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Com tarifa zero, ônibus de SP têm média de 335 mil passageiros a mais nos domingos e feriados

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Os ônibus municipais de São Paulo transportaram 16,2 milhões de passageiros nas sete datas que tiveram tarifa zero desde a implementação do programa, há um mês. A medida, anunciada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) como um aceno ao eleitorado de baixa renda, é válida aos domingos e feriados.

Na comparação com os mesmos domingos e feriados do período entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, quando ainda não havia gratuidade nos ônibus paulistanos, o período mais recente teve acréscimo de 16,9% no número de passageiros. Isso dá, em média, 335 mil pessoas a mais rodando pela cidade no transporte público em cada dia de catracas liberadas.

De acordo com a SPTrans, empresa pública que opera o sistema de ônibus da capital, no Natal foram 1,5 milhão de passageiros, 25% a mais que na mesma data de 2022 (quando foram 1,2 milhão). Já no Ano Novo, o aumento foi de 27,3%: passou de 1,1 milhão para 1,4 milhão.

Se desconsiderados os feriados e suas vésperas, já houve até o momento três domingos “normais” com tarifa zero na cidade: 17 de dezembro, 7 de janeiro e 14 de janeiro. Esses dias tiveram média de 2,8 milhões de passageiros, número 28,6% superior aos 2,2 milhões de pessoas que usaram ônibus em 18 de dezembro de 2022, 8 de janeiro de 2023 e 15 de janeiro de 2023.

Em nota, a prefeitura informou que os dados “demonstram o sucesso da medida”. O material divulgado pela administração municipal para celebrar o primeiro mês do programa Domingão Tarifa Zero fala em alta de 33% na demanda pelos ônibus, dado que considera a variação em relação à média de janeiro do ano passado.

A gestão Nunes calcula que a gratuidade nos ônibus aos domingos deve representar renúncia fiscal de R$ 283 milhões por ano à prefeitura. Para 2024, esse valor foi coberto no Orçamento com o aumento na arrecadação observado no período anterior.

De acordo com levantamento mantido pelo pesquisador Daniel Santini, mestre em Planejamento Urbano e Regional pela USP, o Brasil tem hoje 103 cidades que oferecem ônibus gratuitos aos seus habitantes. As fórmulas para bancar esse programa abarcam desde o uso de royalties da exploração de petróleo até cobrança de taxas de empresas e emprego dos recursos arrecadados com multas de trânsito.

Informações: O Globo

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Alstom inicia produção de trens para as linhas 8 e 9 de São Paulo

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

A Alstom, líder global em mobilidade inteligente e sustentável, iniciou a produção dos trens que prestarão serviço nas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da ViaMobilidade, em São Paulo (SP). As primeiras caixas, que dão origem aos primeiros carros, já foram concluídas. Ao todo, 36 trens de oito carros cada serão produzidos na unidade industrial da Alstom na cidade de Taubaté, interior de São Paulo. Eles fazem parte do pacote de melhorias e obrigações assumido pela concessionária ViaMobilidade, responsável pela operação e manutenção por 30 anos de ambas as linhas de trens metropolitanos.

Com design moderno, as novas composições em produção na Alstom são mais leves, com menor consumo de energia elétrica, janelas amplas e corredores que oferecem liberdade de movimento entre os carros, o que proporciona mais conforto aos passageiros. Cada trem terá capacidade para transportar até 2.500 passageiros.

“É de extrema importância e satisfação para a Alstom poder continuar impactando positivamente a vida das pessoas. Projetos como esse de renovação das Linhas 8 e 9 nos orgulha e a reafirma a missão da Alstom em investir no país e saber que a empresa contribui para o fornecimento de um transporte público seguro, confiável e eficiente para os passageiros de São Paulo e seu entorno”, diz Pierre Bercaire, Diretor Geral da Alstom Brasil.

“A renovação da frota será um legado da concessionária ViaMobilidade Linhas 8 e 9 para milhares de paulistanos, contribuindo de fato para a mobilidade humana, melhorando a qualidade de vida e ampliando caminhos e escolhas”, completa Adriana Martins, Diretora de Engenharia da CCR Mobilidade.
As linhas 8 e 9 de trens metropolitanos transportam mais de um milhão de passageiros por dia, segundo dados de antes da pandemia do coronavírus. A Linha 8, que liga Júlio Prestes a Amador Bueno, tem 41,6 quilômetros de extensão e 22 estações, atendendo aos municípios de São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira e Itapevi. Já a Linha 9 interliga Osasco ao Grajaú, tem 32 quilômetros de extensão e 18 estações, atendendo às cidades de São Paulo e Osasco.

Geração de empregos

Em outubro de 2021, a Alstom assinou uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI Taubaté para capacitar os futuros profissionais que atuarão na produção de mais de 170 trens, sendo mais de 930 carros, na fábrica de Taubaté (SP). Cerca de 700 postos de trabalho na unidade serão preenchidos gradativamente até o primeiro trimestre de 2023.

Ao todo, 600 profissionais estão sendo capacitados pelo SENAI Taubaté – 500 deles serão contratados de forma gradual pela Alstom Taubaté ou por empresas parceiras para atuarem nos projetos que serão produzidos na unidade industrial. Os demais profissionais (os outros 100) poderão ser contratados posteriormente pela própria companhia ou por qualquer outra empresa da região. Até agora, 230 pessoas já passaram pelo curso.

Para atender aos projetos, a Alstom está investindo cerca de R$ 76 milhões em modernizações e adaptações da sua fábrica. A produção dos novos projetos iniciou no primeiro semestre de 2022.

Trens Metropolis para Linhas Diamante e Esmeralda

As Linhas 8 e 9 da ViaMobilidade contarão com 36 trens Metropolis da Alstom. Fabricados em aço inoxidável, um dos principais ganhos é a durabilidade: as caixas duram mais de 40 anos, além de apresentarem menor peso se comparados com os modelos fabricados em aço carbono. Além disso, consomem menos energia e, consequentemente, são mais eficientes em termos energéticos.

Os trens contarão com portas e corredores que oferecerão excelente intercâmbio de passageiros e liberdade de movimento, além de espaços reservados para pessoas com mobilidade reduzida. As grandes janelas e portas proporcionarão uma visão clara do exterior, garantindo ao passageiro uma viagem tranquila, segura e confortável. Os trens também contarão com tecnologias modernas: contagem de passageiros, mapas dinâmicos de linhas, monitores e vigilância por vídeo, além de detectores e extintores de incêndio e extintores.

A nova frota operará com a solução de Controle Automático de Trem (ATC) da Alstom, que é responsável por garantir que a condução do trem se faça dentro dos limites de velocidade seguros estabelecidos pelos equipamentos de sinalização instalados ao longo da via. Além disso, o sistema controla de forma automática o movimento dos trens, abrangendo a partida automática das estações, a manutenção automática de velocidade durante o percurso, a parada automática nas plataformas de passageiros, a abertura e fechamento automáticos das portas e a modificação automática da performance da viagem de acordo com parâmetros recebidos do centro de controle.

Alstom Taubaté

A unidade industrial da Alstom em Taubaté (SP), foi inaugurada em 2015 para a produção dos carros para o VLT carioca, que foram fabricados em tempo recorde para as Olimpíadas de Verão no Brasil. O projeto foi o segundo no mundo a ter um sistema 100% livre de catenária.

Após a conclusão do contrato do VLT, a unidade foi responsável pela produção dos carros do NS16 para o Metrô de Santiago, no Chile. Agora, com os atuais investimentos e após a transferência das atividades e de boa parte da instalação da antiga unidade da Alstom Lapa, que foi a primeira fábrica de trens da história do setor ferroviário da América Latina, a Alstom Taubaté passa a ter a infraestrutura para se tornar referência no mercado latino-americano, se preparando para um futuro próspero e repleto de oportunidades, tanto nacional como internacionalmente.

Atualmente, a Alstom Taubaté está responsável pelos seguintes projetos:
• Linhas 8 e 9 da ViaMobilidade: fornecimento de 36 trens Metropolis, com 8 carros cada.
• Linha Universidades 6-Laranja de São Paulo: fornecimento de 22 trens Metropolis, com 6 carros cada (contrato com Acciona).
• Linha 7 Metrô de Santiago, Chile: fornecimento de 37 trens Metropolis, com 5 carros cada
• Linha 5, Metrô de Bucareste, na Romênia: fornecimento de 13 trens Metropolis, sendo 78 carros ao todo.
• Wanda ZS Line, metrô de Taipei, em Taiwan: fornecimento de 35 trens Metropolis, com 4 carros cada.
• Segunda Fase da Linha 2 Circular de Taipei, em Taiwan: fornecimento de 29 trens Metropolis, com 4 carros cada.

Informações: ANPTrilhos
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Prefeitos de Diadema e de São Paulo se reúnem para tratar do transporte coletivo

sexta-feira, 6 de maio de 2022

O prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior, se reuniu na manhã desta quarta-feira (4) com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. Na pauta, possíveis parcerias no setor de transportes.


Participaram do encontro o secretário da Casa Civil da Capital, Fabrício Cobra, o secretário adjunto de Transportes e Mobilidade Urbana de São Paulo, Alexandre Trunkl, o secretário executivo de Transportes e Mobilidade da Capital, Gilmar Pereira Miranda, o diretor-presidente da SPTrans, Levi dos Santos Oliveira, e o diretor de planejamento e transportes da SPTrans, Valdemar Gomes de Melo.

O fluxo de passageiros que atravessam duas as cidades diariamente é alto – há diademenses que trabalham em São Paulo e paulistanos que vêm para Diadema para atuações profissionais. Existem linhas intermunicipais que cruzam os municípios, sem a necessidade de utilização do sistema de trólebus, administrado pelo Governo do Estado. Por isso, o estreitamento de relações entre as prefeituras.

“Foi uma conversa muito produtiva. O prefeito Ricardo Nunes e seus secretários entenderam a necessidade que Diadema tem com relação ao transporte coletivo e se mostraram solícitos para analisar estudos que apresentamos”, disse Filippi.

A viabilidade de novas relações no transporte coletivo também foi levada à EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) e à Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo.

Com Informações da Prefeitura de Diadema
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Número de paulistanos que se deslocam a pé subiu durante a pandemia

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O  deslocamento diário a pé dos paulistanos neste ano aumentou em relação a 2020, segundo a pesquisa  Viver em São Paulo - Mobilidade Urbana, da Rede Nossa São Paulo. O deslocamento a pé de forma frequente em todo ou parte do trajeto é atualmente um hábito para 57% das pessoas na cidade, enquanto no ano passado esse número era de 41%. Em 2017, período anterior à pandemia, 45% dos paulistanos diziam se deslocar a pé.

Já o uso de transporte coletivo caiu em 2021, na comparação com o período anterior à pandemia. A entidade relaciona o movimento ao medo da contaminação por covid-19 e às dificuldades econômicas do período. O uso cotidiano dos transportes coletivos para deslocamentos na cidade passou de 32%, no ano passado – primeiro ano da pandemia –, para 36% neste ano. Em 2017 esse percentual chegou a 52%; em 2018, foi de 51%; e 46% em 2019.

O uso do carro particular diariamente, em todo ou parte do trajeto, teve ligeiro aumento em relação ao ano passado, passando de 28% para 30%. Em 2017, o índice chegou a 36%. 

O coordenador da Rede Nossa São Paulo, Jorge Abrahão, avalia que as questões relacionadas à pandemia, tanto sanitária como econômica, estão ditando esse novo momento da mobilidade. “A gente percebe que o fator econômico atravessa a questão, ele reduz a possibilidade da utilização do carro pra quem desejaria usar e, na questão do ônibus, ele é um empecilho em relação ao custo. Por outro lado, aumenta o número de pessoas andando a pé e isso também é um fator econômico, tem um percentual nesse processo das pessoas estarem andando a pé porque evidentemente não existe custo nisso.”

Queixas novas

O ônibus municipal é citado como o meio de transporte utilizado com maior frequência por 32% dos paulistanos. No entanto, a pandemia acentuou o risco sanitário na situação de lotação dos veículos. “A lotação é o que apontam como principal problema, além da frequência dos ônibus, a espera ainda é muito grande, e a higiene - que era um fator que antes da pandemia não existia e que hoje é apontada como um fator negativo em relação ao transporte coletivo”, avaliou Abrahão.

A pandemia de covid-19 segue como o principal motivo dos usuários terem aumentado a frequência de uso de carros, sendo citada por 43% das pessoas neste ano, índice superior aos 39% das citações no ano passado. O segundo motivo mais apontado é o cansaço de pegar transporte público lotado, passando de 20% para 14%, no mesmo período.

Entre aqueles que passaram a circular mais pela cidade usando transportes particulares ou individuais por conta da pandemia, o perfil é majoritariamente de maior renda familiar, das classes A e B e de residentes nas regiões Oeste e Centro da cidade. Já o perfil daqueles que se mantiveram no transporte público é majoritariamente das classes C, D e E e autodeclarados negros.

Preço do combustível

Apesar da utilização do carro como alternativa, o levantamento mostra que cresceram consideravelmente as citações ao preço do combustível como razão para diminuir seu uso no último ano. Entre quem reduziu o uso do automóvel, 35% apontaram o custo dos combustíveis como principal motivo em 2021, enquanto esse índice era de apenas 4% no ano passado. Mais 11% apontaram a necessidade de economizar dinheiro.

Dois terços dos usuários de carro na cidade deixariam de utilizá-lo se houvesse uma boa alternativa de transporte público. Outros motivos de destaque que engajariam o uso de transportes públicos são maior quantidade de linhas disponíveis, a higienização constante como prevenção à covid-19 e a diminuição do tempo de espera.

“Os ônibus estavam lotados, então o transporte coletivo foi um vetor efetivamente de contaminação nesses processos da pandemia, porque a lógica do transporte coletivo ainda é uma lógica de demanda: os ônibus lotam para serem mais, entre aspas, eficientes. E, no momento de pandemia, a lógica deveria ser outra, deveria ser da preservação da vida, do isolamento, de dificultar a contaminação”, disse.

Para Abrahão, especialmente no contexto atual, a lotação dos ônibus deveria ser limitada, além da disponibilidade de uma frota maior para que os veículos passassem com mais frequência nos pontos. Segundo as pessoas que usam ônibus, lotação é o principal problema a ser resolvido, sendo citado por 31% das pessoas entrevistadas; enquanto 18% apontam o preço da tarifa; e 12% a frequência dos ônibus.

“São desafios que se colocam para as cidades. Em momentos como esses, como é que você redireciona contratos, redesenha contratos que são feitos para um determinado momento, mas que diante de um processo de pandemia têm que ser revistos e adaptados rapidamente em função da qualidade de vida e da preservação da vida da população”, disse.

Aspecto positivo apontado na pesquisa é que o tempo médio de deslocamento para realização da atividade principal na cidade caiu de duas horas, em 2017, para 1 hora e 24 minutos em 2021, mesmo com a retomada das atividades econômicas. Em 2020, o tempo médio foi 1h37. Essa diminuição do tempo de deslocamento foi sentida principalmente por aqueles que utilizam transporte público.

Segurança

Apesar do aumento dos deslocamentos a pé e da disposição da população paulistana em manter este hábito após a pandemia - 81% dos que estão realizando trajetos a pé pretendem continuar -, a maioria sente pouca ou nenhuma segurança em diferentes situações do cotidiano como pedestre, considerando a situação das calçadas, atravessar por faixas de pedestres, passarela, pontes e viadutos.

A maioria da população paulistana declarou ser a favor da construção e ampliação de corredores de ônibus (87%); de ciclovias e ciclofaixas (79%); e com a utilização exclusiva de ruas e avenidas para lazer e circulação de pedestres e ciclistas (82%).

O uso da bicicleta caiu de 6% para 3% neste ano, em relação ao ano passado. Mais segurança para os ciclistas faria com que 3 em cada dez não usuários começassem a usar a bicicleta para circular pela capital paulista, considerando o medo de ser assaltado, a insegurança em compartilhar as vias com carros, melhor sinalização e a falta de interligação das regiões da cidade por ciclovias.

Edição: Fábio Massalli

Informações: Agência Brasil

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São Paulo prorroga prazo para caducidade da Linha 6 do Metrô

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

O Governo de São Paulo decidiu prorrogar nesta segunda-feira (12) o prazo para a caducidade do contrato de concessão da Linha 6-Laranja do Metrô, que venceria nesta terça-feira (13) e passou para 11 de novembro. Atualmente, o consórcio Move São Paulo é o responsável pelas obras, paralisadas desde 2016.

O objetivo do governo com a prorrogação é ganhar tempo, pois informou que três empresas internacionais têm interesse em assumir o contrato. Se nenhuma companhia ficar com o projeto, a administração estadual será obrigada a realizar uma nova licitação, o que atrasaria ainda mais a entrega da linha já bastante atrasada.

Com 15 quilômetros de extensão, da estação São Joaquim, na Linha 1 – Azul, na Liberdade, ao distrito de Brasilândia, na Zona Norte, a Linha 6 – Laranja promete atender os bairros Bela Vista, Higienópolis, Pacaembu, Perdizes, Pompeia e Freguesia do Ó, entre outros. Também passará por faculdades como PUC, Mackenzie, Faap, FGV e Unip, o que lhe rendeu o apelido de Linha das Universidades.

O ramal, que beneficiará milhões de paulistanos, no entanto, não tem data prevista para sair do papel. O governo do estado já gastou 1,67 bilhão de reais com o empreendimento.

Informações: Veja SP


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Prefeitura de São Paulo vai tirar 144 ônibus das ruas

terça-feira, 30 de julho de 2019

A partir da próxima quinta-feira (1º), os paulistanos não poderão mais contar com pelo menos 144 ônibus de diversas empresas, que deixarão de circular pela cidade. A prefeitura iniciou a redução da frota, prevista nos novos contratos com as empresas que operam na capital paulista, embora ainda esteja firmando contratos emergenciais. O número pode ser ainda maior porque nem todas as Ordens de Serviço Operacional (OSO) da São Paulo Transporte (SPTrans) estão disponíveis para consulta. A redução se dá em comparação com o número de veículos em operação até 31 de maio, antes do período de férias escolares.

Na região de Perus, zona noroeste da capital, o Consórcio Bandeirante (Área 1, ônibus verde-claro) terá diminuição de 830 para 808 veículos. Na zona norte, a Sambaíba (Área 2, ônibus azul escuro) vai ter redução de 1.183 para 1.165. A MobiBrasil (Área 6, ônibus azul claro), que opera na região do Grajaú, vai de 540 para 531 veículos. Na zona oeste, (Área 8, laranja) a Viação Gatusa passa de 226 para 213, a KBPX de 240 para 224 e a Campo Belo, de 497 para 469. E a na região do Capão Redondo (Área 7, vinho), as viações Gato Preto e Transpass, que operavam juntas com 785 ônibus, agora operam separadas, com 747 veículos no total.

Sobre outras empresas que operam nas zonas sul, leste e sudeste, não é possível saber se houve redução de veículos. Em nota, a SPTrans admitiu os cortes e alegou que a mudança – que diz acompanhar a expansão das linhas do Metrô – não vai prejudicar a população. “A programação das linhas não é feita baseada na quantidade de veículos, mas nos intervalos programados para cada trajeto. As linhas têm suas programações de partidas ajustadas periodicamente com base nas oscilações de suas demandas, mas sempre obedecendo a critérios de oferta de transporte e de lugares estabelecidos para o sistema”.

As OSO constantes dos novos contratos emergenciais tratam do total de veículos que devem ser colocados à disposição pelas empresas de ônibus e não definem em que linhas eles devem operar. Desde 2013 a frota de ônibus da capital paulista vem sendo reduzida constantemente. Naquele ano, havia 15.025 veículos operando na cidade. Em 2018 eram 14.458. E a meta da nova licitação é chegar a 12.667. Os contratos, no entanto, deixam brechas para reduções ainda maiores nos próximos meses.

Conforme a RBA revelou no final de 2017, a nova licitação definia a redução do número total de ônibus no sistema de 13.603 para 12.667 veículos. Além disso, o edital previa a extinção de 149 linhas e redução da extensão de outras 134. A prefeitura justifica que, apesar dessas reduções, a oferta de lugares vai subir em 100 mil assentos, de 1 milhão para 1,1 milhão e a cobertura da rede de transporte vai aumentar de 4.680 para 5.100 quilômetros. Desde o início da gestão do ex-prefeito e atual governador paulista, João Doria, do qual o atual prefeito Bruno Covas era vice, foram extintas ou alteradas mais de cem linhas.

Informações: Rede Brasil Atual


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SPTrans altera 19 itinerários neste domingo durante corrida no Ipiranga

quinta-feira, 27 de junho de 2019

A SPTrans informa que 19 linhas terão seus itinerários alterados das 5h às 10h deste domingo, dia 30 de junho, durante a 24ª Corrida de Rua do Bombeiro, no Ipiranga, Zona Sul. Juntas, as linhas transportam cerca de 52 mil passageiros aos domingos.

A corrida envolve o seguinte trecho: Pça. do Monumento, Av. Nazaré, Rua Pe. Marchetti, Rua Xavier de Almeida, Rua Xavier Curado, Rua Bom Pastor, Rua Leais Paulistanos, Av. D. Pedro I (pista central), contorno, Av. D. Pedro I (pista central), Pça. do Monumento, Av. Nazaré, (pista da esquerda C/B), Rua dos Patriotas, Pça. do Monumento.

Além dos desvios de itinerários a linha 4113/10 Gentil de Moura – Pça. da República será operada por veículos a diesel e a bateria.

Confira os desvios:

174M/10 Vl. Sabrina – Museu do Ipiranga
Ida: normal até a Av. do Estado, Pça. Alberto Lion, Av. do Estado, Rua do Manifesto, Rua Tabor, Rua Agostinho Gomes e Rua dos Ituanos.
Volta: sem alteração.

4113/10 Gentil de Moura – Pça. da República
Sentido Pça. da República: Rua Visc. de Pirajá, Av. Dr. Gentil de Moura, Rua Salvador Simões, Rua Dr. Mário Vicente, Rua Vieira de Almeida, Rua Gama Lobo, Rua Br. de Loreto, Rua Paulo Bregaro, Rua Cel. Diogo, prosseguindo normal. 
Sentido Gentil de Moura: sem alteração.

314J/10 Pq. Sta. Madalena – Pça. Almeida Jr.
314V/10 Vl. Ema – Pça. Almeida Jr.
Ida: normal até a Rua do Manifesto, Rua Tabor, Av. D. Pedro I (pista local), Retorno no IV Comar, Av. D. Pedro I (pista local), Rua da Independência, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Rua da Independência, Av. D. Pedro I (pista local), Pça. do Monumento, Av. Nazaré, Rua Dom Luís Lasanha, Rua Clóvis Bueno de Andrade, Rua Moreira e Costa, Rua Bom Pastor, Rua Oliveira Alves, Rua Cipriano Barata, Rua Xavier Curado, Rua José Chimenti, prosseguindo normal.

4491/10 Zoológico – Term. Pq. D. Pedro II
Ida: normal até a Av. Dr. Ricardo Jafet, Pça. do Monumento, Av. Nazaré, Rua Dom Luís Lasanha, Rua Clóvis Bueno de Andrade, Rua Moreira e Costa, Rua Bom Pastor, Rua Oliveira Alves, Rua Cipriano Barata, Rua Tabor, Av. D. Pedro I, (pista local), prosseguindo normal.
Volta: sem alteração.

477A/10 Sacomã – Term. Pinheiros
874T/10 Ipiranga – Lapa  
5107/10 Term. Sacomã – Pça. do Correio
Ida: normal até a Rua Tabor, Av. D. Pedro I (pista local), Retorno no IV Comar, Av. D. Pedro I (pista local), Rua da Independência, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Rua da Independência, Av. D. Pedro I (pista local), Pça. do Monumento, Av. Nazaré, Rua Dom Luís Lasanha, Rua Clóvis Bueno de Andrade, Rua Moreira e Costa, Rua Bom Pastor, Rua Oliveira Alves, Rua Cipriano Barata, Rua dos Sorocabanos, Rua Silva Bueno, prosseguindo normal.

478P/10 Sacomã – Pompéia até Vl. Romana
Ida: normal até a Av. Ricardo Jafet, Pça. do Monumento, Av. Nazaré, Rua Dom Luís Lasanha, Rua Clóvis Bueno de Andrade, Rua Moreira e Costa, Rua Bom Pastor, Rua Oliveira Alves, Rua Cipriano Barata, Rua Tabor, Av. D. Pedro I (pista local), Retorno no IV Comar, Av. D. Pedro I (pista local), Rua da Independência, prosseguindo normal.
Volta: sem alteração.

477P/10 Ipiranga – Rio Pequeno
Ida: normal até a Rua Tabor, Av. D. Pedro I (pista local), Retorno no IV Comar, Av. D. Pedro I (pista local), Pça. do Monumento, Av. Dr. Ricardo Jafet, prosseguindo normal.
Volta: normal até Av. Dr. Ricardo Jafet, Pça. do Monumento, Av. Nazaré, Rua Dom Luís Lasanha, Rua Clóvis Bueno de Andrade, Rua Moreira e Costa, Rua Bom Pastor, Rua Oliveira Alves, Rua Cipriano Barata, Rua dos Sorocabanos, Rua Silva Bueno, prosseguindo normal.

5108/10 Jd. Celeste – Term. Pq. D. Pedro II
Ida: normal até a Rua Moreira e Costa, Rua Bom Pastor, Rua Oliveira Alves, Rua Cipriano Barata, Rua Tabor, Av. D. Pedro I (pista local), Retorno no IV Comar, Av. D. Pedro I (pista local), Rua da Independência, prosseguindo normal.
Volta: sem alteração.

5142/10 Term. Sapopemba – Term. Pq. D. Pedro II
Ida: normal até a Rua Tabor, Av. D. Pedro I (pista local), Retorno no IV Comar, Av. D. Pedro I (pista local), Rua da Independência, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Rua da Independência, Av. D. Pedro I (pista local), Pça. do Monumento, Av. Nazaré, Rua Dom Luís Lasanha, Rua Clóvis Bueno de Andrade, Rua Moreira e Costa, Rua Bom Pastor, Rua Oliveira Alves, Rua Cipriano Barata, Rua dos Sorocabanos, Rua Silva Bueno, Rua José Chimenti, prosseguindo normal.

476G/41 Vl. Industrial – Metrô Ana Rosa
5145/10 Term. Sapopemba – Pça. Almeida Jr.
Ida: normal até a Rua Tabor, Av. D. Pedro I (pista local), Retorno no IV Comar, Av. D. Pedro I (pista local), Rua da Independência, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Rua da Independência, Av. D. Pedro I (pista local), Pça. do Monumento, Av. Nazaré, Rua Dom Luís Lasanha, Rua Clóvis Bueno de Andrade, Rua Moreira e Costa, Rua Bom Pastor, Rua Oliveira Alves, Rua Cipriano Barata, Rua Xavier Curado, Rua José Chimenti, prosseguindo normal.

5705/10 Term. Sacomã – Metrô Vergueiro
Ida: normal até a Rua Bom Pastor, Rua Oliveira Alves, Rua Cipriano Barata, Rua Tabor, Av. D. Pedro I (pista local), Retorno no IV Comar, Av. D. Pedro I (pista local), Pça. do Monumento, Rua Vasconcelos Drumond, prosseguindo normal.
Volta: sem alteração.

5028/10 Conj. Hab. Heliópolis – Metrô Alto do Ipiranga
Sentido Metrô Alto do Ipiranga: normal até a Rua Costa Aguiar, Rua Tabor, Av. D. Pedro I (pista local), Retorno no IV Comar, Av. D. Pedro I (pista local), Pça. do Monumento Av. Nazaré, prosseguindo normal.
Sentido Conj. Hab. Heliópolis: sem alteração.

364A/10 Hosp. Ipiranga – Shop. Aricanduva
Ida: normal até a Av. Nazaré, Rua Dom Luís Lasanha, Rua Clóvis Bueno de Andrade, Rua Moreira e Costa, Rua Bom Pastor, Rua Oliveira Alves, Rua Cipriano Barata, Rua Xavier Curado, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Rua dos Patriotas, Rua Cipriano Barata, Rua Tabor, Av. D. Pedro I (pista local), Retorno no IV Comar, Av. D. Pedro I (pista local), Av. D. Pedro I (pista local), Pça. do Monumento, Av. Nazaré e Rua Maurício de Castilho.

514T/10 Term. Sacomã - Jd. Itápolis
Ida: normal até a Rua Bom Pastor, Rua Oliveira Alves, Rua Cipriano Barata, Rua dos Sorocabanos, Rua Silva Bueno, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Rua Tabor, Av. D. Pedro I (pista local), Retorno no IV Comar, Av. D. Pedro I (pista local), Pça. do Monumento, Av. Nazaré, prosseguindo normal.

476G/10 Jd. Elba – Ibirapuera
Ida: normal até a Rua Tabor, Av. D. Pedro I (pista local), Retorno no IV Comar, Av. D. Pedro I (pista local), Pça. do Monumento, Av. Dr. Ricardo Jafet, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Av. Dr. Ricardo Jafet, Pça. do Monumento, Av. Nazaré, Rua Dom Luís Lasanha, Rua Clóvis Bueno de Andrade, Rua Moreira e Costa, Rua Bom Pastor, Rua Oliveira Alves, Rua Cipriano Barata, Rua Xavier Curado, prosseguindo normal.

Para informações sobre itinerários ligue 156.

Informações: SPTrans


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Metrô é eleito o melhor serviço de transporte de São Paulo

terça-feira, 30 de maio de 2017

Pesquisa realizada pelo Datafolha divulgada domingo (28) mostrou que o Metrô de São Paulo foi eleito pelo terceiro ano consecutivo como o melhor serviço de transporte da cidade. A pesquisa “O Melhor de São Paulo Serviços” apurou as melhores opções oferecidas na capital e apontou o modal metroviário como a preferida de 57% dos paulistanos.

Na mesma pesquisa, o Poupatempo foi eleito pelo terceiro ano consecutivo como o melhor serviço público de São Paulo.

Em 2014, o Metrô foi considerado o melhor sistema das Américas pelo seu alto índice de confiança, segurança e regularidade pela The Metro Awards, principal premiação internacional do setor. A rede de televisão americana CNN também premiou o Metrô paulista como um dos 10 melhores de todo o mundo, em 2012.

Para aumentar o conforto dos passageiros e oferecer mais opções de deslocamento, o Metrô investe na renovação de sua frota de trens – 93% dos trens são novos ou modernizados – e na ampliação da malha, com a construção e ampliação das linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 15-Prata e 17-Ouro, acrescentando mais 33 km e 33 estações à rede.

Balanço
O Metrô de São Paulo transporta 4 milhões de pessoas todos os dias. A rede metrôviária atende à capital paulista com 78,3 quilômetros de extensão e 68 estações. Os trens que operam nas seis linhas realizam quase 3,5 mil viagens diárias, percorrendo 60 mil km.

Informações: Governo de SP
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Fazer São Paulo andar ainda é desafio eleitoral

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Ainda é madrugada quando toca o despertador de Josué Martiniano dos Santos. Às 3 horas, o dia não clareou e o silêncio lembra o encarregado de manutenção de 59 anos que ainda é hora de descansar. Mas para quem precisa enfrentar quatro conduções até o trabalho, em um percurso superior a 40 quilômetros, dormir é luxo. “O primeiro ônibus que pego, às 4 horas, já está lotado. Se resolver ficar mais tempo na cama, não chego na Barra Funda na hora certa”, diz o morador de Parelheiros, no extremo sul.

A região é uma das piores no quesito mobilidade. Faltam opções de linhas de ônibus e de trem para atender os trabalhadores que cruzam a capital no sentido centro. Santos faz uma ginástica diária por 6 horas para chegar ao trabalho e voltar: são dois ônibus e dois trens na ida e o mesmo tormento no retorno. “De tarde é ainda pior. Tem dia que fico de 40 a 50 minutos na fila para conseguir entrar no ônibus no Terminal Grajaú.”

Ampliar a oferta de linhas nos terminais mais procurados e, principalmente, aumentar o número de ônibus é o que mais pedem os usuários. Quem depende do sistema quer, sim, mais corredores e faixas exclusivas, como prometem os candidatos, mas a prioridade é poder embarcar mais rápido e enfrentar a viagem sentado.

Na planilha da Prefeitura, porém, não parece faltar ônibus. Os números oficiais mostram que há 14.736 veículos rodando pela cidade. Juntos, eles realizam uma média diária de 9,8 milhões de viagens. Mas nenhuma linha opera de forma expressa ou semiexpressa, como defende o urbanista e consultor de trânsito Flamínio Fishman.

“A Prefeitura, por meio do Bilhete Único, sabe quais são os deslocamentos mais realizados. Sabe, por exemplo, que muita gente sai da região de Santo Amaro de manhã com destino ao centro. Poderia oferecer uma linha direta para tornar a rota mais ágil. Ou então criar só duas ou três paradas”, diz.

A babá Marcia Souza, de 47 anos, usa o corredor da Avenida Santo Amaro para chegar ao emprego, na Vila Mariana, também na zona sul, e aprova. “A viagem vai bem mais rápida quando tem corredor, o problema é que são poucos.” Hoje são 137,6 quilômetros em corredores à esquerda e outros 513,3 km em faixas exclusivas à direita – São Paulo tem 17 mil km de vias.

Quem anda de carro teve de se acostumar às faixas. A gestão Fernando Haddad (PT) implementou 423,3 km dessas vias. Passada a resistência inicial, a política foi assimilada pela população, o que não ocorreu com a redução das velocidades nas Marginais nem com a ampliação do número de radares. Pesquisa da Rede Nossa São Paulo mostra que 53% dos paulistanos desaprovam a ação.

“Por que só se pode andar a 50 km/h numa via expressa, em pleno sábado ou domingo? Não concordo. Acho que isso atrapalha, não ajuda”, diz a atendente Alessandra Gonçalves, de 29 anos. Segundo a Prefeitura, a redução da velocidade fez cair o número de vítimas no trânsito e os congestionamentos.

Queixa

Para o taxista Paulo Sérgio Bezerra, de 35 anos, o discurso oficial não se sustenta. “O trânsito continua péssimo. Levo mais de uma hora para ir do Limão, na zona norte, para o Alto de Pinheiros, na zona oeste, em horário de pico. Sem trânsito, é um trajeto de 15 minutos”, diz. Bezerra reclama ainda da regulamentação do Über.

Há também quem ainda não entenda o investimento pesado em ciclovias, uma vez que três em cada quatro paulistanos dizem nunca andar de bicicleta. Hoje, a malha cicloviária tem 438,7 km – três vezes mais do que todos os corredores de ônibus juntos. Pesquisas, no entanto, mostram que a política fez dobrar o número de ciclistas na cidade. Hoje, são 261 mil.

Já os pedestres são os menos citados nos horários eleitorais dos candidatos. Para o carteiro Alexandre de Arruda, de 36 anos, essa é uma falha das campanhas. “Só pensam em carro, táxi, ônibus. Um erro, já que pedestres somos todos nós.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Paulistano paga R$ 40 para visitar atrações de SP

domingo, 10 de julho de 2016

Edifícios famosos, monumentos, parques, bairros com (ótima) culinária estrangeira e estádio de futebol são atrações da capital paulista conhecidas em todo o País. Com um pouco de paciência, quem mora na cidade poderia se programar e conhecer qualquer um desses locais. Mas parte dos paulistanos tem preferido pagar R$ 40 para passear de ônibus com conforto pelos pontos turísticos do Município, com guia eletrônico. Eles são o maior público do primeiro coletivo que opera no sistema hop on/hop off em São Paulo.

“Eu fiquei sabendo dele (o ônibus) pela internet. Como meus dois filhos estão de férias, decidimos que faríamos pelo menos dois passeios por semana até eles voltarem às aulas”, contou, na quarta-feira, o analista Israel Gomes da Silva, de 44 anos, que passeou no coletivo com Mateus, de 8 anos, e Rafael, de 4. “Minha expectativa aqui é conhecer lugares novos para voltar depois”, afirmou. 

Ônibus com sistema hop on/hop off funcionam nas principais capitais do mundo. Aqui, o serviço começou em março. É um ônibus de dois andares, administrado pela Prefeitura, que faz um roteiro circular (veja o itinerário no quadro ao lado). São nove pontos de parada.

O passageiro compra a passagem dentro do coletivo e pode descer em qualquer um dos pontos, embarcando gratuitamente no próximo ônibus ou no dia seguinte. A entrada no ônibus fica liberada por 24 horas. O ingresso também dá direito à entrada gratuita, pelo prazo de vigência da passagem, em sete dos principais museus da cidade, como o Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, o de Arte Sacra e a Estação Pinacoteca, ambos na Luz, e nos museus localizados no Ibirapuera.

O Estado acompanhou o programa por dois dias na última semana. Nas duas vezes, moradores de São Paulo – nascidos aqui ou em outras cidades – eram a maioria. Gente de férias que quis fazer um passeio diferente. “Mas vem bastante turista também. Hoje de manhã, havia dois grupo de americanos”, garantiu o cobrador. 

Passeio. A estudante Daniela do Amaral, de 21 anos, e sua prima Marcela Couto, de 17, haviam feito o passeio na tarde de quinta-feira e, como o bilhete dá acesso ao ônibus por 24 horas, terminaram a viagem na sexta. “A gente foi até o Ibirapuera e ficou por lá à tarde. Voltamos para casa de ônibus normal”, explicou Daniela. Na sexta, pegaram o ônibus na Liberdade e seguiram no coletivo turístico até a Praça da República. 

“Esses lugares, centro velho, Mercadão Municipal, são coisas que acabam fora da nossa rotina. Mesmo o Parque do Ibirapuera. E são todos lugares muito legais”, contou Daniela, moradora de Santana, na zona norte da capital. 

O Circular Turístico desliza entre a fiação aérea exposta, também característica da capital, e a copa das árvores, que por vezes invadem o ônibus de dois andares. Dentro, uma caixa de som fornece informações sobre os pontos de interesse, que vão de locais como a Chácara Lane, uma lembrança da São Paulo rural de dois séculos atrás no meio da Rua da Consolação, ao grafite de Rui Amaral no túnel de acesso à Avenida Paulista, pintado em 1991 e conservado desde então.

No som, a descrição da cidade se adapta a cada público-alvo. Assim, o Conjunto Nacional é apresentado como local do primeiro shopping da América Latina, em português, mas como abrigo da maior livraria do continente, nos demais idiomas.

“Eu acho que esse é um dos pontos ruins do passeio. Se você mora aqui, como é meu caso, você sabe do que estão falando. Sabe o que é o Masp, qual é o prédio. Mas, para quem é de fora, achei essas informações muito desencontradas”, afirmou a secretária Maria Helena, de 55 anos, que também aproveitou as férias das sobrinhas – duas gêmeas de 8 anos, também paulistanas – para passear pelo centro da cidade. 

Saídas. O hop on/hop off de São Paulo tem apenas três saídas diárias, da Praça da República, no centro – só para comparar, em Buenos Aires, por exemplo, as saídas do ônibus turístico são a cada 20 minutos, e a viagem custa cerca de R$ 80. Há Wi-Fi a bordo, mas para usá-lo é preciso preencher um longo cadastro, que exige CPF (que os estrangeiros não têm). Segundo a Prefeitura, em quatro meses de operação, o serviço transportou 5,6 mil pessoas, mas a administração não tem dados sobre o local de origem dos turistas. 

Serviço

Preço: R$ 40; Venda dentro do ônibus

Horários: De segunda a sexta-feira às 9h, 11h20 e 14h10; aos sábados às 8h, 10h30 e 13h30. Domingos e feriados às 10h, 11h40, 13h20, 15h30 e 17h10

Informações: http://www.cidadedesaopaulo.com/circularturismo
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