Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

Metrô do DF fica fechado por três domingos no mês de fevereiro

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

A população do DF que faz uso do metrô precisa ficar atenta pois nos domingos 6, 20 e 27 de fevereiro a circulação de trens será suspensa. De acordo com a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), a ação será para a realização de manutenção preventiva nas vias e cerca de 600 metros de trilhos serão substituídos. As obras acontecerão entre as estações Shopping e 114 Sul.


Ainda de acordo com o Metrô-DF, outras atividades de manutenção que poderiam causar impacto à operação também serão concentradas nesses dias. As obras começam no final da operação do próximo sábado (5/2) e seguem de forma ininterrupta até a madrugada de segunda-feira (7/2), no horário em que, normalmente, as estações reabrem, por volta das 5h30.

Trem fora dos trilhos
No dia 21 de janeiro, um trem descarrilou em Ceilândia, entre as estações do Terminal de Ceilândia e Ceilândia Norte. Um vídeo gravado por passageiros registrou o momento. Ninguém se feriu durante o incidente.

Em setembro de 2021, também ocorreu um descarrilamento, ma,s dessa vez, próximo à Estação Central. O vagão teve que ser evacuado e a estação, isolada. O trecho entre os pontos Central e Galeria ficaram fechados.

Informações: Correio Braziliense
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Em Campinas, Emdec promove ajustes na operação de 70 linhas de ônibus

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) promove novos ajustes na operação do sistema de transporte público coletivo municipal. Essa é a primeira grande ação em fevereiro; em janeiro já ocorreram duas grandes intervenções no transporte. “É mais uma rodada de ajustes pontuais, com o objetivo de adequar a operação à atual demanda de passageiros; e melhorar o atendimento”, pontua o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.

A partir desta quarta-feira, dia 02 de fevereiro, 70 linhas terão ajustes na programação, com mais opções de horários, após o retorno do recesso. São elas:
114 – Jardim Melina / Corredor Central;
115 – Adhemar de Barros;
116 – Terminal Ouro Verde / Shopping Dom Pedro;
117 – DIC VI;
117.1 – DIC VI;
118 – Terminal Ouro Verde;
120 – Terminal Ouro Verde;
121 – Terminal Ouro Verde;
123 – Terminal Campo Grande / Terminal Ouro Verde;
130 – Terminal Vida Nova / Terminal Central;
131 – Terminal Vida Nova;
131.1 – Terminal Vida Nova;
134 – Terminal Barão Geraldo;
153 – Terminal Vila União;
154 – Terminal Vila União;
163 – Campos Elíseos;
164 – Parque Tropical;
190 – Jardim São Domingos;
191 – Jardim Fernanda;
191.1 – Jardim Fernanda;
194 – Jardim Itaguaçu;
205 – Terminal Campo Grande / Terminal Ouro Verde;
210 – Terminal Campo Grande / Terminal Barão Geraldo;
211 – Terminal Campo Grande / Shopping Iguatemi;
212 – Terminal Itajaí;
212.1 – Terminal Itajaí;
213 – Terminal Itajaí;
214 – Terminal Itajaí;
221 – Satélite Íris IV;
222 – Jardim Florence;
223 – Satélite Íris III;
229 – Jardim Florence II;
253 – Swift / Vila Boa Vista;
255 – Parque Via Norte;
260 – Nova Aparecida / Shopping Iguatemi;
263 – Terminal Padre Anchieta;
263.1 – Terminal Padre Anchieta;
265 – Padre Anchieta;
265.1 – Padre Anchieta;
269 – Terminal Padre Anchieta / Terminal Barão Geraldo;
310 – Vila Olímpia;
314 – Terminal Padre Anchieta / Terminal Barão Geraldo;
316 – Parque Cidade;
317 – Jardim São José / Jardim São Marcos;
321 – Centro Médico;
323 – Vila Holândia;
324 – Real Parque;
329.1 – Terminal Barão Geraldo / Cidade Judiciária;
332 – Hospital das Clínicas;
333 – Terminal Barão Geraldo;
345 – Jardim Carlos Lourenço / Cidade Judiciária;
348 – Vila Marieta / Cidade Judiciária;
349 – Vila Formosa;
351 – PUCC;
353 – Alphaville;
357 – PUCC;
359 – Jardim Esmeraldina / Estação Cidade Judiciária;
360 – Proença / Castelo;
371 – Estação Parque Prado;
391 – Nova Sousas;
391.1 – Nova Sousas;
396 – Sousas;
403 – Nova Europa;
408 – Parque Jambeiro;
408.1 – Parque Jambeiro;
412 – Parque Eldorado;
413 – Jardim São José;
414 – Parque Oziel;
415 – Gleba B;
422 – Jardim Nova América.

As linhas 314, 317, 324, 357 e 371 também terão aumento na frota.

Neste dia 1º de fevereiro, a linha 368 – Jardim Itatiaia também teve aumento na frota operacional e retornará a operação aos sábados e domingos.


Ações em janeiro
Em janeiro, a Emdec fez ajustes nas operações das linhas: 116; 117; 121; 134; 135; 154; 190; 191; 192; 197; 201; 209; 209.1; 210; 211; 212; 214; 215; 229; 249; 250; 263; 310; 313; 333; 341; 346; 353; 359; 367; 371; 380; 389; 392; 403; 404; 408; 414; 415; 422; 430; 431; e 432.

As linhas 101, 102, 108 e 171 tiveram ampliação no itinerário para atendimentos a novos pontos de interesse.

Para informações sobre o transporte público de Campinas, a população conta com o aplicativo “Cittamobi”, disponível para os sistemas operacionais Android e iOS. Ele informa, em tempo real, o horário da chegada do ônibus, locais de embarque e desembarque, itinerários, acessibilidade, entre outras funcionalidades.

Informações: EMDEC
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SPTrans muda itinerários de nove linhas para estacionamento de guindaste


A SPTrans informa que no domingo, dia 6 de fevereiro, entre 6h e 18h, nove linhas terão seus itinerários desviados durante estacionamento de guindaste na Av. Dr. Hugo Beolchi, 774, Zona Sul da cidade.

Confira o itinerário:

5123/10 Jd. Miriam – Hosp. São Paulo
5106/10 Jd. Selma – Lgo. São Francisco

Ida: Normal até a Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, Viad. Jabaquara, Av. Jabaquara, prosseguindo normal.
Volta: Normal até Av. Jabaquara, Viad. Jabaquara, Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, prosseguindo normal.

4721/10 Shop. Plaza Sul  - Metrô Jabaquara

Ida: Normal até a Av. Jabaquara, Viad. Jabaquara, Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, Viad. Jabaquara, Av. Jabaquara, prosseguindo normal.

574A/10 Metrô Conceição – Term. Vl. Carrão

Ida: Sem alteração.
Volta: Normal até a Av. Jabaquara, Viad. Jabaquara, Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, Metrô Conceição.

5128/10 Jd. Apurá – Metrô Conceição

Ida: Normal até a Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, Rua Guatapará, Av. do Café, acesso, Av. Eng. George Corbisier, Rua Curupiás, Av. Dr. Luiz da Rocha Miranda, Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, Metrô Conceição.
Volta: Sem alteração.

5164/10 Vl. Sta. Catarina – Pq. Ibirapuera
5164/21 Cid. Leonor – Pq. Ibirapuera
6338/10 Jd. Miriam – Pq. Ibirapuera

Sentido único: Normal até a Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, Viad. Jabaquara, Av. Jabaquara, prosseguindo normal até Av. Jabaquara, Viad. Jabaquara, Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, prosseguindo normal.

5106/21 Jd. Selma – Term. Água Espraiada

Ida: Normal até a Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, Viad. Jabaquara, Av. Jabaquara, prosseguindo normal.
Volta: Normal até Av. Indianópolis, Av. Jabaquara, Viad. Jabaquara, Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, prosseguindo normal.

Informações: SPTrans
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CCR assume duas linhas de trens da CPTM e está de olho em novos editais para crescer no País

Marcio Hannas tem um currículo e tanto. É formado em Engenharia pelo ITA e tem MBA na UCLA. Trabalhou na consultoria Booz & Company em São Paulo e Nova York. Passou por Vale, Caoa e tocou o VLT Carioca por cerca de quatro anos. Desde 1.º de janeiro, é o presidente da Divisão de Mobilidade da CCR.

Entre suas atribuições está a gestão das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que acabam de passar às mãos da concessionária. Ele afirma que é preciso ampliar e melhorar a oferta de serviços aos usuários. Ao Estadão, Hannas falou sobre os resultados da área em 2021 e diz que o número de passageiros transportados deve voltar a crescer em breve


Como foi o desempenho da área de Mobilidade da CCR em 2021?

Marcio Hannas: A mobilidade ainda está sofrendo as consequências das restrições de circulação de pessoas por causa da pandemia. De todo modo, em 2021 houve crescimento em relação a 2020. Em número de passageiros transportados, a alta foi de 6%. Porém, ao comparar dezembro de 2021 com dezembro de 2020, o crescimento foi de 20%. No início do ano, sofremos com a segunda onda da covid-19, o que prejudicou a retomada.

Mas as pessoas estão aprendendo a lidar com a pandemia, estabelecendo e criando regras e formas de convivência. Isso permitiu uma volta da circulação e, obviamente, o transporte público tem um papel importante na viabilidade desses deslocamentos. Na CCR, fizemos um trabalho grande para aumentar o conforto e a segurança dos usuários. Implementamos uma frequência maior de limpeza dos trens.

No caso do VLT, instalamos a abertura automática das portas, de forma que o passageiro não precisa mais tocar o botão. No metrô Bahia, adotamos um processo por meio de uma nuvem que faz a limpeza do ambiente. Também passamos a trocamos os filtros de ar-condicionado com mais frequência. Tudo para aumentar a segurança dos ao utilizar o transporte público.

A CCR fez ações para esclarecer os usuários sobre os cuidados com a covid-19?

Hannas: Divulgamos recomendações nos trens e nas paradas. Além de, obviamente, cobrar o uso da máscara nos trens e estações que são fechadas, seguindo as orientações das autoridades. Por causa do crescimento dos serviços de entrega, fizemos uma ação conjunta com o Ifood e criamos na estação Eucaliptos (Linha 5-Lilás) do metrô de São Paulo um ponto de apoio para os profissionais que trabalham com delivery.

O espaço tem banheiro, copa com micro-ondas, onde eles podem aguardar os chamados, se alimentar e descansar de forma mais confortável. Também doamos R$ 8 milhões para o Instituto Butantã para apoiar a fabricação de vacinas. Doamos R$ 3 milhões para a compra de insumos para as campanhas de vacinação.

E investimos em ações culturais para que as estações não sejam apenas locais de passagem, mas também onde as pessoas possam realizar e participar de ações culturais, por exemplo.

Como funciona esse projeto?

Hannas: Ele busca envolver as comunidades do entorno das nossas estações. Qualquer instituição que tenha interesse de usar nossas estações para atividades culturais pode fazer uma proposta. Ela será avaliada pela nossa equipe, para que possa ser viabilizada. É um trabalho que vai além de oferecer cultura para nossos passageiros.

Ou seja, visa criar oportunidades para que as pessoas das comunidades possam mostrar seus trabalhos. Ou seja, é um espaço onde elas podem fazer performance e divulgar a sua arte.

Há outros serviços oferecidos pela empresa?

Hannas: No metrô Bahia, temos o serviço de locker. Por R$ 4, o vendedor deixa o produto trancado em um armário com a chave digital. Ele informa o código para quem o comprador retire o produto que comprou no momento em que preferir. Essa é uma tendência.

Estamos sempre pensando em formas de agregar valor aos serviços oferecidos aos passageiros. Queremos que o nosso sistema não seja só de mobilidade humana, mas que também traga facilidade e comodidade aos usuários. São iniciativas que ajudam a transformar o espaço e a prestar um bom serviço.

Como a aceleração da digitalização impactou os negócios da CCR?

Hannas: Talvez o ponto em que isso ficou mais claro é o processo de compra de passagens. E claro que esse é um serviço regulado. Portanto, não temos autonomia completa nesse caso.

Entre outros, oferecemos aluguel de guarda-chuva nas estações, que pode ser pago por meio de moeda digital. Sempre buscamos oferecer soluções que criem comodidade.

A CCR também tem algum tipo de app ou site de apoio ao usuário?

Hannas: Temos o Quicko. O app funciona em localidades com São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Ele oferece informações em tempo real que facilitam os deslocamentos.

Ou seja, qual é a melhor forma de você ir do ponto “A” ao “B”, quanto tempo isso leva e quanto custa. Nesse caso, o objetivo também é facilitar a vida do passageiro. A Quicko é uma plataforma multimodal, que reúne dados para promover a mobilidade urbana.

A CCR tem parcerias para incentivar o transporte multimodal?

Hannas: Em algumas estações, o passageiro tem a possibilidade de fazer a última milha usando a própria bicicleta ou alugando uma. Também permitimos que o passageiro circule com a bicicleta dentro do trem.

Isso pode ser feito de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h. Bem como em qualquer horário nos fins de semana e feriados.

A oferta de soluções integradas para viagens da última milha é uma tendência?

Hannas: Creio que seja tendência mundial. Nossa principal preocupação é a segurança. Por exemplo, como viabilizar que a bike viaje no mesmo vagão que o passageiro. E é por isso que limitamos os horários.

No pico, os trem ficam muito cheios e, como não foram projetados para transportar bike, priorizamos o passageiro.

O que é preciso fazer para melhorar as políticas públicas e o comportamento do usuário em prol de um transporte mais eficiente?

Hannas: Com a pandemia, houve uma flexibilização dos horários das pessoas. Juntamente com o trabalho remoto, ocorreu uma suavização nos horários de pico da manhã e da tarde. Isso permitiu distribuir melhor a demanda. O investimento é importante para acompanhar o crescimento da procura e oferecer conforto e um serviço de qualidade.

Nos horários de pico, sempre vai haver trem mais cheio. Isso ocorre em qualquer país do mundo, seja desenvolvido ou não. A operação tem de ser viável economicamente e o passageiro tem de conseguir pagar por ela. Não adianta ter uma oferta enorme de capacidade se a tarifa for tão alta que o passageiro não consiga pagar.

Esse balanço é muito importante. É claro que o passageiro é o mais importante, mas não podemos dissociar isso da questão econômica. Ou seja, a operação precisa ser viável.

Regularmente, fazemos pesquisas de satisfação com os usuários para medir questões como praticidade, facilidade, uso e segurança. Isso é justamente para nos ajudar a equilibrar a oferta de serviço à satisfação do passageiro. E, quando a CCR implanta ou assume uma operação, esse é uma questão muito importante.

Quando o número de passageiros vai voltar a crescer?

Hannas: Neste início de ano, o impacto da Ômicron está sendo grande. Mas olhando o que já aconteceu em outros países, onde essa onda chegou mais cedo, dá para imaginar que o pico será mais “fechado”. Ela sobe muito rapidamente, mas também desce rápido.

Pensando pelo lado positivo, o pico aconteceu no período de férias, quando há menos pessoas circulando. Nossa expectativa é que seja em março ou, no máximo, em abril, a gente esteja com a situação muito mais bem controlada. Assim, a demanda deve retornar aos patamares próximos ao de antes do início da pandemia.

Claro que o retorno vai ser gradual. Existe uma mudança de comportamento da população, das empresas, que têm regras para evitar a contaminação e mais flexibilidade no trabalho, com a adoção de home office.  Isso vai garantir mais tranquilidade no retorno aos ambientes compartilhados.

Quais são os planos para 2022 e o que será feito para alcançar as metas?

Hannas: A CCR acaba de assumir as operações das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM de São Paulo. Essa é uma das maiores operações de mobilidade urbana. E isso é um grande desafio. Nosso plano é reformar sete estações até janeiro de 2023. No total, 26 estações vão ser reformadas e isso deve consumir a maior parte dos investimentos estimados em R$ 3,8 bilhões nos três primeiros anos da concessão.

Os passageiros devem começar a perceber uma melhora da infraestrutura e do serviço já nesse início de 2022. Além disso, existem projetos novos que estamos avaliando. Eles têm de ser sustentáveis do ponto de vista econômico, social e ambiental.

E é preciso que haja segurança jurídica para que a gente possa fazer esses investimentos. Então, temos expectativas em relação aos editais que serão lançados em 2022. Estamos avaliando todas as oportunidades e esperamos continuar crescendo e conquistando novos contratos.

Se fosse possível, independentemente da viabilidade, o que o sr. gostaria de implementar?

Hannas: A gente tem sempre que observar as questões regulatórias e os riscos. Como engenheiro, eu digo que, se não houver limitação de tempo e dinheiro, tudo é possível. Em São Paulo, já temos linhas que são operadas sem o condutor.

Na Bahia, há um projeto que mostra, por exemplo, qual carro está mais vazio para que a pessoa possa se posicionar. Isso facilita o embarque e o desembarque. Nas estações da linhas 8 e 9, já temos o compromisso de implantar wi-fi. O objetivo é sempre melhorar o conforto nos deslocamentos.

Que mensagem você enviaria ao Márcio que estava se formando há 30 anos no ITA?

Hannas: Ter mais atenção para o social. Creio que eu vivia em uma bolha. Tinha facilidades, pais que me sustentaram, estudei em boas escolas. Talvez naquela época eu não valorizasse tanto a questão social por ter tido pouca exposição às dificuldade é aos desafios que a maior parte da população passa.

Então, a mensagem seria para ficar mais aberto e buscar devolver à sociedade o que ela me ofereceu. Tenho como missão usar meu conhecimento e aprendizado em benefício dos outros, não apenas em benefício próprio.

O que é importante para oferecer o melhor serviço?

Hannas: Tem uma coisa que a gente não mede, mas que para mim é fundamental, que é o engajamento da equipe. E isso transforma a vida das pessoas. Eu que vim do VLT (do Rio de Janeiro) e um das coisas que a gente sempre valorizou foi o tratamento dado aos passageiros.

Teve o caso de um fiscal que encontrou uma quentinha que foi esquecida. Ele guardou na geladeira e, quando a pessoa ligou perguntando, ficou sabendo que estava bem guardada e que ele poderia buscar na estação. Outro passageiro esqueceu um passarinho.

O colaborador que trabalha com achados e perdidos buscou uma gaiola, comprou comida e cuidou do passarinho. E, quando o dono foi buscar, nosso colaborador disse que ele poderia levar a gaiola emprestada e devolver depois. Esse cuidado e carinho faz muita diferença e pode transforma a vida das pessoas.

Informações: Estadão
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Prefeitura do Rio vai comprar 556 novos articulados do BRT

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022


A Prefeitura do Rio, por meio da secretária de Transportes, Maína Celidonio, afirmou que o município irá comprar 556 novos ônibus. O edital para os primeiros 300 sai no fim de fevereiro. A segunda fase da licitação será para a concessão da operação dos serviços do sistema, prevista para abril deste ano.

“Nossa intenção é, ao longo do segundo semestre, estar com esses 300 novos ônibus no Transcarioca e no Transolímpico. Os 200 hoje em operação vão para o Transoeste, enquanto realizamos as obras de recuperação do pavimento do corredor. No segundo semestre, compraremos mais articulados para colocar no Transoeste e no Transbrasil em 2023“, afirmou a secretária ao O Globo.

O novo formato possibilitará uma melhora no atendimento à população, com mais veículos, menos lotação e intervalos menores entre os ônibus“.

Desde o início da pandemia, os cariocas tem sofrido com a falta de ônibus do BRT, além da manutenção precária e da falta de ar-condicionado em pleno verão.

O movimento do Poder Público é uma tentativa de tirar das mãos dos empresários o controle sobre as informações da arrecadação.

“Nossa intenção é, ao longo do segundo semestre, estar com esses 300 novos ônibus no Transcarioca e no Transolímpico. Os 200 hoje em operação vão para o Transoeste, enquanto realizamos as obras de recuperação do pavimento do corredor. No segundo semestre, compraremos mais articulados para colocar no Transoeste e no Transbrasil em 2023“, disse a líder da pasta ao Globo.

A prefeitura anunciou a intervenção do sistema do BRT em março de 2021. Em setembro, a medida foi prorrogada em pelo prazo de seis meses. Os interventores alegam que, quando assumiram, mais da metade da frota de 297 veículos estava sucateada.

“Apesar do aumento do número de articulados em condições de circular, de 120 para 200, ainda há muito trabalho pela frente”, afirmam em nota.

“Gastamos milhões em manutenção, mas a frota de BRTs está no fim de sua vida útil. E aparelhos de ar-condicionado danificados (janelas não abrem) são motivo de pane, porque passageiros quebram os vidros“, diz Maína.

Informações: Diário do Rio
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Em Curitiba, Mais 17 linhas de ônibus com pagamento com cartão-transporte

Considerado mais prático e seguro, o cartão-transporte ajuda a dar velocidade no embarque, além de diminuir a circulação de dinheiro nos veículos, o que inibe assaltos e roubos.


As 17 linhas (lista abaixo) atendem as regiões do Boa Vista, Cajuru, Boqueirão, Pinheirinho, e Bairro Novo. As linhas são alimentadoras, ou seja, que fazem a ligação entre terminais e regiões próximas.

Atualmente, mesmo aceitando dinheiro, o cartão já é o principal meio de pagamento nessas 18 linhas, com 73% de participação, segundo a Urbanização de Curitiba (Urbs), que administra o transporte coletivo na cidade.

"O cartão já é o principal meio de pagamento dos usuários do transporte coletivo, com mais de 70% no total das linhas. Trata-se de uma mudança que veio para ficar, tanto pela agilidade no embarque, sem a necessidade de esperar pelo troco, por exemplo, quanto pela facilidade de carregar os créditos, o que pode ser feito em terminais, por aplicativos e pelo WhatsApp", lembra o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

Atendimento
A confecção do cartão é gratuita. Para atender o usuário que vai precisar fazer o cartão, a Urbs está reforçando o atendimento nas suas unidades localizadas nas Ruas da Cidadania nesses bairros. Também é possível fazer o cartão na sede da Urbs, junto à Rodoferroviária, no bairro Jardim Botânico.

Para fazer o cartão nessas unidades, o usuário deve agendar atendimento pelo site da Urbs. Desde dezembro, cartazes nos ônibus informam sobre a mudança. O usuário também pode apontar a câmera do celular para um QR Code e ser direcionado para a página de agendamento.

Como fazer o cartão
Fazer o cartão é rápido e fácil. É necessário levar ao local de atendimento documento de identificação com foto, CPF e comprovante de endereço. No caso de menores de idade, o cartão pode ser solicitado pelos pais ou responsável legal, apresentando documento de identificação original com foto de ambos. Todas as unidades e o Urbs Móvel trabalham de 11h às 17h em dias úteis.

Outras funções
Com o pagamento exclusivo por cartão, 120 cobradores que atuavam nessas linhas ficarão à disposição das empresas para desenvolverem outras funções, como fiscalização, ou atenderem outros itinerários.

O transporte coletivo de Curitiba conta atualmente com 254 linhas urbanas. Com essas 17 linhas, sobe para 148 o número de linhas que aceitam apenas o pagamento com o cartão. Desde o início da pandemia, 24 outras linhas já haviam migrado para uso exclusivo de cartão – 18 delas em novembro de 2021.

Confira as linhas que passam a aceitar apenas cartão-transporte

Regional Boa Vista
232 - Aliança
X39 - Reforço Santa Cândida

Regional Cajuru
332 - Acrópole
334 - Agrícola
336 - V. Reno

Regional Boqueirão
511 - São Francisco
512 - Itamarati
513 - Hauer/Boqueirão
515 - Iguapé II

Regional Pinheirinho
640 - Palmeira
642 - Ganchinho
643 - Umbará
646 - Pompeia/Janaina
654 - Campo Alegre
680 - Rurbana
690 - Vila Juliana

Regional Bairro Novo
552 - Sambaqui

Informações: URBS
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Reajuste da passagem de trem da SuperVia de R$ 5 para R$ 7

Nesta terça-feira (25), movimentos populares, centrais sindicais e estudantes foram às ruas do centro do Rio de Janeiro protestar contra o reajuste da passagem de trem da SuperVia. A concessionária anunciou que a tarifa vai aumentar de R$ 5 para R$ 7 a partir do dia 2 de fevereiro. Cerca de mil pessoas participaram do ato na Central do Brasil, estação com grande circulação de trabalhadores e destino de todos os ramais de trem da SuperVia.


"A SuperVia lucra com a miséria do povo", escrito em um dos cartazes na manifestação denuncia que o reajuste vai afetar principalmente a camada mais pobre da população carioca que mora longe do local de trabalho. O gasto com a passagem de trem pode chegar a R$ 300 por mês com o novo valor, sem contar o custo adicional com outros modais como ônibus e metrô.

Para Fabiana Amorim, Diretora Executiva da União Nacional dos Estudantes (UNE), o alto custo com deslocamento beneficia apenas um setor: as empresas de transporte.

"O aumento da passagem não é algo isolado, é parte de um projeto político que se aprofundou na pandemia de enriquecimento de poucos. Esse aumento do trem, assim como das barcas, significa que empresas privadas estão enriquecendo com um serviço que deveria ser um direito. Direito de estudar, trabalhar mas também ao lazer. Muita gente vive no Rio de Janeiro, uma das cidade mais bonitas do mundo, e não tem como ir na praia, no museu, porque não tem o dinheiro da passagem", disse.

Além do aumento, os usuários reclamam do sucateamento do serviço da SuperVia e a falta de segurança nas estações mais afastadas. Os passageiros ainda lidam diariamente com intervalos irregulares e a redução da frota durante a pandemia. O encerramento da linha expressa nos ramais Santa Cruz e Japeri também aumentou o tempo de viagem entre o centro e as zonas norte e oeste do Rio.

Em nota, a SuperVia afirma que está negociando com o governo Cláudio Castro (PL) para reduzir o impacto do reajuste no bolso dos clientes. E que o aumento considera custos operacionais com energia, manutenção dos trens e da via férrea, e aquisição de equipamentos para reposição nos trens.

"Em paralelo, vale lembrar que em 2021, também registramos o aumento de furtos e vandalismos de materiais ferroviários, o que infelizmente elevou nosso custo operacional", diz o texto. 

No início da noite desta terça-feira (25), após a dispersão do ato, a circulação de trens na Central do Brasil foi suspensa, o que deixou milhares de pessoas sem ter como voltar para casa. A concessionária alega que houve uma interferência na rede aérea na estação. A SuperVia fechou os portões com apoio de agentes da Polícia Militar. Até o fechamento desta reportagem, não havia previsão de retorno.

CCR Barcas

O transporte aquaviário também vai sofrer um reajuste a partir do dia 12 de fevereiro, autorizado pela Agência Reguladora (Agetransp). A viagem entre o centro do Rio e Niterói, na região metropolitana, via barca, terá reajuste de R$ 6,90 para R$ 7,70. Já o trajeto Praça Quinze-Charitas terá reajuste de R$19 para R$ 21.

Durante a manhã de hoje, manifestantes realizaram um protesto contra as novas tarifas na Praça Arariboia, terminal de passageiros no centro de Niterói. Nas redes sociais, o deputado estadual Flavio Serafini (Psol) lembrou que o reajuste vem no momento em que os níveis de desemprego e informalidade estão em alta no Rio. 

"Em plena pandemia, com o país em crise, alta taxa de desemprego e os preços do alimentos cada vez maiores, as empresas de transporte com o aval do governador, decidem aumentar de forma absurda os preços dos transportes públicos, é inadmissível", escreveu Serafini no Twitter.

Fonte: BdF Rio de Janeiro
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No Rio, Nova bilhetagem eletrônica dos ônibus só deve terminar de ser implantada em 2023

Prevista para junho, a mudança no sistema de bilhetagem eletrônica dos ônibus do Rio pode atrasar em pelo menos um ano para ser concluída e a prefeitura reduziu em mais de 50% (de R$ 10,8 milhões para R$ 5,2 milhões) o valor da taxa de outorga para que a empresa vencedora opere os serviços pelo prazo de dez anos. As alterações no edital de concessão, que incluíram também um corte de mais de 1,5 mil pontos de recarga nas escolas municipais, entre outras medidas, foram apresentadas pela secretária municipal de Transportes, Maina Celidonio, em uma audiência pública virtual nesta quinta-feira. A previsão é que a licitação ocorra somente em maio. Questionada o que fazer se não atrair interessados, Maina antecipa que conta com planos ‘’B’’ e ‘’C’’.


O novo modelo de bilhetagem vai sair de qualquer forma este ano. Se não conseguirmos fazer a licitação, vamos buscar interessados numa contrato direto (dispensa de licitação). Ou a Mobi -Rio (estatal da prefeitura que opera hoje o BRT), pode assumir a gestão. Nos dois casos, os investimentos necessários seriam cobertos principalmente pela participação do futuro operador na receita da tarifa — disse Maina.

Um pré-edital sera divulgado na segunda-feira. Segundo as novas regras, o operador ficaria com até 4% da receita arrecadada pelas viagens pagas, que daria, pelos cálculos do muncípio, uma receita de R$ 1,143 bilhão em dez anos.Na proposta inicial, o teto era de 3,5% (R$ 1 bilhão). Em ambos os casos, o operador pode indicar um percentual menor de participação na receita.

As alterações nas regras ocorreram depois que uma primeira licitação organizada pela prefeitura em dezembro não atraiu interessados. Pelas regras anteriores, na concorrência fracassada der dezembro, quemvencesse a licitação teria seis meses para implantar novos validadores em toda a frota.

No novo edital, que deve ser lançado em 23 de fevereiro, a concessionária terá a liberdade de implantar a bilhetagem em duas fases: no BRT até dezembro deste ano e no resto da frota (ônibus comuns, vans e no VLT) até maio de 2023. O prazo do contrato foi mantido em dez anos, podendo ser prorrogado automaticamente por igual período, caso a empresa vencedora não cometa falhas graves na prestação dos serviços.

Na nova versão, foi mantida a previsão que a Rio Card que controla a bilhetagem eletrônica hoje, não poderá da participar da concorrência. Isso porque a companhia é ligada as empresas que operam as linhas de ônibus da cidade em forma de consórcios. A tese da prefeitura é que esse modelo cria uma caixa preta porque o município depende de informações fornecidas indiretamente pelos próprios operadores, o que dificultaria o planejamento do serviço, em um processo para racionalizar o sistema. O setor, por sua vez, argumenta que presta todas as informações ao município. A Riocard funciona como uma espécie de ‘’câmara de compensação’’, rateando as receitas entre as empresas que operam os consórcios, com base em indicadores como a quantidade de usuários pagantes.

Na audiência, interessados na concessão levantaram vários questionamentos sobre o novo modelo. Um deles é a possibilidade que os sistemas de transporte da região metropolitana terem dois modelos de bilhetagem distintos e como os sistemas dialogariam entre si . Isso porque as concessionárias estaduais: ônibus e vans intermunicipais, trens e o Metrô que operam pelo Riocard não seriam obrigados a aderir à operadora municipal. Hoje, o Riocard também faz o rateio das receitas entre os serviços do estado e do município, quando os usuários utilizam o Bilhete Único (BU) estadual para circular nos ônibus da cidade.

— Não temos como garantir isso: a engenharia financeira levou em conta as receitas que a operadora receberá pela exploração do serviço municipal. Por determinação judicial, o Estado também terá que licitar a bilhetagem. Mas não havia sentido esperamos e atrasarmos ainda mais o processo de licitação do transporte municipal. O que pode haver é um acordo para o rateio das receitas (se forem operadores diferentes) — disse Maina.

O edital também alterou outras regras. O vencedor poderá alugar ou comprar validadores usados para iniciar a operação dos serviços. A prefeitura também abriu mão de instalar validadores nas escolas municipais por entender que a validação da recarga dos alunos, hoje realizada nas escolas, pode ser feita na hora dos alunos usarem o transporte público.

Informações: EXTRA GLOBO
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