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Prefeitura de São Paulo entrega novas faixas de ônibus nas Zonas Leste e Sul

domingo, 29 de outubro de 2023

A Prefeitura de São Paulo vai entregar 3,5 quilômetros de faixas exclusivas de ônibus neste sábado (28), na Rua da Passagem Funda, na Zona Leste, e nas ruas Gabriel Fauré e José Barros Magaldi, na Zona Sul. As novas faixas têm o objetivo de melhorar a fluidez dos coletivos nas regiões em que são implantadas. A estimativa é de que cerca de 76 mil passageiros sejam beneficiados por dia com os ganhos no tempo de viagem.

As faixas da Rua da Passagem Funda, em Guaianases, terão 1.420 metros de extensão, por onde 10 linhas irão trafegar. A faixa da Rua Gabriel Fauré será entregue com 170 m de extensão no sentido bairro, que será utilizada por cinco linhas de ônibus. A faixa da Rua José Barros Magaldi terá 1.930 metros de extensão, por onde irão trafegar sete linhas. As ruas ficam no Jd. São Luís.

A medida é implantada pelas secretarias de Mobilidade e Trânsito (SMT) e Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (SETRAM), pela São Paulo Transporte (SPTrans) e pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

A iniciativa faz parte do Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo, que prevê um total de 50 km de faixas exclusivas para ônibus até o fim de 2024. Desde 2021, foram implantados 46,3 km de faixas exclusivas de ônibus na cidade de São Paulo, ou seja, 92,6% do total previsto.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Em São Luís, 50 ônibus novos irão reforçar frota de coletivos da capital

sexta-feira, 18 de março de 2011

Em seu pronunciamento, João Castelo disse que a ação de renovação da frota dos coletivos tem o intuito de proporcionar maior conforto e segurança aos usuários do sistema integrado de transporte de São Luís. “É com imensa alegria que nós entregamos mais 50 ônibus. Vamos continuar com o mesmo trabalho para que a população possa ter um serviço mais eficiente, de melhor qualidade e com novos equipamentos”, afirmou.
Acompanhado de secretários municipais, do presidente da Câmara Municipal, vereador Isaías Pereirinha (PSL), dos vereadores José Joaquim (PSDB), Barbosa Lages (PDT), Armando Costa (PSDC), Francisco Chaguinhas e Nato, ambos do PRP, além de lideranças de bairro e da população em geral, Castelo fez uma vistoria nos veículos entregues e acompanhou o embarque de um cadeirante em um dos carros acessíveis. “Estamos honrando nosso compromisso de bem servir a população”, acrescentou o prefeito.
O secretário Clodomir Paz reiterou o esforço da Prefeitura de São Luís e da SMTT para renovar o sistema de transporte coletivo da capital. “Estamos inserindo novos ônibus em substituição aos que estavam com a idade média avançada. Continuaremos a implementar, de forma gradativa, melhorias no sistema de forma que o cidadão possa ir e vir com todo conforto que merece e sem se atrasar ou perder seus compromissos”, assinalou.

Acessibilidade
O presidente da Associação de Cadeirantes da Cidade Operária, Carlivan Borges, disse que os novos ônibus garantirão melhor acessibilidade às pessoas com deficiência. “É com grande louvor que agradecemos a entrega desses novos ônibus, todos eles acessíveis. Sem dúvidas, é uma iniciativa de grande importância para as pessoas com deficiência que não têm condições de ir para o serviço, escola, faculdade”, destacou.
Todos os veículos possuem elevadores, favorecendo melhor acessibilidade a cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. São carros longos, com 16 metros de comprimento e três portas, próprios para Terminais de Integração. Os novos ônibus são das empresas Solemar e 1001 Expresso e atenderão bairros como o São Cristóvão, Cidade Operária, Coroadinho, Parque Vitória, Turu, Vila Palmeira, entre outros.
Com o intuito de renovar a frota e, consequentemente, melhorar a qualidade do transporte coletivo da capital, a substituição destes veículos também possibilitará a redução da idade média, conforme prevista em Lei Municipal, dos ônibus que circulam no Sistema Integrado de Transporte de São Luís.
Os 50 ônibus fazem parte do compromisso firmado pela Prefeitura de São Luís e pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo, em fevereiro de 2010, de renovar, com aproximadamente 300 ônibus, a frota de coletivos da capital. Desde o ano passado, já foram renovados cerca de 280 novos coletivos.


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Prefeitura de SP implanta a Faixa Azul em mais quatro vias da cidade

domingo, 14 de abril de 2024

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade e Trânsito (SMT) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), vai iniciar nesta segunda-feira (15/3) o processo de implantação da Faixa Azul em quatro vias autorizadas pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), no fim de março, para ampliação do projeto-piloto na capital. As avenidas Santos Dumont e Washington Luís, a Rua Santa Eulália e o Túnel Ayrton Senna I estarão com a Faixa Azul completamente implantada, isto é, com a sinalização de solo e sinalização vertical, até o fim de abril. 

O “corredor Washington Luís” terá a Faixa Azul implantada em três trechos no sentido centro: entre a Avenida Interlagos e a Rua Lacedemônia; entre a Avenida Dória e a Rua Viaza; e entre a Rua Vieira de Morais e a Avenida dos Bandeirantes. O Túnel Ayrton Senna I será contemplado com a nova sinalização entre a Avenida Vinte e Três de Maio e a Rua Colentino Marques. A Avenida Santos Dumont, desde a avenida Braz Leme até a Ponte das Bandeiras, receberá a Faixa Azul em ambos os sentidos. Por fim, um trecho da Rua Santa Eulália, entre as avenidas Cruzeiro do Sul e Santos Dumont, terá a Faixa Azul no sentido centro. 

A Faixa Azul é baseada em dois princípios de segurança viária: Visão Zero e Sistemas Seguros. A Visão Zero é uma abordagem em que nenhuma morte no trânsito é aceitável – todas são evitáveis. Já o Sistema Seguro é uma forma de evitar que os erros “humanos” dos diferentes usuários do viário possam ocasionar em ferimentos graves ou mortes. 

Confira as vias que receberam a aprovação da Senatran:

Estrada de Itapecerica;
Avenida Senador Teotônio Vilela;
Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira;
Rua Vergueiro;
Avenida Santos Dumont (entre Av. Braz Leme e Ponte das Bandeiras);
Avenida Braz Leme;
Rua Santa Eulália;
Via Elevada Presidente João Goulart;
Túnel Ayrton Senna I;
Complexo Viário Maria Maluf;
Viaduto Ministro Aliomar Baleeiro;
Avenida Eliseu de Almeida;
Avenida Salim Farah Maluf;
Avenida Pirajussara;
Avenida Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello;
Avenida Washington Luís;
Avenida Inajar de Souza;
Avenida do Cursino;
Avenida Jornalista Roberto Marinho;
Avenida Escola Politécnica;
Avenida Doutor Gastão Vidigal;
Avenida Aricanduva;
Avenida Doutor Ricardo Jafet;
Avenida Professor Abraão de Morais;
Avenida Presidente Tancredo Neves;
Avenida Governador Carvalho Pinto/ Avenida Dom Helder Câmara/ Avenida Calim Eid;
Rua Sapetuba;

Eixo Norte/Sul (Av. Moreira Guimarães; Av. Rubem Berta; Viaduto 11 de Junho; Av. 23 de Maio; Túnel São João Paulo II; Av. Prestes Maia; Passagem Tom Jobim; Av. Tiradentes; Av. Santos Dumont, entre Av. Braz Leme e a Ponte das Bandeiras, e Ponte das Bandeira).
 
Projeto-Piloto da Faixa Azul
Atualmente, a frota de motos da cidade de São Paulo é de 1,3 milhão de unidades em circulação e para reduzir o número de acidentes graves e óbitos de motociclistas, a CET criou o projeto que trouxe mais segurança aos motociclistas, mesmo mantendo o compartilhamento do viário com os veículos e ônibus, sem segregação de espaços. 

O projeto, criado por profissionais da Companhia, das áreas de Segurança Viária, Sinalização, Planejamento e Projetos, construíram um projeto-piloto, inspirado em experiências da Malásia, de Copenhagen e de cidades australianas. O objetivo foi reorganizar o espaço viário proporcionando mais segurança aos motociclistas. 

Autoridades de trânsito do México e das cidades de Porto Alegre (RS) e Feira de Santana (BA) estiveram na CET para conhecer o Faixa Azul. Recentemente, o projeto foi apresentado na Espanha durante conferência internacional de segurança para motos. 

Em março, a Prefeitura de São Paulo foi autorizada pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) a iniciar a ampliação de mais 120 km do projeto-piloto da Faixa Azul em mais 28 vias, totalizando 200 km até dezembro de 2024. Atualmente, a cidade oferece 90,1 km.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Greve de ônibus chega ao 11º dia em São Luís

domingo, 1 de junho de 2014

Com o impasse entre rodoviários, empresários e Prefeitura de São Luís, a capital maranhense chega ao 11º dia de greve de ônibus neste domingo (1º). Em entrevista ao G1, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Strema) Gilson Coimbra confirmou que, como não houve rodada de negociações no sábado (31), a previsão é de que pelo menos até a manhã de segunda-feira (2), a frota continue 100% paralisada.
Foto: Clarissa Carramilo / G1
"A gente acha que é complicado. Nós queremos resolver . Tanto é que chegamos a baixar a proposta para menos de 9%. No caso, na última reunião, os empresários chegaram a aceitar a proposta, mas voltaram atrás depois de conversa em particular para acertar detalhes com a prefeitura. Podiam ter evitado três dias de paralisação total", disse.

Segundo Coimbra, não há previsão de ato ou assembleia da categoria para este domingo, mas é provável que haja nova reunião na segunda-feira. "Não tem nada programado. Nós queremos voltar a trabalhar. Continuamos abertos ao diálogo com a prefeitura e a classe patronal", garantiu.

Os rodoviários reivindicam 11% do reajuste salarial (proposta anterior de 16% foi reduzida), reajuste do vale-alimentação para R$ 500,00 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde, além da implantação de plano odontológico.

Comércio
Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de São Luís, uma queda de 80% das vendas do comércio ludovicense foi registrada somente nos três primeiros dias de paralisação total da frota.

A greve afetou o movimento na orla martítima de São Luís neste fim de semana. Na Ponta D'Areia, os comerciantes reclamam do movimento fraco.
"Tá terrível isso aqui, não tem nada na rua. Você vê, as pessoas, tá tudo parado. Não tem ninguém na rua. Prejuízo pra todo mundo aqui", reclamou o comerciante Fernando Vieira.

O comerciante Ivaldo diz que teve prejuízo por causa da greve. "Sem a greve, dá pra gente vender uns 20, 30 côcos, tranquilo, mas hoje, como você vê aí, não tem movimento nenhum ", lamentou o comerciante que se identificou apenas como Ivaldo.

A greve
O movimento grevista foi iniciado na quinta-feira da semana passada (22), após uma série de reuniões entre os Sindicatos dos Rodoviários e das Empresas (SET). Apesar da mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), não houve consenso sobre o percentual de reajuste solicitado pelos trabalhadores. O SET afirma não ter condições de ceder qualquer aumento, e atribuiu a resolução do caso à Prefeitura de São Luís.

Por sua vez, a Prefeitura de São Luís já descartou a possibilidade de aumento no valor das passagens de ônibus. Durante a primeira audiência do dissídio coletivo, realizada na quarta-feira, o município sugeriu o combate às fraudes nas gratuidades e meias-passagens, o fim da chamada 'Domingueira' (gratuidade), além da redução do ICMS para combustíveis, o que pode representar um ganho de aproximadamente R$ 2.125.000 por mês ao setor.

"Aumento de passagens descartado, porque o sistema não comporta. O sistema está todo quebrado. Eles só rodam 75% da frota que deveriam rodar, então, para que dar um aumento de tarifas?", questionou o secretário de Trânsito e Transportes de São Luís, Canindé Barros.

Multa do TRT-MA
Pelo descumprimento da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA) – de manter 70% da frota em circulação – o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Sttrema) já acumula mais de R$ 672 mil em penalidades pelos dias em que não circulou o mínimo estabelecido pela Justiça.

A desembargadora chegou a este cálculo após ser comunicada oficialmente pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT). Pelos números repassados pela secretaria, no primeiro dia de greve (22 de maio) apenas 35% da frota de ônibus circulou por São Luís. No dia seguinte (23), 59%; no sábado (24) e domingo (25) a frota circulou normalmente; na segunda (26), 63%. Já na terça (27), quarta-feira (28), quinta (29) e sexta-feira (30) a paralisação foi de 100%.

De acordo com a SMTT, a frota de ônibus do sistema de transportes coletivo de São Luís corresponde a 1.185 veículos que atendem a 740 mil usuários por dia.

Informações: G1 MA
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Em Belém, Usuários contam os dias para a chegada de ônibus climatizados e com WiFi

domingo, 5 de novembro de 2023

A modernização das frotas de ônibus já é uma realidade em muitas capitais brasileiras. Com a predominância de temperaturas altas no país e a proximidade que a sociedade atual possui com a tecnologia, meios de transporte climatizados e com wi-fi grátis são componentes que podem facilitar a vida do cidadão. De acordo com o Governo do Estado, até o primeiro semestre de 2024, Belém também será uma dessas cidades. O acordo para isso foi assinado no dia 10 de outubro deste ano e deve garantir que a Região Metropolitana de Belém receba os novos veículos.

Os novos ônibus, que terão baixa emissão de carbono, além do conforto térmico com a presença do ar-condicionado, terão internet gratuita e um aplicativo que permitirá ao usuário, monitorar, em tempo real, a localização e previsão de chegada do transporte. O investimento é de R$250 milhões. 

Usuários dizem que a climatização dos veículos trará conforto nos dias quentes de BelémUsuários dizem que a climatização dos veículos trará conforto nos dias quentes de Belém. Além disso, o “Sistema Integrado de Transporte Público Coletivo de Passageiros de Belém”, prevê uma rede integrada composta por linhas troncais e bilhetagem 100% digital.

Entre as cidades que já possuem ônibus climatizados, estão Fortaleza e São Luís e até mesmo locais interioranos como Jundiaí, São Paulo. A capital cearense iniciou a inserção das novas frotas em 2014. Durante a pandemia da COVID-19, os ar-condicionados foram desligados, de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para diminuir o contágio do vírus. A partir do início de agosto deste ano, 100% dos ônibus equipados com ar-condicionado passaram a ter o aparelho ligado em Fortaleza.“Pego ônibus todas as semanas, quase diariamente. Eu vi a chegada dos ônibus com ar-condicionado e eles trouxeram bastante conforto, pois Fortaleza é uma cidade bem quente. A gente se sente até mais valorizado pelo governo, por nos garantir essa possibilidade”, conta o professor João Lucas Sousa, nascido e criado em Fortaleza.

Em São Luís, no Maranhão, cerca de 720 novos veículos foram introduzidos na frota em 2019. Nesse mesmo ano, São Luís foi a cidade da região nordeste com a maior porcentagem de frota de ônibus urbanos  A capital enfrentou um problema similar à Fortaleza durante a pandemia, e o funcionamento integral da climatização ainda está sendo reinstituído. 

O transporte coletivo em Jundiaí (SP) iniciou investimento em frotas mais modernas em 2021. Além da climatização, os modelos mais novos contam com tecnologia para pagamento em cartões de crédito e débito e um sistema de vigilância com quatro câmeras. “Definitivamente é muito melhor, principalmente quando você precisa pegar um ônibus lotado”, brinca Naisa Nascimento, de 20 anos. “No verão fica aquele calor insuportável, que faz a pressão cair. O ar-condicionado ajuda bastante nesse aspecto”.

De acordo com o anúncio feito pelo governador Helder Barbalho, a Região Metropolitana será contemplada com mil ônibus novos no processo de renovação da frota. São 300 veículos adquiridos pelo Setransbel; 265 ônibus elétricos pelo governo estadual e outros 130 ônibus ou 200 micro-ônibus adquiridos pela Prefeitura de Belém. A meta é renovar a frota até 2025.

O acordo também garantirá a isenção tributária às empresas que executarem o serviço, condicionadas a metas de melhorias. Segundo Barbalho, os veículos devem ser integrados ao BRT metropolitano, que está em construção, com os ônibus do BRT de Belém.

A climatização do transporte público já é uma reivindicação antiga da população de Belém, devido às altas temperaturas registradas na região anualmente. Portanto, a possibilidade de se locomover pela cidade com mais conforto é vista com muito otimismo pelos moradores.

Informações: O Liberal

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Sem acordo, São Luís entra no 3º dia sem transporte coletivo

quinta-feira, 29 de maio de 2014

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Stremma) quer reajuste salarial de 16%, reajuste do vale-alimentação para R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação de plano odontológico. Os reflexos da greve geral dos rodoviários são vistos pela cidade. Sem os coletivos, quem depende do transporte coletivo teve de recorrer mais uma vez ao transporte alternativo.
Na Rua Grande, principal centro de comércio popular, passam 100 mil pessoas diariamente, mas desde os primeiros dias de greve esse número caiu pela metade. Sem nenhum ônibus nas ruas, apenas 70% dos consumidores estão conseguindo ir até as lojas, foi o que disse o superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) Antonio Froés.

Para ele, além de prejudicar a população, que fica sem transporte, a greve também traz prejuízos à economia da cidade. "Além de vendermos menos, os custos dobram, pois muitos lojistas precisam oferecer transporte para seus funcionários poderem ir trabalhar, já que eles têm muita dificuldade para conseguirem chegar ao trabalho. Até mesmo os shoppings sentem essa diminuição, ainda que de forma bem menor que o comércio popular. Com a continuidade da greve, a economia do Município está sendo afetada", afirmou Antonio Froes.

Os usuários do município de São José de Ribamar dizem que não sentem tanto a greve porque o transporte coletivo já é precário e há muito tempo eles dependem do transporte alternativo das vans. Uma dos veículos não parou no ponto para a dona de casa Donatília da Silva, que precisa ir a uma consulta na Vila Palmeira, em São Luís.

"Eles tão com muita pressa. Já estão cobrando até três reais. Daqui a pouco é cinco. Querem fazer igual RJ, SP. Tem que ter mais transporte aqui. A comunidade de Ribamar é grande", reclamou. "Todo mundo com problema pra pegar ônibus. Devia fazer greve em penitenciária que bandido tá levando mulher pra fazer refém", diz o aposentado Marcelino Costa.

Paralisação
O movimento grevista foi deflagrado na última quinta-feira (22), após uma série de reuniões entre o Sindicato dos Rodoviários e o das Empresas (SET). Apesar da mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), não houve consenso sobre o percentual de reajuste solicitado pelo rodoviários.

Durante as negociações, o SET não apresentou propostas. Em entrevista coletiva realizada no primeiro dia do movimento, o presidente do SET, José Luiz de Oliveira Medeiros, disse que os empresários não têm como bancar qualquer reajuste ou benefício. Segundo ele, desde o fim de 2009, a cada mês os empresários acumulam um prejuízo superior a R$ 9 milhões. “Lamentavelmente ir para uma negociação sem condições de oferecer nada é desgastante para as duas partes. Por isso é que não foi possível esse entendimento”, argumentou.

Multa do TRT-MA
Somando os R$ 96 mil de multa somente desta quarta-feira (28) pelo descumprimento da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA), o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Sttrema) já soma R$ 480 mil em penalidades pelos dias em que não circulou o mínimo de 70% da frota na capital, nos dias de greve dos rodoviários. Além desta quarta, o percentual mínimo não foi atendido na quinta-feira (22), sexta (23), segunda (26) e terça-feira (27).

A desembargadora chegou a este cálculo após ser comunicada oficialmente pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT). Pelos números repassados pela secretaria, no primeiro dia de greve apenas 35% da frota de ônibus circulou por São Luís. No dia seguinte, 59%; no sábado e domingo a frota circulou normalmente; ontem, 63%; e, na terça e quarta-feira, a paralisação foi total.

Além da multa, o novo despacho da desembargadora determinou que o movimento grevista cessasse imediatamente. No entanto, até o momento, o Sindicato dos Rodoviários afirma ter sido oficialmente notificado da multa aplicada apenas no primeiro dia de paralisação. Na quinta-feira (22), a desembargadora determinou que 70% da frota circulassem nos dias de greve. Caso contrário, uma multa de R$ 4 mil seria aplicada por hora descumprida - o que de fato, ocorreu.

Informações: G1 MA

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Um em cada cinco ônibus de São Luís tem mais de 13 anos

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Das 22 empresas habilitadas a operar no transporte coletivo de São Luís, pelo menos sete tem mais da metade de sua frota com mais de 10 anos de vida útil. A constatação é da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) que inicia nesta segunda-feira (29) uma série de vistorias aos veículos.

De acordo com a superintendente de transportes da SMTT, Cíntia Fonseca, a atual frota de ônibus da capital é de 1.392 veículos. Destes, 308 têm a fabricação anterior ao ano de 2000. A lei municipal 3.430 determina que os veículos que fazem o transporte coletivo de São Luís devem ter, no máximo 7 anos de utilização.


Entre as 22 empresas, duas chamam atenção por ter toda suas frotas completamente envelhecidas: a Santa Clara e a Premium. Ambas tem ônibus com mais de 10 anos de operação nas ruas e avenidas da capital maranhense.

A superintendente disse também que, a partir desta semana, todos os ônibus serão inspecionados. A iniciativa foi justificada pelas constantes reclamações de usuários de transporte coletivo e a ideia é cobrar que as empresas de transporte de passageiros da capital troque, dentro de 120 dias, os veículos mais antigos.

“Se a gente for cumprir a lei, acaba até paralisando o transporte público. Há uma carência muito grande e a gente percebe que há um caos no transporte urbano. Temos uma frota totalmente envelhecida e a gente não pode tomar uma medida de forma imediata e sim de forma gradual. Os ônibus que passarem pela vistoria e estiverem em condições de rodar, continuam, e os que não estiverem deixarão de rodar”, taxou.

Informações: Imirante
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Passageiros com deficiência visual contam com novas funcionalidades do “CittaMobi Acessibilidade” no transporte público de Sorocaba

domingo, 12 de novembro de 2023

Os passageiros que têm deficiência visual e utilizam o transporte público de Sorocaba contam com um aplicativo para facilitar a mobilidade no dia a dia. Trata-se do “CittaMobi Acessibilidade”, uma ferramenta gratuita e que acaba de ganhar novas funcionalidades, inclusive por meio de recursos de comando de voz e som, para melhor orientação do usuário com cegueira, baixa visão ou mobilidade reduzida durante o itinerário. Há, entre outras opções, roteirizador, acompanhamento de viagem em tempo real e aviso de chegada ao destino.

O “CittaMobi Acessibilidade” é desenvolvido pela Cittamobi, empresa referência em soluções inovadoras para a mobilidade urbana no Brasil, com o apoio da Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes, que gerencia o transporte público na cidade. O aplicativo, disponível para os sistemas Android e IOS, pode ser baixado gratuitamente na loja de aplicativos de qualquer telefone celular.

A ferramenta conta com informações integradas, a partir de dados de operação das três empresas de ônibus que atuam em Sorocaba: BRT Sorocaba, City e Consor. “É a tecnologia na palma da mão. Trata-se de uma nova versão do software, que passou por testes e simulados em Sorocaba, confirmando a eficiência do produto”, destaca o prefeito Rodrigo Manga.

Ele foi idealizado pelo engenheiro de software Luiz Eduardo Porto, que é cego e parceiro da empresa CittaMobi. Atualmente, a ferramenta funciona em mais de 300 municípios brasileiros, de 16 estados. “O Cittamobi Acessibilidade foi criado para incluir pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, para que exerçam o direito à cidadania e em prol da melhoria da qualidade de vida delas, inclusive do ponto de vista tecnológico”, diz ele, que veio a Sorocaba conferir, na prática, a eficiência do funcionamento do aplicativo.

A principal novidade do Cittamobi Acessibilidade é que as novas funções são ativadas por comandos de voz, chamado VoiceOver, com suporte de assistente virtual. Há alertas de quais ônibus estão próximos à parada selecionada, aviso de chegada ao ponto de destino escolhido, sinalização do momento exato em que o passageiro deve descer do ônibus e informes sobre quais locais o veículo está passando ao longo do trajeto.

Também, por comando de voz, há possibilidade de programar locais de preferência, como o endereço de casa ou do trabalho; criar rotas específicas e salvar off-line o caminho de volta, em caso de falha de internet. Há, também, funcionalidades complementares, como o modo andar de carro, com alertas sobre ruas e cruzamentos; viagem, com alerta de momento de embarque e desembarque, e a pé, para locomoção em locais abertos e que permite memorizar obstáculos ao longo do percurso em que a pessoa passa com frequência.

“Esse novo formato do aplicativo é incrível e facilita, de fato, a vida do deficiente visual. É simples, acessível, prático e fácil de usar. Uma ferramenta que vem a somar, ainda mais, em Sorocaba, que tem uma das mais modernas frotas do transporte público e com 100% dos ônibus adaptados”, comenta Luís Lima, que é presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Sorocaba e que tem formação técnica em Orientação e Mobilidade.

“O objetivo é promover a melhoria na gestão da mobilidade dos deficientes visuais, para que se locomovam com autonomia e facilite a rotina desses usuários, entregando uma melhor experiência de deslocamento na cidade. É conforto, segurança e comodidade para esse público”, aponta Sergio Barreto, diretor-presidente da Urbes.

Além das funções de previsão e roteirizador – que traça a melhor rota entre um ponto a outro da cidade -, o CittaMobi Acessibilidade é uma variante do aplicativo CittaMobi, voltado ao público em geral, também disponível gratuitamente em Sorocaba, onde conta com mais de 25 mil usuários ativos. Tal aplicativo tem o diferencial de função de pagamento por aproximação, para desbloqueio da catraca do ônibus pelo celular e compra de crédito (recarga) para o cartão de transporte da cidade.

“O aplicativo CittaMobi é um sinônimo de inclusão. Estamos entusiasmados com a chegada dessa nova versão a Sorocaba, para fazer a diferença na vida dos munícipes. Queremos tornar a mobilidade urbana acessível a todos, o tempo todo, oferecendo a melhor experiência de deslocamento, em parceria com as empresas operadoras, digitalizando o transporte coletivo”, complementa Emanuele Cassimiro, CPO da Cittamobi, empresa brasileira, com tecnologia própria desenvolvida no Brasil e presente há dez anos no mercado.

Vale destacar que, em Sorocaba, o transporte público mantém o sistema de integração, para os usuários que possuem o Cartão Eletrônico (Social, Vale-Transporte e Estudante) e para quem realiza o pagamento via Carteira Digital, por meio do uso do celular. É permitido ao usuário trocar de ônibus, para completar sua viagem, sem pagar uma nova passagem. As possibilidades de deslocamento são múltiplas, porém, existem regras simples que devem ser seguidas como, por exemplo, não é permitido que o usuário faça o percurso de ida e volta com o pagamento de uma única passagem, na mesma linha, ou desembarque durante o caminho e tente pegar a mesma linha outra vez, no mesmo sentido.

Por meio de suas soluções tecnológicas, a empresa tem como premissa colocar o passageiro do transporte coletivo no centro de tudo e digitalizar a experiência de mobilidade, por meio de uma rede que soma três vertentes importantes: operadores, usuários e órgãos gestores, fornecendo informações em tempo real sobre horários, itinerários, localização dos veículos e atualizações do sistema.

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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DF estuda adotar tarifa zero no transporte público

domingo, 7 de maio de 2023

Usar o transporte público sem pagar tarifa na catraca. Esta é uma realidade estudada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) . Segundo a pasta, "estudos de viabilidade econômica financeira estão em andamento para posterior envio aos órgãos competentes para análise".

No Brasil, de acordo com o pesquisador Paíque Duques Santarém, doutorando no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB, 69 cidades – pequenas e médias – já adotaram a tarifa zero universal no sistema de transporte público (saiba mais abaixo).

A tarifa zero universal, é o uso do transporte público sem o pagamento pelo usuário final. O assunto também é pauta na Câmara Legislativa do DF (CLDF).

A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana da Casa (CMTU) discutiu o tema em reuniões técnicas com especialistas da área e lançou, na quarta-feira (3), a Subcomissão da Tarifa Zero.

O deputado distrital Max Maciel (Psol), presidente da CMTU e um dos integrantes da subcomissão, destacou que há cinco projetos de lei em discussão na Câmara Legislativa que tratam da gratuidade para diferentes categorias de usuários como pessoas em situação de vulnerabilidade e enfermeiros. No entanto, a subcomissão, composta também pelos deputados distritais Gabriel Magno (PT) e Pedro Paulo de Oliveira, o Pepa (PP), pretende desenvolver uma proposta de tarifa zero que englobe todos os usuários do transporte público.
"Temos um sistema de mobilidade que não pensa nas mulheres, nos novos territórios que foram construídos. [...] A nossa política de mobilidade deixa a desejar no atendimento ao usuário. [...] Se o tarifa zero entra, traz para dentro do sistema um público que começa a acessar esporte, educação, emprego e renda e um público que não consegue acessar porque a tarifa é cara", diz Max Maciel.

De acordo com o deputado, a tarifa zero pode garantir a inclusão de pessoas no acesso à cidade, mas deve ser feita de forma gradual.

Por que a tarifa zero ainda não foi adotada no DF?
Segundo Paíque Duques Santarém, doutorando no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, a adoção da tarifa zero é viável e possível no DF. Ele lembra que o benefício já foi concedido de forma parcial no Distrito Federal em quatro momentos:

Na implementação do Metrô; no aniversário de Brasília; nos ônibus do CCBB e da Câmara dos Deputados; no início do sistema de BRT (Gama - Santa Maria).

"Não é algo alienígena no DF, temos também a conquista histórica do movimento Passe Livre Estudantil. Essas experiências têm que ser olhadas com cuidado para que não seja dito que tarifa zero é inviável ou impossível no DF", afirma o pesquisador. Para Santarém, impostos para lanchas e taxação sobre automóvel podem ser fontes de recursos para promoção da tarifa zero.

No entanto, mesmo com as experiências passadas, Santarém ressalta que o transporte ainda não é visto como política pública e que as empresas de mobilidade do DF têm pouco interesse em adotar um novo modelo de tarifa, para calcular o custo por km rodado e não por passageiro.

As empresas de ônibus Viação Piracicabana, TCB, Viação Pioneira, Viação HP-ITA (URBI) e Viação Marechal afirmaram ao g1, por meio das assessorias, que se a proposta da tarifa zero for aprovada pela Semob, as companhias vão acatar.

No Distrito Federal, o sistema de transporte público coletivo é custeado em parte pelo GDF e em parte pela população, por meio do pagamento da passagem. Em 2022, o subsídio pago pelo governo foi de R$ 890 milhões. Já o valor de 2023, de acordo com a Semob, será reajustado "de acordo com critérios previstos em contrato".
"Ou teremos um novo aumento de tarifas ou teremos um aumento de subsídios", diz Paíque Duques Santarém.
Desde 2013, foram 9 reajustes anuais concedidos na tarifa do transporte público do DF. Confira na tabela abaixo:

Reajustes anuais concedidos em tarifas do transporte público do DF.

Mês do reajuste Valor em % do reajuste
14/09/2013 6,65%
14/09/2014 12.58%
14/09/2015 8,04%
14/09/2016 10,60%
14/09/2017 3,43%
14/09/2018 6,99%
14/09/2019 4,98%
14/09/2020 0.00%
14/09/2021 21,25%
14/09/2022 19,51%
Fonte: Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob-DF)

Atualmente, o valor das tarifas no DF são de

R$ 2,70 (curta distância)
R$ 3,80 (média distância)
R$ 5,50 (longa distância)

De acordo com a Semob, o passageiro pode fazer até três embarques, no período de 3 horas, em um único sentido, com a integração no cartão Mobilidade, pelo valor máximo de R$ 5,50.

Em abril, foram registrados 27.765.328 acessos no sistema de transporte público do DF. Em março, foram 31.078.082.

No entanto, a Semob ressalta que o acesso não é o mesmo que a quantidade de passageiros, pois uma pessoa pode realizar mais de uma viagem por dia.

O pesquisador Paíque Duques Santarém afirma que a tarifa zero pode aumentar o número de usuários no transporte público e diminuir a utilização de carros e motos, contribuindo para a diminuição de gases poluentes.

No país, um total de 69 cidades adotaram a tarifa zero universal no sistema de transporte público. Segundo Santarém, nos últimos dez anos, houve a adesão de 59 municípios, uma média de quase seis cidades por ano.

O pesquisador ainda destaca que cerca de 3 milhões de pessoas foram atendidas.

“De forma muito sucinta, estamos em um momento que defino como um ciclo virtuoso da tarifa zero no Brasil. Passamos de menos de dez cidades com tarifa zero em 2013, para cerca de 14 cidades em 2018 para, em 2023, 69 cidades com tarifa zero no Brasil", diz Santarém.

De acordo com o mapa Cidades com Passe Livre em 2023 (veja acima), a maioria dos municípios que adotam a tarifa zero universal estão concentradas nas regiões Sudeste e Sul. O mapeamento é organizado pelo pesquisador Daniel Santini, mestrando em Planejamento Urbano e Regional na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP).

Além das pequenas e médias cidades, capitais estão testando ou estudando a implementação do sistema de tarifa zero. Além de Brasília, Cuiabá, Palmas, Florianópolis, Teresina, Porto Alegre, São Paulo e São Luís são algumas das grandes cidades interessadas, de acordo com os pesquisadores

Confira aqui a lista completa das cidades que adotaram a tarifa zero

O aumento da adesão de tarifa zero entre cidades pequenas e médias e a consideração da proposta por cidades maiores é consequência do ciclo vicioso do aumento das tarifas, que, de acordo com Paíque Duques Santarém, ocorre no Brasil desde a década de 1990 até 2013.

"O financiamento do transporte pela tarifa entrou no ciclo vicioso de aumento de tarifas. Transporte é sustentado basicamente pela tarifa paga pelo usuário, empresas aumentam a tarifa, o número de usuários do sistema cai, o transporte precariza e fica mais caro, e isso afasta passageiros, seja pela inclusão ou pela impossibilidade", afirma Santarém.

Além disso, segundo o pesquisador, nos últimos quatro anos, houve quatro fatores que motivaram o aumento das adesões à tarifa zero. São eles: custo político do aumento da tarifa do transporte, precarização e empobrecimento da população, migração para o automóvel ou moto e "uberização".

Santarém destaca que os empresários do transporte continuam ganhando dinheiro, mas diz que o setor está lucrando menos, o que fez com que muitas empresas abandonassem o serviço e outras começassem a lutar por subsídios.

" É incontornável debater tarifa zero para tratar do transporte coletivo. É uma solução racional. Temos uma dimensão social e uma economia dependente da circulação de pessoas na cidade”, diz Santarém.

O que diz a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal
"A Secretaria de Transporte e Mobilidade informa que os estudos de viabilidade econômica financeira estão em andamento para posterior envio aos órgãos competentes para análise.
A Secretaria de Transporte e Mobilidade informa que o DF adota o sistema de tarifa técnica, que é um benefício para os usuários do transporte coletivo, pois impede que o custo do sistema seja pago integralmente pelo passageiro. Parte deste custo é pago pelo usuário (por meio da passagem) e o restante pelo complemento tarifário que é pago pelo governo. Assim, o preço da passagem (tarifa de ônibus e metrô) é uma decisão de política pública do GDF.

Por fim, a Semob informa que, em 2022, o subsídio pago referente à manutenção do equilíbrio econômico financeiro do sistema foi de cerca de R$ R$ 890 milhões. O valor para 2023 será de acordo com as variações das tarifas técnicas, que são periodicamente revisados e ajustados (para mais ou para menos), seguindo os critérios previstos em contrato."

Informações: G1 DF
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Em Porto Alegre, Novo sistema de transporte coletivo gera um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Recentemente, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), divulgou que, nos primeiros seis meses da operação do novo sistema de transporte coletivo da cidade, as empresas tiveram um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões – R$ 42 milhões das empresas privadas e R$ 10 milhões da Carris. A queda seria motivada, especialmente, pela redução no número de passageiros desde que o novo sistema de transporte público entrou em operação, em fevereiro.
Novo sistema de transporte coletivo de Porto Alegre entrou em vigor em feveiro | Foto: Joana Berwanger/Sul21

Segundo a ATP, o número de passageiros que pagam tarifa caiu 7,35%. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) também aponta queda, mas um percentual menor: 5,3%. De qualquer forma, essa redução seria recorde na cidade.

Diretor-executivo da ATP, Gustavo Simionovschi diz ainda que, nesses seis meses, durante 34 dias as empresas operaram com uma tarifa menor do que os atuais R$ 3,75 e que por 97 dia usuários que tinham feito a recarga antes da elevação da tarifa pagaram um valor menor. Diante desse quadro, ele afirma que seria necessário cobrar uma tarifa de R$ 4,20.

“Se eu fizesse uma conta tarifária hoje, colocando só a quilometragem rodada e o passageiro que eu perdi, a tarifa passaria de R$ 3,75 para R$ 4,20, sem considerar qualquer outro aumento de custo”, diz Simionovschi. “Alertamos que estamos chegando em um dilema que, no final do mês, a empresa vai ter que escolher se paga diesel, salário ou a prestação do ônibus. Estamos muito preocupados porque está entrando numa falência do sistema”, complementa.

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, afirma que não há a menor possibilidade de, no momento, haver uma revisão no preço da tarifa e que isto só irá ocorrer a partir de fevereiro de 2017, mês em que usualmente ocorre reajuste dos salários dos rodoviários e da tarifa.

Como alternativa para reduzir os prejuízos, ele diz que a EPTC tem promovido mudanças e cortes nos horários de algumas linhas menos utilizadas. Ele cita, como por exemplo, a linha São Caetano, que teve redução de 40% do número de passageiros no período. “Readequou-se a grade de horários para que o usuário tenha ainda a oferta de transporte com intervalos um pouco maiores”, diz Cappellari.

Ele ainda atribui a redução de passageiros a fatores externos ao sistema, como a popularização do Uber, com tarifas mais baixas que o táxi, e a crise de segurança no Estado.

Mauri Cruz, ex-secretário de Transportes de Porto Alegre durante a gestão da Frente Popular e professor de pós-graduação em Direito à Cidade e Mobilidade Urbana, defende que o problema da redução de passageiros no sistema é fruto do “congelamento de um modelo de transporte público já saturado”.
Ele pondera que o transporte público deveria oferecer uma integração maior entre os modais da cidade – transporte coletivo, seletivo e estacionamentos rotativos. “A licitação congelou um modelo de transporte já saturado, precisaria modicar o sistema integrando os diversos modais”, afirma Cruz.

O professor defende, por exemplo, a flexibilização das tarifas como forma de atrair mais público para o transporte coletivo. Segundo ele, a passagem poderia ser reduzida em horários de entrepico, isto é, de menor ocupação. Além disso, poderia ser diferenciada de acordo com a distância. Ele também sugere que, em áreas centrais, poderia ser restringida a circulação de veículos e utilizados ônibus menores e/ou elétricos para reduzir os custos.

Para isso, no entanto, ele afirma que a gestão das tarifas deveria ficar a cargo da EPTC, como determina a lei municipal 8133, e não da ATP, como ocorre atualmente. Nesse caso, ele diz que seria possível realizar uma integração maior entre os diversos modais do sistema e a EPTC teria mais recursos para investir na modernização do sistema. À ATP, segundo Mauri, ficaria exclusivamente a remuneração do serviço prestado, que poderia ser feito através do pagamento de critérios como quilômetro rodado ou passageiro transportado.

Subsídio de isenções
O diretor da ATP reconhece que o aumento da tarifa poderia gerar uma redução ainda maior de passageiros e que é preciso buscar outras alternativas. Ele defende, por exemplo, uma revisão da política de isenções, que hoje faria com que 35% dos usuários de ônibus não paguem passagem. “Estamos com o número de isenções explodindo. Extrapolou qualquer limite aceitável”, afirma. “Hoje, o usuário poderia pagar R$ 1 a menos, R$ 2,75, se não tivesse isenção”.

Simionovschi defende que as isenções poderiam ser financiadas de outra forma, como pela cobrança de um valor adicional nos parquímetros da cidade, implementação de uma taxa sobre a gasolina e até a cobrança de um “pedágio urbano” para a circulação de veículos no Centro cujo valor seria revertido para a sistema de transporte.

“Não é ser contra o automóvel, é usar racionalmente o automóvel. Temos que definir que modelo de transporte a cidade quer, um transporte racional, integrado, menos poluente, ou uma pessoa sozinha dentro de um automóvel e todo mundo parado no trânsito”, pondera Simionovschi.

Cappelari, porém, salienta que a questão das isenções depende de legislações federais – como o caso da isenção para maiores de 65 anos, prevista na Constituição – e de leis locais – como a meia tarifa para estudantes -, o que só pode ser mudado pela Câmara de Vereadores. “Não se tira benefício por interesse do gestor ou das empresas”, diz Cappellari.

Por outro lado, ele concorda que é preciso buscar alternativas de financiamento da tarifa de ônibus. “A oferta de um transporte de qualidade somente baseado em tarifa é insustentável”, diz.

Ele afirma que a Prefeitura tem defendido junto ao Congresso Nacional a aprovação de uma legislação que permita a cobrança de uma Cide (Contribuição de intervenção no domínio econômico) sobre o combustível cujo valor poderá ser revertido para subsidiar o transporte coletivo. Segundo ele, caso fosse imposta uma taxação extra de 10% sobre o valor do combustível, entrariam nos cofres públicos R$ 200 milhões por ano e isso, se aplicado no transporte coletivo, poderia levar à redução da tarifa para R$ 2,80.

O atual diretor da EPTC também se diz favorável a buscar outras alternativas de financiamento do sistema, como a cobrança de taxa sobre estacionamento, mas pondera que isso também depende da Câmara de Vereadores. “Quem usa o automóvel tem que subsidiar o transporte coletivo”, afirma.

Ele ainda diz que é preciso – e a EPTC estaria trabalhando nesse sentido – combater a evasão das tarifas, isto é, a utilização inadequada de gratuidades. Segundo Cappellari, este é um verdadeiro “câncer no sistema”.

Lentidão no trânsito
Outro ponto apontado como responsável pelo prejuízo das empresas é a lentidão do trânsito na Capital, que levaria ao aumento do consumo de combustível, obrigaria que um maior número de veículos fosse mantido em operação e afastaria o usuário do transporte coletivo.

Simionovschi diz que a ATP defende a priorização do transporte coletivo em avenidas com três ou mais faixas, com ao menos uma delas sendo exclusiva para ônibus. “Isso diminui muito o custo da operação e aumenta a velocidade”.

Atualmente, Porto Alegre tem 67 quilômetros de corredores de ônibus, que ainda são insuficientes e precisam de grandes obras para ser implementados. Uma alternativa, porém, são as faixas exclusivas em determinados períodos, como o que existe nas avenidas Cavalhada e Teresópolis desde 2013.

Segundo Cappellari, os ônibus percorriam o trajeto de 5,6 km entre as avenidas em meia hora antes da instalação das faixas exclusivas e agora fazem em 15 minutos. Ao mesmo tempo, o período de deslocamento no automóvel teria se mantido. “Com a diminuição do tempo de viagem na Cavalhada, a última medição aponta que tivemos 4% de aumento de passageiros. Há uma probabilidade boa de que melhorando a condição operacional da rede de transportes tenha um maior numero de usuários”, afirma.

Ele diz que a Prefeitura pretende instalar, até o final do ano, mais sete faixas exclusivas para ônibus nas avenidas Assis Brasil, Icaraí, José do Patrocínio, Loureiro da Silva, Ipiranga e Mauá. Além disso, diz que há previsão de conclusão do corredor da Sertório até a Assis Brasil ainda neste ano.

Por Luís Eduardo Gomes
Informações: Sul 21
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