Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

Desempregados têm isenção de tarifas de trens e metrô em São Paulo

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Os desempregados ganharam uma ajuda para conseguirem uma vaga de emprego em São Paulo: a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o Metrô oferecem um passe especial para quem foi demitido sem justa causa poder procurar um novo posto de trabalho, sem precisar pagar a passagem.

O benefício é voltado para profissionais que estão fora do mercado há no mínimo um mês, e no máximo seis meses. A isenção vale por três meses, não renováveis, e o bilhete especial pode ser usado apenas no sistemas de trens e metrô da Grande São Paulo.

De acordo com as regras, o passageiro precisa apresentar a carteira de trabalho com o bilhete emitido toda vez que for utilizar alguma das linhas de transporte.

Quem for utilizar os trens precisa solicitar a “Credencial para o Trabalhador Desempregado”, na Estação Barra Funda. O posto funciona de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 16h. É necessário levar RG, CPF, carteira de trabalho com a baixa do último emprego e o último termo de rescisão de contrato de trabalho. Mais informações são obtidas pelo telefone 0800-0550-121.

No caso do Metrô, o interessado no “Bilhete Especial do Desempregado” deve seguir com os mesmos documentos até a Estação Marechal Deodoro, na Linha 3-Vermelha, de segunda a sexta-feira, das 8h30m às 16h. Os interessados podem tirar dúvidas pelo telefone 0800-7707-722.

Informações: Extra Globo
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Governo de SP avança em concessão da Linha 15-Prata à iniciativa privada

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) estuda conceder a operação e a construção de futuras extensões do monotrilho da Linha 15-Prata, na Zona Leste de São Paulo, à iniciativa privada. A proposta de concessão foi aprovada na última reunião do Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (CDPED), realizada no começo de junho.

Segundo o governo paulista, a parceria público-privada ainda está em fase de "aprofundamento de estudos". Na reunião, os conselheiros aprovaram o seguimentos das próximas etapas, que consistem na estruturação e detalhamento do projeto. Caso seja de fato concedida, a Linha 15-Prata seria a terceira entregue à administração privada - a linha 4-Amarela é operada pela ViaQuatro e a 6-Laranja, ainda em construção, ficará a cargo da Move-SP.

De acordo com a Secretaria de Comunicação do governo Alckmin, caso a concessão seja de fato aprovada, "os recursos recebidos podem ser investidos em outros projetos prioritários".

Prevista para ser entregue em 2012, a Linha 15-Prata funciona hoje, quatro anos depois do prazo inicial, em um trecho de apenas 3 km que faz um contínuo vai e volta entre as únicas duas estações inauguradas: Oratório e Vila Prudente.

Obras: atrasos e suspensão
A Linha 15-Prata seria a substituição do antigo Expresso Tiradentes. O chamado “Fura Fila”, projetado nos anos 90 para ir até o extremo leste, foi redesenhado depois para ser um serviço de ônibus elevado ligando o Centro à Vila Prudente. De lá, seguiria em sistema de monotrilho até Cidade Tiradentes.

A Secretaria de Transportes Metropolitanos decidiu, no entanto, congelar a construção de oito estações da linha: Iguatemi, Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Marcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes. Além dessas, a conexão com a Estação Ipiranga, da Linha 10-Turquesa, de 2,2 km, na outra ponta da linha, também foi suspensa.

O governo segue, então, com a construção do monotrilho e de suas estações apenas até São Mateus. A previsão é de que este trecho seja entregue em 2018, com 16 km a menos em relação ao projeto original. O preço do quilômetro da linha que antes era estimado em R$ 206 milhões, subiu 70% e, agora, deve sair ao custo de R$ 354 milhões aos cofres públicos.

A execução das obras de extensão da Linha 15-Prata, que faria o trem chegar até a Cidade Tiradentes, no extremo Leste da cidade, seria entregue à iniciativa privada, caso a concessão avance.

Informações: G1 São Paulo
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Em SP, Prolongamento do corredor da Francisco Morato será entregue em Julho

A prefeitura de São Paulo deve entregar até 20 de julho, as obras de prolongamento do corredor de ônibus da Avenida Francisco Morato, entre a Rua Canio Rizzo, na região do Pátio Vila Sônia do metrô, e o Largo do Taboão, com cerca de 3 quilômetros de extensão. O projeto, que teve pouca divulgação por parte do poder público, foi iniciado no final de dezembro de 2015.

A obra foi descrita pelo nosso leitor John Paulo Barros, e o portal Via Trolebus questionou a SPTrans sobre prazos. “Os pontos para embarque e desembarque de passageiros, atualmente à direita da via, serão transferidos para o canteiro central”, afirmou a prefeitura em nota.

Segundo ainda a SPTrans, o novo trecho prevê pavimento asfáltico, inclusive nas paradas, e a nova faixa evitará confronto entre veículos do transporte coletivo e os demais. “Após o término dos trabalhos, os coletivos que trafegam pela esquerda no corredor, sentido Taboão da Serra, poderão continuar à esquerda, não precisando mais passar à faixa da direita com o término do corredor exclusivo”, diz a nota.

Pela região circulam, além dos ônibus municipais, veículos metropolitanos gerenciados pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU, adaptados com portas à esquerda.

Por Renato Lobo
Informações: Portal ViaTrolebus
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Linhas expressas reforçam percurso do ônibus 070 em Campo Grande

Pretendendo reduzir o tempo no percurso de algumas viagens, o Consórcio Guaicurus, empresa responsável pelo transporte coletivo de Campo Grande, vai colocar em operação duas novas linhas expressas a partir de segunda-feira (27), com trajetos entre a região sul e norte da Capital. Os novos ônibus das linhas 077 e 078 integram à linha 070, mas com itinerários diferenciados, garantindo o aumento da oferta de viagens, segundo o consórcio.

Segundo a empresa, a linha 077 vai interligar o Terminal Bandeirantes com o Shopping Campo Grande, mas não segue até o Terminal General Osório. Já a linha 078 vai interligar os terminais General Osório e Morenão, não passando pelo Terminal Bandeirantes.

Com as alterações, de acordo com o consórcio, haverá a ampliação da oferta de viagens e o tempo do percurso nas linhas 077 e 078 será menor, já que os ônibus irão parar para embarque e desembarque em menos pontos com relação aos demais carros que trafegam nas linhas convencionais. Em alguns trechos, a redução do tempo de viagem chega a 30%.

Já os estudantes que utilizam a linha 070 terão acesso normal aos carros das linhas 077 e 078, sem a necessidade de recadastramento, o que vai ocorrer apenas no ano que vem.

Informações: Campo Grande News
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Crise tira 86 mil usuários do Metrô SP por dia

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Com crise e aumento do desemprego, o metrô de São Paulo perdeu 86 mil passageiros por dia entre janeiro e maio, voltando ao patamar de 2013. Dados da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) mostram que a média diária de pessoas transportadas nas seis linhas, incluindo a Amarela (operada pela ViaQuatro) e a Prata (monotrilho), caiu de 4,46 milhões, entre janeiro e maio de 2015, para 4,37 milhões no mesmo período deste ano, o que deve resultar em queda de até R$ 60 milhões na receita tarifária de 2016. 

O mesmo fenômeno acontece nas seis linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que transportou 6,6 milhões de passageiros a menos nos cinco primeiros meses deste ano, na comparação com igual período de 2015. Nas duas redes de transporte sobre trilhos na Grande São Paulo, a queda na demanda foi de 1,9%. Se a média for mantida, será a maior redução na média diária de pessoas transportadas ao menos desde 2005. Apesar da queda total, a ViaQuatro indicou situação melhor: teve crescimento de 2% nos passageiros da Linha 4.

Ao contrário do transporte sobre trilhos, os ônibus registraram pequena variação positiva no número de passageiros transportados. O número de viagens passou de 1,17 bilhão para 1,18 bilhão nos cinco primeiros meses, em comparação com igual período do ano passado, variação positiva de 0,34%.

Para o diretor de Operações do Metrô, Mário Fioratti, os dados “refletem efetivamente a queda na atividade econômica” em São Paulo. “Isso é resultado da crise, sem dúvida nenhuma. Nós estamos tendo diminuição de demanda nas Linhas 2 (Verde) e 5 (Lilás), coisa que nunca teve na história. Tivemos queda de demanda inclusive aos sábados, que também está vinculada à atividade econômica”, disse o dirigente.

De acordo com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), meio milhão de pessoas perderam o emprego na Grande São Paulo entre abril de 2015 e abril deste ano. Apenas no Metrô, a média mensal de bilhetes especiais concedidos a desempregados cresceu 32%, passando de 4.676 para 6.169. Em 2014, o número de bilhetes que dão gratuidade de 90 dias para quem perdeu o emprego há mais de um mês era de 3.644 unidades. 

Contas. A queda do número de passageiros tem impactos financeiros significativos para a empresa – que não recebe subsídios e depende de receitas próprias para se manter. A redução estimada de R$ 60 milhões corresponde a dois terços do prejuízo total de R$ 93,3 milhões que a companhia já registrou no balanço do ano passado. O resultado foi agravado pela decisão da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) de não pagar valores devidos à empresa, de receitas vindas dos créditos de bilhete único gratuitos.

Segundo Fioratti, para equilibrar as contas, o Metrô está reduzindo os gastos com custeio, renegociando contratos, parcelando o reajuste dos funcionários e vai lançar no próximo mês um programa de demissão voluntária (PDV), que deve atrair pelo menos 300 empregados (3% do total). 

Explicações. Especialistas em transportes concordam com a avaliação do Metrô sobre a queda de passageiros e apontam as causas para o mesmo não acontecer com os ônibus. “O passageiro que usa ônibus e metrô paga um valor de passagem. Mas, com o bilhete único, se o passageiro toma um segundo ônibus, a passagem é gratuita”, diz o consultor Flamínio Fishman.

Outro engenheiro de tráfego, Horácio Augusto Figueira destaca que o Metrô, há anos, opera saturado no pico, sem capacidade de absorver demanda. “Já no caso dos ônibus vêm ocorrendo há alguns anos mudanças de linhas, entrada de ônibus com ar-condicionado, elementos que podem ter atraído passageiros”, pondera. Os especialistas, no entanto, não descartam que novos modelos de transporte possam ter contribuído para tirar passageiros dos trilhos.

Informações: ANTP e Estadão
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No Rio, Horário e trajeto do VLT serão ampliados na Olimpíada

O gerente de operações do VLT, Paulo Ferreira, divulgou, nesta terça-feira, o horário de funcionamento do sistema de VLT durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. O bondinho vai operar das 6h da manhã à meia noite, com intervalos de 15 minutos. O trajeto será da Rodoviária ao Aeroporto Santos Dumont. Segundo o consórcio que opera o transporte, haverá outro serviço com percurso menor , saindo da Parada dos Navios, na Praça Mauá, até o Santos Dumont.
Foto: Rafael Moraes/Agência O Globo

— Cada trem comporta 420 passageiros, e vamos trabalhar com oito trens durante a Olimpíada — explicou Paulo Ferreira, gerente de operações do VLT.

Ele reforçou o pedido para que os pedestres reforcem a atenção durante a passagem do veículo para evitar acidentes e atropelamentos.

— Já percebemos que já que muitas pessoas estão curiosas com a passagem do VLT, e ficam distraídas tirando selfies e botando a vida em risco — observa Paulo Ferreira.

Até o dia 30, as viagens serão gratuitas. No dia 1º de julho, começará a cobrança de tarifa (R$ 3,80). A recarga do Bilhete Único ou compra do cartão VLT poderá ser feita, em dinheiro ou cartão de débito, em máquinas automáticas, em cada uma das paradas. A validação terá que ser feita voluntariamente dentro das composições. Haverá, no entanto, fiscais da concessionária e guardas municipais conferindo se os passageiros fizeram o pagamento.

Informações: Extra Globo
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Novos modelos de ponto de ônibus serão instalados em Belo Horizonte

A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) pretende implantar neste ano 1,3 mil novos abrigos para ponto de ônibus nos principais corredores de trânsito da capital. A previsão é de que as primeiras unidades sejam instaladas ainda neste mês na região central da cidade.

Conforme informou a BHTrans, a empresa contratada para os serviços de implantação e manutenção dos novos pontos de ônibus é a Consórcio PRA BH.

À Bhaz, a assessoria de comunicação da BHTrans explicou que o investimento não gera despesas aos cofres públicos, uma vez que o contrato firmado com a prestadora do serviço trata-se de uma concessão pública.

Com isso, segundo a BHTrans, a empresa responsável por modernizar e instalar os novos pontos de ônibus na capital mineira vai captar os lucros de publicidade, isentando a administração pública da cobrança dos serviços.

O contrato para implantação e manutenção das unidades tem validade de 25 anos.

De acordo com a PBH, os novos pontos de ônibus serão maiores e modernos, oferecendo maior conforto para os usuários de transporte coletivo.

Informações: Bhaz
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Pesquisa aponta que 92% dos paulistanos aprovam faixa de ônibus

Uma das bandeiras da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), as faixas exclusivas de ônibus parecem ter caído nas graças dos paulistanos.  Segundo pesquisa  Ibope divulgada ontem, 92% dos entrevistados aprovam os locais reservados nas vias  para circulação de veículos do transporte público municipal. 
Foto: Nelson Coelho/ Diário SP

A amostra foi feita na capital paulista entre os dias 16 e 19 deste mês, com 602 pessoas,  a pedido do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de SP e Região). 

Do total de pessoas que responderam o levantamento, apenas 7% são contra às faixas. 

Segundo a Prefeitura, São Paulo possui 506,2 quilômetros de espaços exclusivos para os coletivos. O DIÁRIO esteve em dois deles, em diferentes regiões, e ouviu impressões de usuários de ônibus, que elogiaram o projeto, mas reclamaram do desrespeito de motoristas de carro, que insistem em invadir  as faixas para furar o congestionamento, atrasando quem está no transporte público.

Na Radial Leste, na Zona Leste, o vendedor Pedro Henrique Sanches, de 20 anos, contou como a via alterou sua rotina. “Moro na Casa Verde (Zona Norte) e demorava de meia-hora a 40 minutos para chegar na Barra Funda (Oeste). Hoje, levo só dez minutos”, elogiou.

A comerciante Adelaide Pires, 45, também aprova as faixas. “É justo, mas ainda há  carros estacionados e isso atrapalha o ônibus”, disse.

Na Freguesia do Ó, na Zona Norte, o feirante João dos Santos Gomes, 61, considera a medida necessária. “De manhã, aqui na Avenida Nossa Senhora do Ó (que dá acesso à Marginal Tietê), carros travam e os ônibus passam velozes”, disse. 

Para o diretor-executivo de Opinião Pública do Ibope, Helio Gastaldi, o resultado não é surpresa. “A pesquisa mostra aceitação maior do transporte coletivo.”

O engenheiro Horácio Figueira, especialista em transportes, considerou o resultado “arrebatador”. “Só confirma que quando se tem visão de coletivo, as coisas funcionam.  As faixas foram incorporadas à cidade.”  Para ele, as vias segregadas trazem fluxo mais harmônico, pois acabam com “entrelaçamentos”. “Somente um prefeito irresponsável desativaria as faixas.”

CICLOVIAS, NO ENTANTO, AINDA ESTÃO LONGE DE SER CONSENSO/ Perguntados sobre a viabilidade  das ciclovias e ciclofaixas espalhadas por São Paulo, outra marca da gestão Fernando Haddad (PT),  o resultado da pesquisa Ibope mostra divisão dos paulistanos.  Segundo o estudo, 51% dos entrevistados aprovam os espaços reservados para as bicicletas enquanto 44% rejeitam o projeto. 

Quando foi implantado, a iniciativa recebeu críticas de motoristas, moradores e comerciantes. Ciclistas, que enfim tiveram seus pedidos atendidos, foram só elogios.  Haddad acabou  acusado de apenas “jogar tinta vermelha no solo” e ter colocado as ciclovias em ruas onde não fluxo de bikes.

A pesquisa perguntou também sobre a importância das ciclovias na capital.  Do total de paulistanos entrevistados,  47% acham que os espaços para bikes não afetaram o deslocamento pela cidade.

“O que precisa é educação do berço. As bicicletas podem muito bem conviver com carros, pedestres e ônibus. Basta respeito”, afirmou o comerciante Valdir Teixeira, 71. Ele possui uma loja  bem em frente a uma faixa exclusiva de ônibus na Freguesia. 

Para a servente Helenice Maia, 53, as bikes já fazem parte da cidade. “É questão de se adaptar”, disse ela.  Já o empresário Aurélio Mello, 45, critica o projeto. “É só um monte de tinta vermelha. Algumas são bacanas, como a da (Avenida) Paulista, mas são poucas que provam sua utilidade.” 

A cidade tem 414,5 km de ciclovias e ciclofaixas, dos quais 317,9 km foram implantados na atual gestão.

ANÁLISE/ Flamínio Fichmann, especialista em mobilidade urbana

Acredito que a pesquisa não revela exatamente a opinião da maior parte da população. A aprovação de 92% das faixas exclusivas de ônibus me parece muito alta. As pessoas aprovam em maioria, mas não tanto. A verdade é que ninguém larga o carro para andar de ônibus em faixa exclusiva. O aumento das pessoas circulando em coletivos se deve ao Bilhete Único, então não é uma novidade. Já os números do rodízio parecem traduzir o sentimento do paulistano em relação à restrição de veículos na cidade. Considero o resultado em relação a esse indicativo razoável, porque toda ação que restringe encontra reação, oferece resistência. Mas quem é contra a ampliação pertence, provavelmente, à classe média, que é resistente em deixar os carros em casa e andar de transporte público na capital.

MUDANÇAS NO RODÍZIO SÃO RECHAÇADAS

A ampliação do rodízio municipal de veículos foi reprovada pela maioria das pessoas consultadas na pesquisa Ibope/Setcesp. 

No ano passado, após muita polêmica, o prefeito Fernando Haddad (PT ) abandonou a ideia de estender a restrição para áreas periféricas e ampliar os horários depois de até a sinalização de solo ter ficado pronta. 

Dos entrevistados, 61% são contra a extensão da restrição de carros em determinado dia da semana – dependendo do  número final da placa  – para além do chamado Centro Expandido. Já 36% declararam que são a favor da proibição em áreas maiores na cidade.

Além disso, 57% de quem participou do estudo disseram ser contrários à ampliação do horário da medida e 40% opinaram favoravelmente. A rejeição aumenta quando foi colocada a opção de o rodízio vigorar dois dias na semana – hoje a restrição é de um dia (veja na arte ao lado).  “Acho um absurdo essa ideia. Já temos o direito de ir e vir de carro caçado em determinado período da semana. Essa ampliação iria prejudicar a periferia, que usa o carro para se locomover, muitas vezes, dentro do próprio bairro”, disse o arquiteto Hélio   da Silva Vieira, de 54 anos. 

O tecnólogo Aparício de Lima Souza, 43, considera que a medida poderia aumentar ainda mais o número de carros na cidade. “Quem pode, vai tentar driblar usando carro com outra placa, tendo mais de dois veículos na garagem.” 

A pesquisa apontou ainda que a redução das velocidades é aceita  por  51% dos entrevistados. Outros  46% rejeitam a medida, outra grande polêmica do governo Fernando Haddad (PT). “Até diminuíram os acidentes, isso é inegável como melhoria,  mas é impraticável andar a 50 km/h nas marginais, por exemplo. É preciso rever excessos”, disse   o comerciante José Santos, 49.

Questionada sobre os resultados favoráveis e críticos à administração, a Prefeitura disse não comentar pesquisas de opinião. O Ibope também perguntou a intenção de votos do paulistano para a Prefeitura. 

Informações: Diário de SP
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