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Belo Horizonte: Move metropolitano embarcará na Santos Dumont; Quatro linhas troncais serão atendidas por 31 coletivos

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Parte do programa que prevê a construção de 10 novos terminais de ônibus na Grande BH e a reforma de três já existentes, o Move metropolitano, em operação a partir de sábado (26) - com a integração de 31 linhas vermelhas na Estação São Gabriel - compartilhará as estações de transferência (ETs) do Move urbano (BHTrans) na Avenida Santos Dumont.

Algumas das linhas que deixarão de vir ao Hipercentro, como a 4810 (Caeté/Belo Horizonte) e a 4882 (Nova União/Belo Horizonte), hoje partem de dentro da rodoviária. Outras, como a 4105 (Santa Luzia/Belo Horizonte via Industrial Americano), saem de ruas próximas.

A partir de maio, outras linhas em direção à região hospitalar serão integradas em uma nova fase do sistema, com o funcionamento (ainda que provisório) da Estação Bernardo Monteiro. 

As quatro novas linhas troncais do BRT com destino ao Hipercentro e Cidade Industrial (retorno na Praça da Cemig), serão atendidas por uma frota inicial de 31 coletivos. Outros 110 ônibus convencionais serão mantidos nas linhas vermelhas que deixarão de vir ao Centro, transformando-se em linhas alimentadoras até a Estação São Gabriel. 

O blog elaborou um resumo com as principais informações sobre a primeira fase do sistema, que promete reduzir em 90% (cerca de 500 ônibus vermelhos) o número de linhas no Hipercentro. Confira:

PRIMEIRA FASE DO MOVE METROPOLITANO

31 linhas vermelhas que vão de Caeté, Jaboticatubas, Nova União, Sabará, Santa Luzia e Taquaraçu de Minas ao Hipercentro, serão transformadas em linhas alimentadoras, encerrando as viagens na Estação São Gabriel. De lá, o usuário terá de seguir num dos ônibus do BRT/Move metropolitano para completar a viagem, em quatro novas linhas troncais: duas até a Avenida Santos Dumont (400C, direta; e 401C, paradora), no Centro, e outras duas até a Cidade Industrial – uma pela Via Expressa (405R), outra pela Avenida Amazonas (406R) –, com retorno na Praça da Cemig.

Cinco linhas serão extintas:

4690 - Nossa Senhora de Fátima/Estação São Gabriel    Será atendida pela linha 4685
4385 - Bom Destino/Estação São Gabriel            Será atendida pela linha 4380
4130 - Córrego das Calçadas/Belo Horizonte via BR-262    Será atendida pela linha 4445
4390 - Córrego das Calçadas/Belo Horizonte via Avenida Antônio Carlos
4120 - Santa Luzia/Belo Horizonte via Vila Olga

Tarifa
Durante o transbordo, o usuário que hoje utiliza um único ônibus não pagará segunda passagem, desde que utilize o cartão Ótimo. Caso contrário, ele terá de arcar com duas tarifas (não há integração tarifária com as linhas da BHTrans).

Valores
Linhas alimentadoras (cidades-estações)    R$ 3,30 a R$ 4, em média
Linhas troncais (estações-Centro e demais regiões)    R$ 3,30 ou livre para usuários do cartão Ótimo

O cartão Ótimo está disponível nos seguintes pontos de venda em Belo Horizonte (funcionamento das 8h às 17h)*:
- Rua Aquiles Lobo, 504, Floresta
- Rua Tupinambás, 841, Centro
- Rua Professor Morais, 216, Savassi

*Há pontos de venda em Betim, Brumadinho, Contagem, Ibirité, Juatuba, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Matozinhos, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia e Vespasiano.

Embarque
Será feito por meio de duas plataformas:

- Estações de integração
Terminais que recebem e dão sequência às linhas. Inicialmente só estará em operação a Estação São Gabriel. Outras quatro estruturas serão acrescidas ao sistema em maio.

- Estações de Transferência (ETs)
Módulos de embarque e desembarque instalados dentro e fora dos corredores. São diferenciados das estruturas da BHTrans pela cor laranja. Até maio, 13 módulos inspirados nas estações-tubo de Curitiba serão instalados além dos corredores, na Avenida Brasília, em Santa Luzia (3), na MG-010 (8) e na Avenida Civilização, em Venda Nova (2), conforme revelou o Estado de Minas em 5 de março . 

Frota
Ônibus básico
Atuais coletivos de cor vermelha, com motor dianteiro, até 12,7 metros de comprimento e três portas à direita. Serão mantidos nas linhas até as estações do Move.

Ônibus padron
Modelo intermediário do Move equipado com ar-condicionado, suspensão a ar, comprimento de 13,2 a 15 metros e bicicletário. Circulará em linhas dentro e fora dos corredores. Serão 173 padrons ao todo.

Ônibus articulado
Grande estrela da operação do Move (chega a 19 metros de comprimento), com câmbio automático e motor traseiro como itens adicionais de conforto. Circulará, na maioria dos casos, nas linhas dos corredores. Serão 115 articulados.

Futuros terminais
Vilarinho
Receberá as linhas de Confins, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Matozinhos e Capim Branco
Prazo de operação: maio de 2014

Morro Alto
Linhas de Vespasiano e região
Prazo de operação: maio de 2014

São Benedito
Linhas de Santa Luzia e região
Prazo de operação: funcionará como estação provisória (móvel e desmontável) a partir de maio, a exemplo de Justinópolis e Bernardo Monteiro. A estrutura definitiva fica pronta em maio de 2015
Estação de integração (provisória) do Move metropolitano

Justinópolis
Linhas de Ribeirão das Neves e região
Prazo de operação: maio (provisória) e maio de 2015 (definitiva)

Bernardo Monteiro
Linhas em direção à região hospitalar
Prazo de operação: maio (provisória), com os ônibus estacionando ao longo da Avenida dos Andradas e da Rua Ceará, e maio de 2015 (definitiva)

Tergip
Parte das linhas em direção ao Hipercentro
Prazo de operação: a atual rodoviária de BH será transformada em terminal metropolitano quando a nova rodoviária – junto à Estação São Gabriel – for inaugurada. A obra depende, segundo a Setop, de liberação da prefeitura.

Demanda
A previsão da Setop é de que o Move metropolitano entre em operação na Estação São Gabriel atendendo 35 mil passageiros/dia. 

Maiores informações:
SAC Ótimo - (31) 3516-6000
www.otimoonline.com.br

Nota
Já é possível consultar e ver as mudanças de cada linha da Estação São Gabriel no site do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-MG): http://www.consultas.der.mg.gov.br/grgx/sgtm/consulta_linha.xhtml 

Informações: Dzai.com.br
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Em BH, Nova frota de ônibus tem tecnologia sustentável de última geração

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Os mais de 450 ônibus novos que entraram em operação no transporte coletivo da capital contam com a tecnologia sustentável baseada no sistema Euro 6. A inovação tem a capacidade de reduzir em até 80% a emissão de gases poluentes. A introdução dos veículos com essa tecnologia representa um marco significativo para a Prefeitura de Belo Horizonte no compromisso de fornecer um transporte coletivo mais eficiente, moderno e sustentável.

O Euro 6 faz parte do Acordo de Paris, um tratado global, de dezembro de 2015, que estabeleceu um conjunto de medidas para redução da emissão de gases do efeito estufa.

Entenda o sistema Euro 6

O sistema Euro 6 é um conjunto de normas que têm como objetivo a redução de gases poluentes de motores a diesel. Para se adequar, os ônibus e caminhões são obrigados a usar tecnologias para reduzir o hidrocarboneto e o óxido de nitrogênio, entre outros gases do efeito estufa, produzidos pela queima de combustível.

O Euro 6 exige o uso de duas tecnologias ao mesmo tempo - a Redução Catalítica Seletiva e a Recirculação de Gases da Exaustão:

Redução Catalítica Seletiva (SCR): O sistema SCR converte os gases poluentes que sairiam pelo escapamento em nitrogênio e vapor de água, que são inofensivos ao meio ambiente. Para que isso ocorra, é necessário o uso do reagente ARLA 32, um composto por água e ureia e é obrigatório para os motores diesel que utilizam o sistema SCR.

Recirculação de Gases da Exaustão (EGR): No sistema EGR a redução da emissão de poluentes se dá por meio da recirculação dos gases e da diminuição da temperatura interna da câmara de combustão.

No Brasil, a implantação do Euro 6 ocorre pela Resolução 490 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), chamado de Programa de Controle de Emissões Veiculares (PROCONVE)

Melhorias no transporte coletivo

Os ônibus novos fazem parte de uma série de melhorias implementadas pela Prefeitura de Belo Horizonte, a partir da aprovação da lei 11.458/2023 que vem promovendo uma modernização no sistema de transporte coletivo na capital com a criação do mecanismo de remuneração complementar, possibilitando um transporte com mais qualidade e a redução do preço da tarifa de R$ 6 para R$4,50 – mesmo valor praticado desde 2018.  

A lei 11.458 determinou a renovação da frota com a entrada no sistema de 420 ônibus novos, com ar condicionado, suspensão a ar e com menores níveis de poluentes. Quase 450 veículos novos já estão rodando nas ruas da capital e 70% da frota já possui ar condicionado

Também foi exigido aos consórcios que até o fim do ano fosse realizado um incremento de 10% nas viagens, saltando das 21,7 mil viagens para 23.870 por dia útil. O número de viagens por dia útil já está em quase 24 mil.

Gratuidades

As melhorias no transporte coletivo da capital implementadas pela prefeitura de Belo Horizonte também contemplam gratuidades como o Vale-Transporte de Saúde, concedido prioritariamente para pacientes oncológicos e acompanhantes que precisam se deslocar para consultas e procedimentos médicos no Sistema Único de Saúde. Há ainda o Auxílio Transporte Mulher, concedido às mulheres em situação de violência doméstica, e o Auxílio de Transporte Escolar, que atende cerca de 6 mil estudantes do município com gratuidade nos ônibus.

Outra importante implementação foi a tarifa zero nas linhas de vilas e favelas. O Auxílio de Transporte Social, em fase de regulamentação, vai beneficiar famílias em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica, garantindo o deslocamento e o acesso ao serviço público de transporte coletivo convencional e suplementar no município.

Informações: Prefeitura de BH

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Em Belo Horizonte, Faixas exclusivas de ônibus têm oito invasões por hora

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Os belo-horizontinos vão ter que aprender “na marra” a respeitar as faixas exclusivas de ônibus, porque elas estarão cada vez mais presentes na cidade, e com fiscalização eletrônica para flagrar os infratores. No ano passado, em média, a cada hora, oito motoristas foram autuados por invadir o espaço dedicado ao transporte público. Com os novos detectores instalados na capital, o número de multas quase dobrou. Uma alta de 85,5% em 2014, quando foram registradas 74.285 autuações, contra 40.032, em 2013.

Grande parte dessas multas foi aplicada pelos oito novos equipamentos que começaram a funcionar em junho, julho, agosto e setembro do ano passado, nas avenidas Waldyr Soeiro Emrich e Augusto de Lima, rua Padre Belchior, avenida Nossa Senhora do Carmo e no viaduto Leste, respectivamente. Antes a capital tinha apenas quatro detectores, na Nossa Senhora do Carmo. Novos aparelhos já estão sendo homologados para ser instalados em breve, em mais faixas de ônibus.

De acordo com o balanço de multas do Departamento Nacional de Trânsito (Detran-MG), nos corredores das avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado e Vilarinho, onde o ônibus passa pelo lado esquerdo do sentido da via, o número de autuações (por transitar na faixa da esquerda exclusiva a outro veículo) chegou a 14.754, contra 1.387 em 2013, quando o BRT estava em obras. O aumento foi superior a 900%.

Por outro lado, as multas por avanço de sinal vermelho vêm caindo significativamente em Belo Horizonte. Em 2014, a queda foi de 65%. Foram 59 mil multas, contra 169 mil em 2013.

Para especialistas em trânsito, após um pico de autuações com fiscalização atuante, o motorista começa a obedecer a sinalização para não ser prejudicado.

“Quando você mostra que está ocorrendo fiscalização, acaba inibindo as pessoas de cometer a infração. Se não tem punição, o motorista se sente livre para agir errado ‘rapidinho’”, destaca o coordenador do curso de engenharia de transportes do Cefet, Guilherme Leiva.

Luana Castro, 30, foi multada no fim de 2014 porque não tinha costume de andar no centro da cidade, que ganhou faixas e radares. “Eu nunca havia levado uma multa. Estava na Augusto de Lima e ia entrar à direita, mas não podia, aí continuei na faixa e fui multada porque não sabia. Achei confuso”, conta.

Com a implantação do Move, a capital ganhou novas faixas exclusivas no ano passado, como na avenida Pedro II. E a tendência é que em toda a cidade os ônibus tenham caminho livre. Está sendo projetada a implantação de 41 km de pista para os coletivos em dez corredores, entre as regiões Oeste e Barreiro. Por esse circuito passará o BRT intitulado Expresso Amazonas, previsto para este ano na Lei Orçamentária Anual (LOA) de Belo Horizonte.

Onde estão os radares:

Confira a localização dos detectores de invasão de faixa exclusiva para ônibus em Belo Horizonte:

Av. Augusto de Lima, 407 (próximo à rua Goiás)
Av. Augusto de Lima, 42 (esquina com rua Rio de Janeiro)
Av. Nossa Senhora do Carmo, 329
Av. N. Sra. do Carmo, 500
Av. N. Sra. do Carmo, 624
Av. N. Sra. do Carmo, 777
R. Padre Belchior, 112
R. Padre Belchior, 139
Av. Waldyr Soeiro Emrich (Via do Minério), 1.455
Av. Waldyr Soeiro Emrich, 1.476

Por Joana Suarez
Informações: O Tempo

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Greve de ônibus em Belo Horizonte termina e estações voltam a funcionar gradativamente

quarta-feira, 10 de junho de 2015

A greve dos rodoviários de Belo Horizonte está suspensa. A informação foi confirmada na tarde desta quarta-feira pela assessoria de imprensa do sindicato da categoria, que informou ainda, que os motoristas e cobradores estão sendo comunicados sobre a suspensão da greve e estarão liberados para trabalhar. A paralisação foi suspensa por causa de uma reunião marcada para esta quinta-feira, às 16h, que vai dar início às negociações sobre o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos trabalhadores da categoria.

O encontro será entre representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) e do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTRBH). O compromisso assumido pelos sindicatos é de que até o resultado da reunião, o transporte coletivo da capital funcionará normalmente.

Na manhã desta quarta-feira, os usuários do transporte coletivo enfrentaram o dia mais crítico desde o início da greve, que começou na segunda-feira. Todas as seis estações BHBus da capital foram fechadas nas primeiras horas do dia. Manifestantes impediram a circulação das linhas troncais, enquanto as linhas alimentadoras operaram parcialmente.

Desde 0h de segunda-feira, os rodoviários que atendem a capital cruzam os braços. Nos dois primeiros dias de greve, a paralisação foi parcial, com impacto maior na Estação Barreiro, onde apenas os ônibus do DER circularam. Nesta quarta, mais trabalhadores aderiram à greve. Cerca de 1 mil ônibus ficaram nas garagens das empresas. Às 17h30, a BHTrans informou que as estações São Gabriel, Pampulha, Venda Nova já tinham linhas troncais e alimentadoras operando. Já as estações Vilarinho, Diamante e Barreiro continuavam fechadas. 

Os rodoviários protestam contra o não pagamento da PLR que deveria ter ocorrido em junho. Segundo Batista, na última convenção coletiva assinada em março, ficou acordado repasse de R$ 173 para quem ganha até R$ 1.188 e de R$ 347 para quem recebe acima desse valor.

METRÔ DE BH

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), informou na tarde desta quarta-feira que poderá reduzir o intervalo das viagens do Metrô de Belo Horizonte durante o horário de pico da noite, mas isso só vai acontecer se houver um aumento da demanda de passageiros.

Normalmente, o metrô da capital opera com intervalos entre 4 e 7 minutos nos horários de pico. Fora desse período, o intervalo entre as composições é até de 10 minutos. Nesta manhã, a CBTU estendeu especialmente o horário de pico para atender ao grande volume de passageiros, assim os trens chegaram às estações mais rapidamente.

Por Clarisse Souza
Informações: Estado de Minas

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Governo de Minas lança Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) e da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH) lançou, nessa quarta-feira (13/12), o Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte (PlanMob – RMBH).

Durante o lançamento, o secretário adjunto da Seinfra, Pedro Calixto, reforçou a necessidade da participação dos municípios para que o planejamento seja efetivamente colocado em prática.

“A Região Metropolitana de Belo Horizonte transcende os limites de cada município e para termos uma solução de mobilidade é impossível que cada município pense de forma isolada. Por isso, a gente trabalhou arduamente neste planejamento. Agora, precisamos avançar para além do plano, em ações concretas que vão mudar e melhorar a vida do cidadão metropolitano”, reforçou.

O plano tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento urbano sustentável da RMBH, visando a melhoria da acessibilidade e da mobilidade das pessoas e cargas na região.

“Um dos principais problemas que as regiões metropolitanas enfrentam é a questão da mobilidade. O plano vem como uma tentativa de resposta a esses diversos desafios”, enfatizou o diretor-geral da ARMBH, Marcus Vinícius Lopes.

As discussões sobre o PlanMob foram iniciadas em 2017 e contaram com ampla participação dos municípios, entidades, sociedade civil, instituições e demais atores que fazem a gestão da mobilidade urbana na RMBH.

Ele se desdobra em planos de caráter multimodal para a Mobilidade Ativa, o Transporte Coletivo, a Logística Urbana, e o Transporte Individual Motorizado e Sistema Viário de Interesse Metropolitano. Cada um desses planos é composto por programas e ações, e projetos de infraestrutura que assegurem a melhoria da mobilidade urbana.

Além dos planos multimodais, os municípios e a sociedade em geral terão acesso a todos os insumos (estudos, projetos, pesquisas, matrizes, dentre outros) usados para construção deste planejamento, permitindo o desenvolvimento de ações na área da mobilidade urbana, por meio do site da Seinfra.

“O plano tem um viés para que cada município consiga pensar sobre o fenômeno da mobilidade com uma visão um pouco mais ampla”, concluiu o subsecretário de Transporte e Mobilidade da Seinfra, Aaron Dalla.

Detalhamento

O Plano de Mobilidade conta com 13 programas, que se desdobram em aproximadamente 150 ações, além de propostas de melhoria da infraestrutura para ampliar a mobilidade na RMBH.

Como principais projetos, o eixo transporte coletivo prevê a implementação de uma Nova Rede Estruturante de Transporte Coletivo, a integração entre os sistemas e a modernização do marco regulatório do transporte metropolitano.

O eixo Mobilidade Ativa tem o foco na integração com o transporte coletivo por meio do desenho de regulamentações, incentivos e a implantação de uma rede de pontos de integração metropolitana que possa ser facilmente acessada a pé e por bicicleta. Propõe ainda a implementação das Redes de Turismo por Modos Ativos e Cicloviária Estruturante Metropolitana.

Já o eixo de Logística Metropolitana, prevê como principais projetos, a implementação uma rede de plataforma logística de distribuição, abastecimento e consolidação de cargas, o reforço do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, como o operador logístico multimodal do Estado e o aumento do acesso das cargas gerais ao modo ferroviário promovendo a integração modal.

Por último, o Plano Viário Metropolitano e de Incentivo ao Uso Racional dos Modos Individuais prevê a implementação de uma rede viária de interesse metropolitano de caráter perimetral e um rol de ações para racionalização do transporte individual motorizado.

Participação

O plano já foi amplamente discutido com a sociedade civil e as prefeituras da RMBH. Além de visitas e audiências locais nos vetores de desenvolvimento da RMBH no período anterior à pandemia, foram realizadas reuniões específicas e reuniões de acompanhamento das fases do projeto, durante a pandemia, totalizando 29 encontros virtuais, no Comitê de Mobilidade da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de BH, que tem participação de todas as prefeituras da RMBH.

Além disso, foi realizada Consulta Pública para colher sugestões e contribuições dos produtos elaborados a partir do desenvolvimento do Plano.

O PlanMob – RMBH e todos os insumos relacionados ao planejamento podem ser acessados clicando aqui.

Informações: Agencia Minas

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Em BH, Fiscalização em portas de garagem reduz em 80% os ônibus irregulares

domingo, 21 de abril de 2024

A Prefeitura de Belo Horizonte concluiu nesta semana a fiscalização em todas as 34 empresas que compõem o sistema municipal de transporte coletivo. A medida, parte da política de Tolerância Zero, teve início em 26 de fevereiro e percorreu as 29 garagens do sistema. Durante esse período, as equipes de fiscalização, compostas por agentes da Sumob, BHTrans e Guarda Municipal, abordaram 198 veículos, emitiram 361 autuações, apreenderam 59 Autorizações de Tráfego (AT) e recolheram três veículos ao pátio. Elevadores com defeito e freio de porta inoperante foram as principais irregularidades encontradas.

Um dos resultados mais importantes da operação foi a redução significativa no número de veículos operando sem Autorização de Tráfego ou com a AT recolhida. Nos primeiros 10 dias da operação, em fevereiro, 40% dos veículos abordados estavam nessas condições. Ao longo do período, essa porcentagem foi sendo reduzida e caiu para 8% na segunda semana de abril, representando uma queda de 80% em relação ao início da fiscalização.

De acordo com o superintendente de Mobilidade de Belo Horizonte, André Dantas, esse era o objetivo principal da operação. “Essa redução substancial no número de veículos flagrados sem AT, que era um dos focos dessa operação, mostra a eficácia das medidas implementadas, não apenas em garantir o cumprimento das normas vigentes, mas também em melhorar a qualidade do serviço oferecido aos usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte”, destaca o superintendente da Sumob.

A ação nas portas de garagem é uma etapa da política de Tolerância Zero em relação às empresas de ônibus da capital e tem como foco principal os veículos que estão trafegando sem autorização de tráfego (AT) ou que têm maior número de reclamações registradas no canal de WhatsApp.

Tolerância Zero

A política de Tolerância Zero foi anunciada pelo prefeito Fuad Noman em 25 de janeiro e, desde então, as ações de fiscalização do transporte coletivo foram intensificadas em toda a cidade. Além das autuações e do recolhimento das autorizações de tráfego, as empresas concessionárias não recebem a remuneração complementar quando não cumprem as determinações da Lei 11.458/2023 em relação à pontualidade e qualidade dos veículos. 

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Em BH, Operação Tolerância Zero fiscaliza linhas que atendem Venda Nova e Pampulha

domingo, 7 de abril de 2024

A Prefeitura de Belo Horizonte fiscalizou nesta quarta-feira (3) a garagem da Milênio Transportes, localizada em Ribeirão das Neves, em mais uma ação da política de Tolerância Zero contra irregularidades no transporte público da capital. Agentes da Sumob, BHTrans e Polícia Militar vistoriaram 13 ônibus, fizeram 12 autuações, e dois dos veículos tiveram a Autorização de Tráfego (AT) retida por apresentarem problema no freio de porta e na luz do elevador. Entre as autuações estão o vazamento de ar, problemas nas portas e a falta do Jornal do ônibus. Os veículos fiscalizados operam em linhas alimentadoras e do MOVE que atendem as estações Venda Nova e Pampulha.

Nos dois primeiros meses da adoção da política de Tolerância Zero, considerando apenas as operações feitas nas portas das garagens, a Prefeitura de Belo Horizonte realizou 34 ações e vistoriou 226 ônibus. As vistorias resultaram em 411 autuações, 76 autorizações de tráfego (AT) recolhidas e 11 veículos recolhidos ao pátio do Detran-MG.

Considerando todas as ações realizadas pelo Tolerância Zero nesses dois meses - incluindo as portas de garagem, estações e as ruas - a Prefeitura de Belo Horizonte realizou 1.037 ações de fiscalização e vistoriou 6.446 ônibus – alguns veículos foram vistoriados mais de uma vez. O resultado dessas operações foram 7.271 autuações, 257 autorizações de tráfego (AT) recolhidas e 13 veículos recolhidos ao pátio do Detran-MG.

O coordenador da operação da Sumob, Jairo Marcelino, explicou que as mais de 30 ações de fiscalização na porta das garagens já estão surtindo efeito e o trabalho vai continuar nas demais garagens das concessionárias do transporte coletivo da capital. “Temos mais de dois meses realizando a operação Tolerância Zero e, com o apoio da população, utilizando as reclamações dos passageiros para orientar e direcionar as ações de fiscalização, já notamos melhorias. Casos de problemas no estado de conservação dos pneus já não acontecem muito mais. Ainda assim, a fiscalização segue nas garagens, nas estações e onde mais o usuário do transporte coletivo indicar os problemas”, informou Jairo.

Tolerância Zero

Anunciada pelo prefeito Fuad Noman em 25 de janeiro, a política de Tolerância Zero é um conjunto de medidas para melhorar o atendimento para o cidadão e punir a má qualidade na prestação do serviço. As ações fiscalizam os ônibus que tiveram mais reclamações feitas pela população no canal de WhatsApp, no PBH App e também no portal de serviços da Prefeitura. As fiscalizações são realizadas por agentes da Sumob, BHTrans, Guarda Municipal e Polícia Militar nas portas das garagens, nas estações, ao longo dos itinerários das linhas e também no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) através do SITBUS, um sistema conectado ao GPS dos ônibus que acompanha cada viagem do transporte coletivo.

Além das autuações, recolhimento das autorizações de tráfego e dos veículos, as empresas concessionárias não recebem a remuneração complementar quando não cumprem as determinações da Lei 11.458/2023 em relação à pontualidade e qualidade dos veículos.

Legislação nacional

A primeira publicação sobre bicicletas elétricas a nível nacional pelo Contran aconteceu em 2009. “Em 2013, tivemos uma legislação mais específica sobre cicloelétricos e em 2023 uma atualização da legislação”, explica Sérgio Oliveira, diretor executivo da Abraciclo. Em 2022, o Contran estabeleceu novos parâmetros para as bicicletas elétricas, mas no ano seguinte, atualizou o texto novamente.

De acordo com o Ministério dos Transportes, a atualização ocorreu para acompanhar o aumento significativo desse tipo de veículo em circulação pelas cidades e a necessidade de um regramento para o tráfego. O novo texto deixou ainda mais clara a classificação dos veículos e equipamentos, e ampliou os valores mínimos de potência e velocidade das bicicletas elétricas.

Informações: Prefeitura de BH

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Motoristas de coletivos de BH têm média de 25 multas por dia de janeiro a setembro

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Seja avançando semáforos vermelhos ou bloqueando os cruzamentos das avenidas, os ônibus que circulam em Belo Horizonte cada vez são mais flagrados desrespeitando as regras de trânsito. Em todo o ano passado foram 7.520 infrações anotadas pelos radares de avanço, de monitoramento de velocidade e agentes de trânsito, uma média de 20,5 autuações por dia. Este ano, até setembro, foram 6.886 multas, ou 25,2 transgressões a cada 24 horas. A média diária é 23% maior que em 2012. É como se um veículo de transporte de passageiros fosse multado a cada hora. Os perigos de acidentes a que os passageiros são expostos por causa da inobservância às normas de circulação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e o desconforto nas viagens levaram a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) a usar a quantidade de multas que cada linha acumula para cobrar providências das empresas gestoras.

De acordo com a BHTrans, foi criada neste semestre a Gerência de Auditoria da Qualidade do Transporte Público, que entre suas atribuições fará estudos de linhas reincidentes em multas de trânsito, como avanços de sinal, alta velocidade, desembarque em locais inapropriados, entre outros. A gerência agirá comunicando e cobrando das empresas medidas para solucionar os problemas. Ainda de acordo com a BHTrans, as informações poderão resultar em melhorias no treinamento de motoristas e até na instalação de sinalização onde for necessário. A gerência atenderá também o BRT, sistema de transporte rápido por ônibus, que foi batizado de Move e começará a operar nos primeiros meses do ano que vem.
A grande quantidade de infrações cometidas por motoristas de ônibus dos sistemas BHBus e Metropolitano é facilmente percebida nas ruas. A reportagem do Estado de Minas ficou 10 minutos em cinco pontos, na última sexta-feira, e registrou 41 infrações em semáforos, cruzamentos e corredores das ruas São Paulo, dos Timbiras, Praça Raul Soares  e avenidas Amazonas e Contorno. Na Rua São Paulo, em Lourdes, Região Centro-Sul, os ônibus que atravessavam a Avenida Bias Fortes não esperavam antes do cruzamento mesmo quando viam que do outro lado o tráfego estava congestionado. Avançavam até o meio da avenida e ficavam atravessados, bloqueando o tráfego quando o semáforo abria para os carros da outra via. Só neste local foram computadas sete transgressões em 10 minutos. “É muito difícil. Por Jesus do céu, toda tarde quando a gente passa aqui tem um ônibus atravessado na nossa frente. É desrespeito e não tem ninguém para multar”, reclama o entregador Robson da Silveira, de 37 anos, que trabalha em uma moto.

Perto dali, no Centro, os ônibus que descem a Rua dos Timbiras bloqueiam de ponta a ponta a Rua São Paulo quando tentam fazer a curva, travando completamente a passagem. Só nesta manobra foram flagrados 12 coletivos em 10 minutos, na última sexta-feira. “Chega a ser imprudência. O motorista atravessa o ônibus e não quer nem saber. O pior é que depois que eles passam, os motoristas que ficaram parados vão querer recuperar o tempo perdido e vão acabar fechando o cruzamento também. Aí o trânsito fica ruim desse jeito que a gente está vendo”, queixa-se o vendedor de produtos químicos Alexandre Barbosa, de 40 anos.

Reclamações
Em agosto último, a reportagem do EM fez uma pesquisa por amostragem em 40 ônibus de duas linhas da BHTrans e duas do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) que mais reclamações apresentaram durante 2012 e 2013. O resultado foram 72 multas e punições administrativas em aberto, média de 1,8 por unidade, que não levam em conta as autuações que já foram pagas e que por isso desaparecem do prontuário. Avanço de sinal, com 23 registros (32%), é a multa mais frequente, seguida de transitar acima da velocidade máxima permitida, com 15 (20,8%), e da falta de uso de cinto de segurança, com nove (12,5%). Na época, especialistas já cobravam que essas transgressões fossem levadas em consideração na avaliação de qualidade dos prestadores de serviço.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) afirmou, por sua assessoria, que vai “continuar trabalhando para melhorar cada vez mais o serviço de ônibus na capital”. O EM tentou contato com representantes de motoristas para falar sobre o aumento de infrações, mas não obteve retorno. Em ocasiões anteriores, o Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte já havia considerado que uma das razões para tantas multas a condutores é o tamanho dos ônibus, o que resultaria em muitas infrações por avanço de semáforo. A entidade chegou a defender a instalação de temporizadores nos sinais para evitar o problema.

Infrações em alta

Ano    Multas    Multas/dia
2013*    6.886    25,2    
2012    7.520    20,5
2011    1.861    5    
2010    1.031    2,8

* Até setembro
Fonte: BHTrans

Por Mateus Parreiras
Informações: Estado de Minas
READ MORE - Motoristas de coletivos de BH têm média de 25 multas por dia de janeiro a setembro

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