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Sistema de integração abrange todas as 132 linhas do transporte público de Sorocaba

quinta-feira, 16 de maio de 2024

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes aproveita a recém-entrada em funcionamento do Corredor Estrutural Oeste do BRT para lembrar os usuários que o transporte público de Sorocaba opera via sistema de integração, física ou temporal. A medida abrange todas as 132 linhas disponíveis, permitindo ao usuário trocar de ônibus, para completar sua viagem, sem pagar uma nova passagem.

City, Consor e BRT Sorocaba são as três empresas que operam o transporte no município e atuam de forma integrada. Pelo sistema de integração, em um mesmo deslocamento, pode-se utilizar mais de uma linha de ônibus, pagando apenas uma passagem. As possibilidades de deslocamento de um ponto a outro da cidade são múltiplas, porém, existem algumas regras simples que devem ser seguidas.

O sistema de integração permite até três integrações ou a utilização de até quatro linhas, dentro desse prazo máximo de uma hora e trinta minutos, contado a partir do pagamento da primeira passagem. Logo, o usuário embarca na primeira linha e pode fazer a integração com outras três linhas diferentes, se assim desejar.

Mais Informações do Transporte coletivo em Sorocaba

Existe a chamada integração física, que é realizada por meio do transbordo (troca de ônibus), dentro dos terminais urbanos Santo Antônio e São Paulo. Ao passo que a integração temporal possibilita a troca de linhas, dentro de um período máximo determinado (1h30), em qualquer ponto de ônibus do sistema. Dessa forma, não é preciso chegar aos terminais para fazer a transferência, o que pode ocorrer em paradas específicas durante o trajeto.

A integração temporal está disponível para os usuários que possuem o cartão eletrônico do sistema (Cartão Social, Cartão Vale-Transporte, Cartão Estudante) e para aqueles que realizam o pagamento via carteira digital, por meio do uso do celular. O passageiro embarca no primeiro ônibus e, na catraca eletrônica, tem o valor da tarifa descontado dos créditos do cartão. No próximo ônibus, ao encostar o bilhete, a catraca é liberada, mas sem desconto dos créditos. Basicamente, é assim que funciona.

O sistema de integração apenas não permite que o usuário faça o percurso de ida e volta com o pagamento de uma única passagem, na mesma linha. Também, não é permitido que o usuário desembarque da linha, durante o caminho, e tente pegar a mesma linha outra vez, ou, a linha que faça o mesmo trajeto, no mesmo sentido.

A matriz de toda a operação da integração no transporte público de Sorocaba, com as conexões entre as linhas, pode ser consultada no site: https://www.urbes.com.br/integracao-entre-linhas. Atualmente, o Transporte público em Sorocaba funciona com uma frota de 418 veículos. Por mês, em média são transportados cerca de 4 milhões de passageiros.

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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Obras do VLT avançam e bloqueiam novo trecho de via em bairro de Santos

O trecho da Rua Sete de Setembro entre a Avenida Conselheiro Nébias e a Rua Dr. Cochrane, na Vila Nova, será interditado a partir das 9h desta sexta-feira (10), para a sequência das obras de implantação da segunda linha do Veículo Leve sobre Trilho (VLT). O bloqueio deve permanecer até o dia 31 deste mês, prazo previsto para a conclusão dos serviços na área.

Durante vigência da interdição, a rota alternativa indicada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) é a pela Avenida São Francisco Rua Henrique Dias e Praça Iguatemi Martins. Já a linha 8, do sistema municipal de transporte coletivo, fará o seguinte trajeto: Avenida Senador Feijó, Avenida Campos Sales e Rua Silva Jardim. O trecho em obras estará sinalizado, inclusive com indicação de caminhos para passagem dos pedestres. A orientação é para que motoristas e pedestres fiquem atentos e obedeçam às sinalizações.

COMUNICAÇÃO
Já na última segunda-feira (6), foi feita a distribuição de material informativo com detalhes sobre os serviços a serem executados no trecho, horário em que serão realizados, a data de início e final dos trabalhos e orientações gerais para os pedestres. A publicação oficial sobre o bloqueio foi publicada pela CET na edição de quarta-feira (8), do Diário Oficial Eletrônico, disponível no site da Prefeitura de Santos.

A CET monitora os locais que recebem obras do VLT, por meio das câmeras da Central de Controle Operacional (CCO) e designa agentes para os pontos de maior volume de tráfego, principalmente nos horários de pico. As equipes nas ruas também são acionadas quando o videomonitoramento detecta alguma situação que impacte no fluxo do trânsito pela Cidade.

Informações: Prefeitura de Santos

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Sorocaba se inscreve em programa federal e é contemplada para aquisição de 50 ônibus elétricos

sexta-feira, 10 de maio de 2024

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes, será beneficiada com a aquisição de 50 ônibus novos zero quilômetros, 100% elétricos, via financiamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Seleções, do Governo Federal, na categoria Modalidade Urbana Sustentável. A proposta da cidade foi encaminhada em janeiro deste ano e o anúncio dos municípios contemplados ocorreu na quarta-feira (8), durante evento em Brasília.

A Prefeitura de Sorocaba, além dos 50 ônibus, também irá adquirir 10 carregadores, em um investimento total que soma R$ 150 milhões, utilizando-se de recursos de fundo perdido da União, que terão pequena contrapartida do município. O próximo passo será a convocação do município para análise das condições, para a liberação do repasse financeiro e início da entrega da frota, sem data ainda definida.

Todas as etapas do processo são encabeçadas pelo Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR). Todas as negociações e pedidos foram feitos direto entre o Município, no caso de Sorocaba a Urbes, com o Ministério, mais o apoio de deputados.

Segundo a Urbes, a medida recém-anunciada é vantajosa para o Município que, além de ser um dos pioneiros na operacionalização de ônibus elétrico, o que é bom para o meio ambiente, implicará em redução de custos na operação do transporte coletivo.

No momento, Sorocaba já conta com 47 ônibus com tecnologia Euro 6, com menor emissão de poluentes e três ônibus elétricos. A frota total do transporte público coletivo no município soma 418 veículos, atuando em 132 linhas, operadas pelas empresas BRT Sorocaba, Consor e City. No ano 2000 eram 300 ônibus, em 109 linhas, ou seja, atualmente são 118 veículos do tipo a mais, em circulação.

Ao todo, 532 municípios brasileiros serão atendidos, com um montante de R$ 18,3 bilhões do PAC Seleções Cidades, nas áreas Abastecimento de Água, Urbanização de Favelas, Prevenção a Desastres Naturais, Regularização Fundiária e Renovação de Frota. Somente nesse último segmento, serão viabilizados 2.529 ônibus elétricos, 2.782 ônibus Modelo Euro 6 e 39 veículos sob trilhos.

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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Transporte coletivo de Catanduva ganha oito ônibus novos

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Catanduva recebeu novos ônibus da Viação Suzano que realizarão o transporte coletivo na nossa cidade. 8 Veículos zero quilômetro, com acessibilidade, câmeras de segurança. Os ônibus estão prontos para entrar em circulação e atender todas as regiões da cidade.

A chegada desses novos ônibus representa um avanço significativo para a mobilidade urbana em Catanduva. Com veículos modernos e equipados com recursos de acessibilidade e segurança, a população poderá desfrutar de um transporte coletivo mais confortável e confiável.

A inclusão de câmeras de segurança nos ônibus contribui para a proteção de todos os passageiros, garantindo viagens mais tranquilas e seguras. Além disso, a eficiência na prestação de serviços, sob a supervisão da Secretaria de Mobilidade e Trânsito, promete melhorias no sistema de transporte, atendendo de forma abrangente todas as regiões da cidade.

Com essa iniciativa, Catanduva reafirma seu compromisso com o bem-estar da comunidade e a qualidade de vida de seus cidadãos, proporcionando uma experiência de deslocamento mais agradável e acessível para todos.

Informações: Prefeitura de Catanduva

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Em SP, Ônibus aquático deve ser inaugurado em alguns dias

terça-feira, 7 de maio de 2024

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), prevê inaugurar até a próxima segunda-feira, 13, o sistema de ônibus aquáticos que vai funcionar na Represa Billings, na zona sul da capital paulista.

“A gente está só acertando a questão documental para poder dar início”, disse Nunes, que esteve na região pela manhã, onde visitou obras públicas. Caso os entraves burocráticos sejam resolvidos até o fim da semana, existe a possibilidade de inauguração ainda no sábado, 11.

As embarcações e a infraestrutura já estão prontas para o início da operação assistida, que será conduzida pela própria administração municipal, em convênio firmado com a SPTrans.

Inicialmente, o sistema hidroviário seria operado pela Transwolff, empresa de ônibus suspeita de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e sob intervenção da administração municipal. A transferência do serviço para a Prefeitura é a pendência final antes da inauguração.

Um despacho publicado nesta terça-feira, 7, pelo Secretário Executivo de Transportes e Mobilidade Urbana da capital paulista, Gilmar Pereira Miranda, autorizou o convênio entre a prefeitura e a SPTrans para início da operação assistida, com duração prevista até o fim do ano.

Trata-se de um período de implementação progressiva e monitorada do serviço. De início, os ônibus aquáticos vão funcionar das 10h às 16h, com embarque gratuito e capacidade para atender até 60 passageiros de uma vez – quando estiverem plenamente operantes, as embarcações poderão transportar até 200 pessoas cada.

“É para a população ter paciência. A gente precisa ir acompanhando, verificando como vai se comportar esse novo modal na cidade” acrescentou Nunes, ponderando que a operação assistida é adotada sempre que é implementada uma nova infraestrutura de transporte, como o Metrô.

Depois da operação assistida, o transporte hidroviário passa a integrar o sistema atendido pelo Bilhete Único e terá a mesma tarifa dos ônibus urbanos: R$ 4,40.

A linha de ônibus aquático ligará a região de Mar Paulista, em Pedreira, ao Cantinho do Céu, no Grajaú, com a promessa de agilizar o transporte para cerca de 385 mil moradores. O modal deve facilitar o acesso ao Terminal Santo Amaro, um dos gargalos do trânsito.

O deslocamento, que hoje é feito por ônibus ou carro, leva cerca de 1h20. Já a travessia de barco é estimada em 17 minutos.

A inauguração do modal vai ocorrer após sucessivos adiamentos desde o ano passado. O mais recente foi em março, quando a Justiça barrou o início das viagens diante de possíveis riscos ambientais, atendendo pedido do Ministério Público do Estado (MP-SP).

No mês seguinte, o Tribunal de Justiça de São Paulo liberou a operação após recurso da SPTrans, que apresentou estudos e parecer técnico favorável da Companhia Ambiental do Estado (Cetesb).

Informações: Isto É Dinheiro

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Terminal Ipiranga e Corredor Oeste do BRT Sorocaba são entregues

domingo, 5 de maio de 2024

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes e em conjunto com a concessionária BRT Sorocaba, às 4h deste sábado (4) inicia a operação de 13 novas linhas que compõem o Corredor Estrutural Oeste do Sistema BRT. As obras desse novo trecho da rede que integra o transporte público coletivo da cidade, bem como da construção do Terminal Ipiranga, foram inauguradas durante ato realizado no fim da tarde desta sexta-feira (3).

O evento contou com a presença de representantes do Executivo Municipal, Urbes, e Câmara de Sorocaba, além do secretário Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Denis Eduardo Andia; do Diretor Nacional de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano do Ministério das Cidades, Marcos Daniel; da superintendente de rede da Caixa Econômica Federal, Dulce Ferreira dos Santos Silvério, e do presidente da BRT Sorocaba, Renato Andere.

O Corredor Estrutural Oeste é composto por 18,8 quilômetros, 35 pontos de parada, mais o Terminal no Jardim Ipiranga, um Miniterminal no Jardim Tatiana (este para integração e cuja obra foi entregue na última segunda-feira – dia 29) e a estação de conexão Santa Cruz. Essa ativação vai interligar o eixo Leste-Oeste trazendo melhorias para a mobilidade urbana na cidade, como deslocamentos mais rápidos e confortáveis para o passageiro. Trata-se do terceiro e último trecho do BRT Sorocaba, com a conclusão do projeto em sua totalidade.

A operação desse eixo conta com uma frota de 47 novos ônibus, sendo 23 veículos do modelo “Caio Millennium V articulado”, com capacidade para 130 passageiros; 14 carros do “Caio Apache VIP V”, com performance para 82 pessoas, e 10 unidades do “Caio Millennium V Padron”, para o transporte de 91 usuários. Todos são equipados com internet sem fio, tomadas USB, ar-condicionado, câmeras e integrado ao restante da malha do BRT.

O trecho que compõe este corredor, cujas obras começaram em abril de 2023, estende-se ao longo das avenidas General Carneiro e Armando Pannunzio com ligação as ruas Américo Figueiredo e Benedito Ferreira Teles, até chegar ao Jardim Ipiranga. Por ser um corredor estrutural, o embarque/desembarque nos pontos de parada será feito pela porta da direita, a 28 centímetros de altura, alinhado com o nível das calçadas nos abrigos. O investimento privado somou R$ 117 milhões.

Essas vias tiveram requalificação asfáltica, ganharam nova sinalização viária e iluminação em LED, passaram a ter monitoramento de câmeras e os pontos de parada receberam um mobiliário urbano moderno. Além disso, os passeios públicos foram adequados para acessibilidade com rebaixamento de guias e instalação de piso podotátil. O corredor Oeste traz outras inovações, como iluminação auxiliar externa autônoma (luminária solar), sendo que outro item previsto a ser implantado é o uso de inteligência Artificial (IA) como apoio ao CCO, para identificação no monitoramento de ocorrências.

Segundo a Urbes, as melhorias realizadas nas vias no Corretor Oeste também trazem benefícios para outras empresas do transporte que circulam na cidade, pois não são exclusivas do BRT. Ônibus de fretamento, por exemplo, que passam pelos corredores, poderão também parar nos abrigos.

O projeto passou por readequações e, no novo formato, os ônibus da concessionária BRT, assim como das demais operadoras do transporte público na cidade, circularão pela faixa preferencial à direita, tal como no modelo já adotado nas avenidas São Paulo (Corredor Leste) e Antônio Carlos Comitre (Corredor Sul).

Terminal
O Terminal Ipiranga e o Miniterminal Tatiana seguem os mesmos padrões de infraestrutura dos terminais Vitória Régia e São Bento. Ambos locais possuem estruturas com coberturas, bilheteria, banheiros, assentos, wi-fi, monitoramento 24 horas, atendimento de informações aos usuários e acesso facilitado por rampas e piso podotátil para pessoas com necessidades especiais. Receberão linhas de ônibus convencionais (alimentadoras) e do eixo do BRT de Sorocaba.


O Terminal Ipiranga, que recebeu a denominação “Weber Maganhato Primo”, é constituído de duas plataformas para embarque e desembarque dos passageiros e o edifício de apoio para a equipe operacional. As plataformas foram projetadas de acordo com o modelo operacional de cada linha. O acesso à plataforma BRT é controlado por catracas. Possui áreas de uso público/operação, como a bilheteria, sala administrativa, depósito, sanitários, refeitório e vestiário para os funcionários. A obra foi executada pelo BRT Sorocaba, em conjunto com as empresas Gaia Mais Soluções, Steelmax e Sigma.

Para o passageiro que costuma percorrer parte do trajeto de bicicleta e depois integra com o ônibus, o sistema BRT apresenta uma novidade. Isso porque, quem chegar ao Terminal Ipiranga, além de ter acesso seguro ao bicicletário, contará com uma oficina mecânica exclusiva para bikes. A finalidade é auxiliar em consertos rápidos e emergenciais, sendo que estarão disponíveis equipamentos para o “passageiro-ciclista”, como bomba de ar, chaves diversas e alguns itens para reparo.

Embarque no BRT e tarifa

Para ingressar no sistema BRT, o passageiro possui mais de 150 pontos de acesso que vai desde os terminais, estações e pontos de parada que estão distribuídos nos corredores estruturais em todas as regiões da cidade. O preço da passagem não sofrerá alteração e segue o mesmo praticado no município. Durante o período de 1h, o passageiro pode realizar baldeações com uma única tarifa.

O embarque pode ser feito com o uso de cartão cidadão, bilhete eletrônico com QR Code ou carteira digital via celular. Para quem busca mais agilidade e praticidade nos deslocamentos, recomenda-se a opção com a carteira digital, que oferece mais vantagens ao passageiro, como, a atualização em tempo real sobre a posição exata do ônibus.

Para o acesso com o celular, basta fazer o download do aplicativo Cittamobi, na Play Store ou na Apple Store, preencher o cadastro do usuário e informar os dados. Em seguida, o passageiro precisa criar a sua Carteira Digital e colocar o saldo (PIX, boleto ou cartão de crédito). No momento do embarque, basta aproximar o celular do validador e a catraca será liberada.

BRT Sorocaba

O sistema BRT oferece ao passageiro dois corredores exclusivos (Itavuvu e Ipanema) na Zona Norte, oito corredores estruturais (Leste, Oeste, Centro, Sul, Américo, Hermelino Matarazzo e Binário – G. Osório e Com. Oeterer), três terminais de ônibus (Vitória Régia, São Bento e Ipiranga), um Miniterminal (Tatiana), 26 estações preferenciais, 124 ônibus, e ainda, 128 pontos de parada que propicia  a integração com os Terminais Santo Antônio e São Paulo, com as seis áreas de transferências e a integração temporal entre diferentes linhas. O sistema conta também com um Centro de Controle Operacional (CCO) que monitora e acompanhar toda operação.

Em todo o empreendimento foram investidos aproximadamente R$ 475 milhões em obras de infraestrutura, projetos, desapropriações, material rodante e Sistema Inteligente de Transporte (ITS), sendo R$ 133 milhões da subvenção da Prefeitura de Sorocaba (R$ 127 milhões via Governo Federal e R$ 6 milhões do Município) e o restante de responsabilidade da concessionária.

Atualmente, ao todo, são transportados em torno de 53 mil passageiros, por dia, no Sistema BRT e, com a ativação do Corredor Oeste, estima-se que o volume de operação cresça mais 30%. Com isso, após a efetivação do projeto todo, serão mais de 2,2 milhões de passageiros atendidos por mês.

Detalhe é que o projeto BRT Sorocaba é primeira concessão precedida de obra no segmento de transporte com ônibus no Brasil e, hoje, tornou-se referência para outras cidades pelo seu modelo de contrato. Nesse modelo, não há oneração do erário público, pois a concessionária investe na construção do viário, terminais e estações, pontos de paradas e na infraestrutura de tecnologia, opera os ônibus e faz a manutenção de todo o sistema. Ao término do período de concessão, os investimentos em infraestrutura são revertidos para o próprio Poder Público. Há ainda parceria para a manutenção de toda a infraestrutura, pela qual a empresa BRT Sorocaba, além de operar na cidade, fica responsável por manter a qualidade e segurança da estrutura física.

Mais informações podem ser obtidas pelo PABX: (15) 3519-3100; WhatsApp: (15) 99760-9621; site: www.urbes.com.br  e, ainda, pelo  WhatsApp da Ouvidoria da Urbes: (11) 98884-5218.

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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Tarifa Zero em Natal custaria R$ 16 milhões por mês, mostra estudo

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Professor de Engenharia de Transportes da UFRN, Rubens Ramos é um dos principais defensores da Tarifa Zero em Natal. Ele estuda sistemas de transporte público há mais de 20 anos, mas desde 2008 suas atenções estão voltadas para os sistemas de transporte público gratuitos.

Entre 2011 e 2012, foi professor pesquisador visitante na Universidade de Lyon, onde estudou a Tarifa Zero em cidades da França. Em 2013, ministrou uma palestra sobre o assunto na Câmara Municipal de Natal. No mesmo ano, levou a ideia para a Secretaria de Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) e para o prefeito.

Nada foi feito. Na época, menos de 20 cidades do Brasil tinham Tarifa Zero. Hoje são mais de 100. E passados dez anos daquela primeira ida à Câmara de Vereadores, Rubens voltou ao local para defender a proposta, mostrando o peso no orçamento municipal com o custeio de um sistema de transporte público gratuito para a população e os impactos na economia local.  

De acordo com os estudos do professor, o investimento mensal necessário para o funcionamento da Tarifa Zero em Natal é de R$ 16 milhões. O custo anual seria então de R$ 192 milhões. O montante representa 4% do orçamento do município.

A mudança, segundo Rubens, tiraria o gasto das empresas com o vale-transporte dos funcionários, o que permitiria aumento dos salários ou investimentos na contratação de novos empregados. E entre os usuários que pagam a passagem do próprio bolso, a mudança permitiria elevação do consumo. Outro impacto seria na empregabilidade, com o local de moradia deixando de ser um fator limitante.

A Saiba Mais conversou com o professor Rubens Ramos, que detalhou custos e desdobramentos da implantação de um sistema gratuito de transporte público em Natal.

Professor, você fala em R$ 16 milhões mensais para custear a tarifa zero em Natal. Como foi feito esse cálculo, uma vez que um dos grandes problemas do sistema de transporte público na capital é a falta de transparência?

A estimativa decorre das estatísticas dos municípios de Caucaia (CE) e São Caetano do Sul (SP) quanto à capacidade de transporte de um sistema tarifa zero. Os dados desses municípios mostram uma capacidade de 30 a 34 mil passageiros por ônibus por mês, remunerando a cerca de R$ 50 mil por ônibus. Então, 320 ônibus custariam cerca de R$ 16 milhões e teriam capacidade de transportar entre 9,6 a 10,8 milhões de passageiros mensais. Isso cobriria um aumento esperado de 100% da demanda atual do sistema de Natal, que é o que se tem verificado. Então, um ponto de partida é esta ordem de grandeza, R$ 16 milhões por mês, 4% do orçamento. Mas claro, se pode ir além, colocar ar condicionado, fazer a migração para ônibus elétrico, um pouco mais de frota para maior conforto, e se chegar a R$ 20 milhões mensais, 5% do orçamento do município. Entretanto, um sistema como o atual, com redesenho das linhas para melhor atendimento, com frota renovada, sem ar condicionado, para atender o dobro da demanda custaria cerca de R$ 16 milhões.

Caucaia tem 365 mil habitantes. É metade da população de Natal. Outro ponto: será que os fluxos de mobilidade dentro dessas cidades não tornariam os custos por viagem diferentes?

365 mil habitantes já torna a cidade complexa. E temos também São Caetano do Sul, em SP (outra cidade com Tarifa Zero), com 165 mil habitantes, mas colada a São Paulo, São Bernardo do Campo e Santo André. Menor que Natal, mas mais urbanizada e com mais carros por habitante. A base de referência aqui é a capacidade de transporte. Em Natal, atualmente, temos menos de 14 mil passageiros transportados por veículo por mês. Caucaia e São Caetano do Sul estão com mais de 30 mil. A referência então é quantos passageiros por veículo se consegue transportar em um sistema Tarifa Zero, e ele é mais do que o dobro do que se transporta em Natal hoje.

Sabemos que o sistema atual não contempla algumas populações, por exemplo, o pessoal da Zona Norte, que reclama que é mais fácil pegar um ônibus para o Midway do que visitar um parente dentro da própria região. Não seria uma dinâmica complicada para a implantação do novo sistema?

Não há nenhum problema com a geografia de Natal, ao contrário. Natal tem dimensões ótimas para transporte coletivo. É uma cidade relativamente pequena. E sobre o atual atendimento deficiente de certas regiões da cidade, a Tarifa Zero muda toda a perspectiva. Pode-se reorganizar a oferta do serviço independente de se ter linhas rentáveis. A Tarifa Zero permite oferecer mobilidade a toda a cidade sem ter a preocupação de arrecadar com receita na operação. Isso muda totalmente o entendimento da modelagem do sistema. Inclui a revisão da rede de linhas para racionalização e para atendimento a todas as demandas da cidade.

De onde viria o dinheiro para a Tarifa Zero? Remanejamento de outras áreas ou criação de fontes de receitas novas, como propagandas nos ônibus, IPTU progressivo, taxação de aplicativos de transporte, pedágio para carros, privatização de estacionamentos em vias públicas?

Propaganda, zona azul, multas de trânsito, etc, são fontes irrisórias e não conseguem dar conta do sistema. O orçamento do município é de R$ 4,8 bilhões por ano. É grande o suficiente para abrigar esse programa. O dinheiro sairia basicamente da reorganização do orçamento municipal. Assim foi feito em todos os mais de 100 municípios brasileiros que adotaram a Tarifa Zero. Grosso modo, dos 4% do orçamento municipal necessários para custear a Tarifa Zero, 1% é de estudantes, 1% de idosos e demais gratuidades, e 2% é o que representa o vale transporte e pagamento avulso. Pode-se usar parte do recurso da Educação para cobrir os estudantes. O financiamento da Tarifa Zero é uma questão de política de gestão do uso dos impostos arrecadados.

Será que vale a pena deixar de ofertar com melhor qualidade serviços essenciais em outras áreas, em troca de isentar a passagem de quem teria condições de pagar? Não seria melhor implementar uma espécie de bolsa transporte para os mais necessitados, somente?

Um elemento importante a favor da Tarifa Zero é que ela, efetivamente, aumenta a demanda. Ou seja, ela viabiliza movimentos que não aconteciam por falta de dinheiro. A ideia de bolsa ou vale-transporte para determinados grupos de usuários não resulta em aumento de demanda e permanece a necessidade das empresas operadoras em buscar receita. O que acaba por gerar a deficiência de oferta do serviço em linhas deficitárias. A Tarifa Zero acaba com a questão de linhas rentáveis e linhas deficitárias. É uma espécie de modelo Netflix. Você usa como quiser, quando quiser por um valor fixo de assinatura (pago pela prefeitura). Versus o modelo "pay-per-view". O modelo de pay-per-view, que é o da passagem ou do vale transporte, não funciona e reduz oferta e atendimento.

Você falou que a Tarifa Zero aumenta o número de usuários. Que novos usuários seriam esses? Isso implicaria em menos carros nas ruas?

Qualquer redução de 5 a 10% no tráfego de carros já será um impacto gigantesco em Natal. Nos Estados Unidos, por exemplo, existe Tarifa Zero para estudantes universitários em várias cidades e muitos deles deixaram de ir de carro para o campus para irem no transporte público gratuito, passando a usar o dinheiro da gasolina em outras coisas mais importantes. Na UFRN, dos 25 mil alunos, cerca de 15 mil vão para o campus de carro. Esse uso do carro entre estudantes universitários certamente iria cair. Mas a redução de carros nas ruas não depende só da Tarifa Zero, mas da qualidade do serviço. Para uma comparação, em São Caetano do Sul, cidade com mais carros por habitante que Natal, e renda per capita anual de R$ 95 mil, houve migração em alguns dias e horários da semana, reduzindo o tráfego de carros. Natal tem renda per capita na ordem de R$ 27 mil, a tendência então é possivelmente um impacto ainda maior.

Que outros impactos a implantação da Tarifa Zero causaria?

Uma consequência nas cidades que adotaram foi a revitalização dos centros das cidades e do comércio de rua. As pessoas passaram a ir ao centro porque não precisavam pagar. Uma ida e volta a R$ 4,50 cada, dá mais que 1kg de feijão. Então, com a Tarifa Zero ocorrem movimentos para fazer compras que não se realizariam quando há tarifa. A Tarifa Zero movimenta o dinheiro na economia, no comércio. Também iria zerar o custo das empresas empregadoras com o vale-transporte e reduziria o custo de transporte para outros trabalhadores. Do lado da empresa, essa redução pode se tornar mais emprego, ou mais investimento na empresa. Do lado dos trabalhadores, vai virar mais consumo, o que movimenta a economia. Ainda mais, além da redução do custo com o vale transporte, acabaria o problema atual de empregar uma pessoa em função de onde ela mora. O mercado de trabalho de Natal se tornaria, efetivamente, um só mercado, independente da geografia, pois o deslocar-se para o trabalho teria Tarifa Zero. As empresas passariam a contratar a pessoa pelo que ela é, não por onde ela mora. 

Informações: SaibaMais.jor.br

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