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BRT Transarioca vai utilizar ônibus a biodiesel de cana

terça-feira, 27 de maio de 2014

Uma novidade nem tão perceptível aos olhos do passageiro mas que, a longo prazo, pode fazer muita diferença no ar que ele respira: o diesel produzido a partir da cana de açúcar será o combustível usado por parte da frota de ônibus que circulará no BRT Transcarioca. Além de totalmente renovável, o biodiesel originado da cana reduz em até 90% a emissão de gases causadores do efeito estufa, sendo ainda menos poluente que o produzido a partir da soja, hoje mais utilizado no Brasil. Será a primeira experiência no transporte público do Rio envolvendo o novo biocombustível sem a adição do diesel comum.

Inicialmente, seis veículos “verdes” rodarão pelo corredor expresso que ligará o Aeroporto Internacional Tom Jobim à Barra da Tijuca. “Dos 147 ônibus do Transcarioca, seis serão abastecidos com o biodiesel da cana, para fazermos o teste em condições reais de operação. Utilizaremos 200 mil litros do combustível para essa fase experimental de seis meses. A ideia é usarmos cada vez mais o combustível renovável da cana na frota do Rio”, revela Guilherme Wilson, gerente de Planejamento e Controle da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).

Outra vantagem é que o biocombustível da cana pode abastecer veículos que utilizam o diesel convencional, sem necessidade de alteração no motor. Um dos empecilhos, no entanto, é o preço: o litro atualmente não sai por menos de R$ 9,00, cerca de quatro vezes o valor do diesel comum. 

“O produtor tem prometido trazer o combustível renovável da cana ao preço do diesel comum até 2016. Daí, poderíamos começar a fazer a substituição”, avalia Wilson. 

O biocombustível da cana é produzido na Usina Paraíso, no município de Brotas, em São Paulo, pela empresa americana Amyris. O investimento para os seis meses de experiência no Transcarioca é de R$ 2 milhões, resultado de uma parceria entre prefeitura, Fetranspor, Amyris e as distribuidoras Shell e Ipiranga. O Transcarioca será inaugurado 1º de junho, em evento com a presença da presidenta Dilma Rousseff. Passageiros poderão utilizar o serviço a partir do dia 2.

Corredor vai tirar 500 ônibus das ruas e reduzir emissões em 18%

Embora oriundo da cana de açúcar, o biodiesel produzido em São Paulo e que abastecerá os ônibus do Transcarioca é bem diferente do etanol que motoristas brasileiros já estão acostumados a encontrar nas bombas dos postos de gasolina. “Trata-se de um combustível revolucionário, que é desenvolvido a partir de micro-organismos geneticamente modificados que produzem a fermentação do caldo de cana. Em vez de etanol, há a produção de hidrocarboneto”, explica Guilherme Wilson, gerente de Planejamento e Controle da Fetranspor. “O material particulado, que é aquela fuligem que sai dos escapamentos dos veículos, é reduzido em 41% com o combustível renovável da cana”, acrescenta.

Segundo estudos da Fetranspor, com o corredor Transcarioca em funcionamento, a emissão de gases poluentes cairá 18%, mesmo sem levar em conta o uso do biocombustível da cana. Os cálculos foram elaborados com base na retirada de 500 ônibus antigos que sairão de circulação, na melhoria da eficiência energética por conta da velocidade operacional — os novos ônibus ficarão livres de engarrafamentos — e na redução da quilometragem total rodada. 
O serviço parador do BRT começará a funcionar em 2 de junho, da Barra até o Tanque. Já a linha expressa do Aeroporto à Barra, com integração à Linha 2 do metrô, começa a operar dia 4.

Relatório sobre modelo elétrico sairá em julho

Em fase de testes desde o fim de março, o ônibus elétrico em circulação no Rio ainda precisa de aperfeiçoamento para se tornar comum nas ruas da cidade. De acordo com Guilherme Wilson, gerente de Planejamento e Controle da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), os resultados apresentados até o momento são apenas razoáveis. “Estamos fazendo uma avaliação técnica detalhada do combustível gasto por dia e do carregamento por passageiros.

Devemos fechar, em julho, os primeiros relatórios do ônibus elétrico em termos de incentivo e financiamento. Acreditamos que ainda precisamos evoluir, mas não estamos abrindo mão dessa tecnologia”, diz. 

A montadora chinesa BYD, que fabrica o ônibus elétrico, anunciou este ano investimentos de US$ 100 milhões para instalar uma fábrica no Estado de São Paulo. Fato que pode contribuir para a popularização, no Brasil, de veículos movidos a energia elétrica. 

Em São Paulo, um projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal prevê devolução de metade do valor gasto com IPVA para veículos elétricos. O texto aprovado está, atualmente, em análise pelo prefeito Fernando Haddad.

Informações: O Dia

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Governo Federal e CBTU não cedem e metroviários de todo Brasil vão à greve

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Com o final das negociações do Acordo Coletivo entre diretoria da CBTU e os sindicatos metroferroviários de Recife e outras sete capitais, acaba a oportunidade de se evitar uma greve no sistema de metrô. Os representantes da empresa, subordinados ao governo da presidenta Dilma Rousseff, transmitiram a determinação do governo, de que os salários da categoria permanecerão congelados, o índice apresentado os é zero por cento. Com essa posição os sindicatos partem para as assembleias nacionais no dia 10 de maio, com a determinação de paralisar as atividades por tempo indeterminado. Na capital pernambucana a assembleia se dará na Estação Central do Recife.

A terceira rodada terminou pior do que começou na avaliação dos representantes trabalhadores. Os avanços adquiridos na segunda rodada foram negados e algumas conquistas foram retiradas. Os sindicalistas não veem alternativa se não o enfrentamento com o governo.

Em ano de eleições municipais, os trabalhadores saem da reunião afirmando que essa medida terá um impacto muito negativo, para os candidatos apoiados pelo governo federal e que esses são alvo de ligação com um governo que nega aumento para o trabalhador, enquanto aumenta o próprio salário e dos Deputados Federais em 62%.

Dia 10 de maio haverá assembleias em Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Palmas, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo, além do Distrito Federal.

Fonte: SL Net1

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Em Goiânia, Obras do BRT Norte-Sul começam em abril

quarta-feira, 25 de março de 2015

As obras para construção do Bus Rapid Transit (BRT) Norte-Sul devem começar em abril. A ordem de serviço foi assinada na última quinta-feira, 19, pela presidenta Dilma Rousseff, prefeito Paulo Garcia e ministro das Cidades, Gilberto Kassab. As ações resultarão em 21,8 quilômetros de via expressa exclusiva pela qual circularão 93 ônibus articulados e convencionais com o propósitos de interligar as regiões Norte e Sul da Capital. A Prefeitura de Goiânia almeja que os trabalhos sejam iniciados até a segunda quinzena de abril. As intervenções para a implantação do BRT devem durar até novembro de 2016.

Segundo o engenheiro da Unidade de Coordenação da Execução do Projeto de Implantação do BRT Norte-Sul, Benjamin Kennedy Machado, a Prefeitura de Goiânia pretende que as obras comecem de forma simultânea em duas frentes de trabalho: uma na Avenida Rio Verde, Parque Amazônia, e outra na Avenida Goiás Norte, Setor Urias Magalhães. A confirmação dos trabalhos iniciais, no entanto, deve ocorrer apenas nos próximos nove dias, prazo em que as empresas integrantes do consórcio devem submeter à apreciação do Executivo o cronograma de ações. 


Conforme o coordenador do BRT Norte-Sul de Goiânia, Ubirajara Alves Abbud, apesar de a Prefeitura de Goiânia ainda não ter recebido o plano de obras, já está certo que o trabalho será feito em vários pontos da cidade de forma simultânea, mas em pequenas extensões. O objetivo é minimizar o impacto no trânsito nas imediações das obras. “Vamos atacar, por exemplo, dois quarteirões de cada vez. Assim, podemos terminar e liberar o espaço para uso público a fim de diminuir ao mínimo os impactos no trânsito local e no acesso ao comércio e de moradores ao longo do corredor”, explica Ubirajara.

A construção do BRT Norte-Sul demandará obras diretas em 17 vias da Capital: Avenida Rio Verde, Avenida Quarta Radial, Avenida Primeira Radial, Rua 90, Praça do Cruzeiro, Rua 84, Rua 82 (Praça Cívica), Avenida Goiás, Praça dos Trabalhadores, Avenida Goiás Norte, Avenida Horácio Costa e Silva, Rua Tapuios, Avenida Genésio de Lima Brito, Avenida dos Ipês, Avenida Lúcio Rebelo, Rua Oriente e Avenida Mangalô. Além dessas vias, que compõem o itinerário da via, haverá intervenções em ruas adjacentes ao percurso, que começa no Terminal Cruzeiro do Sul, no Parque Amazônia, e segue até o Terminal Recanto do Bosque, situado em bairro homônimo. Nas proximidades do Bus Rapid Transit haverá necessidade de reconfiguração das sinalizações verticais, horizontais e semafóricas.

Para viabilização do BRT Norte – Sul haverá a necessidade de construção de três trincheiras situadas na confluência da Avenida Rio Verde com Rua Tapajós; da Rua 90 com Avenida 136; e da Avenida Goiás Norte com Perimetral Norte. Também integram o plano de obras três novos terminais e reforma de outros três já existentes. Os que serão implantados estão nas imediações do Correios, Vila Brasília; da Rodoviária, Setor Central, e da Avenida Perimetral. Os que passarão por ampla reforma são os Isidória, Setor Pedro Ludovico; Recanto do Bosque e Cruzeiro. Os terminais são obras imprescindíveis para viabilizar a integração ao longo dos 21,8 quilômetros do BRT, que beneficiarão, de forma direta, direta 148 bairros da Capital e de Aparecida de Goiânia. Além deles, a integração será feita por meio de meio de 39 plataformas de embarque e desembarque. Na lista de ações há ainda a instalação de sistemas de iluminação e de drenagem pluvial mais modernos, de sensores e câmeras de monitoramento; execução de novo projeto paisagístico.

As informações são da Secom
Informações: Trensurb
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Em João Pessoa, CBTU anuncia licitação para aquisição dos VLTs

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) vai realizar no dia 13 Audiência Pública em que abre oficialmente o processo de licitação para aquisição de oito Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT’s) para a cidade João Pessoa. A audiência ocorrerá às 14h no Auditório da Associação dos Engenheiros Ferroviários (AENFER), localizado à rua Presidente Vargas, nº 1733, 6º andar, no Rio de Janeiro.

De acordo com informações do Ministério das Cidades serão disponibilizados cerca de R$ 96 milhões, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos, para aquisições desses novos trens para João Pessoa. Com esse medida, o Governo Federal agilizará o processo de modernização do Sistema de Trens Urbanos da Capital paraibana, que necessita de melhores condições para promover a mobilidade e o acesso da população ao transporte público de passageiros.

 Para o superintendente da CBTU João Pessoa, Lucélio Cartaxo, essa compra trará uma nova realidade para o transporte público de passageiros na Região Metropolitana da capital. “Com essas aquisições teremos condições de oferecer um transporte com a melhor qualidade, rapidez, segurança, economia e conforto do Estado, implantar a integração entre trem e ônibus, retirando veículos das ruas, melhorando o tráfego e trazendo mais gente para se locomover de trem”, afirma.

 Ao todo, o PAC Equipamentos liberará R$ 721 milhões, para compra de novos trens para João Pessoa (PB), Natal (RN), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS).

Segundo a presidenta Dilma Rousseff, uma política de compras governamentais, neste momento, é uma afirmação de que o nosso país tem mecanismos para enfrentar a crise. A aquisição de novos trens é uma maneira de estimular o investimento no setor como também o consumo e, melhorar o transporte público da população.

O PAC Equipamentos é uma iniciativa que visa estimular o crescimento econômico do país. No total serão investidos R$ 8,4 bilhões. Ele é um programa de compras que visa agilizar as compras governamentais dando preferência a aquisição de produtos da indústria nacional. O objetivo é estimular o crescimento econômico. Além da compra de novos trens, o novo programa também será destinado para adquirir novos caminhões, patrulhas agrícolas, ambulâncias, ônibus, retroescavadeiras, motoniveladoras, furgões, blindados e móveis para escolas.

Fonte: PB Agora

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PAC da Mobilidade Urbana destina 1,1 bi para duas obras no Ceará

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A presidenta Dilma Rousseff, anunciou na manhã desta terça-feira (24), o chamado PAC da Mobilidade. Para o Ceará, foram contemplados dois projetos, num total de R$ 1,1 bi do Orçamento Geral da União (OGU) e mais R$ 1,2 bi, via financiamento da Caixa Econômica Federal.

Para a Linha Leste do Metrô de Fortaleza, serão destinados R$ 1 bi do OGU, financiado igual valor pela Caixa e o restante, cerca de 1,033 bi, virá de recursos do governo do Estado do Ceará e da iniciativa privada, via Parceria Pùblico-Privada (PPP).

O Metrofor é o projeto que receberá mais recursos do PAC da Mobilidade, R$ 2 bilhões, somando recursos diretos e financiamento. Essa também é a obra mais cara entre as contempladas e deve custar cerca de 3,033 bilhões.  Os trabalhos da Linha Leste devem começar até setembro.

Já para o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza II (Transfor II), serão destinados R$ 100 milhões da União, R$ 200 milhões da Caixa e R$ 69 milhões da Prefeitura de Fortaleza. Em ambos os casos, as entidades beneficiadas (Estado e Município) terão 18 meses para concluir os projetos.

PAC da Mobilidade contempla dezenove estados
Outros estados contemplados pelo PAC da Mobilidade são Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Amazonas, Goiás, Maranhão, Pará, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e o Distrito Federal.

No total, o governo federal vai investir cerca de R$ 22 bilhões em recursos do Orçamento Geral da União e financiamento para as obras de transporte público em22 municípios com mais de 700 mil habitantes.  Com as contrapartidas estadual e municipal, o investimento total deve chegar R$ 32 bilhões.

O PAC Mobilidade Grandes Cidades destina recursos para a implantação de sistema de transporte coletivo nas grandes cidades brasileiras. Está prevista a construção de 600 km de vias, 200 km de trilhos, 381 estações e terminais e a aquisição de 1.060 veículos para sistemas sobre trilhos.


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Governador do Piauí conhece o VLT de Sobral, no Ceará

sábado, 8 de dezembro de 2012

O governador Cid Gomes apresentou nesta sexta-feira (07) ao governador do Piauí, Wilson Martins, as instalações do VLT de Sobral, na Região Norte do Estado. Ao lado do prefeito daquele município, Veveu Arruda, e do presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes, o Governador explicou o funcionamento do equipamento e a sua funcionalidade para a melhoria da mobilidade urbana nas cidades de médio porte. 

"Muitos trabalhadores têm quase uma terceira jornada de trabalho, entre sair de casa pro emprego e depois do trabalho pra casa. É importante que a gente tenha transporte coletivo feito de forma rápida, e o VLT é uma grande alternativa para isso, principalmente nas médias cidades. Em Fortaleza nós estamos implantando duas linhas de metrô e tem também um VLT e uma linha de trem urbano, mas nas médias cidades essa é uma alternativa mais viável. A presidenta Dilma Rousseff  tem extimulado isso, tem liberado recursos, incentivado os Estados e municípios que apresentem projetos nessa linha e o governador do Piauí, nosso conmpanheiro Wilson Martins, vai fazer um investimento lá", explicou Cid Gomes.
Após a visita ao VLT, o governador do Piauí e Cid Gomes visitaram o Hospital Regional Norte - que será inaugurado em janeiro próximo -  e a escola de ensino profissional Lisia Pimentel.


A obra tem investimento de R$ 70 milhões. O aquipamento vai  transportar 5.000 pessoas por dia em cinco composições. Serão, ao todo, 64 viagens ligando diversos bairros da cidade em 12,1 quilômetros de ferrovias. A execução das obras chegou a 20% em novembro. Os recursos são do Governo do Estado (R$ 50 milhões) e União (R$ 21,6 milhões), por meio da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU).

O Metrô de Sobral, que está sendo construído pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), terá dois ramais e onze estações. O sistema de VLT de Sobral terá dois ramais que irão passar pelas principais concentrações populacionais da cidade. Os dois ramais formam dois “U” invertidos, que se tangenciam numa estação de integração. Um dos ramais já existe e possui 6,4 quilômetros de extensão. Este ramal irá compartilhar a linha de cargas e que, hoje, é administrada pela Transnordestina Logística. O segundo ramal será implantado ligando Grendene à Cohab III, com 5,7 quilômetros, que vai atender o bairro mais populoso de Sobral, Dr. José Euclides, e grandes polos geradores de viagens, como a Grendene e o Centro de Convenções.

O Metrô de Sobral é mais uma iniciativa do Governo do Ceará de requalificar o transporte ferroviário de passageiros no interior do Estado e de estruturar as cidades de médio porte, aliando investimentos públicos à melhoria da qualidade de vida da população destes municípios. O empreendimento terá um investimento total de R$ 70,1 milhões.

O VLT faz parte de um conjunto de cinco composições fabricadas pela empresa Bom Sinal, que tem sede em Barbalha, na Região do Cariri. O Governo do Ceará investiu na compra dos equipamentos cerca de R$ 22,4 milhões. Cada VLT é formado por dois carros, tem movimentação bidirecional e capacidade de transporte de 358 passageiros.

O que é um VLT

O VLT é um Veículo Leve sobre Trilho com capacidade para 230 passageiros. As composições medem 29 metros de comprimento e alcançam uma velocidade máxima operacional de 60 km/h. Os VLTs que serão utilizados em Sobral estão sendo fabricados pela empresa Bom Sinal, em Barbalha. Ao todo, serão fabricados cinco veículos automotrizes, com motorização diesel, tração hidráulica, movimentação bidirecional, duas cabines de comando e ar condicionado.

Informações: Governo do Ceará

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Belo Horizonte está implantando o sistema de corredores de ônibus rápido (BRT)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Aos trancos e barrancos, a Prefeitura de Belo Horizonte está implantando o sistema de corredores de ônibus rápido (BRT), buscando melhorar o sistema de transportes, principalmente para atender às demandas da Copa do Mundo de Futebol de 2014. As obras do BRT na Avenida Antônio Carlos já foram vistoriadas pela presidenta Dilma Rousseff. No entanto, as avenidas Pedro II e Carlos Luz, que constavam no projeto inicial, não receberão mais os corredores, já que a Prefeitura da capital mineira alegou um custo muito alto para as desapropriações necessárias.

A construção do BRT faz parte de um pacote de obras de infraestrutura que inclui as obras de ampliação do metrô de Belo Horizonte. A extensão do metrô faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 e deverá consumir R$ 3,16 bilhões do Orçamento da União. Não se sabe, entretanto, se as novas estações de metrô estarão prontas a tempo do Mundial de futebol.

A apresentação inicial das obras de transportes feita pelo presidente da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Ramon Victor César, já sofreu várias modificações e deverá contemplar menos regiões da capital mineira do que o previsto.

Abaixo é possível conferir um vídeo produzido pela Prefeitura de Belo Horizonte a respeito do BRT e dos benefícios que deverá proporcionar à população local e aos visitantes.





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Nova lei de mobilidade urbana é “caixa de ferramentas” para sociedade, diz Ipea

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) lançou, na última sexta-feira (6), o Comunicado 128: A Nova Lei de Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. No texto, a entidade analisa a nova Política Nacional de Mobilidade Urbana, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff no dia 4 de janeiro. A apresentação foi feita pelo diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest), Alexandre de Ávila Gomide.
Na avaliação dos técnicos do instituto, a lei traz uma série de novas ferramentas para enfrentar o problema do trânsito e melhorar a mobilidade nas cidades brasileiras, mas não é, por si só, suficiente para a tarefa. É fundamental que a sociedade civil organizada e o Ministério Público se apropriem destes instrumentos para pressionar os governos locais a implementar as medidas propostas.
“A sociedade tem um papel importante de divulgar a aprender a usar essa lei para contestar medidas do poder público que contrariem as diretrizes, questionar contratos. Isso vai depender muito dessa ação política da sociedade civil, do Ministério Público e de gestores mais ousados que queiram usar a lei”, avalia Gomide. “É como uma caixa de ferramentas, que muita gente tem em casa e não aprende a usar. Mas com certeza no médio prazo a lei vai apresentar resultados”, completa.
Para o Ipea, a lei consiste em “um importante marco na gestão das políticas públicas nas cidades brasileiras”, especialmente por dar uma abordagem mais ampla à questão do transporte. Ela vem para suprir uma lacuna nos deveres atribuídos pela Constituição de 1988 ao governo federal: instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, incluindo transportes urbanos. O processo de discussão sobre o tema se arrasta desde então.
Entre 1989 e 1995, quatro projetos de lei sobre o tema foram propostos, todos eles apensados ao PL 4.293/1989 e todos restritos ao transporte coletivo. Os quatro foram arquivados definitivamente em 1995, quando surgiu o PL 694, de autoria do então deputado Alberto Goldman, ainda com foco restrito. Outros dois projetos foram apensados a este ainda na década de 1990 e seguiram tramitando nas comissões até 2003, quando foi criada uma comissão especial na Câmara para apreciar e dar parecer ao projeto.
Mesmo assim, o PL ficou mais três anos parado na Câmara até que, em 2007, após discussões no Ministério das Cidades, o Executivo enviou o PL 1.697/2007, que dava pela primeira vez uma abordagem mais abrangente e completa ao tema.
Segundo o Ipea, a lei tem como princípios garantir a acessibilidade universal e o desenvolvimento sustentável das cidades; promover a equidade no uso do espaço público de circulação; garantir participação e controle social nas políticas de mobilidade urbana; justa distribuição dos benefícios e ônus do uso dos meios de transporte; e eficiência e eficácia na prestação dos serviços de transporte.
“Hoje 20% das pessoas que se deslocam nas cidades usam quase 80% do espaço viário, enquanto o transporte coletivo e o não motorizado, que beneficiam a maioria, ficam com apenas 20% do espaço”, afirma Alexandre Gomide.
Para atingir esses objetivos, a PNMU inclui diretrizes para as políticas municipais, como a integração da política de transportes com políticas de uso do solo e desenvolvimento urbano; prioridade dos modos de transporte não motorizados sobre os motorizados e dos coletivos sobre os individuais; complementação (e não competição) dos diferentes modos de transporte; mitigação dos custos ambientais dos deslocamentos e uso de energias renováveis e não poluentes.

Impactos no transporte coletivo

A maioria dos dispositivos da nova lei não é obrigatória para os municípios – entes responsáveis pelas políticas urbanas de transporte de acordo com a Constituição de 1988 –, sendo antes limites e diretrizes para balizar a ação das prefeituras. No entanto, algumas medidas têm caráter impositivo, como a exigência de que todos os municípios acima de 20 mil habitantes elaborem seus planos de mobilidade urbana.
Outras têm potencial para causar impactos mais diretos na vida das pessoas, como a mudança na forma de remuneração dos contratos com as empresas de ônibus urbanos – que resulta na passagem cobrada dos usuários. Hoje, o cálculo do valor é feito fundamentalmente a partir do rateio dos custos estimados pelo poder público.
“É um método que provoca muita ineficiência, pois é difícil para o poder público saber os custos reais do empresário e é interessante para este aumentar seus custos na planilha”, explica o diretor do Ipea. Com a nova lei, a contratação passará a ser feita obrigatoriamente por processo licitatório. “As empresas competem, apresentam seus preços e o poder público escolhe o melhor, com reajustes previstos em contrato. Isso é avanço que terá impacto no valor das passagens”, completa.
Além disso, as prefeituras ficam obrigadas a divulgar os impactos de benefícios tarifários concedidos (meia passagem para estudantes e gratuidade para carteiros, por exemplo) no valor final das tarifas. É um avanço na transparência da definição das tarifas, pois tais benefícios não são bancados por empresas ou poder público, mas rateados por todos os usuários por meio do preço da passagem. No entanto, a lei falha ao não definir quem irá financiar tais benefícios. Assim, é provável que na maioria das vezes a operação do transporte público continue a ser inteiramente financiada pelos recursos arrecadados na cobrança de tarifas. Fortalece-se, no entanto, a possibilidade de cobrança e discussão popular a respeito do tema.
O Código de defesa do consumidor passa a valer para o transporte público, estabelecendo direitos que não existem hoje. Assim, passa a ser obrigatório que os pontos de ônibus disponibilizem informações sobre itinerários, tarifas e horários. Além disso, o poder público terá que divulgar padrões de qualidade e quantidade para os transportes e disponibilizar meios para reclamações, com prazo definido para as respostas.
Outra mudança é a possibilidade de concorrência de preços entre os taxis nas cidades. Com a nova lei, as prefeituras terão a obrigação de determinar apenas o preço máximo cobrado pelos taxistas, possibilitando que estes pratiquem preços menores.

Uso sustentável do automóvel

Além de orientar a expansão do transporte coletivo, a lei traz também medidas de racionalização do uso do automóvel. Entre elas, estão dispositivos não econômicos ou econômicos. Assim, os municípios passam a poder aplicar taxas para a circulação de carros em determinadas regiões, o chamado pedágio urbano. O valor arrecadado será necessariamente vinculado com a ampliação do transporte coletivo. “É uma medida importante, pois possibilita a criação de um financiamento privado para o setor de transporte”, esclarece Gomide. Cabe destacar que a implantação ou não das taxas é uma decisão de cada prefeitura.
“A lei estabelece instrumentos para mudar aos poucos relação da sociedade brasileira com o carro. Ela assume que o uso intensivo de transporte individual causa mais custos que benefícios e que quem causa esses custos deve pagar por eles, e não jogar para a sociedade. Ao mesmo tempo, estabelece mecanismos de incentivo aos meios coletivos e mais sustentáveis. Mas isso vai depender muito mais da pressão da sociedade que de uma imposição”, afirma Alexandre Goimide. “A lei não é contra a posse do automóvel, mas coloca a maneira de usá-lo de forma mais inteligente e sustentável”, completa.




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Governo do Rio tenta captar recursos para a construção da Linha 3 do metrô

domingo, 14 de julho de 2013

Duas semanas após a presidenta Dilma Rousseff anunciar verbas de R$ 50 bilhões para a mobilidade urbana em todo o País, o Rio de Janeiro já começou a se mexer para tentar assegurar parte dos recursos. O governo estadual não informou quais empreendimentos podem entrar no mapa, mas confirmou que o governador Sérgio Cabral vai se encontrar amanhã com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para tentar incluir no pacote federal a Linha 3 do metrô, que ligará Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.

O empreendimento deve transportar 700 mil pessoas por dia e custar de R$ 2,5 bilhões a 2,8 bilhões, pelas novas estimativas de investimento. As obras já deveriam ter sido iniciadas no ano passado para entrar em operação até a Copa do Mundo, mas isso não ocorreu. O projeto sofreu alterações, para ligar também Itaboraí (RJ), onde a Petrobras constrói o Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), e a linha deve ser erguida sobre um monotrilho, o que teria reduzido o valor do empreendimento.


A Secretaria Estadual de Transportes do Rio não confirma que outros projetos poderiam ser estudados para concorrer pelos recursos federais, mas especialistas citam algumas obras que deveriam ser implementadas para melhorar a mobilidade urbana na região metropolitana.

O engenheiro de Transportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) José de Oliveira Guerra ressaltou que a linha 4 do metrô, atualmente em construção até o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, com extensão de 14 quilômetros, poderia ser expandida até o Terminal Alvorada, no mesmo bairro. Além disso, ele sugere que o governo pense em mais uma linha metroviária, ligando os bairros Botafogo à Gávea, na Zona Sul.

“O dinheiro federal tem que ser solicitado, prioritariamente, para o transporte público, e não se pensar no fluxo de automóveis de passeio”, enfatizou Guerra, que acrescentou que poderiam ser construídas mais vias expressas de ônibus.

São Paulo quer emplacar três empreendimentos

Em São Paulo, três projetos já estão sendo desenvolvidos com a possibilidade de financiar parte das obras com o novo pacote federal. É o caso de parte da reforma, ampliação e modernização de 30 estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), com investimentos de R$ 1,2 bilhão. Em nove estações, as licitações para as obras já estão em andamento. Outra iniciativa sobre trilhos é a Linha 5-Lilás do Metrô paulista, que será expandida até o Jardim Ângela, na Zona Sul.

A previsão é que sejam quatro quilômetros de extensão e três novas estações. A expectativa é transportar cerca de 900 mil passageiros por dia. Esse novo trecho se integrará aos atuais 8,4 km, do Largo Treze a Capão Redondo.

O terceiro empreendimento é a expansão viária do Corredor Metropolitano Noroeste, que pode ser estendido até Nova Odessa, Americana e Santa Bárbara d'Oeste. Para os 24,5 quilômetros da via, o investimento ficará em R$ 160 milhões.

Aumento da frota do BRT

O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Sydnei Menezes, ainda completa as reivindicações com foco em remodelação das linhas de ônibus. Segundo Menezes, há necessidade de aumento da frota dos veículos dos BRTs para que o intervalo entre os comboios seja menor e que tal alternativa seja utilizada em locais mais apropriados. “É essencial que se estabeleça estudos para os novos sistemas”, disse.

Rio tem a maior carteira de projetos

A Prefeitura do Rio ainda não apresentou os projetos novos que poderiam ser adicionados aos que estão em desenvolvimento na cidade . O secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, no entanto, afirmou que a capital fluminense tem a maior carteira de projetos de mobilidade urbana em desenvolvimento de todo o Brasil. “Já estamos alinhando com o prefeito Eduardo Paes novas frentes de atuação”, revelou.

Dos quatro corredores de BRT (Bus Rapid System, em inglês) em construção na cidade, dois têm recursos federais, por empréstimo. Além disso, o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), previsto para ligar o Centro à Zona Portuária, também receberá financiamento federal. O projeto teve uma mudança no traçado e a licitação está em andamento .

Informações: O Dia
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Governo federal oficializa verba para metrô de salvador e lauro de freitas

segunda-feira, 17 de setembro de 2012


A edição de sexta-feira (14) do Diário Oficial da União (DOU) traz decreto que oficializa o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas entre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que serão executadas por meio de transferência obrigatória. O decreto de número 7.804 é assinado pela presidenta Dilma Rousseff e os ministros Guido Mantega (Fazenda), Miriam Belchior (Planejamento) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).

O projeto prevê investimento de R$ 3,5 bilhões para conclusão da Linha 1 (até Pirajá) e a implantação da Linha 2 (do Bonocô a Lauro de Freitas), por meio de uma Parceria Púbico-Privada. Parte deste recurso (R$ 1 bilhão) virá do Orçamento Geral da União (OGU), conforme o decreto.

O secretário da Casa Civil do Governo da Bahia, Rui Costa, disse que a inserção do metrô no PAC Mobilidade Grandes Cidades é estruturante para a capital baiana. Por meio do PAC Mobilidade, teremos ainda um financiamento no valor de R$ 600 milhões para a implantação do metrô neste grande centro urbano, que é a cidade de Salvador, disse Costa.

A consulta pública que agrega sugestões e críticas ao empreendimento termina na próxima quinta-feira (20). O Sistema Metroviário contará com 20 estações e 36,4 quilômetros de extensão, atendendo diretamente a população de Salvador e Lauro de Freitas, e beneficiando indiretamente a toda a Região Metropolitana.

Fonte: Portal Secopa 

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Prefeito de Campinas anuncia redução da tarifa de ônibus

sexta-feira, 14 de junho de 2013

O prefeito de Campinas (SP), Jonas Donizette (PSB), anunciou na tarde desta quarta-feira a redução na tarifa de ônibus da cidade de R$ 3,30 para R$ 3,20. O novo preço da passagem passa a valer no dia 30 de junho. 'Em virtude da desoneração do PIS e do Cofins que foi divulgada pela presidenta Dilma (Rousseff), fizemos estudos na cidade de Campinas e vamos rebaixar o preços da passagem de ônibus. O preço estava caro. Para mim, era muito incômodo esse valor que tinha subido na gestão passada. Eu achava salgado R$ 3,30. Agora estamos diminuindo os R$ 0,10, porque para o trabalhador, faz diferença', afirmou.

Sobre os protestos contra o aumento de tarifa, o prefeito defendeu que têm que ser respeitados, desde que sejam pacíficos. 'Mas tem havido excessos. Hoje (12), vimos um policial sendo agredido por um grupo de manifestantes, isso é inaceitável, Todo protesto tem limite, ele tem que ter ordem. Aqui nos antecipamos, não aconteceu e espero que não aconteça.'

Pela internet um grupo de manifestantes se organiza para um protesto no dia 20. Mais de 1 mil pessoas confirmaram presença. Sobre a decisão de algumas prefeituras, em maioria de prefeitos petistas, ter reduzido a tarifa, Donizette defendeu que a decisão não é partidária. 'Não sou do PT e estou tomando essa decisão. No governo, partido a gente tem para disputar a eleição. Foi uma mensagem minha para a população que teríamos um bom grau de convivência tanto com o governo estadual como com o governo federal', disse o prefeito, ao defender que outras prefeituras podem determinar a redução com base na desoneração do PIS e do Cofins, independente de partido.

O aumento foi comunicado aos empresários do setor do transporte em uma reunião na terça-feira, 11. 'Houve da parte deles reivindicações que eu decidi não atender. O fato da desoneração em si era suficiente para que fizéssemos o rebaixamento. Eles alegaram que teve recentemente o aumento do preço do diesel e também o dissídio salarial dos trabalhadores que foi de 8%. Mas estamos fazendo esse rebaixamento, sem mexer em nenhum outro ponto financeiro', explicou o prefeito.

As empresas chegaram também a pedir aumento no subsídio pago pela prefeitura, que hoje é de R$ 2,1 milhões por mês. Os empresários alegaram, segundo o prefeito, que com a redução de R$ 0,10 na tarifa eles terão um prejuízo mensal de R$ 870 mil. A Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc) informou que com a redução da passagem elas receberão com os 8,7 milhões de passageiros ano R$ 30 milhões - já com os subsídios - enquanto o custo do sistema, já com a desoneração dos PIS e Cofins, será de R$ 33 milhões.

'O desequilíbrio econômico financeiro da prefeitura com as concessionárias vai aumentar. As empresas esperam que a prefeitura passa a fazer a parte dela, desonerando o ISS de 2% e retirando a taxa de gerenciamento, que também é de 2%. E que o governo do Estado desonere o ICMS do diesel', afirmou o diretor de Comunicação da Transurc, Paulo Bardall.

Informações: Diário da Manhã

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Projeto pretende criar 217km de ciclovias em Salvador

domingo, 6 de janeiro de 2013

A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Governo do Estado da Bahia (Conder) lançou no ano de 2012, o Plano de Mobilidade Urbana para Salvador e o Projeto Cidade Bicicleta – apresentado como uma das soluções para a Copa do Mundo de 2014, com estímulo ao uso da bicicleta como meio de transporte. As obras devem começar no 1º semestre de 2013.

Com um investimento de cerca de R$ 41 milhões, o Projeto promete implantar um sistema cicloviário na cidade ao ampliar a malha cicloviária para 217 Km. Números não oficiais dizem que a capital baiana tem, hoje, aproximadamente 20km de ciclovias.

“Este projeto pretende dotar as cidades da Bahia, em especial Salvador e sua macrorregião, de sistemas cicloviários completos que permitam o pleno circuito do trabalhador, da população nas atividades sociais e esportivas e do turista”, diz descrição encontrada no site da Secretaria de Planejamento.

Em andamento

A primeira fase do Cidade Bicicleta já está em curso, com a abertura de licitações para os projetos executivos de cinco etapas, somando aproximadamente 64 km de ciclovias situadas basicamente em pontos de interesse para o mundial: entorno da Arena Fonte Nova (palco dos jogos na capital baiana) e no percurso do Centro até a orla, incluindo pontos turísticos da Cidade Baixa e Centro Antigo.

Para o Superintendente da Conder, Antônio Brito, o sistema cicloviário do Projeto Cidade Bicicleta é uma alternativa para solucionar a mobilidade urbana em Salvador e em mais 41 municípios baianos. “Esse modelo é uma tendência mundial e é totalmente adaptável à cidade, além de ser sustentável”, afirmou durante reunião com os membros do Grupo Executivo de Trabalho de Infraestrutura, em novembro.

Promessas não cumpridas

Apesar da iniciativa positiva, a população de Salvador continua desconfiada sobre qualquer proposta de mobilidade para a cidade. Isso por conta da quantidade de promessas não cumpridas, em especial o atraso histórico do Metrô, que teve sua construção iniciada em 2000 e até hoje não foi concluído. ”Acredito que a maioria das pessoas é a favor do projeto, mas tem tido muita resistência e ceticismo em acreditar que as propostas e anúncios do poder público saiam do papel”, disse Roque Júnior, ciclista e morador de Salvador.

Segundo o Jornal A Tarde, uma pesquisa feita pela Conder em 2009 apurou que 60% dos usuários de bicicletas na capital baiana não tem renda ou ganham até um salário mínimo. Para Antônio Brito, o projeto Cidade Bicicleta foi focado principalmente nas classes mais baixas.

“A Copa só veio a ajudar o início da sua implementação, mas não se restringe ao entorno da Arena ou locais de visitação turística. A malha chega ao Subúrbio, Lauro de Freitas, etc. Estas pessoas já se locomovem na cidade com bicicleta, até por não terem dinheiro para outros tipos de transporte. Precisamos oferecer a elas uma mobilidade sem que tenham sua segurança comprometida devido aos [demais] veículos”, diz Brito.

Além de uma questão social, a bicicleta deve ser entendida como um meio de integração entre as pessoas, promoção da saúde e mais uma alternativa viável de transporte a qualquer cidadão. Não adianta pensar nas ciclovias apenas como uma maneira prática de tirar “o pobre do caminho dos carros”, para que não atrapalhem a fluidez. A bicicleta é uma solução real, para todas as classes sociais, gostos e motivações. Segregá-la da via apenas com a justificativa da segurança é empurrar para debaixo do tapete um problema que causa desgaste político e que, por isso, ninguém quer encarar de frente.

As cidades que vão receber as Olimpíadas, Copa do Mundo e Copa das Confederações 2013 (considerado evento-teste que antecede o mundial) sofrem, em geral, com os problemas do excesso de automóveis – e já sentem a necessidade de procurar soluções menos pontuais e paliativas para garantir o deslocamento de moradores e turistas.

O ideal é que os eventos esportivos deixem legados após as competições, melhorando a qualidade de vida das pessoas, com obras de infraestrutura urbana eficientes e, claro, que continuem estimulando a prática esportiva.

Por isso os investimentos em meios de transporte mais humanos e não motorizados devem ser vistos com bons olhos e cobrados das autoridades, especialmente considerando as novas diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, legislação sancionada no início de 2012 pela presidenta Dilma Rousseff.

Por Aline Cavalcante
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Presidente Dilma confirma R$ 466 mi para construção do BRT em Palmas

sexta-feira, 14 de março de 2014

Foi anunciado nesta quinta-feira, 13, pela presidente Dilma Rousseff, R$ 466,1 milhões para implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT), corredores e terminais de ônibus e sistema de informação em Palmas. Sendo R$ 22,6 milhões do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 238,5 milhões de financiamento público com juros subsidiados. 

O anúncio foi feito durante audiência de investimentos do PAC 2 Mobilidade Urbana, em Brasília, que contou com a presença do ministro das cidades, Aguinaldo Ribeiro, do prefeito Carlos Amastha, secretários municipais e prefeitos de outras cidades do País. Na ocasião a presidenta destacou a importância dos programas de mobilidade. “Os programas de mobilidade urbana têm o sentido de desenvolver a cidade e também o País”, garantiu Dilma.


Para o chefe do poder executivo, a capital tocantinense será destaque nacionalmente em desenvolvimento. “Começamos a trabalhar no projeto BRT Palmas ainda em outubro de 2012 quando nos reunimos por diversas vezes com o ministro das cidades. Nossa dedicação e trabalho em fazer uma gestão para os cidadãos palmenses e liberação dos recursos para implantação deste projeto reforça que estamos no caminho certo. Sem dúvida, vamos fazer muito mais”, enfatizou o prefeito emocionado. 

O presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Palmas (Impup),  Luiz Masaru Hayakawa, reforçou que a credibilidade na gestão foi mais uma vez reconhecida. “Este projeto é para os próximos 30 anos e para atender uma população de 2,5 milhões de habitantes. Pensamos na cidade como um todo, associando o desenvolvimento urbano à qualidade de vida da população”, afirmou. 

BRT

O sistema Bus Rapid Transit (BRT) prevê a instalação de uma via rápida de transporte dinâmico de passageiros no canteiro central da Avenida Theotônio Segurado, ligando de um lado o Setor Santo Amaro e de outro uma bifurcação que divide os caminhos a Taquaralto e Taquari que vai proporcionar serviços e ônibus de alta capacidade que proporciona um serviço rápido, confortável, eficiente e de qualidade. 

A extensão do corredor será de 27,19 Km de extensão, com 28 estações de passagens, sete estações de integração sendo duas estações de integração multimodais (trincheiras) e mais cinco futuras. O projeto conta com dois terminais (Urbano em Taquaralto / Metropolitano na Avenida LO-27), 16,92 km de ciclovia com largura de 3m. Serão 85.720 m² de calçadas acessíveis em piso intertravado e com sete pontes, viadutos, elevados, sendo quatro exclusivos para o BRT.

O projeto é uma iniciativa da Prefeitura de Palmas, através do Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Palmas (Impup), em conjunto com a Secretaria de Acessibilidade, Mobilidade e Transporte (Samot). 

Ao longo do percurso estão previstas as instalações de estações de integração multimodal que se conectarão às demais linhas. A estrutura de embarque e desembarque possibilitará aos usuários do transporte coletivo urbano o acesso a bens e serviços tais como emissão de documentos, plantões de vacinação, farmácias básicas, atendimento ao usuário, entre outros.

Arborização e Ciclovia

Todo planejamento vem cercado por uma proposta de corredor verde. A instalação de árvores no entorno da via expressa tem o propósito de diminuir a incidência de raios solares direto nos ônibus proporcionando um clima mais ameno nos coletivos. 

O sistema atende ainda ciclovias. Parte da estrutura já está pronta, a exemplo o trecho que liga a Avenida Theotônio Segurado ao Jardim Aureny III. Está prevista a implantação de espaços para tráfego de bicicletas, ainda na região norte, até o Hospital Geral de Palmas. Outra ciclovia deverá ligar a Rodoviária ao Fórum.  Caminhos que irão facilitar o acesso dos moradores ao BRT.

 Rotatórias

O projeto paralelo de estruturação urbana de Palmas atende ainda a correção geométrica do diâmetro externo das rotatórias de modo a acelerar o fluxo de veículos utilizando a terceira faixa. O interior das rótulas será rebaixado para melhor aproveitamento do espaço dentro de uma concepção que alia sustentabilidade e drenagem para melhor aproveitamento do volume de águas pluviais. 

Multimodal

Os técnicos do Impup se aproveitaram do fato de Palmas estar localizada numa região geograficamente estratégica, no centro do País, para visionar um Plano Diretor Logístico e Multimodal. A construção do aeroporto de cargas vai viabilizar a exportação de mercadorias de maior valor agregado produzidas no Tocantins e em estados vizinhos a países da América do Norte e Europa. 

O corredor centro norte da Ferrovia Norte Sul já conta com terminal de transbordo em Porto Nacional, há aproximadamente 20 km de Palmas, que atenderá o nordeste do Mato Grosso e o Centro Norte do Tocantins. A vantagem logística é a redução de custos e a rapidez do transporte de cargas para demais estados do Brasil e o mundo. (Secom Palmas)

Informações: conexaoto.com.br
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Candidata à abertura da Copa, BH está parando

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Em janeiro de 2010, Belo Horizonte assumiu vários compromissos para a Copa de 2014 ao assinar a matriz de responsabilidades com o governo federal. A cidade se comprometeu a realizar uma série de obras de mobilidade urbana que, em tese, facilitariam o acesso de torcedores ao estádio, ao setor hoteleiro e ao aeroporto da capital mineira.

De quebra, as novas intervenções ficariam como legado para a cidade, que há tempos sofre com a lentidão provocada pelo 1,29 milhão de carros que circulam por suas vias apertadas e também com a falta de um transporte de massa adequado às mínimas necessidade de sua população.

Segundo o documento assinado em janeiro de 2010 (veja em formato PDF), as obras de transporte para a Copa deveriam ter começado no ano passado. No entanto, várias datas foram alteradas, repetindo um padrão observado nas 12 cidades-sede do Mundial, todas com problemas para desenvolver os seus projetos de mobilidade urbana. 

Vencidas algumas etapas, Belo Horizonte começou finalmente a se transformar num canteiro de obras em 2011. A necessidade de um novo calendário foi explicada por Tiago Lacerda, presidente do Comitê Executivo da Copa: “Quando a matriz foi assinada estávamos no início do processo, e alguma coisa sempre muda nos projetos executivos. Mas todas as alterações foram acordadas com o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica. Todas essas intervenções estão dentro dos novos prazos acordados, e as conclusões estão todas previstas para antes da Copa”, completou.

O comitê sempre fez questão de deixar claro que até 2014 não havia tempo e condições para a construção do metrô, um velho sonho do belo-horizontino. Assim, a solução para o transporte de massa na cidade ficará a cargo do sistema Bus Rapid Transit (BRT), um corredor de ônibus de alta capacidade.

As obras na avenida Antônio Carlos para a adequação da avenida ao sistema do BRT já começaram, mas diferente da previsão inicial de entregar tudo em  setembro de 2012, a nova data é de 2013. Segundo a prefeitura da capital mineira, a cidade estará pronta a tempo de receber a Copa das Confederações.

A ampliação da Antônio Carlos chegou a ser alvo do Tribunal de Contas da União (TCU). Em relatório de fevereiro, o órgão alertou para o atraso em diversas obras da Copa, incluindo as de transporte. Segundo a análise, as dimensões da Antônio Carlos não comportam a construção de estações nem de pontos de ultrapassagem para o BRT. “O principal achado (da análise) é o seguinte: apenas está sendo feita uma adequação viária, mas a obra deveria ser para melhoria do transporte público de massa, no caso, BRT”, diz o relatório do TCU. Caberá ao município fazer as adaptações para implantar o sistema.

Fonte: Portal 2014


Além da Antônio Carlos, outros dois corredores de acesso ao Mineirão estão sendo reformulados: a avenida Pedro II, que receberá uma linha de BRT, e a Presidente Carlos Luz, também chamada de Catalão. As obras começam no segundo semestre de 2011 e terminam em dezembro de 2013.
Em junho próximo devem começar as ações do BRT em outra avenida crucial no trânisto de BH: a Cristiano Machado, que fica pronta para o segundo semestre de 2012. No caso desta obra, as datas ainda são as mesmas da Matriz de Responsabilidades.
Outras obras importantes são aquelas da Via 710 (Andradas/Cristiano Machado) e da Via 210 (Tereza Cristina/Via do Minério). A primeira deveria terminar em julho de 2012, mas na nova previsão será entregue no segundo semestre de 2013. O atraso nas obras da chamada Via 210 também foi de um ano: de novembro de 2011 para o segundo semestre de 2012.

E por fim, o Boulevard Arrudas, atualmente em obras, terá concluído o trecho entre a rua Carijós e a avenida Barbacena no máximo até junho. O percurso restante, até a rua Extrema, deve ficar pronto no segundo semestre de 2012.

Quase parandoOutra avenida que receberá o BRT é a Pedro I, que liga o aeroporto de Confins ao Mineirão. O projeto prevê a duplicação de suas vias e das pistas da barragem da lagoa da Pampulha. As obras começarão após o fim das intervenções na trincheira da avenida Santa Rosa, estratégica ao local, e que começou a ser reformada no mês passado. Por causa desses trabalhos os motoristas que cruzam a cidade no sentido norte-sul ganharam um pouco mais de dor de cabeça – problema que deve se agravar no começo de 2012, quando a maior parte das obras previstas terão começado e quase nenhuma estará finalizada.

No final de março, o trânsito de Belo Horizonte parou com a visita da presidenta Dilma Rousseff. O problema exigiu que, dias depois, fosse montado um esquema intensivo por ocasião do velório do ex-presidente José Alencar para que os problemas não se repetissem.  Contudo, uma manifestação de agentes da Polícia Civil, pouco depois, parou novamente o trânsito na cidade, evidenciando uma incapacidade da cidade em gerar alternativas fora de eventos planejados.

Obra                                                                          Prazo inicial   Prazo ajustadoBRT Antonio Carlos/Pedro I                                     Set 2012          Dez 2013
BRT Pedro II/ Carlos Luz (Catalão)                         Set  2012         Dez 2013
BRT Área Central                                                      Jun 2012         Jun 2012
Central de Controle de Trânsito (expansão)            Mar 2012        Mar 2012
Via 210 (Via Minério-TerezaCristina)                      Nov 2011      2º Sem 2012
Via 710 (Andradas-Cristiano Machado)                   Jul 2012           Jul 2013
BRT Cristiano Machado                                           Mar 2011         Fev 2012
Boulevard Arrudas/ Tereza Cristina                         Set 2012           Set 2012



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