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Em Jundiaí, Usuários acham tarifa muito cara

quarta-feira, 14 de abril de 2010


Uma semana depois de entrar em vigor, a nova tarifa do ônibus em Jundiaí ainda gera reclamações por parte dos usuários. O preço da passagem do Sistema Integrado de Transportes Urbanos (Situ) subiu de R$ 2,50 para R$ 2,65. Usuários dizem que o valor da passagem é muito alto se comparado com o tempo de espera, as linhas, a condição das vias, a distância percorrida, entre outros. Alguns deles ainda comparam o valor com o preço da passagem em outras cidades, como São José do Rio Preto (onde o preço é R$ 2,30) e Sorocaba (onde é R$ 2,50).

"Meus pais moram em São José do Rio Preto e lá a passagem é bem mais barata, o ônibus não anda tão cheio porque nos horários de pico tem mais coletivos e a qualidade da frota é excelente. Sem contar que as ruas estão bem asfaltadas e a gente não fica pulando dentro do ônibus", ressaltou a bancária Marina Farina Loyola, 27 anos.

Usuária do transporte público diariamente, ela diz que sofre com atrasos e lotação. "Todo dia é a mesma coisa. Tem vezes que é difícil passar pela roleta de tanta gente e preciso esperar chegar em um terminal para que parte dos usuários desembarquem. Acho justo que o preço aumente, porque tem inflação, tem os reajustes salariais, mas no geral a tarifa de Jundiaí é muito alta."

O consultor administrativo Fernando Novaes, 32 anos, também reclama. "Deixei de vir trabalhar de carro porque com o alto preço do estacionamento e do combustível não compensava. Passei a usar o transporte coletivo, mas tem alguns ônibus que estão muito antigos. Sem contar que a qualidade do serviço deixa a desejar. Não há aumento no número de funcionários e de ônibus, mas de tarifa sim", reclama. Ele, que já trabalhou em Sorocaba, compara o transporte das duas cidades e afirma: Jundiaí tem passagem cara. "Em Sorocaba existem os terminais, assim como aqui, mas também tem as áreas de transferência. Além disso, aos domingos e feriados a passagem de ônibus em Sorocaba custa R$ 1 para quem tem o cartão social."

Revoltada, a autônoma Carina Vicente, 37 anos, reclama do preço da passagem. "Vou para São Paulo três vezes por semana e ando muitos quilômetros de ônibus na Capital. Lá o preço é R$ 2,70, mas eu ando a cidade toda. Se a gente comparar com Jundiaí não tem condições. A tarifa daqui é um absurdo."

No site do Situ é possível encontrar linhas que percorrem apenas 2 quilômetros, assim como linhas que percorrem 20 quilômetros. Em São Paulo e em São José do Rio Preto, por exemplo, há linhas que percorrem até 40 quilômetros do ponto inicial ao ponto final.

Justificativa - A Prefeitura informou que a tarifa foi reajustada em 6% após um estudo realizado pela Secretaria de Transportes. Segundo os técnicos responsáveis pelo trabalho, desde novembro de 2008 (último aumento da tarifa), vários itens da planilha que compõe os custos da tarifa ficaram defasados em razão da inflação.

A Secretaria de Transportes informou que alguns destes itens foram aumento do salário dos trabalhadores no transporte público e valor dos investimentos que o município fez na aquisição de novos ônibus e equipamentos.Segundo a Prefeitura, o reajuste assegura a manutenção da gratuidade a 17% dos passageiros na condição de idosos, deficientes físicos e acompanhantes. A Secretaria de Transportes alega, ainda, que o índice de 6% aplicado ficou abaixo de índices que acompanham a inflação no período, como o INPC/IBGE, de 6,47%, e o IPCA/IBGE, de 6,59%.

Fonte: Jornal de Jundiaí
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São Paulo: como estão as obras de expansão do Metrô e da CPTM?

domingo, 5 de novembro de 2023

O  Metrô de São Paulo revisou no mês passado, em setembro, a previsão original de investir R$ 5,6 bilhões nas reformas de expansão e melhorias da rede metroviária para R$ 3,5 bi. Mesmo com o corte, o valor representa um dos patamares mais elevados dos últimos anos.

A redução, no entanto, afeta diretamente os projetos da Linha 19-Celeste, que baixou em 71%, e da Linha 17-Ouro, cujo orçamento diminuiu de quase R$ 1,1 bilhão para R$ 460 milhões. A Linha 2-Verde, apesar de ter perdido R$ 1 bilhão, continua avançando, com aproximadamente 60% dos recursos utilizados em oito meses.

Desde 2020, o Metrô de São Paulo e as linhas de trens da  CPTM estão em reforma, em um amplo projeto de expansão. Algumas dessas melhorias foram entregues, outras seguem em andamento. No plano original, segundo a Companhia do Metropolitano, seria investido o maior volume de recursos de sua história, equivalente ao custo de cerca de 6 km de linha subterrânea.

Até agosto de 2023, os investimentos haviam superado o mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1,63 bilhão. O último relatório de empreendimentos da CPTM, divulgado neste mês, e o mais recente relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, divulgado todo final de ano, trazem algumas atualizações e informações sobre as obras.

Situação das obras

Os empreendimentos de expansão e melhoria da rede metroviária são diversos, e envolvem novas linhas e adaptações em estações já existentes. Segundo o último relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô opera as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, além de gerenciar projetos em linhas operadas pela iniciativa privada, como a Linha 4-Amarela e a Linha 5-Lilás.

  • Linha 1-Azul: Prevê melhorias, incluindo a ampliação da estação São Joaquim, devido à chegada da Linha 6-Laranja, visando atender às demandas futuras.
  • Linha 2-Verde: Obras de expansão em andamento entre Vila Prudente e Penha, com integração com as Linhas 3-Vermelha e 11-Coral da CPTM, reduzindo a demanda nas estações centrais.
  • Linha 3-Vermelha: Não há projetos mencionados, mas estão em andamento investimentos, como a implantação de portas de plataforma e o novo sistema de sinalização CBTC. Atualmente, existem fachadas nas estações Corinthians-Itaquera, Vila Matilde, Belém, Bresser-Mooca e Palmeiras-Barra Funda.
  • Linha 4-Amarela: Operada pela ViaQuatro, com obras finalizadas, mas ainda com algumas obras sob responsabilidade do Metrô de São Paulo, incluindo o acesso da estação Paulista para a rua Bela Cintra, e o túnel entre as estações Consolação e Paulista. O governador  Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, prevê uma nova reforma que ligue esta linha à Taboão da Serra, com previsão de início no começo de 2024.
  • Linha 5-Lilás: Operada pela ViaMobilidade, com retirada de pendências no novo trecho, incluindo extensões até a estação Chácara Klabin.
  • Linha 6-Laranja: Responsabilidade da LinhaUni e da construtora Acciona, sem envolvimento do Metrô de São Paulo.
  • Linha 9-Esmeralda: Implantação de extensão da Linha 9-Esmeralda desde a estação Grajaú até Varginha, com uma parada intermediária na nova estação Bruno Covas/Mendes-Vila Natal. A previsão é que a estação comece as novas operações ainda no segundo semestre deste ano.
  • Linha 15-Prata: Projetos em andamento incluem a expansão leste do monotrilho com duas novas estações e a construção de novas vias e a estação Ipiranga na parte oeste.
  • Linha 16-Violeta: Projeto diretriz finalizado, com EIA/RIMA e projeto básico em andamento, ligando a estação Oscar Freire até Cidade Tiradentes.
  • Linha 17-Ouro: Projetos básicos, executivos e implantação em andamento, com a implantação paralisada devido a contratações mal sucedidas, mas trens em fabricação na China.
  • Linha 19-Celeste: Em fase de elaboração do projeto básico e obtenção de licenças ambientais, ligando o centro de Guarulhos à estação Anhangabaú.
  • Linha 20-Rosa: Anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA concluídos, com planos de ligar a região da Santa Marina até o ABC, passando pelo município de São Paulo.
  • Linha 22-Marrom: Projeto repaginado, com novo anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA em andamento, ligando a estação Sumaré até Cotia, com integração com cinco linhas.
Os empreendimentos metroviários se dividem entre concluídos e em melhoria; em construção e expansão; e em projeto. O desafio futuro do Metrô e da CPTM será finalizar obras em andamento e garantir a implantação de novos trechos.

Concluídas e em melhoria: Linhas 1-Azul, 3-Vermelha, 4-Amarela, 5-Lilás e 9-Esmeralda;
Em construção e expansão: Linha 2-Verde, 6-Laranja (privada), 15-Prata e 17-Ouro;
Em projeto: Linha 16-Violeta, 19-Celeste, 20-Rosa e 22-Marrom.

Informações: Ultimo Segundo

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São Paulo terá nova estação de trem e mais faixa azul em 2024

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Debaixo do solo, a cidade de São Paulo tem três tuneladoras popularmente chamadas de "tatuzões", que constroem os túneis do metrô em atividade simultânea, cavando o trajeto de duas linhas. Na superfície, prioridade para a pintura de novas faixas azuis para motociclistas e uma estagnação nas obras de corredores de ônibus.

O ano de 2024 deve ter inaugurações pontuais no transporte público. Vivendo uma expansão do transporte sobre trilhos, o estado terá uma nova estação de trem, uma nova linha de VLT (veículo leve sobre trilhos), um novo trecho ferroviário e um corredor de ônibus metropolitano.

Além disso, na área de infraestrutura, deve inaugurar uma ligação rodoviária num dos maiores gargalos de trânsito do litoral.

Já a administração municipal, que passará por eleições no próximo ano, mantém o foco no transporte individual. Além de um plano bilionário de recapeamento de ruas e avenidas, a prefeitura pretende mais que dobrar a quilometragem de vias exclusivas para motociclistas, e acelerar a implantação de ciclovias e ciclofaixas.

A gestão Ricardo Nunes (MDB) já desistiu de entregar quatro terminais de ônibus e dois corredores de BRT neste mandato. Atualmente, apenas um corredor exclusivo para o transporte público está em construção pelo município, entre Itaquera e Cidade Líder, na zona leste (e não ficará pronto até o fim do ano).

Para o engenheiro Sergio Ejzenberg, mestre em engenharia de transportes pela Escola Politécnica da USP, a redução da frota de ônibus na cidade após a pandemia causa um ciclo de piora na mobilidade da cidade, provocando uma preferência por transporte individual, que tem menos fluidez e índice de mortes maior no trânsito.

"O ônibus não está atendendo ao anseio legítimo da população, de esperar um tempo razoável e não encontrar um veículo superlotado, e perde cada vez mais passageiros", diz Ejzenberg. "Esse pessoal vai para onde? Migra para a moto, para a bicicleta, vai para carro. E todos esses modais são muito mais perigosos do que o ônibus, então nós estamos subvertendo a matriz de mobilidade em São Paulo."

Já sobre a perspectiva da abertura de editais para a construção de novas linhas de metrô e trem, como é a intenção do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ejzenberg diz que 2024 pode ser um ano decisivo. "Se ele fizer isso com uma boa regulação, com uma agência reguladora boa, com contratos bem feitos e fiscalizar direito, tem chance de funcionar", diz o engenheiro.

ESTAÇÃO VARGINHA
A linha de trem 9-esmeralda, hoje administrada pela concessionária ViaMobilidade, ganhará um novo ponto de parada no primeiro semestre do ano. A estação Varginha ficará se tornará o ponto mais ao sul do sistema metroferroviário da capital, a cerca de 4,5 quilômetros da estação Grajaú.

Ao lado da estação, está prevista a construção de um terminal de ônibus até 2025. A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) prevê que a estação atenderá 52 mil passageiros por dia. A maioria deve vir a partir da integração com o sistema municipal de ônibus.

Desde que as obras da extensão da linha tiveram início, em 2013, a previsão de inauguração foi atrasada algumas vezes. Inicialmente, a CPTM estimava que a estação estaria pronta em 2022, e postergar a entrega duas vezes ao longo de 2023. O mesmo local já teve uma estação da linha sul da Fepasa, antiga estatal paulista de transporte ferroviário.

VLT DE SANTOS
O VLT de Santos deve ganhar 14 novas estações e oito quilômetros de extensão com a inauguração da sua linha 2. A previsão é que ela seja entregue até julho de 2024.

Inaugurada em 2015, a primeira linha do "bondinho" hoje já conecta o município São Vicente ao centro histórico de Santos. Com sete novos trens, e capacidade para 400 pessoas em cada composição, a expectativa é que a nova linha deve adicionar mais 35 mil passageiros ao sistema.

Além disso, a nova linha passará por locais com grande circulação de pessoas, como o Mercado Municipal e o terminal de ônibus do Valongo.

LINHA 11-CORAL
A mais movimentada das linhas da CPTM, que conecta a região do Alto Tietê à capital através da zona leste, ganhará seu primeiro trecho novo desde que começou a ser operada pela companhia em 1994. A chegada da 11-coral à Barra Funda está prevista para o segundo semestre do ano.

O plano foi anunciado pelo governo estadual em meados de 2023, quando também se soube que o Expresso Aeroporto que conecta o centro de São Paulo a Guarulhos— partiria da Barra Funda. Uma das linhas férreas mais antigas do Brasil, com origem na década de 1890, a 11-coral hoje transporta cerca de 700 mil pessoas diariamente.

CONTORNOS DA TAMOIOS
Uma obra que teve início há dez anos para desafogar um dos maiores gargalos de trânsito do litoral paulista deve ser entregue até novembro de 2024. São os contornos da rodovia dos Tamoios em Caraguatatuba e São Sebastião.

A obra evitará que os motoristas precisem passar por dentro das cidades para seguir caminho em direção ao litoral sul ou a Ubatuba. Um pequeno trecho, no sentido norte, foi aberto em dezembro.

As rodovias de contorno terão 12 quilômetros de túneis —são cinco, sendo que um deles terá mais de 5 quilômetros e mais de 40 obras de pontes e viadutos.

FAIXA AZUL
A prefeitura terá de implantar cerca de 110 quilômetros de faixa azul para motocicletas em 12 meses para cumprir a meta do projeto, principal vitrine da gestão Nunes na área de mobilidade. É mais do que foi feito em quase dois anos.

Para alcançar a metragem prometida de 200 quilômetros no total, porém, a prefeitura depende de mais autorizações da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito). A sinalização do corredor exclusivo para motos não está prevista no Código de Trânsito Brasileiro, e por isso precisa de anuência do órgão nacional para cada metro novo de faixa.

A inovação tornou-se bandeira de Nunes pois até agora, segundo a prefeitura, não houve nenhuma morte nesses corredores. A cidade tem pouco menos de 90 quilômetros de faixa azul distribuídos por todas as regiões. Mais da metade foi implantada nos últimos três meses.

A gestão municipal já implantou todas faixas autorizadas e agora aguarda resposta para um pedido para pintar outros 120 quilômetros de faixa azul na cidade.

PLANO CICLOVIÁRIO
A capital paulista tem 722 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, a maior malha do tipo no Brasil. A prefeitura tem como meta ultrapassar os mil quilômetros, o que significa implantar oito vezes mais em relação ao que já foi feito desde o início da gestão Nunes, e na metade do tempo.

A meta está abaixo do que estipulou o Plano Cicloviário da cidade. Um novo planejamento da administração municipal para as bicicletas foi apresentado em agosto deste ano. Desde então, a malha cicloviária permaneceu do mesmo tamanho.

CORREDOR ITAPEVI
No oeste da região metropolitana de São Paulo, uma das maiores obras da EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano) vai ganhar um pequeno trecho novo. O Corredor Metropolitano Itapevi deve chegar a Carapicuíba e Osasco, numa extensão de 2,2 quilômetros.

As obras do corredor tiveram início há 12 anos e até hoje apenas a ligação entre Jandira e Itapevi foi inaugurada, em 2018. Faltam mais de 17 quilômetros para que o empreendimento seja completo, com custo total estimado em R$ 457 milhões. A estimativa é que, quando chegar a sua extensão total, o corredor atenderá 90 mil passageiros por dia.

ÔNIBUS AQUÁTICO
Em 2024, a prefeitura também pretende inaugurar o primeiro transporte público hidroviário de São Paulo, nas águas da represa Billings. Serão duas embarcações, cada uma com capacidade para 60 passageiros, num trajeto que deve demorar cerca de 25 minutos ao todo, contando o embarque, a travessia e o desembarque.

Após ter anunciado o projeto para outubro de 2023, a gestão municipal agora não confirma mais a data de inauguração da linha aquática. Diz apenas que "o projeto consta no Programa de Metas 2021-2024"

Informações: GazetaSP



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Ribeirão Preto terá 54 novos modelos de ônibus urbano, com capacidade para mais de 100 passageiros

domingo, 26 de novembro de 2023

A prefeitura de Ribeirão Preto, representada por uma comitiva técnica, realizou, nesta quarta-feira, dia 22 de novembro, vistoria em uma das montadoras de ônibus, de Curitiba (PR), para avaliar a fabricação dos 54 novos modelos de ônibus urbano, com capacidade para mais de 100 passageiros, os quais vão circular nos corredores exclusivos do transporte público no próximo semestre.

Com essa renovação, em 2024, Ribeirão Preto passará a ter toda a frota de ônibus com o sistema Euro 6 (tecnologia que reduz a emissão de poluentes).

De padrão europeia, essa tecnologia sustentável adotada nestes novos veículos será tanto na parte dianteira quanto na traseira dos ônibus, o que contribuirá ainda mais para a diminuição do nível de emissão de poluentes nas ruas e avenidas.

Segundo o prefeito Duarte Nogueira, estes novos ônibus além de contarem com tecnologia de ponta para a sustentabilidade, também são do modelo Padron, com mais espaço para o transporte de passageiros, já contando com o espaço para acomodação da cadeira de rodas e do cão-guia.

“Além disso, contará com todos os itens já implantados na frota que começou a ser renovada em julho, incluindo ar condicionado, suspensão a ar, conectores de USB e com wi-fi grátis. São novos ônibus com um sistema de maior economia em manutenção veicular, e com mais conforto aos passageiros por ser mais silencioso”, disse Duarte Nogueira.

A frota completa será substituída até o final de 2024 para integrar o programa Ribeirão Mobilidade, que é composto por asfalto novo, corredores de ônibus, sinalização inteligente entre outras intervenções urbanas. A troca da frota é parte das exigências no contrato firmado entre a prefeitura de Ribeirão Preto e o consórcio PróUrbano.

Corredores de ônibus
Com a frota do transporte coletivo renovada, a implantação dos 56 quilômetros de corredores de ônibus proporcionará nova configuração ao trânsito. Com os novos ônibus que passam a circular nos corredores e a implantação da semaforização inteligente, o usuário do transporte coletivo chegará ao seu destino mais rápido e com mais conforto.

Vistoria em sistema referência para o transporte
Antes de realizar a vistoria na montadora de ônibus, na terça-feira, dia 21, a comitiva técnica da prefeitura composta também por integrantes da RP Mobi verificou o modelo de trabalho do Centro de Controle Operacional (CCO) da URBS, empresa que gerencia o transporte público de Curitiba, referência nacional em sistema de transporte coletivo urbano. Na oportunidade, verificou conceitos de gestão operacional que poderão ser aplicados no CCO de Ribeirão Preto, em fase final de construção.

Informações: thmais

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Justiça autoriza transporte hidroviário na capital paulista

terça-feira, 16 de abril de 2024

A Prefeitura de Vargem Grande Paulista renovou a frota do programa Tarifa Zero, que agora conta com ônibus zero km e 100% elétricos. Os novos veículos começaram a operar nesta segunda-feira (15/4), reforçando o compromisso do prefeito Josué Ramos com a qualidade, acessibilidade e a sustentabilidade do serviço de transporte público municipal.

“É um orgulho ver Vargem Grande Paulista sendo a primeira cidade brasileira com tarifa zero, ônibus zero km e emissão zero. Inovamos e modernizamos este importante serviço que traz diversos benefícios econômicos e ambientais para a cidade”, afirmou o prefeito Josué Ramos, ao apresentar a nova frota à população.

O lançamento da nova frota foi realizado no ultimo dia 13, em frente à nova Prefeitura, com a presença da deputada estadual Analice Fernandes, do ex-prefeito de Taboão da Serra Fernando Fernandes, dos vereadores de Vargem Grande Paulista Ferrugem e Marcelo Lenha, além dos secretários e diretores municipais, entre outros.

Segundo Josué, esta iniciativa posiciona mais uma vez Vargem Grande Paulista como referência em inovação na mobilidade urbana. “Já somo referência para dezenas de cidades com o pioneirismo do ônibus de graça e, agora, também seremos em sustentabilidade com um novo padrão em tecnologia totalmente nacional e sustentável”, destacou.

Os ônibus têm tecnologia de tração elétrica e integração Eletra, carroceria Caio eMillennium, motor elétrico e baterias WEG – todas elas empresas brasileiras – e chassis Mercedes Benz, fabricados em São Bernardo do Campo (SP). “Importante destacar que esses ônibus têm emissão zero de poluentes, e a nossa empresa é a única que produz ônibus elétrico 100% brasileiro, com peças, engenharia, desenvolvimento 100% nacional, por isso é um grande orgulho participar desse projeto”, destacou a presidente da Eletra, Milena Braga Romano.

A Justiça de São Paulo autorizou nesta segunda-feira (15) o início da operação do sistema de transporte hidroviário na Represa Billings, na zona Sul da capital paulista. Segundo a prefeitura, o novo meio de transporte, chamado de Aquático-SP, irá beneficiar cerca de 380 mil moradores das regiões do Grajaú, Pedreira e Cocaia.   

A decisão da Justiça foi tomada após recurso da São Paulo Transporte (SPTrans), administradora municipal do transporte coletivo na cidade, contra uma ação do Ministério Público, do fim de março, que alegava falta de estudos de impacto ambiental. O desembargador Nogueira Diefenthaler considerou, no recurso, os alvarás emitidos pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) autorizando a operação das embarcações na represa. 

A empresa escolhida para operar as embarcações foi a Transwolff, alvo da operação Fim da Linha do Ministério Público, acusada de ter ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Como a empresa atualmente está sob intervenção em razão da investigação, a própria SPTrans, segundo a prefeitura, dará continuidade a operação do sistema hidroviário.

“O Aquático-SP é o primeiro modo de transporte coletivo público por embarcações na cidade de São Paulo e o trajeto da operação assistida será realizado entre os parques Cantinho do Céu, na região do Grajaú, e Mar Paulista (Pedreira)”, destacou a prefeitura, em nota. 

Informações: Agência Brasil EBC


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São José dos Campos encerrou 2023 com ampliação no número de viagens e veículos disponíveis no transporte público

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

A Prefeitura de São José dos Campos encerrou 2023 com ampliação no número de viagens e veículos disponíveis no transporte público do município. Também houve a substituição dos ônibus mais antigos por veículos zero quilômetro e investimento na modernização dos pontos e nos sistemas de acompanhamento das linhas e pagamento das passagens.

Em razão das melhorias realizadas, em dezembro foi atingida a marca de 301 viagens diárias a mais no transporte coletivo. A ampliação do número de viagens contemplou principalmente os horários de pico, nos dias úteis.

Ao longo do ano passado, foram incorporados 17 ônibus, aumentando a frota para 356. Outros 16 foram substituídos por veículos zero quilômetro.

Com a inclusão de mais 6 veículos, prevista para o final deste mês, serão mais 49 viagens, levando a um total de 350 nos dias úteis, o que representa um aumento de 5,7%. No mesmo período, o número de usuários subiu 3,7%.

Ainda em 2023, VLPs foram disponibilizados nos horários de pico da manhã e tarde para viagens extras nas linhas 128 (Urbanova via Colinas ao Terminal Central), 331 (Campo dos Alemães ao Jardim Aquarius), 204A (Novo Horizonte ao Centro) e 341-B (ECO Campos de São José à Avenida José Longo).

QR code

O pacote de medidas destinadas aos usuários do sistema inclui ainda melhorias em infraestrutura.

Totens com QR code estão substituindo antigas placas de pontos de ônibus em toda a cidade. Eles são identificados pelo número para auxiliar a localização em aplicativos e mapas e identificar todas as linhas que passam pelo local.

Ao apontar a câmera do celular para o código, o passageiro tem acesso a informações sobre horários e itinerários dos ônibus e alternativos, além de outras informações sobre o sistema. Atualmente estão sendo substituídas 100 placas, mas outras 200 serão trocadas.

Abrigos

A Prefeitura também está implantando abrigos metálicos em substituição aos de madeira. Os novos equipamentos oferecem maior proteção contra chuva, sol e vento, além de garantir conforto e segurança aos usuários, pois incorporaram a previsão de instalação de iluminação própria.

Ao todo, foram feitas 48 substituições e outras 18 estão previstas. Mais 9 abrigos metálicos foram instalados em novos locais na cidade. Para aumentar a segurança, desde agosto eles estão recebendo iluminação. Dos 591 existentes, 381 já estão iluminados.

Pagamento

Entre as comodidades para o usuário, toda a frota de ônibus passou a receber o pagamento por meio de cartão de crédito e débito e carteiras digitais com tecnologia por aproximação. São aceitas as bandeiras Elo, Visa e Mastercard.

O passageiro não precisa se cadastrar para ter acesso ao serviço. Basta aproximar o cartão ou dispositivo móvel do validador no momento em que pagar a passagem, que continua custando R$ 5. A inovação tecnológica traz praticidade, comodidade e segurança para o usuário.

Aplicativos

Os usuários do transporte público de São José dos Campos podem utilizar aplicativos para planejar viagens, consultar rotas e tempo estimado, facilitando a escolha do melhor trajeto.

As plataformas Cittamobi e Moovit disponibilizam informações em tempo real sobre todas as linhas de ônibus, com mapas dos itinerários e horários de partida e chegada. Outra opção é o Google Maps, porém a transmissão dos dados não é simultânea.

Tanto o Cittamobi como o Moovit são gratuitos e compatíveis com os sistemas IOS e Android. Os links para as lojas de aplicativos estão disponíveis no site da Prefeitura.

Informações: Prefeitura de São José dos Campos

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Sistema de integração abrange todas as 132 linhas do transporte público de Sorocaba

quinta-feira, 16 de maio de 2024

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes aproveita a recém-entrada em funcionamento do Corredor Estrutural Oeste do BRT para lembrar os usuários que o transporte público de Sorocaba opera via sistema de integração, física ou temporal. A medida abrange todas as 132 linhas disponíveis, permitindo ao usuário trocar de ônibus, para completar sua viagem, sem pagar uma nova passagem.

City, Consor e BRT Sorocaba são as três empresas que operam o transporte no município e atuam de forma integrada. Pelo sistema de integração, em um mesmo deslocamento, pode-se utilizar mais de uma linha de ônibus, pagando apenas uma passagem. As possibilidades de deslocamento de um ponto a outro da cidade são múltiplas, porém, existem algumas regras simples que devem ser seguidas.

O sistema de integração permite até três integrações ou a utilização de até quatro linhas, dentro desse prazo máximo de uma hora e trinta minutos, contado a partir do pagamento da primeira passagem. Logo, o usuário embarca na primeira linha e pode fazer a integração com outras três linhas diferentes, se assim desejar.

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Existe a chamada integração física, que é realizada por meio do transbordo (troca de ônibus), dentro dos terminais urbanos Santo Antônio e São Paulo. Ao passo que a integração temporal possibilita a troca de linhas, dentro de um período máximo determinado (1h30), em qualquer ponto de ônibus do sistema. Dessa forma, não é preciso chegar aos terminais para fazer a transferência, o que pode ocorrer em paradas específicas durante o trajeto.

A integração temporal está disponível para os usuários que possuem o cartão eletrônico do sistema (Cartão Social, Cartão Vale-Transporte, Cartão Estudante) e para aqueles que realizam o pagamento via carteira digital, por meio do uso do celular. O passageiro embarca no primeiro ônibus e, na catraca eletrônica, tem o valor da tarifa descontado dos créditos do cartão. No próximo ônibus, ao encostar o bilhete, a catraca é liberada, mas sem desconto dos créditos. Basicamente, é assim que funciona.

O sistema de integração apenas não permite que o usuário faça o percurso de ida e volta com o pagamento de uma única passagem, na mesma linha. Também, não é permitido que o usuário desembarque da linha, durante o caminho, e tente pegar a mesma linha outra vez, ou, a linha que faça o mesmo trajeto, no mesmo sentido.

A matriz de toda a operação da integração no transporte público de Sorocaba, com as conexões entre as linhas, pode ser consultada no site: https://www.urbes.com.br/integracao-entre-linhas. Atualmente, o Transporte público em Sorocaba funciona com uma frota de 418 veículos. Por mês, em média são transportados cerca de 4 milhões de passageiros.

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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Estudantes protestam contra alta na tarifa do transporte por trilhos

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Diversas pessoas se reuniram nesta quinta-feira (4), na Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra o aumento no preço das tarifas de transporte coletivo sobre trilhos, decretado pelo governador Tarcísio de Freitas.

O ato ocorreu sob forte chuva. Mesmo assim, os manifestantes decidiram caminhar do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, até a Praça Roosevelt, no centro da capital. Desde a última segunda-feira (1º), a população de São Paulo paga mais caro para utilizar o Metrô e os trens metropolitanos. As passagens subiram de R$ 4,40 para R$ 5.


O aumento, no entanto, não ocorreu nos ônibus, que são administrados pela prefeitura de São Paulo. Nos ônibus da capital paulista, o preço das passagens foi mantido em R$ 4,40. A prefeitura também anunciou gratuidade para esse tipo de transporte aos domingos.

“Contra a tarifa eu vou lutar. Sou estudante e São Paulo vai parar”, cantaram os manifestantes, a maior parte formada por estudantes. “Ei, Tarcísio, deixa eu te falar. Ou abaixa a tarifa ou São Paulo vai parar”, gritaram.

Tentativa de privatização
Para os manifestantes, o aumento da tarifa em São Paulo está aliado a uma tentativa do governador de São Paulo de privatizar o transporte público. “O ato de hoje é uma manifestação contra o aumento da tarifa e pelo passe livre”, disse Diego Ferreira, diretor de políticas educacionais da União Nacional dos Estudantes (UNE).

“Somos também contra a privatização de um espaço que é público. O transporte deve ser público. Ele deve ser acessado por toda a população não só para ir à universidade, mas para ter direito à cidade. A privatização, além de sucatear um serviço de transporte que é público, também faz com que as pessoas não tenham acesso à cidade. E sabemos que, com a privatização, as tarifas vão aumentar”, acrescentou Ferreira, em entrevista à Agência Brasil.

Segundo Sofia Rocha, dirigente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de São Paulo (DCE Livre Alexandre Vannucchi Leme), o ato de hoje tem também várias outras bandeiras. “Estamos retomando também as pautas de 2013 como o passe livre e a tarifa zero para os trabalhadores”, argumentou.

Segundo os manifestantes, o aumento na tarifa provoca uma série de problemas, entre eles, o crescimento da evasão escolar. “A gente sabe que a evasão hoje está institucionalizada. E nós, da UNE, defendemos o passe livre e entendemos que ele é um avanço nesse processo. A falta de assistência estudantil e de políticas efetivas nesse cenário faz com que se amplie agora a luta pelo passe livre não só em São Paulo, mas em todo o Brasil. O aumento da tarifa em São Paulo foi significativo. Foi um aumento de R$ 0,60 e isso não é fácil. No final do mês, é ali que iria o seu almoço da semana, é ali que iria o seu lanche no intervalo das aulas. Sabemos que isso vai influenciar e muito [no aumentou da evasão escolar]”, protestou Ferreira.

Para Sofia, os mais prejudicados com esse aumento são os estudantes mais pobres. “Ele prejudica claramente os estudantes mais vulnerabilizados. Um estudante precisa se locomover para ir para a universidade ou para a escola. Esse aumento na tarifa é pesado para o bolso. Então, é fundamental estar nessa luta”, finalizou.

Procurado pela Agência Brasil, o governo de São Paulo ainda não se manifestou sobre o protesto.

Por Kleber Sampaio
Informações: Agencia Brasil EBC

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