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Passageiros enfrentam insegurança e riscos em ônibus do Grande Recife

domingo, 21 de junho de 2015

Terminal Integrado do Barro, Zona Oeste do Recife, 18h da última quarta-feira (17). A dona de casa Rosângela Marques está há mais de 30 minutos na fila da linha Zumbi Do Pacheco e já viu quatro ônibus passarem sem conseguir entrar. Do seu local, ela vê jovens, homens e mulheres que, ansiosos para chegar em casa, avançam em cada coletivo que estaciona. 

Alguns entram pela janela e um estudante chega a violar a entrada de ventilação instalada no teto do veículo para conseguir embarcar. O cenário de agonia e estresse nos horários de pico, flagrado pelo G1, é rotina no Grande Recife, de Norte a Sul. Passageiros sofrem com veículos que não suprem a demanda, falta de fiscalização e também de educação de usuários. “Tem que mudar tudo, porque do jeito que está funcionando, está tudo errado”, afirmou Rosângela.

A situação diária, somada aos frequentes acidentes, de pequenas ou grandes proporções, vem mudando o comportamento de alguns passageiros, que, amedrontados, tentam evitar ônibus superlotados, quando possível. Em cerca de 45 dias, pelo menos quatro casos de violência no transporte público chamaram a atenção na Região Metropolitana. 

No início de maio, a universitária Camila Mirele morreu após cair de ônibus em movimento, perto da Cidade Universitária, no Recife. No começo de junho, um passageiro foi agredido por um motorista que trafegava em alta velocidade; no mesmo dia, um motorista foi agredido a pedradas por passageiros que queriam descer fora do ponto. No último dia 16 de maio, o estudante Harlynton Souza morreu, também após cair de um coletivo, no Cais de Santa Rita.

Com a consciência de que os casos poderiam acontecer com qualquer uma das milhões de pessoas que usam ônibus no Grande Recife, a mãe da estudante de engenharia Raísa Dias fez uma reunião em casa, com os dois filhos universitários, para orientar como eles devem se comportar ao utilizar o transporte. “Ela ficou muito nervosa com o que aconteceu e pediu que, pelo amor de Deus, a gente não entrasse em ônibus em que a gente fique imprensada na porta. É melhor perder uma prova, uma cadeira, até um período, do que sofrer um acidente e ficar numa cadeira de rodas ou até morrer”, disse a jovem, que diariamente faz o percurso de Peixinhos, em Olinda, até a Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco, na Madalena, Zona Oeste da capital.

As aulas de Raísa começam às 7h10, e, antes mesmo das 6h, a estudante já está na parada, na Avenida Presidente Kennedy. Ela deixa até cinco ônibus passarem pelo ponto, porque fica impossibilitada de entrar em veículos superlotados que saem do Terminal de Xambá, em Olinda. Só encara quando tem prova ou não pode perder a chamada. Na volta para casa, o martírio continua, no Terminal Joana Bezerra, área central do Recife. A estudante, como a maioria das pessoas que frequenta a estação, se arrisca na entrada do local e não na área destinada a cada linha. O problema é que, se esperam na fila, os passageiros encontram os ônibus já lotados, porque as pessoas “invadem” o perímetro de embarque e desembarque na chegada dos veículos. 

O TI Joana Bezerra atualmente é um dos mais desestruturados do Grande Recife. Não há espaços adequados para filas e fiscais, que ficam sentados enquanto passageiros que saem e entram nos veículos duelam uma batalha nas escadas, como flagrou a reportagem do G1. Gessina Magno, usuária do terminal, tem osteoporose e, todos os dias, encara a dor por conta das pessoas que batem em sua perna. “Eu me machuco sempre, porque as pessoas não esperam a gente descer do veículo, e eu não consigo ser rápida. Já sei que tenho que sair empurrando, para poder chegar ao metrô”, disse a senhora de 60 anos, que sai do Jordão à Ilha do Leite, enfrentando dois terminais: Joana Bezerra e Aeroporto.

No TI do Barro, local onde o G1 flagrou a invasão dos passageiros por janelas laterais e superiores, o respeito pela área de desembarque é maior, por conta da presença de fiscais do Grande Recife. Mas, nas filas, pessoas ficam onde querem, até sentadas no meio-fio, correndo o risco de serem atropeladas. “Se todo mundo respeitasse, apesar de não evitar que os ônibus saíssem lotados, iria melhorar. Mas o povo mesmo faz cachorrada, às vezes o motorista nem tem culpa, com a ignorância dessa gente. Eu fico na fila até conseguir embarcar”, disse o pedreiro Edson Marinho, que vai da UR-7 ao Centro diariamente, gastando mais de duas horas em percurso de ônibus e metrô. “A gente sabe a hora que sai de casa, mas nunca a de voltar, por conta desse inferno”, completou Rosângela Marques, na mesma fila.

Mas os problemas não ficam restritos aos terminais integrados, de onde os ônibus saem cheios e até com portas já quebradas, como registrou a reportagem, na linha PE-15/Joana Bezerra. A doméstica Jailma Souza, no último mês, ficou com o braço preso em uma porta e viu a filha cair, em plena Avenida Agamenon Magalhães, após o motorista acelerar o veículo. “Por um triz, poderia ser minha filha a acidentada. Eu agora espero o tempo que for para não me arriscar”, disse.

Nem dentro dos coletivos os passageiros se sentem seguros. A assistente Cristiane Ferreira, 42, relatou que sofreu um acidente após pegar um ônibus da linha Casa Caiada, em Olinda, na última segunda (15). Ela estava pagando a passagem quando foi arremessada contra o para-brisa dianteiro do veículo depois que o motorista deu uma freada brusca. Com o impacto, o vidro do coletivo ficou rachado e a usuária precisou ser socorrida a um hospital, onde colocou um colar cervical. “A batida foi toda nas costas, e ainda está doendo. A sorte foi que o acidente aconteceu quase em frente a um hospital e uma enfermeira que largava do trabalho me atendeu. Eu fui jogada da catraca até o para-brisa. Se fosse um idoso ou uma criança, poderia ter ocorrido algo pior. O motorista foi imprudente na direção”.

Irmã de Cristiane, Josiane Ferreira, 35, ficou indignada com o acidente e cobra atenção das autoridades. “Em fevereiro, uma amiga do trabalho levou uma queda ao subir em um ônibus. Resultado: cirurgia no punho, onde colocou pinos e recebeu afastamento de 4 meses do trabalho. Minha irmã também está uma semana sem trabalhar. Minha intenção não é prejudicar o motorista e o cobrador, mas sim fazer um alerta a toda sociedade, empresas de transporte público e governo do estado para fiscalizar o transporte público coletivo”, argumenta.

Já a estudante Raísa Dias, que mudou seus hábitos, não consegue ver melhora por onde circula na cidade. “A gente vê essas tragédias e nota que pode ser com você ou com alguém muito próximo. Mas não vejo uma solução, perco as esperanças, porque não tem medida sendo tomada. É como ser assaltado no seu bairro. Você presta queixa e fica por isso mesmo, sabendo que no outro dia pode ser assaltado de novo. É um ciclo vicioso”, disse. No futuro, ela sonha comprar um carro, para tentar se livrar dos ônibus lotados e encarar o trânsito do Recife. “Pelo menos vou estar no ar-condicionado e escutando meu som”, completou, mesmo sabendo que deixa um problema por outro.

Problema estrutural e motoristas atrasados
De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, 26 mil viagens são feitas por dia, com 2,8 mil veículos circulando na Região Metropolitana. Esses números poderiam ser muito maiores, caso o trânsito não fosse tão congestionado. Em um seminário realizado pela Prefeitura do Recife para discutir o Plano de Mobilidade, no último dia 11 de junho, o doutor em Planejamento e Engenharia de Transportes Cesar Cavalcanti foi categórico: "No Recife, não faltam ônibus. O problema é o trânsito, porque os veículos ficam presos. O sistema tem ônibus suficiente e poderia ser otimizado e ter mais viagens, caso tivessem o caminho livre".

A reportagem do G1 também conversou com motoristas, que, atrasados para cumprir horário, precisavam se apressar.  "O sistema é cansativo. O ônibus só anda lotado, em todas as viagens. Tem gente que surfa no ônibus, que sobe por trás. A gente é instruído a parar e mandar a pessoa descer, mas eles não descem, e a gente não pode fazer nada. Dá medo, porque não sabemos quem é quem", reclamou o motorista Alexandre dos Santos, 38 anos.

A violência também é um problema recorrente para os profissionais que trabalham nos coletivos. "Nas quatro viagens que damos por dia, é muito difícil ter pelo menos uma em que a gente não seja ameaçado por um passageiro", conta o motorista de ônibus Leandro Soares, 35. Ele trabalha na linha CDU/Caxangá/Boa Viagem há cerca de quatro meses e diz que violência, cansaço e ônibus lotados fazem parte da rotina da profissão. "É complicada a relação com os passageiros. Quando acontece algo, eles culpam o motorista. Mas muitas vezes a culpa é do passageiro. Acho que deveríamos ter mais educação no trânsito, para o passageiro e para o motorista", disse.

O cobrador Geovani dos Santos, 31, que exerce a função há 13 anos, conta que já soube de um colega ter sido ameaçado por um homem armado, apenas por não ter aberto a porta do ônibus. Ele reclama também dos assaltos. “Eu mesmo já perdi quatro celulares em assalto. Infelizmente, tem gente que perde a vida. O dia a dia é esse", lamenta.

Procurado pela reportagem, o diretor de operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, André Melibeu, informou que está investindo no sistema de monitoramento de linhas e negociando com as empresas para melhorar a circulação e o acesso do usuário ao transporte. “Também estamos fazendo pesquisa com os passageiros, tantos nos terminais, quanto nas paradas intermediárias, para identificar pontos de superlotação, além de aumentar o efetivo de facilitadores de fila, que organizam o embarque e desembarque”.

No último mês, o Consórcio também pediu o apoio da Polícia Militar, que passou a fiscalizar os terminais integrados. “O policiamento presente não é o ponto central, mas a polícia tenta evitar que pessoas entrem no veículo de forma irregular, arrombem portas, basicamente para conter a ação de vândalos”, explica.

Melibeu acrescentou que com o sistema de monitoramento, que vem sendo implantado nos veículos desde 2003, será possível, por exemplo, prever o horário de passagem dos ônibus pelos pontos. “Hoje, nós já temos computadores e televisões que mostram a situação real da circulação. Os terminais também têm um sistema para se comunicarem e, dessa forma, fazemos a interlocução com os motoristas. Assim, se está ocorrendo algum problema na Conde da Boa Vista, por exemplo, podemos atuar para otimizar a circulação. Até o fim do ano, acredito que essa tecnologia possa ser utilizada não só pelo sistema gestor, mas pelo usuário.”

Sobre as licitações das linhas, processo que se arrasta há pelo menos dois anos, o diretor de operações contou que dois lotes – os que englobam os corredores Norte/Sul e Leste/Oeste – já foram homologados e estão em operação desde meados do ano passado. Juntos, eles correspondem por 25% do total da frota do Grande Recife.

O consórcio Conorte, formado pelas empresas Cidade Alta, Rodotur e Itamaracá, opera o Norte/Sul. Atualmente, o corredor possui três linhas e atende a uma demanda de 44 mil passageiros por dia. A previsão é que, com a conclusão das obras, até o fim do próximo mês, a via para coletivos possa dispor de 9 linhas para uma demanda diária de 180 mil usuários. Já o Leste/Oeste é administrado pelo consórcio Mobrasil (empresa Metropolitana) e opera hoje com 3 linhas para uma demanda de 62 passageiros/dia. A previsão é que passe para 7 linhas e 150 mil usuários diariamente. No entanto, as obras do corredor estão atrasadas e não há prazo para a conclusão, conforme a Secretaria Estadual das Cidades.

"À medida que os corredores são entregues, podemos substituir as linhas convencionais pelos veículos BRTs. O que temos hoje é uma operação transitória porque estamos com corredores incompletos”, ressaltou Melibeu. Além dos dois lotes homologados, há outros corredores que ainda aguardam o fim do processo de licitação. São eles: José Rufino e Abdias de Carvalho; Mascarenhas de Moraes; Rosa e Silva, Rui Barbosa e Avenida Norte; Beberibe e Presidente Kennedy; Domingos Ferreira e BR-101 Cabo/Ipojuca. O Grande Recife informou que, por questões técnicas, as licitações estão sendo avaliadas e que não há prazo para conclusão.

Em relação às investigações das mortes ocorridas no sistema de transporte coletivo, o responsável pelo Departamento de Delitos de Trânsito, Newson Motta, disse que os inquéritos estão em andamento. Ele aguarda perícia do Instituto de Criminalística (IC) para dar prosseguimento ao caso da universitária Camila Mirele. A apuração sobre a morte do estudante Harlynton Lima dos Santos está na fase inicial e ainda depende da ouvida de testemunhas.

Fotos: Vitor Tavares e Penélope Araújo/G1
Por Vitor Tavares e Penélope Araújo
Do G1 PE
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Grande Recife: Mais duas linhas de BRT entram em operação no corredor Norte/Sul

domingo, 17 de maio de 2015

O Corredor Norte/Sul deu início neste sábado (16), a operação de mais duas linhas do BRT Via Livre, uma saindo do Terminal Integrado de Igarassu e a outra do TI Pelópidas Silveira. A novidade é que as novas linhas, a 1946 – TI Igarassu (PCR) e a 1976 – TI Pelópidas (PCR), atenderão a Prefeitura do Recife, passando pelo bairro do Recife Antigo. Elas irão operar com 14 veículos e 76 viagens e 18 ônibus e 178 viagens por dia, respectivamente. 
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
A linha 1946, do TI Igarassu, seguirá pelas rodovias BR-101 e PE-15 e também atenderá o TI Pelópidas e o TI PE-15. Os ônibus da 1976, do TI Pelópidas, seguirão a mesma lógica e entrarão no Terminal Integrado da PE-15. As duas novas linhas irão operar de domingo a domingo. A 1946 – TI Igarassu (PCR) terá operação das 4h10 às 21h30 e a 1976 – TI Pelópidas (PCR), das 4h às 23h40. 

Além das novas linhas, o Corredor Norte/Sul já conta com as linhas do Via Livre 1915 – PE-15 (Dantas Barreto), que opera com 12 BRTs e realiza 142 viagens, e a linha 1979 – TI Pelópidas (Dantas Barreto), que possui 14 BRTs e faz 106 viagens. Esta última deixará de operar nos finais de semana e circulará de segunda a sexta, das 5h30 às 22h30, também a partir do dia 16 de maio. 

Os usuários do Corredor Norte/Sul também ganharão mais quatro estações em operação, são elas: Nossa Senhora do Carmo, localizada na Av. Dantas Barreto, em frente ao Edf. IEP; Maurício de Nassau, situada na Av. Martins de Barros, no cruzamento com a rua 1º de Março; Istmo do Recife, localizada em frente ao prédio da Polícia Federal da Av. Cais do Apolo, e a estação Forte do Brum, situada na Av. Cais do Apolo, em frente a Prefeitura do Recife. 

Com o início da operação desses novos pontos de embarque e desembarque, o Corredor Norte/Sul passa a contar com 20 estações em funcionamento, são elas: José de Alencar, Hospital Central, São Salvador do Mundo, Cidade Tabajará, Jupirá, Aloísio Magalhães, Bultrins, Quartel, Sítio Histórico, Mathias de Albuquerque, Kennedy, Tacaruna, Santa Casa da Misericórdia, Treze de Maio, Riachuelo, Praça da República, Nossa Senhora do Carmo, Maurício de Nassau, Istmo do Recife e Forte do Brum. 

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Grande Recife com obras da 2ª e 3ª perimetrais e Radial Sul engavetadas

quarta-feira, 6 de maio de 2015

As obras da 2ª e 3ª perimetrais serão executadas pela Prefeitura do Recife. No caso da 2ª perimetral, o projeto contempla a requalificação viária  para implantação de um corredor exclusivo de ônibus para todo o trajeto. Com a redução de uma das faixas no Túnel da Abolição, o corredor não será mais todo exclusivo. A perimetral terá 9,4 quilômetros de extensão e irá atravessar 12 bairros do Recife de Norte a Sul.

No sentido Norte/Sul ela começa em Olinda, depois passa pelas avenidas Cidade Monteiro,  Beberibe, Estrada Velha de Água Fria, Rua Cônego Barata, Rua Pe. Roma, Rua Sebastião Malta Arcoverde, Rua João Tude de Melo, Ponte Viaduto da Torre – Parnamirim, Rua José Bonifácio, Rua Professor Trajano de Mendonça, Rua Real da Torre (onde está o túnel), Rua João Ivo da Silva, Rua Cosme Viana, Rua Santos Araújo, Rua Quitério Inácio de Melo, Rua Augusto Calheiros e Ponte Gilberto Freyre.

A ideia é que a 2ª perimetral faça ligação no futuro com a Via Metropolitana Norte, que nascerá em Paulista, passará por Olinda e irá se encontrar a perimetral por meio de um viaduto desenhado sobre o Terminal da PE-15. A obra da Via Metropolitana Norte já foi iniciada, mas ainda não há previsão de quando a 2ª Perimetral sairá do papel. Ela está entre as obras contempladas com os recursos do PAC de Mobilidade. No final do ano passado, a Caixa Econômica Federal liberou recursos para elaboração dos projetos executivos da 2ª e 3ª perimetrais, além da Radial Sul.

Informações: Diário de Pernambucp | Blog Mobilidade Urbana

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Grande Recife: BRT Norte/Sul com obras ainda pela metade

segunda-feira, 20 de abril de 2015

A Secretaria das Cidades confirma a entrega do corredor de BRT Norte/Sul para maio deste ano. Mas nem tudo o que foi projetado deverá se confirmar. Além de obras que vão continuar pendentes, entre elas 10 estações e urbanização da PE-15 e ampliação de três terminais - Igarassu, Pelópidas e PE-15 - previstos no projeto, o sistema opera de forma limitada em razão das invasões na faixa exclusiva e congestionamento no tráfego misto. 
Foto: Aline Sales/Esp DP/D.A.Press
A maior velocidade desenvolvida no corredor é de 34km/h, em Paulista, mas cai para 4km/h na Avenida Cruz Cabugá. O congestionamento coloca em risco a principal característica do sistema: a regularidade. A faixa exclusiva para o BRT na Cabugá, também prevista, ainda não é uma certeza. 

O sistema opera atualmente com 13 das estações 26 previstas. Antes a previsão era de 33 estações. O Norte/Sul transporta, atualmente, uma média de 25 mil pessoas por dia, o que corresponde a 14% dos 180 mil passageiros estimados pelo Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano para o trecho do corredor. 

Também não contará, por enquanto, com a integração no Terminal de Igarassu. E assim como ocorreu em Camaragibe, no corredor Leste/Oeste, a cidade só deverá assistir o BRT passar por ela. O terminal de Igarassu não comporta um ônibus do porte do sistema e haverá apenas uma estação a cinco quilômetros do terminal e nada mais. 

O terminal de Abreu e Lima está previsto para maio. A estrutura fica no cruzamento da BR-101, distante do Centro. Mas a única estação do município fica bem em frente ao terminal. Outro problema é que a faixa que deveria ser exclusiva para o transporte público é invadida pelo tráfego comum. 

“Não há nenhum tipo de fiscalização. A faixa do ônibus fica engarrafada com o trânsito local. O melhor trecho é o de Paulista, onde há ações para inibir as invasões. Em Olinda, o descaso também é total”, afirmou o diretor da Conorte, que opera o Norte/Sul, Almir Buonora. 

Em Olinda, a PE-15 também terá trechos compartilhados com o tráfego misto. Apenas o acesso às estações terá espaço exclusivo. Na Estação Matias Albuquerque estão sendo usados gelos-baianos para delimitar as faixas. A circulação na área da Estação Kennedy também está complicada. A faixa para o tráfego misto ainda está improvisada. A assessoria de comunicação da Secretaria das Cidades não informou quando as obras pendentes deverão ser entregues.

Saiba mais

Diagnóstico do Norte/Sul com o BRT

* Prazo de entrega previsto: Maio de 2015

linhas implantadas até agora

26 
veículos em operação

88 
veículos foram comprados para operar no corredor

25 mil 
passageiros são transportados por dia

180 mil 
é a demanda estimada pelo Grande Recife

Dependência dos ônibus convencionais no corredor

33 
linhas ainda estão em operação no trecho do Norte/Sul

117 mil 
passageiros transportados/dia

Estações do Norte/Sul

26 
é a atual previsão. Antes eram 33

13 
em operação

A situação das estações

Cruz de Rebouças - em obras
Abreu e Lima - em obras
José de Alencar - em operação
Hospital Central - em operação
São Salvador do Mundo - em operação
Cidade Tabajara - em operação
Jupirá - em operação
Aloísio Magalhães - em operação
Bultrins - ainda sem operar
Quartel - em operação
Sítio Histórico - em operação
São Francisco de Assis - sem operar
Matias de Albuquerque - sem operar
Kennedy - sem operar
Complexo Salgadinho - em obras
Tacaruna - em operação
Santa Casa da Misericórdia - em operação
Treze de Maio - em operação
Riachuelo - em operação
Praça da República - em operação

Por Tânia Passos
Informações: Diário de Pernambuco

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Grande Recife: Corredor Norte/Sul ganha mais duas estações

sexta-feira, 17 de abril de 2015

A partir desta quinta-feira (16), o Corredor Norte/Sul do BRT Via Livre passará a contar com mais duas estações em funcionamento. As estações Sítio Histórico e Quartel, localizadas na Rodovia PE-15, em Olinda, logo após o Terminal Integrado da PE-15, passarão a atender aos usuários do corredor das 5h30 às 22h30. 

Os usuários das linhas do BRT Via Livre 1915 – PE-15 (Dantas Barreto) e 1979 – TI Pelópidas (Dantas Barreto) agora contarão com 13 estações de embarque e desembarque ao longo do Corredor Norte/Sul, são elas: José de Alencar, Hospital Central, São Salvador do Mundo, Cidade Tabajará, Jupirá, Aloísio Magalhães, Quartel, Sítio Histórico, Tacaruna, Santa Casa da Misericórdia, Treze de Maio, Riachuelo e Praça da República. 

Informações: Sec. das Cidades

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Recife: Devido ao vandalismo, ônibus BRT serão retirados no carnaval

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Os usuários que utilizam as linhas do Via Livre Norte/Sul e Leste/Oeste devem ficar atentos as mudanças que irão acontecer na operação dos BRTs durante os festejos de Carnaval. Devido às interdições no Centro do Recife, algumas linhas terão mudanças de itinerário e outras encerrarão a operação mais cedo. A estação Riachuelo, que hoje recebe as linhas do corredor Norte/Sul, receberá também duas linhas do Leste/Oeste que atendem ao Centro da cidade. 

Para atender os usuários nos dias em que as linhas do Via Livre não forem operar, três linhas convencionais receberão reforço na operação e uma linha será reativada exclusivamente para o evento. No Corredor Norte/Sul, a linha 1900 – T.I. PE-15 (PCR) receberá um reforço de 25 veículos e 240 viagens, totalizando 49 veículos e 588 viagens do sábado à terça-feira. Já a linha 1976 – T.I. Pelópidas (PCR), será reforçada com 11 ônibus e 70 viagens, totalizando 45 carros e 454 viagens realizadas também de sábado de Zé Pereira até a terça-feira de Carnaval. 

Para os usuários que utilizam o Corredor Leste/Oeste, o Grande Recife irá reforçar a linha convencional 437 – Caxangá (Cond. Da Boa Vista) com 15 veículos e 238 viagens a mais durante os quatro dias de folia, o que dará um total de 27 veículos operando com 356 viagens. A linha 2450 – T.I. Camaragibe (Cond. Da Boa Vista) será reativada provisoriamente para atender os usuários que irão sair do município de Camaragibe. Esta linha irá circular com um total de 46 veículos e 346 viagens de sábado a terça-feira. 

Confira abaixo o esquema de cada linha do Via Livre:

Corredor Leste/Oeste

2480 – TI Camaragibe/Derby: no Sábado de Zé Pereira (14), a linha encerrará sua operação às 14h na estação do Derby, sem mudança no itinerário. Já do dia 15 a 18 de fevereiro (domingo a Quarta-feira de Cinzas), esta linha irá operar normalmente. 

2450 – TI Camaragibe (Centro) e 2437 – TI Caxangá (Centro): com o fechamento da Ponte Duarte Coelho para a montagem da estrutura do Galo da Madrugada, a partir das 22h do dia 11 até o dia 13 de fevereiro, estas linhas deixarão de atender a Estação Guararapes e passarão a realizar embarque e desembarque na Estação Riachuelo, localizada na Rua do Riachuelo. Os BRTs farão trajeto pela Av. Cond. Da Boa Vista, Rua da Aurora, Rua do Riachuelo, ESTAÇÃO RIACHUELO, Rua do Hospício, Av. Cond. Da Boa Vista... 

No dia 13 de fevereiro estas linhas encerrarão suas operações às 20h, na Estação Riachuelo. Durante os dias de Carnaval (14, 15, 16 e 17 de fevereiro) elas não irão operar. Os usuários terão a opção de utilizar a linha convencional 437 – TI Caxangá (Centro) e a linha 2450 – TI Camaragibe (Centro) – Convencional, que será ativada exclusivamente para o evento.

Já no dia 18 de fevereiro até a liberação da Ponte Duarte Coelho, os BRTs continuarão a atender a Estação Riachuelo. 

Corredor Norte/Sul

1915 – TI PE-15 (Dantas Barreto) e 1979 – TI Pelópidas (Dantas Barreto): a partir das 22h do dia 11 ao dia 13 de fevereiro, os BRTs só irão realizar embarque e desembarque na Estação Treze de Maio, no sentido subúrbio. Estas linhas também deixarão de atender a Estação Praça da República, localizada na Av. Dantas Barreto, e passarão a retornar da Estação Riachuelo, situada na Rua do Riachuelo. Com a mudança, as linhas farão o itinerário pela Av. Cruz Cabugá, Rua do Hospício, Rua do Riachuelo, ESTAÇÃO RIACHUELO, Rua da Aurora, Rua João Lira, Av. Cruz Cabugá...
No dia 13 de fevereiro estas linhas encerrarão suas operações às 20h, na Estação Riachuelo. Durante os dias de Carnaval (14, 15, 16 e 17 de fevereiro) elas não irão operar. Os usuários poderão utilizar as linhas 1900 – TI PE-15 (PCR) e 1976 – TI Pelópidas (PCR). Já no dia 18 de fevereiro e até a liberação da Ponte Duarte Coelho, os BRTs irão operar fazendo retorno na Estação Riachuelo. 

Para mais informações, os usuários dispõem da Central de Atendimento ao Cliente no 0800.081.0158, que funciona das 7h às 19h. 

Informações: GRCT

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Passageiros desaprovam reajuste e questionam qualidade dos ônibus no Recife

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Mais de três milhões de passageiros começaram a pagar as novas tarifas do transporte público de ônibus no Grande Recife, nesta segunda-feira (12). O preço foi arredondado pela Agência de Regulação de Pernambuco (ARPE). O valor do Anel A, que atende 80% das linhas de ônibus do Recife, passou de R$ 2,15 para R$ 2,45. O reajuste é considerado alto pelos usuários da capital pernambucana e muita gente reclamou do impacto no orçamento. 

O trabalhador que não tiver o vale transporte poderá gastar até R$ 300 por mês de passagem. O reajuste também irá prejudicar os usuários que utilizarem os serviços especiais, como os coletivos opcionais com destino ao aeroporto. O valor deste tipo de coletivo passou de R$ 2,70 para R$ 3. Uma das maiores queixas dos passageiros é o aumento das tarifas em relação a qualidade do serviço que é oferecido pelo Grande Recife. 

Os problemas do Terminal Integrado da Macaxeira, por exemplo, começam na entrada do espaço. A estrutura de ferro, que deveria ser uma coberta, está enferrujada e incompleta. A obra de construção está abandonada há meses e expõe os passageiros ao sol e chuva. As grandes filas viraram rotina no local. Os ônibus demoram a chegar e, quando finalmente se aproximam da plataforma, os usuários precisam se apertar para entrar nos coletivos. 

A situação é a mesma no Terminal Integrado do Barro, no bairro de Jardim São Paulo, próximo à BR-101. Os ônibus também saem lotados de passageiros durante os horários de pico. As pessoas ficam apertadas entre as portas e janelas dos veículos, mas a reclamação maior acontece em relação aos horários. A tabela das plataformas determina o cronograma das viagens, mas os coletivos não cumprem a norma pré-estabelecida. 

No centro do Recife, as paradas de ônibus não são confortáveis e várias estão depredadas. Muitas estações do BRT ainda estão em construção e longe de ser concluídas. A Avenida Conde da Boa Vista deveria comportar seis estações do sistema, mas as obras estão praticamente paradas. Algumas foram improvisadas ao lado, mas também não são atendidas pelos motoristas de várias linhas de ônibus.

Na rodovia PE-15, o projeto do corredor Norte-Sul andam a passos lentos. As estruturas deveriam ficar prontas em 2014, durante a Copa do Mundo. O coletivo de via livre, que deveria ter pista exclusiva, se mistura aos demais veículos e atrasam as viagens. O que deveria ser uma solução para a mobilidade urbana, agora representa maiores problemas para o transporte público rodoviário.

Segundo o diretor de operações do Grande Recife, André Melibeu, o consórcio planeja melhorias, com renovação de 400 veículos neste ano, sendo 200 no primeiro semestre de 2015. Sobre os atrasos no Terminal Integrado do Barro e da Macaxeira, o gestor justificou a irregularidade através dos congestionamentos e falta de manutenção na BR-101. Ele defendeu a celeridade do serviço e disse que as viagens serão otimizadas, principalmente pelo sistema BRT.

Informações: TV Jornal

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Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960