução das emissões de CO2.

Entre as obras previstas estão a implantação da estrutura de ultrapassagem, a reforma e ampliação pontos de parada existentes, além da reestruturação viária de aproximadamente 22,5 km de canaletas exclusivas e de 7,5 km de vias complementares ao sistema de transporte. Nesse itinerário serão implantados 44,8 Km de ciclofaixas e 66 paraciclos.

O projeto prevê ainda obras complementares ao sistema de transporte, como a restruturação viária de 7 km no binário das Olga Balster e Nivaldo Braga e do entorno do Terminal Capão da Imbuia.

Também para o Corredor Leste-Oeste, estão previstas a implantação de três novas estações de transporte, a reforma do Terminal de integração Centenário e Vila Oficinas e a reconstrução dos terminais Capão da Imbuia e Campina do Siqueira.

A estrutura do eixo de transporte seguirá ainda o que prevê a certificação Greenroads®, que inclui pavimento permeável, estrutura cicloviária ao longo da extensão, sistema de coleta de água da chuva, semaforização inteligente, entre outras inovações de acessibilidade segura, paisagismo e iluminação.

Informações: Prefeitura de Curitiba 
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Em São Luís, Ônibus com Tarifa Zero para trabalhadores noturnos inicia serviço

O programa Expresso do Trabalhador, pioneiro no Brasil, com transporte coletivo com tarifa zero, já começou a rodar em avenidas da capital maranhense. O serviço que está disponível para trabalhadores noturnos dos shoppings da capital, que encerram o expediente após às 22h teve a sua primeira viagem nesta sexta-feira (19), por determinação do governador Flávio Dino.
O Expresso do Trabalhador, programa executado pelo Governo do Maranhão por meio da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), já está sendo implantando em rotas que realizam o translado até os terminais da capital, e nos próximos dias será expandido progressivamente. “É mais uma opção de transporte para os usuários do transporte coletivo que vai facilitar o deslocamento das pessoas, diminuindo o tempo de espera e de trajeto e trazendo mais qualidade para a vida dessas pessoas. É uma imensa honra estar contribuindo para a melhoria da população. É um privilégio participar das políticas públicas do governo Flávio Dino idealiza e é um prazer lançar um programa novo, inédito no Maranhão e no Brasil”, frisou Daniel Carvalho, presidente da MOB.

A primeira usuária a utilizar o programa, destacou a importância do Expresso do Trabalhador. “Quero agradecer ao governador Flávio Dino por esse projeto inovador que vai beneficiar muitos usuários, diminuindo o tempo de espera em paradas de ônibus e levando transporte gratuito. O programa foi pensado em nós, como trabalhadores noturnos que tínhamos essas dificuldades. Chegou em boa hora”, pontou Maria Rosenir, usuária do Expresso.

Mais informações

Os veículos circularão em turnos alternados, com horários fixos, sendo de segunda a sábado, trafegando em estradas pavimentadas, podendo as rotas por necessidades e conveniência da população em ser complementadas aos domingos e feriados. Os beneficiários do Programa Expresso do Trabalhador terão acesso ao transporte coletivo através do uso de cartão individual e intransferível que será fornecido pela MOB em conjunto como Sindicato das Empresas de Transporte (SET). 

Conheça as rotas do Expresso do Trabalhador Noturno:

LINHA 1/ ROTA GOLDEN SHOPPING
Partida: Golden Shopping
P1: Tropical Shopping
P2: Terminal Cohama
P3: Terminal Cohab
P4: Rio Anil Shopping
Final: Terminal Cohama

LINHA 2/ ROTA SHOPPING DA ILHA
Partida: Shopping da Ilha
P1: Terminal Cohab
P2: Shopping Rio Anil
Final: Terminal Cohama

LINHA 3/ROTA PÁTIO NORTE
Partida: Pátio Norte Shopping
Final: Terminal Cohab

LINHA 4/ Terminal Cohama
Partida: Shopping São Luís
P1: Shopping da Ilha
P2: Terminal Cohab
P3: Shopping Rio
Final: Terminal Cohab

Informações: Governo do Maranhão 
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Tarifa de ônibus em São Carlos (SP) sobe para R$ 4,50 em 08 de dezembro de 2021


A prefeitura de São Carlos, no interior de São Paulo, vai reajustar a tarifa de ônibus para R$ 4,50 no dia 08 de dezembro de 2021.

O decreto 593, autorizando o reajuste, foi publicado em Diário Oficial.

O novo valor será aplicado aos usuários em geral para pagamento em dinheiro, incluindo as linhas que atendem as regiões de Água Vermelha e Santa Eudóxia.

De acordo com o decreto, o reajuste atende pedido de reequilíbrio econômico da empresa operadora da cidade, a Suzantur (Transportadora Turística Suzano Ltda).

A tarifa da bilhetagem eletrônica permanece em R$ 4,10 para a compra antecipada por meio de Cartão Individual de Recarga Eletrônico.

Os estudantes pagarão R$ 2,25 – 50% de desconto.

A tarifa da faixa 1 vai para R$ 2,70 e é destinada a Domésticas que recebam salário mínimo do Estado de São Paulo, Aposentados e Pensionistas que recebam até 1 (um) salário mínimo federal por mês (40% de desconto),

Na faixa 2, o valor é de R$ 3,60 para Domésticas, Operários, Aposentados e Pensionistas que recebam até 2 (dois) salários mínimos federais por mês (20% de desconto).

Pessoas com 60 anos ou mais continuam com gratuidade.

A prefeitura alega que o índice IPCA acumulado de fevereiro de 2020 (data do último reajuste) a outubro de 2021 é de 12,89%, porém o aplicado foi o índice de 9,75%, ou seja, abaixo do acumulado no período. Somente o óleo diesel acumula uma alta aproximada de 65% no preço.

“Com essa distribuição é possível manter o equilíbrio econômico financeiro do sistema bem como realizar a política de modicidade tarifária, buscando minimizar o impacto para aqueles usuários que não possuem benefícios de descontos tarifários”, explicou em nota, o secretário de Transporte e Trânsito, Paulo Luciano, lembrando que o valor do subsídio permanecerá de R$ 600 mil mensais.

ADAMO BAZANI
Colaborou Jessica Marques
Informações: Diário do Transporte 
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Exemplos de subsídios e repasses para o transporte coletivo se espalham pelo país


De acordo com dados de novembro deste ano da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), 54 sistemas já aportaram subsídios para reduzir o desequilíbrio econômico e financeiro dos contratos de transporte coletivo (ônibus urbano), que se agravaram, principalmente durante a pandemia. No Nordeste, cidades como Fortaleza e Recife são alguns dos exemplos.

Em Fortaleza, o projeto de lei aprovado pela Câmara dos Vereadores prevê a criação de um subsídio pela prefeitura no valor de R$ 32 milhões de reais, podendo esse valor ser adquirido por meio da abertura de crédito adicional especial, a fim de custear os valores adicionais do serviço de transporte público de Fortaleza, assegurando assim a manutenção do preço da passagem de ônibus e minimização dos efeitos da crise.

No caso de Recife, a adoção da portaria 026/2021 vem repercutindo em aporte do poder público no sistema de até R$15 milhões mensais adicionais para as operadoras permissionárias.

Outro exemplo recente é o caso de Gravataí, no Rio Grande do Sul. O prefeito do município encaminhou à Câmara de Vereadores um projeto que prevê, entre outras ações, a redução da tarifa do transporte público na cidade em pelo menos R$ 1, que será custeada com subsídios. O gestor, Luiz Zaffalon, declarou que “reduzir o preço da passagem é um ganho direto dos mais necessitados da nossa sociedade, dos pobres, dos trabalhadores”, segundo informou o jornal Correio do Povo.

“Exemplos como esses, de Recife e Fortaleza, ilustram bem a necessidade, a urgência e a importância dos poderes públicos agirem de forma a garantir a manutenção e a continuidade de um serviço tão essencial para a população. Por conta da pandemia, que reduziu em 55% o número de passageiros nos ônibus e de uma sequência jamais vista de aumentos do óleo diesel, o transporte coletivo de passageiros no Brasil inteiro mergulhou numa situação que, sem apoio das esferas de governo, não haverá solução possível”, afirmou o diretor institucional do Sintur-JP, Isaac Moreira.

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de João Pessoa (Sintur-JP) sustenta que, ao contrário de Recife e Fortaleza, onde esses municípios já agiram para manutenção do serviço e de um custo baixo para a população, na capital paraibana, o sistema opera sem receber nenhum subsídio ou repasse, o que prejudica ainda mais a situação do sistema.

“Com essa queda abrupta de passageiros, e como o passageiro pagante é a única fonte de receita do transporte coletivo em João Pessoa, a conta entre receita e custos não fecha e isso é muito preocupante e precisa de ação dos poderes públicos para que não haja comprometimento do serviço para a população”, arrematou Isaac Moreira.

A NTU alerta sobre a situação. Em nota recente, a entidade afirma que os prejuízos acumulados pelas empresas que operam os serviços de transporte público por ônibus urbano em todo o país já alcançam R$ 21,37 bilhões desde março do ano passado, decorrente da queda do número de passageiros e da obrigatoriedade de manutenção da oferta. Esse prejuízo já fez com que 52 empresas suspendessem a prestação dos serviços ou permanecessem sob intervenção ou recuperação judicial, até o momento.

Por Larissa Freitas
Informações: Paraíba Polêmica 
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Justiça autoriza a Riocard a participar da licitação de bilhetagem eletrônica no Rio


A Justiça do Rio autorizou a Riocard TI a participar do processo de licitação que vai escolher a empresa responsável pelo novo sistema de bilhetagem eletrônica nos transportes públicos da cidade do Rio. O edital publicado pela Prefeitura da capital fluminense não permitia o envolvimento de empresas ligadas ao setor de transportes na Região Metropolitana. A abertura do envelope com o nome da empresa escolhida deve acontecer no próximo dia 7 de dezembro.
 
A decisão para que a Riocard participe do processo é da 10ª Vara de Fazenda Pública. A justiça entendeu que a decisão de proibir empresas de transportes a participar da licitação é ilegal. A Riocard TI é uma empresa formada por empresários ligados ao transporte público do Rio. 

"Sem qualquer justificativa razoável, a decisão do governo municipal contrariava fundamentos que regem a administração pública e normas estabelecidas pela Lei Geral de Licitações (Lei nº 8.666/93). O veto à participação da Riocard TI feria a regra constitucional da igualdade perante a lei entre as empresas interessadas na licitação, com a seleção da proposta mais vantajosa para a administração pública, reconhecendo princípios como: maior competitividade; eficiência; impessoalidade; isonomia; e a própria supremacia do interesse público", diz a nota da Riocard que completa:

"A Riocard TI reafirma mais uma vez o seu compromisso de contribuir para o desenvolvimento da mobilidade urbana e inovar cada vez mais no atendimento aos seus mais de 4 milhões de clientes que utilizam com regularidade todos os meios de transporte coletivo em mais de 40 cidades do Estado do Rio".

Informações: O DIA
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Adiada votação do projeto que altera isenções no transporte público de Porto Alegre


O Projeto de Lei que altera as isenções no transporte público de Porto Alegre teve a votação adiada, por falta de quórum. Nesta segunda-feira, os vereadores encerraram a discussão do texto na Câmara Municipal. Com isso, a tendência é a de que matéria deva ser votada na quarta.

De acordo com a prefeitura, a atualização do projeto abrange as isenções para estudantes do ensino fundamental com renda per capita de até R$ 1.650; idosos com mais de 65 anos; portadores de enfermidades, como HIV, e acompanhantes; crianças e adolescentes de assistência social e acompanhantes, e soldados em serviço da Brigada Militar. Vale destacar que uma emenda, apresentada pelo vereador Cassiá Carpes (PP), tenta incluir os servidores do Corpo de Bombeiros entre os isentos – com apoio de vereadores da oposição.

Se aprovada sem alterações, a proposta reduz 14 para cinco o número de categorias com direito a isenções. Conforme o projeto, protocolado na Câmara em 26 de outubro e incluso na pauta em 3 de novembro, estudantes de baixa renda do ensino fundamental, com renda per capita de até R$ 1.650, terão 100% de isenção na primeira e segunda passagem. Já os estudantes de baixa renda dos ensinos médio e técnico, com renda de até R$ 1.650, vão ter isenção de 75% da primeira e 100% na segunda tarifa. Alunos de baixa renda dos ensinos superior, profissionalizante ou preparatório, com renda de até R$ 1.650 terão 50% de isenção na primeira e 100% na segunda passagem.

O texto também estabelece que estudantes dos ensinos fundamental, médio, técnico, profissionalizante, graduação e preparatório, com salário per capita entre R$ 1.650,01 e R$ 1.925, tenham 50% de isenção na primeira e segunda tarifa. Já aqueles com renda per capita entre R$ 1.925,01 e R$ 2.200 garantem 25% de isenção na primeira e 50% na segunda passagem.

Para receber o benefício, todos os estudantes deverão estar cadastrados no CADÚnico. As pessoas com deficiência permanente física, mental, auditiva ou visual, vivendo com HIV, e acompanhante, com renda não superior a R$ 6.600, deverão regular o cadastro na entidade representativa ou assistencial e ter inscrição no CADÚnico.

Crianças e adolescentes assistidos deverão estar matriculados ou vinculados a entidade social ou socioeducativa, ter inscrição no CADÚnico, ter renda familiar não superior a R$ 1.650, desenvolver atividades no turno e contra turno na entidade referida. Já os profissionais da Brigada Militar deverão se apresentar uniformizados e estar na ativa.

Informações:Correio do Povo

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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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