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Usuários e trabalhadores do transporte coletivo aprovam corredores de ônibus de Aracaju

domingo, 20 de agosto de 2023

Os novos corredores de ônibus de Aracaju, em funcionamento desde o último dia 11, propiciam diversos benefícios para a população que utiliza diariamente o transporte público. Usuários e trabalhadores do sistema já percebem uma maior agilidade e segurança no deslocamento. Isso porque, os ônibus do transporte coletivo devem transitar somente pelas faixas exclusivas dos corredores, assim como carros, motos e pedestres devem seguir as novas regras de tráfego e travessia nessas vias.

O montador de móveis Elineudo Araújo Dantas, de 49 anos, utiliza o transporte público diariamente e em pouco tempo ele já notou diferença, a partir da utilização dos corredores exclusivos. “Melhorou muito para mim, que pego ônibus todos os dias. O percurso que faço até o trabalho está muito mais rápido, não tenho mais atraso”, afirma.

Opinião semelhante à de Givanilde de Jesus Santana Santos, também usuária do sistema de transporte coletivo. “É bom, porque aqui nos corredores passam apenas os ônibus. Os corredores passaram a funcionar recentemente, mas já percebo que para nós, que usamos ônibus, está sendo muito bom. Vai nos ajudar bastante”, destaca.

Os trabalhadores do transporte público também já comemoram a novidade, como observa o motorista de ônibus César Rodrigues. “Para a gente ficou mais rápido, mais acessível e mais seguro para trabalhar. Além disso, o tempo de viagem melhorou muito, dá para a gente ir e voltar sossegado”, reconhece o profissional.

Para o motorista Raimundo Santos, com os corredores, o seu trabalho "ficou muito bom, porque a gente se livrou daquele trânsito que tinha nas laterais dessas avenidas". "Às vezes, a gente era obrigado a parar fora dos pontos por causa da movimentação nas vias. E agora nós temos a nossa própria fileira para ônibus. O corredor está sempre livre para nós, então nosso deslocamento fica mais rápido”, aponta.

Corredores

A Prefeitura de Aracaju investiu quase R$46 milhões para a construção desses quatro novos corredores, com o objetivo de garantir uma maior fluidez no trânsito, mobilidade, segurança e acessibilidade à população, sobretudo aos usuários do transporte público coletivo, já que as faixas exclusivas para ônibus devem reduzir o tempo das viagens em cerca de 20%.

Para orientar a população sobre as alterações, a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) realiza uma campanha educativa.

A partir de agora, pedestres, condutores, motociclistas e ciclistas devem redobrar a atenção para as novas regras de trânsito nos corredores Hermes Fontes, Augusto Franco, Beira Mar e Centro/Jardins. O da Hermes Fontes é o único que funciona em tempo integral e onde a faixa exclusiva e os abrigos de ônibus se encontram localizados no canteiro central da via.

Já o corredor Beira Mar tem o seu funcionamento de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h, e das 16h às 19h, nos seguintes locais: avenida Beira Mar, entre o Parque dos Cajueiros e a região do antigo Palácio de Veraneio; entre a  avenida Tancredo Neves e a rua Júlio Santana, na região da Praia Formosa; avenida Otoniel Dória, entre a travessa Hélio Ribeiro e a avenida Marechal Mascarenhas de Morais.
Esse mesmo horário de funcionamento serve para o corredor Centro/Jardins, período em que fica proibida a circulação de automóveis pela faixa exclusiva na avenida Vereador Manoel Dória, entre a rua Presbítero Adel Alves Oliveira e a ponte Gilberto Vila Nova de Carvalho; avenida Ministro Geraldo Barreto Sobral, entre o Hospital Primavera e a avenida Deputado Sílvio Teixeira; rua Cedro, entre as avenidas Anísio Azevedo e Augusto Maynard; rua Itabaiana, entre as avenidas Augusto Maynard e Barão de Maruim; rua Capela, entre a rua Divina Pastora e avenida Barão de Maruim.

E o Corredor Augusto Franco, que vai da avenida Francisco José da Fonseca (a chamada Gasoduto) até a rua São Cristóvão, no início da avenida Augusto Franco (antiga Rio de Janeiro), tem como horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 6h às 19h, entre as avenidas Presidente Tancredo Neves e Gonçalo Rollemberg Leite. Já entre a avenida Gonçalo Rollemberg Leite e a rua São Cristóvão, de segunda a sexta, das 6h às 9h, e das 16h às 19h.

Informações: SMTT
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Em Goiânia, T-63 e mais 5 vias exclusivas para ônibus

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O trânsito de uma das principais avenidas de Goiânia vai passar por modificações, mas, antes mesmo de a obra ser iniciada, as mudanças já causam polêmica. A Avenida T-63 terá corredor preferencial para o transporte coletivo, cujas obras devem começar no próximo mês, e gera insatisfação de comerciantes, que reclamam a perda de estacionamento aos clientes. Mas o ganho próximo a 30% no fluxo do transporte coletivo é utilizado como argumento pela Prefeitura de Goiânia, que ainda planeja outros cinco corredores preferenciais. 

Mesmo com comerciantes se dizendo surpreendidos e prometendo bucar a Justiça contra o corredor da T-63, a intervenção já está decidida e a Prefeitura de Goiânia deve anunciar os últimos detalhes do projeto na quarta-feira (27). A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) informa ainda que pelo menos cinco avenidas de fluxo intenso de veículos vão ganhar corredores de ônibus. São elas: Avenida 85, T-7, T-9, 24 de Outubro e Avenida Independência. Na Avenida T-9, o estacionamento pela pista direita foi proibido desde 2012. A decisão também causou revolta dos comerciantes, mas impulsionou o fluxo do transporte coletivo.

Os próximos corredores devem seguir os moldes do implantado no Eixo Universitário. Na época de instalação, houve tumulto no trânsito e a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (AMT) chegou a cancelar as multas emitidas inicialmente pelos radares, instalados para controlar a circulação de veículos na faixa de ônibus.

No entanto, o transtorno inicial resultou em aumento de velocidade do transporte coletivo em até 20,8% na via. Segundo levantamento da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC), no horário de pico vespertino, entre as 17 e 19 horas, uma viagem que demorava 24 minutos para ida e volta, em um trecho de 2,1 quilômetros, caiu para 19 minutos no mesmo ciclo fechado.

No site da RMTC, uma ferramenta indica a média geral de velocidade dos principais trechos do transporte coletivo. Ontem, por volta das 14 horas, a velocidade dos ônibus da Avenida T-63 era considerada lenta, com média de apenas 15 km/h. No início da noite, os veículos públicos atingiam a média, considerada moderada, de 25 km/h.

A coordenadora técnica do Fórum de Mobilidade Urbana de Goiânia, Erika Cristine Kneib, sustenta que o corredor preferencial melhora sensivelmente a velocidade do ônibus. “O congestionamento dos veículos em geral atrapalha muito o transporte coletivo. Isso diminui a velocidade operacional do ônibus e gera efeito cascata nos horários de passagem, ocasionando a superlotação”, pondera.

Ela alerta que, para o corredor funcionar na T-63, ele deve seguir fielmente os mesmos moldes do Eixo Universitário. “Precisa ter os mesmos elementos da Rua 10. Inclusive com fiscalização eletrônica, para o carro não invadir o espaço do transporte público.” Além disso, destacou que é necessária a garantia da acessibilidade das calçadas. “Isso requalifica o corredor, pois a pessoa vai a pé até o ponto de ônibus.” Cristiane afirmou que, se o corredor for bem executado, pode diminuir em até 30% o tempo de percurso dos ônibus. Porém, a Prefeitura já divulgou que, no inicio, o trânsito será monitorado apenas por agentes de fiscalização, mas que existe possibilidade da instalação de fiscalização eletrônica pela via.

A especialista defende que o transporte público de Goiânia está perdendo passageiros. “Alguma coisa tem de ser feita para melhorar o serviço. Os corredores são as principais propostas para não acontecer migração.” Explicou ainda que a conscientização e adesão da população ao transporte público vão acontecer quando medidas restritivas de uso de carros e motos forem adotados, por exemplo, com pedágio urbano. 

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Ônibus mais rápido será realidade em São Paulo

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O sistema BRT (sigla em inglês para transporte rápido de ônibus) precisou ser criado em Curitiba (PR) há 40 anos, exportado para Bogotá, na Colômbia, em 2000, para finalmente ser implantado em São Paulo.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, importantes eixos de deslocamento  na cidade, as avenidas dos Bandeirantes, 23 de Maio e Celso Garcia devem ganhar nos próximos anos corredores de ônibus expressos no sistema BRT (com espaço para ultrapassagens e maior distância entre paradas).

Se o cronograma oficial for mantido, a licitação sairá ainda neste ano e as obras começarão em 2014.

Essas obras fazem parte do pacote com 150 quilômetros de corredores prometido pelo prefeito Fernando Haddad (PT) em sua campanha eleitoral. Além disso, Haddad prometeu mais 150 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus até o final da sua gestão.

“Escolhemos os eixos para esses corredores em vias que têm espaço para a implantação e têm demanda para esse tipo de transporte rápido”, disse Ana Odila de Paiva Souza, responsável pelo planejamento na Secretaria Municipal de Transportes. “Os corredores terão, preferencialmente, áreas de ultrapassagem e bilhetagem antes do embarque, o que os torna mais rápidos.”

Segundo Odila, os corredores são parte de um modelo maior de transporte coletivo, que prevê o funcionamento em rede, cobrança tarifária em rede, espaço segregado para os ônibus e gestão operacional com o padrão do Metrô.

Para o especialista, em trânsito Horácio Figueira, a notícia é para ser comemorada.

O projeto de implantação de BRT está engavetado há mais de 40 anos em São Paulo porque aqui o deus automóvel fala mais alto”, afirmou Figueira. “A verdade é que nenhum prefeito teve coragem para implantá-lo porque obviamente ele vai ocupar lugares destinados a automóveis”, disse ele.

Zonas Sul e Leste receberão mais faixas exclusivas
Partindo do Terminal Bandeira, no Centro, o futuro corredor da 23 de Maio também passará pelas avenidas Rubem Berta, Moreira Guimarães, Washington Luís, Interlagos e Teotônio Vilela e terminará no Largo do Rio Bonito, na Zona Sul. O percurso total é de cerca de 20 quilômetros.

Outro corredor que deve sair do papel, o da Avenida dos Bandeirantes, vai ter 16 quilômetros e ligará a região da Marginal Pinheiros, na Zona Sul, ao Terminal Vila Prudente, na Zona Leste. Este será o principal eixo de transporte público a unir essas duas regiões de forma perimetral,  de um bairro a outro sem passar pela região central e assim desafogando o trânsito.

Está em estudo também o Corredor da Celso Garcia, que sai da Rangel Pestana, no Centro, passa pela via que dá nome à faixa, pela Avenida Amador Bueno da Veiga e Rua Marechal Tito, na Zona Leste. Terá cerca de 25 quilômetros.

Outra avenida que deverá ter corredor é a Aricanduva, também na Zona Leste, passando pela Ragueb Chohfi, Terminal São Mateus até a Marginal Tietê. Ele terá 12 quilômetros de extensão.

Haddad retoma licitações de corredores de ônibus 
Com quase um ano de atraso, os 63,8 quilômetros de corredores de ônibus prometidos desde a gestão Gilberto Kassab (PSD) deverão começar a ser construídos neste ano. O prefeito Fernando Haddad (PT) retomou as licitações para a contratação das empresas.


Cidade tem só 130 km de corredores exclusivos

Entrevista 
João Carlos Scatena_
Engenheiro

‘Havia resistência em mexer com a fluidez dos carros’

DIÁRIO_ Como surgiu a ideia de se implantar o sistema BRT?
JOÃO CARLOS SCATENA_ A ideia foi do Jaime Lerner, em Curitiba. Isso foi no tempo da ditadura militar. Ele trabalhava no Instituto de Planejamento de Curitiba, estava encostado e passava o dia desenhando a cidade. Numa dessas, ele inventou um plano estrutural de transporte para a cidade. Quando foi prefeito, anos mais tarde, estava tudo pronto.

E como funcionava o sistema?
Tinha uma lógica muito simples: dar prioridade para o transporte coletivo (ônibus) nos principais corredores de tráfego e promover sua integração tanto com sistemas de transportes de menor capacidade (sistemas alimentadores) quanto com o processo de planejamento urbano. O resultado desta iniciativa inédita revelou ao Brasil e ao mundo a possibilidade de se implantar um sistema de transporte público de qualidade a custos não muito altos, isso tudo num  ambiente urbano mais humano. Essa é a lógica.

O senhor trabalhou num projeto para implantar o modelo em São Paulo ainda nos anos 1970. Por que não foi para frente?
Havia muita resistência com o problema de se mexer na fluidez dos automóveis. Ocorreram várias tentativas de implantação, mas o projeto nunca se concretizou.

Depois o senhor trabalhou em estudos para a implantação desse modelo na China?
Sim. Lá, o sistema de transporte coletivo é bom, mas não é muito eficiente econômica e operacionalmente. O BRT tinha o objetivo de diminuir o custo do sistema. A ideia era otimizar o sistema e cortar o que era supérfluo.

Por Fernando Granato
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Usuários e motoristas apontam os problemas do transporte coletivo de Ribeirão Preto

sábado, 27 de setembro de 2014

Nas vias de Ribeirão Preto é comum encontrar congestionamento diariamente. São carros, motocicletas, bicicletas e caminhões na disputa por um espaço no trânsito. E para os motoristas de ônibus do transporte coletivo, a situação não é diferente. Segundo dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), são 1.836 veículos do transporte coletivo circulando em Ribeirão Preto.

A linha mais movimentada é a 402 - Ribeirão Verde, que tem mais de 136 mil usuários por mês. A reportagem da CBN Ribeirão embarcou para acompanhar esse trajeto. Adriano Ricardo da Silva foi uma das pessoas a ocupar um dos trinta assentos do coletivo da linha 402. O vendedor disse que prefere deixar o carro em casa, pois é mais econômico andar de ônibus. "Eu tenho veículo, mas eu prefiro usar esse transporte porque o custo é menor pra mim. Colocando mais linhas, reduzindo o tempo de espera de um ônibus pro outro, eu acho que melhoraria bastante", contou. A superlotação é outro problema enfrentado pelos usuários. 

A estudante Ana Paula usa a leitura como passatempo durante o trajeto. "O período é muito longo de viagem e a gente tem que se distrair de alguma forma. Já basta o ônibus lotado, né, então a gente tem que se distrair", disse. Para o motorista Fabricio, as vias que apresentam maior índice de congestionamento são as Avenidas Jerônimo Gonçalves e Saudade e a Rua São Paulo. E essa é a rotina dele. "Lotado, trânsito e a gente vai levando essa vida no dia a dia. O que pesa aqui mesmo é o dinheiro. Isso de dirigir e cobrar é muita responsabilidade".

Do percurso que durou 1h35, a reportagem seguiu para a linha com maior extensão, com mais de 41 quilômetros por volta. Rogério Onofre é o condutor da 373 - Vila Abranches/ Ipiranga. Para ele, o fluxo de veículos nos horários de pico atrapalha muito, mas o grande desafio é a falta de respeito com a sinalização. "O principal problema que a gente encontra é a falta de atenção de muitos motoristas, a imprudência de atravessar sinal vermelho, parado em cima da faixa... esses são os principais acontecimentos de acidente que eu vejo pela cidade toda no decorrer do trabalho. E um pouco os pedestres que não respeitam muito a sinalização", falou. E quanto aos congestionamentos, os corredores para os ônibus ajudariam a melhorar o trânsito. 

Durante o trajeto, o motorista relatou que a Rua João Bim e as Avenidas Barão do Bananal e Dom Pedro I possuem estacionamento dos dois lados, o que dificulta bastante a locomoção. O caminhoneiro Aparecido Donizete de Souza usa o transporte público para fugir do estresse. "Eu ando nas cidades a fora e vejo que Ribeirão Preto, pelo tamanho, tinha que ter mais conscientização dos motoristas, tanto de caminhão, carro e moto. Ninguém respeita ninguém! E eu acho que tinha que ter mais planejamento dentro da cidade, então eu prefiro o trânsito do ônibus do que sair com o carro e passar nervoso", relatou.

Já o passageiro José Carlos usa o transporte coletivo porque não tem carro e acredita que, se todos fizessem o mesmo, o trânsito seria mais fácil. "Usar o ônibus e deixar o veículo em casa porque economiza e causa menos transtorno, menor quantidade de veículos na rua. A pessoa acostumaria a andar de ônibus e não ia tanto querer pegar o veículo em casa."

O advogado especialista em trânsito, Rodrigo Paschoalotto, concorda com a ideia do José Carlos e ainda acrescenta que um transporte de melhor qualidade e com confiabilidade no horário, tiraria o motorista do transporte individual e o levaria para o coletivo: "Nós temos que repensar esse modelo de ônibus que nós temos hoje em Ribeirão Preto como também nós temos que repensar o trânsito. Nós temos que fazer a circulação de ônibus fluir de uma forma melhor. Automaticamente vamos criar corredores de ônibus em Ribeirão Preto em avenidas principais. Isso vai melhorar o serviço público, dando eficiência ao serviço", concluiu.

Segundo dados da Transerp, por mês, 4 milhões e 700 mil pessoas usam o transporte coletivo em Ribeirão Preto. Em nota, a assessoria do Consórcio Pró-Urbano informou que a empresa acredita que "priorizar o transporte coletivo é a solução para os problemas de trânsito e transporte de qualquer cidade. A lotação nos horários de pico em Ribeirão está dentro de todos os parâmetros em nível nacional, em muitos casos o índices é menor. Aqui, o índice estabelecido por Edital foi de seis passageiros por metro quadrado. No entanto, o que as autoridades precisam, segundo o consórcio é priorizar o transporte, torná-lo mais ágil, deixar o ônibus ir e vir, isso sim atrai novos clientes fazendo com que deixem o carro em casa."

Informações: CBN

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Em Ribeirão Preto, Três consórcios de empresas apresentam propostas para a licitação do transporte coletivo

quinta-feira, 8 de março de 2012

A Prefeitura de Ribeirão Preto promoveu nesta quarta-feira, 7 de março, na Secretaria da Administração, a abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas no processo licitatório do transporte coletivo urbano da cidade.
Três consórcios de empresas apresentaram documentação exigida para a participação na licitação. São eles: Consórcio Pró Urbano, formado pelas empresas Rápido D’Oeste, Turb Transporte Urbano, Transcorp, de Ribeirão Preto e Sertran Sertãozinho Transporte e Serviços; Consórcio de Transportes Alta Mogiana, formado pelas empresas Circular Santa Luzia Ltda., de São José do Rio Preto, e Auto Viação Urubupungá Ltda., de Osasco, e Consórcio Tropical, das empresas Viação Piracema de Transporte de Piracicaba, e a AETUP (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Suburbano de Passageiros Piracicaba).

Nos próximos dias a Comissão Municipal de Licitação publicará, no Diário Oficial do Município, o julgamento da fase de habilitação das empresas participantes do processo licitatório. “A Comissão fará uma análise documental e em seguida divulgará o resultado do julgamento. Caso não ocorra nenhuma manifestação dos consórcios, daremos continuidade marcando a data para a abertura dos envelopes correspondentes às propostas de preços”, explica o presidente da Comissão Municipal de Licitação, Paulo Muniz.

O consórcio vencedor da Licitação do Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão Preto terá prazo máximo de 180 dias para iniciar a operação do novo sistema.
De acordo com o diretor superintendente da Transerp, empresa que gerencia o trânsito e o transporte urbano de Ribeirão Preto, William Latuf, a cidade passa por um momento muito importante. “A última licitação do transporte coletivo aconteceu em 1984 e o nosso objetivo é melhorar a qualidade e desempenho do serviço proporcionando qualidades adequadas para sua utilização”.
Várias mudanças acontecerão ao longo do período de implantação do novo sistema de transporte, após a licitação.
 
Os envelopes com a documentação das empresas já foram abertos

O que muda com a implantação da nova rede de transporte coletivo:
· Concessão da gratuidade para estudantes das redes municipal e estadual de Educação;
· Implantação de tarifa única;
· Retorno do cobrador nas estações de embarques;
· Ampliação de frota em diversas linhas;
· Criação de sete linhas novas;
· Criação de 4 (quatro) corredores diametrais;
· Criação de duas linhas Circulares;
· Criação de duas linhas Perimetrais;
· Criação e adequação de linhas alimentadoras (Leva e Traz), com ampliação dos seus quadros de horários;
· Utilização de ônibus zero quilômetro, com sistema de ar forçado, três portas largas, sendo uma delas com elevador para usuários de cadeira de rodas, com destaque para os do tipo padron, nas linhas estruturais, com maior capacidade, conforto e segurança;
· Construção de dois 2 (dois) terminais na Área Central;
· Construção de 8 (oito) estações de integração nos bairros;
· Implantação de 40 km de corredores estruturais;
· Controle da operação através de sistema de monitoramento remoto, por GPS, e da instalação de câmeras em toda a frota e nos terminais;
· Implantação de sistema de informação ao passageiro (SIP), promovendo ampla divulgação da rede de transporte através de diversos meios de comunicação com os usuários;
· Melhoria das facilidades de acesso e de utilização dos cartões eletrônicos mediante a ampliação do número de lojas de atendimento e dos postos de recarga;
· Atendimento qualificado para os passageiros preferenciais, contemplando criação de código de conduta, treinamento periódico para os operadores, campanhas de esclarecimento à população, identificação dos assentos e sistema de identificação das linhas para deficientes visuais;
· Implantação do novo regulamento do transporte coletivo, como importante instrumento de gestão;
· Criação de sistema de indicadores e metas para monitoramento da qualidade do serviço prestado.
 
Última licitação do transporte coletivo aconteceu em 1984


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Uberlândia terá cinco novos corredores de ônibus até 2016

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A Prefeitura de Uberlândia assinou nesta segunda-feira (17) um financiamento com a Caixa Econômica Federal (CEF) no valor de R$ 125,6 milhões. A quantia será utilizada para a implantação de cinco novos corredores de transportes, além de quatro terminais, 67 estações (sendo 15 de transferência) e mais três viadutos. O município ainda arcará com uma contrapartida de R$ 6,6 milhões que também serão investidos nestas mesmas obras.

Segundo o prefeito da cidade, Gilmar Machado, este é o segundo maior contrato que a Prefeitura assinou durante a gestão e a intenção é melhorar e organizar o transporte coletivo para os usuários. “Esse projeto só foi possível, pois tivemos o apoio da Câmara Municipal. Ele foi aprovado pela atual legislatura", afirmou.

Gilmar Machado disse que essas obras fazem parte da ação “Uberlândia Planejada”, que prioriza mais segurança e qualidade no transporte público, além de melhorias no trânsito da cidade. A licitação para as obras deve ocorrer, segundo o prefeito, ainda neste primeiro semestre. Já os trabalhos devem ter início no semestre que vem. Gilmar Machado explicou que o primeiro corredor a ser construído será o do setor Leste, pela Avenida Segismundo Pereira. A intenção é que toda a ação proposta termine até o fim de 2016.

O G1 questionou o prefeito sobre o que seria feito em relação as faixas de estacionamentos situadas na via e ele disse que existe um estudo e que tudo será feito da melhor forma possível a atender todos os lados, mas não detalhou se o estacionamento permaneceria. “Já estamos fazendo várias alterações e adaptações para o projeto de mobilidade urbana. As obras são complexas, mas vamos fazer de tudo para entregá-las no prazo estipulado, ou seja, até o fim de 2016”, completou.

O secretário de Trânsito e Transportes, Alexandre Andrade, explicou que os novos corredores vão beneficiar diretamente 200 mil usuários por dia, dando mais agilidade e conforto aos passageiros, além de otimizar o sistema de trânsito como um todo.

Alexandre Andrade salientou que uma das inovações que as obras de mobilidade urbana irão proporcionar são as estações de transferência, que vão permitir a criação de linhas circulares, evitando que o usuário de um determinado setor da cidade tenha que se deslocar para o Terminal Central para ir a outra região.

As maiores estações de transferência vão ficar situadas nas praças Tubal Vilela, Adolfo Fonseca e no entorno da praça Clarimundo Carneiro. Já os novos viadutos serão construídos na Rua Olegário Maciel, Rua Paraná e avenida João Pessoa. O intuito, segundo o Município, é interligar vários setores da cidade e desafogar as vias com grande fluxo de veículos, especialmente em horário de pico. O superintendente regional da CEF no Triângulo Mineiro, Clayton Rosa Carneiro, disse que o financiamento foi feito em 240 meses com taxa de juros de 6% ao ano.

Projeto
O projeto dos novos corredores estruturais faz parte da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), do Governo Federal. No ano passado, a Secretaria de Trânsito e Transportes consolidou os projetos executivos, que contemplam estudos sobre origem e destino, trajetos e perfil dos usuários, a fim de possibilitar uma visão clara e objetiva do sistema de transporte que, a partir da nova estrutura, passará a ser um sistema em rede e não somente integrado, como é a forma atual.

Com os novos corredores, o BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus) em Uberlândia passará de 7,5 km de extensão, por sentido, para 52 km, sendo 44,5 km de novos corredores. Após a conclusão das obras, o BRT de Uberlândia será o maior do país em extensão, considerando o número de habitantes.

Projeto de Mobilidade Urbana

Terminais de Integração
- Novo Mundo (Leste)
- Universitário (Sul)
- Jardins (Sudoeste)
- Jardim Patrícia (Oeste)
Corredores de Transporte
- Leste: Avenida Segismundo Pereira
- Oeste: Avenida Marcos de Freitas Costa/Avenida José Fonseca e Silva
- Sudoeste: Avenida Getúlio Vargas
- Norte: Avenida Adriano Baioloni/Avenida Cleanto Vieira Gonçalves
- Sul: Avenida Nicomedes Alves dos Santos

Por Fermanda Resende
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Em Porto Alegre, Novo sistema de transporte coletivo gera um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Recentemente, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), divulgou que, nos primeiros seis meses da operação do novo sistema de transporte coletivo da cidade, as empresas tiveram um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões – R$ 42 milhões das empresas privadas e R$ 10 milhões da Carris. A queda seria motivada, especialmente, pela redução no número de passageiros desde que o novo sistema de transporte público entrou em operação, em fevereiro.
Novo sistema de transporte coletivo de Porto Alegre entrou em vigor em feveiro | Foto: Joana Berwanger/Sul21

Segundo a ATP, o número de passageiros que pagam tarifa caiu 7,35%. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) também aponta queda, mas um percentual menor: 5,3%. De qualquer forma, essa redução seria recorde na cidade.

Diretor-executivo da ATP, Gustavo Simionovschi diz ainda que, nesses seis meses, durante 34 dias as empresas operaram com uma tarifa menor do que os atuais R$ 3,75 e que por 97 dia usuários que tinham feito a recarga antes da elevação da tarifa pagaram um valor menor. Diante desse quadro, ele afirma que seria necessário cobrar uma tarifa de R$ 4,20.

“Se eu fizesse uma conta tarifária hoje, colocando só a quilometragem rodada e o passageiro que eu perdi, a tarifa passaria de R$ 3,75 para R$ 4,20, sem considerar qualquer outro aumento de custo”, diz Simionovschi. “Alertamos que estamos chegando em um dilema que, no final do mês, a empresa vai ter que escolher se paga diesel, salário ou a prestação do ônibus. Estamos muito preocupados porque está entrando numa falência do sistema”, complementa.

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, afirma que não há a menor possibilidade de, no momento, haver uma revisão no preço da tarifa e que isto só irá ocorrer a partir de fevereiro de 2017, mês em que usualmente ocorre reajuste dos salários dos rodoviários e da tarifa.

Como alternativa para reduzir os prejuízos, ele diz que a EPTC tem promovido mudanças e cortes nos horários de algumas linhas menos utilizadas. Ele cita, como por exemplo, a linha São Caetano, que teve redução de 40% do número de passageiros no período. “Readequou-se a grade de horários para que o usuário tenha ainda a oferta de transporte com intervalos um pouco maiores”, diz Cappellari.

Ele ainda atribui a redução de passageiros a fatores externos ao sistema, como a popularização do Uber, com tarifas mais baixas que o táxi, e a crise de segurança no Estado.

Mauri Cruz, ex-secretário de Transportes de Porto Alegre durante a gestão da Frente Popular e professor de pós-graduação em Direito à Cidade e Mobilidade Urbana, defende que o problema da redução de passageiros no sistema é fruto do “congelamento de um modelo de transporte público já saturado”.
Ele pondera que o transporte público deveria oferecer uma integração maior entre os modais da cidade – transporte coletivo, seletivo e estacionamentos rotativos. “A licitação congelou um modelo de transporte já saturado, precisaria modicar o sistema integrando os diversos modais”, afirma Cruz.

O professor defende, por exemplo, a flexibilização das tarifas como forma de atrair mais público para o transporte coletivo. Segundo ele, a passagem poderia ser reduzida em horários de entrepico, isto é, de menor ocupação. Além disso, poderia ser diferenciada de acordo com a distância. Ele também sugere que, em áreas centrais, poderia ser restringida a circulação de veículos e utilizados ônibus menores e/ou elétricos para reduzir os custos.

Para isso, no entanto, ele afirma que a gestão das tarifas deveria ficar a cargo da EPTC, como determina a lei municipal 8133, e não da ATP, como ocorre atualmente. Nesse caso, ele diz que seria possível realizar uma integração maior entre os diversos modais do sistema e a EPTC teria mais recursos para investir na modernização do sistema. À ATP, segundo Mauri, ficaria exclusivamente a remuneração do serviço prestado, que poderia ser feito através do pagamento de critérios como quilômetro rodado ou passageiro transportado.

Subsídio de isenções
O diretor da ATP reconhece que o aumento da tarifa poderia gerar uma redução ainda maior de passageiros e que é preciso buscar outras alternativas. Ele defende, por exemplo, uma revisão da política de isenções, que hoje faria com que 35% dos usuários de ônibus não paguem passagem. “Estamos com o número de isenções explodindo. Extrapolou qualquer limite aceitável”, afirma. “Hoje, o usuário poderia pagar R$ 1 a menos, R$ 2,75, se não tivesse isenção”.

Simionovschi defende que as isenções poderiam ser financiadas de outra forma, como pela cobrança de um valor adicional nos parquímetros da cidade, implementação de uma taxa sobre a gasolina e até a cobrança de um “pedágio urbano” para a circulação de veículos no Centro cujo valor seria revertido para a sistema de transporte.

“Não é ser contra o automóvel, é usar racionalmente o automóvel. Temos que definir que modelo de transporte a cidade quer, um transporte racional, integrado, menos poluente, ou uma pessoa sozinha dentro de um automóvel e todo mundo parado no trânsito”, pondera Simionovschi.

Cappelari, porém, salienta que a questão das isenções depende de legislações federais – como o caso da isenção para maiores de 65 anos, prevista na Constituição – e de leis locais – como a meia tarifa para estudantes -, o que só pode ser mudado pela Câmara de Vereadores. “Não se tira benefício por interesse do gestor ou das empresas”, diz Cappellari.

Por outro lado, ele concorda que é preciso buscar alternativas de financiamento da tarifa de ônibus. “A oferta de um transporte de qualidade somente baseado em tarifa é insustentável”, diz.

Ele afirma que a Prefeitura tem defendido junto ao Congresso Nacional a aprovação de uma legislação que permita a cobrança de uma Cide (Contribuição de intervenção no domínio econômico) sobre o combustível cujo valor poderá ser revertido para subsidiar o transporte coletivo. Segundo ele, caso fosse imposta uma taxação extra de 10% sobre o valor do combustível, entrariam nos cofres públicos R$ 200 milhões por ano e isso, se aplicado no transporte coletivo, poderia levar à redução da tarifa para R$ 2,80.

O atual diretor da EPTC também se diz favorável a buscar outras alternativas de financiamento do sistema, como a cobrança de taxa sobre estacionamento, mas pondera que isso também depende da Câmara de Vereadores. “Quem usa o automóvel tem que subsidiar o transporte coletivo”, afirma.

Ele ainda diz que é preciso – e a EPTC estaria trabalhando nesse sentido – combater a evasão das tarifas, isto é, a utilização inadequada de gratuidades. Segundo Cappellari, este é um verdadeiro “câncer no sistema”.

Lentidão no trânsito
Outro ponto apontado como responsável pelo prejuízo das empresas é a lentidão do trânsito na Capital, que levaria ao aumento do consumo de combustível, obrigaria que um maior número de veículos fosse mantido em operação e afastaria o usuário do transporte coletivo.

Simionovschi diz que a ATP defende a priorização do transporte coletivo em avenidas com três ou mais faixas, com ao menos uma delas sendo exclusiva para ônibus. “Isso diminui muito o custo da operação e aumenta a velocidade”.

Atualmente, Porto Alegre tem 67 quilômetros de corredores de ônibus, que ainda são insuficientes e precisam de grandes obras para ser implementados. Uma alternativa, porém, são as faixas exclusivas em determinados períodos, como o que existe nas avenidas Cavalhada e Teresópolis desde 2013.

Segundo Cappellari, os ônibus percorriam o trajeto de 5,6 km entre as avenidas em meia hora antes da instalação das faixas exclusivas e agora fazem em 15 minutos. Ao mesmo tempo, o período de deslocamento no automóvel teria se mantido. “Com a diminuição do tempo de viagem na Cavalhada, a última medição aponta que tivemos 4% de aumento de passageiros. Há uma probabilidade boa de que melhorando a condição operacional da rede de transportes tenha um maior numero de usuários”, afirma.

Ele diz que a Prefeitura pretende instalar, até o final do ano, mais sete faixas exclusivas para ônibus nas avenidas Assis Brasil, Icaraí, José do Patrocínio, Loureiro da Silva, Ipiranga e Mauá. Além disso, diz que há previsão de conclusão do corredor da Sertório até a Assis Brasil ainda neste ano.

Por Luís Eduardo Gomes
Informações: Sul 21
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Em Aracaju, Presidente do Setransp ressalta que transporte coletivo precisa de prioridade

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Finalmente saíram da falácia para projetos sérios,diz Adierson Monteiro sobre Plano de Mobilidade . Presidente do Setransp ressalta importância da mobilidade, e insiste que transporte coletivo precisa de prioridade
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte e Trânsito (Setransp) Adierson Monteiro, comentou nesta segunda-feira, dia 27,sobre a aplicação do Plano de Mobilidade Urbana, que tem iniciado um processo de alterações no trânsito da capital sergipana, com a perspectiva de criação de corredores para ônibus. Adierson ressaltou que o plano é de grande valia para Aracaju,e é um sinal contrário àquilo que ele chama de “falácia” existente em relação ao sistema do transporte público.

 “Finalmente saíram da falácia para projetos sérios. Ao longo dos anos só víamos políticos com discursos demagógicos, que na prática não serviam de nada. Foi sancionada no dia 04 de janeiro deste ano a Lei de Mobilidade Urbana. Essa Lei tem vários aspectos e um deles determina que o transporte público tenha seu espaço para trafegar com prioridade. Então, até fazendo uma crítica e parabenizando nossos gestores, eu digo que esse trabalho do Plano de Mobilidade já deveria ter sido anunciado há muito tempo, mas é muito importante que esteja em vigor agora para que tenhamos em curto/ médio prazo um transported e qualidade. E não podemos falar nessa qualidade e agilidade no transporte seele não tiver prioridade em relação aos demais veículos”, pontuou Adierson Monteiro, em entrevista ao radialista George Magalhães no programa Liberdade Sem Censura. 

O presidente do Setransp também mencionou a questão da desoneração do custo do transporte público, que, segundo ele, por não ter sido citada na Lei Nacional de Mobilidade Urbana acaba por impedir que a tarifa do transporte coletivo seja reduzida. “As empresas de ônibus têm feito investimentos em novos veículos e discutido o reajuste salarial de seus colaboradores. Enquanto isso, o poder público se preocupou em desonerar o custo dos tablets (aparelhos eletrônicos), mas não fez questão alguma de ao menos discutir a desoneração do custo do transporte coletivo. Assim, os impostos para prestação do transporte público continuam de forma abusiva, e acabam incidindo sobre a tarifa cobrada da população”, criticou ele, lembrando que o reajuste da tarifa para este ano está em análise na Prefeitura de Aracaju.

De acordo com Adierson Monteiro, só na Grande Aracaju, cerca de 300 mil pessoas utilizam o transporte coletivo diariamente. Esse número,para ele, mostra que a população, em sua maioria usa ônibus como transporte,mas não conta com a prioridade do governo. “Não adianta ter discurso demagógico.A população quer providências concretas, e é isso que o Setransp tem cobrado, e inclusive tem somado com projetos como esse do Plano de Mobilidade”, disse ele,citando o projeto que foi encomendado pelo Setransp para o ordenamento do trânsito em Aracaju, pensando na fluidez do transporte coletivo.  
Por Raissa Cruz
Finalmente saíram da falácia para projetos sérios,diz Adierson Monteiro sobre Plano de Mobilidade . Presidente do Setransp ressalta importância da mobilidade, e insiste que transporte coletivo precisa de prioridade

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte e Trânsito (Setransp) Adierson Monteiro, comentou nesta segunda-feira, dia 27,sobre a aplicação do Plano de Mobilidade Urbana, que tem iniciado um processo de alterações no trânsito da capital sergipana, com a perspectiva de criação de corredores para ônibus. Adierson ressaltou que o plano é de grande valia para Aracaju,e é um sinal contrário àquilo que ele chama de “falácia” existente em relação ao sistema do transporte público.

 “Finalmente saíram da falácia para projetos sérios. Ao longo dos anos só víamos políticos com discursos demagógicos, que na prática não serviam de nada. Foi sancionada no dia 04 de janeiro deste ano a Lei de Mobilidade Urbana. Essa Lei tem vários aspectos e um deles determina que o transporte público tenha seu espaço para trafegar com prioridade. Então, até fazendo uma crítica e parabenizando nossos gestores, eu digo que esse trabalho do Plano de Mobilidade já deveria ter sido anunciado há muito tempo, mas é muito importante que esteja em vigor agora para que tenhamos em curto/ médio prazo um transported e qualidade. E não podemos falar nessa qualidade e agilidade no transporte seele não tiver prioridade em relação aos demais veículos”, pontuou Adierson Monteiro, em entrevista ao radialista George Magalhães no programa Liberdade Sem Censura. 

O presidente do Setransp também mencionou a questão da desoneração do custo do transporte público, que, segundo ele, por não ter sido citada na Lei Nacional de Mobilidade Urbana acaba por impedir que a tarifa do transporte coletivo seja reduzida. “As empresas de ônibus têm feito investimentos em novos veículos e discutido o reajuste salarial de seus colaboradores. Enquanto isso, o poder público se preocupou em desonerar o custo dos tablets (aparelhos eletrônicos), mas não fez questão alguma de ao menos discutir a desoneração do custo do transporte coletivo. Assim, os impostos para prestação do transporte público continuam de forma abusiva, e acabam incidindo sobre a tarifa cobrada da população”, criticou ele, lembrando que o reajuste da tarifa para este ano está em análise na Prefeitura de Aracaju.

De acordo com Adierson Monteiro, só na Grande Aracaju, cerca de 300 mil pessoas utilizam o transporte coletivo diariamente. Esse número,para ele, mostra que a população, em sua maioria usa ônibus como transporte,mas não conta com a prioridade do governo. “Não adianta ter discurso demagógico.A população quer providências concretas, e é isso que o Setransp tem cobrado, e inclusive tem somado com projetos como esse do Plano de Mobilidade”, disse ele,citando o projeto que foi encomendado pelo Setransp para o ordenamento do trânsito em Aracaju, pensando na fluidez do transporte coletivo.  

Por Raissa Cruz / FAXAJU
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Novos ônibus já beneficiam cerca de 2 milhões de passageiros por mês em Ribeirão Preto

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Desde julho de 2023, a prefeitura de Ribeirão Preto, a RP Mobi e o consórcio PróUrbano têm iniciado a renovação da frota do transporte coletivo urbano no município. Essa substituição veicular já totaliza 204 novos modelos de ônibus em atendimento a 58 linhas e beneficiando 1.945.054 passageiros mensalmente.

Os novos ônibus são zero quilômetro e contam com ar-condicionado, entrada USB para carregar a bateria do celular, internet grátis, além de câmeras de segurança mais modernas.

Com ano de fabricação/modelo 2023/2024, os veículos estão equipados com elevador e assentos para pessoas com deficiências, mobilidade reduzida e idosos, oferecendo 100% de acessibilidade.

Todos os veículos são da tecnologia Euro 6, ou seja, os ônibus possuem menor emissão de poluentes. Esta nova frota emite cinco vezes menos poluentes ao meio ambiente em relação aos veículos da frota atual (modelo antigo).

Essa renovação na frota soma-se aos números satisfatórios registrados no acumulado deste ano no serviço de transporte coletivo urbano: através do sistema de monitoramento por GPS, a RP Mobi detectou na rede integrada do transporte coletivo que o índice de cumprimento de partidas é de 96,61 % e de pontualidade de 85,74%.

Mais reforço na nova frota

Em 2024, serão incorporados à frota 54 novos modelos de ônibus urbano, com capacidade para mais de 100 passageiros, os quais vão circular nos corredores exclusivos do transporte público.  Com essa renovação, em 2024, Ribeirão Preto passará a ter toda a frota de ônibus com o sistema Euro 6 (tecnologia que reduz a emissão de poluentes).

De padrão europeia, essa tecnologia sustentável adotada nestes novos veículos será tanto na parte dianteira quanto na traseira dos ônibus, o que contribuirá ainda mais para a diminuição do nível de emissão de poluentes nas ruas e avenidas.

Estes novos ônibus, além de contarem com tecnologia de ponta para a sustentabilidade, também são do modelo Padron, com mais espaço para o transporte de passageiros, já contando com o espaço para acomodação da cadeira de rodas e do cão-guia.

A frota completa será substituída até o final de 2024 para integrar o programa Ribeirão Mobilidade, que é composto por asfalto novo, corredores de ônibus, sinalização inteligente entre outras intervenções urbanas. A troca da frota é parte das exigências no contrato firmado entre a prefeitura de Ribeirão Preto e o consórcio PróUrbano.

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto

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